Artigo de revisão
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
VALÉRIA AOKI, EVANDRO A. RIVITTI, LUCI MARI ITO GERHARD, GUNTER HANS FILHO, LUIS A. DIAZ et al.
|
O fogo selvagem, ou pênfigo foliáceo endêmico, é doença órgão-específica, em que auto-anticorpos IgG, especialmente da subclasse IgG4, se dirigem contra ectodomínios da desmogleína 1, culminando no processo de acantólise. Influências genéticas e ambientais modulam essa resposta auto-imune específica; nota-se maior susceptibilidade ao pênfigo foliáceo endêmico nos indivíduos que apresentam uma determinada seqüência de alelos (LLEQRRAA) nas posições 67-74 da terceira região hipervariável do HLA-DRB1, e naqueles expostos a insetos hematófagos, em especial o _Simulium nigrimanum_. Uma possível explicação para o desencadeamento do processo auto-imune seria o mimetismo antigênico, iniciado por estímulos ambientais, nos indivíduos geneticamente predispostos.
Palavras-chave: PÊNFIGO, AUTO-IMUNIDADE, IMUNOFLUORESCÊNCIA, MAPEAMENTO DE EPITOPOS
|
Artigos originais
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
JOSÉ AUGUSTO SOARES, Aadksdjskdj, JKLLKJÇKLJÇLKJÇ, njm,nm,., ytrytru et al.
|
Um caso de acrodinia infantil foi publicado em virtude de sua raridade no meio dermatológico brasileiro.
A absorção do mercúrio, através a pele afetada das extremida¬des superiores -a inferiores, foi considerada como fator etiológico e de¬sencadeante da dermatose, evoluindo em paciente prdisposto.
Nos cortes histopatológicos das lesões das mãos foram encontra¬das formas septicas de cogumelos, identificadas como Candida sp. e localizadas singularmente nas áreas córneas inundadas de suor.
A presença de cogumelos nessas lesões, comprovada por culturas e, histopatológicamente, não lhes conferiu papel patogênica, pois que a cura das lesões cutâneas completou-se sem a terapêutica antifúngica local ou geral.
Pelo estudo clínico evolutivo, concluiu-se que as terapêuticas antibióticas, vitamínicas, sedativas, não influenciaram diretamente a cura ela afecção e que a mesma se processou naturalmente, dentro do prazo de desaparecimento do mercúrio tecidual.
Palavras-chave: MIOBLASTOS/CITOLOGIA, QUILO/EFEITOS DE RADIAÇÃO, ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE/ECONOMIA
|
Caso Clínico
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
André Ricardo Adriano, Antonio Gomes Neto, Gustavo R. Hamester, Daniel H. Nunes, Gabriella Di Giunta et al.
|
Pênfigo Vegetante foi primeiramente descrito como uma variante do pênfigo vulgar, em 1876, por Neumann. Em 1889, Hallopeau descreveu um paciente com pústulas e placas vegetantes, e sugeriu ser uma variante do Pênfigo Vegetante de Neumann. Ambos os tipos de pênfigo vegetante são caracterizados pelo desenvolvimento de placas vegetantes, especialmente, em dobras (axila, inguinal, perianal). Os autores apresentam e discutem um caso de Pênfigo Vegetante com uma clínica incomum, com ausência de acometimento de mucosas e áreas de flexão, em paciente idosa, associado ao uso de enalapril como possível desencadeador. Diagnóstico clínico e histológico sugestivos de Pênfigo Vegetante
tipo Hallopeau.
Palavras-chave: AUTO-IMUNIDADE, ENALAPRIL, PENFIGO
|
Resumo
|
NURIMAR C. FERNANDES, VANESSA M. ZUBATY
|
A eficácia da pulsoterapia com ciclofosfamida foi avaliada no pênfigo vulgar (dois homens e quatro mulheres entre 34 e 47 anos) e em um homem de 56 anos com pênfigo foliáceo. Os critérios de inclusão para pulsoterapia foram: não controle com prednisona, efeitos colaterais importantes, recorrência da doença nas tentativas de redução da prednisona e dose de manutenção >= 40mg/dia. Em um caso (cinco pulsos) a dose de manutenção da prednisona foi reduzida para 10mg; em um caso (nove pulsos), para 20mg; em dois casos (10 pulsos), para 20mg; em um caso (nove pulsos), para 30mg; em um caso (sete pulsos) foi zerada; em um caso a ciclofosfamida foi suspensa por leucopenia.
Palavras-chave: PÊNFIGO, PULSO, CICLOFOSFAMIDA
|
Resumo
|
PAULA CARDOSO D' ABREU, SANDRA MARIA BARBOSA DURÃES, ROGÉRIO RIBEIRO ESTRELA, MARIA DO CARMO NERY PORTAS BALTAZAR, MAYRA CARRIJO ROCHAEL et al.
|
Os autores apresentam caso de pênfigo foliáceo de longa data, em tratamento com
prednisona, que evoluiu com lesão no palato, diagnosticada histopatologicamente como hanseníase virchowiana. Não havia lesões de pele sugestivas de hanseníase. O histopatológico de lesão vesiculosa no abdômen demonstrou a concomitância das doenças. São comentadas as localizações mais comuns de manifestação oral de hanseníase.
Palavras-chave: PENFIGO., HANSENÍASE
|
Resumo
|
LIANI MARIA ALGAYER DE SIQUEIRA EBERT, LUCIO BAKOS, JORGE RICARDO MÖLLER FERREIRA, MARIJANE MASCHIO, BRENO MARZOLA, BERNARDO KOSMINSKY et al.
|
Um caso de pênfigo herpetiforme é descrito. A avaliação clínica, histológica e da imunofluorescência direta, seu manejo e prognóstico são discutidos.
Palavras-chave: PÊNFIGO, DERMAYITE HERPETIFORME
|
Comunicação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Nurimar Conceição Fernandes, Mariana Menezes
|
Neste estudo, cinco casos de pênfigo vulgar e dois casos de pênfigo foliáceo foram submetidos à pulsoterapia com ciclofosfamida associada à prednisona resultando em ação poupadora na dose de manutenção de prednisona. Em três casos de pênfigo vulgar e um caso de pênfigo foliáceo tratados com pulsoterapia dexametasona/ ciclofosfamida associada à prednisona houve resolução mais rápida das lesões. Nenhum destes tratamentos impediu a recurrência da doença. Amenorreia, mielotoxicidade e síndrome de Stevens Johnson foram observados com a ciclofosfamida. Em todos os pacientes ocorreram efeitos colaterais conhecidos da prednisona.
Palavras-chave: CICLOFOSFAMIDA, DEXAMETASONA, PULSOTERAPIA, PENFIGO
|
Resumo
|
Lislaine Bomm, Tainá Scalfoni Fracaroli, João Luz Sodré, Aline Bressan, Alexandre Carlos Gripp et al.
|
Desde a sua aprovação em 1997 pela FDA (United States Food and Drug Administration), o rituximab tem sido utilizado para o tratamento de alguns linfomas de células B e da artrite reumatoide resistente à terapia convencional. Porém, ao longo dos últimos 14 anos, muitos relatos demonstraram a eficácia do uso off-label do rituximab em várias afecções dermatológicas. Neste estudo, relatamos dois casos de pênfigo vulgar e dois casos de pênfigo foliáceo que foram tratados com rituximab, na dose de 375 mg/m2 uma vez por semana durante 4 semanas, e que apresentaram boa resposta ao tratamento.
Palavras-chave: IMUNOSSUPRESSORES, PENFIGO, TRATAMENTO BIOLÓGICO
|
Resumo
|
Moema Mignac Cumming Brito, Daniela Chaves Tarquínio, Darlene Arruda, Roberto Silva Costa, Ana Maria Roselino et al.
|
A citologia de Tzanck consiste em método simples e confiável para o diagnóstico de dermatoses virais, parasitárias, autoimunes e tumorais. Para exemplificar o emprego do teste de Tzanck em lesões vésico-bolhosas, um caso de pênfigo vulgar é descrito, cuja citologia e imunofluorescência direta, utilizando-se esfregaço coletado de lesão oral, confirmaram o diagnóstico de forma rápida e fácil.
Palavras-chave: CITOLOGIA, IMUNOFLUORESCÊNCIA, PENFIGO
|
Resumo
|
JOSÉ WILSON ACCIOLY, MARIA JOSÉ NOGUEIRA DIÓGENES
|
Os autores estudaram os casos de pên¬figo foliáceo atendidos no Hospital das Clí¬nicas da Universidade Federal do Ceará, no período de junho de 1985 a julho de 1990. Foram encontrados nove casos de pênfigo dos quais seis foram diagnosticados nes¬te período. São discutidos os aspectos epi¬demiológicos desta entidade clínica no meio em questão, bem como a sua baixa incidência.
Palavras-chave: PÊNFIGO FOLIÁCEO BRASILEIRO, FOGO SELVAGEM, PÊNFIGO FOLIÁCEO, PENFIGO FOLIÁCEO ENDÊMICO
|
Resumo
|
JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA, ANTONIO DE SOUZA MARQUES
|
A análise de 40 casos de pênfigo estudados com exame histopatológico e de imunofluorescência direta e indireta no Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro revelou que o pênfigo foliáceo é ligeiramente mais frequente que o pênfigo vulgar na população atendida neste centro médico. A detecção de auto-anticorpos circulantes através da imunofluorescência indireta nem sempre é possível, principalmente nos pacientes com pênfigo foliáceo. Contudo, a imunofluorescência direta é exame altamente sensível para a confirmação do diagnóstico da doença, embora não se preste para a diferenciação entre suas principais formas com precisão. A subtipagem do pênfigo deve obedecer a critérios clínicos e histopatológicos. A concomitância de deposição de IgG e C, na substância intercelular da epiderme e na junção dermo-epidérmica é um achado laboratorial ocasional que pode ocorrer em qualquer das formas clínicas da doença.
Palavras-chave: PÊNFIGO, IMUNO-HISTOPATOLOGIA, IMUNOFLUORESCÊNCIA
|
Resumo
|
NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, MARCIA DE MATOS SILVA, MARÍLIA GARCIA BRANDÃO KOELLE, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA
|
A revisão do tratamento de 16 pacientes com pênfigo vulgar e 15 pacientes com pênfigo foliáceo no período de 1978-1988 no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho é apresentada. O diagnóstico foi confirmado pelo exame histopatológico e foi usado um curso inicial de doses diárias de prednisona oral, 80 a 120mg no pênfigo vulgar e 40 a 120mg no pênfigo foliáceo. A terapêutica mostrou-se eficaz ao final do primeiro mês de tratamento, independentemente das doses empregadas em ambos os quadros. Ao final do sexto mês, um terço dos casos de pênfigo vulgar e metade dos casos de pênfigo foliáceo alcançaram a dose de manutenção de 10mg. O período de acompanhamento que variou de um a mais de cinco anos mostrou que o percentual de óbitos foi semelhante em ambos os quadros. Os efeitos colaterais, principalmente infecções bacterianas e fúngicas, foram mais frequentes nos casos de pênfigo vulgar.
Palavras-chave: PÊNFIGO FOLIÁCEO, PÊNFIGO VULGAR, TERAPÊUTICA
|
Resumo
|
LORIVALDO MINELLI, CARLOS RICARDO BOSTELMANN NETO, HELDER JOSÉ MINELLI
|
Continuando o estudo do Pênfigo Foliáceo Sul-Americano, no Estado do Paraná, que um dos autores do presente trabalho vem realizando há alguns anos, observa-se nesta casuística, 194 casos de Pênfigo Foliáceo Sul-Americano, Pênfigo Vulgar, Penfigóide Bolhoso e Pênfigo Vegetante que foram internados em hospital localizado na grande Curitiba (Paraná).
Palavras-chave: PÊNFIGO VULGAR, PÊNFIGO FOLIÁCEO SUL-AMERICANO, PÊNFIGO VEGETANTE, PENFIGÓIDE BOLHOSO
|
Resumo
|
ORCANDA ANDRADE PATRUS
|
Em 20 pacientes de pênfigo foliáceo en¬démico (PFE) realizou-se a pesquisa de anticorpos contra os antígenos do HIV pelo método de Elisa que resultou negativa em todos os doentes. A possibilidade da etio¬logia do PFE estarligada a outro tipo de retrovírus que atinja os doentes por mistura fenotípica ou pelo mecanismo de “bater e correr” é discutida. As pesquisas de HTLV 1 e HTLV-2 são sugeridas.
Palavras-chave: RETROVÍRUS, PÊNFIGO FOLIÁCEO ENDÊMICO
|
Resumo
|
LORIVALDO MINELLI
|
Os autores estudaram 957 casos de pênfigo foliáceo sul-americano no estado do Paraná (Brasil), no período de 941-1987. Observaram 435 casos (45,45%) no sexo masculino e 522 (54,54 %) no feminino; 749 casos (78,26%) na raça branca, 46 (15,25%) em pardos 61(6,37%) em pretos e um caso (0,10%) na raça amarela. A doença predominou na faixa etária dos 15 aos 44 anos com 673 (71,02 %) casos e em profissões ligadas à lavoura (lavradores e domésticas residentes em áreas agrícolas) com 816 (85,26%) casos.
Palavras-chave: PÊNFIGO FOLIÂCEO SUL-AMERICANO
|
Resumo
|
PAULO ROWILSON CUNHA
|
Este trabalho apresenta seis casos de pênfigo foliáceo sul-americano ocorridos em pacientes mentais institucionalizados, no período de 1977 a 1987, em foco endêmico da região de Franco da Rocha - SP no Hospital do Juqueri.
Em todos os casos houve um período, superior a nove anos, entre a internação e as primeiras manifestações clínicas da moléstia.
A longa duração desse período, vivido continuamente em regime de internação em área situada dentro do foco endêmico, sugere naturalmente que a moléstia tenha sido contraída naquele local, tratando-se, pois, de casos autóctones.
Palavras-chave: PÊNFIGO FOLIÂCEO SUL-AMERICANO
|
Resumo
|
JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA, TANIA LUDMILA DE ASSIS, MARIA JULIETA CAIUBY
|
A imunofluorescência vem sendo progressivamente utilizada no diagnóstico histopatológico das micoses, ao longo das duas últimas décadas. Este emprego foi possível a partir do desenvolvimento de anticorpos fluorescentes específicos para os diferentes fungos. Entre as vantagens desta metodologia, destaca-se a rapidez do resultado e também a detecção de microorganismos inviáveis. Porém o alto custo da técnica, a necessidade de analisar múltiplos preparados e de procurar diligentemente em muitos campos, impediram, até o momento, a popularização deste procedimento. Contudo, mais recentemente a autofluorescência ou a fluorescência induzida por fluorocromos de uso corrente, como a eosina, têm sido advogadas com sucesso no estudo de cortes de tecido expostos à luz ultravioleta para a detecção principalmente de Paracoccidioídes, Aspergilius e Candida.
Palavras-chave: AUTOFLUORESCÊNCIA, FUNGOS, IMUNOFLUORESCÊNCIA
|
Resumo
|
RAYMUNDO MARTINS CASTRO, MARIA DENISE FONSECA TAKAHASHI
|
Foram estudados 21 doentes de PFE que adoeceram antes dos 14 finos de idade. O objetivo primordial do estudo foi verificar a evolução sob tratamento. Não obstante sua gravidade potencial, a soença teve evolução favorável sob corticoterapia. Nos doentes estudado dos verificou-se somente um óbito, um permanece fora de controle após três anos de observação, 13 dos doentes estão controgafos com doses baixas de corticosteróides e em três foi possível suspender a medicação. Em três casos não foi possível o seguimento rico após a alta hospitalar.
Palavras-chave: INFÂNCIA, PENFIGO FOLIÁCEO ENDÊMICO
|
Resumo
|
LORIVALDO MINELLI
|
Neste trabalho, o autor faz um estudo sobre o pênfigo foliáceo sul-americano no estado do Paraná (Brasil), analisa o período de 1940 a 1980, onde verificou diversas variáveis como profissão, cor, idade, estado civil entre outras, de 632 casos da doença, realizando um estudo epidemiológico da mesma. Enfatiza que o presente representa a continuação de estudo anterior por ele realizado em 1975, que lhe serviu de base para Tese de Doutoramento. Afirma que a atual pesquisa representa, também, uma preliminar para posteriores estudos casuístico-epidemiológicos mais aprofundados desta curiosa e endêmica dermatose bolhosa brasileira.
Palavras-chave: PÉNFIGO FOLIÁCEO, EPIDEMIOLOGIA
|
Educação médica continuada
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
IPHIS TENFUSS CAMPBELL, VITOR REIS, VALÉRIA AOKI, PAULO ROWILSON CUNHA, GUNTER HANS FILHO, GILVAN FERREIRA ALVES, ROSICLER ROCHA AIZA ALVARES, HORÁCIO FRIEDMAN et al.
|
Pênfigo foliáceo endêmico, também denominado fogo selvagem, é dermatose bolhosa auto-imune, de causa desconhecida, endêmica no Brasil e, em menor escala, em outros países sul-americanos. A doença, que acomete mais freqüentemente adultos jovens que vivem nas áreas rurais de regiões endêmicas, caracteriza-se, clinicamente, por bolhas e erosões na pele, e, histologicamente, por acantólise e for - mação de bolhas subcórneas. Imunologicamente, auto-anticorpos da subclasse IgG4, cujo antígeno alvo é a desmogleína 3, uma molécula dos desmossomos dos queratinócitos pertencentes à família das caderinas, são os responsáveis pela acantólise. Os primeiros registros da doença são do início do século 20, no Estado de São Paulo. Nos anos seguintes, a doença se espalhou para os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Paraná, seguindo a onda de desmatamento e desenvolvimento dessas regiões, onde, nas décadas de 1960, 1970 e 1980 atingiu seu apogeu em número absoluto de casos. Atualmente, o maior número de casos concentra-se na região Centro-Oeste, originando-se de focos estabilizados, com significativo acometimento das populações indígenas.
Palavras-chave: PENFIGÓIDE BOLHOSO., PÊNFIGO, EPIDEMIOLOGIA
|
Farmacologia clínica
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
SILVIA DOS SANTOS CORREIA, HÉLIO TEDESCO DA SILVA JÚNIOR, FERNANDO AUGUSTO DE ALMEIDA
|
Dois pacientes com pênfigo vulgar córtico-resistente são relatados. Ciclosporina foi associada ao corticosteróide e ocorreu resposta marcante em ambos pacientes. Os autores também descrevem a farmacologia, mecanismo de ação e efeitos colaterais da ciclosporina.
Palavras-chave: PÊNFIGO VULGAR, CICLOSPORINA
|
Investigação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Willy Ramos, Gina Rocio Chacon, Carlos Galarza, Ericson Leonardo Gutierrez, Maria Eugenia Smith, Alex Gerardo Ortega-Loayza et al.
|
FUNDAMENTOS: O pênfigo é uma doença auto-imune bolhosa. Segundo um relatório, em áreas de pênfigo foliáceo endêmico no Peru há casos de pênfigo vulgar com características epidemiológicas, clínicas e histopatológicas semelhantes às do "pênfigo vulgar endêmico" no Brasil. OBJETIVOS: Determinar as características clínicas e epidemiológicas do pênfigo endêmico e os fatores de risco para o desenvolvimento de complicações durante o tratamento. MÉTODOS: Um estudo foi realizado de julho de 2003 a março de 2008. 60 doentes de pênfigo foliáceo endêmico e 7 de pênfigo vulgar endêmico foram avaliados em hospitais e clínicas na Amazônia peruana e em Lima. Uma análise multivariante foi feita usando regressão logística binária. RESULTADOS: A idade média dos doentes de pênfigo foliáceo endêmico foi 31,4 anos; 55% eram homens, 60% apresentavam a forma clínica generalizada. 57,1% nao cumpriram o tratamento. 35% apresentaram complicações (por exemplo, piodermites e pielonefrite). Os fatores de risco foram não cumprir o tratamento e ter a forma clínica generalizada. No grupo pênfigo vulgar endêmico, a idade média foi 21,7 anos; 71,4% eram homens. Todos os pacientes apresentavam a variante clínica mucocutânea e a apresentação inicial consistia de lesões da mucosa bucal; 71,4% apresentaram complicações durante o tratamento, piodermites sendo a mais freqüente. CONCLUSÕES: Não cumprir o tratamento e ter a forma clínica generalizada são fatores de risco para o desenvolvimento de complicações durante o tratamento de pênfigo foliáceo endêmico. Peru realmente tem casos de pênfigo vulgar endêmico com características epidemiológicas semelhantes às do pênfigo foliáceo endêmico. Viver numa área rural pode ser
um fator de risco para o desenvolvimento de complicações.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, PENFIGO, PERU
|
Resumo
|
Gilson Antonio Pereira Gonçalves, Moema Mignac Cumming Brito, Adriana Martinelli Salathiel, Thais Serraino Ferraz, Domingos Alves, Ana Maria Ferreira Roselino et al.
|
FUNDAMENTO: Há dois tipos principais de pênfigo: pênfigo vulgar e pênfigo foliáceo. Nos últimos anos, mudanças clínicas e epidemiológicas relacionadas aos pênfigos têm sido observadas.
OBJETIVOS: Teve-se por objetivo analisar uma série histórica de 21 anos de casos de pênfigo vulgar e pênfigo foliáceo no nordeste do estado de São Paulo, área endêmica para o pênfigo foliáceo.
MÉTODOS: Neste estudo descritivo, foram analisados os dados relacionados à incidência anual e à idade de início do quadro clínico compatível com pênfigo vulgar ou pênfigo foliáceo, no período de 1988 a 2008, comparando-se ambas as formas de pênfigo.
RESULTADOS: O conjunto dos resultados abrange um período de 21 anos, com 103 casos de pênfigo vulgar e 163 casos de pênfigo foliáceo. A comparação das linhas de tendência em relação à incidência mostrou ser esta decrescente para o pênfigo foliáceo em comparação àquela de crescimento para o pênfigo vulgar. Houve variação ampla nas faixas de idade, com persistência da faixa mínima de 10 a 20 anos para o pênfigo foliáceo (média de idade de 32,1 anos), e clara tendência de diminuição da idade mínima para o pênfigo vulgar (média de idade de 41,5 anos), principalmente a partir da metade da primeira década do período total analisado.
CONCLUSÕES: A incidência do pênfigo vulgar ultrapassa aquela do pênfigo foliáceo a partir de 1998, permanecendo assim até os dias de hoje. Esta série histórica de 21 anos vem consubstanciar a modificação da epidemiologia dos pênfigos no Brasil, suscitando novas hipóteses para a sua etiopatogênese.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA, PENFIGO
|
Resumo
|
ANA MARIA QUINTEIRO RIBEIRO, ROSICLER ROCHA AIZA ALVAREZ, HORÁCIO FRIEDMAN, IPHIS TENFUSS CAMPBELL
|
FUNDAMENTOS – O fogo selvagem (FS) apresenta características clinicoepidemiológicas peculiares. O histopatológico, a imunofluorescência direta e a indireta são os exames mais utilizados para diagnóstico da doença.
OBJETIVOS – Analisar os achados da imunofluorescência direta (IFD) e indireta (IFI) dos pacientes de fogo selvagem (FS) do Hospital Universitário de Brasília (HUB).
MATERIAL E MÉTODOS – De 176 pacientes portadores de FS diagnosticados no HUB foram coletados os resultados da histopatologia, IFD e IFI no período de março de 1985 a março de 1999. Os títulos de IFI foram correlacionados com o número de lesões ativas cutâneas.
RESULTADOS – A histopatologia mostrou acantólise subcórnea em 88%. As IFDs foram positivas para IgG em 88% e para C3 em 54%. Percentual que variou de 90 a 95% dos pacientes sem lesões ou com até seis lesões apresentavam títulos de IFI até 1/160.
CONCLUSÕES – A IFI contribuiu para avaliar a atividade da doença, bem como para seu diagnóstico. O complemento parece colaborar para o desencadeamento das lesões.
Palavras-chave: PENFIGO., IMUNOFLUORESCÊNCIA
|
Resumo
|
SORAYA NEVES MARQUES BARBOSA DOS SANTOS, ORCANDA ANDRADE PATRUS, ABSALOM LIMA FILGUEIRA, LUIS A. DIAZ
|
FUNDAMENTOS: A subclasse da imunoglobina (IgG)4 é a mais encontrada no pênfigo foliáceo (PF), tanto na forma endêmica (PFE) como na forma não endêmica. Apesar da constatação da patogenicidade dos anticorpos (Ac) IgG4 realizada experimentalmente em camundongos Balb/c, ainda não é bem compreendido o valor de outras subclasses, e nem seria possível que elas também tivessem participação na etiopatogênese do PFE.
OBJETIVO – Estabelecer o perfil das subclasses de IgG durante a evolução do pênfigo foliáceo endêmico (PFE).
METODOLOGIA – Utilizando o método de imunofluorescência indireta (IFI) com anticorpos monoclonais, estudou-se o comportamento dessas subclasses, em relação à evolução da doença, no soro de 47 doentes de PFE e 31 controles sadios. Destes últimos, 12 eram parentes geneticamente relacionados, e 19 não parentes. Os pacientes foram distribuídos em cinco grupos: com menos de seis meses de doença, de sete a 12 meses, com mais de 13 meses, pacientes em recaída e em cura. Os resultados obtidos nesses diferentes grupos foram relacionados às seguintes variáveis: atividade clínica, forma da doença, tempo de disseminação das lesões e tratamentos utilizados.
RESULTADOS – Não houve resultados positivos no grupo de controles. O pequeno número de casos positivos de IgG2 (14,9%) e menor ainda de IgG3 (2,1%) não permitiu uma análise estatística desses dados, restringindo-a às IgG1 e IgG4. Qualitativamente a IgG4 esteve presente em todas as fases evolutivas da doença, exceto na cura; IgG1, ao contrário, apresentou comportamento peculiar, aparecendo em fases de início da doença (menos de seis meses) e em períodos de recaída. Quando comparado o perfil qualitativo da IgG1 ao perfil quantitativo da IgG4, notou-se comportamento análogo, sugerindo que os altos títulos de IgG4 são acompanhados de maior positividade da IgG1.
CONCLUSÕES – Os resultados permitem supor que a IgG1 possa ter relevante participação no mecanismo imunorregulatório do PFE e que essa subclasse represente um marcador sensível para o início ou reinício da atividade clínica.
Palavras-chave: PÊNFIGO, FOGO SELVAGEM, PÊNFIGO FOLIÁCEO ENDÊMICO, PÊNFIGO FOLIÁCEO, IMUNOGLOBULINAS
|
Resumo
|
SILVIA REGINA C. SARTORI BARRAVIERA, NEUZA LIMA DILLON
|
FUNDAMENTOS - O pênfigo foliáceo é doença bolhosa, auto-imune, com características endêmicas no Brasil e em outros países da América do Sul.
OBJETIVOS - Correlacionar os dados clínicos e epidemiológioos observados e os referidos na literatura.
MÉTODO - Realizado estudo retrospectivo sobre portadores de pênfigo foliáceo atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, SP, no período de junho/76 a junho/93, com análise das variáveis idade, sexo, cor, procedência, profissão, época de adoecimento.
RESULTADOS - Nesse período, foram atendidos 63 doentes, em média 3,7casos/ano; a faixa etária mais freqüentemente atingida foi a dos vinte aos sessenta anos, sendo a maioria dos doentes (77,8%) de raça branca, e o sexo feminino pouco mais afetado do que o masculino. A maioria dos doentes do sexo masculino relatou atividades na lavoura, e a das mulheres, atividades domésticas. Quanto à procedência, foi bem variada, sem detecção de áreas de endemia, a maior parte proveniente da zona rural; houve tendência a adoecerem mais no verão e outono. Verificou-se ocorrência de casos semelhantes em familiares consangüíneos e vizinhos.
CONCLUSÃO - Os dados observados no presente trabalho concordam com os da literatura.
Palavras-chave: PÊNFIGO, EPIDEMIOLOGIA
|
Qual é seu diagnóstico?
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Madalena Sanches, Rosário Alves, Manuela Selores
|
Descrevemos um caso clínico de uma variante rara de pênfigo - pênfigo herpetiforme - que combina os aspectos clínicos da dermatite herpetiforme com os achados imunológicos do pênfigo. Devido à sua apresentação atípica, é frequentemente diagnosticado equivocamente como dermatite herpetiforme. Caracteriza-se essencialmente pelo padrão herpetiforme das lesões cutâneas, prurido intenso e presença de espongiose eosinofílica no exame histopatológico. Enfatizamos a excelente resposta terapêutica à dapsona.
Palavras-chave: BIÓPSIA, DAPSONA, IMUNOFLUORESCÊNCIA, PENFIGO
|
Revisão
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Valéria Aoki, Joaquim X. Sousa Jr, Lígia M. I. Fukumori, Alexandre M. Périgo, Elder L. Freitas, Zilda N. P. Oliveira et al.
|
A imunofluorescência é um valioso instrumento auxiliar no diagnóstico das dermatoses bolhosas autoimunes e desordens inflamatórias, uma vez que seus achados clínicos e histopatológicos podem não ser determinantes. Consiste em um método laboratorial factível, que requer profissionais técnicos experientes, e detecta imunocomplexos in situ e/ou circulantes, que podem estar envolvidos na patogênese de tais enfermidades cutâneas.
Palavras-chave: AUTO-IMUNIDADE, IMUNOFLUORESCÊNCIA, MEMBRANA BASAL, PÊNFIGO
|
Temas de atualização
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
EVANDRO A. RIVITTI, ZILDA NAJJAR PRADO DE OLIVEIRA, LUÍS A. DÍAZ, LUCY MASSACO MIYAUCHI
|
Os autores realizaram trabalho de revisão sobre as técnicas de imunofluorescência aplicadas ao estudo das dermatoses bolhosas, particularmente os pênfigos.
São considerados as contribuições da imunofluorescência à diagnose dos pênfigos, bem como se faz a atualização dos conhecimentos relativos à sua patogenia. Além disso, relata-se a experiência pessoal dos autores em determinados aspectos deste grupo de afecções particularmente em relação ao pênfigo foliáceo endêmico.
Palavras-chave: IMUNOFLUORESCÊNCIA, PENFIGO FOLIÁCEO ENDÊMICO, DERMATOSES BOLHOSAS
|
Resumo
|
MARINA EMIKO YAGIMA ODO, REGINA MARIA LUCATO RODRIGUES, LUCY MIYAUCHI
|
Os autores estudaram, pela técnica de imunofluorescência direta, a presença de anticorpos in vivo no material de biópsia de 47 doentes com pênfigo foliáceo brasileiro.
Obtiveram resultados positivos em 45 doentes, com padrão de fluorescência intercelular na epiderme; destes, na quase totalidade (44 casos) foi encontrado depósito de IgG. Em seis casos houve presença também de complemento e, em um caso, a concomitância de IgM. Em um caso esteve presente apenas o complemento.
Em 36 doentes foi simultaneamente feito exame histopatológico; destes, em 28 ele foi característico para pênfigo foliáceo brasileiro e, em oito, o diagnóstico foi “dermoepidermite crônica inespecífica”.
Em 28 doentes foi também realizada imunofluorescência indireta: 23 apresentaram títulos positivos entre 1:50 e 1:3.200, houve negatividade em cinco casos, provavelmente pela natureza do substrato (esôfago de cobaio).
Os autores concluem ser de utilidade fazer imunofluorescência direta paralelamente à histopatologia, dividindo o fragmento de biópsia em dois.
Palavras-chave: PÊNFIGO FOLIÁCEO BRASILEIRO, PÊNFIGO, BIÓPSIA DE PELE, PÊNFIGP, IMUNOFLUORESCÊNCIA
|