Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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EVANDRO A. RIVITTI
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Trata-se de artigo de revisão em que são analisados os aspectos clínicos, histopatológicos, etiopatogênicos e a terapêutica atual da alopecia areata. Enfatiza-se a posição nosológica atual da alopecia areata como doença auto-imune que se desenvolve em substrato genético e discutem-se os possíveis mecanismos fisiopatológicos da enfermidade, bem como os tratamentos atuais, particularmente para as formas mais graves da doença, compreendendo terapêuticas imunomoduladoras tópicas com dibutilester do ácido esquárico e difenciprona e seus possíveis mecanismos de ação.
Palavras-chave: LITERATURA DE REVISÃO., ALOPECIA, ALOPECIA EM ÁREAS
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Resumo
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JOSÉ MARCOS PEREIRA
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Por sua importância estética, os cabelos freqüentemente são alvo de interferências sociais, como é o caso de penteados e tinturas bizarras, e por vezes de auto-agressões. Os atos auto-agressivos mais freqüentes são: tricotilomania, tricotemnomania, tricofagia, tricoteiromania, pseudoalopecia da coçadura, tricocriptomania, tricorrexomania e plica neuropática. Neste artigo o autor discute detalhadamente as características clínicas e propedêuticas de cada doença, dando ênfase aos aspectos psiquiátricos dos pacientes.
Palavras-chave: ALOPECIA
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Resumo
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JOSÉ MARCOS PEREIRA
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A análise dos cabelos eliminados espontaneamente faz parte de um grupo de exames propedêuticos para o diagnóstico das alopecias. Em algumas patologias esse exame se torna primordial para o diagnóstico. Neste trabalho são discutidas forma de coleta dos cabelos, técnica de leitura e intepretações.
Palavras-chave: CABELO., ALOPECIA
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Resumo
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FLAVIO AUGUSTO I. CANDAU, ANA LÚCIA C. DA SILVA CASTRO, CLAUDIO DE MOURA CASTRO JACQUES, MARIA DE FÁTIMA G. SCOTELARO ALVES, ROSÁLIA C. COELHO, RUBEM DAVID AZULAY et al.
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Os autores fazem uma revisão do tratamento da alopécia areata durante um período de 10 anos e concluem pela não existência ainda de um medicamento eficaz para curar esta afecção.
Palavras-chave: ALOPÉCIA AREATA
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Vasco Coelho Macias, Margarida Rafael, Cândida Fernandes, Joaninha Costa Rosa
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Apesar de infrequente, a alopecia pode ser causada por tumores cutâneos benignos. Os neurofibromas são neoplasias benignas comuns com origem na baínha externa dos nervos. O neurofibroma difuso é uma variante rara de neurofibroma que ocorre tipicamente na cabeça e pescoço de crianças e adultos jovens. Histologicamente caracteriza-se por um tumor infiltrativo, composto por células fusiformes, localizado na derme e tecido celular subcutâneo. Apesar de rara, a transformação maligna já foi descrita. A associação dos neurofibromas difusos e neurofibromatose tipo 1 ainda não está determinada dado que alguns autores contestam a baixa incidência habitualmente referida. Descrevemos o caso de um homem de 42 anos com um neurofibroma difuso do couro cabeludo com aprasentacao de placas de alopecia.
Palavras-chave: Alopecia; Couro cabeludo; Neurofibroma
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Resumo
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Raquel Bissacotti Steglich, Renata Elise Tonoli, Giselle Martins Pinto, Fernanda Melo Müller, Isabelle Maffei Guarenti, Ernani Siegmann Duvelius et al.
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Mulher, 33 anos, apresenta quadro de alopecia progressiva do couro cabeludo há 3 anos. Tratamento com hidroxicloroquina há 12 meses, sem apresentar melhora. Ao exame físico exibe múltiplas áreas de alopecia cicatricial no couro cabeludo, além de hipotricose axilar e pubiana. A dermatoscopia evidencia hipercetose folicular e acentuação dos óstios foliculares. O exame anatomopatológico revela diminuição do número de folículos pilosos, infiltrado perifolicular e fibrose. A síndrome de Graham-Little Piccardi Lassueur é uma dermatose rara, caracterizada pela tríade de alopecia cicatricial multifocal do couro cabeludo, ceratose folicular disseminada e hipotricose das regiões axilares e pubianas. A terapêutica desta dermatose é um desafio, muitas medicações relatadas tem resultados controversos. Relatamos o caso desta síndrome rara que apresentou melhora com corticoterapia.
Palavras-chave: ALOPECIA, HIPOTRICOSE, LÍQUEN PLANO
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Resumo
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JOSÉ MARCOS PEREIRA
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É apresentado o caso de um paciente com alopecia areata tratado com difenciprona,
que produziu dermatite de contato no couro cabeludo, com total repilação. Após quatro meses, o paciente apresentou queda muito intensa de cabelos, compatível com eflúvio telógeno. O autor chama a atenção para a possibilidade de eflúvio telógeno após dermatite de contato, uma vez que a produção da dermatite de contato é um dos tratamentos de escolha para a alopecia areata.
Palavras-chave: ALOPECIA, CABELO, DERMATITE
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Resumo
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JOSÉ MARCOS PEREIRA
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A alopecia triangular congênita é uma pequena área alopécica, rara, localizada na região temporal, aceita como congênita e de etiologia desconhecida. Apenas dois trabalhos mencionam o caráter hereditário da doença. O autor apresenta dois casos de alopecia triangular congênita e chama atenção para o fato de suas pacientes serem irmãs. Essa observação reforça a hipótese de a alopecia trian - gular congênita ter caráter hereditário. É discutido também o possível motivo pelo qual a alopecia só é percebida após o segundo ano de vida.
Palavras-chave: ALOPECIA TRIANGULAR CONGÊNITA, NEVO DE BRAUER., ALOPECIA
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Resumo
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REYNALDO EUGÊNIO HERDY AFONSO
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O albendazol é droga usada com muita freqüência para tratamento de diversas parasitoses. Na literatura existem alguns relatos a respeito da ocorrência de alopecia causada por doses elevadas da droga (até 1200mg/dia), às vezes administradas por meses. O autor relata o caso de uma criança com dois anos de idade, apresentando súbita alopecia, provavelmente associada ao uso de albendazol, em doses muito inferiores às referidas na literatura.
Palavras-chave: HELMINTÍASE., ALBENDAZOL, ALOPECIA
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Resumo
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FRANCISCA REGINA OLIVEIRA CARNEIRO, MARIO F. R. MIRANDA
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São apresentados, dois casos de neurofibromatose, que preenchem os critérios para enquadramento na variedade NF- V da classificação de Riccardi. Como destaque, um dos pacientes apresentava lesão localizada no couro cabeludo em associação com alopecia, fato que recomenda, no entender dos autores, relacionar a doença a outras patologias , classicamente reconhecidas como causadoras de alopecia neoplásica.
Palavras-chave: NEUROFIBROMATOSIS., ALOPECIA
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Resumo
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ANA MARIA FERREIRA ROSELINO, NORMA TIRABOSCHI FOSS, LÉA M. ZANINI MACIEL, EMÍLIA SIMÃO TRAD, MILTON ELMÔR FILHO, ANA MÁRCIA DE ALMEIDA et al.
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São apresentados dois casos clínicos do sexo masculino com hipotiroidismo primário, que apresentaram alopecia generalizada em membros inferiores, associada a outros sintomas. A alopecia que motivou os pacientes a procurarem consulta dermatológica. Instituido o tratamento, houve normalização clínica e laboratorial.
Palavras-chave: TIREÓIDE, ALOPECIA, HIPOTIREOIDISMO
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Angélica Pimenta da Silva, Ana Paula Galli Sanchez, José Marcos Pereira
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Neste artigo, destacam-se os aspectos propedêuticos da alopecia areata, em especial, os encontrados na dermatoscopia, ferramenta muito útil para o diagnóstico. A dermatoscopia facilita a detecção precoce das alterações características dos cabelos na alopecia areata, como: pelos em ponto de exclamação, pelos cadavéricos, fuzzy, pelos tipo velo e pontos amarelos.
Palavras-chave: ALOPECIA, ALOPECIA EM ÁREAS, DERMOSCOPIA
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Resumo
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ISABEL CRISTINA BRASIL SUCCI
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A autora discute as dificuldades na abordagem clínica dos pacientes com alopecia. Apresenta ficha de avaliação utilizada no Setor de Dermatologia Corretiva da UERJ.
Palavras-chave: ABORDAGEM CLÍNICA, ALOPECIA
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Resumo
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JOSÉ MARCOS PEREIRA
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O tricograma é um exame que avalia o ciclo de crescimento do cabelo. Desta forma pode ser usado para o diagnóstico, evolução e prognóstico de um processo patológico bem como parâmetro para avaliar o uso de drogas em tricologia e cancerologia.
Palavras-chave: TRICOGRAMA, ALOPECIA, CABELO
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Resumo
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MAURÍCIO GUILHERME COUTO DE CASTRO
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São focalizados aspectos psicológicos relacionados a alopécia androgênica no homem, com ênfase nos conflitos existentes na esfera da sexualidade.
Palavras-chave: ALOPÉCIA, IMPOTÊNCIA, SEXUALIDADE
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Betina Werner, Fabiane Mulinari-Brenner
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A alopecia difusa tem como principais causas eflúvio telógeno, alopecia androgenética difusa (alopecia androgenética de padrão feminino) e alopecia areata difusa. Em muitas ocasiões o diagnóstico diferencial entre as três entidades é difícil. Na segunda parte deste artigo se discute em mais detalhes as características clínicas, dermatoscópicas e histológicas do eflúvio telógeno crônico e da alopecia areata difusa. Uma maneira prática e objetiva de abordagem diagnóstica da alopecia difusa é apresentada através de um fluxograma.
Palavras-chave: ALOPECIA, ALOPECIA EM ÁREAS, BIÓPSIA, DERMOSCOPIA, HISTOLOGIA
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Resumo
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Betina Werner, Fabiane Mulinari-Brenner
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Alopecia androgenética difusa (alopecia de padrão feminino), eflúvio telógeno e alopecia areata difusa podem ter apresentações clínicas similares. Detalhes sutis no exame físico e na dermatoscopia do couro cabeludo podem ser úteis no diagnóstico diferencial e interferir na conduta e resultados terapêuticos. Os autores apresentam uma discussão prática de como abordar a paciente com alopecia difusa considerando dados da história clínica, exame físico e dermatoscópico. Quando a dúvida persistir após uma análise cuidadosa dos aspectos clínicos, uma biópsia de couro cabeludo pode permitir a distinção entre as três doenças. Nesta primeira parte, a alopecia androgenética de padrão feminino é abordada em maior detalhe e se faz uma revisão objetiva das principais alterações microscópicas observadas.
Palavras-chave: ALOPECIA, ALOPECIA EM ÁREAS, BIÓPSIA, DERMOSCOPIA
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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MÁRCIO SANTOS RUTOWITSCH, JOÃO ROBERTO ANTONIO, DENISE STEINER, SERGIO TALARICO FILHO
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Uma vez que as pessoas estão vivendo cada vez mais,elas procuram se aparentar melhor. A queda de cabelo tem muitas causas,que podem surgir em qualquer época da vida. A maioria dos casos de alopecia são do tipo não cicatricial. Uma das principais inclui a alopecia genética,a causa mais comum de queda dos cabelos. Este artigo versa sobre os recentes avanços na etiopatogenia, no diagnóstico e tratamento dessa entidade.
Palavras-chave: ALOPECIA
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Elisa Fontenelle de Oliveira, Ana Luiza Cotta de Alencar Araripe
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Moniletrix é uma condição rara, hereditária, geralmente autossômica dominante, com penetrância variável. É relatado o caso de uma menina de seis anos de idade, sem história familial para esta doença. O diagnóstico foi feito através da microscopia óptica e da dermatoscopia. Foi tentada terapia tópica com minoxidil.
Palavras-chave: Alopecia; Dermoscopia; Hipotricose
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Resumo
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Jullyene Gomes de Campos, Ana Paula Klein, Cláudia Marina Puga Barbosa Oliveira, Patricia Bandeira de Melo Akel, Sandra Adolfina Reyes Romero, Giselle Martins Pinto et al.
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Temporal triangular alopecia, also referred as congenital triangular alopecia, is an uncommon dermatosis of unknown etiology. It is characterized by a non-scarring, circumscribed alopecia often located unilaterally in the frontotemporal region. It usually emerges at ages 2-9 years. Alopecia areata is the main differential diagnosis, especially in atypical cases. Dermoscopy is a noninvasive procedure that helps distinguish temporal triangular alopecia from aloepecia areata. Such procedure prevents invasive diagnostic methods as well as ineffective treatments.
Palavras-chave: Alopecia; Dermoscopy; Diagnosis
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Kubra Esen Salman, Ilknur Kivanc Altunay, Nihal Asli Kucukunal, Asli Aksu Cerman
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FUNDAMENTOS: A alopecia androgenética (AAG) é uma perda de cabelo padronizada que ocorre devido a fatores androgênicos sistêmicos e genéticos. É a causa mais comum de perda de cabelo em ambos os sexos. Nos últimos anos, muitos estudos investigando a relação entre doenças sistêmicas e alopecia androgenética apresentaram resultados controversos.
OBJETIVOS: Investigar a frequência de alopecia androgenética, a presença de doenças sistêmicas associadas, a relação entre o índice de massa corporal e a severidade da alopecia androgenética e a associação entre sinais de hiperandrogenemia e alopecia androgenética em pacientes encaminhados a nosso ambulatório.
MÉTODOS: Os pacientes encaminhados à nossa clínica entre outubro de 2013 e maio de 2014 foram incluídos no estudo. O diagnóstico de alopecia androgenética foi feito após os achados clínicos. Presença de seborreia e acne, em ambos os sexos, e hirsutismo, em mulheres, foram examinados. Foram registrados idade, sexo, tabagismo, consumo de álcool, idade de início da alopecia androgenética, histórico familiar, doenças sistêmicas associadas e anomalias do ciclo menstrual.
RESULTADOS: 954 pacientes (535 mulheres e 419 homens) foram incluídos no estudo. A prevalência de alopecia androgenética foi de 67,1% nos homens e 23,9% nas mulheres. A prevalência e a gravidade da alopecia androgenética foram correlacionadas à idade em ambos os sexos (p=0,0001). A frequência de doenças sistêmicas associadas não foi significativamente diferente entre os pacientes com e sem alopecia androgenética (p=0,087), exceto hipertensão, que foi significativamente mais frequente em homens com alopecia androgenética com idade entre 50 e 59 anos.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Apesar da exclusão de outras causas de alopecia, a diferenciação entre AAG de grau 1 de Ludwig e o eflúvio telógeno, baseada em características clínicas isoladas, é difícil.
CONCLUSÕES: Em nosso estudo, a taxa de alopecia androgenética foi superior à dos demais estudos realizados em populações asiáticas e caucasianas.
Palavras-chave: Alopecia; Andrógenos; Epidemiologia
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Resumo
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Lya Duarte Ramos, Maria Cândida Nahás Santili, Fabiane Castilho Bezerra, Maria de Fátima Maklouf Amorim Ruiz, Valeria Petri, Marisa Teresinha Patriarca et al.
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FUNDAMENTOS: Alopecia androgenética é forma mais comum de queda de cabelo. Constitui entidade clínica de interesse relevante e acarreta grande impacto psicossocial por comprometer a auto-estima e a qualidade de vida das pacientes. OBJETIVO: Procurar os sinais dermatoscópicos comuns em mulheres com diagnóstico clínico de alopecia androgenética, visando diagnóstico precoce e melhor resposta terapêutica. MÉTODOS: Estudo observacional em 34 mulheres com idades entre 17 e 68 anos, com diagnóstico clínico de alopecia androgenética. Todas pacientes foram avaliadas e submetidas a registros fotográficos com o dermatoscópio no aumento de 10x e câmera digital no aumento de 20x e 40x na linha média frontal do couro cabeludo. RESULTADOS: Todas as pacientes apresentaram miniaturização dos fios na área examinada. Halo castanho peripilar foi encontrado em 22 pacientes, pigmentação em favo de mel em 14 e pontos amarelos em apenas 1 paciente. Estudos recentes mostram a dermatoscopia como uma nova ferramenta no auxílio diagnóstico e acompanhamento do tratamento das desordens do couro cabeludo. Em nosso estudo utilizamos um dermatoscópio comum e avaliamos vários achados relatados na literatura com facilidade e clareza significativas. CONCLUSÃO: O dermatoscópio, instrumento de uso diário dos dermatologistas, é excelente ferramenta para auxílio no diagnóstico precoce e avaliação da resposta terapêutica na alopecia androgenética e é capaz de mostrar de forma simples sinais precoces de miniaturização capilar.
Palavras-chave: ALOPECIA, DERMOSCOPIA, MINIATURIZAÇÃO
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Resumo
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Juliano Vilaverde Schmitt, Camila Ferrari Ribeiro, Fernanda Homem de Mello de Souza, Elisa Beatriz Dalledone Siqueira, Fernanda Regina Lemos Bebber et al.
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Fundamentos: Queda de cabelos é queixa frequente entre mulheres, podendo estar relacionada a comprometimento psicológico. OBJETIVOS: Investigar a prevalência da queixa de queda capilar em pacientes dermatológicas e sua associação com sintomas depressivos. MÉTODOS: Estudo transversal com pacientes femininas, ambulatoriais, maiores de 20 anos de idade, sem doenças capilares. Foram questionadas quanto à presença de queda de cabelos e avaliadas quanto à presença de sintomas depressivos. Também analisaram-se: idade, diagnóstico dermatológico, comorbidades, medicações, história familiar de alopecia, comprimento capilar, número de fios obtidos à tração e presença de rarefação capilar ou dermatite seborreica. Os dados foram comparados bivariadamente e por regressão logística múltipla entre os grupos com e sem queixa de queda capilar. RESULTADOS: Das 157 mulheres entrevistadas, 54% referiam queda capilar e 29%, ao menos dois sintomas depressivos fundamentais. A idade mediana foi 51+20 anos. A queixa de queda capilar esteve associada à presença de sintomas depressivos, mesmo quando ajustada pelas demais covariáveis (p = 0,02; OR = 2,79 [IC 95%: 1,18-6,61]). Pacientes com e sem queixa também diferiram, significativamente, quanto à idade (p = 0,03), à história familiar de alopecia (p < 0,01), ao comprimento capilar (p = 0,01), ao número de fios obtidos à tração (p = 0,02), à rarefação capilar (p < 0,01), à dermatite seborreica (p < 0,01) e a problemas de relacionamento pessoal (p = 0,04). DISCUSSÃO: Alterações capilares configuram tema de frequente interesse nessa população. A significativa associação dessa queixa com sintomas depressivos indica relação entre a percepção da saúde capilar e o bem-estar psicológico das mulheres avaliadas. Conclusão: A queixa de queda capilar foi frequente e esteve associada a maior prevalência de sintomas depressivos entre as pacientes adultas de ambulatório dermatológico público.
Palavras-chave: ALOPECIA
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Resumo
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FÁTIMA HELENA MALDANER SERTÓRIO, ISABEL CRISTINA PALMA KUHL, MARLENE LAKS WEISSBLUTH, LUCIO BAKOS
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FUNDAMENTOS - Alopecia areata afeta cerca de 2% dos pacientes ambulatoriais que freqüentam os serviços de Dermatologia. Os tratamento são inespecíficos, com taxa de resposta bastante variável. Na categoria dos imunomoduladores, a difenciprona vem-se mostrando a droga mais eficaz e segura.
OBJETIVOS - Avaliar a resposta ao uso de difenciprona nos pacientes portadores de alopecia areata universal, total e em placas com comprometimento igual a 50% da área do couro cabeludo ou maior, tornando possível essa modalidade terapêutica no país.
MÉTODOS - No total, estão sendo tratados 16 pacientes, porém oito terminaram o estudo até o momento (novembro de 1996 a setembro de 1997). Os pacientes foram sensibilizados com solução de difenciprona a 2% e, então, submetidos a aplicações quinzenais com concentrações crescentes, variando de 0,1% a 2%, em todo o couro cabeludo. A resposta foi documentada clinicamente e com fotografias. O tratamento foi mantido por aproximadamente oito meses.
RESULTADOS - Foram avaliados oito pacientes, sendo seis do sexo masculino e dois do sexo feminino, com idade entre quatro e sessenta anos. Cinco pacientes apresentavam tipo universal, um com alopecia total e dois com apresentação em placas. Houve repliação total em cinco (71,4%) pacientes, parcial em dois (28,6%) e falha terapêutica em apenas um paciente (12,5%).
CONCLUSÃO - A difenciprona mostrou-se boa alternativa terapêutica para alopecia areata, mas deve ser restrita a pacientes com doença extensa e refratária a outros tratamentos prévio.
Palavras-chave: ALOPECIAS EM ÁREAS, TERAPÊUTICA
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Resumo
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IDA ALZIRA GOMES DUARTE, JANE TERUMI NAKANO YOSHINO
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FUNDAMENTOS - Alopecia areata (AA) é uma dermatose de difícil tratamento e que tem várias modalidades teraêuticas.
OBJETIVOS - Avaliar a eficácia terapêutica da antralina no tratamento da AA e verificar diferenças na resposta ao tratamento realizado, quando separados os pacientes em dois grupos, sendo um de crianças e outro de adultos.
MÉTODOS - Durante o período de 3,5 anos (julho de 1990 a dezembro de 1993), foram avaliados 74 pacientes com diagnóstico de alopecia areata grave, apresentando mais de 50% de comprometimento do couro cabeludo. Todos os pacientes foram submetidos à aplicação tópica diária de antralina entre 1-2% em creme, com duração do contato variável entre uma a oito horas, de acordo com a tolerabilidade do paciente.
RESULTADOS - Dos 74 pacientes, 43,5% apresentaram repilação moderada; 13,5%, repilação discreta; e 24,0% não demonstraram resposta ao tratamento. Separando os pacientes em grupo de crianças (até 14 anos) e adultos (14 anos ou mais), obtiveram-se os seguintes resultados: 1. no grupo de crianças, 61% tiveram repilação total; 25%, repilação moderada; 11%, repilação discreta; e 3% não responderam ao tratamento; 2. no grupo de adultos, 33% repilaram totalmente; 15% tiveram repilação moderada; 15%, repilação discreta; e 37% não repilaram.
CONCLUSÃO - A análise estatística desses dados, pelo método do qui-quadrado, demonstou diferença significativa (p<0,05), confirmando, assim, a maior e eficiência do tratamento da alopecia areata com antralina, em crianças com idade de até 14 anos.
Palavras-chave: ANTRALINA., ALOPECIA EM ÁREAS
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IX Tertúlia de Professores de Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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JESUS RODRIGUEZ SANTAMARIA, ROSSANA SPOLADORE HURTADO, AURÉLIO MARCOS RIBEIRO
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Os autores realizaram estudo retrospectivo, a partir da análise do prontuário de 291 mulheres com diagnóstico de Alopecia Difusa, de um total de 3.103 pacientes do sexo feminino, atendidas em clínica privada, no período de Janeiro a Outubro de 1991. Foram analisados dados epidemiológicos e prováveis fatores associados. A incidência de alopecia na mulher foi maior na clínica privada (11.4%) do que no Serviço de Dermatologia do HEC (2.6%). A Alopecia Difusa ocorreu como forma clínica mais comum, tanto em consultório privado (84.1%) como no HEC (71.4%). A faixa etária predominante foi dos 21 aos 40 anos (73.6%). Das causas prováveis relacionadas as mais frequentes foram: stress/depressão 76 (26.1%); drogas 37 (12.7%); dieta 33 (11.3%); hiperfluxo menstrual 27 (9.3%); pós-parto 27 (9.3%); anemia 18 (6.2%).
Palavras-chave: ALOPECIA DIFUSA, FATORES ETIOLÓGICOS, ALOPECIA, EPIDEMIOLOGIA
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Resumo
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JOÃO ROBERTO ANTONIO
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A Alopecia Androgênica (AAG) representa a queixa de um número crescente de pacientes que procuram o consultório do dermatologista, principalmente do sexo feminino. Dada a sua importância médica e/ou estética, neste trabalho são apresentados os conceitos atuais sobre a etiologia envolvendo os fatores genéticos e hormonais, como também a correlação entre a etiopatogenia, a clínica, o diagnóstico laboratorial e o tratamento com as respectivas diferenças, tanto no homem como na mulher.
Palavras-chave: ALOPECIA ANDROGÊNICA, ALOPECIA ANDROGENÉTICA
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Resumo
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TANCREDO FURTADO, ROBERTO ROCHA DE ALMEIDA NETO
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Esse trabalho faz uma atualização sumária das publicações sobre o minoxidil tópico no tratamento da alopecia androgenética. São analisados diferentes aspectos: mecanismo de ação, metodologia das investigações, promoção da reponta de cabelos, diminuição ou cessação da queda de cabelos, eficácia da droga a longo prazo, resultados cosméticos e reações adversas. É relatada a experiência pessoal de um dos autores no tratamento de 44 pacientes com alopecia androgenética, pela solução tópica de minoxidil a 2%. Os resultados não diferem dos relatos da literatura, evidenciando a eficácia da droga na indução do crescimento de cabelos terminais. Entretanto, um efeito cosmético significativo ocorreu em número reduzido de pacientes. Houve ausência de reações adversas sistêmicas, observando-se frequência pequena de reações locais.
Palavras-chave: ALOPECIA ANDROGENÉTICA, MINOXIDIL
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Relato de Caso
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Autor(es)
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Resumo
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Ana Cecília Versiani Duarte Pinto, Tatiana Cristina Pedro Cordeiro de Andrade, Fernanda Freitas de Brito, Gardênia Viana da Silva, Maria Lopes Lamenha Lins Cavalcante, Antonio Carlos Ceribelli Martelli et al.
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Tricotilomania é uma psicodermatose caracterizada pelo desejo incontrolável de arrancar os próprios pelos. Seus diagnósticos diferenciais são alopecias mais comuns, como a alopecia areata. Associa-se a depressão e transtorno obsessivo-compulsivo. A padronização do tratamento da tricotilomania constitui uma lacuna na literatura médica. Estudos recentes demonstram a eficácia da N-acetilcisteína, um modulador do glutamato, no tratamento da tricotilomania. Relata-se o caso de paciente feminina, de 12 anos, que recebeu o diagnóstico inicial de alopecia areata, porém apresentava critérios clínicos e dermatoscópicos de tricotilomania e foi tratada com a associação de drogas psicotrópicas e N-acetilcisteína, obtendo boa resposta clínica. Em decorrência do caráter crônico e recidivante da tricotilomania, mais estudos precisam ser realizados com intuito de estabelecer um algoritmo formal de tratamento.
Palavras-chave: Alopecia; Dermoscopia; Tricotilomania
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Síndrome em Questão
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Autor(es)
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Resumo
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GUSTAVO NOVAES MARTINS FERREIRA, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE, RICARDO ROMITI
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A síndrome dos cabelos anágenos frouxos caracteriza-se por cabelos finos e rarefeitos que podem ser facilmente extraídos, de forma indolor, mediante leve tração. Acomete principalmente crianças. O tricograma evidencia 70% ou mais de pêlos anágenos desprovidos das bainhas radiculares interna e externa, apresentando cutícula enrugada em sua porção proximal. Apesar de benigno e auto-limitado, o distúrbio freqüentemente aflige os pais e deve ser diferenciado do eflúvio telógeno e da tricotilomania.
Palavras-chave: CABELOS, ALOPECIA, HIPOTRICOSE
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