Artigo de revisão
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Resumo
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Juliana Aparecida de Almeida Chaves Piva, Elizângela Márcia de Carvalho Abreu, Vanessa dos Santos Silva, Renata Amadei Nicolau
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O objetivo do estudo foi revisar a literatura a respeito da terapia com laser de baixa potência e sua relação com as fases iniciais de reparo. Foram analisados 22 artigos, observando-se a utilização de diferentes doses e comprimentos de ondas (632,8 a 904 nm). Nos estudos in vitro, foram utilizadas doses entre 2,2 e 16 J/cm². A dose de 5 J/cm² tem sido apontada como responsável por mudanças significativas in vitro; porém, a dose de 16 J/cm² promove efeito inibitório sobre o crescimento celular em culturas. Em estudos in vivo, envolvendo animais, foram utilizadas doses entre 0,04 a 21 J/cm². Para estudos em humanos, foram utilizadas doses entre 1,8 a 16 J/cm². Conclui-se que a terapia com laser de baixa potência exerce efeitos anti-inflamatórios importantes nos processos iniciais da cicatrização: redução de mediadores químicos, de citocinas, do edema, diminuição da migração de células inflamatórias e incremento de fatores de crescimento, contribuindo diretamente para o processo de reabilitação tecidual. Porém, a falta de padronização dificulta a escolha de parâmetros ideais.
Palavras-chave: FATORES DE CRESCIMENTO DE FIBROBLASTOS, INFLAMAÇÃO, LASERS, MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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IZELDA MARIA CARVALHO COSTA, LUCAS SOUZA CARMO NOGUEIRA, PATRÍCIA SANTIAGO GARCIA
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A síndrome das unhas frágeis é queixa comum, caracterizada por aumento da fragilidade das lâminas ungueais. Afeta quase 20% da população geral, sendo mais comum em mulheres. Clinicamente se manifesta com onicosquizia e onicorrexe – distúrbios nos fatores de adesão intercelular das unhas se manifestam como a primeira, ao passo que alterações da matriz apresentamse com onicorrexe. Mesmo sendo tão usual e afetando os pacientes de maneira importante em seu cotidiano, o tratamento das unhas frágeis avançou pouco nas últimas décadas e ainda se baseia principalmente no uso da biotina.
Palavras-chave: DOENÇAS DA UNHA, UNHAS, UNHAS MALFORMADAS
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ana Maria Carreño, Sílvia Rocha Nakajima, Silmara N. Pennini, Renato Candido Junior, Antonio Pedro Mendes Schettini et al.
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Melanoma Maligno é uma neoplasia de alta mortalidade, sendo raro o acometimento do aparelho ungueal. Apenas 2/3 dos pacientes procuram atendimento médico devido lesão melanocítica ungueal recente, tornando o diagnóstico tardio e com prognóstico pior que do melanoma cutâneo. Descreve-se um caso de paciente sexo feminino, apresentando lesões ulceradas com características clínico-laboratoriais compatíveis com leishmaniose tegumentar americana. No retorno após início do tratamento foi observada melanoníquia longitudinal no primeiro quirodáctilo direito. Realizada biópsia da matriz ungueal com histopatológico compatível com melanoma in situ. Melanoníquia longitudinal não é sinal específico de melanoma. A identificação das lesões suspeitas é importante tarefa dos dermatologistas. O diagnóstico incidental de melanoma ungueal in situ do caso relatado resultou em grande impacto na sobrevida da paciente.
Palavras-chave: DOENÇAS DA UNHA, MELANOMA, ONCOLOGIA
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Resumo
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Ronaldo Figueredo Machado, Dário Júnior de Freitas Rosa, Christiane Chaves Augusto Leite, Marcelino Pereira Martins Neto, Aloísio Gamonal et al.
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A síndrome da unha amarela é uma doença rara, caracterizada pela tríade de linfedema, derrame pleural e unhas Distróficas de crescimento lento e coloração amarelada. Várias associações já foram descritas, entre elas, afecções crônicas do aparelho respiratório, doenças autoimunes, malignidades e estados de imunodeficiência. Entre os casos citados na literatura, apenas cerca de um terço se apresenta com todos os achados e o caso relatado a seguir é um exemplo da tríade clássica.
Palavras-chave: DERRAME PLEURAL, DOENÇAS DA UNHA, LINFEDEMA
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Resumo
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Camila Martins Rodarte, Omar Ali Abdallah, Nadyesda Fagundes Barbosa, Ludmila de Oliveira Koch, Uirá Maira Resende et al.
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O aumento da expressão de receptores do fator de crescimento epidérmico (EGFR) está envolvido no estímulo ao crescimento tumoral. Seus inibidores demonstraram eficácia no tratamento de neoplasias de cabeça e pescoço, cólon e pulmão.A inibição do EGFR pode determinar reações cutâneas em mais de 50% dos pacientes. Em geral, são reversíveis, mas, quando graves, limitam o uso da droga. Lesões papulopustulosas em face e tronco são as mais comuns, além de xerose, alterações ungueais e dos pelos. A intensidade da toxicidade cutânea tem relação direta com a resposta antitumoral. Uma abordagem dermatológica adequada é essencial para dar continuidade à terapia contra o câncer de forma satisfatória.
Palavras-chave: ANTICORPOS MONOCLONAIS, ERUPÇÕES ACNEIFORMES, RECEPTOR DO FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO
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Resumo
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REINALDO LEAL, LUCIANA PESSOLI BUFFON, ALDO SARPIERI, ANDRÉ AMADO, LUCIANA VALENTINI DE MELO CESARINI, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS et al.
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A distrofia das 20 unhas caracteriza-se pelo envolvimento de todas as unhas das mãos e dos pés, que se apresentam rugosas e opacas. Pode ser idiopática, estar associada a algumas dermatoses ou ser secundária à exposição a agentes químicos. Relatam-se dois casos de distrofia das 20 unhas; o primeiro refere-se a um menino de 10 anos com antecedente de dermatite atópica; o segundo, uma paciente de seis anos sem outras dermatoses associadas.
Palavras-chave: DOENÇAS DA UNHA.
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Resumo
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SILVIA KARINA KAMINSKY JEDWAB, LUIZ GUILHERME MARTINS CASTRO
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Um caso de síndrome das unhas amarelas (S.U.A.), com alterações características nas vinte unhas (coloração amarelada, ausência de lúnula e cuticula, opacidade e curvatura lateral aumentadas) é descrito. O paciente também apresentava linfedema de membros inferiores (MMII), quadro frequentemente associado à S.U.A.
Palavras-chave: DOENÇAS DA UNHA, LINFEDEMA, UNHAS
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Resumo
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MARIA PAULINA VILLAREJO KEDE, MARIA DE FÁTIMA G. SCOTELARO ALVES, MARCIA RAMOS E SILVA
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Os autores apresentam um caso de hiperplasia angiolinfóide com eosinofilia e fazem uma revisão da história, patogênese, clínica, histopatologia e terapêutica da HALE, enfatizando alguns aspectos ainda controversos relacionados à doença.
Palavras-chave: DOENÇA DE KIMURA, HALE, HIPERPLASIA ANGIOLINFÓIDE COM EOSINOFILIA
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Laura Bertanha, Nilton Di Chiacchio
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A onicomicose é a onicopatia mais prevalente e demanda diagnóstico correto e precoce. Atualmente o padrão ouro do diagnóstico é a associação do exame micológico direto com a cultura, porém tem sensibilidade variável. O exame histológico da placa ungueal distal, chamado clipping, tem-se mostrado um coadjuvante no diagnóstico da onicomicose. Trata-se de um exame de fácil execução e relativo baixo custo, pouco dependente do examinador, com rápido resultado e alta sensibilidade, indolor e inócuo para o paciente.
Palavras-chave: Diagnóstico; Doenças da unha; Onicomicose; Patologia; Reação do ácido periódico de Schiff
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Resumo
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Linton Wallis Figueiredo Souza, Simone Vilas Trancoso Souza, Ana Cristina de Carvalho Botelho
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O estudo revelou eficácia da terapia fotodinâmica com azul de metileno para tratamento da onicomicose podal distal e lateral grave. Foram avaliados 22 pacientes, 11 com onicomicose grave (grupo A) e 11 com onicomicose leve a moderada (grupo B). Todos apresentavam onicomicose por Trichophyton rubrum e foram tratados com solução aquosa de azul de metileno a 2% irradiada com diodo emissor de luz com 630 nm e 36 J/cm2 em sessões quinzenais durante seis meses. A resposta clínica foi significativamente melhor nos pacientes com onicomicose leve a moderada (100%) do que naqueles com onicomicose grave (63,6%).
Palavras-chave: Doenças da unha; Fototerapia; Trichophyton
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Resumo
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Giulio Cesar Gequelim, Cynthia Yone Kubota, Sarah Sanches, Daniela Dranka, Marcelo Murilo Mejia, Fernando Mitsuo Sumiya, Juliano Vilaverde Schmitt et al.
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A síndrome das unhas frágeis caracteriza-se por fragilidade da lâmina ungueal, acometendo 27% das mulheres. Realizamos estudo transversal com pacientes dermatológicas sobre a percepção de fragilidade ungueal. Avaliamos 138 pacientes com idade mediana de 36,5 anos. Ao exame, 57% apresentavam alterações e 49% relatavam fragilidade ungueal. Os três primeiros dedos das mãos foram os mais acometidos. A onicosquizia associou-se com onicofagia (OR = 3,29), trabalhos domésticos (OR = 2,95) e contato com água (OR = 2,44). A onicorrexe teve a mais forte associação com a percepção de fragilidade ungueal (OR = 17,89). A fragilidade foi mais percebida em negras, pardas e atópicas e associou-se com humor depressivo.
Palavras-chave: Asma; Depressão; Distribuição por raça ou etnia; Doenças da unha; Fatores de risco
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Resumo
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Linton Wallis Figueiredo Souza, Simone Vilas Trancoso Souza, Ana Cristina de Carvalho Botelho
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O estudo revelou a eficácia da terapia fotodinâmica com corante azul de metileno para o tratamento da onicomicose endonix podal. Quatro pacientes apresentando onicomicose endonix causada pelo Trichophyton rubrum foram tratados com solução aquosa de azul de metileno a 2% irradiada com diodo emissor de luz com 630 nm e densidade de energia de 36 J/cm2 em sessões quinzenais durante seis meses. O estudo preliminar mostra que essa terapia é eficaz no tratamento da onicomicose endonix e que o T. rubrum pode causar a doença.
Palavras-chave: Doenças da unha; Fotoquimioterapia; Trichophyton
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Resumo
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Nilton Di Chiacchio, Débora Cadore de Farias, Bianca Maria Piraccini, Sergio Henrique Hirata, Bertrand Richert, Martin Zaiac, Ralph Daniel, Pier Alessandro Fanti, Josette Andre, Beth S Ruben, Philip Fleckman, Phoebe Rich, Eckart Haneke, Patricia Chang, Judith Dominguez Cherit, Richard Scher et al.
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Este consenso, com foco em melanoníquia e dermatoscopia da lâmina ungueal, se destina a orientar os médicos que trabalham com melanoníquia e auxiliar no manejo destes pacientes. O grupo internacional de estudos sobre melanoníquia foi fundada em 2007 e tem agora 30 membros, incluindo dermatologistas e dermatopatologistas com conhecimento especializado em unhas. A necessidade de definições comuns de dermatoscopia da lâmina ungueal foi abordada durante a segunda reunião deste grupo, realizada em fevereiro de 2008. Antes desta reunião e até a presente, não existem orientações com base em evidências sobre a utilização de dermatoscopia da placa ungueal.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, DOENÇAS DA UNHA, MELANOMA, UNHAS
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Resumo
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Mariângela Resende, Fernanda Bolfi, Vânia dos Santos Nunes, Hélio Amante Miot
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Acromegalia é doença crônica rara, insidiosa, decorrente da hipersecreção de hormônio do crescimento, cujos efeitos tróficos e metabólicos frequentemente incorrem em manifestações cutâneas, que podem ser precoces. Os autores avaliaram 15 pacientes portadores de acromegalia e evidenciaram alterações dermatológicas em todos, principalmente espessamento da pele, acrocórdons, cistos epidérmicos, pseudoacantose nigricante, queratoses seborreicas, nevos melanocíticos e manchas lentiginosas.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, ACROMEGALIA, ADENOMA, HORMÔNIO DO CRESCIMENTO, MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS
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Resumo
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IVAL PERES ROSA, MARIA DE LOURDES PASQUARELLI GARCIA, FERNANDO ZANIN MOSCA
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Os autores tecem comentários sobre a hipercurvatura do leito ungeal e propoem um tratamento cirúrgico para essa patologia.
Palavras-chave: ONICOPATIAS, HIPERCURVATURA DO LEITO UNGUEAL
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Resumo
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ALEXANDRE MELLO FILHO, ANA SANCHEZ BOIX DA SILVA, NEWTON MIYOSHI
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A unha em raquete do polegar, uma forma de braquionóquia, resulta da anormalidade congênita do dedo polegar que apresenta a falange terminal mais curta e mais larga. É transmitida por herança autossômica dominante. A literatura médica consigna que a incidência feminina é o dobro da masculina e que a ocorrência bilateral é o dobro da unilateral, sendo uma entidade clínica incomum, julgando que a anomalia possa ocorrer com mais frequência, porém despercebida, procuramos observar sistematicamente as extremidades digitais em todos aqueles que nos procuram. Foram examinadas 2.000 pessoas, 1.000 de cada sexo. Foram encontrados 19 casos da URP, o que dá uma frequência de 0,95%, sendo que 12 casos femininos, 10 bilaterais e 11 com ocorrência familiar. O resultado obtido confirmou a nossa suposição inicial de que não é rara a ocorrência da URP e veio contribuir para melhorar a literatura existente que é bastante reduzida.
Palavras-chave: BRAQUIONÍQUIA, UNHA EM RAQUETE DO POLEGAR, UNHAS
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Glaysson Tassara Tavares, Nilton Di Chiacchio, Nilton Gioia Di Chiacchio, Marcos Vilela de Souza
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Paciente do sexo feminino, branca, 61 anos, encaminhada ao Serviço de Dermatologia para tratamento de unha encravada no canto interno do hálux esquerdo. O exame de toda a unidade ungueal mostrou que, no canto externo da mesma unha, havia a presença de xantoníquia, espessamento da lâmina ungueal, além de aumento da curvatura transversa da mesma. A dermatoscopia da borda livre da lâmina ungueal e a ressonância nuclear magnética demonstraram sinais característicos do onicomatricoma, diagnóstico este confirmado, posteriormente, pelo anatomopatológico.
Palavras-chave: Doenças da unha; Neoplasias; Onicomicose
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Resumo
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Laura de Sena Nogueira Maehara, Eugenia Maria Damasio Ohe, Mauro Yoshiaki Enokihara, Nilceo Schwery Michalany, Sergio Yamada, Sergio Henrique Hirata et al.
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A cirurgia é o tratamento definitivo para os tumores glômicos. Algumas vezes, esse procedimento pode representar um desafio, pois, apesar de ser um tumor bem delimitado, a sua visualização pode ser difícil. O uso da dermatoscopia do leito e da matriz ungueal facilita o diagnóstico e auxilia a localização e delimitação do tumor. Trata-se de método simples e de baixo custo que não implica risco adicional ao
paciente que irá se submeter a um procedimento cirúrgico.
Palavras-chave: DERMATOSCOPIA, DOENÇAS DA UNHA, TUMOR GLÔMICO
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Resumo
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Débora Cadore de Farias, Antonella Tosti, Nilton Di Chiacchio, Sergio Henrique Hirata
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Os autores relatam sua experiência no uso da dermatoscopia na psoríase ungueal e descrevem os achados dessa ferramenta diagnóstica.
Palavras-chave: DOENÇAS DA UNHA, PSORÍASE, PSORÍASE/DIAGNÓSTICO
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luiz Eduardo Fabricio de Melo Garbers, Helena Slongo, Lincoln Helder Zambaldi Fabricio, Juliano Vilaverde Schmitt, Aguinaldo Bonalumi Filho et al.
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FUNDAMENTOS: Psoríase é uma doença inflamatória crônica que cursa frequentemente com alterações nas unhas. Suspeita-se de que haja correlação entre psoríase ungueal e entesite da articulação interfalangeana distal, parecendo o envolvimento ungueal servir de preditor para a artrite psoriática.
OBJETIVOS: Analisar o perfil do paciente com psoríase ungueal e correlacionar a presença da alteração ungueal a artrite psoriática, qualidade de vida, extensão da psoríase e análise histopatológica ungueal.
MÉTODOS: Estudo transversal observacional com 40 pacientes diagnosticados com psoríase e sem tratamento sistêmico. Foi pesquisado o perfil do paciente, incluindo sua qualidade de vida, e o mesmo foi avaliado quanto à presença de artrite psoriática. Foram avaliadas a gravidade da psoríase cutânea e a presença de lesões ungueais. Fragmentos das unhas foram coletados e analisados através do clipping.
RESULTADOS: Dos 40 pacientes, 65% foram diagnosticados com psoríase ungueal. Achados sugestivos de artrite
psoriática nas mãos estiveram presentes em 33%, sendo mais frequentes naqueles com alteração ungueal (p=0,01).
Em 92,3% dos pacientes diagnosticados com artrite psoriática nas mãos existia alguma lesão ungueal. As lesões mais encontradas foram pitting e onicólise. Obtiveram-se 100% de positividade para psoríase no exame histopatológico da lâmina ungueal.
CONCLUSÕES: Pacientes com psoríase ungueal são geralmente homens, com pior qualidade de vida e mais chance de artrite psoriática. A correlação entre o acometimento ungueal da psoríase e a artrite psoriática nas mãos confirma a associação entre essas duas formas. Não houve relação da psoríase ungueal com a gravidade da psoríase, somente com pior qualidade de vida. O diagnóstico clínico de psoríase ungueal não se relacionou ao diagnóstico histológico.
Palavras-chave: Artrite psoriásica; Doenças da unha; Indicadores de qualidade de vida; Psoríase; Qualidade de vida
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Resumo
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Maria Iranilda Queirós, Alberto Novaes Ramos Júnior, Carlos Henrique Morais Alencar, Lorena Dias Monteiro, Amanda Lima Sena, Jaqueline Caracas Barbosa et al.
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FUNDAMENTOS: Hanseníase representa condição crônica infecciosa associada a graves impactos físicos, sociais e psicológicos.
OBJETIVO: Objetivou-se caracterizar o perfil clínico-epidemiológico da hanseníase em pacientes atendidos de 2007 a 2011 em hospital universitário do estado do Ceará, Nordeste do Brasil.
MÉTODO: Estudo retrospectivo de natureza descritiva. A população foi composta por pessoas residentes no estado do Ceará, atendidas em ambulatório de Dermatologia entre 2007 e 2011. Os dados clínico-epidemiológicos analisados foram obtidos a partir de prontuários e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
RESULTADOS: Foram analisados 475 casos, em sua maioria mulheres (51,8%), com perfil etário entre 45 a 59 anos (35,0%) - média de 45,2 anos ao diagnóstico -, com 6,3% de menores de 15 anos, com baixa escolaridade (73,7%), de cor branca (68,8%), residentes no município de Fortaleza (82,3%) e sem ocupação definida (59,6%). Ao diagnóstico, a maioria era multibacilar (MB) (65,5%), forma clínica dimorfa (48,0%), e 22,7% tinham incapacidade física (8,0% com grau 2), com predomínio nos casos MB (p<0,001. Em relação à alta, houve piora da incapacidade física em 5,1% dos casos. A proporção de casos com episódios reacionais foi de 42,7%, principalmente durante a poliquimioterapia (51,2%).
CONCLUSÃO: Trata-se do primeiro estudo conduzido neste hospital, revelando diagnóstico tardio, elevada carga de morbidade, endemia oculta e grande vulnerabilidade social no estado do Ceará. Reforça-se a necessidade de fortalecimento da rede de atenção à saúde para diagnóstico e tratamento oportunos, com vistas à longitudinalidade da assistência.
Palavras-chave: Epidemiologia; Hanseníase; Saúde da pessoa com deficiência; Serviços de saúde
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Resumo
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Guilherme Bueno de Oliveira, João Roberto Antonio, Carlos Roberto Antonio, Fernanda Alves Tomé
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FUNDAMENTOS: A onicomicose é uma infecção fúngica da lâmina ungueal causada, na maioria dos casos, pelos dermatófitos Trichophyton rubrum e Trichophyton mentagrophytes. Apesar dos numerosos medicamentos antifúngicos disponíveis para a terapia dessa infecção, a taxa de cura é baixa, com altos índices de recaída após o tratamento e efeitos colaterais.
OBJETIVOS: Apresentar uma nova opção para o tratamento da onicomicose, na busca de um método mais eficaz e rápido que os convencionais.
MÉTODOS: Pacientes submetidos a duas sessões de laser de CO2 fracionado de 10.600 nm associado a terapia fotodinâmica foram acompanhados durante um ano, com a realização de exames micológicos e fotografias digitais.
RESULTADOS: O teste de McNemar com correção de continuidade com graus de liberdade = 1 foi de 13,06 para cura clínica, com p = 0,00005, e de 17,05 para cura micológica, com p = 0,00005; 72% dos pacientes sentiram-se plenamente satisfeitos com o procedimento.
CONCLUSÃO: O uso do laser de CO2 fracionado de 10.600 nm associado à terapia fotodinâmica pode ser eficiente no tratamento da onicomicose, bem como diminuir o risco de lesões sistêmicas que podem ser desencadeadas com o uso prolongado de antifúngicos orais.
Palavras-chave: Doenças da unha; Onicomicose; Unhas
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Resumo
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Helio Plapler, Mateus Matiuzzi da Costa, Silvio Romero Gonçalves e Silva, Maria da Conceição Aquino de Sá, Benedito Sávio Lima e Silva et al.
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FUNDAMENTOS: Fundamentos: A terapia a laser é um procedimento de baixo custo, não invasiva e com bom desempenho na cicatrização. As dúvidas existentes quanto a sua ação sobre microrganismos justifica a realização de pesquisas visando investigar os possíveis efeitos em feridas infectadas por bactérias. OBJETIVO: Avaliar o efeito do laser de baixa intensidade sobre a taxa de contaminação bacteriana em feridas infectadas na pele de ratos. MÉTODOS: Estudo experimental, utilizando 56 ratos machos Wistar. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em oito grupos de sete animais. Nos animais dos grupos lesionados foi realizada uma incisão na região dorsal.Os animais dos grupos infectados foram infectados por Staphylococcus aureus MRSA. Os animais dos grupos tratados foram tratados com laser de Diodo vermelho (AlGaInP) 658nm, 5J/cm2 em varredura, durante 3 dias consecutivos. Foi colhida uma amostra antes de inocular as bactérias e outra após o tratamento com laser. Para a análise estatística foram utilizados os testes não paramétricos de Wilcoxon (dados pareados). Considerando como significante p < 0,05. RESULTADOS: Através da análise estatística das medianas, observou-se que os grupos submetidos ao laser apresentavam uma proliferação bacteriana menor. CONCLUSÃO: O laser (AlGaInP), com uma dose de 5J/cm2, tanto em feridas quanto em pele íntegra de ratos infectados por Staphilococcus aureus MRSA, se mostrou capaz de reduzir a proliferação bacteriana.
Palavras-chave: CRESCIMENTO BACTERIANO, INFECÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIA, RATOS, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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Maira Mitsue Mukai, Isabela Fleischfresser Poffo, Betina Werner, Fabiane Mulinari Brenner, José Hermênio Cavalcante Lima Filho et al.
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Os metais, especialmente o níquel, são os sensibilizantes de contato mais comuns em crianças. Dados recentes revelam aumento na incidência da alergia deste em países industrializados. A sensibilização pode ocorrer em qualquer idade, mesmo em recém-nascidos. Bijuterias, especialmente brincos nas orelhas, são ligadas ao aumento da sensibilização ao níquel. A sensibilização ao cobalto geralmente ocorre pelo uso de bijuterias. A fonte mais comum de sensibilização ao cromo é o couro. Devido à ausência de terapia específica, o principal tratamento consiste em identificar e evitar os alérgenos responsáveis. Este artigo pretende apresentar uma visão atualizada sobre os aspectos epidemiológicos e clínicos da alergia de contato aos metais, focando estratégias de prevenção e fatores de risco, além de alertar sobre as possíveis e novas fontes de contato.
Palavras-chave: ACITRETINA, DOENÇAS DA UNHA, PSORÍASE
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Resumo
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Felicidade Santiago, Margarida Gonçalo, José Pedro Reis, Américo Figueiredo
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FUNDAMENTOS: O cetuximab e o erlotinib, inibidores do receptor do factor de crescimento epidérmico, provocam frequentemente reacções cutâneas adversas peculiares.
OBJETIVOS: Caracterizar do ponto de vista clínico-evolutivo as reacções cutâneas adversas e avaliar a sua abordagem terapêutica.
METODOLOGIA: Entre março/2005 e setembro/2009 foram seguidos 14 doentes com idade média de 59,6 anos, em tratamento com
cetuximab (7) ou erlotinib (7), por neoplasia pulmonar (10) ou colorrectal (4). Retrospectivamente foi avaliado o padrão clínico evolutivo de reacção cutânea, o intervalo entre a introdução do fármaco e o início dos sintomas e a resposta ao tratamento.
RESULTADOS: Doze doentes apresentaram erupção papulopustulosa predominantemente na face, decote e dorso, em média 13,5 dias após o início do fármaco. Efectuaram tratamento oral com minociclina ou doxiciclina e tópico com metronidazol, peróxido de benzoílo e/ou corticoide. Ocorreu melhoria das lesões em todos os doentes. Cinco doentes, em média oito semanas após o início da terapia, apresentaram granulomas piogénicos periungueais, em quatro casos associados a paroníquia, melhorados com tratamento tópico (antibióticos, corticoides e antissépticos). Observou-se xerose em alguns doentes e, de forma isolada, outros efeitos adversos, como telangiectasias e angiomas, alterações dos cabelos e cílios e nevos melanocíticos eruptivos. Na maioria dos doentes, a terapêutica com o inibidor do receptor do factor de crescimento epidérmico foi mantida.
CONCLUSÃO: Com o crescente uso destas terapêuticas-alvo, torna-se obrigatório reconhecer e tratar os seus efeitos cutâneos adversos, assegurando uma intervenção atempada de forma a permitir a manutenção desta terapêutica.
Palavras-chave: ERUPÇÃO POR DROGA, FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO, TOXICIDADE DE DROGAS, RECEPTOR DO FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO
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Resumo
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RODRIGO ALESSANDRO R. VELA, JOSSIMARA POLETTINI, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES, HAMILTON OMETTO STOLF, JOÃO MANUEL GRISI CANDEIAS, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA, ANA LAURA BASTOS DA COSTA, CHRISTIANE YURI MATSUO, HÉLIO AMANTE MIOT et al.
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*FUNDAMENTOS:* O queratoacantoma é neoplasia cutânea benigna que incide preferencialmente em indivíduos de pele clara, faixa etária elevada, acometendo áreas fotoexpostas. Além da exposição à radiação ultravioleta, sua etiologia é relacionada a diversos carcinógenos, entre eles a infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
*OBJETIVOS:* Avaliar a prevalência do DNA do HPV, bem como seus genótipos, em lesões de queratoacantoma solitário de pacientes imunocompetentes.
*MÉTODOS:* Foram estudados queratoacantomas de pacientes sem evidências de imunocomprometimento, excisados entre 1996 e 2000 em hospital universitário. Realizaram-se cortes histológicos, desparafinização e extração de DNA desses fragmentos. Os espécimes positivos para DNA de HPV foram submetidos ao seqüenciamento gênico, para determinação do genótipo.
*RESULTADOS:* Foram estudados 58 pacientes com idade média de 64,5±13,8 anos. A proporção entre os sexos foi semelhante, e as localizações mais comuns foram os membros superiores (50%) e a face (27,6%). Detectou-se DNA de HPV em 48 (82,7%) fragmentos de queratoacantomas, sendo os genótipos 6, 11 e 16 os prevalentes.
*CONCLUSÕES:* A alta prevalência do achado de DNA de HPV em lesões de queratoacantoma solitário pode sugerir a participação viral em sua oncogênese.
Palavras-chave: ANÁLISE DE SEQÜÊNCIA COM SÉRIES DE OLIGONUCLEOTÍDEOS, PAPILOMAVÍRUS, CERATOACANTOMA, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
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Resumo
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Nenhum resultado
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Crescimento congênito com mau alinhamento da unha do primeiro pododáctilo (CGMAUPP) é uma das doenças ungueais congênitas mais comuns e cujas causas não são completamente conhecidas. A matriz ventral, que é rica em células de Merkel (CM) intraepiteliais, é responsável pelo crescimento e direcionamento da placa ungueal. Para esclarecer se as CMs da matriz ventral poderiam estar envolvidas, biópsias ungueais de três de cada 12 pacientes com CGMAUPP foram tratadas com anticorpo Cam 5.2 contra queratina tipo simples. A densidade de CM na matriz ventral no CGMAUPP foi calculada como sendo 21,2 ± 9,3mm-2, o que não foi significativamente diferente da densidade de CM em pacientes com paroníquia que não apresentavam CGMAUPP. Resumindo, a síndrome congênita CGMAUPP não pode ser explicada por uma alteração da CM paraecrinológica ativa na matriz ungueal ventral.
Palavras-chave: CÉLULAS DE MERKEL EPIDÉRMICAS, DOENÇA UNGUEAL, CRESCIMENTO COM MAU ALINHAMENTO DA UNHA DO PRIMEIRO PODODÁCTILO
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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HÉLIO AMANTE MIOT, JULIANA HAMMOUD GUMIEIRO, JOÃO PAULO VASCONCELOS POLI, ROSANGELA MA. PIRES DE CAMARGO
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Descreve-se caso clínico de paciente do sexo masculino, jovem, imunocompetente, portador de melanoníquia fúngica no terceiro pododáctilo causado por Scytalidium dimidiatum. Discutem-se a semiotécnica diagnóstica, seus diferenciais e a terapêutica adequada. Os autores destacam que a etiologia fúngica deva ser considerada no diagnóstico das melanoníquias.
Palavras-chave: DOENÇAS DA UNHA, MICOSES, ONICOMICOSE
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Carolina Barbosa de Sousa Padilha, Laila Klotz de Almeida Balassiano, Julyana Calegari Pinto, Flávia Crespo Schueler de Souza, Bernard Kawa Kac, Curt Mafra Treu et al.
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Apesar de raro, o carcinoma espinocelular subungueal é a neoplasia maligna primária mais frequente nesta localização. A maior incidência ocorre nas unhas das mãos, porém é possível o acometimento das unhas dos pés. O carcinoma espinocelular subungueal, geralmente se assemelha com outras lesões benignas como, por exemplo, infecção fúngica, onicomicose e verruga vulgar, levando a uma hipótese diagnóstica incorreta. Tais fatores, juntamente com a falta de conhecimento desta doença pelos médicos, levam ao diagnóstico tardio. Por isso, frequentemente, é enfermidade subdiagnosticada, havendo poucos relatos de caso na literatura. Apresentamos um caso clínico de um homem com diagnóstico de carcinoma espinocelular subungueal no hálux, sem acometimento ósseo, e que foi submetido ao tratamento cirúrgico adequado.
Palavras-chave: Carcinoma de células escamosas; Unhas; Doenças da unha
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Guilherme Póvoa, Lucia Martins Diniz
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O artigo descreve o Sistema do Hormônio de Crescimento (GH), enfatizando suas possíveis ações nas células da epiderme, nas estruturas da derme e na cicatrização de feridas cutâneas. Para tanto, fez-se uma revisão dos conhecimentos sobre o hormônio do crescimento, seu receptor, a proteína carreadora deste hormônio e demais proteínas envolvidas no mecanismo que o GH utiliza para a sua manifestação nos tecidos cutâneos.
Palavras-chave: ADENOMA HIPOFISÁRIO SECRETOR DE HORMÔNIO DO CRESCIMENTO, DERME, EPIDERME, FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE I, PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO A FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE
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