Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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FLÁVIA COSTA PREVEDELLO, MARCELO TÁVORA MIRA
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A hanseníase é doença infecciosa milenar que, apesar da existência de terapêutica eficaz, ainda persiste como problema de saúde pública em seis países, entre eles o Brasil, líder mundial em prevalência da doença. Ao longo das últimas décadas, a hanseníase vem sendo estudada por perspectiva talvez inesperada para uma doença infecciosa: modernos métodos de análise experimental têm sido empregados para evidenciar a importância do componente genético no controle da susceptibilidade do hospedeiro à hanseníase e seus fenótipos. Esses estudos indicam que constituição genética favorável do hospedeiro, somada a fatores propícios, ambientais e relativos ao agente patogênico, tem alto impacto na definição da susceptibilidade tanto à infecção propriamente dita quanto à evolução clínica da doença. Hoje, diversos genes e regiões genômicas já foram relacionados ao controle da susceptibilidade à hanseníase. Outros estudos estão em andamento, visando ao avanço no entendimento das bases moleculares de controle da susceptibilidade do hospedeiro à doença. O conjunto de resultados desses estudos pode levar a formas mais eficazes de diagnóstico, tratamento e prevenção da hanseníase e outras doenças infecciosas.
Palavras-chave: GENÉTICA, HANSENÍASE, POLIMORFISMO GENÉTICO, PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA PARA DOENÇA
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Resumo
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MARIA JOSÉ NOGUEIRA DIÓGENES, JOSÉ IBIAPINA SIQUEIRA NETO, CARLOS DA COSTA RIBEIRO NETO, ROSÂNGELA RIBEIRO A. HOLANDA
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A síndrome dos anticorpos antifosolípides (SaAFLs) caracteriza-se pela combinação dos achados sorológicos, presença do anticoagulante lúpico (AL) e/ou anticorpo anticardiolipina (aCL), e ocorrência clínica de trombose e/ou abortos recorrentes, associados ou não à trombocitopenia e outras manifestações relacionadas aos fenômenos tromboembólicos em outros órgãos e sistemas. Essa é sua forma primária, e a secundária é aquela que acontece nos indivíduos portadores de lupo eritematoso sistêmico ou outra doença auto-imune, neoplásica ou infecciosa. Lesões dermatológicas podem estar presentes em 70% dos portadores da SaAFLs, motivo pelo qual é importante o conhecimento mais amplo dessa nova entidade clínica, pelos dermatologistas ou mesmo por outros especialistas que devem estar atentos para seus achados dermatológicos. Os autores revisam aqui as alterações cutâneas, sistêmicas e laboratoriais importantes para diagnóstico, além de outros relevantes, particularmente conduta terapêutica, como prevenção de tromboses e/ou abortos.
Palavras-chave: ANTICORPOS ANTIFOSFOLÍPIDES, ANTICOAGULANTE
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Artigos originais
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Autor(es)
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Resumo
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CARLOS DA SILVA LACAZ, MIRTHES UEDA, GILDA M. B. DEL NEGRO, ANA M. C. DE SOUZA, NILMA M. GARCIA, ELAINA G. RODRIGUES, VANDA DE SÁ LÍRIO, GILDO DEL NEGRO et al.
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A literatura médica, no Brasil, registra raros casos de paracoccidioidomycose em pacientes aidéticos (Bernard et al, em publicação: Carnaúba et al; Pedro et al; Goldani et al e Bakos et al), totalizando 7 (sete) observações, publicadas ou comunicadas em congressos. Esta ocorrência contrasta com a grande frequência de candidíase (incluindo formas profundas), criptococose e histoplasmose, associadas à infecção pelo vírus HIV. Tal fato talvez possa ser explicado por ser a AIDS síndrome infecciosa predominantemente urbana e a paracoccidioidomicose doença essencialmente de zonas rurais. Em soros de 50 pacientes com paracoccidioidomicose, 40 do sexo masculino (80%) e 10 do sexo feminino (20%) foram pesquisados anticorpos HIV-1 pela técnica ELISA e, em 19 casos limítrofes (38%) foi realizado teste confirmatório, pela técnica de Western-blot. Somente em um caso de paracoccidioidomicose foram detectados anticorpos específicos HIV-1; em 5 pacientes (10%) foram revelados anticorpos, provavelmente inespecíficos anti-p24; gp160 em 3 casos (6%); gp120 em dois casos (4%); e gp31 em um caso (2%). Dos sete soros de pacientes com bandas consideradas inespecíficas, repetidas as provas sorológicas para AIDS, com amostras colhidas alguns meses após (ver dados anexos), apenas em 1 foram registrados resultados positivos, com faixas de baixa intensidade. Tais pacientes, examinados na época, não apresentaram nenhuma manifestação clínica de AIDS ou de pré-AIDS.
Palavras-chave: ANTICORPOS HIV-1, PATACOCCIDIOIDOMICOSE, AIDS
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Caso Clínico
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Autor(es)
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Resumo
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Raila de Brito Macedo, Tárcio Santos, Paulyane Bezerra Sampaio Ramos, Daniela Mayumi Takano, Virgínia Sampaio Madeiro Leal et al.
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Hanseníase é doença infectocontagiosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. Este bacilo tem alta predileção por pele e nervos periféricos. O couro cabeludo possui propriedades anatômicas que tornam essa região pouco propícia ao desenvolvimento desta micobactéria. Relatamos caso de hanseníase com acometimento de couro cabeludo, raro em nossa literatura.
Palavras-chave: Dermatoses do couro cabeludo; Hanseníase; Mycobacterium leprae
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Resumo
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Yara Martins Ortigosa, Paulo Salomão Bendazzoli, Angela Marques Barbosa, Luciena Cegatto Martins Ortigosa
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Sífilis maligna precoce é uma afecção rara, variante grave da lues secundária, clinicamente caracterizada por lesões que podem supurar e ser acompanhadas de sintomas sistêmicos como febre elevada, astenia, mialgia e estado de torpor. Apresenta-se o caso de uma paciente diabética com quadro característico da doença, que teve evolução favorável após tratamento adequado.
Palavras-chave: Diabetes mellitus; Sífilis; Treponema pallidum
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Resumo
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Stephanie Del Rio Navarrete Biot, Joanna Pimenta de Araujo Franco, Ricardo Barbosa Lima, Henrique Novo Costa Pereira, Luiz Paulo José Marques, Carlos José Martins et al.
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O principal tratamento do pênfigo vulgar são corticoides sistêmicos associados a imunossupressores. Em razão de reações adversas e falência terapêutica, novos medicamentos têm sido utilizados, como o rituximabe e o micofenolato mofetil. Neste trabalho, são relatados dois casos de pênfigo vulgar grave, refratários a diversos tratamentos, com resolução após a utilização do rituximabe e do micofenolato mofetil associados à corticoterapia. Foram empregadas doses maiores do rituximabe do que as preconizadas, sem a ocorrência de reações adversas graves. O micofenolato mofetil foi introduzido como medicação adjuvante em virtude da ausência de resposta à azatioprina.
Palavras-chave: Anticorpos monoclonais; Imunossupressores; Pênfigo
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Resumo
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Luísa Barros, Margarida Gonçalo
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A insulina é um agente indispensável para o controlo da diabetes mellitus. Os efeitos adversos da sua administração, em particular fenómenos de hipersensibilidade, são raros. Apresentamos um doente de 69 anos, diabético do tipo 2, com episódios recorrentes de lesões urticariformes nos locais de administração subcutânea de insulina. Negava alergias medicamentosas, à excepção de reacção não especificada na infância após penicilina intramuscular. Foram realizados testes cutâneos por puntura (prick tests) com diversos tipos de insulina humana e análogos, todos com reacções positivas, associando elevação dos níveis de IgE sérica e provas RAST positivas para as insulinas humana, bovina e porcina e para os antibióticos beta-lactâmicos. A alergia a análogos de insulina exige um diagnóstico precoce, originando um desafio terapêutico importante no doente diabético.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS TIPO 2, HIPERSENSIBILIDADE A DROGAS, INSULINA, PENICILINAS
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Resumo
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Sara Isabel Alcântara Lestre, Alexandre João, Célia Carvalho, Vasco Vieira Serrão
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A infecção pelo vírus herpes simples tipo 2 (HSV-2) é frequente em pacientes infetados pelo vírus de imunodeficiência adquirida (VIH). Nestes casos, o herpes genital pode ter uma apresentação clínica atípica. As variantes hipertróficas e vegetantes são pouco habituais. Os autores relatam um caso de herpes hipertrófico perianal em paciente infetada pelo VIH, com resposta insatisfatória ao aciclovir e valaciclovir, tratado eficazmente com imiquimod tópico. O herpes genital hipertrófico é, frequentemente, refratário aos tratamentos antivirais. Na nossa experiência, o imiquimod é um tratamento eficaz, seguro e bem tolerado
que deverá ser considerado na abordagem terapêutica destes pacientes.
Palavras-chave: ANTIVIRAIS, EFICÁCIA, HERPES GENITAL, HERPESVIRUS 2 HUMANO, TERAPIA COMBINADA
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Resumo
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FABIANE ANDRADE MULINARI BRENNER, ANA SÍLVIA DAL PIZZOL, PAULO CESAR PEREIRA THOMAZ, JESUS RODRIGUEZ SANTAMARIA, JAIR JOSÉ GEMELLI et al.
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A síndrome dos anticorpos antifosfolipídeos (Saaf) está associada a diversas manifestações clínicas; trombose venosa e arterial, abortos de repetição e trombocitopenia estão entre as principais. Sinais e sintomas dermatológicos ocorrem em até 41% dos casos. A síndrome é evidenciada pela detecção no plasma de anticorpo anticoagulante lúpico (AACL) e/ou anticorpo anticardiolipina (AAC), genericamente denominados anticorpos antifosfolipídeos (AAF).
Os autores relatam um caso de Saaf primária em uma paciente jovem apresentando úlcera crônica na panturrilha esquerda, dois abortos espontâneos no primeiro trimestre, quatro episódios de trombose venosa profunda (TVP) nos membros inferiores, livedo reticular, AACL e AAC positivos. A profilaxia dos eventos trombóticos com ácido acetil salicílico não foi efetiva. O uso contínuo de cumarínicos evitou novos episódios de trombose venosa profunda; nesse caso, porém, não houve cicatrização da úlcera.
Palavras-chave: SÍNDROME DOS ANTICORPOS ANTIFOSFOLIPÍDEOS, DOENÇA AUTO-IMUNE, ÚLCERA, ABORTO, TROMBOSE.
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Comunicação
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Resumo
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Nenhum resultado
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O Angioedema Hereditário é uma doença autossômica dominante. A pesquisa de rotina para autoanticorpos não é recomendada para pacientes com Angioedema Hereditário; entretanto, a prevalência desses anticorpos em pacientes com Angioedema Hereditário não está bem documentada. Objetivamos determinar a prevalência de autoanticorpos para identificar indivíduos sob risco de desenvolver doenças autoimunes. Quinze pacientes com Angioedema Hereditário atendidos no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho aceitaram participar do estudo. A prevalência de autoanticorpos foi de 40%. Nossos dados indicam alta prevalência de autoanticorpos em pacientes com Angioedema Hereditário. Estudos de maior escala deveriam ser considerados para determinar a significância desses autoanticorpos no acompanhamento clínico de pacientes com Angioedema Hereditário.
Palavras-chave: ANGIOEDEMAS HEREDITÁRIOS, ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO TIPOS I E II, ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO TIPO III, AUTO-ANTICORPOS, PREVALÊNCIA
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Resumo
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Thelma Larocca Skare
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Fenômenos pró-trombóticos são descritos em úlceras de perna de diferentes etiologias. Neste trabalho, procurou-se verificar a prevalência de anticorpos anticardiolipina nestes pacientes. Para isso, estudaram- se 151 pacientes com úlcera de pernas e 150 controles, sendo obtidos dados clínicos e títulos de anticorpos anticardiolipina. Os anticorpos anticardiolipina foram detectados em 7,2% do grupo úlcera e 1,3% do grupo controle (p=0.01), todavia, as características clínicas não foram diferentes nos pacientes com e sem anticorpos anticardiolipina.
Palavras-chave: Anticorpos anticardiolipina, Insuficiência venosa, Pé diabético
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Resumo
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Nurimar Conceição Fernandes, Márcia Maria Cajueiro Campos
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A associação entre vitiligo e tireoidopatia na criança é discutível. Cinquenta crianças com vitiligo e 40 sem vitiligo foram submetidas às dosagens séricas de anticorpos antitireoide e hormônio tireoestimulante. Um caso (grupo teste) e um caso controle mostraram títulos de TSH acima do limite normal; o vitiligo não representou maior risco para tireoidopatia.
Palavras-chave: ANTICORPOS, TIREOTROPINA, VITILIGO
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Resumo
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CARLOS DA SILVA LACAZ, MARIA IRMA SEIXAS DUARTE, MÁRCIA DALASTRA LAURENTI, ANA CRISTINA G. MATTOS LOMBARDI, CHRISTINA BRITO DE ALBUQUERQUE COSTA, GILDA MARIA BARBADO DEL NEGRO, ELAINE GUADELUPE RODRIGUES, VANDA DE SÁ LÍRIO, NILMA MACIEL GARCIA et al.
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Após um período de cinco semanas à inoculação de antígeno (contendo a glicoproteína de peso molecular 43kDa) puro e diluído a 1/100, em testículo de hamsters, bem como o antígeno controle nas mesmas condições não foram identificadas quaisquer alterações histopatológicas tanto no local como sistêmica, em órgão do SRE. Este fato permite concluir que, em tais condições de experimentação, a gp 43 parece não estar vinculada à virulência do Paracoccidioides brasiliensis.
Palavras-chave: TESTÍCULO DE HAMSTERS, GLICOPROTEÍNA 43KDA, PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS
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Resumo
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AGUINALDO GONÇALVES
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Na avaliação de hanseníase como importante problema de saúde pública, sobretudo em países terceiro-mundistas, como destacadamente o Brasil, constata-se, entre outros fatores, a não aplicação corrente de instrumentos tecnológicos para seu diagnóstico precoce. Destes, os dermatóglifos revelam-se de baixo custo, fácil aplicabilidade e total inocuidade Por constituírem importante marcador genético, têm gerado numerosas evidências etiológicas e diagnõsticas para consistente número de doenças; na hanseníase, condição dependente ao menos fortemente da constitucionalidade do hospedeiro, suas contribuições têm se revelado apenas descritivas, dada a variabilidade metodológica dos estudos realizados. Frente a tais constatações, procedeu-se a estudo dermatoglifico de grupos de hansenianos de ambos os sexos, portadores da forma indeterminada da doença, pareados com controles normais por sexo, faixa etãria, core ancestralidade, com vistas a geração de possível função discriminante linear que permita a detecção de grupos de riscos e, em decorrência, a identificação precoce de portadores da doença, em suas sucessivas fases (infecção, doença subclínica, doença manifesta).
Os procedimentos clínicos e laboratoriais foram efetivados no Hospital “Lauro de Sousa Lima”; Bauru, SP Os dados dermatoglificos foram coletados e quantificados segundo técnicas padronizadas e processadosno Departamento de Bioestatística do Instituto de Biociéncias da Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu.
A comparação entre os dois vetores de médias para a investigação de duas populações distintas foi realizada através da estatística T2 de Hotelling, considerando-se o conjunto de nove variáveis dermatoglificas quantitativas, estudadas em 49 doen¬tes (25 homens e 24 mulheres) e respectivamente controles sadios pareados. Ouan¬to aos resultados, obteve-se que as características da casuística são compatíveis com o aceito em nosso meio para faixa etária, sexo e ancestralidade, asmédias e coeficientes de variação das variáveis dermatoglificas revelaram homogeneidade das distribuições correspondentes, os testes efetuados revelaram F = 2,385 e 2,439, pa¬ra sexo masculino e feminino, respectiva¬mente, em níveis descritivos de 0,062 e 0,061, o que leva à discussão dos aspectos dermatoglificos, hansenológicos e experimentais envolvidos.
Palavras-chave: DERMATOGLIFOS, MARCADOR GENÉTICO, HANSENÍASE
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Educação médica continuada
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Autor(es)
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Resumo
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Adriana Lucia Mendes, Helio Amante Miot, Vidal Haddad Junior
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Diversas dermatoses são costumeiramente associadas ao diabetes mellitus, especialmente nos pacientes com doença de longa duração. Esta relação pode ser comprovada com relativa facilidade em algumas enfermidades cutâneas, mas não é tão clara em outras. Doenças como a necrobiose lipoídica, o granuloma anular, a acantose nigricante e outras são discutidas neste texto, com ênfase na associação, comprovada ou não, ao diabetes, na identificação da doença e na terapêutica empregada para controle da dermatose e do diabetes.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Dermatologia; Manifestações cutâneas
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Farmacologia clínica
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Autor(es)
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Resumo
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VICENTE PACHECO OLIVEIRA
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Foram estudados vinte pacientes que apresentavam piodermites tratados com a pomada de fusidato de sódio a 2% em aplicações locais.
O medicamento revelou-se eficaz em 95% dos casos (19 pacientes), com o tempo de cura variando no período de um a quatro dias em 16 (80%) dos pacientes avaliados, foi muito boa a tolerabilidade, não tendo sido observado nenhum efeito colateral.
Palavras-chave: ANTIBIÓTICOS TÓPICO, FUSIDATO DE SÓDIO A 2%, PIODERMITES
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Resumo
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SERGIO FONSECA TARLÉ, ROGÉRIO ANTONIO S. NASCIMENTO, NEY JOSÉ LINS DE ALENCAR
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Vinte e oito pacientes portadores de diversas infecções dermatológicas foram submetidos ao tratamento com a pomada de Fusidato de sódio a 2% em aplicações locais.
Em sua maioria os pacientes eram portadores de impetigo, sicose da barba e foliculite (19 casos). Os resultados foram muito bons e bons em 71,5% dos casos, sendo que no impetigo e na sicose da barba os resultados foram muito bons em 90,9 e 100%, respectivamente, dos casos tratados. A tolerabilidade geral foi excelente, não tendo sido referido qualquer efeito secundário nos pacientes tratados.
Palavras-chave: ANTIBIÓTICO TÓPICO, FUSIDATO DE SÓDIO A 2%, INFECÇÕES CUTÂNEAS
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Resumo
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Gabriely Lessa Sacht, Alexandre Moretti de Lima, Yuri Chiarelli Perdomo, Rafaela Suguimoto Boigues, Luiz Carlos Takita, Günter Hans Filho et al.
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A criptococose é uma infecção fúngica de comportamento oportunista, incomum em pacientes imunocompetentes. Relata-se caso raro de criptococose disseminada com acometimento cutâneo em indivíduo imunocompetente. Durante internação, foi isolado Cryptococcus gattii em lesão da pele, no pulmão e no líquor. O diagnóstico de criptococose disseminada foi confirmado, sendo instituído tratamento, com melhora do quadro. Considerando o potencial da gravidade clínica e a possibilidade de que lesões cutâneas de criptococose sejam a primeira manifestação da doença, impõe-se pronta suspeita diagnóstica e tratamento.
Palavras-chave: Criptococose; Cryptococcus gattii; Leveduras
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Investigação
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Autor(es)
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Amanda Hertz, Luna Azulay-Abulafia, Adriana Paulino do Nascimento, Cintya Yumi Ohara, Fabio Chigres Kuschnir, Luís Cristovão Porto et al.
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FUNDAMENTOS: Polimorfismos do gene da filagrina 2 (rs 12568784 e rs 16899374) estão associados com dermatite atópica persistente em pacientes negros. A filagrina 2 é uma proteína com função semelhante à filagrina e também codificada no complexo de diferenciação da epiderme no cromossomo 1q21.
OBJETIVO: Avaliar os polimorfismos no gene da filagrina 2 (rs 12568784 e rs 16899374) em crianças e adultos com dermatite atópica e verificar a associação desses com a gravidade do quadro clínico, presença de outras doenças alérgicas e fatores sociodemográficos.
MÉTODO: O estudo foi feito com pacientes do ambulatório de dermatite atópica e grupo controle. Foram usados questionários para avaliar etnia, sexo, faixa etária, histórico familiar, Scoring Atopic Dermatitis (SCORAD), entre outros parâmetros. A genotipagem do gene da filagrina 2 foi feita através de reação em cadeia da polimerase em tempo real.
RESULTADOS: Foram avaliados 48 pacientes e 83 controles. Não foi encontrada uma correlação entre as variáveis estudadas dos pacientes com dermatite atópica e os polimorfismos. Também não houve diferença significativa entre a prevalência dos polimorfismos nos pacientes e no grupo controle p > 0,05.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: O uso exclusivo de informações da etnia autodeclarada e o número da amostra.
RESULTADOS: Os resultados deste trabalho podem ser um incentivo para o estudo de polimorfismos na dermatite atópica, considerando-se a característica multiétnica da população brasileira.
CONCLUSÃO: Este é um trabalho inédito no Brasil e o primeiro estudo no mundo a ter um grupo controle para avaliar alterações no gene da filagrina 2.
Palavras-chave: Alergia; Dermatite atópica; Imunologia; Polimorfismo genético.
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Resumo
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Priscila Miranda Diogo Mesquita, Augusto Diogo Filho, Miguel Tanus Jorge, Alceu Luiz Camargo Villela Berbert, Sônia Antunes de Oliveira Mantese, José Joaquim Rodrigues et al.
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FUNDAMENTOS: Psoríase é doença inflamatória crônica, que afeta pele e articulações e tem etiologia multifatorial. Recentemente, sugeriu-se que a infecção pelo Helicobacter pylori pode contribuir como gatilho para o desenvolvimento da doença.
OBJETIVOS: Traçar o perfil de soroprevalência do H. pylori em pacientes psoriásicos e avaliar sua associação com a gravidade da doença.
MÉTODOS: A sorologia para H. pylori foi testada por meio do método ELISA em todos os pacientes portadores de psoríase e voluntários saudáveis (grupo controle) atendidos em um período de seis meses em ambulatório de hospital universitário terciário. Os pacientes foram classificados conforme a gravidade da doença (PASI escore) e foi traçado o perfil de prevalência da presença ou ausência da infecção pela bactéria nestes pacientes. A avaliação estatística foi realizada pelos testes ANOVA, Kruskal-Wallis e Qui-quadrado através do programa IBM SPSS Statistics 20®. Foi considerado resultado estatisticamente significante P<0,05.
RESULTADOS: Dentre os 126 pacientes psoriásicos (73 mulheres e 53 homens), com média de idade de 50,48 anos, 51,59% tinham psoríase grave; 31,75%, psoríase moderada; e 16,67%, psoríase leve. Dos 21 voluntários do grupo controle, com média de idade de 41,05 anos, 13 eram mulheres e 8 eram homens. Dos 111 pacientes com psoríase que coletaram a sorologia anti-H. pylori, 72,07% tinham sorologia positiva em comparação com 33,33% dos voluntários positivos (P=0,002). Houve soropositividade em 75,38% dos portadores de psoríase grave; em 62,50% dos pacientes com psoríase moderada; e em 28,57% dos pacientes com psoríase leve (P=0,045).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Nenhuma.
CONCLUSÕES: A soroprevalência do H. pylori é maior nos pacientes psoriásicos e pode interferir na gravidade da psoríase.
Palavras-chave: Anticorpos; Artrite psoriásica; Helicobacter pylori; Psoríase
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Resumo
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Rogério Rodrigo Ramos, Dora Inês Kozusny-Andreani, Adjaci Uchôa Fernandes, Mauricio da Silva Baptista
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FUNDAMENTOS: Os dermatófitos são fungos filamentosos queratinofílicos. O Trichophyton rubrum é um agente infeccioso prevalente nas tinhas e em outras doenças cutâneas. A terapia medicamentosa é considerada limitada no tratamento de tais infecções, principalmente em decorrência da baixa acessibilidade dos fármacos ao tecido atacado e do desenvolvimento de resistência aos antifúngicos por esses micro-organismos. Nesse contexto, a terapia fotodinâmica apresenta-se como uma alternativa.
OBJETIVO: Avaliar in vitro a atividade fotodinâmica de quatro derivados da protoporfirina IX, por irradiação com LED de 400nm sobre o T. rubrum.
MÉTODO: Os ensaios foram submetidos à irradiação por 12 ciclos de 10 minutos com intervalos de cinco minutos.
RESULTADO: A ação fotodinâmica apresentou-se como efetiva, com eliminação total das UFCs a partir do segundo ciclo de irradiação.
CONCLUSÃO: Os estudos mostram que a atividade fotodinâmica sobre o T. rubrum está relacionada a uma adequada incorporação do fotossensibilizador, a qual pode ser maximizada por funcionalização dos grupos periféricos do anel porfirínico.
Palavras-chave: Fármacos fotossensibilizantes; Trichophyton; Tinha
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Resumo
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Kátia Sheylla Malta Purim, Bernardo Augusto Rosario, Cristine Secco Rosario, Ana Tereza Bittencourt Guimarães
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FUNDAMENTOS: Piercing é um adorno corporal comum nos jovens, porém seus riscos de infecções e distúrbios cicatriciais são pouco difundidos.
OBJETIVO: Avaliar a prevalência do uso de piercing entre estudantes de medicina e suas possíveis consequências dermatológicas.
MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 58 acadêmicos de medicina, mediante questionário estruturado, abordando aspectos sociodemográficos dos estudantes, questões técnicas referentes ao piercing e características das complicações dermatológicas.
RESULTADOS: A amostra teve predomínio do sexo feminino (86,2%) e média de idade de 24 ± 3 anos. A colocação do primeiro piercing ocorreu na adolescência (mediana: 15 anos de idade), sem orientação médica (91,4%) e sem conhecimento dos pais ou responsáveis (74%). A maioria dos adornos era de metal/inox, no modelo de halteres (51,7%), inseridos no umbigo (53,5%) ou orelha (41,4%), com reações cutâneas frequentes nos seis primeiros meses depois da aplicação. Cicatriz hipertrófica, dor, edema e infecção (p < 0,05) apresentaram frequências significativamente mais elevadas entre os usuários de piercing no umbigo.
CONCLUSÃO: A inserção do piercing ocorreu na adolescência. Reações inflamatórias e infecciosas locais foram comuns. Distúrbios cicatriciais e dermatites ocorreram em longo prazo. Há necessidade de prevenção e ações educativas para a população a partir do meio acadêmico.
Palavras-chave: Cicatriz; Estudantes de medicina; Piercing corporal
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Resumo
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Ramon Felipe Fernandez Martinez, Alejandra Jaimes-Aveldañez, Francisco Hernández-Pérez, Roberto Arenas, Guadalupe Fabián-San Miguel et al.
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FUNDAMENTOS: A prevalência de candidíase oral em pacientes diabéticos é de 13,7- 64%. A espécie mais frequentemente isolada é Candida albicans(75-86,5%). OBJETIVO: Obter a prevalência de portadores de Candida em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 para identificar as espécies da levedura. Desenho do estudo: Aberto, observacional, descritivo, transversal e prospectivo. MÉTODOS: Incluímos pacientes voluntários dentro da Maratona Nacional do Diabetes e realizamos medida da glicose sanguínea, teste sialométrico, coloração de Gram da citologia esfoliativa, cultura em ágar Sabouraud dextrose e CHROMagar Candida TM. Os resultados foram analisados com estatística descritiva. RESULTADOS: Foram examinados 141 pacientes (média de idade de 57 anos), 103 mulheres (73%) e 38 homens (26,9%). A citologia esfoliativa foi positiva em 32 casos (23 com lesão oral), 78 tinham lesão oral, mas não tinham Candida (93,9%). Candida foi isolado em 58 pacientes (41,1%), 21(45,6%) tiveram glicemia superior a 126 mg / dl e 37 (38,9%) tiveram glicemia inferior a 126 mg / dl. A espécie mais frequente foi C. albicans (82,7%). 42 portadores de Candida tinham fluxo salivar maior que 20 mm(72,4%) e 16(27,5%) tinham hiposalivação. Candida foi isolado em 25 de 79 pacientes com prótese dentária (31,6%), 9 de 15 fumantes (60%), e 22 de 71 com sintomas (30,9%). CONCLUSÕES: A prevalência de portadores de Candida oral em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 no México foi semelhante a outros países; citologia esfoliativa foi efetiva em encontrar Candida; fluxo salivar, uso de prótese, presença de lesão oral e sintomatologia foi semelhante em portadores de Candida oral e pacientes não portadores. A maioria dos fumantes eram portadores de Candida.
Palavras-chave: BOCA, CANDIDA, DIABETES MELLITUS TIPO 2, MÉXICO
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Resumo
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Maria José Franco Brochado, Margarida Maria Passeri do Nascimento, Paulo Louzada Junior, José Fernando C. Figueiredo, Ana Maria Roselino et al.
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FUNDAMENTOS - Anticorpos antifosfolípides (AAF), como antiß2GP1 (ß2-glicoproteína 1), são descritos na hanseníase multibacilar (MB) sem, contudo, caracterizar a síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF), constituída por fenômenos tromboembólicos (FTE). A mutação Val247Leu no V domínio da ß2GP1 – substituição da leucina por valina – expõe epítopos crípticos com consequente formação de anticorpos antiß2GP1.
OBJETIVO: Avaliar a associação do polimorfismo Val247Leu do gene ß2GP1 com títulos de anticorpos antiß2GP1 na hanseníase.
MÉTODO: O polimorfismo Val247Leu foi detectado por PCR-RFLP, e os títulos de anticorpos antiß2GP1, por Elisa.
RESULTADOS: O genótipo Val/Val estatisticamente predominou no grupo de hansênicos, em relação ao controle. Embora maiores títulos de anticorpos antiß2GP1 IgM estivessem alocados no grupo MB com genótipos Val/Val e Val/Leu, não houve diferença estatística em relação ao genótipo Leu/Leu. Dos sete pacientes MB com FTE, quatro apresentaram heterozigose, e três Val/Val homozigose.
CONCLUSÃO: A prevalência do genótipo Val/Val no grupo de hansênicos pode justificar parcialmente a presença de anticorpos antiß2GP1 na forma MB. A heterozigose ou homozigose Val/Val nos sete pacientes com hanseníase MB e FTE corroboram a implicação de expressão fenotípica anômala da ß2GPl e formação de anticorpos antiß2GPl, com consequente FTE e SAF.
Palavras-chave: ANTICORPOS ANTIFOSFOLIPÍDEOS, BETA 2-GLICOPROTEÍNA I, HANSENÍASE, POLIMORFISMO GENÉTICO
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Resumo
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PATRÍCIA DACAS, MARILIA PICANSO, GEORGETTE MOUCHAILEH, LUCIANA PERCEGONA, MIRION THAIZ SCHULTZ, MARILIA GAMEIRO B. SILVA, THELMA L. SKARE et al.
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*Fundamentos:* Auto-anticorpos, como fator reumatóide (FR) e fator antinuclear (FAN), são encontrados em pacientes com mal de Hansen (MH) em proporções variáveis, dependendo da população em estudo. As manifestações articulares também são bastante comuns nesses pacientes, constituindo-se na terceira queixa em ordem de freqüência.
*Objetivos:* Avaliar a incidência de FR e FAN em pacientes portadores de MH da população local (sul do Brasil) e estudar sua possível correlação com as queixas articulares.
*Material e Métodos:* Estudados 120 portadores de MH (77 - forma lepromatosa; 43 -forma tuberculóide) e 60 indivíduos hígidos para controle. Submeteu-se a população estudada a um questionário e exame físico referentes a queixas articulares (artralgias, artrites, tendinites e eritema nodoso), à pesquisa do FR (por nefelometria) e do FAN (por imunofluorescência indireta).
*Resultados:* No que se refere ao FAN, 55,8% dos pacientes com MH e 16,7% dos controles possuíam FAN positivo (p<0,0001). No que concerne ao FR, 35% dos portadores de MH e 10% dos indivíduos controles possuíam um teste positivo (p<0,0007). Em relação a queixas articulares, 68,3% dos pacientes de MH eram portadores de alterações articulares do tipo inflamatório, contra 1,7% dos controles. Dos portadores de MH, 15,8% tinham queixas articulares e eram positivos para ambos os auto-anticorpos, contra 5,8%, também positivos para os dois anticorpos, porém, sem essas queixas, dos controles.
*Conclusões:* A população portadora de MH no sul do Brasil possui auto-anticorpos em taxas significativamente mais altas do que a da população normal, mas a presença de tais auto-anticorpos não se correlaciona com a presença de queixas articulares.
Palavras-chave: HANSENÍASE., AUTO-ANTICORPOS, FATOR REUMATÓIDE
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ADRIANA LÚCIA MENDES, VIDAL HADDAD JUNIOR
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Apresenta-se um caso de bullosis diabeticorum, doença rara associada ao diabetes mellitus crônico e complicações como a neuropatia ou nefropatia. As bolhas são tensas e grandes, com pouca inflamação circundante e localização acral, regredindo espontaneamente em cerca de três semanas. O exame histopatológico é inespecífico, e o diagnóstico diferencial deve ser feito com a epidermólise bolhosa, os pênfigos, o penfigóide bolhoso, queimaduras e erisipelas bolhosas.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS VESICULOBOLHOSAS, DIABETES MELLITUS, DIABETES MELLITUS TIPO 2
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Tais Ferreira Guimarães, Camila Freitas Lobo Novis, Caroline Bertolini Bottino, Antonio Macedo D'Acri, Ricardo Barbosa Lima, Carlos José Martins et al.
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A sífilis gástrica é uma manifestação extracutânea rara da sífilis. Ocorre em menos de 1% dos doentes e cursa com manifestações clínicas inespecíficas. Em geral, incide no secundarismo. O ponto crítico é o reconhecimento do acometimento gástrico, sem o qual pode haver o diagnóstico incorreto de neoplasia do tubo digestivo. Neste relato, será descrito um caso de sífilis secundária com acometimento gástrico em que houve remissão completa depois do uso de penicilina benzatina.
Palavras-chave: Gastrite; Sífilis; Treponema pallidum
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Neide Kalil Gaspar
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O fator de crescimento transformante beta-1 (TGFβ1) promove fibrose, diferenciando fibroblastos quiescentes e células epiteliais de miofibroblastos e aumentando a expressão de matriz extracelular. Recentes investigações têm demonstrado que o PPAR (peroxisome proliferator-activated receptor*) é um regulador negativo dos eventos fibróticos induzidos pelo fator de crescimento transformante beta-1. A dehidroepiandrosterona (DHEA) é um hormônio imunomodulador essencial para as funções do PPAR e se encontra reduzida em alguns processos caracterizados por fibrose. Embora a alopecia cicatricial caracteristicamente se desenvolva no período biológico feminino em que ocorre menor produção da dehidroepiandrosterona, ainda não existem dados na literatura médica indexada relacionando sua redução ao processo fibrogênico desta condição. Este artigo tem como finalidade rever as atividades fibrogênicas do fator de crescimento transformante beta-1, seu controle pelo PPAR e sua relação com a dehidroepiandrosterona.
Palavras-chave: Alopecia; Deridroepiandrosterona; Fator de crescimento transformador beta; PPAR gama
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Resumo
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Luciana Baptista Pereira
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Impetigo é uma infecção cutânea comum que acomete, principalmente, crianças. Historicamente, os agentes que causavam o impetigo eram o estreptococo β-hemolítico ou o Staphylococcus aureus. Atualmente, o agente mais frequentemente isolado é o S.aureus. Este artigo discute fatores microbiológicos e virulência do estreptococo β-hemolítico e do Staphylococcus aureus. Além disso, enfoca características clínicas, complicações, diagnóstico e tratamento do impetigo. Uma revisão dos antibióticos tópicos também é realizada.
Palavras-chave: Antibacterianos; Impetigo; Staphylococcus aureus; Streptococcus pyogenes
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Síndrome em Questão
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Autor(es)
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Resumo
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Nenhum resultado
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A síndrome de Papillon-Lefèvre ou queratodermia transgressiva com periodontopatia é genodermatose rara, com acometimento cutâneo e dentário. As alterações aparecem por volta do primeiro ano de vida, com queratodermia transgressiva palmoplantar associada a periodontites, com perda precoce dos dentes decíduos e permanentes. É freqüentemente associada com infecções bacterianas da pele e de órgãos internos. A histopatologia é inespecífica, sendo o diagnóstico eminentemente clínico.
Palavras-chave: RETINÓIDES, PERIODONTITE, DIPEPTIDIL PEPTIDASE I
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