Artigos originais
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Autor(es)
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Resumo
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L.O. YOSHIKAI
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Estudo clínico-epidemiológico e bacteriológico de ectima, em 2.377 crianças, revelou prevalência de 12% com predomínio no sexo masculino em relação ao feminino e nos melânicos, comparados aos leucodérmicos. Sugere influência de pequenos traumatismos cutâneos e de condições socioeconômicas precárias como fatores predisponentes, e a ocorrência de tipos etiológicos específicos de estafilococos e estreptococos.
É valorizada a importância do tratamento precoce.
Palavras-chave: ECTIMA, EPIDEMIOLOGIA
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Resumo
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JAYNE SERRUYA EL-MANN
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NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, EXISTEM EM REGISTRO ATIVO 7 368 HANSENIANOS, DOS QUAIS 5 573 NOS CENTROS MUNICIPAIS DE SAÚDE E 1 795 EM OUTROS SERVIÇOS E CLINICAS PARTICULARES. POR FATORES DIVERSOS, ESTAMOS CERTOS QUE ESTES NÚMEROS NÃO REPRESENTAM A VERDADEIRA SITUAÇÃO DA DOENÇA. EM RELAÇÃO ÀS FORMAS CLINICAS, HÁ 46,33% PARA A FORMA VIRCHOWIANA; 33,30% PARA A TUBERCULÓIDE, 15,72% DA FORMA INDETERMINADA E 4,65% DA DIMORFA. FINALMENTE, A TAXA DE PREVALÊNCIA DE 1,3 POR 1000 HABITANTES COLOCA A ENDEMIA EM NÍVEL DE ALTA ENDEMICIDADE
Palavras-chave: HANSENÍASE, EPIDEMIOLOGIA
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Resumo
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AURELIANO DA FONSECA, VITOR FERREIRA DA SILVA, FRANCISCO DA FONSECA
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os autores apresentam os resultados de um pesquisa que revelou a presença da doença de fordyce em 60% dos indivíduos da raça branca, em 9% dos da raça negra e em 32% dos mestiços, estes dados evidenciam a importância do fator constitucional na etiopatogenia da doença, não sendo difícil aceitar que se trate de uma alteração névica, possivelmente evidenciada por fatores traumáticos ou irritantes externo
Palavras-chave: GRÃOS DE FORDYCE, ADENOMATOSE ORAL, DOENÇA DE FORDYCE
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Renata Leite Pedreira, Juliana Martins Leal, Keline Jácome Silvestre, Alice Paixão Lisboa, Alexandre Carlos Gripp et al.
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A síndrome de Gianotti-Crosti é uma doença rara, caracterizada por erupção papulosa de localização acral e simétrica. O curso é benigno e autolimitado, desaparecendo as manifestações em prazo que varia de duas a oito semanas, sem recorrências e sem deixar cicatrizes. As lesões cutâneas são, em geral, assintomáticas. Por vezes, há pródromos sugestivos de infecção respiratória alta ou ocorrem sintomas constitucionais. O diagnóstico é eminentemente clínico e, muitas vezes, esta condição está associada a infecções virais. Devido à raridade e à baixa prevalência entre adolescentes e adultos, relatamos a seguir um caso de síndrome de Gianotti-Crosti.
Palavras-chave: Acrodermatite; Adolescente; Exantema
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Resumo
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Ligia Márcia Mario Martin, Mauro Filgueiras Mendes, Lúcia Emiko Takaoka, Manoela Mário Martin, Beatris Mário Martin et al.
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Poucos são os casos de dermatitis neglecta relatados na literatura, apesar de o diagnóstico ser conhecido pelos dermatologistas. Reconhecer o quadro evita condutas diagnósticas e terapêuticas agressivas e desnecessárias. Os autores relatam dois casos de pacientes do sexo feminino nos quais a dermatite se desenvolveu como resultado intencional ou não de negligência com o asseio pessoal.
Palavras-chave: ADOLESCENTE, ADULTO, FEMININO, HIGIENE
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Resumo
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SUSANA GIRALDI, KERSTIN TANIGUCHI ABBAGE, LEIDE PAROLIN MARINONI, VÂNIA CARVALHO DE OLIVEIRA, JEANINE BERTOGNA et al.
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Seis casos de Tinea nigra diagnosticados no Serviço de Dermatopediatria do Hospital de Clínicas de Curitiba, UFPR, no período entre 1978 e 2001 são descritos. Trata-se de quatro crianças em idade escolar que tiveram contato com areia da praia e dois adolescentes. Em um dos casos as lesões são de localização plantar bilateral, configurando o primeiro desse tipo relatado na literatura nacional.
Palavras-chave: TINHA., ADOLESCENTE, CRIANÇA, EXOPHIALA, FUNGOS, MICOSES
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Resumo
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GLADYS A. M. CAMPBELL, IPHIS TENFUSS CAMPBELL, CLEIRE PANIAGO GOMES PEREIRA, ROME J. TRIATÃO
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Os autores relatam um caso de carcinoma verrucoso observado na região plantar de um paciente de 56 anos. A propósito desta observação é feita uma revisão literária sobre o assunto e discutida a posição nosológica dessa entidade.
Palavras-chave: PAPILOMATOSE ORAL FLORÍDA, TUMOR DE BUSCHKE-LOEWENSTEIN, EPITELIOMA CUNICULATUM, CONDILOMA GIGANTE DE BUSCHKE-LOEWENSTEIN, CARCINOMA CUNICULATUM
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Resumo
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LUCIO BAKOS
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O autor apresenta dois pacientes portadores de pitiríase rósea com lesões palmoplantares e orais, um dos quais com placas localizadas exclusivamente nestes locais É feita uma revisão da freqüência com que as lesões incidem nestas topografias. Chama-se a atenção sobre o diagnóstico-diferencial com o secundarismo luético, bem como da necessidade de se incluir o exame das mucosas na avaliação dos pacientes com pitiríase rósea.
Palavras-chave: PALMOPLANTAR, PITIRÍASES RÓSEA, ACRAL, CAVIDADE ORAL
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Flauberto de Sousa Marinho, Pablo Vitoriano Cirino, Nurimar C. Fernandes
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Noventa e quatro crianças e 25 adolescentes, sendo 42% do sexo masculino e 58% do sexo feminino, com faixa etária predominante entre seis e 10 anos de idade (40%) e forma clínica prevalente de vitiligo generalizado (34%) foram estudados no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira da UFRJ no período de 2005 a 2011. Embora a resposta clínica fosse semelhante entre as modalidades terapêuticas, optamos, na rotina, pelo corticoide tópico de baixa e alta potência. O nevo halo foi encontrado em sete (5,9%) casos. Dos 30 (25%) pacientes submetidos à avaliação especializada, 18 (60%) referiram alguma situação psicológica relevante.
Palavras-chave: Adolescente; Criança; Epidemiologia; Vitiligo
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Resumo
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LUIZ JORGE FAGUNDES, RÉGIA CELLI RIBEIRO PATRIOTA, SABINA LEA DAVIDSON GOTLIEB
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Os autores estudaram 1.333 pacientes com doenças sexualmente transmissíveis (DST), no Ambulatório de DST do Centro de Saúde Geraldo de Paula Souza (CSGPS), Faculdade de Saúde Pública da USP, no período de 1994 a 1998. Houve predomínio dos pacientes do sexo masculino (71%) em relação aos do sexo feminino (29%); da raça branca (73,3%) e da negra (25,2%) sobre a amarela (1,5%). A ocorrência das DST foi maior na faixa etária de 20 a 29 anos, com 62,4%. Na população estudada, 55,2% dos pacientes completaram o primeiro grau, 41,2% o segundo grau e o curso superior, e 1,6% eram analfabetos. Com relação ao comportamento sexual, 85,7% eram heterossexuais, 8,7% homossexuais e 5,6% bissexuais. As DST de maior incidência foram o condiloma acuminado com 31,8% dos casos, a uretrite não gonocócica, causada principalmente por Chlamydia trachomatis, com 26,8% do total das DST, e a sífilis com 16,7% dos casos. O exame anti-HIV foi reagente em 93 homens e 14 mulheres, com a razão de sexo de 6:1. Quanto ao uso de preservativos, 80,8% dos homens e 96,6% das mulheres não utilizavam esse tipo de proteção. Cerca de 95% dos pacientes avaliados, de ambos os sexos e de diferentes graus de instrução, não conheciam as características e a forma de transmissão das DST.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIAS., DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
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Resumo
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ANTONIO CARLOS FRANCESCONI DO VALLE, BODO WANKE, NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, THIYEDIMO DE CASTRO PEIXOTO, MAURÍCIO PEREZ et al.
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São analisados retrospectivamente 500 protocolos clínicos de pacientes com paracoccidioidomicose do Hospital Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro observados no período de 1960 a 1986. A amostra estudada consta de 466 homens e 34 mulheres com idades que variaram de quatro a 83 anos, tendo predominado a doença em adultos masculinos, entre 30 e 60 anos, que exerciam ou exerceram atividades na lavoura. Os órgãos mais atingidos foram mucosa, pulmões e linfonodos. Quanto à forma clínica, 465 casos do tipo adulto e 35 do juvenil, sendo neste tipo o sexo feminino proporcionalmente mais atingido.
Palavras-chave: TRATAMENTO, CLÍNICA EPIDEMIOLÓGICA, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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Resumo
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MAURÍCIO CORREA SILVEIRA, WALTER BELDA JUNIOR, LUIZ FERNANDO DE GOMES SIQUEIRA, MANUEL FERNANDO QUEIROZ DOS SANTOS JÚNIOR, DANIEL LANG et al.
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Os autores investigam o aumento dos casos de sífilis latente no período 1982-1985 em um Serviço de
Atendimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis. No exame rotineiro de pacientes de gonorréia, sem história clínica ou sorologia de sífilis, evidenciam crescimento significativo da incidência da sífilis. Enfatizam o valor da triagem sorológica, principalmente em grupos de risco e o valor do FTA-Abs no controle de qualidade da sorologia lipídica.
Palavras-chave: SÍFILIS, EPIDEMIOLOGIA
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Resumo
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PERICLES AUAD
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Os autores descrevem suas experiências do uso de auranofina como tratamento coadjuvante na terapêutica do pênfigo foliáceo sul-americano em estudo duplo-cego e chamam a atenção para os efeitos produzidos pela auranofina nos parâmetros imunológicos da doença. Afirmam que a droga tem sua utilidade no tratamento de pacientes portadores de pênfigo, no entanto, sugerem o prosseguimento da pesquisa.
Palavras-chave: AUROTERAPIA ORAL, PÊNFIGO FOLÍACEO SUL-AMERICANO, AURANOFINA
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Resumo
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LUIZ HENRIQUE PASCHOAL
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Ketoconazole, uma nova droga antimicótica oral, foi administrada a 22 portadores de onicomicose das mãos ou pés, na dose de 200mg diários. O tempo de tratamento foi em média de 7,2 ± 2,1 meses. Foi obtida cura clínica e mitológica em 95,4% dos pacientes. Reações adversas de intensidade leve (gastralgia e emagrecimento) foram observadas em apenas três pacientes, não incorrendo em interrupção do tratamento.
Palavras-chave: ANQUIRINAS, AGENTES ANTIMICÓTICOS, ORAL, KETOEONAZOLE
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ricardo Romiti, Luciana Maragno, Marcelo Arnone, Maria Denise Fonseca Takahashi
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A psoríase é doença inflamatória crônica, imunologicamente mediada, recorrente e de caráter universal. Aproximadamente um terço dos adultos acometidos refere início da doença antes dos 16 anos de idade. Quanto mais precoce, mais grave tende a ser a evolução do quadro. Em crianças, as lesões podem ser fisicamente desfigurantes, causando prejuízos psicológicos e evidente comprometimento da qualidade de vida. As medicações sistêmicas utilizadas na psoríase, bem como a fototerapia, têm indicação limitada na infância, devido aos efeitos cumulativos das drogas, à baixa aceitação e ao risco de teratogenicidade. Nesta seção, discutiremos as principais manifestações clínicas da psoríase na infância e na adolescência, bem como os diagnósticos diferenciais, opções terapêuticas e prognóstico.
Palavras-chave: ADOLESCENTE, CRIANÇA, EPIDEMIOLOGIA, PSORÍASE
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Epidemiologia e Bioestatística Aplicadas à Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Rodrigo Pereira Duquia, João Luiz Bastos, Renan Rangel Bonamigo, David Alejandro González-Chica, Jeovany Martínez-Mesa et al.
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O presente texto objetiva fornecer orientações básicas sobre a apresentação tabular e gráfica de dados epidemiológicos em Dermatologia. Apesar de simples, a confecção de tabelas e gráficos deve seguir normas elementares, que facilitem a compreensão da natureza dos dados analisados e sua efetiva comunicação científica. O artigo aborda também outros conceitos básicos em epidemiologia, tais como variável, observação e dado, os quais são úteis tanto na troca de informações entre pesquisadores quanto no planejamento e na construção de um projeto de pesquisa.
Palavras-chave: Epidemiologia; Epidemiologia descritiva; Tabelas
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Leyla Baykal Selcuk, Mursel Sahin, Deniz Aksu Arıca, Asım Orem, Zeynep Karaca Ural, Savaş, Yaylı et al.
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FUNDAMENTOS: O líquen plano é uma doença mucocutânea inflamatória crônica. Estudos recentes sugeriram que ela está associada a um maior risco de comorbidades cardiovasculares.
OBJETIVO: Avaliar e comparar a rigidez arterial e a hemodinâmica cardiovascular em pacientes com líquen plano e um grupo controle saudável.
MÉTODOS: Foram incluídos 55 pacientes com líquen plano e 42 controles saudáveis. Todos os pacientes foram submetidos a um exame ecocardiográfico; a rigidez arterial foi mensurada por tonometria de aplanação.
RESULTADOS: Nenhuma diferença estatisticamente significante foi observada entre os grupos paciente e controle em termos de rigidez arterial, mas ela foi significativamente maior nos pacientes com líquen plano erosivo em comparação com o grupo controle e outros pacientes (p = 0,006 e p = 0,023, respectivamente). Observou-se uma correlação positiva moderada entre a duração da doença e a rigidez arterial. O comprometimento das funções sistólica e diastólica também foi observado em pacientes com líquen plano em comparação ao grupo controle (p < 0,001 e p = 0,005, respectivamente).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Número relativamente baixo de pacientes.
CONCLUSÃO: A correlação positiva observada entre a duração da doença e a rigidez arterial em pacientes com líquen plano sugere que esses pacientes devam ser monitorados quanto ao risco cardiovascular na presença de doença resistente e de longo prazo, principalmente no caso de líquen plano erosivo.
Palavras-chave: Líquen plano; Líquen plano oral; Rigidez vascular.
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Resumo
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Viviane Christina Siena Isaacsson, Hiram Larangeira de Almeida Jr., Rodrigo Pereira Duquia, Juliano de Avelar Breunig, Paulo Ricardo Martins de Souza et al.
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FUNDAMENTOS: A acne vulgar tem alta prevalência, perturbando a qualidade de vida durante a adolescência.
OBJETIVOS: Avaliar insatisfação e acne em indivíduos masculinos de 18 anos e seus fatores associados.
MÉTODOS: Um questionário foi aplicado por entrevistadores treinados a todos os adolescentes que se apresentaram para seleção do serviço militar. A insatisfação e a acne foram avaliadas por escala de faces autoaplicada. Acne facial, acne pré-esternal e acne dorsal foram analisadas separadamente.
RESULTADOS: Foram entrevistados 2.200 adolescentes com 18 anos, dos quais 1.678 apresentavam acne na face e 974 (54,05%) demonstraram insatisfação. Acne pré-esternal foi relatada por 686 indivíduos e 326 (47,52%) deles relataram insatisfação. Quanto ao impacto da acne com localização no dorso, dos 1.103 adolescentes que a exibiam, 568 (51,50%) assinalaram insatisfação. Acne facial e dorsal e insatisfação foram associadas com baixa escolaridade, baixo nível econômico e raça não branca. Acne pré-esternal e insatisfação estiveram associadas com baixa escolaridade e baixo nível econômico.
CONCLUSÃO: Este estudo de base populacional encontrou uma prevalência alta de acne na face, seguida pelo dorso e pelo peito, com alto percentual de insatisfação dos indivíduos afetados.
Palavras-chave: Acne vulgar; Epidemiologia; Psicologia do adolescente
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Resumo
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Gleide Maria Gatto Bragança, Sonia Oliveira Lima, Aloisio Ferreira Pinto Neto, Lucas Menezes Marques, Enaldo Vieira de Melo, Francisco Prado Reis et al.
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FUNDAMENTOS: A hiperidrose primária pode levar a alterações de humor devido aos transtornos causados por este agravo.
OBJETIVO: Avaliar a existência de ansiedade e depressão em portadores de hiperidrose primária grave que buscaram tratamento em consultório médico.
MÉTODO: Aplicou-se o questionário Hospital Anxiety and Depression Scale em 197 indivíduos, utilizando-se o teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher, p<0,05.
RESULTADOS: Verificou-se um aumento da prevalência de ansiedade (49,6%), mas não da depressão (11,2%) entre os portadores de hiperidrose primária, sem associação com sexo, faixa etária e quantidade de áreas acometidas. A hiperidrose primária palmar e a plantar foram as mais frequentes; porém, quando relacionadas à presença de ansiedade, as mais encontradas foram a axilar (p=0,02) e a craniofacial (p=0,02). Houve associação de pacientes que apresentaram depressão e ansiedade (p=0,001).
CONCLUSÕES: o acometimento pela hiperidrose primária foi responsável por uma prevalência de ansiedade maior que a descrita na população em geral e em portadores de outras doenças crônicas. A depressão apresentou uma baixa prevalência, sendo as formas moderada e leve as mais frequentes e, muitas vezes, associadas à ansiedade. O grau de ansiedade foi maior nas formas leve e moderada do que na grave.
Palavras-chave: Adolescente; Adulto; Hiperidrose; Psiquiatria do adolescente; Transtornos mentais
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Resumo
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José, Froner Bicca, Rodrigo Pereira Duquia, Juliano de Avelar Breunig, Paulo Ricardo Martins de Souza, Hiram Larangeira de Almeida Jr. et al.
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FUNDAMENTOS: Estima-se que a prevalência de tatuagens seja por volta de 10-26% em homens e 10-22% em mulheres, e estas trazem como consequência desdobramentos como: arrependimento, tentativas de remoção, alterações físicas e biológicas da pele e associação com soro positividade para doenças virais.
OBJETIVOS: determinar a prevalência, características e fatores associados a tatuagens em alistandos do exército.
MÉTODOS: Os alistandos foram entrevistados e examinados por dermatologistas, os quais anotaram a presença ou não de tatuagem , seus tamanhos, suas cores, padrões de desenhos e se havia permissão dos responsáveis para sua execução.
RESULTADOS: Foram examinados 1.968 alistandos e a prevalência de tatuagens foi de 10,82% (213), 141 (66,20%) tinham tatuagem única, 44 (20,66%) tinham duas tatuagens, 15 (7,04%) tinham três tatuagens, 9 (4,23%) tinham quatro tatuagens e 4 (1,88%) tinham mais que quatro tatuagens; 168 (80.77%) informaram ter feito a primeira tatuagem antes de completar 18 anos de idade. 158 (74,53%) eram monocromáticas. Em relação ao tamanho no seu maior eixo temos que 108 (50,70%) tinham tatuagens com até 10 cm, 75 (35,21%) tinham entre 11 e 20 cm e com mais de 21 centimetros 30 (14,09%).
CONCLUSÕES: a população estudada apresenta uma prevalência alta de tatuagens para a idade, e o percentual de tatuagens complexas (grandes e policromáticas) também é alto.
Palavras-chave: Adolescente; Epidemiologia; Estudos epidemiológicos; Saúde do adolescente; Tatuagem
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Resumo
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Stamatis Gregoriou, John Chalikias, Dimitris Lazarou, Ifigenia Danopoulou, Andreas Katsambas, Dimitris Rigopoulos et al.
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FUNDAMENTOS: Acne vulgar pode afetar seriamente o funcionamento social e psicológico. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar o impacto da acne vulgar e sua gravidade na Qualidade de Vida de jovens adolescentes na Grécia. MÉTODOS: Nós conduzimos uma pesquisa baseada em questionário entre 1560 adolescentes com idades entre 11 e 19 anos e 1531 destes foram completados. Adolescentes com acne completaram todas as questões incluindo o Children Dermatology Life Quality Index (CDLQI). Adolescentes sem acne completaram as questões sobre idade, história familiar de acne, estresse e tabagismo. Os dados foram analisados pelo teste de chi-quadrado de Pearson. RESULTADOS: A prevalência de acne foi de 51.2%, afetando igualmente ambos os sexos. O auto relato de acne leve estava presente em 71.2% e de acne moderada a grave em 28.8% da população. A idade média da população em estudo foi de 15.77 anos. O escore médio do Children Dermatology Life Quality Index foi de 4.02. O impacto da acne na Qualidade de Vida está associado à gravidade da acne (p < 0.0001). Pacientes com acne moderada/grave experimentam maior piora psico-social e emocional (p < 0.0001). A imagem corporal é modificada proporcionalmente à gravidade da acne (p < 0.0001). Sintomas e tratamento da acne são fatores que também influenciam sua qualidade de vida. Meninas e meninos são afetados igualmente. Estresse e hereditariedade estão correlacionados à acne e sua gravidade (p < 0.0001). Nós não encontramos nenhuma correlação entre tabagismo e acne. CONCLUSÃO: Acne afeta a qualidade de vida de jovens adolescentes na Grécia. O impacto é proporcional à gravidade da acne. A acne mais grave está associada a um maior efeito na qualidade de vida com implicações na auto-estima, imagem corporal e relacionamento com outros.
Palavras-chave: ACNE VULGAR, ADOLESCENTE, QUALIDADE DE VIDA, SAÚDE DO ADOLESCENTE INSTITUCIONALIZADO
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Resumo
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Caroline Evelin Nascimento Kluczynik, Larissa Soares Mariz , Larissa Camila Ferreira Souza, Gabriela Beserra Solano, Fernanda Cruz de Lira Albuquerque, Carla Campos Muniz Medeiros et al.
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FUNDAMENTOS: Estudos sugerem haver associação entre a presença de Acantose nigricante e o desenvolvimento do diabetes. OBJETIVO: Verificar a associação entre Acantose Nigricante e Resistência Insulínica (RI) em crianças e adolescentes com excesso de peso, atendidos no Centro de Obesidade Infantil, Campina Grande-PB. MÉTODOS: Estudo transversal realizado entre abril/2009 a abril/2010, com amostra de 194 pessoas entre 2 e 18 anos, usuários do Sistema Único de Saúde. Na avaliação, foi observada a presença de AN e verificadas as medidas antropométricas. Foram realizados os exames: insulina, triglicerídeos, HDL-colesterol, glicose e HOMA-IR. As análises estatísticas foram realizadas no SPSS, 17.0. RESULTADOS: Houve maior prevalência do sexo feminino (66%), pardos (63,4%), adolescentes (61,3%) e obesos graves (66,5%). Foi identificada AN em 58,2% e RI em 42,7%. A Acantose Nigricante esteve associada à cor não-branca (p=0,003), adolescentes (p=0,003) e RI (p=0,001). Os não-brancos apresentaram chance de 5,4 vezes maior de terem Acantose Nigricante, os adolescentes, de 2,47 e os com Resistência Insulínica, de 2,66. CONCLUSÃO: Os resultados na população em estudo indicam a necessidade de treinamento voltado à identificação da Acantose Nigricante para profissionais de saúde, pois este sinal esteve associado à Resistência Insulínica. Identificar a Acantose Nigricante desde a infância permite prevenir e tratar precocemente distúrbios cardiometabólicos, através de acompanhamento criterioso e tratamento adequado.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, ADOLESCENTE, CRIANÇA, RESISTÊNCIA À INSULINA
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Resumo
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Gilson Antonio Pereira Gonçalves, Moema Mignac Cumming Brito, Adriana Martinelli Salathiel, Thais Serraino Ferraz, Domingos Alves, Ana Maria Ferreira Roselino et al.
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FUNDAMENTO: Há dois tipos principais de pênfigo: pênfigo vulgar e pênfigo foliáceo. Nos últimos anos, mudanças clínicas e epidemiológicas relacionadas aos pênfigos têm sido observadas.
OBJETIVOS: Teve-se por objetivo analisar uma série histórica de 21 anos de casos de pênfigo vulgar e pênfigo foliáceo no nordeste do estado de São Paulo, área endêmica para o pênfigo foliáceo.
MÉTODOS: Neste estudo descritivo, foram analisados os dados relacionados à incidência anual e à idade de início do quadro clínico compatível com pênfigo vulgar ou pênfigo foliáceo, no período de 1988 a 2008, comparando-se ambas as formas de pênfigo.
RESULTADOS: O conjunto dos resultados abrange um período de 21 anos, com 103 casos de pênfigo vulgar e 163 casos de pênfigo foliáceo. A comparação das linhas de tendência em relação à incidência mostrou ser esta decrescente para o pênfigo foliáceo em comparação àquela de crescimento para o pênfigo vulgar. Houve variação ampla nas faixas de idade, com persistência da faixa mínima de 10 a 20 anos para o pênfigo foliáceo (média de idade de 32,1 anos), e clara tendência de diminuição da idade mínima para o pênfigo vulgar (média de idade de 41,5 anos), principalmente a partir da metade da primeira década do período total analisado.
CONCLUSÕES: A incidência do pênfigo vulgar ultrapassa aquela do pênfigo foliáceo a partir de 1998, permanecendo assim até os dias de hoje. Esta série histórica de 21 anos vem consubstanciar a modificação da epidemiologia dos pênfigos no Brasil, suscitando novas hipóteses para a sua etiopatogênese.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA, PENFIGO
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Luiz Fernando Costa Nascimento, Denise Camargo Cirvidiu
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FUNDAMENTOS: Numerosas dermatoses afetam crianças, dependendo da idade, da região e da classe socioeconômica.
OBJETIVO: Determinar a prevalência de dermatoses pediátricas em um hospital universitário, considerando-se o diagnóstico, a idade e o sexo.
MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal realizado de julho de 2006 a dezembro de 2007. Análise dos prontuários de 264 pacientes do Ambulatório de Dermatologia Pediátrica de um hospital universitário nesse período. A variável dependente foi a existência ou não de dermatoses em crianças até os 19 anos de idade. Entre as variáveis independentes obtiveram-se: diagnóstico clínico, sexo e idade.
RESULTADOS: Dos 264 prontuários analisados, observou-se maior prevalência de dermatoses alérgicas em 74 casos (28,0%), seguidas por dermatoses inflamatórias em 49 casos (18,6%), dermatoses pigmentares em 42 casos (15,9%), dermatoses infecciosas em 38 casos (14,4%), tumores benignos em 25 casos (9,5%), miscelânea em 14 casos (5,3%), genodermatoses em 12 casos (4,5%) e afecções de anexos cutâ-neos em dez casos (3,8%). Os lactentes perfizeram 11,3% do total, os pré-escolares, 15,9%, os escolares 48,8% e os adolescentes, 23,8%. Observou-se maior incidência de dermatoses alérgicas em pré-escolares em 15 casos (35,7%), em lactentes em dez casos (33,3%) e em escolares em 39 casos (30,2%). Entre os adolescentes destacaram-se as dermatoses inflamatórias. O estudo não mostrou diferenças estatísticas
entre sexo e faixa etária.
CONCLUSÕES: O estudo do perfil epidemiológico facilita o diagnóstico das dermatoses pediátricas, incentivando a boa anamnese e a busca da prevenção.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS, EPIDEMIOLOGIA, SAÚDE DA CRIANÇA, SAÚDE DO ADOLESCENTE
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Resumo
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Sandra Maria Barbosa Durães, Luiza Soares Guedes, Mônica Duarte da Cunha, Monica Maria Ferreira Magnanini, Maria Leide Wand Del Rey de Oliveira et al.
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FUNDAMENTOS - Os pacientes multibacilares (MB) são a principal fonte de infecção na hanseníase e esse risco é maior nos contatos domiciliares dos pacientes MB do que nos contatos dos paucibacilares (PB) e na população em geral. Entretanto, os contatos domiciliares são os mais próximos do caso-índice (CI), em termos genéticos. OBJETIVO: Analisar dados epidemiológicos das variáveis: sexo, idade, anos de estudo, grau de parentesco com o CI e tipo de contato residencial (intradomiciliar ou peridomiciliar) com o CI em 107 famílias de hanseníase. MÉTODOS: Foram realizadas visitas domiciliares para exame clínico dos familiares. Os prontuários dos CIs e de seus coprevalentes (contatos familiares que também tiveram hanseníase) foram revistos. RESULTADOS: A análise controlada das variáveis tipo de contato e grau de parentesco revelou que o contato domiciliar e o parentesco de primeiro grau estão independentemente associados a uma probabilidade maior de adoecer. CONCLUSÃO: Os contatos domiciliares, em geral, são os mais próximos do caso, em termos genéticos, e aferir a magnitude desses riscos separadamente tem sido um desafio nos estudos de vigilância de contatos em hanseníase. Os resultados deste estudo confirmam os dados da literatura, demonstrando a influência genética no desfecho da hanseníase per se.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, GENÉTICA, HANSENÍASE, HANSENÍASE / EPIDEMILÓGICA
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Resumo
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Nurimar Conceição Fernandes, José Leonardo Rodrigues Machado
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FUNDAMENTOS: a classificação dos nevos melanocíticos congênitos (NMC) e a magnitude do risco de transformação em melanoma são ainda polêmicos.
OBJETIVOS: Analisar o perfil dos NMC em crianças e adolescentes no IPPMG-UFRJ segundo sexo, cor, idade, tipo clínico, localização e evolução.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo longitudinal de coorte retrospectivo e prospectivo de 1994 a 2007; amostra de demanda espontânea e referida.
RESULTADOS: 30 crianças e 30 adolescentes apresentaram 74 NMC: 60,8% (pequenos), 27% (médios), 5,4% (grandes) e 6,7% (gigantes), sendo que 45,9% no sexo masculino e 54% no sexo feminino e 45,9% em brancos e 54,% em não brancos. Sexo e cor não influenciaram o tipo clínico. Dentre os pequenos e médios, 27,1% apresentaram-se no tórax e 23% na cabeça e pescoço; os grandes e gigantes no pólo cefálico, região cervical, linha média posterior e membros; 28,3% foram seguidos por mais de 10 anos, 47,3% entre três e nove anos e 24,3% por tempo inferior a três anos. Os NMC pequenos e médios se mantiveram inalterados; um grande e dois gigantes mostraram clareamento; nenhum caso desenvolveu melanoma.
CONCLUSÃO: distribuição homogênea entre brancos/não brancos e sexo masculino/ feminino. O sexo e a cor não tiveram relação com o tipo clínico; os NMC pequenos predominaram com localização preferencial no tronco.
Palavras-chave: ADOLESCENTE, CRIANÇA, MELANOMA, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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MÔNICA CARDOSO FAÇANHA, ALICEMARIA CIARLINI PINHEIRO, JOSÉ RUBENS COSTA LIMA, MARIA LUCY LANDIM TAVARES FERREIRA, GISELE FAÇANHA DIÓGENES TEIXEIRA, MARIA ZÉLIA ROUQUAYROL et al.
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FUNDAMENTO – Visando à eliminação da hanseníase como problema de saúde pública no Brasil, o Ministério da Saúde tem como meta alcançar taxa de prevalência de menos de 1 caso/10.000 habitantes, estimulando o diagnóstico e tratamento dos casos e reduzindo a disseminação da doença. O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) foi designado para acompanhar o cumprimento dessa meta.
OBJETIVO – Verificar a proporção dos casos de hanseníase diagnosticados nas unidades de saúde do município de Fortaleza que foi notificada ao SINAN.
MÉTODOS – Foi feita a identificação dos casos diagnosticados e registrados nas unidades de saúde e notificados à Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMSF) entre 2002 e 2004 por meio da comparação nominal entre os registros locais e os registros do SINAN.
RESULTADOS – Foram identificados e resgatados para o SINAN 411 casos que haviam sido diagnosticados e não notificados (17,5% do total informado) de 15 (64%) das unidades que informaram pelo menos um caso no período. Cerca 342 casos constavam nos livros e estavam notificados no banco de dados do SINAN das unidades de atendimento, mas não compunham o banco de dados do SINAN da SMSF.
CONCLUSÕES – Constatou-se subnotificação de 14,9% dos casos detectados, fato que precisa ser prevenidoa para que os indicadores reflitam a real freqüência dos casos no município.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIC SURVEILLANCE, SISTEMA DE SAÚDE, HANSENÍASE, NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS, VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
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Resumo
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MARCUS ANTONIO MAIA DE OLIVAS FERREIRA, NELSON MARCOS FERRARI JUNIOR, CARLA SIMONE RUSSO ZUKANOVICH FUNCHAL, MANOEL CARLOS S. DE A. RIBEIRO, ANDRÉ BANDIERA DE OLIVEIRA SANTOS et al.
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FUNDAMENTOS - A epidemiologia do melanoma cutâneo no Brasil é pouco estudada.
OBJETIVO - Sendo o Brasil um país de dimensões continentais e com complexa etnia, quais seriam seus padrões epidemiológicos?
MÉTODO - Para tentar responder a essa questão, foram comparadas casuísticas do tipo assistencial e de clínica privada, e, em seguida, discutidas em relação à literatura brasileira e internacional.
RESULTADOS - A casuística assistencial no geral mostrou freqüência significativa de pacientes não brancos, faixa etária mais elevada e percentagem alta de melanoma acrolentiginoso, enquanto a clínica privada mostrou predominância de pacientes brancos, faixa etária não elevada e pequena percentagem de melanoma acrolentiginoso.
CONCLUSÕES - Os resultados da casuística assistencial contrapropuseram-se, significativamente, aos da clínica privada e da literatura mundial, porém foram concordantes com a maioria dos autores brasileiros. Assim sendo, é possível dizer que a elevada freqüência do melanoma acrolentiginoso, encontrada na casuística assistencial (maioria da população brasileira), poderia caracterizar a epidemiologia do melanoma cutâneo no país e provavelmente seria decorrente da diferença racial e étnica do Brasil em relação aos países de população predominantemente branca. Essas diferenças, entretanto, não aconteceram quando foram comparadas as casuísticas na faixa etária abaixo de 50 anos. A diversificação dos resultados determina (de acordo com a faixa etária), possivelmente, uma variação epidemiológica do melanoma cutâneo, considerando grupos sociais diferentes em uma mesma localização geográfica.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, MELANOMA
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Resumo
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SILVIA REGINA C. SARTORI BARRAVIERA, NEUZA LIMA DILLON
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FUNDAMENTOS - O pênfigo foliáceo é doença bolhosa, auto-imune, com características endêmicas no Brasil e em outros países da América do Sul.
OBJETIVOS - Correlacionar os dados clínicos e epidemiológioos observados e os referidos na literatura.
MÉTODO - Realizado estudo retrospectivo sobre portadores de pênfigo foliáceo atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, SP, no período de junho/76 a junho/93, com análise das variáveis idade, sexo, cor, procedência, profissão, época de adoecimento.
RESULTADOS - Nesse período, foram atendidos 63 doentes, em média 3,7casos/ano; a faixa etária mais freqüentemente atingida foi a dos vinte aos sessenta anos, sendo a maioria dos doentes (77,8%) de raça branca, e o sexo feminino pouco mais afetado do que o masculino. A maioria dos doentes do sexo masculino relatou atividades na lavoura, e a das mulheres, atividades domésticas. Quanto à procedência, foi bem variada, sem detecção de áreas de endemia, a maior parte proveniente da zona rural; houve tendência a adoecerem mais no verão e outono. Verificou-se ocorrência de casos semelhantes em familiares consangüíneos e vizinhos.
CONCLUSÃO - Os dados observados no presente trabalho concordam com os da literatura.
Palavras-chave: PÊNFIGO, EPIDEMIOLOGIA
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Resumo
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MARIA JOSÉ NOGUEIRA DIÓGENES, WALDERLAN F. JAMACURU, MARIA AUXILIADORA B. SILVA, FERNANDO F. CARVALHO
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Os autores realizaram inquérito epidemiológico com esferulina comercial (Berkeley Biologicals-USA) em 87 indivíduos na localidade de Poço Comprido, em Jaguaribara - CE. Houve positividade em 26,4% desses testes intradérmicos com esferulina. Eles consideram a possibilidade da existência de coccidioidomicose, infecção e doença, em Jaguaribara, lembrando o diagnóstico prévio de coccidioidomicose em paciente procedente dessa localidade, embora discutam a probabilidade de reações cruzadas entre esferulina e outros antígenos micóticos.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA., COCCIDIOIDOMICOSE
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