Artigo de revisão
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Resumo
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Juliana Aparecida de Almeida Chaves Piva, Elizângela Márcia de Carvalho Abreu, Vanessa dos Santos Silva, Renata Amadei Nicolau
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O objetivo do estudo foi revisar a literatura a respeito da terapia com laser de baixa potência e sua relação com as fases iniciais de reparo. Foram analisados 22 artigos, observando-se a utilização de diferentes doses e comprimentos de ondas (632,8 a 904 nm). Nos estudos in vitro, foram utilizadas doses entre 2,2 e 16 J/cm². A dose de 5 J/cm² tem sido apontada como responsável por mudanças significativas in vitro; porém, a dose de 16 J/cm² promove efeito inibitório sobre o crescimento celular em culturas. Em estudos in vivo, envolvendo animais, foram utilizadas doses entre 0,04 a 21 J/cm². Para estudos em humanos, foram utilizadas doses entre 1,8 a 16 J/cm². Conclui-se que a terapia com laser de baixa potência exerce efeitos anti-inflamatórios importantes nos processos iniciais da cicatrização: redução de mediadores químicos, de citocinas, do edema, diminuição da migração de células inflamatórias e incremento de fatores de crescimento, contribuindo diretamente para o processo de reabilitação tecidual. Porém, a falta de padronização dificulta a escolha de parâmetros ideais.
Palavras-chave: FATORES DE CRESCIMENTO DE FIBROBLASTOS, INFLAMAÇÃO, LASERS, MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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MARIA INES FERNANDES PIMENTEL, HENRIQUE JOSÉ DO NASCIMENTO, ABSALOM LIMA FILGUEIRA
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Os autores revisaram o provável efeito imunodepressor da radiação ultravioleta numa enfermidade infecciosa, a hanseníase, cujo agente ( _Mycobacterium leprae_ ) é um bacilo intracelular que apresenta marcado tropismo pela pele e nervos periféricos. À luz dos conhecimentos atuais do funcionamento da imunidade mediada por células, revisou-se o efeito modulador que a radiação ultravioleta poderia exercer na resposta imunológica ao _M. leprae_, tendo por base o papel das citocinas, com ênfase na produção pela epiderme de interleucinas 1, 6, 10 (IL-1, IL-6, IL-10) e fator de necrose tumoral alfa (TNF), após irradiação ultravioleta.
Palavras-chave: TUMOR NECROSIS FACTOR, FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA(TNF), CITOCINAS, HANSENÍASE, INTERLEUCINA-1, INTERLEUCINA-6, INTERLEUCINAS, RADIAÇÃO, RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Jaqueline Barbeito de Vasconcellos, Daniele do Nascimento Pereira, Thiago Jeunon de Sousa Vargas, Roger Abramino Levy, Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro, Ígor Brum Cursi et al.
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O uso de antagonistas do fator de necrose tumoral (anti-TNFs) tornou-se prática comum no tratamento de diversas doenças inflamatórias. Apesar de indicados para tratamento da psoríase, os anti-TNFs podem, paradoxalmente, desencadear um quadro psoriasiforme. Apresentamos o caso clínico de uma paciente com artrite reumatoide que, em uso de infliximabe, desenvolveu um quadro de psoríase. Na tentativa de troca de classe do anti-TNF, houve piora cumulativa das lesões, necessitando de suspensão do imunobiológico e introdução de outras drogas para controle clínico. O desafio terapêutico dessa forma paradoxal de psoríase é o foco da nossa discussão. O emprego de outro anti-TNF nesses pacientes é motivo de debates entre os especialistas..
Palavras-chave: Fator de necrose tumoral alfa; Interferons; Psoríase; Terapêutica
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Resumo
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Carolina Forte Amarante, Livia Mendes Sabia Acedo, Fátima Maria de Oliveira Rabay, Benedito do Espírito Santo Campos, Márcia Lanzoni de Alvarenga Lira, Samuel Henrique Mandelbaum et al.
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Síndrome lupus-like induzida por antagonistas do TNF-α é uma condição rara que acomete predominantemente mulheres (4:1) com idade média ao início de 46 a 51 anos. Ocorre após exposição aos antagonistas do TNF-α e desaparece após a suspensão desses agentes. O seu mecanismo patogenético não está totalmente definido. Propõe-se que a medicação induza apoptose, levando a um acúmulo de antígenos nucleossomais das células em apoptose e, assim, à produção de autoanticorpos em indivíduos susceptíveis. As manifestações cutâneas mais comuns são exantema maculopapular, rash malar, alopecia, fotossensibilidade e, mais raramente, vasculite. As extracutâneas são febre, perda de peso, artrite ou artralgia, miosite e alterações hematológicas. O fator antinuclear pode ser positivo em 80% dos casos, e o anticorpo anti-histona é considerado marcador da doença. O tratamento corresponde à suspensão da droga. Relatamos um caso raro de lúpus eritematoso cutâneo subagudo com vasculite leucocitoclástica induzido por adalimumabe em um paciente de 42 anos.
Palavras-chave: Exposição a agentes biológicos; Fator de necrose tumoral alfa; Vasculite leucocitoclástica cutânea
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Resumo
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Gabrielle Aline Zattar, Fernanda Cardoso, Sadamitsu Nakandakari, Cleverson Teixeira Soares
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Os agentes anti-TNF são efetivos no tratamento da psoríase. No entanto, aumentam a suscetibilidade a infecções. Descrevemos um caso atípico de histoplasmose em paciente imunossuprimido devido ao uso de anti-TNF. O paciente fazia uso da medicação por psoríase de difícil controle e apresentava lesão única em supercílio direito desde a época em que fora suspenso o medicamento. A hipótese diagnóstica foi de carcinoma basocelular, mas a histopatologia, compatível com histoplasmose.
Palavras-chave: Fator de necrose tumoral alfa; Histoplasmose; Imunossupressores; Imunossupressão
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Resumo
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Clarissa Luiza Dalla Bernardina Carvalho, Luciena Cegatto Martins Ortigosa
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O fator de necrose tumoral alfa é uma citocina relacionada aos processos inflamatórios e imunes, agindo em diferentes partes do corpo. É secretado por inúmeros tipos celulares, incluindo macrófagos, linfócitos, monócitos, neutrófilos, células dendríticas, entre outros. O infliximabe é um anticorpo monoclonal quimérico que se liga especificamente ao fator de necrose tumoral alfa nas formas solúvel e transmembrânica, bloqueando sua ação. É usado na artrite reumatoide, pois as citocinas causadoras da inflamação dessa doença são reguladas por fator de necrose tumoral alfa e IL-1. Relata-se o caso de uma paciente de 46 anos com artrite reumatoide que desenvolveu vitiligo segmentar após dois meses de uso do infliximabe. O relato objetiva alertar a existência desse efeito adverso, que pode ser induzido com o uso da medicação.
Palavras-chave: Artrite reumatoide; Fator de necrose tumoral alfa; Vitiligo
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Resumo
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João Roberto Antônio, Rosa Maria Cordeiro Soubhia, Vania Del Arco Paschoal, Carolina Forte Amarante, Ana Regina Franchi Travolo et al.
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Os agentes biológicos são amplamente utilizados em diversas doenças imuno-mediadas, com marcante eficácia no tratamento da Artrite Reumatóide (AR), Psoríase, Artrite Psoriática, Espondilite Anquilosante e Doença de Crohn. No entanto, deve-se atentar quanto aos efeitos adversos de tais terapêuticas, como o risco de reativar doenças infecciosas granulomatosas latentes, como a tuberculose, hanseníase, sífilis, leishmaniose, entre outras. O objetivo deste artigo é descrever um caso de hanseníase em paciente portador de AR em uso de terapia anti-TNF alfa, mostrando, assim, a necessidade de investigação sistematizada de lesões cutâneas sugestivas de hanseníase em pacientes com indicação de terapia anti-TNF alfa, especialmente, em regiões endêmicas como o Brasil.
Palavras-chave: Artrite reumatóide; Exposição a agentes biológicos; Fator de necrose tumoral alfa; Hanseníase
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Resumo
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Luiz Gustavo Martins da Silva, Letícia Soares Sasso, Carlos José Nelli, Fred Bernardes Filho, Marilda Aparecida Milanez Morgado de Abreu et al.
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A mudança da resposta imunológica, obtida pelos imunobiológicos, trouxe um novo paradigma no tratamento das doenças imuno-mediadas. Pela sua eficácia, trazem impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, efeitos colaterais graves, como desmielinização cerebral ou nos nervos periféricos, foram relatados. Após revisão da literatura usando o banco de dados do PubMed e da MEDLINE de 2000 a 2012, identificamos os casos correlacionando os unitermos biológicos e neurite óptica. Este artigo relata o primeiro caso brasileiro de neurite óptica associado ao uso de imunobiológico. Justifica-se esta publicação pela raridade e pela evolução terapêutica atípica.
Palavras-chave: Fator de necrose tumoral alfa; Neurite óptica; Psoríase
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Resumo
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Natasha Unterstell, Aline Lopes Bressan, Laura Araújo Serpa, Pérola Peres da Fonseca e Castro, Alexandre Carlos Gripp et al.
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Os medicamentos antagonistas do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) estão sendo cada vez mais utilizados no tratamento de doenças inflamatórias e autoimunes. Efeitos adversos desses medicamentos vem sendo relatados, incluindo o desenvolvimento paradoxal de sarcoidose, principalmente com o uso do etanercepte. Apresentamos o primeiro relato de caso brasileiro de sarcoidose sistêmica induzida por etanercepte e uma revisão da literatura.
Palavras-chave: Diagnóstico; Fator de necrose tumoral alfa; Granuloma; Sarcoidose
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Resumo
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Ludmilla Queirós Miranda, Aline Lopes Bressan, Fernanda Valente da Silva Rehfeldt, Bárbara Nader Vasconcelos, Alexandre Carlos Gripp et al.
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A psoríase é uma doença inflamatória crônica que pode afetar a pele e as articulações. Seu tratamento varia conforme a gravidade e inclui medicamentos tópicos e sistêmicos. Dentre os últimos estão os imunobiológicos, que têm como alvo a célula T. Relatamos um caso que demonstra a estreita
relação entre a psoríase, o linfoma e os imunobiológicos.
Palavras-chave: FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA, LINFOMA, PSORÍASE
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Resumo
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Ângela Puccini Moreira, Flávia Feijó de Souza, Neide Kalil Gaspar, Ada Lobato Quattrino, Enoi Aparecida Guedes Vilar et al.
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A síndrome de Sweet pode estar associada a malignidades hematológicas, principalmente, à leucemia mieloide aguda, porém existem poucos relatos demonstrando a associação com a policitemia vera. Relata-se o caso de doente do sexo masculino, de 65 anos, portador de policitemia vera,que evoluiu com aparecimento de síndrome de Sweet na sua forma paraneoplásica.
Palavras-chave: FATOR ESTIMULADOR DE COLÔNIAS DE GRANULÓCITOS, MACRÓFAGOS, POLICITEMIA VERA, SÍNDROME DE SWEET
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Resumo
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Camila Martins Rodarte, Omar Ali Abdallah, Nadyesda Fagundes Barbosa, Ludmila de Oliveira Koch, Uirá Maira Resende et al.
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O aumento da expressão de receptores do fator de crescimento epidérmico (EGFR) está envolvido no estímulo ao crescimento tumoral. Seus inibidores demonstraram eficácia no tratamento de neoplasias de cabeça e pescoço, cólon e pulmão.A inibição do EGFR pode determinar reações cutâneas em mais de 50% dos pacientes. Em geral, são reversíveis, mas, quando graves, limitam o uso da droga. Lesões papulopustulosas em face e tronco são as mais comuns, além de xerose, alterações ungueais e dos pelos. A intensidade da toxicidade cutânea tem relação direta com a resposta antitumoral. Uma abordagem dermatológica adequada é essencial para dar continuidade à terapia contra o câncer de forma satisfatória.
Palavras-chave: ANTICORPOS MONOCLONAIS, ERUPÇÕES ACNEIFORMES, RECEPTOR DO FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Adilvania Ferreira da Costa, Juvêncio César Lima de Assis
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Verificar, in vitro, o efeito bactericida do laser de baixa potência, AsGa, 904nm, na dose 6 J/cm2. Foram semeadas 10 placas de Petri com a bactéria Pseudomonas aeruginosa e 10 placas de Petri com Staphylococcus aureus. Aleatoriamente, foram divididas em quatro grupos (5 placas cada): dois grupos
foram tratados com o laser AsGa a cada 24 horas, durante cinco dias, e dois grupos não receberam tratamento. Em todos os grupos, não foi observado qualquer halo de inibição do crescimento. Assim, concluiuse que a terapia a laser (AsGa, 904nm, 6 J/cm²) não produziu efeito bactericida.
Palavras-chave: AGENTES ANTIBACTERIANOS, BACTÉRIAS, CRESCIMENTO BACTERIANO
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Resumo
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Mariângela Resende, Fernanda Bolfi, Vânia dos Santos Nunes, Hélio Amante Miot
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Acromegalia é doença crônica rara, insidiosa, decorrente da hipersecreção de hormônio do crescimento, cujos efeitos tróficos e metabólicos frequentemente incorrem em manifestações cutâneas, que podem ser precoces. Os autores avaliaram 15 pacientes portadores de acromegalia e evidenciaram alterações dermatológicas em todos, principalmente espessamento da pele, acrocórdons, cistos epidérmicos, pseudoacantose nigricante, queratoses seborreicas, nevos melanocíticos e manchas lentiginosas.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, ACROMEGALIA, ADENOMA, HORMÔNIO DO CRESCIMENTO, MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS
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Resumo
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Daniel Lago Obadia, Egon Luiz Rodrigues Daxbacher, Thiago Jeunon, Alexandre Carlos Gripp
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A hidradenite supurativa é doença inflamatória de difícil tratamento. Recentemente, a terapia anti-TNF alfa, com anticorpos monoclonais (“terapia biológica”), tem sido apontada como uma alternativa. No entanto, ensaios clínicos avaliando a eficácia destas drogas na hidradenite supurativa, ainda não foram publicados. Apresentamos um caso no qual o uso do infliximabe não resultou em melhora clínica expressiva.
Palavras-chave: ANTICORPOS MONOCLONAIS, FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA, HIDRADENITE
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Resumo
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ADRIANO JAIME CONSORTE LOYOLA, LIA CÂNDIDA MIRANDA DE CASTRO, SULAMITA COSTA WIRTH CHAIBUB, ANTÔNIO CARLOS XIMENES
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A artrite psoriásica tem sido reconhecida como doença imunomediada, em que há participação de células T produtoras de citocinas (fator de necrose tumoral-alfa). O infliximab é anticorpo monoclonal que se liga e inativa o fator de necrose tumoral-alfa. Relata-se um caso de artrite psoriásica grave, refratária a várias terapêuticas sistêmicas, tratado com infliximab 5mg/kg, em infusão venosa de três horas, nas semanas 0, 2, 6 e 14, associado com baixa dose de metotrexato, que apresentou excelente resposta terapêutica.
Palavras-chave: FATOR DE NECROSE TUMORAL, ARTRITE PSORIÁSICA, PSORÍASE
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Arles Martins Brotas, José Marcos Tellas Cunha, Cristiane Chaves Nascentes Machado, Sueli Coelho da Silva Carneiro, Eduardo Henrique Jorge Lago et al.
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A introdução de novos métodos moleculares de investigação ampliou muito o conhecimento sobre o papel das citocinas em diversas doenças, entre elas a psoríase. O trabalho orquestrado desses polipeptídeos é fundamental na comunicação entre as células inflamatórias residentes (queratinócitos e células endoteliais) e infiltrantes (neutrófilos, linfócitos, células de Langerhans). Trata-se de uma rede complexa devido à redundância, ao sinergismo e, por vezes, ao antagonismo das citocinas, o que dificulta a compreensão da fisiopatogenia da doença a partir de um mecanismo linear. No momento atual, parece precoce tentar estabelecer um regente, mas o TNF-alfa se destaca em todos os passos do desenvolvimento da placa psoriásica, como veremos a seguir.
Palavras-chave: CITOCINAS, FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA, PSORÍASE
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Farmacologia clínica
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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L. M. ALVES, M. A. AEGERTER, K. HATA
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Os Fatores de Proteção Solar (FPS) de vários produtos comerciais brasileiros, estrangeiros e um produto padrão FDA foram determinados _in vitro_ por duas técnicas de transmissão ótica simples. Os produtos solares foram aplicados sobre uma nova pele artificial biológica (Biofill). Os resultados estão de acordo com os valores FPS determinados _in vivo_. A técnica e o material do substrato podem conduzir a um novo protocolo padrão para a determinação _in vitro_ rápida e segura dos valores FPS dos moderadores solares.
Palavras-chave: MODERADORES SOLARES, FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR
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Iconografia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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VALDILENE LOURES DE SOUZA, JULIANA CRISTINA SILVA FRAGA, ALOÍSIO GAMONAL
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Os autores relatam um caso de quelóide que reporta à gravata borboleta, acessório de trajes em geral masculinos.
Palavras-chave: CRESCIMENTO, ESTERNO, QUELÓIDE
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Investigação
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Autor(es)
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Resumo
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John Verrinder Veasey, Adriana Bittencourt Campaner, Rute Facchini Lelli
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FUNDAMENTOS: A verruga anogenital é a principal infecção sexualmente transmissível de atendimento em clínicas especializadas. Pode se apresentar por quadros frustros a exuberantes, conforme a interação do vírus com a imunidade do hospedeiro. A imunidade celular é a principal forma de defesa do epitélio contra o vírus, com participação ativa das células de Langerhans e citocinas pró-inflamatórias como o TNF-α.
OBJETIVO: Avaliar a resposta imune epitelial de verrugas anogenitais de homens, de acordo com o número de lesões apresentadas.
MÉTODOS: Estudo transversal prospectivo feito no ambulatório de dermatologia de hospital terciário. Foram incluídos pacientes do sexo masculino acima de 18 anos sem comorbidades, com condilomas anogenitais sem tratamentos prévios. Para avaliação da imunidade epitelial local as lesões foram quantificadas e, após removidas, submetidas a exame de imuno-histoquímica de CD1a para morfometria e morfologia das células de Langerhans, além de reação de TNF-α, para avaliação da impregnação dessa citocina no tecido.
RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 48 pacientes. Não houve diferença estatisticamente significante ao se comparar o número de lesões à morfometria das células de Langerhans, nem à morfologia dessas células e à presença de TNF-α nas lesões. Entretanto, notou-se que pacientes com maior número de células de Langerhans nas lesões tinham suas células com morfologia estrelada e dendrítica, enquanto os com menos células apresentavam morfologia arredondada e sem dendritos (p < 0,001).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Número reduzido de pacientes analisados.
CONCLUSÕES: Não houve diferença na imunidade epitelial entre os pacientes com poucas e muitas lesões de condilomas anogenitais, aferida pela morfologia e morfometria das células de Langerhans e positividade de TNF-α. Estima-se que essa avaliação por meio de outros marcadores de imunidade possa mostrar algum resultado.
Palavras-chave: Células de Langerhans; Condiloma acuminado; Fator de necrose tumoral alfa; Imunidade; Verrugas.
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Resumo
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Helio Plapler, Mateus Matiuzzi da Costa, Silvio Romero Gonçalves e Silva, Maria da Conceição Aquino de Sá, Benedito Sávio Lima e Silva et al.
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FUNDAMENTOS: Fundamentos: A terapia a laser é um procedimento de baixo custo, não invasiva e com bom desempenho na cicatrização. As dúvidas existentes quanto a sua ação sobre microrganismos justifica a realização de pesquisas visando investigar os possíveis efeitos em feridas infectadas por bactérias. OBJETIVO: Avaliar o efeito do laser de baixa intensidade sobre a taxa de contaminação bacteriana em feridas infectadas na pele de ratos. MÉTODOS: Estudo experimental, utilizando 56 ratos machos Wistar. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em oito grupos de sete animais. Nos animais dos grupos lesionados foi realizada uma incisão na região dorsal.Os animais dos grupos infectados foram infectados por Staphylococcus aureus MRSA. Os animais dos grupos tratados foram tratados com laser de Diodo vermelho (AlGaInP) 658nm, 5J/cm2 em varredura, durante 3 dias consecutivos. Foi colhida uma amostra antes de inocular as bactérias e outra após o tratamento com laser. Para a análise estatística foram utilizados os testes não paramétricos de Wilcoxon (dados pareados). Considerando como significante p < 0,05. RESULTADOS: Através da análise estatística das medianas, observou-se que os grupos submetidos ao laser apresentavam uma proliferação bacteriana menor. CONCLUSÃO: O laser (AlGaInP), com uma dose de 5J/cm2, tanto em feridas quanto em pele íntegra de ratos infectados por Staphilococcus aureus MRSA, se mostrou capaz de reduzir a proliferação bacteriana.
Palavras-chave: CRESCIMENTO BACTERIANO, INFECÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIA, RATOS, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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Mariane Da Cas de Aquim Martins, Marília Gabriela Linné Netto Carneiro, Joyce Benck Utzig, Eleolina Lara Kaled Neta, Majenna Andrade Pachnicki, Caio César Silva de Castro et al.
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FUNDAMENTOS: A produção científica da dermatologia brasileira, qualitativa e quantitativamente, é pouco conhecida. OBJETIVO: Avaliar a produção científica dos dermatologistas vinculados a instituições brasileiras. MÉTODOS: Foram analisados os cinco jornais de maior fator de impacto em dermatologia. Compilados os trabalhos vinculados a instituições brasileiras de 1986 a 2010 e analisados: posição dos pesquisadores Brasileiros na lista de autores, objeto temático, delineamento, doença estudada, área de interesse da investigação e ano de publicação. RESULTADOS: Foram contabilizados setenta e quatro trabalhos realizados por dermatologistas de instituições brasileiras. Agrupando os trabalhos de cinco em cinco anos, um aumento importante foi observado na produção brasileira de 2006 em diante. Os dermatologistas foram classificados como investigadores secundários na maioria dos casos (53,66%). Segundo o objeto temático estudado, a maioria dos artigos era de enfoque laboratorial (45,95%). Em relação ao delineamento, constatou-se que os trabalhos na maioria eram transversais ou ensaios clínicos não controlados (ambos com 17,57%). Os trabalhos de investigação também foram tabulados conforme a doença estudada, e a mais estudada foi pênfigo foliáceo (29,73%). CONCLUSÃO: O aumento do número de publicações nos últimos anos é alentador, mas ainda pequeno comparado ao número de artigos publicados nesses periódicos.
Palavras-chave: ARTIGO DE REVISTA, BRASIL, FATOR DE IMPACTO DE REVISTAS, JORNALISMO CIENTÍFICO, PESQUISADORES
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Resumo
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Felicidade Santiago, Margarida Gonçalo, José Pedro Reis, Américo Figueiredo
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FUNDAMENTOS: O cetuximab e o erlotinib, inibidores do receptor do factor de crescimento epidérmico, provocam frequentemente reacções cutâneas adversas peculiares.
OBJETIVOS: Caracterizar do ponto de vista clínico-evolutivo as reacções cutâneas adversas e avaliar a sua abordagem terapêutica.
METODOLOGIA: Entre março/2005 e setembro/2009 foram seguidos 14 doentes com idade média de 59,6 anos, em tratamento com
cetuximab (7) ou erlotinib (7), por neoplasia pulmonar (10) ou colorrectal (4). Retrospectivamente foi avaliado o padrão clínico evolutivo de reacção cutânea, o intervalo entre a introdução do fármaco e o início dos sintomas e a resposta ao tratamento.
RESULTADOS: Doze doentes apresentaram erupção papulopustulosa predominantemente na face, decote e dorso, em média 13,5 dias após o início do fármaco. Efectuaram tratamento oral com minociclina ou doxiciclina e tópico com metronidazol, peróxido de benzoílo e/ou corticoide. Ocorreu melhoria das lesões em todos os doentes. Cinco doentes, em média oito semanas após o início da terapia, apresentaram granulomas piogénicos periungueais, em quatro casos associados a paroníquia, melhorados com tratamento tópico (antibióticos, corticoides e antissépticos). Observou-se xerose em alguns doentes e, de forma isolada, outros efeitos adversos, como telangiectasias e angiomas, alterações dos cabelos e cílios e nevos melanocíticos eruptivos. Na maioria dos doentes, a terapêutica com o inibidor do receptor do factor de crescimento epidérmico foi mantida.
CONCLUSÃO: Com o crescente uso destas terapêuticas-alvo, torna-se obrigatório reconhecer e tratar os seus efeitos cutâneos adversos, assegurando uma intervenção atempada de forma a permitir a manutenção desta terapêutica.
Palavras-chave: ERUPÇÃO POR DROGA, FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO, TOXICIDADE DE DROGAS, RECEPTOR DO FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO
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Resumo
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Nenhum resultado
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Crescimento congênito com mau alinhamento da unha do primeiro pododáctilo (CGMAUPP) é uma das doenças ungueais congênitas mais comuns e cujas causas não são completamente conhecidas. A matriz ventral, que é rica em células de Merkel (CM) intraepiteliais, é responsável pelo crescimento e direcionamento da placa ungueal. Para esclarecer se as CMs da matriz ventral poderiam estar envolvidas, biópsias ungueais de três de cada 12 pacientes com CGMAUPP foram tratadas com anticorpo Cam 5.2 contra queratina tipo simples. A densidade de CM na matriz ventral no CGMAUPP foi calculada como sendo 21,2 ± 9,3mm-2, o que não foi significativamente diferente da densidade de CM em pacientes com paroníquia que não apresentavam CGMAUPP. Resumindo, a síndrome congênita CGMAUPP não pode ser explicada por uma alteração da CM paraecrinológica ativa na matriz ungueal ventral.
Palavras-chave: CÉLULAS DE MERKEL EPIDÉRMICAS, DOENÇA UNGUEAL, CRESCIMENTO COM MAU ALINHAMENTO DA UNHA DO PRIMEIRO PODODÁCTILO
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Neide Kalil Gaspar
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O fator de crescimento transformante beta-1 (TGFβ1) promove fibrose, diferenciando fibroblastos quiescentes e células epiteliais de miofibroblastos e aumentando a expressão de matriz extracelular. Recentes investigações têm demonstrado que o PPAR (peroxisome proliferator-activated receptor*) é um regulador negativo dos eventos fibróticos induzidos pelo fator de crescimento transformante beta-1. A dehidroepiandrosterona (DHEA) é um hormônio imunomodulador essencial para as funções do PPAR e se encontra reduzida em alguns processos caracterizados por fibrose. Embora a alopecia cicatricial caracteristicamente se desenvolva no período biológico feminino em que ocorre menor produção da dehidroepiandrosterona, ainda não existem dados na literatura médica indexada relacionando sua redução ao processo fibrogênico desta condição. Este artigo tem como finalidade rever as atividades fibrogênicas do fator de crescimento transformante beta-1, seu controle pelo PPAR e sua relação com a dehidroepiandrosterona.
Palavras-chave: Alopecia; Deridroepiandrosterona; Fator de crescimento transformador beta; PPAR gama
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Resumo
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André Vicente Esteves de Carvalho, Ricardo Romiti, Cacilda da Silva Souza, Renato Soriani Paschoal, Laura de Mattos Milman, Luana Pizarro Meneghello et al.
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Durante a última década, diferentes estudos convergiram para evidências da elevada prevalência de comorbidades nos indivíduos portadores de psoríase. Embora a relação causal não tenha sido completamente esclarecida, relações genéticas, vias inflamatórias e/ou fatores ambientais comuns parecem ser subjacentes ao desenvolvimento da psoríase e das comorbidades metabólicas. O conceito de psoríase como doença sistêmica direcionou a atenção da comunidade científica no intuito de investigar até que ponto as intervenções terapêuticas influenciariam o desencadeamento e a evolução das comorbidades prevalentes nos pacientes com psoríase. Esse estudo apresenta evidências científicas da influência dos tratamentos imunobiológicos para psoríase disponíveis no Brasil (infliximabe, adalimumabe, etanercepte e ustequinumabe) sobre as principais comorbidades relacionadas à psoríase. Destaca-se a importância da carga inflamatória sobre o desfecho clínico, não somente sobre a atividade da doença, mas também sobre as comorbidades. Neste sentido, os tratamentos sistêmicos, sejam eles imunobiológicos ou clássicos, podem ter papel fundamental ao efetivamente controlar a carga inflamatória nos pacientes psoriásicos.
Palavras-chave: Comorbidade; Fator de necrose tumoral alfa; Psoríase; Síndrome X metabólica
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Resumo
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Sérgio Schalka, Denise Steiner, Flávia Naranjo Ravelli, Tatiana Steiner, Aripuanã Cobério Terena, Carolina Reato Marçon, Eloisa Leis Ayres, Flávia Alvim Sant´anna Addor, Helio Amante Miot, Humberto Ponzio, Ida Duarte, Jane Neffá, José Antônio Jabur da Cunha, Juliana Catucci Boza, Luciana de Paula Samorano, Marcelo de Paula Corrêa, Marcus Maia, Nilton Nasser, Olga Maria Rodrigues Ribeiro Leite, Otávio Sergio Lopes, Pedro Dantas Oliveira, Renata Leal Bregunci Meyer, Tânia Cestari, Vitor Manoel Silva dos Reis, Vitória Regina Pedreira de Almeida Rego et al.
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O Brasil é um país de dimensões continentais, com uma grande heterogeneidade de climas e enorme miscigenação de sua população. Quase a totalidade do território nacional localiza-se entre o Equador e o Trópico de Capricórnio e, com a inclinação maior da Terra em relação ao Sol para o sul, certamente o Brasil é um dos países do mundo com maior extensão de território em proximidade com o Sol. A costa marítima brasileira apresenta mais de 8.500 km de extensão, onde vive grande parte de sua população. Pelos fatores geográficos descritos e pela cultura de proximidade com o Sol, o brasileiro é um dos povos com maior exposição anual ao Sol. Dados epidemiológicos demonstram um crescimento continuado na incidência dos cânceres de pele não melanoma e melanoma. A fotoproteção pode ser entendida como um conjunto de medidas direcionadas a reduzir a exposição ao Sol e prevenir o desenvolvimento do dano actínico agudo e crônico. Pelas suas peculiaridades, não seria recomendável replicar os conceitos de fotoproteção desenvolvidos em outros países do mundo, locais com clima e população completamente distintos do clima e população brasileiros. Desta forma, a Sociedade Brasileira de Dermatologia desenvolveu o Consenso Brasileiro de Fotoproteção, primeiro documento oficial sobre fotoproteção elaborado no Brasil e destinado a brasileiros, apresentando recomendações sobre as questões envolvendo a fotoproteção.
Palavras-chave: Dermatologia; Fator de proteção solar; Radiação solar; Roupa de proteção
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Resumo
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Emerson de Andrade Lima, Mariana de Andrade Lima
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O conhecimento sobre a fisiopatogenia da psoríase possibilitou o desenvolvimento de ferramentas terapêuticas que visam ao bloqueio do seu gatilho imunológico. Paralelamente, citocinas como o TNF têm sido reconhecidas como integrantes da etiopatogenia da psoríase e comorbidades a ela relacionadas. Estudos genéticos e epidemiológicos contribuíram efetivamente para as conclusões a que se tem chegado atualmente sobre esta complexa patologia.
Palavras-chave: ANTÍGENOS CD4, CÉLULAS TH1, FATOR GÊNICO 3 ESTIMULADO POR INTERFERON, SUBUNIDADE ALFA, FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA, INTERLEUCINA-4, PSORÍASE
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Resumo
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Guilherme Póvoa, Lucia Martins Diniz
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O artigo descreve o Sistema do Hormônio de Crescimento (GH), enfatizando suas possíveis ações nas células da epiderme, nas estruturas da derme e na cicatrização de feridas cutâneas. Para tanto, fez-se uma revisão dos conhecimentos sobre o hormônio do crescimento, seu receptor, a proteína carreadora deste hormônio e demais proteínas envolvidas no mecanismo que o GH utiliza para a sua manifestação nos tecidos cutâneos.
Palavras-chave: ADENOMA HIPOFISÁRIO SECRETOR DE HORMÔNIO DO CRESCIMENTO, DERME, EPIDERME, FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE I, PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO A FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE
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Resumo
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Emerson Vasconcelos de Andrade Lima, Mariana de Andrade Lima, Ângela Duarte, Cláudia Marques, Gil Benard, Virgínia Lorena, Yara Gomes et al.
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O uso dos inibidores do fator de necrose tumoral no tratamento de pacientes com psoríase vem sendo relacionado a uma maior incidência de tuberculose, particularmente, nas suas formas extrapulmonar e disseminada. Apesar de sua indiscutível eficácia, essas drogas elevam o risco da reativação de infecção tuberculosa latente (ITBL), tornando obrigatório o diagnóstico da referida condição antes
da sua administração. A investigação da infecção tuberculosa latente pelo teste cutâneo da tuberculina é falha, dada sua baixa especificidade, além de apresentar resultados duvidosos em pacientes com psoríase. Ensaios baseados na detecção da produção de interferon-gama in vitro por células monoclonais periféricas, estimuladas por antígenos específicos (Esat-6 e CFP-10), parecem oferecer maior acurácia quando comparados ao teste de Mantoux na identificação de infecção tuberculosa latente. Essa ferra-
menta diagnóstica tem oferecido maior especificidade, já que não apresenta correlação com medidas indiretas de exposição ao M. tuberculosis, como a vacinação por BCG, e com infecções por outras micobactérias.
Palavras-chave: FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA, TUBERCULOSE, PSORÍASE
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