Artigo de revisão
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Mariana Tremel Barbato, Paulo Ricardo Criado, Ana Kris da Silva, Evelyne Averbeck, Marina Bensen Guerine, Naiana Bittencourt de Sá et al.
|
A resistência insulínica é uma alteração metabólica caracterizada por falhas das células-alvo em responder aos níveis normais de insulina circulante. A resistência insulínica já foi relacionada à presença de acantose nigricante e de acrocórdons. Sabe-se que o diagnóstico e o início do tratamento precoce são de suma importância para prevenção de uma série de manifestações futuras. Estas dermatoses podem representar um sinal facilmente identificável para rastreamento de resistência à insulina e do diabetes mellitus não insulinodependente.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, DIABETES MELLITUS, RESISTÊNCIA À INSULINA, SÍNDROME X METABÓLICA
|
Resumo
|
SAMIRA YARAK, EDILÉIA BAGATIN, KARIME MARQUES HASSUN, MEIRE ODETE AMÉRICO BRASIL PARADA, SERGIO TALARICO FILHO et al.
|
A síndrome do ovário policístico é distúrbio endócrino feminino, extremamente comum na idade reprodutiva. Caracteriza-se por anormalidades menstruais, hiperandrogenismo e/ou hiperandrogenemia. A principal alteração na fisiopatologia é desconhecida. Entretanto, parece que a resistência à insulina, o hiperandrogenismo e a alteração na dinâmica das gonadotropinas são os mais importantes mecanismos fisiopatológicos envolvidos. As características clínicas mais freqüentes da síndrome do ovário policístico estão relacionadas com a unidade pilossebácea, como hirsutismo, acne, seborréia e alopecia. Desse modo, o dermatologista pode ser responsável pelo diagnóstico precoce da síndrome, evitando o retardo na instituição de medidas terapêutico-preventivas. Atualmente, as drogas recomendadas para as manifestações cutâneas da síndrome do ovário policístico são os contraceptivos orais conjugados, antiandrógenos e sensibilizantes de insulina e, além disso, é geralmente recomendada a modificação no estilo de vida. Trata-se de artigo de revisão sobre diagnóstico, fisiopatologia e tratamento da síndrome do ovário policístico. Os autores enfatizam que o conhecimento da fisiopatologia dessa síndrome, principalmente pelos dermatologistas, é fundamental para seu tratamento preventivo, nas diferentes fases da vida da mulher.
Palavras-chave: HIPERANDROGENISMO/TERAPIA, HIPERANDROGENISMO/DIAGNÓSTICO, PELE, RESISTÊNCIA À INSULINA, SISTEMA HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO
|
Resumo
|
RODOLFO VIEIRA VALVERDE, SANDRA FRANCO DE ASSIS, LENINHA VALÉRIO DO NASCIMENTO
|
Um paciente com síndrome de Down e acanthosis nigricans extensa é apresentado. Os autores fazem uma revisão desta doença associada com outras entidades dermatológicas.
Palavras-chave: ACANTHOSIS NIGRICANS, SÍNDROME DE DOWN
|
Caso Clínico
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Renata Leite Pedreira, Juliana Martins Leal, Keline Jácome Silvestre, Alice Paixão Lisboa, Alexandre Carlos Gripp et al.
|
A síndrome de Gianotti-Crosti é uma doença rara, caracterizada por erupção papulosa de localização acral e simétrica. O curso é benigno e autolimitado, desaparecendo as manifestações em prazo que varia de duas a oito semanas, sem recorrências e sem deixar cicatrizes. As lesões cutâneas são, em geral, assintomáticas. Por vezes, há pródromos sugestivos de infecção respiratória alta ou ocorrem sintomas constitucionais. O diagnóstico é eminentemente clínico e, muitas vezes, esta condição está associada a infecções virais. Devido à raridade e à baixa prevalência entre adolescentes e adultos, relatamos a seguir um caso de síndrome de Gianotti-Crosti.
Palavras-chave: Acrodermatite; Adolescente; Exantema
|
Resumo
|
Ana Brinca, José Carlos Cardoso, Maria Manuel Brites, Óscar Tellechea, Américo Figueiredo et al.
|
Apresenta-se o caso clínico de um doente de 57 anos, previamente saudável, sem sintomatologia sistêmica, que, num curto intervalo de tempo, desenvolve múltiplas lesões semelhantes a verrugas virais no tronco, membros e face, lesões típicas de acantose nigricante nas grandes pregas e uma queratodermia difusa palmar com paquidermatoglifia. Os exames complementares de diagnóstico revelaram uma neoplasia gástrica metastizada. Apesar da instituição da terapêutica, com efeito transitório na neoplasia e nas lesões cutâneas, o doente viria a falecer em 14 meses. Salientamos a associação destas três dermatoses paraneoplásicas num mesmo paciente: papilomatose cutânea florida, acantose nigricante maligna e tripe palms que parecem ter um mecanismo patogênico comum.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, NEOPLASIAS GÁSTRICAS, SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS
|
Resumo
|
Ligia Márcia Mario Martin, Mauro Filgueiras Mendes, Lúcia Emiko Takaoka, Manoela Mário Martin, Beatris Mário Martin et al.
|
Poucos são os casos de dermatitis neglecta relatados na literatura, apesar de o diagnóstico ser conhecido pelos dermatologistas. Reconhecer o quadro evita condutas diagnósticas e terapêuticas agressivas e desnecessárias. Os autores relatam dois casos de pacientes do sexo feminino nos quais a dermatite se desenvolveu como resultado intencional ou não de negligência com o asseio pessoal.
Palavras-chave: ADOLESCENTE, ADULTO, FEMININO, HIGIENE
|
Resumo
|
SUSANA GIRALDI, KERSTIN TANIGUCHI ABBAGE, LEIDE PAROLIN MARINONI, VÂNIA CARVALHO DE OLIVEIRA, JEANINE BERTOGNA et al.
|
Seis casos de Tinea nigra diagnosticados no Serviço de Dermatopediatria do Hospital de Clínicas de Curitiba, UFPR, no período entre 1978 e 2001 são descritos. Trata-se de quatro crianças em idade escolar que tiveram contato com areia da praia e dois adolescentes. Em um dos casos as lesões são de localização plantar bilateral, configurando o primeiro desse tipo relatado na literatura nacional.
Palavras-chave: TINHA., ADOLESCENTE, CRIANÇA, EXOPHIALA, FUNGOS, MICOSES
|
Resumo
|
RICARDO ROMITI, CLÁUDIA HELENA AGUIAR, ZILDA NAJJAR PRADO DE OLIVEIRA, EVANDRO ARARIGBOIA RIVITTI
|
Relato de caso de uma paciente de 15 anos apresentando acantose nigricante associada à síndrome de Crouzon. A síndrome de Crouzon manifesta-se mediante malformação craniofacial decorrente da fusão prematura das suturas cranianas. Classifica-se entre os distúrbios genéticos que podem estar associados à acantose nigricante.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, DISOSTOSE CRANIOFACIAL
|
Resumo
|
MÔNICA ANTONINI SOARES DA SILVEIRA LOBO, TATIANA SALLES RODRIGUES, MARIA PAULINA VILLAREJO KEDE, LENINHA VALÉRIO DO NASCIMENTO
|
Relatamos um caso de papilomatose confluente e reticulada de Gougerot-Carteaud em uma paciente do sexo feminino, 14 anos de idade, com evolução de dois anos.
Palavras-chave: ACANTHOSIS NIGRICANS: PAPILOMATOSE CONFLUENTE RETICULADA
|
Resumo
|
HELIO DUARTE, ADRIANA VITAL BRASIL RAMOS
|
Os autores relatam um caso de acantose nigricante benigna juvenil num paciente de cinco anos de idade, sem outras associações e ressaltam a dificuldade na classificação do caso.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANTE
|
|
TEREZA CRISTINE DE OLIVEIRA, MARIA BEATRIZ PUZZI TAUBE, MARIO CARBONARI FILHO
|
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS
|
Resumo
|
TEREZA CRISTINA DE OLIVEIRA, MARIA BEATRIZ PUZZI TAUBE, MARIO CARBONARI FILHO
|
APRESENTA-SE UM CASO DE ACANTOSE NIGRICANTE ACOMETENDO ARÉOLA MAMÁRIA E MAMILO E DISCRETAMENTE AS AXILAS E O PESCOÇO.
O PRINCIPAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL FAZ-SE COM A "HIPERCERATOSE DE ARÉOLA MAMÁRIA", PATOLOGIA DESCRITA POR URBACH EM 1925. E QUE LEVY-FRANCKEL (1934) DIVIDIU EM TRÊS CATEGORIAS: A) ACOMETIMENTO DA REGIÃO COMO EXTENSÃO DE UM NEVO EPIDÉRMICO, B) FAZENDO PARTE DE UMA ICTIOSE E C) FORMA NÉVICA. OS AUTORES ACRESCENTAM A ESTA CLASSIFICAÇÃO A ACANTOSE NIGRICANTE.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS
|
Comunicação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Flauberto de Sousa Marinho, Pablo Vitoriano Cirino, Nurimar C. Fernandes
|
Noventa e quatro crianças e 25 adolescentes, sendo 42% do sexo masculino e 58% do sexo feminino, com faixa etária predominante entre seis e 10 anos de idade (40%) e forma clínica prevalente de vitiligo generalizado (34%) foram estudados no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira da UFRJ no período de 2005 a 2011. Embora a resposta clínica fosse semelhante entre as modalidades terapêuticas, optamos, na rotina, pelo corticoide tópico de baixa e alta potência. O nevo halo foi encontrado em sete (5,9%) casos. Dos 30 (25%) pacientes submetidos à avaliação especializada, 18 (60%) referiram alguma situação psicológica relevante.
Palavras-chave: Adolescente; Criança; Epidemiologia; Vitiligo
|
Resumo
|
Mariana Carvalho Costa, Nayibe Solano Martinez, Maluf Gabbay Belicha, Fabiano Leal
|
A acantose nigricante é uma dermatose comum, mais frequentemente associada a condições benignas, como resistência periférica à insulina. É rara como marcador paraneoplásico. Como tal, é caracterizada pelo aparecimento repentino e disseminação rápida de lesões cutânas aveludadas e hipercrômicas. O termo "palma em tripa" se refere ao aumento da demarcação do sulcos cutâneos, que se assemelha à face interna do trato intestinal bovino. É um marcador paraneoplásico de alta especificidade, com 90% dos casos associados à malignidade. Relatamos uma paciente com adenocarcinoma de ovário, estágio IV, apresentando acantose nigricante e "palma em tripa"; ambos achados estão estreitamente relacionados ao curso da neoplasia.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS, METÁSTASE NEOPLÁSICA
|
Resumo
|
Mariângela Resende, Fernanda Bolfi, Vânia dos Santos Nunes, Hélio Amante Miot
|
Acromegalia é doença crônica rara, insidiosa, decorrente da hipersecreção de hormônio do crescimento, cujos efeitos tróficos e metabólicos frequentemente incorrem em manifestações cutâneas, que podem ser precoces. Os autores avaliaram 15 pacientes portadores de acromegalia e evidenciaram alterações dermatológicas em todos, principalmente espessamento da pele, acrocórdons, cistos epidérmicos, pseudoacantose nigricante, queratoses seborreicas, nevos melanocíticos e manchas lentiginosas.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, ACROMEGALIA, ADENOMA, HORMÔNIO DO CRESCIMENTO, MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS
|
Resumo
|
NEIDE KALIL-GASPAR , ANTONIO PEDRO GASPAR , AMARYLLIS FREIRE BRUNO MOREIRA , PAULO TRAVASSOS NETO
|
A lipoatrofia insulínica constitui uma complicação cosmética frequente da insulinoterapia. Surpreendentemente, a gordura subcutânea das áreas lipoatróficas regenera-se com injeções intra lesionais de insulina, principalmente do tipo monocomponente. O quadro, geralmente, regride após três a oito meses de terapia. A experiência clínica demonstra que a insulina monocomponente representa o recurso de eleição para o tratamento da lipoatrofia insulínica.
O uso da técnica em não-diabéticos é relatado na literatura médica.
O método foi experimentado em dois pacientes com lipoatrofias induzidas por insulina e corticosteróide, respectivamente. Injeções intralesionais de insulina monocomponente foram aplicadas, subcutaneamente, três vezes por dia, antes das refeições. Os resulta¬dos foram excelentes, com total remissão das lesões.
Palavras-chave: LIPOATROFIAS*, LIPOATROFIA INSULÍNICA*, INSULINA MONOCOMPONENTE
|
Educação médica continuada
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Ricardo Romiti, Luciana Maragno, Marcelo Arnone, Maria Denise Fonseca Takahashi
|
A psoríase é doença inflamatória crônica, imunologicamente mediada, recorrente e de caráter universal. Aproximadamente um terço dos adultos acometidos refere início da doença antes dos 16 anos de idade. Quanto mais precoce, mais grave tende a ser a evolução do quadro. Em crianças, as lesões podem ser fisicamente desfigurantes, causando prejuízos psicológicos e evidente comprometimento da qualidade de vida. As medicações sistêmicas utilizadas na psoríase, bem como a fototerapia, têm indicação limitada na infância, devido aos efeitos cumulativos das drogas, à baixa aceitação e ao risco de teratogenicidade. Nesta seção, discutiremos as principais manifestações clínicas da psoríase na infância e na adolescência, bem como os diagnósticos diferenciais, opções terapêuticas e prognóstico.
Palavras-chave: ADOLESCENTE, CRIANÇA, EPIDEMIOLOGIA, PSORÍASE
|
Investigação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Gleide Maria Gatto Bragança, Sonia Oliveira Lima, Aloisio Ferreira Pinto Neto, Lucas Menezes Marques, Enaldo Vieira de Melo, Francisco Prado Reis et al.
|
FUNDAMENTOS: A hiperidrose primária pode levar a alterações de humor devido aos transtornos causados por este agravo.
OBJETIVO: Avaliar a existência de ansiedade e depressão em portadores de hiperidrose primária grave que buscaram tratamento em consultório médico.
MÉTODO: Aplicou-se o questionário Hospital Anxiety and Depression Scale em 197 indivíduos, utilizando-se o teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher, p<0,05.
RESULTADOS: Verificou-se um aumento da prevalência de ansiedade (49,6%), mas não da depressão (11,2%) entre os portadores de hiperidrose primária, sem associação com sexo, faixa etária e quantidade de áreas acometidas. A hiperidrose primária palmar e a plantar foram as mais frequentes; porém, quando relacionadas à presença de ansiedade, as mais encontradas foram a axilar (p=0,02) e a craniofacial (p=0,02). Houve associação de pacientes que apresentaram depressão e ansiedade (p=0,001).
CONCLUSÕES: o acometimento pela hiperidrose primária foi responsável por uma prevalência de ansiedade maior que a descrita na população em geral e em portadores de outras doenças crônicas. A depressão apresentou uma baixa prevalência, sendo as formas moderada e leve as mais frequentes e, muitas vezes, associadas à ansiedade. O grau de ansiedade foi maior nas formas leve e moderada do que na grave.
Palavras-chave: Adolescente; Adulto; Hiperidrose; Psiquiatria do adolescente; Transtornos mentais
|
Resumo
|
José, Froner Bicca, Rodrigo Pereira Duquia, Juliano de Avelar Breunig, Paulo Ricardo Martins de Souza, Hiram Larangeira de Almeida Jr. et al.
|
FUNDAMENTOS: Estima-se que a prevalência de tatuagens seja por volta de 10-26% em homens e 10-22% em mulheres, e estas trazem como consequência desdobramentos como: arrependimento, tentativas de remoção, alterações físicas e biológicas da pele e associação com soro positividade para doenças virais.
OBJETIVOS: determinar a prevalência, características e fatores associados a tatuagens em alistandos do exército.
MÉTODOS: Os alistandos foram entrevistados e examinados por dermatologistas, os quais anotaram a presença ou não de tatuagem , seus tamanhos, suas cores, padrões de desenhos e se havia permissão dos responsáveis para sua execução.
RESULTADOS: Foram examinados 1.968 alistandos e a prevalência de tatuagens foi de 10,82% (213), 141 (66,20%) tinham tatuagem única, 44 (20,66%) tinham duas tatuagens, 15 (7,04%) tinham três tatuagens, 9 (4,23%) tinham quatro tatuagens e 4 (1,88%) tinham mais que quatro tatuagens; 168 (80.77%) informaram ter feito a primeira tatuagem antes de completar 18 anos de idade. 158 (74,53%) eram monocromáticas. Em relação ao tamanho no seu maior eixo temos que 108 (50,70%) tinham tatuagens com até 10 cm, 75 (35,21%) tinham entre 11 e 20 cm e com mais de 21 centimetros 30 (14,09%).
CONCLUSÕES: a população estudada apresenta uma prevalência alta de tatuagens para a idade, e o percentual de tatuagens complexas (grandes e policromáticas) também é alto.
Palavras-chave: Adolescente; Epidemiologia; Estudos epidemiológicos; Saúde do adolescente; Tatuagem
|
Resumo
|
Stamatis Gregoriou, John Chalikias, Dimitris Lazarou, Ifigenia Danopoulou, Andreas Katsambas, Dimitris Rigopoulos et al.
|
FUNDAMENTOS: Acne vulgar pode afetar seriamente o funcionamento social e psicológico. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar o impacto da acne vulgar e sua gravidade na Qualidade de Vida de jovens adolescentes na Grécia. MÉTODOS: Nós conduzimos uma pesquisa baseada em questionário entre 1560 adolescentes com idades entre 11 e 19 anos e 1531 destes foram completados. Adolescentes com acne completaram todas as questões incluindo o Children Dermatology Life Quality Index (CDLQI). Adolescentes sem acne completaram as questões sobre idade, história familiar de acne, estresse e tabagismo. Os dados foram analisados pelo teste de chi-quadrado de Pearson. RESULTADOS: A prevalência de acne foi de 51.2%, afetando igualmente ambos os sexos. O auto relato de acne leve estava presente em 71.2% e de acne moderada a grave em 28.8% da população. A idade média da população em estudo foi de 15.77 anos. O escore médio do Children Dermatology Life Quality Index foi de 4.02. O impacto da acne na Qualidade de Vida está associado à gravidade da acne (p < 0.0001). Pacientes com acne moderada/grave experimentam maior piora psico-social e emocional (p < 0.0001). A imagem corporal é modificada proporcionalmente à gravidade da acne (p < 0.0001). Sintomas e tratamento da acne são fatores que também influenciam sua qualidade de vida. Meninas e meninos são afetados igualmente. Estresse e hereditariedade estão correlacionados à acne e sua gravidade (p < 0.0001). Nós não encontramos nenhuma correlação entre tabagismo e acne. CONCLUSÃO: Acne afeta a qualidade de vida de jovens adolescentes na Grécia. O impacto é proporcional à gravidade da acne. A acne mais grave está associada a um maior efeito na qualidade de vida com implicações na auto-estima, imagem corporal e relacionamento com outros.
Palavras-chave: ACNE VULGAR, ADOLESCENTE, QUALIDADE DE VIDA, SAÚDE DO ADOLESCENTE INSTITUCIONALIZADO
|
Resumo
|
Cláudia Soïdo Falcão do Amaral, Maria de Fátima Bazhuni Pombo March, Clemax Couto Sant'Anna
|
FUNDAMENTOS: A dermatite atópica é uma doença cuja prevalência vem aumentando nos últimos anos apesar do conhecimento crescente sobre a mesma. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida das crianças e adolescentes com dermatite atópica e de suas famílias. MÉTODO: Estudo transversal descritivo com coleta prospectiva de dados de 50 crianças e adolescentes de 5 a 16 anos, com diagnóstico de DA e 50 pais ou responsáveis dos mesmos através da utilização de dois questionários de qualidade de vida, o Qualidade de Vida na Dermatologia Infantil e o Impacto da Dermatite Atópica na Família. As variáveis sócio-demográficas e clínicas foram avaliadas por uma ficha clínica elaborada especificamente para a pesquisa, os aspectos socioeconômicos, pelo questionário padronizado da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, que avalia bens adquiridos e o grau de instrução do chefe da família. RESULTADOS: Havia 35/50 (70%) pacientes do sexo feminino; 28(56%) da classe social C. Através do questionário Qualidade de Vida na Dermatologia Infantil observou-se que: 19 (38%) pacientes ficaram na faixa de 7 a 12 pontos (impacto moderado da dermatite atópica) e 17 (34%), na faixa de 13 a 30 pontos (impacto elevado da dermatite atópica). Pelo questionário Impacto da Dermatite Atópica na Família observou-se: 15 (30%) famílias apresentaram escores entre 7 e 12 pontos e 22 (44%) entre 13 e 30 pontos. CONCLUSÃO: Os resultados mostram que a repercussão da doença na vida dos pacientes com dermatite atópica e de suas famílias é alta, o que nos faz sugerir que seria importante inserir o estudo da qualidade de vida na avaliação clínica dos mesmos.
Palavras-chave: ADOLESCENTE, BRASIL, CRIANÇA, DERMATITE ATÓPICA, PRÉ-ESCOLAR, QUALIDADE DE VIDA
|
Resumo
|
Caroline Evelin Nascimento Kluczynik, Larissa Soares Mariz , Larissa Camila Ferreira Souza, Gabriela Beserra Solano, Fernanda Cruz de Lira Albuquerque, Carla Campos Muniz Medeiros et al.
|
FUNDAMENTOS: Estudos sugerem haver associação entre a presença de Acantose nigricante e o desenvolvimento do diabetes. OBJETIVO: Verificar a associação entre Acantose Nigricante e Resistência Insulínica (RI) em crianças e adolescentes com excesso de peso, atendidos no Centro de Obesidade Infantil, Campina Grande-PB. MÉTODOS: Estudo transversal realizado entre abril/2009 a abril/2010, com amostra de 194 pessoas entre 2 e 18 anos, usuários do Sistema Único de Saúde. Na avaliação, foi observada a presença de AN e verificadas as medidas antropométricas. Foram realizados os exames: insulina, triglicerídeos, HDL-colesterol, glicose e HOMA-IR. As análises estatísticas foram realizadas no SPSS, 17.0. RESULTADOS: Houve maior prevalência do sexo feminino (66%), pardos (63,4%), adolescentes (61,3%) e obesos graves (66,5%). Foi identificada AN em 58,2% e RI em 42,7%. A Acantose Nigricante esteve associada à cor não-branca (p=0,003), adolescentes (p=0,003) e RI (p=0,001). Os não-brancos apresentaram chance de 5,4 vezes maior de terem Acantose Nigricante, os adolescentes, de 2,47 e os com Resistência Insulínica, de 2,66. CONCLUSÃO: Os resultados na população em estudo indicam a necessidade de treinamento voltado à identificação da Acantose Nigricante para profissionais de saúde, pois este sinal esteve associado à Resistência Insulínica. Identificar a Acantose Nigricante desde a infância permite prevenir e tratar precocemente distúrbios cardiometabólicos, através de acompanhamento criterioso e tratamento adequado.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, ADOLESCENTE, CRIANÇA, RESISTÊNCIA À INSULINA
|
Resumo
|
Flávia Regina Ferreira, Luiz Fernando Costa Nascimento, Denise Camargo Cirvidiu
|
FUNDAMENTOS: Numerosas dermatoses afetam crianças, dependendo da idade, da região e da classe socioeconômica.
OBJETIVO: Determinar a prevalência de dermatoses pediátricas em um hospital universitário, considerando-se o diagnóstico, a idade e o sexo.
MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal realizado de julho de 2006 a dezembro de 2007. Análise dos prontuários de 264 pacientes do Ambulatório de Dermatologia Pediátrica de um hospital universitário nesse período. A variável dependente foi a existência ou não de dermatoses em crianças até os 19 anos de idade. Entre as variáveis independentes obtiveram-se: diagnóstico clínico, sexo e idade.
RESULTADOS: Dos 264 prontuários analisados, observou-se maior prevalência de dermatoses alérgicas em 74 casos (28,0%), seguidas por dermatoses inflamatórias em 49 casos (18,6%), dermatoses pigmentares em 42 casos (15,9%), dermatoses infecciosas em 38 casos (14,4%), tumores benignos em 25 casos (9,5%), miscelânea em 14 casos (5,3%), genodermatoses em 12 casos (4,5%) e afecções de anexos cutâ-neos em dez casos (3,8%). Os lactentes perfizeram 11,3% do total, os pré-escolares, 15,9%, os escolares 48,8% e os adolescentes, 23,8%. Observou-se maior incidência de dermatoses alérgicas em pré-escolares em 15 casos (35,7%), em lactentes em dez casos (33,3%) e em escolares em 39 casos (30,2%). Entre os adolescentes destacaram-se as dermatoses inflamatórias. O estudo não mostrou diferenças estatísticas
entre sexo e faixa etária.
CONCLUSÕES: O estudo do perfil epidemiológico facilita o diagnóstico das dermatoses pediátricas, incentivando a boa anamnese e a busca da prevenção.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS, EPIDEMIOLOGIA, SAÚDE DA CRIANÇA, SAÚDE DO ADOLESCENTE
|
Resumo
|
Andréia de Almeida Tamega, Adriana Milanezi Pinheiro Aranha, Marcelo Massaki Guiotoku, Luciane Donida Bartoli Miot, Hélio Amante Miot et al.
|
FUNDAMENTOS: Acrocórdons são lesões dermatológicas comuns na população e estão associados ao diabetes mellitus, à obesidade, à resistência insulínica e à aterosclerose. A identificação precoce de pacientes com resistência insulínica pode ter papel preventivo primário. OBJETIVO: Avaliar a associação entre presença de acrocórdons cervicais ou axilares e resistência insulínica.MÉTODOS: Estudo transversal com pacientes dermatológicos adultos atendidos em hospital universitário.Casos foram definidos como portadores de mais de cinco acrocórdons cervicais e/ou axilares. A resistência insulínica foi estimada pelo índice HOMA-IR. Resultados foram ajustados pelas demais covariáveis de risco para resistência insulínica conhecidos, a partir de regressão logística múltipla. RESULTADOS: Avaliaram-se 98 casos e 103 controles, que não diferiram entre si quanto à idade ou ao gênero. Acrocórdons se associaram diretamente aos valores de HOMA-IR (Odds Ratio = 1,4), hipertrigliceridemia e índice de massa corpórea, independentemente do ajuste por diabetes mellitus, idade, fototipo, gênero, história de diabetes mellitus familiar e relação cintura/quadril. Níveis qualitativamente elevados de HOMA-IR (> 3,8) também evidenciaram associação significativa (Índice de probabilidade = 7,5). CONCLUSÕES: Presença de múltiplos acrocórdons se associou à resistência insulínica, independentemente dos demais fatores de risco.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS, ESTUDOS TRANVERSAIS, OBESIDADE, RESISTÊNCIA À INSULINA
|
Resumo
|
Nurimar Conceição Fernandes, José Leonardo Rodrigues Machado
|
FUNDAMENTOS: a classificação dos nevos melanocíticos congênitos (NMC) e a magnitude do risco de transformação em melanoma são ainda polêmicos.
OBJETIVOS: Analisar o perfil dos NMC em crianças e adolescentes no IPPMG-UFRJ segundo sexo, cor, idade, tipo clínico, localização e evolução.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo longitudinal de coorte retrospectivo e prospectivo de 1994 a 2007; amostra de demanda espontânea e referida.
RESULTADOS: 30 crianças e 30 adolescentes apresentaram 74 NMC: 60,8% (pequenos), 27% (médios), 5,4% (grandes) e 6,7% (gigantes), sendo que 45,9% no sexo masculino e 54% no sexo feminino e 45,9% em brancos e 54,% em não brancos. Sexo e cor não influenciaram o tipo clínico. Dentre os pequenos e médios, 27,1% apresentaram-se no tórax e 23% na cabeça e pescoço; os grandes e gigantes no pólo cefálico, região cervical, linha média posterior e membros; 28,3% foram seguidos por mais de 10 anos, 47,3% entre três e nove anos e 24,3% por tempo inferior a três anos. Os NMC pequenos e médios se mantiveram inalterados; um grande e dois gigantes mostraram clareamento; nenhum caso desenvolveu melanoma.
CONCLUSÃO: distribuição homogênea entre brancos/não brancos e sexo masculino/ feminino. O sexo e a cor não tiveram relação com o tipo clínico; os NMC pequenos predominaram com localização preferencial no tronco.
Palavras-chave: ADOLESCENTE, CRIANÇA, MELANOMA, NEVO PIGMENTADO
|
Resumo
|
LEILA MARIA BATISTA ARAÚJO, ADRIANO MOURA COSTA DE VIVEIROS, RENATA CRUZ LOPES, MARCUS VAZ PORTO, ALDENICE DE CARVALHO VIANA, ROSA T FUKUI, MILENI J M URSICH et al.
|
*Fundamentos:* Acanthosis nigricans (AN) tem sido associada a diversos distúrbios metabólicos e endócrinos.
*Objetivos:* O objetivo deste estudo é avaliar a freqüência das co-morbidades da síndrome metabólica em mulheres obesas de uma população miscigenada com AN, comparada a um grupo sem AN.
*Casuística e Métodos:* Foram estudadas 481 mulheres, consecutivamente admitidas em um ambulatório de obesidade (388 com AN e 93 sem AN) e submetidas ao teste de tolerância à glicose oral, excetuando-se 20, que já se sabiam diabéticas.
*Resultados:* A distribuição segundo a raça indicou 34,5% de brancas, 38,9% de pardas e 26,6% de negras. A freqüência global de AN foi de 80,7%, sendo fortemente maior nas negras versus brancas (90,6% e 66,9%, p=0,000000) e negras versus pardas (86% e 90,6%, p= 0,000006). Foi também maior nas pardas versus brancas (86% e 66,9%, p<0,02). As pacientes com AN eram mais jovens (35 ± 10 versus 38 ± 10 anos, p < 0,01), mais obesas (41 ± 6 versus 39 ± 6 kg/m², p<0.01), tinham maior circunferência de cintura, maior freqüência de obesidade andróide, de diabetes tipo 2 (11,1% versus 4,3%, p=0,05), maiores níveis de insulina de jejum e de resistência insulina (Homa IR) do que aquelas sem AN. As freqüências de hipertensão diastólica e alterações do colesterol total e frações e de triglicérides entre os grupos foram similares.
*Conclusão:* Em mulheres obesas de uma população miscigenada, AN foi mais freqüente nas de raça negra e parda e foi observada maior freqüência de co-morbidades da síndrome metabólica em comparação à população sem AN. As mulheres obesas com AN devem ser investigadas para distúrbios metabólicos, mesmo sendo jovens.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS NÃO INSULINO-DEPENDENTE, RESISTÊNCIA À INSULINA., RAÇAS, ACANTOSE NIGRICANS, METABOLISMO, OBESIDADE
|
Revisão
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Dulcilea Ferraz Rodrigues, Eugênio Marcos Andrade Goulart
|
O número de estudos sobre resultados de testes de contato em crianças e adolescentes aumentou gradativamente nos últimos anos, estimulando revisões. Este trabalho é uma revisão sistemática de um período de 15 anos sobre esse assunto. Variações no número e grupos etários de crianças e/ou adolescentes testados, no número de sujeitos com história de atopia/dermatite atópica, na quantidade, tipo e concentração das substâncias testadas, na técnica do teste e no tipo de dados de relevância clínica devem ser consideradas na avaliação desses estudos, pois dificultam a formulação de conclusões. Os alérgenos mais comuns em crianças foram níquel, thimerosal, cobalto, perfume mix I, lanolina e neomicina. Em adolescentes, foram níquel, thimerosal, cobalto, perfume mix I, bicromato de potássio e bálsamo do Peru. O conhecimento a respeito deste assunto capacita os profissionais de saúde no planejamento de programas preventivos objetivando melhora da qualidade de vida de crianças e adolescentes e não lhes limitando oportunidades profissionais futuras.
Palavras-chave: Adolescente; Alérgenos; Criança; Dermatite alérgica de contato; Dermatite de contato; Dermatite; Testes de contato
|
Resumo
|
Heloisa Helena Gonçalves de Moura, Dailana Louvain Marinho Costa, Ediléia Bagatin, Celso Tavares Sodré, Mônica Manela-Azulay et al.
|
A síndrome do ovário policístico (SOP) é uma das endocrinopatias mais freqüentes nas mulheres em idade reprodutiva. Caracteriza-se por morbidade elevada devido aos aspectos estéticos e por repercussões metabólicas importantes. Embora a sua patogênese permaneça incompletamente conhecida, acredita-se numa desordem multigênica complexa, incluindo anormalidades no eixo hipotálamohipofisário, esteroidogênese e resistência insulínica. Os achados principais para o diagnóstico são: hiperandrogenismo, anovulação crônica e ovários policísticos à ultrassonografia. As manifestações dermatológicas do hiperandrogenismo incluem: hirsutismo, acne, seborréia, alopecia e, em casos mais graves, sinais de virilização. Existe considerável heterogeneidade nos achados clínicos e também pode haver variação na mesma paciente com o passar do tempo. O tratamento visa reduzir as manifestações do hiperandrogenismo, restaurar os ciclos ovulatórios regulares e corrigir a síndrome metabólica. Este artigo apresenta revisão da fisiopatologia, diagnóstico e tratamento da síndrome do ovário policístico. Enfatiza-se a importância do diagnóstico e tratamento precoces no intuito de prevenir as complicações metabólicas e a repercussão emocional que afeta a qualidade de vida das pacientes.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, ACNE VULGAR, ALOPECIA, HIPERANDROGENISMO, SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO
|
Síndrome em Questão
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Pedro Vale Machado, Egon Luiz Rodrigues Daxbacher, Daniel Lago Obadia, Edna Ferreira da Cunha, Maria de Fátima Guimarães Scotelaro Alves, Danielle Mann et al.
|
Síndrome de Berardinelli-Seip é doença genética autossômica recessiva rara, caracterizada por ineficiência em metabolizar e estocar material lipídico adequadamente nos adipócitos, gerando acúmulo de gordura em órgãos não habituais, como fígado, baço, pâncreas, coração, endotélio arterial e pele. Classicamente, os portadores nascem ou manifestam lipoatrofia generalizada até os 2 anos e, geralmente na adolescência, desenvolvem marcada resistência insulínica com rápida progressão para diabetes e dislipidemia. Relatamos um caso de portadora da síndrome de Berardinelli-Seip, de 17 anos, com xantoma eruptivo associado à hipertrigliceridemia grave. Ressalta-se o xantoma eruptivo como manifestação dermatológica não enfatizada nos casos relatados sobre esse distúrbio metabólico genético.
Palavras-chave: Acantose nigricans; Diabetes mellitus; Dislipidemias; Lipodistrofia generalizada congênita; Xantomatose
|
Resumo
|
JÚNIA BICALHO DE SOUSA, SÍLVIA PIMENTA DE CARVALHO ALMEIDA, LUCIANA BAPTISTA PEREIRA, EVERTON CARLOS SIVIERO DO VALE
|
A lipodistrofia generalizada congênita (síndrome de Berardinelli-Seip), doença autossômica recessiva, caracteriza-se por escassez do tecido subcutâneo. A falta de tecido adiposo propicia disfunção metabólica dos lípides e carboidratos, resistência periférica à insulina, hipertrigliceridemia e hipermetabolismo. Outros achados são acantose nigricante, acromegalia, hepatomegalia e alterações musculares, ósseas, cardiovasculares e neurológicas. Relata-se o caso de paciente com essa síndrome, cujo diagnóstico foi realizado em um serviço de dermatologia.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, ACROMEGALIA, HIPERINSULINISMO, HIPERTRIGLICERIDEMIA, LIPODISTROFIA, RESISTÊNCIA À INSULINA
|