Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUCIANA BAPTISTA PEREIRA, BERNARDO GONTIJO
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O eritema tóxico e a melanose pustulosa transitória neonatal são dermatoses benignas, autolimitadas e que freqüentemente acometem o recém-nascido. Neste trabalho são apresentadas as principais características dessas dermatoses em relação aos seguintes aspectos: nomenclatura, clínica, epidemiologia, etiopatogenia, achados laboratoriais, histopatologia, diagnóstico diferencial e tratamento. O objetivo é propiciar ao dermatologista conhecimento mais amplo a respeito dessas alterações cutâneas que, embora freqüentes no berçário, muitas vezes não fazem parte da prática diária do especialista.
Palavras-chave: RECÉM-NASCIDO., DERMATOPATIAS, ERITEMA, MELANOSE
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Artigos originais
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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TÂNIA NELY ROCHA, ROSANE OROFINO COSTA, LISSA SUDO, JARBAS ANACLETO PORTO
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Verificou-se a incidência de fungos em unhas aparentemente sãs em dois grupos de pacientes. O primeiro grupo contava com 15 pacientes que apresentaram unha aparentemente sã e dermatofitose interdigital de uma ou mais pregas dos pododáctilos e/ou dermatofitose em um ou ambos calcanháres e o segundo grupo com 15 pacientes sem dermatofitose dos pés e com unhas aparentemente sãs. No primeiro grupo encontrou-se um paciente que apresentava, em unha aparentemente sã, T. mentagrophytes var. Zoofílica, e na prega acometida E. floccosum. Realizaram-se testes de imunidade celular nos pacientes dos dois grupos para observar a correlação do dermatófito como colonizador da unha aparentemente sã e a imunidade celular do indivíduo. Como nenhum paciente apresentara déficit da imunidade celular, tal correlação não foi possível.
Palavras-chave: FUNGOS EM UNHAS NORMAIS E IMUNIDADE CELULAR, DERMATOFITOSE E IMUNIDADE CELULAR, TINHA INTERDIGITAL E IMUNDADE CELULAR
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, MARIA JULIETA CAIUBY, JOSÉ HUNALDO TRINDADE AMORIM
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Relato de caso de tinea capitis por Trichophyton rubrum em criança de dez anos. A literatura refere a baixa freqüência desse dermaófito na etiologia do quadro. Não houve resposta terapêutica às drogas utilizadas (griseofulvina, cetoconazol e itraconazol).
Palavras-chave: DERMATÓFITOS, TINHA DO COURO CABELUDO, TRICHOPHYTON
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Resumo
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DOMINGOS BARBOSA SILVA, MANOEL DIAS ALMEIDA, CLAUDIO DOMINGUES DAS NEVES
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Os autores apresentam dois casos de tinea facial e tinea capitis em recém-nascidos. Acentuam a raridade do fato, e inclusive consideram o caso de tinea capitis como o 1º registrado na literatura médica.
Fazem ainda referências à incidência das dermatofitoses em crianças em diversas cidades brasileiras e acentuam a importância que as micoses superficiais ocupam na nosologia dermatológica da Região Amazônica.
Palavras-chave: AMAZÔNIA, DERMATOFITOSE EM RECÉM-NASCIDOS, TINEA CAPITIS
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Resumo
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HUMBERTO MACIEL GONDIM GONÇALVES, ANA CLAUDIA PORTO MAPURUNGA, MARIA JOSÉ NOGUEIRA DIÓGENES
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Relata-se um caso de tinha negra palmar bilateral, em paciente de nove anos de idade, sendo este o primeiro caso de tinha negra documentado em paciente procedente do Ceará.
Palavras-chave: TINEA NIGRA
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Resumo
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JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS, EDUARDO FRAUHLFURT
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Apresentação de um doente de 45 dias com tinha na face por Microsporum canis. O quadro surgiu no quarto dia de vida e foi exacerbado pelo uso indevido de corticóide tópico. Os autores revisam a literatura onde são relatados três casos em recém-nascidos com tinha da face pelo Microsporum canis.
Palavras-chave: TINHAS RECÉM-NASCIDO, MICROSPORUM CANIS, DERMATOFITOSES RECÉM-NASCIDO
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Resumo
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MARCOS JOSÉ SUMRELL MIRANDA, MARIA LÚCIA ALVES SOARES, SEBASTIÃO NASCIMENTO TRAVASSOS, MARIA JULIETA CAIUBY, TANIA LUDMILA DE ASSIS, ANTONIO DE SOUZA MARQUES et al.
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Os autores relatam um caso de Tinea capitis de evolução crônica em adulto e discutem os aspectos eidemiológicos e imunopatogênicos desta entidade clínica.
Palavras-chave: TINEA CAPITIS, TINHAS
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Resumo
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A. T. LONDERO
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São relatados três casos de pacientes sul-rio-grandenses com lesões cutãneas causadas por Dermatophilus congolensis. É feita uma revisão da literatura concernente.
Palavras-chave: DERMATOFILOSE
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Resumo
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ISAURA GRATEROL DE NIETO, RAYMUNDO MARTINS CASTRO
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Descreve-se um caso de tinha do corpo e da face em um recém-nascido, cujo agente etiolbgico foi Trichophyton tonsurans, que parece ter sido pela primeira vez isolado como responsável de dermatofitose em criança de tão pouca idade
Palavras-chave: TINHA, DERMATOFITOSES, DERMATOMICOSES
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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MARIA DO SOCORRO DE SOUSA FURTADO, MARIA DA GRAÇA SOUZA CUNHA, JÚLIA IGNÊS SALEM, ALCIDARTA DOS REIS GADELHA
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Foi realizado um estudo clínico, histopatológico e micológico de 11 pacientes que apresentavam foliculite do couro cabeludo, clinicamente compatível com Folliculitis et Perifolliculitis Abscedens et Suffodiens. Todos os pacientes haviam, previamente, feito uso de antibióticos, corticosteróides e/ou substâncias irritativas locais. Dos 11 pacientes, em um caso apenas não se obteve cultivo de fungo, porém, ao exame micológico direto de cotos pilosos, observou-se a presença de esporos endotrix. Considerando o aspecto clínico, dados laboratoriais e resultados histopatológicos, os autores propõem o termo Tinea capitis abscedante para esta patologia.
Palavras-chave: TINEA CAPITIS ABSCEDANTE, FOLICULITE
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Resumo
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MARIA CRISTINA BASSANESI, LOIVA DE ANTONI CONCI, AGAMENON PRIEBE DE SOUZA, LUIZ CARLOS SEVERO
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Em 10 anos foram identificados 111 casos humanos e 61 animais (cães, gatos e um cavalo) infectados pelo _Microsporum canis_. As lesões humanas distribuíram-se pelo couro cabeludo em 42 % dos casos na pele glabra em 36 % e nas duas localizações em 22 %. As lesões do couro cabeludo predominaram na infância (3-6 anos). A maioria dos adultos tiveram lesões restritas à pele glabra. Dos animais 23 foram fonte de infecção para o homem.
Palavras-chave: DERMATOPHYTOSIS, DERMATOFITOSE, DERMATÓFITO, ZOONOSE
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Resumo
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LENINHA VALÉRIO DO NASCIMENTO, ENI MENEZES ROZO, SAMIRA YARAK, SANDRA DURÃES COIMBRA, JARBAS ANACLETO PORTO et al.
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Os autores realizaram o exame dermatológico em 289 recém-nascidos no berçário do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, durante períodos variáveis, entre 1985 e 1989.
O exame ocorreu desde algumas horas após o parto até 30 dias. Quinze crianças foram reexaminadas seis meses depois. A amostra constou de 151 crianças brancas (52,2%), 100 pardas (34,6%) e 38 negras (13,1%); 136 eram femininas e 153 masculinas.
As dermatoses mais frequentes foram: manchas mongólicas 224 casos; mílio 175 e nevo vascular 111.
Manifestações cutâneas de doenças sistêmicas não foram observadas.
Palavras-chave: DERMATOSES EM RECÉM-NASCIDOS, MANCHA MONGÓLICA, RECÉM-NASCIDO
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Resumo
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CARMÉLIA MATOS SANTIAGO REIS, ANTONIO PEDRO ANDRADE GASPAR, NEIDE KALIL GASPAR, MARIA DA GRAÇA MOREIRA SEVERO DOS SANTOS
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Visando demonstrar a possível influência das condições sócio-econômicas na composição da flora dermatofítica do Distrito Federal, foram analisados 3.466 exames de portadores de dermatofitose, clínica e laboratorialmente confirmada.
A amostra foi selecionada entre 13.644 exames de pacientes atendidos no período de janeiro de 1983 a dezembro de 1990, oriundos de Hospitais Gerais (76.60%) e laboratório privado (23.34%).
Em ambas as fontes houve prevalência absoluta e relativa do T. rubrum, mas com nítido predomínio no laboratório privado (68.84%).
Os resultados foram comparados com estudos similares anteriores realizados em outras regiões brasileiras. A análise comparativa sugere possível influência da urbanização sobre a variabilidade periódica da população dermatofítica da região.
Palavras-chave: DERMATÓFITOS, DERMATOFITOSE
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Resumo
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CARMÉLIA MATOS SANTIAGO REIS, ANTONIO PEDRO ANDRADE GASPAR, NEIDE KALIL GASPAR, RUBENS MARCELO SOUZA LEITE
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Objetivando estudar o comportamento da flora dermatofítica do Distrito Federal, Brasil, foi realizada uma análise epidemiológica, com base em material procedente de quatro instituições sediadas na região. A amostra foi representada por 3.466 exames de portadores de dermatofitoses, clínica e lboratorialmente confirmadas, compreendendo 1.592 mulheres e 1.874 homens com idades variando de três meses a 94 anos, selecionada entre 13.644 exames de pacientes atendidos no período de janeiro de 1983 a dezembro de 1990. A rotina laboratorial constou de exame direto, cultura e, quando necessário, histopatologia. O estudo preocupou-se com as variáveis sexo, idade, procedência, espécies de dermatófitos isoladas, morfotopografia clínica, influências ambientais e econômicas, variabilidade temporal da população micótica. Os resultados foram comparados com estudos similares anteriores, realizados na mesma região e em outras regiões brasileiras. A pesquisa caracterizou, na área, uma flora constituída, principalmente, de oito espécies de dermatófitos, com predominância absoluta e relativa do Trichophyton rubrum, que representou mais de 50% das espécies isoladas. Também foi constatada a prevalência dos dermatófitos geofílicos e zoofílicos na população infantil. A análise comparativa sugere possível influência da urbanização sobre a prevalência das dermatofitoses, assim como sobre a variabilidade periódica da população dermatofítica da região.
Palavras-chave: DERMATÓFITOS, EPIDEMIOLOGIA DAS MICOSES, DERMATOFITOSE
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Resumo
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NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, PAULO CESAR FIALHO MONTEIRO, BODO WANKE, CARMEN MARTIS NOGUEIRA, MAURÍCIO DE ANDRADE PEREZ et al.
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Em 109 casos de dermatofitoses (grupo teste) e 200 controles atendidos no Ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho no período de 1984 a 1988, foram investigados o uso de sapatos fechados, banheiros coletivos, piscinas e contato com animais domésticos como fontes de infecção: diabetes, obesidade, grupos sanguíneos do sistema ABO, uso de antibióticos e/ou corticóides foram avaliados como fatores predisponentes. A avaliação estatística dos grupos estudados através do teste do qui-quadrado revelou que o uso de calçados fechados e o diabetes são fatores de risco. A dermatofitose dos pés foi a forma clínica mais observada e o Trichophyton rubrum a espécie mais prevalente.
Palavras-chave: TINEA, GRUPO SANGUÍNEO, DERMATOFITOSES, EPIDEMIOLOGIA
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Resumo
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EMERSON FERREIRA DA COSTA, BODO WANKE, EUNICE DE CASTRO MARTINS
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Dois grupos de 220 pacientes cada um com lesões dermatológicas suspeitas de micoses superficiais e/ou cutâneas, foram estudados de fevereiro de 1986 a abril de 1988. Os pacientes era oriundos de diferentes regiões brasileiras: Nordeste - Aracaju e Sudeste - Rio de Janeiro e Niterói.
Escamas de pele, fragmentos de unhas e pêlos foram examinados em preparações microscópicas e cultura.
Dermatófitos predominaram nos dois grupos populacionais. As lesões localizadas na pele glabra e nos pés foram, respectivamente, as mais comuns no Rio de Janeiro e Aracaju. Tinha negra, piedra branca e tricomicose axilar foram diagnosticadas apenas em pacientes de Aracaju.
Palavras-chave: DERMATOFITOSE, DERMATOMICOSE
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Resumo
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A. T. LONDERO, CECY D. RAMOS
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O levantamento das dermatofitoses humanas no interior do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil), feito no periodo 1960-1987, demonstrou que 12 espécies de dermatófitos foram agentes etiológicos de 6.599 casos de “tinha”. É comentada a modificação do espectro dos dermatófitos e a variação da espécie dominante. É assinalada a prevalência anual das espécies e a sua distribuição de acordo com a afinidade pelas várias regiões do tegumento.
Palavras-chave: DERMATOFITOSES, TINHAS, DERMATÓFITOS
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Resumo
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NELSON GUIMARÃES PROENÇA, SONIA BEATRIZ PROENÇA ASSUMPÇÃO
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Foram estudados 139 casos de dermatofitoses em crianças de 0-12 anos de idade observados em período de 18 anos. A confirmação de todos os casos foi feita pelo exame micológico direto (potassa a 20%). Os cultivos tentados em todos os casos só resultaram positivos em 101. As seguintes conclusões podem ser tiradas: a. as dermatofitoses mais comuns são a tinea capitis e a tinea corporis: b. dermatofitose da região crural do pé e das mãos tão comuns nos adultos são muito menos freqüentes nas crianças; c. os fungos mais encontrados foram o Microsporum canis. Trichophyton rubrum. Trichophyton mentagrophytes e. raramente. Microsporum gypseum e Epidermophyton floccosum.
Palavras-chave: DERMATOFITOSE EM CRIANÇAS, TINEA CAPITIS
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Resumo
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MARIA DO SOCORRO DE SOUSA FURTADO, LÚCIO TSHUYOKI THÁRA, MARIA DE FÁTIMA MAROJA, JÚLIA IGNÊS NASCIMENTO SALEM JOSÉ, AURÉLIA LÓPEZ CASTRILLÓN et al.
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De 1981 a 1985, 384 pacientes atendidos no Centro de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta e Serviço Médico do INPA na cidade de Manaus AM, com diagnóstico clínico de dermatofitoses, foram submetidos a exame micológico. Doze espécies de fungos dermatófitos foram agentes dos casos de tinea humana. Fazem-se comentários sobre as espécies mais prevalentes e fatores determinantes.
Palavras-chave: DERMATOFITOSES, TINEA HUMANA
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Resumo
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MARIA DAS GRAÇAS SILVA MATTEDI, CARLOS CLEY COELHO, ALTAMIR FRANCISCO MATTÊDE, FABÍOLA CRISTINA PERIN, LAMARTINE PALHANO JÚNIOR et al.
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Este trabalho constitui uma avaliação da etiologia das dermatofitoses de pacientes selecionados no Serviço Ambulatorial do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Morais (HUCAM, Vitória - ES.) Foram indicados 470 pacientes com alterações dermatológicas, pelas técnicas laboratoriais foram detectados fungos em apenas 236 casos (50,21%). O T. mentagrophytes foi o dermatófito mais freqüentemente isolado (50,5%), principalmente dos pés e das mãos, seguido do T. rubrum (30,00%), que acometeu mais as virilhas e as nádegas. As outras espécies encontradas foram E. floccomm, M. canis, T. verruccosum, M. gypseum e T. gallinae. A distribuição corporal, a prevalência, as lesões, a procedência, a correlação profissional e a utilização do pré-clínica de medicamentos foram estudadas pelos autores.
Palavras-chave: DERMATOFITOSES
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Resumo
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MARIA DO SOCORRO DE SOUZA FURTADO, LÚCIO TSHUYOKI IHÁTA, MATIA DE FÁTIMA MATÓJA
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Cento e quinze pacientes atendidos no Centro de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta, na Cidade de Manaus, Amazonas, com diagnóstico clínico de Tinea capitis, foram submetidos a exame mitológico. A faixa etária esteve entre um mês e 54 anos e o aspecto clínico mostrou, em 70 (60,85%), eritema e descamação; em 16 (14,0%), eritema, descamação e cotos pilosos e, em 29 (25,15%), lesões inflamatórias. Procedimentos laboratoriais constaram de exame direto com KOH a 30% do material retirado das lesões, semeio em Micosel e incubação à temperatura ambiente (28°C a 30°C). Maior número de fungos dermatófitos isolados ocorreu na faixa escolar (37,0%) e no sexo feminino (52,2%).
Os fungos isolados foram: Trichophyton tonsurans (91,7%), Trichophyton mentagrophytes (3,7%), Microsporum canis (1,9%), Trichophyton rubrum (0,9%), Microsporum audouinii (0,9%) e Microsporum gypseum (0, 9%).
A prevalência de fungos antropofílicos nos isolamentos evidencia que, não obstante o processo de industrialização e urbanização que vem se verificando na cidade, as condições socioeconômicas da população continuam baixas, sendo este um dos fatores que contribuem para a propagação e permanência da Tinea capitis.
Palavras-chave: TINEA CAPITIS, DERMATOFITOSES
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Resumo
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IPHIS CAMPBELL, GLADYS CAMPEBELL, LUIZA AGUIRRE , MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS
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A análise de 2.080 culturas positivas para dermatófitos no período de janeiro de 1978 a dezembro de 1982 mostrou que, em Brasília, são sete as espécies implicadas.
A comparação com levantamento anterior revela que, neste período, o T. cabrum mostrou um predomínio ainda maior (62%) sobre os demais, e que o T. tonsurans apresentou um significativo aumento de incidência.
Palavras-chave: DERMATÓFITOS*, DERMATOFITOSES*, MICOSES SUPERFICIAIS*
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Editorial
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUIZ CARLOS SEVERO, LOIVA MARIA DE ANTONI CONCI, ALINE ALMEIDA AMARAL
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Descreve-se um surto (sete casos) de tinha da pele glabra ocasionado pelo Microsporum gyspeum, caracterizando a fonte da infecção. Discute-se a raridade desta micose comparada à freqüência com que este dermatófito geofílico é encontrado no solo.
Palavras-chave: TINEA, SURTO, DERMATOFITOSE, MICROSPORUM GYPSEUM
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUCIANA BAPTISTA PEREIRA, BERNARDO GONTIJO, CLÁUDIA MÁRCIA DE RESENDE SILVA
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As dermatoses neonatais são extremamente freqüentes, podendo-se afirmar que estão presentes na quase totalidade dos recém-nascidos (RNs) quando se consideram todas as alterações cutâneas encontradas. Podem ser fisiológicas, temporárias ou persistentes, ou possuidoras de importante significado clínico, merecendo, assim, uma atenção especial do examinador. Além disso, a pele do RN apresenta características distintas quando comparada à pele da criança e do adulto, exigindo, portanto, cuidados especiais. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão das características próprias da pele do RN e das principais alterações dermatológicas que podem ser vistas no período neonatal precoce.
Palavras-chave: ANORMALIDADES MÚLTIPLAS, DERMATOPATIAS, RECÉM-NASCIDO
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Farmacologia clínica
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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FLÁVIO ADOLFO COSTA VAZ, ANTÔNIO LAURO CELIDÔNIO, JOCELY NUNES, EDUARDO LACAZ MARTINS, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS et al.
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Os autores estudaram a ação terapêutica de duas formulações, no tratamento da dermatite amoniacal leve ou de moderada intensidade em 200 crianças, recém-nascidas e lactantes. A formulação A com ZnO e D-Pantenol, uma nova preparação e a formulação B com ZnO, Vitaminas A e D, H3BO3 e óleo, disponível no mercado.
Concluíram pela ausência de efeito irritativo, bons resultados terapêuticos de ambos os produtos porém com discreto predomínio da formulação A devido a maior facilidade na aplicação e na remoção do produto.
Palavras-chave: DERMATITE DE FRALDAS, RECÉM-NASCIDOS, LACTENTES, DERMATITE AMONIACAL
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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SILVIO ALENCAR MARQUES, ROSANGELA MA. PIRES DE CAMARGO, ALINE HELENA GONZÁLES FARES, RENATA MAYUMI TAKASHI, HAMILTON OMETTO STOLF et al.
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*Fundamentos*: Tinea capitis é importante infecção fúngica de interesse dermatológico e pediátrico. No Brasil sua prevalência é desconhecida, e os agentes causais principais são o Trichophyton tonsurans nas regiões Norte-Nordeste e o Microsporum canis no Sul-Sudeste do país. Conhecimento sobre gênero e espécies mais prevalentes tem importância sanitária e terapêutica.
*Objetivos*: Identificar espécies de dermatófitos, causa de tinea capitis, em serviço universitário que atende clientela do Sistema Único de Saúde, de procedência urbana e rural, no interior do Estado de São Paulo.
*Métodos*: Amostras de casos clínicos suspeitos de tinea capitis, procedentes da área de abrangência da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp, foram investigadas por exame direto e cultivo visando ao diagnóstico e isolamento do agente causal.
*Resultados*: De 1.055 suspeitas, 594 foram confirmadas por exame direto, em 364 (61,1%) isolou-se o agente: M. canis em 88,2%, seguindo-se T. tonsurans (4,7%), T. rubrum (3,3%), M. gypseum (1,9%), T. mentagrophytes (1,6%). O sexo masculino correspondeu a 55,7% dos casos, e a faixa etária entre 0-5 anos predominou com 62,6% (p < 0,05).
*Conclusões*: A prevalência detectada do M. canis superou o esperado para a Região Sudeste do Brasil. A freqüência de 88,2% pode estar influenciada por pacientes procedentes da zona rural. Esse dado deve ser considerado quando de decisão terapêutica.
Palavras-chave: TINEA CAPITIS, EPIDEMIOLOGIA, MICROSPORUM
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Resumo
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LIGIA RANGEL BARBOZA RUIZ, CLARISSE ZAITZ
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FUNDAMENTOS - A distribuição das espécies de dermatófitos tem variado muito de região para região no decorrer do tempo. Variação no perfil ecológico dos dermatófitos pode influir na epidemiologia das dermatofitoses.
OBJETIVO - Estudar a ecologia dos dermatófitos e a epidemiologia das dermatofitoses na cidade de São Paulo, no período de agosto de 1996 a julho de 1998.
PACIENTES E MÉTODOS - Durante um período de dois anos, todos os exames microscópicos diretos positivos para dermatófitos feitos na Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo foram estudados.
RESULTADOS - O dermatófito isolado com maior freqüência foi o T. rubrum (65,5%), seguido por: M. canis (13,7%), T. tonsurans (10,6%), T. mentagrophytes (7,3%), E. floccosum (1,7%) e M. gypseum (1,3%). As variantes clínicas de dermatofitose predominantes foram: tinha do pé (25,9%), tinha da unha (25,2%) e tinha do corpo (22%). A tinha do couro cabeludo apareceu com a freqüência de 17,1%, enquanto a tinha inguinocrural e a tinha da mão foram as menos freqüentes, com 9% e 0,8%, respectivamente.
CONCLUSÃO - Ecologia - Biota dermatofitica constituída por seis espécies: T. rubrum, M. canis, T. tonsurans, T. mentagrophytes, E. floccosum e M. gypseum. Comparando os resultados obtidos com os de publicações anteriores referentes à Região Sudeste, verificou-se aumento da freqüência de T. tonsurans e T. rubrum, e diminuição da freqüência do T. mentagrophytes. Epidemiologia - Predomínio de tinhas do pé, da unha e do corpo por T. rubrum em adultos e do couro cabeludo por M. canis em crianças. Aumento da freqüência de tinha do couro cabeludo e do corpo por T. tonsurans, quando comparada com a de outras publicações sobre a Região Sudeste em diferentes períodos.
Palavras-chave: DERMATOFITOSES, DERMATÓFITOS, EPIDEMIOLOGIA., ECOLOGIA
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Juliana Dumêt Fernandes, Maria Cecília Rivitti Machado, Zilda Najjar Prado de Oliveira
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A pele do neonato é submetida a um progressivo processo de adaptação ao ambiente extrauterino, para o qual cuidados especiais se tornam necessários. A sua pele caracteriza-se por ser sensível, fina e frágil. A imaturidade da sua barreira epidérmica diminui significativamente a defesa contra a excessiva proliferação microbiana, torna a pele mais susceptível ao trauma e à toxicidade por absorção percutânea de drogas. Devido às características próprias da pele do recém-nascido (RN), de lactentes e de crianças, o uso dos produtos cosméticos destinados à sua higiene e proteção requer um cuidado especial. Com o intuito de preservar a integridade da pele neonatal e infantil, este artigo revisou os cuidados preventivos básicos que se devem ter com a pele dos bebês quanto à higiene, ao banho, ao uso de agentes de limpeza, a produtos tópicos e a sua toxicidade percutânea.
Palavras-chave: COSMÉTICOS, EMOLIENTES, RECÉM-NASCIDO
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Simpósio Dermatites Vesiculosas e Pustulosas de Mãos
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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CLARISSE ZAITZ, NELSON GUIMARÃES PROENÇA
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Os autores apresentam um estudo retrospectivo de 58 pacientes com tinea pedis e dermatofítide de mãos. Neste grupo de pacientes, o fungo mais vezes isolado, dos pés, foi Trichophyton mentagrophytes (50 casos, 88.2%). A propósito do tema, fazem uma revisão atualizada da bibliografia médica. Discute-se, em particular, o valor da intra-dermorreação com tricofitina, como um dos critérios adotados para firmar o diagnóstico de mícide. É dada ênfase à necessidade de se obter antígeno purificado, para se poder valorizar a prática do teste.
Palavras-chave: DERMATOFÍTIDES, DERMATOFITOSE, TRICOFITINA
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Temas de atualização
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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BEATRIZ MORITZ TROPE, TANIA LUDMILA DE ASSIS, ANTONIO DE SOUZA MARQUES
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Com base em importantes trabalhos da literatura internacional realizados na última década sobre Pitiríase versicolor, os autores fazem uma extensa revisão bilbiográfica do tema, abordando especialmente aspectos históricos, etiológicos, etiopatogênicos, epidemiológicos, histopatológicos, clínicos, diagnósticos e terapêuticos.
Palavras-chave: CERATOFITOSES, MALASSEZIA FURFUR, MICOSES SUPERFICIAIS, PITIRÍASE VERSICOLOR, TINEA VERSICOLOR
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