Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Francisco Miguel Camacho-Martínez, Elena Rodríguez Rey, Francisco Camacho Serrano, Adriana Wagner
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Enquanto normalmente o tratamento de queloides e cicatrizes hipertróficas mostra resultados moderados, o tratamento com bleomicina revelou resultados mais promissores. Este estudo foi dividido em duas partes. Na primeira parte, o objetivo foi mostrar os resultados da utilização de uma combinação de bleomicina e acetonido de triancinolona por cm2 (BAT). Na segunda parte, o objetivo foi determinar a resposta aos dois medicamentos em queloides grandes, que foram divididos em quadrados de 1 cm2, tratando cada quadrado com a dose utilizada anteriormente. Na primeira parte do estudo, a resposta clínica de 37 queloides de 0,3 to 1,8 cm2 tratados com BAT foi monitorada por um período de 1 a 2 anos. Injeções de 0,375 UI de bleomicina e 4 mg de acetonido de triancinolona foram aplicadas a cada 3 meses. Na segunda parte do estudo, revisamos a resposta clínica em 6 pacientes com queloides grandes. A dose mensal administrada nunca excedeu 3 UI de bleomicina. O primeiro estudo mostrou que 36 queloides (97,29%) amoleceram após a primeira dose. No segundo estudo, 5 mostraram diferentes respostas (a resposta foi completa nos quatro queloides menores). O queloide maior necessitou de 9 doses para apresentar melhora de 70%. Concluindo, o tratamento combinado com 0,375 UI de bleomicina e 4 mg de acetonido de triancinolona por cm2foi considerado um procedimento aceitável para o tratamento de queloides. Os melhores resultados foram obtidos em queloides com mais de 1 cm2 ou divididos em áreas de 1cm2. Estudos mais amplos deveriam ser realizados, para confirmar esses resultados.
Palavras-chave: BLEOMICINA, QUELÓIDE, TRIANCINOLONA ACETONIDA
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Resumo
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LUCIANA PESSOLI BUFFON, REINALDO LEAL
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A pustulose exantemática generalizada aguda é afecção rara, que se caracteriza pelo desenvolvimento abrupto de pústulas não foliculares sobre áreas de eritema, acompanhadas por febre alta e leucocitose. A confluência das pústulas pode produzir separação da epiderme. Os achados histopatológicos são pústulas espongiformes subcórneas ou intra-epidérmicas, edema na derme, eosinófilos, necrose focal de ceratinócitos, vasculite leucocitoclástica com depósitos fibrinóides. As causas mais freqüentes dessa erupção parecem ser infecções virais e hipersensibilidade a drogas.
Palavras-chave: HIPERSENSIBILIDADE A DROGAS, VASCULITE DE HIPERSENSIBILIDADE
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Resumo
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PAULO ROGÉRIO OLDANI TABORDA, VALÉRIA BREGA ALVARES TABORDA
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A granulomatose de Wegener (GW) é considerada vasculite sistêmica granulomatosa necrotizante de vasos de pequeno e médio calibres, idiopática, com envolvimento multissêmico, geralmente afetando trato respiratório e rins. Pode ser dividida em duas formas: clássica e limitada. Nesta última inexiste comprometimento renal. Os pacientes habitualmente apresentam febre,artralgias, nódulos esparsos na pele, ulceração mucosa e tosse improdutiva.Os sintomas pulmonares podem variar desde sinusites até hemorragia pulmonar difusa e insuficiência respiratória. O envolvimento renal é comumente expresso pela insuficiência renal crônica ( IRC).
Dados laboratoriais inespecíficos refletem alterações urinárias e anemia,pela IRC, e atividade inflamatória aguda.
Em contraposição, considera-se o ANCA o mais específico no diagnóstico. A radiografia de tórax pode mostrar infiltrados, nódulos ou cavitações pulmonares. Nas biópsias observam-se vasculite neutrofílica ou granulomatosa necrotizante, com células gigantes nos granulomas epitelióides. O tratamento com corticosteróides e imunossupressores melhorou significativamente o prognóstico da doença. Uma revisão da clínica, da histopatologia e dos achados laboratoriais da GW é apresentada, e particularmente, as manifestações cutâneas, pulmonares e renais são discutidas.
Palavras-chave: GRANULOMATOSE DE WEGENER, VASCULITE
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Alexandre Moretti de Lima, Pedro de Freitas Silva Torraca, Sheila Pereira da Rocha, Carmelia Matos Reis Santiago, Fabio Humberto Ribeiro Paes Ferraz et al.
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A granulomatose com poliangiite, inicialmente conhecida como granulomatose de Wegener, consiste em vasculite de pequenos e médios vasos. Sua forma clássica apresenta-se pela tríade: granuloma necrotizante do trato respiratório, vasculite necrotizante cutânea e glomerulonefrite. Esta vasculite possui anticorpos contra citoplasma de neutrófilos de padrão citoplasmático como marcadores. Esse trabalho ilustra um caso grave, de doença multissistêmica considerada rara, em que a abordagem e o tratamento foram satisfatórios para a remissão dos sintomas.
Palavras-chave: Granulomatose com poliangiíte; Vasculite; Vasculite associada a anticorpo anticitoplasma de neutrófilos
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Resumo
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Luciana Helena Zacaron, Júlia Costa de Faria Gonçalves, Vanessa Maria Amoreira Curty, Antonio Macedo D'Acri, Ricardo Barbosa Lima, Carlos José, Martins et al.
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O eritema elevatum diutinum é uma vasculite cutânea rara, crônica, que costuma afetar adultos, manifestando-se com pápulas, placas e nódulos, simétricos e persistentes, nas regiões extensoras das extremidades. Relata-se um caso de eritema elevatum diutinum, onde a associação terapêutica da dapsona e excisão cirúrgica promoveu a remissão completa das lesões cutâneas, oferecendo uma nova abordagem aos tratamentos descritos na literatura.
Palavras-chave: Dapsona; Eritema; Vasculite
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Resumo
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Carla de Oliveira Ribeiro, Paula Ferrazzi Magrin, Enoí Aparecida Guedes Vilar, Sandra Maria Barbosa Durães, Rogério Ribeiro Estrella et al.
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A terapêutica com drogas antitireoidianas pode ser acompanhada de efeitos colaterais. Apresentamos um caso de paciente com diagnóstico de Doença de Graves que na vigência da terapêutica com metimazol desenvolveu um quadro extenso de vasculite de membros inferiores. A partir da suspensão do metimazol e da introdução de prednisona em doses imunossupressoras as lesões cutâneas entraram em involução.
Palavras-chave: METIMAZOL, VASCULITE, VASCULTE ASSOCIADA A ANTICORPO ANTICITOPLASMA DE NEUTRÓFILOS, VASCULITE LEUCOCITOCLÁSTICA CUTÂNEA
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Resumo
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Alessandra Cristiana de Barros Figueiredo Caldeira, Kelly da Cas, Taili Pedroso Lemes Pinto, Camila Machado Zômpero, Cacinele Pés, Cristian Eduardo Guolo et al.
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A paracoccidioidomicose é uma doença sistêmica causada pela inalação de conídios do Paracoccidioides brasiliensis, um fungo dimórfico que acomete, inicialmente, a via respiratória, disseminando-se, principalmente por vias linfáticas e hematogênicas, para diversos órgãos e sistemas, podendo ser fatal na ausência de diagnóstico e tratamento adequados. Os autores têm por objetivo relatar um caso de paciente que apresentou, como manifestação inicial da doença, uma vasculite de pequenos vasos, sendo esta uma forma clínica atípica, com uma única descrição na literatura.
Palavras-chave: PARACOCCIDIOIDOMICOSE, PURPURA, VASCULITE, VASOS SANGUÍNEOS
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Resumo
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Paulo Sergio Emerich, Patricia Almeida Prebianchi, Luciene Lage da Motta, Elton Almeida Lucas, Leonardo Mello Ferreira et al.
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O Edema Agudo Hemorrágico da Infância é uma vasculite leucocitoclástica pouco frequente, que ocorre, quase exclusivamente, em crianças entre 4 meses e 2 anos de idade. Caracteriza-se, clinicamente, pela tríade febre, lesões purpúricas na face, pavilhões auriculares e extremidades e edema. Embora os achados cutâneos sejam dramáticos e de surgimento rápido, o prognóstico é favorável, com resolução espontânea dentro de 1 a 3 semanas. Descrevem-se três casos cujos achados clínicos e histopatológicos são característicos de edema agudo hemorrágico da infância.
Palavras-chave: EDEMA, PÚRPURA DE SCHOENLEIN-HENOCH, VASCULITE
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Resumo
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Bárbara Nader Vasconcelos, Marcela Duarte Villela Benez, Aline Lopes Bressan, Elisa Fontenelle de Oliveira
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Relatamos um caso de higroma cístico na face de uma criança de quatro meses de idade. Havia história de aumento de volume congênito na hemiface direita que involuiu consideravelmente após sinais de infecção. O higroma cístico ou linfangioma é uma malformação congênita rara do sistema linfático, presente ao nascimento em 50% dos casos. Localiza-se preferencialmente na região cervical e na face. Geralmente evolui com crescimento lento e progressivo, podendo comprimir e infiltrar estruturas adjacentes. Sua regressão espontânea ocorre em apenas 6% dos casos.
Palavras-chave: BLEOMICINA, INFECÇÃO, LINFANGIOMA CÍSTICO, SISTEMA LINFÁTICO
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Resumo
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MAURÍCIO PEDREIRA PAIXÃO, HÉLIO AMANTE MIOT
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As vasculites cutâneas podem representar grande desafio clínico, mesmo após exame dermatológico cuidadoso e realização de exames complementares. Os autores apresentam caso de vasculite crioglobulinêmica cutânea associada à infecção crônica pelo vírus da hepatite C, salientando a importância do exame dermatológico na investigação diagnóstica. Discutem ainda a importância da busca da etiologia e da correta classificação no prognóstico e terapêutica das vasculites cutâneas.
Palavras-chave: CRIOGLOBULINEMIA, HEPATITE C, VASCULITE
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Resumo
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NEIDE KALIL GASPAR, PATRICIA SHU KURIZKY, ANTONIO PEDRO ANDRADE GASPAR, JOELMA MARIA DE OLIVEIRA
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A etiopatogênese da vasculopatia livedóide ainda hoje permanece indeterminada e, apesar de algumas etiologias aventadas, com freqüência elas não apresentam associação com a vasculopatia em seu curso. Os tratamentos descritos na literatura não apresentam resultados reproduzíveis. Relata-se caso de paciente de 42 anos, com vasculopatia livedóide e boa resposta ao tratamento pioneiro com a carbamazepina. A droga foi instituída diante das discretas evidências de inflamação, da inconstância dos achados relacionados às teorias sugeridas, da forte sintomatologia dolorosa e dos recentes relatos da participação neural na coagulação, que levaram os autores a considerar a possibilidade de associação vasculoneural na patogênese dessa vasculopatia.
Palavras-chave: COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA, CANAIS DE SÓDIO, EPINEFRINA, VASCULITE
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Resumo
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IZELDA MARIA CARVALHO COSTA, LUCAS SOUZA CARMO NOGUEIRA
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Poliarterite nodosa cutânea é vasculite que acomete vasos de médio calibre na derme
profunda e panículo adiposo. É caracterizada por nódulos dolorosos que podem ulcerar, antecedidos, acompanhados ou seguidos de livedo reticular, sendo seu diagnóstico clínico e histopatológico. Descreve-se caso de paciente com evolução arrastada da enfermidade.
Palavras-chave: VASCULITE/TERAPIA, HISTÓRIA, POLIARTERITE NODOSA
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Resumo
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JÚLIO CÉSAR GOMES SILVEIRA, ADA LOBATO QUATTRINO, RODRIGO BRAGANÇA FONSECA, MAYRA CARRIJO ROCHAEL
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O edema hemorrágico agudo da infância é uma vasculite leucocitoclástica rara que
acomete crianças com menos de dois anos de idade. A doença tem curso benigno, geralmente sem complicações ou recidivas. Descreve-se um caso em criança de um ano e cinco meses de idade cujos achados clínicos e histopatológicos são típicos do edema agudo hemorrágico da infância.
Palavras-chave: PÚRPURA, CRIANÇA, PÚRPURA DE SCHOENLEIN-HENOCH, VASCULITE
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Resumo
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LÚCIA MIOKO ITO, JEFFERSON ALFREDO DE BARROS, ROSELI ANDRADE, SAMANTHA RODRIGUES CAMARGO NEVES
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Os autores apresentam um caso de granuloma facial em homem de 44 anos, localizado na fronte e egião malar direita. Comentam os possíveis diagnósticos diferenciais e a raridade do caso. O granuloma facial é uma afecção cutãnea de curso crônico, assintomática, que apresenta períodos de exacerbação e acalmia, cujo diagnóstico clínico é dificultado pela grande semelhança com outras lesões dermatológicas da face. Não existe resposta terapêutica comprovadamente eficaz com os tratamentos atuais.
Palavras-chave: VASCULITE ALÉRGICA, GRANULOMA FACIAL, GRANULOMA COM EOSINOFILIA
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Resumo
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NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, ISABEL CRISTINA LOPES CARDOSO, SÉRGIO SCHRADER SERPA, FABIANA CHARTONE RETTORE, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA et al.
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Relato de caso de granulomatose de Wegener localizada, com evolução de sete anos. O diagnóstico foi baseado em dados clínicos, histopatológicos e de resposta terapêutica. São ressaltados a raridade da condição, o curso longo e a importância do diagnóstico precoce para instituição de terapêutica adequada.
Palavras-chave: GRANULOMATOSE DE WEGENER, VASCULITE
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Resumo
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JOÃO CARLOS MACEDO FONSECA, MARCIA RESENDE CESAR
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O trabalho descreve um caso de urticária/vasculite, ocorrido em paciente com 37 anos, do sexo feminino, com manifestação cutânea de urticária onde o estudo histológico e imunopatológico demonstrou uma vasculite leucocitoclástica. O controle terapêutico foi difícil só se atingindo remissão da patologia após se atingindo remissão da patologia após a utilização da dapsona.
Palavras-chave: URTICÁRIA, VASCULITE
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Resumo
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MARIA ELISA ANDRADE WANZELLER, DAVID RUBEM AZULAY
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Os autores apresentam dois pacientes com vasculite livedóide, sendo que um deles do sexo masculino. É feita uma ampla revisão da literatura e discutido os resultados terapêuticos obtidos.
Palavras-chave: VASCULITE LIVEDÓIDE, ATROFIA BRANCA DE MILAN, LIVEDO RETICULAR
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Resumo
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WALTER BELDA JUNIOR, DJALMA ANTONIO CARMIGNOTTO, JAVIER FERNANDO AGUIRRE RUIZ
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Os autores apresentam caso de parafinoma em paciente masculino devido à aplicação hipodérmica de vitamina A e E em veículo oleoso vegetal a 20% de uso veterinário em diferentes áreas do corpo
Palavras-chave: LIPOGRANULOMA ESCLEROSANTE, PARAFINOMA
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Resumo
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ALBERTO WOSCOFF, ELINA DANCZIGER
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Várias doenças podem associar-se com a Porfiria Cutânea Tarda. A associação com vasculite, não registrada até a época presente, foi observada em um paciente que estava medicado com hidantoína por ser portador de epilepsia. Além disso, apresentava também uma Síndrome de Melabsorção.
É possível que a vasculite corresponda, patogenicamente, a uma hipersensibilidade aos hidantoínatos e a podaria sefa mantida ou agravada pelos mesmos medicamentos.
Palavras-chave: PORFIRIA CUTÂNEA, VASCULITE
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Resumo
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CÉLIA REGINA DE CARVALHO , ANTÔNIO DE SOUZA MARQUES
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Sete casos de vasculite livedóide foram estudados quanto a seus aspectos clínicos, laboratoriais e histopatológicos. Os achados cutâneos se localizavam nos membros inferiores, em mulheres de meia idade, portadoras de varizes. As lesões consistiam em máculas eritêmatopurpúricas, ulcerações e nódulos que evoluíam para lesões acrômicas com atrofia. Na histopatologia havia proliferação segmentar de vasos capilares na derme papilar, média, inferior e tecido adiposo. Esses vasos apresentavam paredes hialinizadas, muitas vezes ocluídas. Em um caso, observaram-se, pela imunofluorescência direta, depósitos de imunoglobulinas e fibrina na parede dos vasos.
Classificamos a vasculite livedóide como uma síndrome vascular de pequenos vasos, crônica, recorrente, por depósito de imunocomplexo.
Palavras-chave: VASCULITE LIVEDÓIDE, ATROFIA BRANCA DE MILIAN, VASCULITE SEGMENTAR HIALINIZANTE DA DERME
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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JÚNIA MARIA FERNANDES ARAÚJO, ANA ROSA MAGALDI RIBEIRO DE OLIVEIRA, MARIA TERESA FEITAL DE CARVALHO, SHIRLEY GAMONAL, ALOÍSIO GAMONAL et al.
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A dermatite artefacta é síndrome psicossomática, constituída por lesões cutâneas produzidas pelo paciente e propositadamente negadas, considerada projeção na pele de uma doença mental. As lesões podem ser únicas ou múltiplas, de aparecimento abrupto, localizadas nas partes mais acessíveis ao alcance da mão. Apresentamos caso de dermatite artefacta com diagnóstico e terapêutica difíceis, simulando clinicamente vasculite necrotizante.
Palavras-chave: VASCULITE, PSICOTERAPIA, DERMATITE
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Resumo
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JÚLIO CÉSAR GOMES SILVEIRA, BEATRIZ MOREIRA DA CUNHA S.THIAGO, ROGÉRIO RIBEIRO ESTRELLA
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A bleomicina é agente quimioterápico usado no tratamento de diferentes neoplasias. Apresenta vários efeitos colaterais, sendo um deles a hiperpigmentação cutânea de aspecto flagelado, considerada específica dessa droga. Relatam-se dois casos de dermatite flagelada induzida pela bleomicina. Discutem-se os aspectos clínicos e etiopatogênicos em breve revisão bibliográfica.
Palavras-chave: BLEOMICINA, DOENÇA DE HODGKIN, QUIMIOTERAPIA
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fabricio Cecanho Furlan, Aline Pâmela Vieira de Oliveira, Márcia Cristina Naomi Yoshioka , Mílvia Maria Simões e Silva Enokihara, Nilceo Schwery Michalany, Adriana Maria Porro et al.
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A sífilis, doença de importante morbiletalidade no passado,tem ressurgido nos últimos anos, graças, sobretudo, às alterações nos comportamentos de risco. Um grupo epidemiológico, frequentemente, acometido é a população com infecção pelo HIV: estes pacientes podem apresentar características peculiares nas manifestações e evolução da doença. Relatamos o caso de um paciente masculino, HIV-positivo, que desenvolveu um quadro florido de secundarismo: além da roséola sifilítica, apresentou pan-uveíte bilateral e acometimento do sistema nervoso central. A investigação, apresentou fenomeno pro-zona e no estudo histologico, mostrou a presenca de vasculite leucocitoclastica achado este extremamente raro e pouco documentado.
Palavras-chave: HISTOLOGIA , SÍFILIS, SORODIAGNÓSTICO DA SÍFILIS, HIV, VASCULITE
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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HEBERT ROBERTO CLIVATI BRANDT, MARCELO ARNONE, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE, PAULO RICARDO CRIADO, MIRIAN NACAGAMI SOTTO et al.
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Vasculite é a inflamação da parede dos vasos. Pode variar em gravidade desde doença autolimitada de um único órgão até doença grave com risco de morte por falência de múltiplos órgãos. Existem várias causas, embora só se apresente por poucos padrões histológicos de inflamação vascular. Vasos de qualquer tipo e em qualquer órgão podem ser afetados, resultando em ampla variedade de sinais e sintomas. Diferentes vasculites com apresentações clínicas indistinguíveis têm evolução e tratamento muito diferentes. Essa condição representa desafio para o médico, incluindo classificação, diagnóstico, exames laboratoriais pertinentes, tratamento e seguimento adequado. Neste artigo são revistos a classificação, a etiologia, a patogênese e os critérios diagnósticos das vasculites cutâneas.
Palavras-chave: DIRECT FLUORESCENT ANTIBODY TECHNIQUE, VASCULITIS, VASCULITE/PATOLOGIA, VASCULITE/ETIOLOGIA, VASCULITE/CLASSIFICAÇÃO, ALLERGIC CUTANEOUS VASCULITIS, HYPERSENSITIVITY VASCULITIS, ANTINEUTROPHIL CYTOPLASMIC ANTIBODIES, PÚRPURA, ANTICORPOS ANTICITOPLASMA DE NEUTRÓFILOS, PURPURA, TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO, VASCULITE, VASCULITE ALÉRGICA CUTÂNEA, VASCULITE DE HIPERSENSIBILIDADE
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Lidi Che Leon Antinori, Celina Wakisaka Maruta, Vitor Manoel Silva dos Reis
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FUNDAMENTOS: Tem sido demonstrado que os neutrófilos, eosinófilos e monócitos, sob estímulo apropriado, podem expressar fator tecidual e, portanto, ativar a via extrínseca da coagulação. Realizamos um estudo transversal e caso-controle de pacientes com urticária crônica e pacientes com psoríase em nosso ambulatório para avaliar a produção de dímero-D. OBJETIVO: Avaliar níveis de dímero-D em pacientes com urticária crônica e sua possível correlação com a atividade da doença. PACIENTES E MÉTODOS: O estudo foi conduzido de outubro de 2010 até março de 2011. Nós selecionamos 37 pacientes consecutivos da Unidade de Alergia e Unidade de Psoríase, divididos em três grupos para análise estatística: (i) 12 pacientes com urticária crônica ativa; (ii) 10 pacientes com urticária crônica em remissão e (iii) 15 pacientes com psoríase (uma doença com a pele infiltrado inflamatório constituído por neutrófilos, linfócitos e monócitos). Outros cinco pacientes com vasculite urticariforme foram alocados em nosso estudo, mas não incluídos na análise estatística. Os níveis séricos de D-dímero foram medidos por Enzyme Linked Fluorescent Assay (ELFA), e os resultados foram medidos em ng / ml FEU. RESULTADOS: Os pacientes com urticária crônica ativa tinham níveis séricos mais altos de dímero-D (p <0,01), uando comparados aos pacientes com urticária crônica em remissão e ao grupo controle (pacientes com psoríase). CONCLUSÕES: Os pacientes com urticária crônica ativa têm níveis séricos mais elevados de dímero-D, quando comparados aos pacientes com urticária crônica em remissão e aos pacientes com psoríase. Encontramos níveis elevados de dímero-D entre os pacientes com vasculite urticariforme.
Palavras-chave: ANGIOEDEMA, PSORÍASE, URTICÁRIA, VASCULITE, VASCULITE LEUCOCITOCLÁSTICA CUTÂNEA
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Resumo
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MARCO ANDREY CIPRIANI FRADE, IGOR BRUM CURSI, FELIPE FORTES ANDRADE, SÂMARA CASSIMIRO SOARES, WENDEL S. RIBEIRO, SANDRO V. SANTOS, NORMA TIRABOSCHI FOSS et al.
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*Fundamentos:* Úlcera de perna (UP) caracteriza-se por perda do tegumento nas extremidades dos membros inferiores causada geralmente por disfunção vascular.
*Objetivos:* Caracterizar clínica e epidemiologicamente a amostra populacional com UP atendida nos centros de saúde de Juiz de Fora.
*Pacientes e Métodos:* Submetidos ao protocolo clínico 124 pacientes com UP, de Juiz de Fora e região de janeiro/1999 a agosto/2001.
*Resultados:* A média de idade foi 64 anos, 65,3% do sexo feminino, média de 3,7 indivíduos/família e renda inferior a R$540,00 (86,8%). Associavam-se às úlceras insuficiência venosa (90,3%), hipertensão arterial sistêmica (54%), obesidade (20,2%) e diabetes _mellitus_ (16,1%). A associação insuficiência venosa e hipertensão arterial foi freqüente (43,7%) e significante (p<0.01) para predisposição às úlceras. Foram classificadas como venosas (79%), hipertensivas (15,4%), mistas e outras(5,6%). Acometiam terço distal das pernas (90%), de tamanho grande (>5cm) em cerca de 90% da amostra, com médias de 8,7cm e 9,6cm para os eixos vertical e horizontal, respectivamente. Estavam acompanhadas de hipercromia (92,7%), lipodermatoesclerose (68,5%) e varicosidades (66,9%), com duração média de 94,2 meses, e 50% das úlceras eram recidivantes.
*Conclusões:* Os dados sugerem que a úlcera de perna seja doença crônica significativa na população idosa e de baixa renda de Juiz de Fora e região.
Palavras-chave: ÚLCERA DA PERNA/EPIDEMIOLOGIA, RENDA FAMILIAR, IDOSO, RENDA, VARIZES
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Resumo
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VIRGÍNIA LÚCIA RIBEIRO CABRAL, SENDER JANKIEL MISZPUTEN, WILSON ROBERTO CATAPANI
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*Fundamentos:* A etiopatogenia da retocolite ulcerativa inespecífica (RCUI) e de suas manifestações extra-intestinais permanece em discussão, embora o envolvimento do sistema imune seja enfatizado, e uma possível participação dos neutrófilos é demonstrada pela detecção do anticorpo anticitoplasma de neutrófilo (ANCA) nessa doença inflamatória intestinal. O pioderma gangrenoso (PG) é considerado manifestação cutânea rara da retocolite ulcerativa, e o Anca também tem sido detectado nessa dermatose.
*Objetivos:* Investigar a relação entre o comportamento clínico da RCUI e o aparecimento do PG e sua associação com ANCA.
*Casuística e Métodos:* Anca foi pesquisado nos soros de oito pacientes com PG, quatro apresentando RCUI, e os outros, PG não associado a doenças sistêmicas.
*Resultados:* Não se detectou o Anca nos soros dos portadores exclusivamente de pioderma gangrenoso. Dois casos de pancolite em atividade inflamatória acompanhada de pioderma e colangite esclerosante primária (CEP) apresentaram positividade para ANCA, enquanto os soros de dois outros pacientes com RCUI e PG tiveram resultados negativos.
*Conclusões:* A presença de ANCA nos soros de pacientes com PG associado a RCUI e CEP sugere que a associação com CEP seja responsável pela positividade do ANCA na presente amostra.
Palavras-chave: RETOCOLITE ULCERATIVA., ANTICORPOS, ANTICITOPLASMA DE NEUTRÓFILOS, COLANGITE ESCLEROSANTE, PIODERMA GANGRENOSO
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Gustavo Januário, Felicidade Santiago
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A Púrpura de Henoch-Schönlein é a vasculite mais comum na idade pediátrica, tendo um prognóstico excelente na ausência de doença renal significativa. No caso descrito, a apresentação inicial cursou com orquite, o que não é frequente, obrigando a exclusão de torção testicular.
Palavras-chave: ORQUITE, PURPURA, PÚRPURA DE SCHOENLEIN-HENOCH, TESTÍCULO, VASCULITE
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Resumo
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Francine Batista Costa, Rodrigo Pereira Duquia, Paulo Ricardo Martins Souza, Gerson Vettorato, Hiram Larangeira de Almeida Jr et al.
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O eritema elevatum diutinum é vasculite cutânea rara. Caracteriza-se por pápulas e nódulos eritêmato-acastanhados, que podem coalescer formando placas. A região extensora dos membros é a mais acometida, e lesões antigas apresentam aspecto xantomatoso. O exame histopatológico apresenta infiltrado neutrofílico perivascular com depósito dérmico de fibrina, edema endotelial e leucocitoclasia. Apresenta-se um caso de eritema elevatum diutinum sem doença secundária associada.
Palavras-chave: DAPSONA, SÍNDROME DE SWEET, VASCULITE DE HIPERSENSIBILIDADE
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ana Cláudia Mendes do Nascimento, Daniela Barros Cortez Gaspardo, Tatiana Mimura Cortez, Hélio Amante Miot
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Apresentamos um paciente masculino, de 40 anos de idade, com diagnóstico estabelecido de doença de Behçet, que evoluiu com crises recorrentes de policondrite auricular bilateral. A síndrome MAGIC (Mouth and Genital Ulcers with Inflamed Cartilage) é incomum e reúne pacientes com tal quadro clínico sem, necessariamente, preencher critérios clínicos para doença de Behçet ou de policondrite recidivante, evidenciando uma enfermidade independente.
Palavras-chave: Estomatite aftosa; Policondrite recidivante; Síndrome de Behçet; Vasculite
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