Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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MARIA CAROLINA DE ABREU SAMPAIO, ZILDA NAJJAR PRADO DE OLIVEIRA, JAVIER MIGUELEZ
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O diagnóstico pré-natal está indicado para algumas genodermatoses graves, como a epidermólise bolhosa distrófica recessiva e a epidermólise bolhosa juncional. A biópsia de pele fetal foi introduzida em 1980, mas não pode ser realizada antes da 15a semana de gestação. A análise do DNA fetal é método preciso e pode ser realizado mais precocemente na gestação. No entanto, deve-se conhecer a base molecular da genodermatose, e é essencial determinar a mutação e/ou marcadores informativos nas famílias com criança previamente afetada. O DNA fetal pode ser obtido pela biópsia da vilosidade coriônica ou amniocentese. O diagnóstico genético pré-implantação tem surgido como alternativa que dispensa a interrupção da gestação. Essa técnica, que envolve fertilização in vitro e teste genético do embrião. vem sendo realizada para genodermatoses em poucos centros de referência. A ultra-sonografia é exame não invasivo, mas tem uso limitado no diagnóstico pré-natal de genodermatoses. A ultrasonografia tridimensional geralmente estabelece o diagnóstico tardiamente na gestação, e há apenas relatos anedóticos de diagnóstico pré-natal de genodermatoses usando esse método
Palavras-chave: AMNIOCENTESE, AMOSTRA DA VILOSIDADE CORIÔNICA, DIAGNÓSTICO PRÉ-IMPLANTAÇÃO, DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL, DOENÇAS GENÉTICAS INATAS, ULTRA-SOM
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Resumo
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HÉLIO AMANTE MIOT, MAURÍCIO PEDREIRA PAIXÃO, FRANCISCO MACEDO PASCHOAL
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A tecnologia digital promoveu grande popularização do registro fotográfico em diversas áreas médicas. A dermatologia, por sua natureza visual, vem absorvendo os benefícios dessa ferramenta na prática clínica e na pesquisa. Este artigo visa orientar o dermatologista não familiarizado com essa tecnologia, oferecendo noções para o melhor uso do equipamento de fotografia digital.
Palavras-chave: DERMATOLOGIA, FOTOGRAFIA, MÉTODOS
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Artigo Especial
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luciana Patricia Fernandes Abbade, Marco Andrey Cipriani Frade, José Roberto Pereira Pegas, Paula Dadalt-Granja, Lucas Campos Garcia, Roberto Bueno Filho, Carlos Eduardo Fonseca Parenti et al.
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FUNDAMENTOS: As úlceras crônicas dos membros inferiores afetam grande parcela da população adulta e causam impactos social e econômico significativos, relacionados a cuidados ambulatoriais e hospitalares, ausência ao trabalho, gastos previdenciários e redução da qualidade vida. O diagnóstico correto e a abordagem terapêutica são fundamentais para uma evolução favorável.
OBJETIVO: Reunir a experiência de dermatologistas brasileiros com a revisão de literatura especializada para elaboração de recomendações para diagnóstico e tratamento dos principais tipos de úlceras crônicas de membros inferiores.
MÉTODOS: Sete especialistas de seis centros universitários com experiência em úlceras crônicas dos membros inferiores foram indicados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para a elaboração de um consenso sobre diagnóstico e manejo terapêutico dessas úlceras. A partir da metodologia DELPHI adaptada, foram considerados elementos relevantes no diagnóstico e tratamento das úlceras crônicas de membros inferiores de causas mais comuns; a seguir, procedeu-se à análise da literatura recente com o uso das melhores evidências científicas.
RESULTADOS: Foram definidos os seguintes temas como relevantes para este consenso -diagnósticos etiológicos diferenciais mais prevalentes das úlceras crônicas dos membros inferiores (úlceras venosas, arteriais, neuropáticas e hipertensivas), bem como a abordagem de cada uma delas. Incluiu-se também o tópico de princípios gerais para manejo local, comum às úlceras crônicas, independentemente da etiologia.
CONCLUSÃO: Este consenso abordou as principais etiologias de úlceras crônicas dos membros inferiores, com manejo baseado em evidências científicas, para auxiliar os dermatologistas e outros profissionais de saúde e beneficiar o maior número de pacientes com esse agravo.
Palavras-chave: Diabetes mellitus; Doença arterial periférica; Hanseníase; Neuropatia; Úlcera cutânea; Úlcera da perna; Úlcera venosa.
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Caso Clínico
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Autor(es)
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Resumo
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VANESSA OLIVEIRA ZAGNE BAUK, ALINE MESQUITA ASSUNÇÃO, RENATA FERREIRA DOMINGUES, NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, TULLIA CUZZI MAYA, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA et al.
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Relato de 12 casos de úlcera de Marjolin observados de 1990 a 2003 no HUCFFUFRJ. Cinco pacientes do sexo feminino e sete do masculino, com idade variando de 38 a 86 anos. Tempo de evolução de 10 a 50 anos, da cicatriz até surgimento do carcinoma espinocelular. Ressecção da lesão em dois casos e amputação terapêutica em oito. Em um caso realizada exérese paliativa da lesão por apresentar metástase para coluna sacrococcígea. Um caso de impossibilidade terapêutica. Concluiu-se que a biópsia é essencial em úlceras crônicas, para diferenciar carcinoma espinocelular de hiperplasia pseudoepiteliomatosa.
Palavras-chave: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, CICATRIZ, ÚLCERA
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Resumo
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BRUNA MALBURG FREIRE MEIRA, NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA
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A úlcera hipertensiva de Martorell é úlcera isquêmica dolorosa de membro inferior, mais comum em mulheres, com dor desproporcional a seu tamanho e associada à hipertensão arterial sistêmica grave. É descrito um caso de homem negro, 56 anos, com hipertensão mal controlada de longa duração e lesão ulcerada extensa na panturrilha direita, cuja dor só foi aliviada com morfina, bloqueios peridurais e simpatectomia lombar. O diagnóstico baseou-se em hipertensão arterial, pulsos arteriais palpáveis, ausência de distúrbios venosos e dor intensa. O exame histopatológico de pele revelou alterações características, como espessamento da camada íntima da arteríola e estreitamento da luz.
Palavras-chave: HIPERTENSÃO, ÚLCERA CUTÂNEA, ÚLCERA DA PERNA
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Resumo
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SANDRA LOPES MATTOS E DINATO, SANDRA ELIZABETH LAVEDONIO, NEY ROMITTI SANTOS
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Relato de caso de sarcoidose, na forma ulcerosa, acompanhado de outras manifestações cutâneo-glanglionares-viscerais. A raridade dessa forma clínica e suas correlações clinicoterapêuticas são discutidas. De acordo com a literatura revista, este é o primeiro casos no Brasil.
Palavras-chave: ÚLCERA., SARCOIDOSE
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Comunicação
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Autor(es)
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Resumo
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Bruno Emmanuel de Medeiros Pereira, Alana Tamar Oliveira de Sousa, Jael Rúbia Figueiredo de Sá França, Maria Júlia Guimarães Oliveira Soares
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A evolução e o custo de três tipos de terapia compressiva para úlcera venosa (de única camada, multicamada e com bota de Unna), foram comparados. A avaliação durou dois meses e contou com registro fotográfico e instrumento baseado na pressure ulcer scale for healing (Push) – escala de cura para úlcera de pressão. O tratamento com a terapia compressiva monocamada foi o de menor custo e mais eficácia dos três tipos, com economia de 82% em comparação com a terapia multicamada.
Palavras-chave: Bandagens compressivas; Estudos de casos; Enfermagem; Úlcera varicosa
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Resumo
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Ana Paula Torres Liberati, Camila Ferrari Ribeiro, Thelma Skare
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Isquemia é comum em esclerodermia sistêmica e é causada por vasoespasmo e trombose. As autoras analisaram a associação de eventos vasculares periféricos e anticorpos anticardiolipinas (aCl) em 54 esclerodérmicos. Em 100% deles existia Raynaud; 59,2% apresentaram cicatrizes estelares; 43,3%, telangiectasias; 14,8%, fenômenos tromboembólicos periféricos. ACl IgG foram positivos em 9,2% dos casos e o
IgM, em 7,4%. Fenômenos embólicos periféricos estão associados a aCl IgG (p=0,03), não se encontrando associação com demais manifestações.
Palavras-chave: ESCLERODERMIA DIFUSA, ESCLERODERMIA LIMITADA, ÚLCERA CUTÂNEA
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Resumo
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SILVIO ALENCAR MARQUES, EDUARDO BAGAGLI, SANDRA M. G. BOSCO, ROSANGELA MA. PIRES DE CAMARGO, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES et al.
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A pitiose é causada por microorganismo aquático, fungo-símile, o Pythium insidiosum, patógeno de homens e animais. Observou-se um paciente com úlcera fagedênica no membro inferior, com exame anatomopatológico sugestivo de zigomicose, pouco sensível à terapêutica antifúngica, obtendo-se cura por meio de ampla exérese. A comprovação etiológica resultou de métodos moleculares, com amplificação e seqüenciamento de DNA de organismo isolado em ágar Sabouraud, observando-se 100% de analogia com seqüências de P. insidiosum depositadas no GenBank.
Palavras-chave: BRASIL, HUMANOS, PYTHIUM, ÚLCERA CUTÂNEA
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Resumo
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CARLOS EDUARDO MAGRO, FERNANDA GUIDOLIN, FRANCISCO BEZERRA NETO, LISMARI MESQUITA, THELMA SKARE et al.
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Os autores descrevem um caso de _livedo reticularis_ com ulceração em paciente portadora de anticorpo anticardiolipina do tipo IgA. A identificação do elemento causal e o estabelecimento de anticoagulação permitiu considerável melhora do quadro clínico com cicatrização das lesões.
Palavras-chave: ANTICORPOS ANTICARDIOLIPINA, DERMATOPATIAS VASCULARES, ÚLCERA DA PERNA
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Resumo
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NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, BEATRIZ ROSMANINHO C. AVÈ, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA
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São relatados nove casos de carcinoma epidermóide em úlcera angiodérmica, diagnosticados no período de 1978-1989 no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ). O grupo consistiu de cinco pacientes masculinos e quatro femininos na faixa etária de 48 a 87 anos, nos quais o tempo de evolução da úlcera variou de dois a 40 anos. A biópsia demonstrou seis carcinomas bem diferenciados e três pouco diferenciados; a amputação foi realizada em sete casos e a ressecção local com enxertia em um caso. Concluiu-se que a condição é relativamente rara e que a biópsia é imperativa em úlceras crônicas.
Palavras-chave: ÚLCERA ANGIODÉRMICA, CARCINOMA EPIDERMÓIDE
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Educação médica continuada
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Autor(es)
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Resumo
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LUCIANA PATRÍCIA FERNANDES ABBADE, SIDNEI LASTÓRIA
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Úlceras venosas são comuns na população adulta, causando significante impacto
social e econômico devido a sua natureza recorrente e ao longo tempo decorrido entre sua abertura e cicatrização. Quando não manejadas adequadamente, as úlceras venosas têm altas taxas de falha de cicatrização e recorrência. Apesar da elevada prevalência e da importância da úlcera venosa, ela é freqüentemente negligenciada e abordada de maneira inadequada. Esta revisão discute abordagem diagnóstica e terapêutica das úlceras venosas. O diagnóstico clínico baseia-se em história e exame físico, com ênfase nos sinais e sintomas associados e palpação dos pulsos dos membros inferiores. A ultra-sonografia Doppler deve ser utilizada para determinar o índice pressórico entre o tornozelo e o braço, e exames não invasivos, como o duplex scan, devem ser realizados para avaliar o sistema venoso superficial, profundo e perfurante. Para abordagem terapêutica são fundamentais os diagnósticos clínico e laboratorial corretos, além do diagnóstico e tratamento adequados das complicações das úlceras crônicas. Os esforços devem ser direcionados para a cicatrização da úlcera e, posteriormente, para evitar as recidivas. O grande avanço no conhecimento da fisiopatogenia das úlceras venosas tem permitido o desenvolvimento de novas modalidades de tratamento clínico e cirúrgico.
Palavras-chave: INSUFICIÊNCIA VENOSA, ÚLCERA DA PERNA, ÚLCERA VARICOSA
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Farmacologia clínica
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ARIVAL C. DE BRITO, MARIO F. R. DE MIRANDA
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Desessete pacientes portadores de dermatoses eczematosas foram submetidos à terapêutica tópica com creme de halcinonida a 0,1%, sob forma oclusiva, em aplicação única diária, durante duas horas, por período de 10 dias. A avaliação da eficácia da droga foi baseada em critérios objetivos e subjetivos, tendo havido, de modo geral, concordância entre ambos. Os resultados foram excelentes em 11 casos, bons em cinco e regulares em um caso. No decurso do ensaio foram observadas evidências de efeitos colaterais.
Palavras-chave: AGENTES ANTIINFLAMATÓRIOS, DERMATOSES ECZEMATOSAS, TERAPÊUTICA OCLUSIVA, HALCINONIDA, ANTIINFLAMATÓRIOS
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Virginia Januário, Dione Augusto de Ávila, Maria Alice Penetra, Ana Luisa Bittencourt Sampaio, Maria Isabel Noronha Neta, Flavia de Freire Cassia, Sueli Carneiro et al.
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FUNDAMENTOS: Entre as úlceras crônicas dos membros inferiores, as úlceras venosas são as mais frequentes e constituem um dos principais ônus para a saúde pública. Apesar das tecnologias disponíveis, parte dos pacientes não responde aos tratamentos estabelecidos. Neste estudo, a carboximetilcelulose em pasta foi testada no tratamento de úlceras venosas crônicas refratárias.
OBJETIVO: Avaliar a eficácia da carboximetilcelulose em pasta a 20% na cicatrização de úlceras venosas crônicas refratárias aos tratamentos convencionais.
MÉTODOS: Este estudo caracteriza-se por ser do tipo analítico, pré-experimental. Foram incluídos 30 pacientes com úlceras venosas submetidos à aplicação de curativos com pasta de carboximetilcelulose a 20% por um período máximo de 20 semanas. A análise foi baseada nas medidas das áreas das úlceras, realizadas no primeiro atendimento e ao término do tratamento.
RESULTADOS: Houve redução de 3,9 cm2 na área de lesão (p = 0,0001), o que corresponde, em valores relativos, a 38,8% (p = 0,0001). Não houve abandono do tratamento e não foi registrado aumento da área de lesão em nenhum paciente.
CONCLUSÕES: Este estudo apresenta a carboximetilcelulose a 20% em pasta como uma possível alternativa terapêutica de baixo custo para o tratamento de úlceras venosas refratárias. No entanto, para que seja estabelecida sua eficácia, recomenda-se a realização de estudos controlados.
Palavras-chave: Carboximetilcelulose sódica; Cicatrização; Técnicas de fechamento de ferimentos; Úlcera da perna; Varicose ulcer
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Resumo
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Marilia Formentini Scotton, Hélio Amante Miot, Luciana Patricia Fernandes Abbade
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FUNDAMENTOS: Úlceras venosas têm impacto significativo sobre a qualidade de vida dos pacientes. Configuram problema de saúde pública em todo o mundo. Seu tratamento é complexo e com altas taxas de insucesso.
OBJETIVOS: Identificar fatores clínicos e terapêuticos que influenciam a cicatrização de úlceras venosas.
MÉTODOS: Coorte retrospectiva com portadores de úlceras venosas cujas áreas foram medidas na primeira consulta (T0), após seis meses (T6) e após um ano (T12).
Redução de 50% ou mais da área em T6 e T12 foi o desfecho analisado e ponderado segundo características clínicas, demográficas e relacionadas ao tratamento.
RESULTADOS: Foram incluídos 94 pacientes (137 úlceras). Observou-se redução de 50% ou mais da área em 40,1% das úlceras (IC 95% 31,9%-48,4%) em T6 e 49,6% (IC 95% 41,2%-58,1%) em T12. A cicatrização completa ocorreu em 16,8% em T6 (IC 95% 10,5%-23,1%) e 27% em T12 (IC 95% 19,5%-39,5%). As menores reduções das áreas das úlceras em T6 foram associadas ao maior tempo de úlcera ativa [RR = 0,95 (IC 95% 0,91-0,98)], a episódios de infecção [RR = 0,42 (IC 95% 0,23-0,76)] e à má adesão à terapia compressiva [RR =4,04 (IC 95% 1,31-12,41)]. Em T12, associaram-se ao maior tempo de úlcera ativa [RR = 0,95 (IC 95% 0,92-0,98)], ao maior tempo de uso de antibioticoterapia tópica [RR = 0,93 (IC 95% 0,87-0,99)] e ao uso de antibiótico sistêmico [RR = 0,63 (IC 95% 0,40-0,99)].
CONCLUSÕES: Maior tempo de úlcera ativa, infecção, má adesão à terapia compressiva e maior tempo de uso de antibióticos tópicos e sistêmicos se correlacionaram, de forma independente, com pior prognóstico para cicatrização.
Palavras-chave: Cicatrização; Estudos de coortes; Extremidade inferior; Fatores de risco; Úlcera varicosa; Úlcera da perna
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Resumo
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Patrick Alexander Wachholz, Paula Yoshiko Masuda, Dejair Caitano Nascimento, Cecilia Midori Higashi Taira, Norma Gondim Cleto et al.
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FUNDAMENTOS: As úlceras crônicas dos membros inferiores são condições que podem afetar a qualidade de vida de seus portadores.
OBJETIVO: Reconhecer o impacto das úlceras das pernas na qualidade de vida de seus portadores por meio do Dermatology Life Quality Index e identificar os principais fatores correlacionados com essa percepção.
MÉTODOS: Neste estudo observacional transversal com amostragem não probabilística, foram incluídos portadores de ulcerações crônicas nas pernas em tratamento por pelo menos três meses. Aplicou-se inquérito sociodemográfico e clínico para avaliar o perfil das úlceras, além de triagem para severidade de sintomas depressivos e o Dermatology Life Quality Index. Utilizou-se estatística descritiva, qui quadrado e Mann-Whitney para dados categóricos, Pearson para variáveis numéricas e regressão múltipla para dados categóricos.
RESULTADOS: Foram avaliados 41 pacientes com média etária de 61,78 anos. As úlceras venosas (48,8%) foram as mais frequentes. Setenta e três porcento da amostra percebeu pequeno ou nenhum impacto na qualidade de vida na última semana, e 26,8% percebeu moderado ou grande impacto. A regressão múltipla identificou, como variáveis que influenciaram a qualidade de vida, a etiologia da lesão, apresença de dor relacionada à úlcera, o tempo de evolução e a severidade dos sintomas depressivos.
CONCLUSÕES: A maior parte da amostra percebeu pequeno ou nenhum impacto da condição na qualidade de vida. As variáveis etiologia da lesão(p<0,001), presença de dor relacionada à úlcera(p=0,001), tempo de evolução(p=0,006) e severidade dos sintomas depressivos (p<0,001) influenciaram a qualidade de vida na amostra, indicando a necessidade do planejamento de estudos que permitam confirmar se há relação causal dessas características com o construto.
Palavras-chave: Qualidade de vida; Úlcera varicosa; Úlcera da perna
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Bruna da Costa Pevide, Rafaela Fabri Rodrigues, Luiz Fernando Costa Nascimento, Marcia Lanzoni de Alvarenga Lira et al.
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FUNDAMENTOS: O carcinoma basocelular é a forma mais comum de câncer em humanos.
OBJETIVOS: Identificar a epidemiologia do carcinoma basocelular em Taubaté-SP e verificar possível associação entre a topografia e os diferentes subtipos histológicos deste tumor.
MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo realizado no Hospital Universitário de Taubaté entre 01/01/08 e 31/12/09. Foram incluídos neste estudo indivíduos com diagnóstico confirmado de carcinoma basocelular, de ambos os gêneros, sem restrição quanto a idade. As variáveis estudadas foram ocorrência do carcinoma basocelular, topografia, subtipo histológico, cor da pele, idade e gênero. Foi utilizado o teste do qui-quadrado para identificar associação entre o subtipo histológico e a topografia, e o teste t de student para comparar a média de idade de acometimento entre os diferentes subtipos histológicos.
RESULTADOS: Foram incluídos 239 indivíduos.A média de idade da amostra foi de 68,0 anos. O gênero masculino foi o mais prevalente(57,7%), assim como a pele branca(87,1%).O subtipo histológico predominante foi o nodular(34,7%), seguido do subtipo superficial.A localização mais frequente foi a região de cabeça e pescoço(área fotoexposta), com predomínio da região nasal. Exceção para o subtipo superficial que mostrou forte associação com áreas cobertas como o tronco. A média de idade de incidência do carcinoma basocelular superficial também diferiu dos demais subtipos histológicos, 63.0 e 69.0 anos, respectivamente.
CONCLUSÃO: Os resultados sugerem associação do subtipo histológico superficial com faixas etárias mais jovens e áreas cobertas, relacionando o mesmo com um padrão de exposição solar intermitente, mais semelhante ao padrão de fotocarcinogênese do melanoma.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Histologia; Topografia
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Resumo
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Cristina Souza Araujo, Dênia Amélia Novato Castelli Von Atzingen, Adriana Rodrigues dos Anjos Mendonça, Marcos Mesquita Filho, Mauricéia Lins de Medeiros et al.
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FUNDAMENTOS: As úlceras de membros inferiores constituem um sério problema médico e socioeconômico mundial. Um tipo de ferida crônica dos membros inferiores é a úlcera venosa. Dentre os métodos terapêuticos encontra-se o curativo bota de Unna artesanal. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia do uso da bota de Unna artesanal no tratamento de úlceras venosas e acompanhar o desenvolvimento da cicatrização das feridas. MÉTODOS: Estudo do tipo longitudinal e prospectivo, de caráter exploratório e quantitativo, realizado no ambulatório de feridas do Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Alexandre na cidade de Pouso Alegre - MG, no ano de 2008. A amostra foi composta de 32 pacientes portadores de úlceras venosas que realizavam o tratamento com bota de Unna e de 11, grupo controle, que utilizaram curativo simples. As lesões dos pacientes foram acompanhadas por um período de três meses. RESULTADOS: A idade média das pessoas foi de 61,88 anos, predominando o sexo feminino (65,1%). Observando-se as diferenças nos tempos de cicatrização das feridas, em relação aos três momentos de avaliação, evidenciou-se que após a avaliação inicial houve diminuição da área da ferida, semelhante tanto para o grupo 1 como para o grupo 2 (p>0,05).CONCLUSÃO: A utilização da Bota de Unna artesanal contribui para aceleração no processo cicatricial, porém quando comparada com o curativo simples apresentou semelhante eficiência que este, quando analisada por um período de três meses.
Palavras-chave: BANDAGENS COMPRESSIVAS, CICATRIZAÇÃO, CURATIVOS OCLUSIVOS
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Resumo
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Roberta Buense, Ida Alzira Gomes Duarte, Marcio Bouer
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FUNDAMENTOS: A esclerodermia é uma doença autoimune caracterizada pela esclerose progressiva do tecido conjuntivo e alterações da microcirculação. A forma cutânea é considerada uma doença autolimitada. No entanto, em alguns casos, ocorrem lesões atróficas, deformantes, que dificultam o desenvolvimento normal. Relatos da literatura apontam a fototerapia como uma modalidade terapêutica com resposta favorável nas formas cutâneas da esclerodermia.
OBJETIVOS: Este trabalho teve como objetivo avaliar o tratamento da esclerodermia cutânea com fototerapia.
MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com diagnóstico de esclerodermia cutânea para o tratamento com fototerapia, os quais foram classificados de acordo com o tipo clínico e o estágio evolutivo das lesões. Utilizou-se o exame clínico e a ultrassonografia da pele como metodologia para demonstrar os resultados obtidos com o tratamento proposto.
RESULTADOS: Foi observado o início da melhora clínica das lesões com média de 10 sessões de fototerapia. A palpação clínica mostrou amolecimento em todas as lesões estudadas, com redução nos escores de avaliação estabelecidos. No exame de ultrassom, a maioria das lesões avaliadas mostrou diminuição da espessura da derme, e apenas cinco mantiveram sua medida. Não se observou diferença na resposta ao tratamento de acordo com o tipo de fototerapia instituída.
CONCLUSÕES: O tratamento proposto foi efetivo em todas as lesões, independentemente do tipo de fototerapia realizada. A melhora foi observada em todas as lesões tratadas e comprovada pela avaliação clínica e pelo exame de ultrassom da pele.
Palavras-chave: ESCLERODERMIA LOCALIZADA, FOTOTERAPIA, TERAPIA PUVA, ULTRASSOM FOCALIZADO TRANSRETAL DE ALTA INTENSIDADE, ULTRA-SONOGRAFIA
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Resumo
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Cláudia Fernanda Dias Souza, Emanuela Plech Thomé, Paula Fatuch Menegotto, Juliano Vilaverde Schmitt, José Roberto Toshio Shibue, Roberto Gomes Tarlé et al.
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FUNDAMENTOS: O carcinoma basocelular corresponde a 75% dos tumores cutâneos. A exposição solar e a genética estão relacionadas à sua etiologia. Espera-se que diferenças comportamentais e biológicas proporcionem padrões diferenciados de acometimento entre os sexos.
OBJETIVOS: Avaliar a topografia das lesões e suas correlações com gênero, idade e tipo histológico.
MÉTODOS: Estudo retrospectivo de pacientes tratados por carcinoma basocelular entre 1999 e 2008 no ambulatório de câncer da pele da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Avaliamos sexo, idade, localização, tipo histológico, situação das margens, histórico de fotoexposição e antecedentes familiares de câncer cutâneo.
RESULTADOS: Contabilizamos 1.042 lesões em 545 pacientes (61% mulheres), sendo mais numerosas nos homens (p < 0,01). As idades variaram entre 27 e 95 anos (mediana = 65). Os homens apresentavam mais fotoexposição (p < 0,01). As lesões extracefálicas foram mais frequentes recentemente (p < 0,01). O comprometimento de margens foi maior na cabeça (p < 0,01). O tipo superficial foi menos frequente na cabeça (p < 0,01) e se associou a idades menores nas mulheres (p < 0,01). A cabeça abrigou 74% das lesões, e as pernas, 2%. As mulheres apresentaram predileção para pernas, nariz e lábio superior e os homens para tronco, orelhas e couro cabeludo (p < 0,05). As cirurgias no epicanto medial e couro cabeludo ocorreram em idades menores (p < 0,01).
CONCLUSÕES: Identificamos associação significativa entre a topografia das lesões, o gênero, a idade e o tipo histológico, demonstrando a possível diversidade fisiopatológica e de atuação dos fatores de risco. No período estudado não verificamos tendência de aumento na proporção de jovens e mulheres entre os pacientes.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, DISTRIBUIÇÃO POR IDADE, DISTRIBUIÇÃO POR SEXO, PATOLOGIA, TOPOGRAFIA
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Resumo
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Nathalia Dias Negrão Murback, Günter Hans Filho, Roberta Ayres Ferreira do Nascimento, Katia Regina de Oliveira Nakazato, Maria Elizabeth Moraes Cavalheiros Dorval et al.
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FUNDAMENTOS: Leishmaniose Tegumentar Americana é zoonose de manifestações clínicas variadas, em expansão no Brasil, sendo o estado de Mato Grosso do Sul importante área endêmica.
OBJETIVOS - Avaliar clínica, epidemiológica e laboratorialmente pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana , atendidos no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Brasil (HU/UFMS).
MÉTODOS - Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal com abordagem descritiva e analítica. Foram avaliados, retrospectivamente, dados de pacientes suspeitos de Leishmaniose Tegumentar Americana , atendidos no HU/UFMS de 1998 a 2008, e encaminhados ao Laboratório de Parasitologia/UFMS para complementação diagnóstica. Para a inclusão neste estudo foram considerados critérios clínicos e laboratoriais.
RESULTADOS - Quarenta e sete pacientes foram incluídos no estudo. Houve predominância de homens de 45 a 59 anos, com a forma cutânea, lesão única, ulcerada, em áreas expostas do corpo e com duração menor que seis meses. O comprometimento de mucosas foi crescente com o aumento da idade e maior em pacientes que procuraram atendimento tardiamente. Intradermorreação de Montenegro foi o exame de maior sensibilidade e o encontro do parasito mostrou-se mais difícil em lesões antigas.
CONCLUSÃO - Suspeição diagnóstica precoce é de extrema importância para diagnóstico preciso. Associação de exame parasitológico e imunológico torna mais seguro o diagnóstico laboratorial.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, LEISHMANIA, LEISHMANIOSE CUTÂNEA, MONTENEGRO, ÚLCERA
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Resumo
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Mariana Tremel Barbato, Lucio Bakos, Nathália Costaguta Matas Soles Masiero, Patrícia Bolson
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FUNDAMENTOS – O pioderma gangrenoso é doença neutrofílica pouco freqüente. Caracteriza-se por lesões cutâneas ulceradas, dolorosas, com bordas subminadas e violáceas. Os membros inferiores configuram o local mais acometido. Sua etiologia é incerta, mas em 50% dos casos encontra-se associação com outras doenças. A histopatologia é inespecífica, e o diagnóstico, essencialmente clínico.
OBJETIVO – Avaliar o perfil clinicopatológico de pacientes com pioderma gangrenoso.
MÉTODO – Estudo retrospectivo dos pacientes diagnosticados no período de 2000 a 2006 no Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
RESULTADOS – Foram observados 16 pacientes cuja idade média foi 49 anos, com predomínio do sexo feminino (62,5%). O período médio entre início da doença e diagnóstico foi de 1,6 ano. A forma clínica predominante foi a ulcerativa (81,25%), e 87,5% das lesões localizavam-se nos membros inferiores. O sintoma mais freqüentemente associado foi dor local (37,5%). Doze pacientes (66%) apresentaram doenças sistêmicas concomitantes. Doença de Crohn, diabetes e colagenoses foram as principais comorbidades encontradas. O tratamento mais utilizado foi a corticoterapia sistêmica, associada ou não a outros medicamentos (50%), tendo 43,75% dos pacientes apresentado recidiva do quadro.
CONCLUSÕES – Os dados avaliados condizem com os encontrados na literatura. As doenças associadas mais prevalentes foram ileíte regional, diabetes melitus e afecções do tecido conectivo. O tratamento mais utilizado incluiu corticoterapia sistêmica. A maioria dos pacientes apresentou cicatrização completa , porém o número de recidivas foi elevado.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS, DERMATOPATIAS/DIAGNÓSTICO, PIODERMA GANGRENOSO, ÚLCERA CUTÂNEA
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Resumo
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Fernanda Guzzo Gomes, MARCO ANDREY CIPRIANI FRADE, NORMA TIRABOSHI FOSS
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FUNDAMENTOS – A hanseníase é uma doença de evolução crônica cuja lesão nervosa determina alterações sensitivas e motoras, levando à instalação de deformidades assim como as úlceras cutâneas.
OBJETIVO - Traçar perfil epidemiológico dos hansenianos ulcerados e não ulcerados atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto 2003/2004.
MÉTODOS - Estudo transversal de 79 hansenianos atendidos em 2003 e 2004 junto ao Arquivo Médico, separando-os em Grupo 1
RESULTADOS - Nesta amostra, 69,6% eram do sexo masculino, 91,1% brancos e baciloscopia positiva em 62%. Destes, 25 (32%) pacientes apresentaram ulcerações (Grupo 1) localizadas nos membros inferiores em 68% dos casos, classificados como grau II de incapacidade (72%), diferente em relação ao grupo 2 (p<0,01). Na classificação espectral da hanseníase, comparando os pares de grupos observaram-se diferenças entre tuberculóide e virchowiano (p<0,01), dimorfo e dimorfo-virchowiano (p<0,05), e este com virchowiano (p<0,01). Na operacional, 80% dos ulcerados eram multibacilares enquanto 12% paucibacilares (p<0,05).
CONCLUSÕES - Os Grupos 1 e 2 foram epidemiologicamente semelhantes. As ulcerações dos hansenianos parecem estar relacionadas ao grau II de incapacidade e à positividade da baciloscopia, características detectadas por ambas as classificações (espectral e operacional).
Palavras-chave: ANORMALIDADES, HANSENÍASE, ÚLCERA CUTÂNEA
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Resumo
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FABIANE NORONHA BERGONSE, EVANDRO ARARIGBOIA RIVITTI
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*Fundamentos:* As úlceras venosas dos membros inferiores são freqüentes e têm grande impacto na qualidade de vida e produtividade do indivíduo, além de alto custo para a saúde pública.
*Objetivos:* Detecção de alterações arteriais em pacientes de úlcera venosa crônica dos membros inferiores com emprego de método não invasivo, de modo a discriminar aqueles em que estaria contra-indicado o tratamento compressivo.
*Métodos:* Foram estudados 40 doentes portadores de úlcera venosa crônica, com o intuito de se avaliar a presença de doença arterial periférica pela medida do índice tornozelo/braço por doppler-ultra-som.
*Resultados:* O índice tornozelo/braço mostrou-se alterado (menor que 1) em 9/22 (40,9%) doentes com úlcera venosa crônica e hipertensão arterial concomitante, e apenas em 1/13 (7,7%) doentes de úlcera venosa crônica sem hipertensão arterial.
*Conclusão:* Doentes de úlcera venosa crônica e hipertensão arterial concomitantes devem ser submetidos rotineiramente à medida do índice tornozelo/braço para detecção de possível insuficiência arterial periférica associada.
Palavras-chave: ARTERIOPATIAS OCLUSIVAS, ÚLCERA VARICOSA, ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER
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Resumo
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UWE WOLLINA
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FUNDAMENTOS - Feridas crônicas são um problema freqüente. O tratamento convencional precisa ser otimizado para melhorar os resultados nos pacientes e a aceitação do manejo pelos mesmos.
OBJETIVOS - A eficácia terapêutica de um novo curativo de hidropolímero (Tielle®) para pacientes com feridas crônicas deve ser investigado.
MÉTODO - 478 pacientes com feridas crônicas (úlceras venosas das pernas, úlceras de decúbito e outras feridas crônicas) e com pelo menos um pré-tratamento anterior foram incluídos neste estudo de quatro semanas. Vários itens foram estudados incluindo percentagem de redução da área afetada, efeitos na granulação/epitelização/risco de infecção, manejo e aceitação. Foi um estudo aberto em diversos centros somente para pacientes ambulatoriais.
RESULTADOS - Um percentual de fechamento das feridas de 29,8%e uma redução da área das feridas foi obtido em 98% dos casos. A redução média na área de ferida foi de 76,2%. A exsudação e o risco de infecção foram reduzidos (p<0,001). O manejo foi considerado melhor ou muito melhor em relação ao pré-tratamento em 90,5%. A aceitação dos pacientes melhorou em 86,2%.
CONCLUSÃO - O tratamento tópico de feridas crônicas pode ser otimizado. O curativo de hidropolímero usado no presente estudo, revelou eficácia terapêutica, facilidade de manejo e melhor aceitação dos pacientes que apresentavam feridas de difícil tratamento.
Palavras-chave: ÚLCERA DE DECÚBITO, ÚLCERA DE PERNA, HIDROPOLÍMERO, CURATIVOS OCLUSIVOS, TERAPÊUTICA
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Resumo
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PATRICIA FRANCO DE ALMEIDA GUEDES RITTES
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FUNDAMENTOS - A dificuldade no tratamento das úlceras de estase dos membros inferiores determina importante piora da qualidade de vida de seus portadores e desafio aos serviços que se destinam a tratá-los.
OBJETIVOS - Avaliar a eficiência de uma nova abordagem terapêutica nas úlceras de estase.
MÉTODOS - Estudo descritivo da evolução de dez pacientes portadores de úlceras de estase crônicas tratados com suporte hemodinâmico ambulatorial e curativo hidrocolóide.
RESULTADOS - Foi observado que todas as úlceras tiveram resolução em período que variou de um a quatro meses.
CONCLUSÃO - Essa nova abordagem terapêutica mostrou-se eficaz e rápida no tratamento das úlceras de estase de evolução crônica.
Palavras-chave: TERAPÊUTICA, ÚLCERA VARICOSA
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Resumo
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NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, NELSON GONÇALVES PEREIRA, MILENA MARIA COSTA MARTINS, MARISE VIEIRA EIRAS
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FUNDAMENTOS - O tétano é citado como complicação de lesões cutâneas crônicas nos livros de Dermatologia e Angiologia.
OBJETIVOS - Demonstrar o papel das lesões cutâneas crônicas como portas de entrada do tétano e apresentar esquema atualizado de profilaxia da doença.
MÉTODO - No período de 1981 a 1994 foram internados 107 casos de tétano no Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do HUCFF e analisados segundo focos tetânicos conhecidos e sua localização.
RESULTADOS - Foram detectadas 102 portas de entrada sendo que cinco casos de úlcera angiodérmica, dois casos de escaras de decúbito e dois casos de mal perfurante plantar.
CONCLUSÃO - A profilaxia do tétano está recomendada rotineiramente na terapêutica desses doentes.
Palavras-chave: ÚLCERA DE DECÚBITO., TÉTANO, ÚLCERA
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Sandra Lopes Mattos e Dinato, Estela Gemha de Nóvoa, Marcelo Mattos e Dinato, José Roberto Paes de Almeida, Ney Romiti et al.
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O termo úlcera de Marjolin é usado para designar a transformação maligna que se origina na pele cronicamente lesada. Tratase de neoplasia mais agressiva do que aquelas não relacionadas com cicatriz e, frequentemente, é subdiagnosticada ou tratada de forma inadequada. Relatamos a ocorrência de carcinoma, do tipo espinocelular sobre cicatriz de queimadura, salientando a necessidade do diagnóstico e intervenção precoces visando um melhor prognóstico.
Palavras-chave: CARCINOMA, CICATRIZ, ÚLCERA
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Stephanie Galiza Dantas, Leonardo Pereira Quintella, Nurimar Conceição Fernandes
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O pioderma gangrenoso é uma dermatose neutrofílica rara, cuja principal apresentação clínica são úlceras com bordas eritematovioláceas e subminadas e fundo grosseiro com exsudato purulento ou hemorrágico. Pode ser primário ou estar associado a doença subjacente, entretanto a associação com hepatite autoimune foi pouco descrita na literatura. Seu diagnóstico é baseado no quadro clínico característico e na exclusão de outras causas de úlcera. O presente trabalho objetiva discutir o manejo da corticoterapia e a relevância do tratamento local. Relatamos um caso com evolução tórpida, apresentando-se com úlceras múltiplas e profundas em paciente jovem com hepatite autoimune, ocasionando dor e incapacidade importantes. Houve êxito terapêutico com cicatrização completa das lesões após dois meses de tratamento.
Palavras-chave: Carboximetilcelulose sódica; Hepatite; Hepatite autoimune; Pioderma; Pioderma gangrenoso; Terapêutica; Úlcera; Úlcera cutânea; Úlcera da perna
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Trabalho especial
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Andrelou Fralete Ayres Vallarelli
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A fotografia dermatológica é complementar ao exame dermatológico. Sua função é ser um veículo de informação do conhecimento e sua qualidade depende da perícia do fotógrafo-dermatologista em registrar os elementos relevantes de uma cena. Por isso o dermatologista deve conhecer os princípios básicos da fotografia e os editores dos periódicos devem assegurar que os artigos tenham imagens de alta qualidade. Este artigo sugere critérios para melhorar a qualidade das fotos submetidas aos periódicos.
Palavras-chave: DERMATOLOGIA, DIAGNÓSTICO POR IMAGEM, FOTOGRAFIA, FOTOGRAFIA/NORMAS
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