Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, JOSÉ CALDEIRA FERREIRA BASTOS, JOSÉ DE SOUZA ANDRADE FILHO, PATRICIA SALOMÉ GOUVÊA
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As expressões margem de segurança e margem cirúrgica são usadas freqüentemente como sinônimas, embora tenham significados distintos. A margem de segurança é preestabelecida e faz parte do planejamento cirúrgico. A margem cirúrgica é verificada posteriormente pelo patologista ao exame da peça cirúrgica. Na literatura não existe consenso a respeito da extensão da margem de segurança, sendo ela baseada em uma série de variáveis nem sempre de fácil análise. Por outro lado a cirurgia microscopicamente controlada não utiliza o conceito de margem de segurança e se constitui na forma mais racional de tratamento do câncer cutâneo. Este artigo discorre sobre os fatores determinantes da margem de segurança e da margem cirúrgica, tanto do ponto de vista clínico como do laboratorial, traçando um paralelo com a cirurgia microscopicamente controlada e lançando algumas reflexões importantes sobre a relatividade do conceito de margem de segurança.
Palavras-chave: NEOPLASIAS CUTÂNEAS/CIRURGIA, CIRURGIA DE MOHS, PATOLOGIA CIRÚRGICA, REOPERAÇÃO
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Resumo
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GABRIEL TEIXEIRA GONTIJO
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Revisão da cirurgia reconstrutiva com expansão artificial de tecidos: indicações, contra-indicações, vantagens, desvantagens, complicações e as alterações histológicas, físicas e biomecânicas. O trabalho não se refere à experiência do autor mas sim à revisão de trabalhos publicados na literatura por um período de dois anos; sugere que os adeptos da cirurgia dermatológica conheçam melhor esta técnica e avaliem, com senso crítico e aplicação prática, se a expansão artificial de tecidos constitui um avanço real da cirurgia reconstrutiva para essa subespecialidade.
Palavras-chave: EXPANSORES DE TECIDOS, EXPANSÃO DE TECIDOS, CIRURGIA
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Artigos originais
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, DOMINGOS ANDRÉ FERNANDES DRUMOND, EDSON SAMESIMA TATSUO, JOSÉ DE SOUZA ANDRADE, RODRIGO OTÁVIO GONTIJO TOSTES, SÉRGIO MOREIRA DA COSTA, JACKSON MACHADO PINTO, EVERTON CARLOS SIVIERO DO VALE, GABRIEL TEIXEIRA GONTIJO, JOÃO AMILCAR SALGADO et al.
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A Dermatologia clínico-cirúrgica já é uma realidade irreversível. Porém o tipo de formação que o Cirurgião Dermatológico recebe ainda não foi definido claramente.
Este trabalho é uma compilação das opiniões e idéias expostas em um debate sobre o assunto, ocorrido em maio de 1991 na sede da AMMG, do qual participaram Cirurgiões Gerais Gerais e Plásticos, Dermatologistas e um professor de Pedagogia Médica. A questão mais polêmica girou um torno do limite de ação do Cirurgião Dermatológico.
Palavras-chave: CIRURGIA DERMATOLÓGICA, RESIDÊNCIA, TÉCNICA CIRÚRGICA
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Felipe Bochnia Cerci, Gerson Dellatorre
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O retalho paramediano frontal é uma boa opção para restauração de defeitos nasais complexos. Para defeitos de espessura total, este método pode ser utilizado isoladamente ou combinado a outros. Apresentamos um paciente submetido à cirurgia micrográfica de Mohs devido a carcinoma basocelular em porção distal do nariz, submetido à reconstrução com retalho paramediano frontal associado a retalho em dobradiça. Para ótimos resultados do retalho paramediano frontal, são imperativos planejamento cirúrgico adequado, orientação ao paciente e técnica cirúrgica meticulosa.
Palavras-chave: Carcinoma Basocelular; Cirurgia de Mohs; Nariz; Neoplasias Cutâneas; Retalhos Cirúrgicos
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Resumo
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Felipe Bochnia Cerci
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O retalho retroauricular estagiado é uma ótima opção para defeitos de espessura total da hélice e anti-hélice. Sua área doadora consiste na região posterior da orelha, sulco retroauricular e mastoide. As vantagens deste retalho incluem cicatriz escondida da área doadora, semelhança da pele doadora e rica vascularização. Apresenta-se um paciente com tumor de colisão na hélice esquerda submetido à cirurgia micrográfica de Mohs, com defeito resultante reparado com retalho retroauricular estagiado. Esta técnica é eficiente para restauração de defeitos de espessura total da hélice, com pequena morbidade operatória. Ótimos resultados funcionais e estéticos podem ser obtidos, restaurando formato e tamanho naturais da orelha.
Palavras-chave: Cirurgia de Mohs; Neoplasias cutâneas; Neoplasias da orelha; Retalhos cirúrgicos
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, JULIETA NEIVA BATISTA, PATRICIA SALOMÉ GOUVÊA
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Relata-se caso incomum de carcinoma basocelular que simulava tumor intranasal de crescimento expansivo, na cavidade da narina esquerda. Operado com cirurgia micrográfica pelo método de Munique, foi possível demonstrar que o tumor se originava da pele aparentemente normal e suprajacente do nariz. Por ser tridimensional, esse método de cirurgia micrográfica permite estudo mais preciso da peça cirúrgica. Discutem-se também aspectos peculiares da cirurgia micrográfica pelo método de Munique, o que contribui para a ampliação do conceito das cirurgias microscopicamente controladas.
Palavras-chave: CIRURGIA, CIRURGIA DE MOHS, PATOLOGIA CIRÚRGICA, REOPERAÇÃO, ANEURISMA ROTO
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Resumo
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ISADORA CAVALCANTI RAMOS, CLÁUDIO TUDECH WIERING, ANTONIO JOSÉ TEBCHERANI, ANA PAULA GALLI SANCHEZ
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A síndrome de Sweet é dermatose rara, caracterizada por erupção aguda de placas e nódulos eritêmato-edematosos. Relata-se o caso de doente do sexo feminino, de 55 anos, com lesão cutânea compatível com síndrome de Sweet ao redor de cicatriz cirúrgica na face, após exérese de ceratose actínica e ingestão de dipirona. O caso relatado ressalta a possibilidade da ocorrência do fenômeno de Köebner na síndrome de Sweet, provavelmente desencadeado pelo uso da dipirona.
Palavras-chave: CIRURGIA, DIPIRONA, FERIMENTOS E LESÕES, SÍNDROME DE SWEET
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Resumo
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IVAL PERES ROSA, MARCELA VON DANNECKER ANDRADE, ANNA LUIZA MARINHO PEREIRA
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Paroníquia crônica é uma das mais freqüentes patologias ungueais. Os tratamentos conservadores, entretante, nem sempre são eficazes. Os autores relatam caso de paroníquia crônica tratada com sucesso por cirurgia e discutem brevemente aspectos clínicos, patogênicos e terapêuticos.
Palavras-chave: PARONÍQUIA, CIRURGIA
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Resumo
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IZELDA MARIA CARVALHO COSTA
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As lesões faciais de uma paciente de 15 anos de idade com lipoidoproteinose foram tratadas com sucesso por uma combinação de métodos cirúrgicos como dermoabrasão, esfoliação química, blefaroplastia e transplante de sobrancelhas.
Palavras-chave: LIPÓIDOPROTEINOSE, CIRURGIA
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, VALÉRIA GOMES BARBOSA, IVAN CURTISS SILVIANO BRANDÃO
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O método micrográfico de Munique é uma das variações da cirurgia micrográfica que examina tridimensionalmente a peça cirúrgica, do seu fundo até a borda epidérmica, sendo sempre possível a observação do tumor em relação às bordas cirúrgicas. Ele difere essencialmente do método de Mohs, exame micrográfico periférico, que observa apenas a borda externa da peça cirúrgica. Dessa forma, com o método de Munique, as relações do tumor com as margens cirúrgicas podem ser mais bem estudadas. Utilizando vários cortes seqüenciais de corte, má interpretação de cortes oblíquos de folículos pilosos, desgaste excessivo da peça até que se consiga um bom corte para análise, podem ser evitados com o método de Munique. Este trabalho descreve um caso clínico e toda a metodologia da cirurgia micrográfica pelo método de Munique.
Palavras-chave: CIRURGIA DE MOHS., CARCINOMA BASOCELULAR, CIRURGIA
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Comunicação
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Autor(es)
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, BIRGER KONZ
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Com o surgimento do método a fresco, a cirurgia micrográfica sofreu evolução tão grande, que culminou no aparecimento de outros métodos de controle de margens cirúrgicas, tão bons e eficazes quanto o método de Mohs. No entanto, o termo "cirurgia micrográfica de Mohs" continua sendo usado como sinônimo de cirurgia micrográfica. Procura-se ampliar o conceito dessa modalidade de cirurgia, descrevendo os outros métodos mais utilizados de controle microscópico de margens cirúrgicas. Uma nova divisão da cirurgia micrográfica é segerida.
Palavras-chave: CIRURGIA, CIRURGIA DE MOHS
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, BIRGER KONZ
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Qualquer que seja a técnica escolhida para a realização da cirurgia micrográfica, esta é mais eficaz do que o método convencional de cirurgia excisional para garantir melhor índice de cura do tumor. Apesar de terem os mesmos princípios básicos de poupar ao máximo o tecido sadio peritumoral, as três variações mais importantes da cirurgia micrográfica têm diferenças fundamentais entre si. O objetivo deste trabalho é descrever essas diferenças, comparando os métodos entre si. Dessa forma, acredita-se estar contribuindo para ampliar o conceito de cirurgia micrográfica, melhorando a interpretação e compreensão do controle histológico das margens cirúrgicas.
Palavras-chave: CIRURGIA, CIRURGIA DE MOHS
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Resumo
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GABRIEL TEIXEIRA GONTIJO
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O autor, preocupado com o ensino da cirurgia dermatológica, chama atenção para o atropelo dos aspectos pedagógicos pelas técnicas cirúrgicas, que a seu ver, ocorre no Brasil e no mundo. Ressalta a importância do cirurgião dermatológico ser, antes de tudo, dermatologista e encara a cirurgia dermatológica como subespecialidade da Dermatologia. Propõe, com sugestões, normatizar o ensino da cirurgia dermatológica, através de conteúdo programático definido e modelo curricular que poderia ser adotado e modificado, respeitando a predileção individual e as peculiaridades dos serviços de pós-graduação em Dermatologia.
Palavras-chave: CIRURGIA AMBULATORIAL, CIRURGIA, ENSINO
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Resumo
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GABRIEL TEIXEIRA GONTIJO, TANCREDO FURTADO, JOÃO AMILCAR SALGADO
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Inicialmente foram analisados os currículos de todas as 76 escolas médicas do país e de 14 escolas médicas estrangeiras em relação ao ensino da cirurgia no curso de graduação. Esta análise revelou que os atuais currículos das escolas médicas se caracterizam, em sua maioria pela ênfase nas especialidades e não nas áreas fundamentais da medicina, com evidente prejuízo para a formação do médico geral. O maior número de disciplinas referentes à matéria crescentemente especializada é um dos indicadores de que os currículos de graduação não estão cumprindo sua finalidade precípua.
A experiência com a resolução de problemas dermatológicos na disciplina de Cirurgia Ambulatorial no curso de graduação em Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi estudada durante três anos. Procedeu-se à análise crítica do conjunto de todos os dados procurando-se verificar a posição relativa da Dermatologia na Cirurgia Ambulatorial, especialmente no auxílio ao diagnóstico, prognóstico e tratamento dos problemas apresentados isto atenderia ao aspecto interdisciplinar e multiprofissional de inquestionável relevância no ensino médico. No levantamento realizado a prevalência nosológica em Dermatologia na Cirurgia Ambulatorial variou de 70% a 80% revelando a importância da especialidade para o aperfeiçoamento da conduta técnica e, portanto, da resolubilidade dos problemas globais deste nível de atendimento. O estudo revela, finalmente, a importância da Cirurgia Ambulatorial no Curso de Graduação em Medicina e o papel da Dermatologia nesta disciplina.
Palavras-chave: ENSINO MÉDICO, CIRURGIA DERMATOLÓGICA, CIRURGIA AMBULATORIAL, CIRURGIA, DERMATOLOGIA
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Resumo
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PEDRO LEONARDO V. BRIGGS PEÇANHA, SYLVIO FRAGA
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Neste artigo descrevemos a técnica da Cirurgia Micrográfica de Mohs. Analisamos também as suas características e vantagens em utilizar o controle microscópico para permitir a retirada total de tumores malignos da pele e alcançar os mais elevados níveis de cura, além de possibilitar a maior preservação de tecido sadio. Discutimos ainda as suas indicações clínicas, histopatológicas e as taxas de cura em diferentes lesões.
Palavras-chave: CARCINOMA ESPIROCELULAR, CIRURGIA MICROGRÁFICA DE MOHS, DERMATOFIBROSARCOMA, CARCINOMA BASOCELULAR, CARCINOMA VERRUCOSO, DOENÇA DE BOWEN
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Dermatologia tropical / infectoparasitária
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Larissa Crestani, Bruno de Castro e Souza, Priscila Kakizaki, Neusa Yuriko Sakai Valente
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A esporotricose é micose profunda de evolução subaguda ou crônica, causada pelo fungo dimórfico do gênero Sporothrix. O tratamento é feito com antifúngico por via oral ou intravenoso. O sucesso terapêutico pode ser afetado por diversos fatores, como alteração da fisiologia do trato gastrointestinal por cirurgias. Cada vez mais pacientes são submetidos a cirurgias bariátricas e a literatura para as alterações de absorção de medicações nesse contexto é muito escassa. Pretendemos contribuir para melhor entendimento com esse relato de caso de esporotricose cutâneo-linfática em paciente pós-cirurgia bariátrica sem resposta ao tratamento com itraconazol, mesmo em altas doses.
Palavras-chave: Cirurgia bariátrica; Esporotricose; Falha de tratamento; Itraconazol.
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, SÍLVIA MARIA SCHMIDT
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O carcinoma basocelular (CBC) é o tipo de câncer mais comum em humanos, e sua incidência vem aumentando nos últimos anos. O conhecimento de sua histogênese, assim como de sua epidemiologia, tem-se tornado mais claro com as pesquisas no campo da genética, biologia molecular e dos inquéritos epidemiológicos, que identificaram fatores de risco e outras formas de prevenção. Houve progressos na compreensão de seu comportamento biológico, em face de sua variedade de formas clínicas e histopatológicas. Novos conhecimentos foram adicionados a particularidades, como os carcinomas basocelulares recidivados e metastáticos. O reconhecimento do tumor tornou-se mais apurado devido ao emprego de técnicas que aumentaram a acurária diagnóstica. Novas formas de terapia têm sido descritas, entre elas a terapia fotodinâmica e a utilização de imunomoduladores, ao lado de formas mais tradicionais, que se consolidaram pela experiência clínica. O prognóstico do CBC melhorou consideravelmente nas últimas décadas graças ao diagnóstico mais precoce, às medidas terapêuticas atuais, e à maior conscientização da população sobre o problema, fruto das campanhas educacionais. Este trabalho de revisão aborda pormenorizadamente cada um desses aspectos, focalizando suas instâncias práticas, no intuito de representar para o dermatologista uma fonte de referência para outros estudos.
Palavras-chave: PREVENÇÃO E CONTROLE, TERAPIA., NEOPLASIAS DE CÉLULAS BASAIS, ETIOLOGIA, CIRURGIA, CIRURGIA DE MOHS, CLASSIFICAÇÃO, DIAGNÓSTICO, EPIDEMIOLOGIA, PATOLOGIA
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Resumo
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CÁSSIO MARTINS VILLAÇA NETO, ZARRIR ABEDE JR.
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A dermatologia está entre as especialidades que tradicionalmente mais se utiliza
da anestesia local em suas cirurgias, além de,nos últimos anos, ter assistido a crescente desenvolvimento de seu campo cirúrgico, levando a intervenções cada vez mais extensas e muitas vezes em pacientes idosos, consequência natural do aumento da expectativa de vida da população. Assim, é importante que o dermatologista esteja familiarizado com esse tipo de anestesia. Neste artigo são apresentados os anestésicos mais utilizados em procedimentos locais, bem como suas indicações, dose máxima com segurança, como reconhecer e atuar frente às possíveis intercorrências causadas por intoxicação ou alergia aos anestésicos.
Palavras-chave: CIRURGIA DERMATOLÓGICA, ANESTESIA LOCAL, CIRURGIA, DERMATOLOGIA
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Reza Kavoussi, Hossein Kavoussi, Ali Ebrahimi, Nader Salari, Seyed Hamid Madani et al.
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FUNDAMENTOS: O carcinoma basocelular de alto risco corresponde a uma parcela significativa dos carcinomas basocelulares e requer cirurgia micrográfica de Mohs para tratamento definitivo. A excisão em estágios com controle histopatológico das margens é um procedimento simples, acessível e curativo sugerido para o tratamento de carcinoma basocelular de alto risco.
OBJETIVO: Avaliar os resultados da excisão em estágios no carcinoma basocelular de alto risco na região da cabeça.
MÉTODOS: Este estudo intervencionista foi feito em pacientes com carcinoma basocelular de alto risco submetidos a excisão em estágios até que as margens estivessem livres de tumor.
RESULTADOS: Foram recrutados 122 pacientes (47 mulheres e 75 homens) com idade média de 57,66 ± 9,13 anos. Os tipos nasal e nodular foram os mais comuns nas formas clínica e patológica, respectivamente. Além disso, 89,3% dos casos foram curados por excisão em estágios após quatro anos de acompanhamento. Observou-se uma relação significativa entre os resultados do tratamento e lesões recorrentes, multiplicidade de fatores de risco, doença de longa duração e subtipo histopatológico. Houve também uma associação significativa entre o número de excisões cirúrgicas e a multiplicidade de fatores de risco, bem como a recorrência, localização e tamanho do carcinoma basocelular.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Não foi feita avaliação por ressonância magnética nos casos com suspeita de invasão perineural.
CONCLUSÕES: O carcinoma basocelular de alto risco teve uma alta taxa de cura por excisão em estágios. Pacientes com mais fatores de risco e pacientes com carcinoma basocelular nasal e recorrente demandaram mais excisões em estágios. A falha do tratamento é mais provável em pacientes com mais fatores de risco, lesões de longa data e carcinomas basocelulares recorrentes e de alto risco histopatológico.
Palavras-chave: Cirurgia de Mohs; Neoplasias cutâneas; Patologia.
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Resumo
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Felipe Bochnia Cerci, Elisa Mayumi Kubo, Betina Werner
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FUNDAMENTOS: O tratamento do carcinoma basocelular depende do subtipo histológico. Por isso, recomenda-se biópsia antes do tratamento definitivo. Entretanto, como a biópsia é apenas uma amostra do tumor, nem sempre ela evidencia todos os subtipos histológicos presentes na neoplasia. Há poucos estudos que comparam os achados histológicos das biópsias com os achados da cirurgia micrográfica de Mohs. Essa técnica, ao avaliar a totalidade das margens periféricas, além de amostrar grandes áreas tumorais, fornece uma quantidade mais representativa de tecido que a biópsia pré-operatória.
OBJETIVOS: Estabelecer a concordância entre o subtipo histológico de carcinoma basocelular da biópsia por punch e os achados na cirurgia de Mohs; e averiguar, entre os casos discordantes, a prevalência de tumores não agressivos na biópsia pré-operatória reclassificados como agressivos na cirurgia de Mohs.
MÉTODOS: Análise retrospectiva de 79 carcinomas basocelulares submetidos à biópsia por punch e subsequente cirurgia de Mohs.
RESULTADOS: A concordância entre os subtipos observados na biópsia e na cirurgia de Mohs foi de 40,5%. A biópsia por punch conseguiu predizer o padrão de crescimento mais agressivo do carcinoma basocelular em 83% dos casos.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Natureza retrospectiva, tamanho da amostra e biópsias feitas por diferentes profissionais.
CONCLUSÕES: A concordância entre os subtipos histopatológicos dos carcinomas basocelulares identificados na biópsia pré-operatória e na cirurgia de Mohs foi baixa. No entanto, a biópsia pré-operatória teve boa acurácia (83%) em detectar subtipos histopatológicos agressivos.
Palavras-chave: Biópsia; Carcinoma basocelular; Cirurgia de Mohs; Patologia.
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Resumo
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Flávio Barbosa Luz, Camila Ferron, Gilberto Perez Cardoso
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FUNDAMENTOS: A exérese cirúrgica é considerada tratamento de escolha para a maioria dos carcinomas basocelulares, sendo a cirurgia micrográfica seu padrão-ouro, embora com disponibilidade ainda limitada em muitos países, como no Brasil. Desta forma, foi testado um algoritmo de tratamento que se propõe a obter resultados satisfatórios dentro de um ambiente com restrita possibilidade de cirurgia micrográfica.
OBJETIVOS: Verificar a taxa de recidiva do carcinoma basocelular tratado de acordo com o algoritmo proposto.
MÉTODOS: De maio de 2001 a julho de 2012, 919 carcinomas basocelulares em 410 pacientes foram tratados de acordo com o algoritmo. Os pacientes foram acompanhados e, entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014, foram avaliados em busca de recidivas.
RESULTADOS: Após aplicação dos critérios de exclusão, foram efetivamente estudadas 520 lesões, sendo 88,3% tumores primários e 11,7%, recidivados. Subtipo histológico indolente foi encontrado em 85,5% dos casos; 48,6% localizavam-se em áreas de alto risco, e 70% dos tumores eram pequenos. Apenas 7,3% foram tratados por cirurgia micrográfica. A taxa de recidiva foi de 1,3% para os tumores primários e de 1,63% para os recidivados em um seguimento médio de 4,37 anos. Limitações do estudo: trabalho uni-institucional, com todos os pacientes operados pelo mesmo cirurgião.
CONCLUSÃO: O algoritmo utilizado parece ser um guia útil para orientar o tratamento cirúrgico do carcinoma basocelular, principalmente em locais com limitado acesso às técnicas micrográficas.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Cirurgia de Mohs; Resultado de tratamento; Recidiva
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Resumo
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Heliane Sanae Suzuki, Sérgio Zuñeda Serafini, Maurício Shigueru Sato
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FUNDAMENTOS: O câncer de pele é a neoplasia maligna mais comum e pode ser tratada de várias maneiras. Uma delas é a cirurgia micrográfica de Mohs. Em decorrência do aumento da incidência das neoplasias cutâneas nas últimas décadas, há necessidade de aprimoramentos na técnica de Mohs para otimizar a sua eficácia.
OBJETIVO: Avaliar se o uso da dermatoscopia na demarcação de margens na cirurgia micrográfica de Mohs pode diminuir o tempo cirúrgico e, consequentemente, a morbidade cirúrgica e os custos.
MÉTODOS: Foram selecionados 44 pacientes com indicação de cirurgia micrográfica de Mohs, alocados em dois grupos (de estudo e de controle), com margens cirúrgicas guiadas pela dermatoscopia.
RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos pela análise com o teste do qui quadrado (p = 0,399).
CONCLUSÃO: Embora ambos os grupos tenham mostrado resultados equivalentes, o estudo traz uma proposta prática de aprimoramento da técnica. Há necessidade de outros estudos para que esses resultados sejam comprovados.
Palavras-chave: Cirurgia de Mohs; Dermoscopia; Neoplasias cutâneas
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Resumo
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Flavianne Sobral Cardoso Chagas, Bruno de Santana Silva
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FUNDAMENTOS: A cirurgia micrográfica de Mohs é capaz de alcançar altas taxas de cura no tratamento do câncer de pele e remover o mínimo possível de tecido saudável. OBJETIVOS: caracterizar os pacientes submetidos à cirurgia micrográgica de Mohs e estudar aspectos relacionados ao número de fases cirúrgicas. MÉTODOS: trata-se de estudo observacional, transversal e descritivo realizado em serviço de referência para cirurgia micrográfica no período de 2004 a 2010. Foram revisados os prontuários de 79 pacientes (83 cirurgias). RESULTADOS: Foram avaliados 43 mulheres e 36 homens. A média de idade foi 57,5 ± 14,6 anos. Os fototipos II e III foram os mais frequentes, respondendo por 41% e 36,1% respectivamente. O tumor mais freqüente foi o carcinoma basocelular (89,1%), sendo o subtipo sólido o mais frequente (44,6%), seguido pelo esclerodermiforme (32%). A localização mais freqüente foi a nasal (44,6%). A grande maioria dos tumores operados eram recidivados (72,7%). Metade dos tumores mediam 2 cm ou mais. Foram necessárias duas ou mais fases cirúrgicas em 68,7% dos tumores para sua remoção. O tempo de acompanhamento foi igual ou superior a 2 anos em 75%. Houve 01 recidiva pós-Mohs e 02 pacientes apresentaram metástases durante o estudo (ambos carcinomas espinocelulares). CONCLUSÕES: Os achados coincidem com os da literatura, sendo que tumores recidivados e maiores que 2cm necessitaram de mais fases cirúrgicas para sua completa remoção, apesar de não haver diferença estatística (p=0,12 e 0,44, respectivamente).
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, CIRURGIA DE MOHS, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, PATRICIA SALOMÉ GOUVÊA, JOSE FERREIRA CALDEIRA BASTOS
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*Fundamentos*: A cirurgia de Mohs é um dos métodos mais eficazes de tratamento dos carcinomas basocelulares. A expansão de seus conceitos possibilitou o surgimento de outros métodos de checagem de margens cirúrgicas igualmente eficazes. O método de Munique é um exemplo disso.
*Objetivos*: Avaliar a eficácia da cirurgia micrográfica pelo método de Munique em um estudo de coorte com 10 anos de duração.
*Métodos*: 93 pacientes com 96 tumores cutâneos foram tratados com cirurgia micrográfica pelo método de Munique, participando de um protocolo de acompanhamento, no período de maio de 1994 a julho de 2004.
*Resultados*: 61,4% dos tumores eram recidivados; 42,3% eram recidivados mais de uma vez; 53% eram do tipo esclerodermiforme. A média do maior diâmetro dos tumores foi de 1,58cm e do menor 1,10cm. Em 95% dos casos se obteve a extirpação total do tumor, com até três estágios. A localização mais comum foi a nasal (46,3%), seguida da periocular (18,9%) e da frontal (11,5%). Perdeu-se o contato apenas com dois pacientes. Dos 96 tumores operados, apenas 11 têm tempo de seguimento inferior a dois anos. 56 pacientes foram seguidos por pelo menos cinco anos, e 45 (47,3%), por mais de seis anos. Apenas um caso de recidiva foi verificado, tendo ocorrido no sexto ano de observação.
*Conclusão*: O método de Munique é um método eficiente de cirurgia micrográfica, tanto quanto o método de Mohs. Este trabalho fornece mais um indício de que o conceito de cirurgia micrográfica deve ser ampliado para cirurgia microscopicamente controlada, e não ficar ligado estritamente ao termo cirurgia de Mohs.
Palavras-chave: CIRURGIA, CIRURGIA DE MOHS, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, REOPERAÇÃO
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Resumo
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ANA CHRISTINA FERREIRA OLIVEIRA MALTA, MARILZA HELENA FANTIM, ANA PAULA BARCELOS MUZETI PERES, GIOVANA MARIA VIEIRA DE OLIVEIRA RIBEIRO, JOÃO ROBERTO ANTONIO et al.
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No período de julho de 1996 a julho de 1997, nove pacientes do sexo feminino, com queixas de acentuação de sulcos nasogenianos e "afinamento" do lábio superior foram atendidas no Serviço de Dermatologia do Hopsital de Base de São José do Rio Preto,SP. Visando à correção desses defeitos faciais, realizou-se preenchimento intradérmico com fios de politetrafluoroetileno. Descrevem-se resultados, complicações e técnica cirúrgica utilizada nesse procedimento. Na maioria dos casos o resultado final foi excelente. Dois casos apresentaram complicações, sendo que em um deles não relacionadas ao implante. Em ambos procedeu-se à retirada dos fios, sem sequelas. Em um desses casos os fios foram reimplantados sem complicações subsequentes. Outra paciente não obteve resultado satisfatório, o que foi atribuído à má seleção da mesma. Na opinião dos autores, o politetrafluoroetileno constitui altamente o material sintético que melhor atende às qualificações para o preenchimento cutâneo de sulcos faciais e lábios, sobretudo sob os aspectos de custo, biocompatibilidade, morbidade e resultados estéticos satisfatórios.
Palavras-chave: POLITETRAFLUOROETILENO, TÉCNICA DE PREENCHIMENTO., CIRURGIA
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Resumo
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IVAL PERES ROSA, MARIA DE LOURDES PASQUARELLI GARCIA, ANNA LUIZA MARINHO PEREIRA, SILVANA LESSI COGHI
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FUNDAMENTOS - As ulcerações crônicas de membros inferiores, podem ser de origem vascular, ou ter outras etiologias. Estas lesões se constituem em um problema terapêutico, mantendo os pacientes em tratamento por tempo prolongado, às vezes por muitos anos.
OBJETIVOS - Tratamento cirúrgico ambulatorial de úlceras de membros inferiores, utilizando lâminas de barbear para limpeza do leito o posterior colocação de enxertos de pele que são mantidos com bota de Unna.
MÉTODO - Inicialmente sob anestesia local, é feita a limpeza do leito das úlceras com lâmina de barbear flexível. A seguir são colocadas fitas finas de enxertos de pele sobre o leito da úlcera, em disposição paralela, e finalmente é aplicada bota de Unna sobre a lesão.
RESULTADOS - Foi obtida completa reepitelização em período de trinta a noventa dias, em média sessenta dias.
CONCLUSÃO - Os excelentes resultados obtidos através da facilidade de limpeza do leito, acompanhado da velocidade de cicatrização, tomam esta técnica uma boa alternativa no tratamento das úlceras crônicas de membros inferiores.
Palavras-chave: CIRURGIA AMBULATORIAL, TRANSPLANTE DE PELE, ÚLCERA DA PERNA
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Resumo
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SELMA SCHUARTZ CERNEA
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FUNDAMENTO - A cirurgia micrográfica de Mohs é uma técnica utilizada para o tratamento de neoplasias cutâneas de comportamento biológico agressivo, tais como tumores recidivados, carcinomas basocelulares esclerodermiformes, carcinomas espinocelulares, entre outros.
OBJETIVO - Apresentar a experiência do primeiro serviço universitário brasileiro especializado nessa técnica operatória.
MÉTODO - Foram analisados retrospectivamente 154 pacientes submetidos a exérese de 206 lesões.
RESULTADOS - Houve 12 recidivas no período estudado, havendo portanto, índice de cura de 94,2%, no mesmo período.
CONCLUSÕES - Apesar do tempo de seguimento ainda ser limitado, os índices de cura obtidos foram altas e comparáveis aos registrados na literatura internacional, atestando a eficácia do método, em casos selecionados.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, CIRURGIA DE MOHS, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Elizabeth Marchionne, Caroline Perez, Andrea Hui, Amor Khachemoune
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O carcinoma espinocelular (CEC) é o tipo mais comum entre os cânceres de pênis. Embora incomum nos Estados Unidos, o CEC é o mais comum dos cânceres do pênis nos países subdesenvolvidos. O CEC invasivo pode surgir de lesões precursoras ou de novo e tem sido associado à não realização de circuncisão e à infecção por HPV. O diagnóstico precoce é imperativo, uma vez que a disseminação linfática está associada a mau prognóstico. O tratamento cirúrgico radical não é mais obrigatório e terapias conservadoras do câncer do pênis são frequentemente utilizadas, incluindo a cirurgia micrográfica de Mohs. As decisões terapêuticas devem ser tomadas levando-se em conta o tamanho e a localização do tumor bem como a opinião do paciente. É fundamental para o dermatologista estar familiarizado com a avaliação, classificação/estadiamento e os avanços no tratamento do CEC do pênis. Neste artigo, os autores apresentam revisão da literatura sobre CEC do pênis bem como um relato de caso de CEC invasivo tratado com cirurgia micrográfica de Mohs.
Palavras-chave: Carcinoma espinocelular; Cirurgia de Mohs; Neoplasias penianas; Pênis
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Selma Schuartz Cernea, Gabriel Gontijo, Eugenio Raul de Almeida Pimentel, Roberto Gomes Tarlé, Glaysson Tassara, Juliana Areas de Souza Lima Beltrame Ferreira, Victor Miguel Coutinho Fernandes, Wanderley Marques Bernardo et al.
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A cirurgia micrográfica de Mohs é uma técnica utilizada para a remoção de neoplasias cutâneas, caracterizada pelo mapeamento cirúrgico, na qual o cirurgião executa a remoção da lesão, seguida da avaliação histológica completa das margens tumorais. A correlação entre a presença de tumor no exame histológico e a correta localização no mapa cirúrgico resulta em ressecção completa da lesão, com máxima preservação de tecido normal. Este artigo tem como objetivo oferecer aos profissionais de saúde, generalistas e especialistas, orientações sobre indicações da cirurgia micrográfica de Mohs para o tratamento das neoplasias cutâneas, com base nas melhores evidências disponíveis na literatura sobre o assunto. A revisão bibliográfica de artigos científicos dessa diretriz foi realizada na base de dados MEDLINE/PubMed. A estratégia de busca utilizada foi baseada em perguntas estruturadas na forma P.I.C.O. (das iniciais "Paciente", "Intervenção", "Controle" e "Outcome"). As indicações desta técnica estão relacionadas a recorrência, tipo histológico, dimensões, delimitação das margens e localização dos tumores. As diretrizes visam a orientar as indicações da cirurgia de Mohs nos diferentes tumores de pele.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Carcinoma de células escamosas; Cirurgia de Mohs; Dermatofibrossarcoma
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Resumo
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Francisco Miguel Camacho-Martínez
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FUNDAMENTOS: Os cirurgiões dermatológicos habitualmente realizam retalhos pediculados cutâneos à distância, de padrão axial ou ao acaso, para reparar os defeitos faciais. Estes tipos de retalhos cutâneos requerem muito tempo para realizar-se e têm elevadas despesas econômicas, sociais e pessoais. Com a introdução da transferência em uma única etapa de retalhos livres ao local receptor, com anastomose microvascular, estes inconvenientes poderiam ser evitados.
OBJETIVO: Demonstrar que se obtêm melhores resultados com retalhos livres fasciocutâneos ou miocutâneos e qual deles é mais adequado em Dermatologia cirúrgica.
MATERIAL E MÉTODOS: Selecionamos dois pacientes, de sexos diferentes e idades similares, que haviam sido tratados com cirurgia de Mohs, para eliminar os tumores malignos recidivantes que se localizavam na parte superior das bochechas contatando com a zona zigomática. A mulher foi tratada com um retalho livre fasciocutâneo radial e o homem com um retalho livre do músculo reto do abdômen.
RESULTADOS: Ambos os pacientes tiveram excelentes períodos pós-operatórios imediatos. As complicações observadas no homem foram relacionadas a uma alteração pulmonar prévia. O retalho fasciocutâneo radial livre foi mais fácil de realizar do que o do reto do abdômen; não obstante, o retalho livre radial é muito fino e, embora lhe seja incluído tendão do palmar, não proporciona suficiente volume razão pela qual requer a introdução posterior de implantes. Em contrapartida, o retalho livre do reto do abdômen transfere um largo retalho que tem suficiente tecido grasso para poder engordar no futuro. Quanto aos resultados estéticos da zona doadora, o retalho do reto do abdômen produz melhores cicatrizes, já que os defeitos secundários da superfície palmar do antebraço não podem ser fechados diretamente e requerem habitualmente a aplicação de um enxerto; situação que alguns pacientes não aceitam.
CONCLUSÕES: Como sempre em Dermatologia cirúrgica, cada paciente e cada tumor, uma vez extirpado, tem sua própria técnica reconstrutiva. O retalho livre radial é adequado para pacientes magros que não se incomodam de cobrir seu antebraço com a camisa. O retalho do reto do abdômen é mais adequado para pacientes obesos com defeitos profundos e voluminosos, embora seja necessário deslocar o umbigo de sua posição original.
Palavras-chave: CIRURGIA DE MOHS, DESENVOLVIMENTO MUSCULAR, RETALHOS CIRÚRGICOS
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