Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Orlando Oliveira de Morais, Érica Freitas Lima Lemos, Márcia Carolline dos Santos Sousa, Ciro Martins Gomes, Izelda Maria Carvalho Costa, Carmen Déa Ribeiro de Paula et al.
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O melasma representa desordem pigmentar de difícil tratamento. O presente estudo tem como propósito apresentar ampla revisão da literatura acerca do uso de laser ablativos (Er:YAG e CO2) no tratamento do melasma, estabelecendo o nível de evidência dos estudos publicados até o instante. Um total de 75 pacientes foram envolvidos entre quatro séries de casos (n=39), um ensaio clínico controlado (n=6) e um ensaio clínico controlado e randomizado (n=30). Os estudos acerca do laser de Er:YAG demonstraram melhores resultados com o uso de pulsos de forma quadrada, os quais determinaram menores taxas de hiperpigmentação pós-inflamatória. Ademais, os estudos com laser de CO2 também demonstraram benefício no uso de pulsos curtos com baixa densidade de energia. O uso de cremes despigmentantes no período pós-tratamento se mostrou necessária e efetiva na manutenção de resultados à longo prazo. Os lasers ablativos, por conseguinte, podem representar ferramenta efetiva e de grande utilidade no manejo do melasma. Entretanto, hiperpigmentação pós-inflamatória e dificuldade na manutenção de resultados à longo prazo parecem representar as principais limitações atuais ao seu amplo uso. Por conseguinte, com base nas atuais evidências, o uso de tais tecnologias ainda deve ser restrita à casos de doença recalcitrante. Novos estudos ainda são necessários para o estabelecimento de parâmetros e regimes ideais de tratamento.
Palavras-chave: DIÓXIDO DE CARBONO, ERBIO, LASERS DE GÁS, MELANOSE, TERAPIA A LASER
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Resumo
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Juliana Aparecida de Almeida Chaves Piva, Elizângela Márcia de Carvalho Abreu, Vanessa dos Santos Silva, Renata Amadei Nicolau
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O objetivo do estudo foi revisar a literatura a respeito da terapia com laser de baixa potência e sua relação com as fases iniciais de reparo. Foram analisados 22 artigos, observando-se a utilização de diferentes doses e comprimentos de ondas (632,8 a 904 nm). Nos estudos in vitro, foram utilizadas doses entre 2,2 e 16 J/cm². A dose de 5 J/cm² tem sido apontada como responsável por mudanças significativas in vitro; porém, a dose de 16 J/cm² promove efeito inibitório sobre o crescimento celular em culturas. Em estudos in vivo, envolvendo animais, foram utilizadas doses entre 0,04 a 21 J/cm². Para estudos em humanos, foram utilizadas doses entre 1,8 a 16 J/cm². Conclui-se que a terapia com laser de baixa potência exerce efeitos anti-inflamatórios importantes nos processos iniciais da cicatrização: redução de mediadores químicos, de citocinas, do edema, diminuição da migração de células inflamatórias e incremento de fatores de crescimento, contribuindo diretamente para o processo de reabilitação tecidual. Porém, a falta de padronização dificulta a escolha de parâmetros ideais.
Palavras-chave: FATORES DE CRESCIMENTO DE FIBROBLASTOS, INFLAMAÇÃO, LASERS, MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, JOSÉ CALDEIRA FERREIRA BASTOS, JOSÉ DE SOUZA ANDRADE FILHO, PATRICIA SALOMÉ GOUVÊA
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As expressões margem de segurança e margem cirúrgica são usadas freqüentemente como sinônimas, embora tenham significados distintos. A margem de segurança é preestabelecida e faz parte do planejamento cirúrgico. A margem cirúrgica é verificada posteriormente pelo patologista ao exame da peça cirúrgica. Na literatura não existe consenso a respeito da extensão da margem de segurança, sendo ela baseada em uma série de variáveis nem sempre de fácil análise. Por outro lado a cirurgia microscopicamente controlada não utiliza o conceito de margem de segurança e se constitui na forma mais racional de tratamento do câncer cutâneo. Este artigo discorre sobre os fatores determinantes da margem de segurança e da margem cirúrgica, tanto do ponto de vista clínico como do laboratorial, traçando um paralelo com a cirurgia microscopicamente controlada e lançando algumas reflexões importantes sobre a relatividade do conceito de margem de segurança.
Palavras-chave: NEOPLASIAS CUTÂNEAS/CIRURGIA, CIRURGIA DE MOHS, PATOLOGIA CIRÚRGICA, REOPERAÇÃO
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Artigos originais
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, DOMINGOS ANDRÉ FERNANDES DRUMOND, EDSON SAMESIMA TATSUO, JOSÉ DE SOUZA ANDRADE, RODRIGO OTÁVIO GONTIJO TOSTES, SÉRGIO MOREIRA DA COSTA, JACKSON MACHADO PINTO, EVERTON CARLOS SIVIERO DO VALE, GABRIEL TEIXEIRA GONTIJO, JOÃO AMILCAR SALGADO et al.
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A Dermatologia clínico-cirúrgica já é uma realidade irreversível. Porém o tipo de formação que o Cirurgião Dermatológico recebe ainda não foi definido claramente.
Este trabalho é uma compilação das opiniões e idéias expostas em um debate sobre o assunto, ocorrido em maio de 1991 na sede da AMMG, do qual participaram Cirurgiões Gerais Gerais e Plásticos, Dermatologistas e um professor de Pedagogia Médica. A questão mais polêmica girou um torno do limite de ação do Cirurgião Dermatológico.
Palavras-chave: CIRURGIA DERMATOLÓGICA, RESIDÊNCIA, TÉCNICA CIRÚRGICA
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Resumo
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IVAL PERES ROSA, ADA REGINA TRINDADE DE ALMEIDA, EDSON MORIMOTO, OLGA MARIA R. RIBEIRO LEITE
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Os autores tecem comentários sobre as terapêutical cirúrgicas utilizadas no tratamento das lesões císticas de conteúdo sólido e propõem técnica própria para correção da patologia.
Palavras-chave: CIRURGIA DERMATOLÓGICA, CISTOS
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Débora Garbin Minatel, Chukuka Samuel Enwemeka, Suzelei Castro França, Marco Andrey Cipriani Frade
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Avaliou-se a fototerapia na cicatrização de úlceras de perna (UP) mistas em dois pacientes diabéticos (tipo 2), hipertensos. O aparelho apresentava sonda 1 (S1) (1 LED de 660nm, 5mW) aplicado em 3 UP e sonda 2 (S2) (32 LEDs de 890nm e 4 LEDs de 660nm, 500mW) em 6 UP. Após antissepsia,úlceras foram tratadas com sondas a 3J/cm2, 30seg, 2x/semana seguido pelo curativo diário com sulfadiazina de prata a 1% por 12 semanas. Pela análise com software Image J®, as UP com S2 tiveram índices de cicatrização médios de 0,6; 0,7 e 0,9 enquanto S1 foi de 0,2; 0,4 e 0,6 no 30º, 60º e 90º dias, respectivamente. A fototerapia acelerou a cicatrização das úlceras de perna em pacientes diabéticos.
Palavras-chave: CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, DIABETES MELLITUS, FOTOTERAPIA, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, JULIETA NEIVA BATISTA, PATRICIA SALOMÉ GOUVÊA
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Relata-se caso incomum de carcinoma basocelular que simulava tumor intranasal de crescimento expansivo, na cavidade da narina esquerda. Operado com cirurgia micrográfica pelo método de Munique, foi possível demonstrar que o tumor se originava da pele aparentemente normal e suprajacente do nariz. Por ser tridimensional, esse método de cirurgia micrográfica permite estudo mais preciso da peça cirúrgica. Discutem-se também aspectos peculiares da cirurgia micrográfica pelo método de Munique, o que contribui para a ampliação do conceito das cirurgias microscopicamente controladas.
Palavras-chave: CIRURGIA, CIRURGIA DE MOHS, PATOLOGIA CIRÚRGICA, REOPERAÇÃO, ANEURISMA ROTO
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Resumo
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IVAL PERES ROSA, MARCELA VON DANNECKER ANDRADE, ANNA LUIZA MARINHO PEREIRA
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Paroníquia crônica é uma das mais freqüentes patologias ungueais. Os tratamentos conservadores, entretante, nem sempre são eficazes. Os autores relatam caso de paroníquia crônica tratada com sucesso por cirurgia e discutem brevemente aspectos clínicos, patogênicos e terapêuticos.
Palavras-chave: PARONÍQUIA, CIRURGIA
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Resumo
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PAULO ROGÉRIO OLDANI TABORDA, VALÉRIA BREGA ALVARES TABORDA, MARCOS DA CUNHA VIRMOND
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Os autores, constatando ser o nevo comedônico dermatose rara relacionada à malformação do folículo pilossebáceo, relatam um caso em que o comprometimento da região mandibular direita de uma menina feodérmica de sete anos acarretou exuberantes repercussões psicossociais. Apresentam revisão dos aspectos mais relevantes dessa insólita entidade nosológica congênita e expõem as razões da ulterior conduta cirúrgica adotada.
Palavras-chave: TERAPIA, CIRURGIA, HAMARTOMA, NEVO
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Resumo
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IZELDA MARIA CARVALHO COSTA
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As lesões faciais de uma paciente de 15 anos de idade com lipoidoproteinose foram tratadas com sucesso por uma combinação de métodos cirúrgicos como dermoabrasão, esfoliação química, blefaroplastia e transplante de sobrancelhas.
Palavras-chave: LIPÓIDOPROTEINOSE, CIRURGIA
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, VALÉRIA GOMES BARBOSA, IVAN CURTISS SILVIANO BRANDÃO
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O método micrográfico de Munique é uma das variações da cirurgia micrográfica que examina tridimensionalmente a peça cirúrgica, do seu fundo até a borda epidérmica, sendo sempre possível a observação do tumor em relação às bordas cirúrgicas. Ele difere essencialmente do método de Mohs, exame micrográfico periférico, que observa apenas a borda externa da peça cirúrgica. Dessa forma, com o método de Munique, as relações do tumor com as margens cirúrgicas podem ser mais bem estudadas. Utilizando vários cortes seqüenciais de corte, má interpretação de cortes oblíquos de folículos pilosos, desgaste excessivo da peça até que se consiga um bom corte para análise, podem ser evitados com o método de Munique. Este trabalho descreve um caso clínico e toda a metodologia da cirurgia micrográfica pelo método de Munique.
Palavras-chave: CIRURGIA DE MOHS., CARCINOMA BASOCELULAR, CIRURGIA
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Comunicação
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Autor(es)
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Resumo
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Neide Pereira, Ana Rita Cabral, Ricardo Vieira, Américo Figueiredo
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O tratamento conservador do carcinoma espinocelular do pênis tem sido o método de escolha para tumores em estádios iniciais. Trinta doentes com idade média de 63,2 anos, foram tratados com: ablação com laser CO2, excisão radical seguida de retalho prepucial, encerramento direto ou cicatrização por segunda intenção, circuncisão isolada ou associada a laser CO2 e imiquimod. Dezasseis doentes apresentaram recidiva local. No seguimento, houve necessidade de penectomia parcial em 3 doentes. O tratamento conservador do carcinoma espinocelular do pênis em estádio < T1a não parece comprometer a taxa de sobrevida, pelo que pode ser recomendável neste subgrupo de doentes.
Palavras-chave: Amputação; Neoplasias penianas; Terapia a laser
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Resumo
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EVERTON CARLOS SIVIERO DO VALE
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Os grandes avanços alcançados pela Cirurgia Dermatológjca nos últimos anos serviram para consolidar a Dermatologia como especialidade clinicocirúrgica. Essa é realidade universal, que no Brasil pode ser observada neste trabalho, resultado de um levantamento das condições de atendimento cirúrgico e da formação cirúrgica na residência médica de Dermatologia em serviços credenciados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Além disso, relata-se a opinião dos coordernadores dos programas de residência médica sobre carga horária e conteúdo teórico mínimos de cirurgia dermatológica, a criação de um ano complementar de residência em cirurgia dermatológica, a instituição de seus limites de atuação e os prooedimentos cirúrgicos de competência do dermatologista.
Palavras-chave: INTERNATO, CIRURGIA, DERMATOLOGIA
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, BIRGER KONZ
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Qualquer que seja a técnica escolhida para a realização da cirurgia micrográfica, esta é mais eficaz do que o método convencional de cirurgia excisional para garantir melhor índice de cura do tumor. Apesar de terem os mesmos princípios básicos de poupar ao máximo o tecido sadio peritumoral, as três variações mais importantes da cirurgia micrográfica têm diferenças fundamentais entre si. O objetivo deste trabalho é descrever essas diferenças, comparando os métodos entre si. Dessa forma, acredita-se estar contribuindo para ampliar o conceito de cirurgia micrográfica, melhorando a interpretação e compreensão do controle histológico das margens cirúrgicas.
Palavras-chave: CIRURGIA, CIRURGIA DE MOHS
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, BIRGER KONZ
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Com o surgimento do método a fresco, a cirurgia micrográfica sofreu evolução tão grande, que culminou no aparecimento de outros métodos de controle de margens cirúrgicas, tão bons e eficazes quanto o método de Mohs. No entanto, o termo "cirurgia micrográfica de Mohs" continua sendo usado como sinônimo de cirurgia micrográfica. Procura-se ampliar o conceito dessa modalidade de cirurgia, descrevendo os outros métodos mais utilizados de controle microscópico de margens cirúrgicas. Uma nova divisão da cirurgia micrográfica é segerida.
Palavras-chave: CIRURGIA, CIRURGIA DE MOHS
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Resumo
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GABRIEL TEIXEIRA GONTIJO
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O autor, preocupado com o ensino da cirurgia dermatológica, chama atenção para o atropelo dos aspectos pedagógicos pelas técnicas cirúrgicas, que a seu ver, ocorre no Brasil e no mundo. Ressalta a importância do cirurgião dermatológico ser, antes de tudo, dermatologista e encara a cirurgia dermatológica como subespecialidade da Dermatologia. Propõe, com sugestões, normatizar o ensino da cirurgia dermatológica, através de conteúdo programático definido e modelo curricular que poderia ser adotado e modificado, respeitando a predileção individual e as peculiaridades dos serviços de pós-graduação em Dermatologia.
Palavras-chave: CIRURGIA AMBULATORIAL, CIRURGIA, ENSINO
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Resumo
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SARITA MARTINS DE CARVALHO BEZERRA
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A autora faz uma revisão sobre o que deve ser feito no pós-operatório da cirurgia dermatológica. Divide em recomendações gerais e recomendações específicas. Nestas, aborda o peeling químico, o peeling cirúrgico, a cirurgia de quelóide, o implante de cabelo, quando deve ser retirado os pontos e como devem ser os curativos principais erros e o que é mais moderno.
Palavras-chave: CIRURGIA DERMATOLÓGICA, PÓS-OPERATÓRIO
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Resumo
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GABRIEL TEIXEIRA GONTIJO, TANCREDO FURTADO, JOÃO AMILCAR SALGADO
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Inicialmente foram analisados os currículos de todas as 76 escolas médicas do país e de 14 escolas médicas estrangeiras em relação ao ensino da cirurgia no curso de graduação. Esta análise revelou que os atuais currículos das escolas médicas se caracterizam, em sua maioria pela ênfase nas especialidades e não nas áreas fundamentais da medicina, com evidente prejuízo para a formação do médico geral. O maior número de disciplinas referentes à matéria crescentemente especializada é um dos indicadores de que os currículos de graduação não estão cumprindo sua finalidade precípua.
A experiência com a resolução de problemas dermatológicos na disciplina de Cirurgia Ambulatorial no curso de graduação em Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi estudada durante três anos. Procedeu-se à análise crítica do conjunto de todos os dados procurando-se verificar a posição relativa da Dermatologia na Cirurgia Ambulatorial, especialmente no auxílio ao diagnóstico, prognóstico e tratamento dos problemas apresentados isto atenderia ao aspecto interdisciplinar e multiprofissional de inquestionável relevância no ensino médico. No levantamento realizado a prevalência nosológica em Dermatologia na Cirurgia Ambulatorial variou de 70% a 80% revelando a importância da especialidade para o aperfeiçoamento da conduta técnica e, portanto, da resolubilidade dos problemas globais deste nível de atendimento. O estudo revela, finalmente, a importância da Cirurgia Ambulatorial no Curso de Graduação em Medicina e o papel da Dermatologia nesta disciplina.
Palavras-chave: ENSINO MÉDICO, CIRURGIA DERMATOLÓGICA, CIRURGIA AMBULATORIAL, CIRURGIA, DERMATOLOGIA
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Resumo
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APARECIDA MACHADO DE MORAES, EUGENIO RAUL DE ALMEIDA PIMENTEL, SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO
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Em 30 doentes apresentando dermatoses com indicação para cirurgia dermatológica, foi utilizada a mistura lidocaína-prilocaína para anestesia tópica percutânea. Dos 30 doentes, nove não acusaram nenhuma dor durante o procedimento cirúrgico, 11 referiram dor leve durante a manipulação cirúrgica na derme profunda e em 10 ocorreu dor. Neste grupo foi necessária, para realização da cirurgia, fazer complementação anestésica com infiltração. Entretanto, esta infiltração foi menos dolorosa.
Em conclusão, a mistura lidocaína-prilocaína foi efetiva para cirurgias cutâneas realizadas acima da derme profunda, abolindo ou diminuindo a dor, permitindo assim cirurgias dermatológicas superficiais. Para cirurgias mais profundas a anestesia tópica com lidocaína-prilocaína facilita, pela diminuição da dor, a anestesia infiltrativa.
Palavras-chave: CIRURGIA DERMATOLÓGICA, ANESTESIA TÓPICA
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Educação médica continuada
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Autor(es)
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Resumo
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CÁSSIO MARTINS VILLAÇA NETO, ZARRIR ABEDE JR.
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A dermatologia está entre as especialidades que tradicionalmente mais se utiliza
da anestesia local em suas cirurgias, além de,nos últimos anos, ter assistido a crescente desenvolvimento de seu campo cirúrgico, levando a intervenções cada vez mais extensas e muitas vezes em pacientes idosos, consequência natural do aumento da expectativa de vida da população. Assim, é importante que o dermatologista esteja familiarizado com esse tipo de anestesia. Neste artigo são apresentados os anestésicos mais utilizados em procedimentos locais, bem como suas indicações, dose máxima com segurança, como reconhecer e atuar frente às possíveis intercorrências causadas por intoxicação ou alergia aos anestésicos.
Palavras-chave: CIRURGIA DERMATOLÓGICA, ANESTESIA LOCAL, CIRURGIA, DERMATOLOGIA
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Resumo
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LUÍS ANTONIO RIBEIRO TOREZAN, NUNO EDUARDO G. DE SANCHES OSÓRIO
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O uso de Laser em Dermatologia tem se expandido muito nos últimos anos. O avanço tecnológico, em mais de 30 anos, permite que a eficácia e as respostas terapêuticas sejam cada vez melhores. Porém, mais complexos tornam-se a compreensão do seu uso e suas indicações em Dermatologia.
Palavras-chave: DEPILAÇÃO, LASER, TERAPIA FOTODINÂMICA, TATOO, HEMANGIOMA
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Helio Plapler, Mateus Matiuzzi da Costa, Silvio Romero Gonçalves e Silva, Maria da Conceição Aquino de Sá, Benedito Sávio Lima e Silva et al.
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FUNDAMENTOS: Fundamentos: A terapia a laser é um procedimento de baixo custo, não invasiva e com bom desempenho na cicatrização. As dúvidas existentes quanto a sua ação sobre microrganismos justifica a realização de pesquisas visando investigar os possíveis efeitos em feridas infectadas por bactérias. OBJETIVO: Avaliar o efeito do laser de baixa intensidade sobre a taxa de contaminação bacteriana em feridas infectadas na pele de ratos. MÉTODOS: Estudo experimental, utilizando 56 ratos machos Wistar. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em oito grupos de sete animais. Nos animais dos grupos lesionados foi realizada uma incisão na região dorsal.Os animais dos grupos infectados foram infectados por Staphylococcus aureus MRSA. Os animais dos grupos tratados foram tratados com laser de Diodo vermelho (AlGaInP) 658nm, 5J/cm2 em varredura, durante 3 dias consecutivos. Foi colhida uma amostra antes de inocular as bactérias e outra após o tratamento com laser. Para a análise estatística foram utilizados os testes não paramétricos de Wilcoxon (dados pareados). Considerando como significante p < 0,05. RESULTADOS: Através da análise estatística das medianas, observou-se que os grupos submetidos ao laser apresentavam uma proliferação bacteriana menor. CONCLUSÃO: O laser (AlGaInP), com uma dose de 5J/cm2, tanto em feridas quanto em pele íntegra de ratos infectados por Staphilococcus aureus MRSA, se mostrou capaz de reduzir a proliferação bacteriana.
Palavras-chave: CRESCIMENTO BACTERIANO, INFECÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIA, RATOS, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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Régia Celli Ribeiro Patriota, Consuelo Junqueira Rodrigues , Luiz Carlos Cucé
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FUNDAMENTOS: A luz intensa pulsada tem sido muito utilizada no tratamento do fotoenvelhecimento sem completo conhecimento de seu mecanismo de ação.
OBJETIVO: Estudar a ação da luz intensa pulsada no fotoenvelhecimento e na resposta imunológica cutânea por meio de estudo clínico, histopatológico, avaliando células de Langerhans (CD1), expressão da molécula de adesão intercelular, de linfócitos CD4 e CD8 e quantificação de colágeno e fibras elásticas.
MÉTODOS: Um total de 26 pacientes, com idades entre 40 e 65 anos, com fototipos II a III de Fitzpatrick, foram tratadas do fotoenvelhecimento usando LIP, em 5 sessões, com intervalo mensal, durante o ano de 2006. Todas as pacientes foram submetidas à avaliação histológica e imuno-histoquímica 6 meses após o tratamento.
RESULTADOS: Ao término do tratamento, houve melhora clínica em 76,92% dos casos, estando relacionada ao aumento significante de fibras colágenas (51,33%) e elásticas (44,13%). O tratamento com luz intensa pulsada promoveu redução de linfócitos CD4 e não alterou a intensidade de linfócitos CD8. Além disso, promoveu aumento significante de pequenos vasos sanguíneos, não ectásicos, molécula de adesão intercelular positivos.
CONCLUSÃO: O tratamento facial com luz intensa pulsada promoveu intensa melhora clínica que foi comprovada pelo estudo histopatológico da pele, constituindo boa opção de tratamento para o fotoenvelhecimento cutâneo, por ser técnica não- ablativa, segura e eficaz.
Palavras-chave: COLÁGENO, ENVELHECIMENTO DA PELE, LASERS, REJUVENESCIMENTO, TECIDO ELÁSTICO
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Resumo
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Cíntia Helena Santuzzi, Hygor Franca Buss, Diego França Pedrosa, Martha Oliveira Vieira Moniz Freire, Breno Valentim Nogueira, Washington Luiz Silva Gonçalves et al.
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FUNDAMENTOS: A laserterapia de baixa potência e os inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (ICOX2) vem sendo muito utilizados para modular a resposta inflamatória, entretanto, os seus efeitos na reepitelização de feridas não são bem compreendidos.
OBJETIVO: Avaliar os efeitos isolados e combinados da laserterapia de baixa potência e da ICOX2 na reepitelização de ferida incisional na pele de camundongos.
MÉTODO: Foi induzida uma ferida de 1 cm no dorso de cada camundongo, que foram divididos em quatro grupos (N=20): Controle, Laserterapia, Tratados com celecoxib e Terapia conjugada. Os animais dos grupos celecoxib e Terapia conjugada foram tratados com celecoxib por 10 dias antes da incisão cutânea. As feridas experimentais foram irradiadas com laserterapia de baixa potência He-Ne (632nm, dose: 4J/cm2) em varredura, por 12 segundos durante três dias consecutivos nos grupos Laserterapia e Terapia conjugada. Os animais foram sacrificados no 3º dia de pós-operatório. Amostras das feridas foram coletadas e coradas (Tricromio de Masson) para análise histomorfométrica.
RESULTADOS: Tanto o grupo Laserterapia, quanto o grupo celecoxib, mostrou aumento da reepitelização cutânea em relação ao grupo Controle, entretanto, o grupo Terapia conjugada não apresentou diferenças. Quanto à queratinização o grupo Laserterapia e Terapia conjugada apresentaram redução dos queratinócitos, comparados com o grupo Controle.
CONCLUSÕES: Os resultados mostram que o uso da laserterapia de baixa potência e da ICOX2 isoladamente aumentam as células epiteliais, mas somente a laserterapia de baixa potência reduziu os queratinócitos cutâneos. O tratamento conjugado restabelece a reepitelização inata e dimunui a queratinização, embora ocorra uma acelerada contração da ferida com melhora na organização da ferida na pele de camundongos.
Palavras-chave: CICATRIZAÇÃO, CÉLULAS EPITELIAIS, INIBIDORES DE CICLOOXIGENASE 2, QUERATINÓCITOS, TERAPIA A LASER
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Resumo
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MARIA CRISTINA DE LORENZO MESSINA, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE, LUIZ GUILHERME MARTINS CASTRO
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*Fundamentos:* O carcinoma basocelular é tumor constituído por diferentes tipos histológicos, que demonstram diversificado potencial de agressividade. Sabe-se que a correlação entre os tipos histológicos de carcinoma basocelular encontrados no material de biópsia pré-operatória e no material da peça cirúrgica excisional não é total. Na literatura essa correlação varia de 42,7 a 80%.
*Objetivo:* Avaliar a correlação entre os tipos histológicos de carcinoma basocelular nas biópsias incisionais e respectivas peças cirúrgicas excisionais.
*Métodos:* Análise retrospectiva de 70 casos de carcinoma basocelular primário submetidos a biópsia pré-operatória e cirurgia excisional. A avaliação histológica foi feita de modo padronizado, determinando tanto o tipo histológico predominante quanto os tipos histológicos acessórios encontrados no material das biópsias préoperatórias e nas peças cirúrgicas excisionais.
*Resultados:* Houve 78,3% de correlação entre tipo histológico predominante da biópsia e peça cirúrgica e 87% de correlação entre tipo histológico predominante e/ou tipo histológico acessório da biópsia e tipo histológico predominante da peça cirúrgica.
*Conclusão:* A biópsia pré-operatória é útil para predizer o tipo histológico predominante de carcinoma basocelular da peça cirúrgica excisional na maioria dos casos. No entanto, é importante ressaltar que, quando descrito apenas o tipo histológico predominante encontrado na biópsia, ocorre 21,7% de falha no diagnóstico.
Palavras-chave: BIÓPSIA, CARCINOMA BASOCELULAR, CIRURGIA, HISTOLOGIA
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Resumo
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ADEIR MOREIRA ROCHA JÚNIOR, RODRIGO GUERRA DE OLIVEIRA, ROGÉRIO ESTEVAM FARIAS, LUIZ CARLOS FERREIRA DE ANDRADE, FERNANDO MONTEIRO AARESTRUP et al.
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*Fundamentos:* Ao longo dos anos, diversos estudos têm sido realizados para compreender o processo de reparo tecidual, bem como os possíveis efeitos da terapia a laser no processo de cicatrização de feridas.
*Objetivos:* Investigar o comportamento de feridas cutâneas provocadas na região dorsal de ratos Wistar _(Rattus norvegicus)_, que foram submetidos ao tratamento com laser de baixa intensidade, com 3,8 J/cm² de dosagem, 15mW de potência e tempo de aplicação de 15s.
*Métodos:* Os animais (n = 12) foram divididos em dois grupos, um controle e outro tratado com laser. Foram realizadas, no grupo tratado, três aplicações (imediatamente após o ato cirúrgico, 48 horas e sete dias após a realização das feridas cirúrgicas). Dez dias após o ato cirúrgico foram colhidas amostras das lesões de ambos os grupos para realização de estudo histopatológico e histomorfométrico.
*Resultados:* Foram evidenciados aumentos da neovascularização e da proliferação fibroblástica, e diminuição da quantidade de infiltrado inflamatório nas lesões cirúrgicas submetidas à terapia com laser.
*Conclusão:* Os resultados em conjunto sugerem que a terapia a laser de baixa intensidade é um método eficaz no processo de modulação da reparação tecidual, contribuindo significativamente para a cicatrização tecidual mais rápida e organizada.
Palavras-chave: CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, RATOS, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, PATRICIA SALOMÉ GOUVÊA, JOSE FERREIRA CALDEIRA BASTOS
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*Fundamentos*: A cirurgia de Mohs é um dos métodos mais eficazes de tratamento dos carcinomas basocelulares. A expansão de seus conceitos possibilitou o surgimento de outros métodos de checagem de margens cirúrgicas igualmente eficazes. O método de Munique é um exemplo disso.
*Objetivos*: Avaliar a eficácia da cirurgia micrográfica pelo método de Munique em um estudo de coorte com 10 anos de duração.
*Métodos*: 93 pacientes com 96 tumores cutâneos foram tratados com cirurgia micrográfica pelo método de Munique, participando de um protocolo de acompanhamento, no período de maio de 1994 a julho de 2004.
*Resultados*: 61,4% dos tumores eram recidivados; 42,3% eram recidivados mais de uma vez; 53% eram do tipo esclerodermiforme. A média do maior diâmetro dos tumores foi de 1,58cm e do menor 1,10cm. Em 95% dos casos se obteve a extirpação total do tumor, com até três estágios. A localização mais comum foi a nasal (46,3%), seguida da periocular (18,9%) e da frontal (11,5%). Perdeu-se o contato apenas com dois pacientes. Dos 96 tumores operados, apenas 11 têm tempo de seguimento inferior a dois anos. 56 pacientes foram seguidos por pelo menos cinco anos, e 45 (47,3%), por mais de seis anos. Apenas um caso de recidiva foi verificado, tendo ocorrido no sexto ano de observação.
*Conclusão*: O método de Munique é um método eficiente de cirurgia micrográfica, tanto quanto o método de Mohs. Este trabalho fornece mais um indício de que o conceito de cirurgia micrográfica deve ser ampliado para cirurgia microscopicamente controlada, e não ficar ligado estritamente ao termo cirurgia de Mohs.
Palavras-chave: CIRURGIA, CIRURGIA DE MOHS, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, REOPERAÇÃO
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Resumo
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SERGIO LESSA, ROBERTO SEBASTIÁ, EDUARDO FLORES
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*Fundamentos:* O resurfacing com laser de CO2 é moderna e eficiente modalidade de tratamento das rugas faciais e envelhecimento. Baseia-se na vaporização das camadas mais superficiais da pele, com muita precisão.
*Objetivos:* Avaliar os efeitos histológicos da ação do laser de CO2 sobre a pele palpebral.
*Material e Métodos:* Selecionados 26 pacientes, sendo 22 do sexo feminino e quatro do sexo masculino. A idade variou de 43 a 72 anos, sendo 19 deles classificados como tipo III e sete como tipo II, de Fitzpatrick. A pele palpebral superior foi examinada antes da operação e após a fototermólise seletiva, aos três meses, seis meses e um ano.
*Resultados:* Todas as avaliações pós-operatórias mostraram consistentes modificações histológicas epidérmicas e dérmicas, como a regeneração epidérmica evidenciando anatomia normalizada principalmente nas avaliações em torno de um ano. A derme apresenta dramática transformação de neo-colágeno na derme superficial e média, como também intensa modificação (reestruturação) do sistema de fibras elásticas e diminuição das glicosaminoglicans. As duas passagens do laser foram analisadas, assim como todo o processo de cicatrização.
*Conclusões:* O resurfacing da pele fina palpebral, utilizando duas passagens de 300mJ e 200mJ de energia, produz acentuada neo-formação de colágeno e correção da elastose dérmica, associada a um perfeito e rápido processo de cicatrização.
Palavras-chave: CIRURGIA A LASER, COLÁGENO
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Resumo
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ANA CHRISTINA FERREIRA OLIVEIRA MALTA, MARILZA HELENA FANTIM, ANA PAULA BARCELOS MUZETI PERES, GIOVANA MARIA VIEIRA DE OLIVEIRA RIBEIRO, JOÃO ROBERTO ANTONIO et al.
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No período de julho de 1996 a julho de 1997, nove pacientes do sexo feminino, com queixas de acentuação de sulcos nasogenianos e "afinamento" do lábio superior foram atendidas no Serviço de Dermatologia do Hopsital de Base de São José do Rio Preto,SP. Visando à correção desses defeitos faciais, realizou-se preenchimento intradérmico com fios de politetrafluoroetileno. Descrevem-se resultados, complicações e técnica cirúrgica utilizada nesse procedimento. Na maioria dos casos o resultado final foi excelente. Dois casos apresentaram complicações, sendo que em um deles não relacionadas ao implante. Em ambos procedeu-se à retirada dos fios, sem sequelas. Em um desses casos os fios foram reimplantados sem complicações subsequentes. Outra paciente não obteve resultado satisfatório, o que foi atribuído à má seleção da mesma. Na opinião dos autores, o politetrafluoroetileno constitui altamente o material sintético que melhor atende às qualificações para o preenchimento cutâneo de sulcos faciais e lábios, sobretudo sob os aspectos de custo, biocompatibilidade, morbidade e resultados estéticos satisfatórios.
Palavras-chave: POLITETRAFLUOROETILENO, TÉCNICA DE PREENCHIMENTO., CIRURGIA
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Raquel Gomes de Sousa, Keila de Nazaré Madureira Batista
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O artigo aborda os resultados de uma revisão de literatura sobre a aplicação da laserterapia de baixa intensidade na cicatrização de feridas associadas ao diabetes mellitus nos últimos 10 anos.
OBJETIVO: Verificar o parâmetro mais eficaz na cicatrização de feridas associadas ao diabetes mellitus, bem como o tipo de laser mais utilizado.
METODOLOGIA: constituiu-se de pesquisa bibliográfica nas bases de dados Bireme, Scielo, Pubmed/Medline e Lilacs por meio da combinação entre os descritores relacionados ao tema. Foram selecionados, a partir dessas palavras-chave, artigos que abordassem a utilização de laser de baixa intensidade em feridas associadas ao diabetes, publicados no período de 2005 a 2014, nos idiomas Português ou Inglês.
RESULTADOS: Após análise da pesquisa, foram selecionados 12 estudos compatíveis com o tema proposto.
CONCLUSÃO: Com base nesta revisão, os trabalhos que apresentaram resultados mais satisfatórios na cicatrização de feridas diabéticas foram aqueles que aplicaram densidades de energia na faixa de 3-5 J/cm2, densidades de potência igual ou abaixo de 0,2 W/cm2 e emissão contínua. O laser de He-Ne com comprimento de onda 632,8 nm foi o mais utilizado.
Palavras-chave: Cicatrização; Pé diabético; Terapia a laser de baixa intensidade; Úlcera do Pé
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