Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Mariana Tremel Barbato, Paulo Ricardo Criado, Ana Kris da Silva, Evelyne Averbeck, Marina Bensen Guerine, Naiana Bittencourt de Sá et al.
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A resistência insulínica é uma alteração metabólica caracterizada por falhas das células-alvo em responder aos níveis normais de insulina circulante. A resistência insulínica já foi relacionada à presença de acantose nigricante e de acrocórdons. Sabe-se que o diagnóstico e o início do tratamento precoce são de suma importância para prevenção de uma série de manifestações futuras. Estas dermatoses podem representar um sinal facilmente identificável para rastreamento de resistência à insulina e do diabetes mellitus não insulinodependente.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, DIABETES MELLITUS, RESISTÊNCIA À INSULINA, SÍNDROME X METABÓLICA
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Resumo
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THAIS HELENA PROENÇA DE FREITAS, DANIELLA ABBRUZZINI FERREIRA DE SOUZA
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Os efeitos benéficos dos corticosteróides sistêmicos no tratamento e/ou controle de inúmeras dermatoses é inquestionável. No entanto, o dermatologista deve conhecer os principais efeitos adversos destas drogas e adotar medidas apropriadas com o intuito de evitar danos maiores à saúde do paciente. Este artigo discorre sobre as medidas pré-corticoterapia e o seguimento clínico do paciente durante o tratamento, de modo que as complicações possam ser diagnosticadas e controladas prontamente.
Palavras-chave: GLUCOCORTICÓIDES/EFEITOS ADVERSOS, DIABETES MELLITUS, ESTRONGILOIDÍASE, GLUCOCORTICÓIDES, HIPERTENSÃO, INSUFICIÊNCIA ADRENAL, OSTEONECROSE, OSTEOPOROSE, TUBERCULOSE
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Resumo
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THAIS HELENA PROENÇA DE FREITAS, DANIELLA ABBRUZZINI FERREIRA DE SOUZA
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Há quase 60 anos os corticosteróides sistêmicos têm sido amplamente utilizados na área de dermatologia, trazendo benefícios para muitas doenças em decorrência de suas ações antiinflamatórias e imunossupressoras. O desafio de seu uso consiste em contrabalançar os efeitos benéficos e as atividades farmacológicas indesejáveis. Infelizmente, os avanços no conhecimento sobre os mecanismos de ação dos corticosteróides não resultaram no desenvolvimento de regimes com mínima toxicidade. Dessa maneira, este artigo de revisão discorre sobre os aspectos farmacológicos dos corticosteróides sistêmicos, bem como suas principais indicações de uso e efeitos colaterais da administração em altas doses e/ou por longos períodos de tempo.
Palavras-chave: GLUCOCORTICÓIDES/EFEITOS ADVERSOS, DIABETES MELLITUS, ESTRONGILOIDÍASE, GLUCOCORTICÓIDES, HIPERTENSÃO, INSUFICIÊNCIA ADRENAL, OSTEONECROSE, OSTEOPOROSE, TUBERCULOSE
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Resumo
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NARAYAN KRISHNA BHOWMIK
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A infecção dos pés é um dos principais e mais comuns problemas da diabetes mellitus. Cerca de 25% dos pacientes sofrem deste mal durante a vida. Esta crônica e comprometedora complicação da diabetes mellituss causa considerável sofrimento, mudanças no estilo e qualidade de vida do paciente, impedimento de suas funções normais,morbidade e,finalmente, em alguns casos, amputação. Medidas terapêuticas correntes, juntamente com a incidência de infecção do pé diabético, assim como os custos de tratamento, hospitalização e amputação, além de diminuir o sofrimento do paciente e produzir a melhoria de suas condições gerais.
Palavras-chave: DERMATOSE DO PÉ, DIABETES MELLITUS, DOENÇAS DO PÉ, PÉ, ÚLCERA CUTÂNEA
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Resumo
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ANTÔNIO CARLOS MARTINS GUEDES
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Com base em uma revisão crítica de literatura pertinente, são feitas considerações sobre a "necrobiosis lipoidica diabeticorum": incluindo a etiopatogenia, quadro clínico, epidemiologia, histopatologia e o tratamento. De modo especial é abordada a associação com o diabetes. São analisados os dados de 24 pacientes, sendo três pessoais e os demais obtidos através de questionário enviado a dermatologistas de diferentes regiões do país.
Palavras-chave: DIABETES, NECROBIOSIS LIPOIDICA DIABETICORUM
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Artigo Especial
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luciana Patricia Fernandes Abbade, Marco Andrey Cipriani Frade, José Roberto Pereira Pegas, Paula Dadalt-Granja, Lucas Campos Garcia, Roberto Bueno Filho, Carlos Eduardo Fonseca Parenti et al.
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FUNDAMENTOS: As úlceras crônicas dos membros inferiores afetam grande parcela da população adulta e causam impactos social e econômico significativos, relacionados a cuidados ambulatoriais e hospitalares, ausência ao trabalho, gastos previdenciários e redução da qualidade vida. O diagnóstico correto e a abordagem terapêutica são fundamentais para uma evolução favorável.
OBJETIVO: Reunir a experiência de dermatologistas brasileiros com a revisão de literatura especializada para elaboração de recomendações para diagnóstico e tratamento dos principais tipos de úlceras crônicas de membros inferiores.
MÉTODOS: Sete especialistas de seis centros universitários com experiência em úlceras crônicas dos membros inferiores foram indicados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para a elaboração de um consenso sobre diagnóstico e manejo terapêutico dessas úlceras. A partir da metodologia DELPHI adaptada, foram considerados elementos relevantes no diagnóstico e tratamento das úlceras crônicas de membros inferiores de causas mais comuns; a seguir, procedeu-se à análise da literatura recente com o uso das melhores evidências científicas.
RESULTADOS: Foram definidos os seguintes temas como relevantes para este consenso -diagnósticos etiológicos diferenciais mais prevalentes das úlceras crônicas dos membros inferiores (úlceras venosas, arteriais, neuropáticas e hipertensivas), bem como a abordagem de cada uma delas. Incluiu-se também o tópico de princípios gerais para manejo local, comum às úlceras crônicas, independentemente da etiologia.
CONCLUSÃO: Este consenso abordou as principais etiologias de úlceras crônicas dos membros inferiores, com manejo baseado em evidências científicas, para auxiliar os dermatologistas e outros profissionais de saúde e beneficiar o maior número de pacientes com esse agravo.
Palavras-chave: Diabetes mellitus; Doença arterial periférica; Hanseníase; Neuropatia; Úlcera cutânea; Úlcera da perna; Úlcera venosa.
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Yara Martins Ortigosa, Paulo Salomão Bendazzoli, Angela Marques Barbosa, Luciena Cegatto Martins Ortigosa
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Sífilis maligna precoce é uma afecção rara, variante grave da lues secundária, clinicamente caracterizada por lesões que podem supurar e ser acompanhadas de sintomas sistêmicos como febre elevada, astenia, mialgia e estado de torpor. Apresenta-se o caso de uma paciente diabética com quadro característico da doença, que teve evolução favorável após tratamento adequado.
Palavras-chave: Diabetes mellitus; Sífilis; Treponema pallidum
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Resumo
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Hemma Tilz, Jürgen Christian Becker, Franz Legat, Antonio Pedro Mendes Schettini, Martin Inzinger, Cesare Massone et al.
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A colagenose reativa perfurante adquirida pertence ao grupo das dermatoses perfurantes e frequentemente está associada com diferentes doenças sistêmicas, principalmente diabetes mellitus e/ou insuficiência renal crônica. Diferentes terapêuticas têm sido utilizadas, mas o tratamento ainda é um desafio, pois não existe tratamento padronizado. Nos últimos anos, alopurinol tem sido relatado como uma boa opção terapêutica para colagenose reativa perfurante adquirida. elatamos o caso de um paciente masculino, com 73 anos de idade, portador de colagenose reativa perfurante adquirida em associação com diabetes tipo 1 e falência renal crônica com hiperparatireoidismo secundário. O paciente foi eficazmente tratado com alopurinol na dose 100mg/dia, via oral.
Palavras-chave: ALOPURINOL, DIABETES MELLITUS, PRURIGO, INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA, FALÊNCIA RENAL CRÔNICA
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Resumo
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Luísa Barros, Margarida Gonçalo
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A insulina é um agente indispensável para o controlo da diabetes mellitus. Os efeitos adversos da sua administração, em particular fenómenos de hipersensibilidade, são raros. Apresentamos um doente de 69 anos, diabético do tipo 2, com episódios recorrentes de lesões urticariformes nos locais de administração subcutânea de insulina. Negava alergias medicamentosas, à excepção de reacção não especificada na infância após penicilina intramuscular. Foram realizados testes cutâneos por puntura (prick tests) com diversos tipos de insulina humana e análogos, todos com reacções positivas, associando elevação dos níveis de IgE sérica e provas RAST positivas para as insulinas humana, bovina e porcina e para os antibióticos beta-lactâmicos. A alergia a análogos de insulina exige um diagnóstico precoce, originando um desafio terapêutico importante no doente diabético.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS TIPO 2, HIPERSENSIBILIDADE A DROGAS, INSULINA, PENICILINAS
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Resumo
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Wanessa Simão Barbosa, Camila Martins Rodarte, Jackeline Gomes Guerra, Vanessa Gomes Maciel, Luiz Fernando Fróes Fleury Júnior, Maurício Barcelos Costa et al.
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O lúpus eritematoso sistêmico bolhoso é um subtipo raro do lúpus eritematoso sistêmico, que ocorre ainda de forma mais incomum nos pacientes pediátricos. Relatamos o caso de uma adolescente de 12 anos, apresentando lesões vésico-bolhosas em face, pescoço, tronco, mucosas oral e genital, anemia, leucocitúria estéril, FAN: 1/1280 padrão nuclear pontilhado grosso, Anti-Sm e Anti-RNP positivos. O estudo anatomopatológico sugere dermatite herpetiforme e a imunofluorescência direta revela IgG, IgA e fibrina ao longo da zona de membrana basal. Apresentamos um caso típico de lúpus eritematoso sistêmico bolhoso e enfatizamos a importância do diagnóstico diferencial com a dermatite herpetiforme.
Palavras-chave: AUTO-IMUNIDADE, COLÁGENO TIPO VII, DERMATITE HERPETIFORME, DERMATOPATIAS, VESICULOBOLHOSAS, LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
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Resumo
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Fernanda Homem de Mello de Souza, Camila Ferrari Ribeiro, Marcela Abou Chami Pereira, Lismary Mesquita, Lincoln Fabrício et al.
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Ocorrência simultânea de granuloma anular e necrobiose lipoídica é rara. Sete casos dessa associação foram encontrados na literatura, sendo somente um de necrobiose lipoídica ulcerada. Relata-se caso de concomitância de granuloma anular e necrobiose lipoídica ulcerada, não associada a diabetes mellitus, em paciente masculino de 39 anos, com confirmação histopatológica.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS, GRANULOMA ANULAR, NECROBIOSE LIPOÍDICA, ÚLCERA CUTÂNEA
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Resumo
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Débora Garbin Minatel, Chukuka Samuel Enwemeka, Suzelei Castro França, Marco Andrey Cipriani Frade
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Avaliou-se a fototerapia na cicatrização de úlceras de perna (UP) mistas em dois pacientes diabéticos (tipo 2), hipertensos. O aparelho apresentava sonda 1 (S1) (1 LED de 660nm, 5mW) aplicado em 3 UP e sonda 2 (S2) (32 LEDs de 890nm e 4 LEDs de 660nm, 500mW) em 6 UP. Após antissepsia,úlceras foram tratadas com sondas a 3J/cm2, 30seg, 2x/semana seguido pelo curativo diário com sulfadiazina de prata a 1% por 12 semanas. Pela análise com software Image J®, as UP com S2 tiveram índices de cicatrização médios de 0,6; 0,7 e 0,9 enquanto S1 foi de 0,2; 0,4 e 0,6 no 30º, 60º e 90º dias, respectivamente. A fototerapia acelerou a cicatrização das úlceras de perna em pacientes diabéticos.
Palavras-chave: CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, DIABETES MELLITUS, FOTOTERAPIA, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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DANIELA BADZIAK, CAROLINA LENHARDT, MICHELE FERREIRA DE BARROS TOCCOLINI BRANCO, FERNANDO LUIZ MANDELLI, SERGIO ZUÑEDA SERAFINI, JESUS RODRIGUEZ SANTAMARIA et al.
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A dermatose perfurante adquirida é entidade clinicopatológica caracterizada por eliminação transepitelial de material dérmico degenerado, ocorrendo em muitas condições, entre elas diabetes mellitus, insuficiência renal crônica e colangite esclerosante. Relata-se o caso de paciente de 17 anos, com dermatose perfurante adquirida associada à insuficiência hepática crônica, conseqüente à complicação hepática de transplante de fígado para tratamento de sua doença de base, a glicogenose tipo I.
Palavras-chave: COLESTASIA, DOENÇA DO ARMAZENAMENTO DE GLICOGÊNIO TIPO I, QUERATINA, FOLICULITE, INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA, PRURIDO, TRANSPLANTE DE FÍGADO
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Resumo
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ROBERTO LOPES GERVINI, SERGIO ALEJANDRO MARTINEZ LECOMPTE, ROBERTO CARLOS BUSTAMANTE PINEDA, ELISIANE MARCOLIN MAGNABOSCO, FERNANDA GOULART RUTHNER, LUCIANO MÜLLER CORRÊA DA SILVA et al.
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Escleredema de Buschke é doença rara do tecido conjuntivo, de etiologia desconhecida, caracterizada por endurecimento difuso e não depressível da pele, provavelmente mais prevalente do que o relatado na literatura. Ao exame histopatológico é observado o espessamento da derme (até três vezes seu tamanho) com grandes fibras de colágeno separadas por depósitos de mucopolissacarídeos, principalmente o ácido hialurônico.
Os autores relatam dois casos dessa doença, sendo o primeiro de um paciente do sexo masculino, de 65 anos, com diabetes mellitus insulino-dependente; e o segundo, também do sexo masculino, de 47 anos, que apresentava paraproteinemia, intolerância aos carboidratos e exposição laboral prolongada ao glifosato
A possível associação do escleredema de Buschke com exposição ocupacional a solventes orgânicos já foi descrita, mas não existem relatos até hoje da doença associados à exposição ocupacional prolongada a glifosato.
Embora os autores não possam afirmar qual foi o papel desse agente químico na etiologia do escleredema de Buschke, já que o paciente apresentava outros fatores associados, sugerem a necessidade de avaliar com estudos posteriores a possível relação etiológica desse pesticida com a doença.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS, ESCLEREDEMA DO ADULTO, PARAPROTEINEMIAS
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Resumo
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MARCUS AURELHO DE LIMA, JULIANA DIAS MEDEIROS, LUIZ HUMBERTO TOYOSO CHAEM, MARIA DE FÁTIMA MELO BORGES
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São apresentados dois casos de doença de Kyrle, que, em vista de sua raridade e etiopatogênese controversa e ainda não bem conhecida, necessita de estudos mais profundos. O primeiro paciente, de 77 anos, é portador de diabetes mellitus tipo 2, e o segundo, de 48 anos, é diabético crônico secundário a corticoterapia pós-transplante de rim. A doença de Kyrle acometia exclusivamente os membros superiores de ambos os pacientes, e o diagnóstico foi baseado nos achados clínicos e no estudo histopatológico.
Palavras-chave: FOLICULITE., DIABETES MELLITUS
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Resumo
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ISABEL CRISTINA LOPES CARDOSO, ANA PAULA CERCAL FUCCI DA COSTA, CRISTIANE VIEIRA DANTAS, OMAR LUPI DA ROSA SANTOS, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA, CELSO TAVARES SODRÉ et al.
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A dermatose bolhosa por IgA linear foi descrita, inicialmente, como variante da dermatite herpetiforme. É considerada, atualmente, bulose subepidérmica auto-imune, caracterizada pela deposição linear IgA na zona da membrana basal da pele lesada. Relata-se um caso da dermatose bolhosa por IgA linear analisando os achados clínicos, histopatológicos e da imunofluorescência direta, destacando a dificuldade no diagnóstico diferencial com outras buloses de etiologia auto-imune.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS VESICULOBOLHOSA., DERMATITE HERPETIFORME
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Resumo
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DANILO VICENTE FILGUEIRAS
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A necrobiose lipoídica é uma dermatose freqüentemente encontrada nos diabéticos, mas sua etiologia é ainda desconhecida. Numerosos estudos têm se dedicado a relacionar o diabetes com a necrobiose lipoídica
No presente trabalho, é descrito um caso de necrobiose lipoídica em mulher branca de 50 anos, diabética e obesa, com várias placas localizadas sobre cicatrizes de safenectomia. São revistos e apreciados os principais aspectos clínicos, histopatológicos e Imunológicos da necrobiose lipoídica, além de abordar as condições circulatórias dos membros inferiores
Este trabalho, além de sua singularidade, tem por objetivo realçar o papel do traumatismo crónico (cicatrizes), como fator relevante na patogenia da necrobiose lipoídica
Palavras-chave: DIABETES, NECROBIOSIS LIPOIDICA DIABETICORUM, NECROBIOSSS LIPOIDICA
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Resumo
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LUIZ HENRIQUE CAMARGO PASCHOAL, JOÃO J. T. P. VASCONCELOS, LUIZA KEIKO MATSUKA OYAFUSO, ORSINE VALENTE, FADLO FRAIGE et al.
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Os autores apresentam um caso de lipodistrofia congênita em mulher adulta, com ausência de gordura no subcutâneo, diabetes resistente à insulina, aspecto acromegalóide, aparente hipertrofia muscsular, hiperlipemia, hipertricose, protusão abdominal e lesões de acanthosis nigricans; com alterações laboratoriais de glicemia de jejum, triglicérides, lipidograma, insulina plasmática em jejum, hormônio de crescimento, testosterona plasmática e alterações radiológicas.
Palavras-chave: LIPOATROFIA TOTAL, LIPODISTROFIA CONGENITA GENERALIZADA, LYPODYSTROPHIA TOTALIS, SÍNDROME DE LAWRENCE-SEIP-BERARDINELLI, DIABETE LIPO-ATRÓFICO
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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MARIA PAULINA VILLAREJO KEDE, ABSALOM LIMA FILGUEIRA, JARBAS ANACLETO PORTO
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Foram examinados 199 pacientes diabéticos visando a identificação de manifestações cutâneas segundo um protocolo estabelecido, determinando suas frequências e comparando-as com as do grupo controle constituído de não diabéticos. Os resultados mostraram uma diferença significativa estatisticamente entre os 2 grupos, com maior prevalência das alterações cutâneas como um todo, no grupo de diabéticos sendo que, prurido generalizado, genital, xantocromia palmar, intertrigo de pequenas dobras dos dedos dos pés, alterações ungueais dos pés, parestesia, xerose, púrpura pigmentar crônica e acrocordon foram significativamente mais frequentes nos diabéticos. A odds ratio, o teste de X2 ou o de Fischer foram utilizados na análise estatística da significância ou não dos nossos achados. Dos resultados analisados oferecemos conclusões e sugestões.
Palavras-chave: MANISFESTAÇÕES CUTÂNEAS., DIABETES MELLITUS
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Resumo
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NORMA TIRABOSCHI FOSS, CACILDA DA SILVA SOUZA, PAULO MÚCIO GUIMARÃES PAGNANO, MILTON CESAR FOSS
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Como objeto de investigaras freqüências e os tipos de dermatopatias em diabéticos no nosso meio, procurando relacioná-las com fatores como o tipo clínico de diabetes, níveis glicêmicos e idade do doente, foi feita uma análise transversal de uma amostra de diabéticos da região de Ribeirão Preto (SP). Foram examinados. aleatoriamente, 200 diabéticos (tipos I e II) acompanhados no Ambulatório de Diabetes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP.
Observou-se que 12% (24/200) dos pacientes eram diabéticos tipo I, jovens (12-40 anos de idade), 41% do sexo masculino e 59% do feminino, com tendência à glicemia de jejum em níveis alterados (58% em níveis maiores que 120mg/dl). Oitenta e oito por cento (176/200) dos doentes eram diabéticos tipo II, com idade variando de 40-80 anos, 66% do sexo feminino e 34 masculino e a maioria deles (66,2%) apresentava glicemia, de jejum abaixo de 200mg/dl).
Na amostra estudada foram observadas numerosas dermatoses de etiologia variada, apesar dos doentes não apresentarem queixas a elas relacionadas. Houve maior freqüência de dermatopatias (específicas ou inespecíficas) em diabéticos tipo I. Dermatofitoses e piodermites, afecções não específicas do diabetes, foram as dermatopatias mais freqüentes nos diabéticos e geralmente associadas a complicações metabólicas. Necrobiose lipoídica, afecção específica da doença, e alterações cutâneas, tipo mal perfurante plantar, associadas à neuropatia periférica foram mais freqüentes no diabetes tipo I.
Palavras-chave: DERMATOPATIA, DIABETES
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Adriana Lucia Mendes, Helio Amante Miot, Vidal Haddad Junior
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Diversas dermatoses são costumeiramente associadas ao diabetes mellitus, especialmente nos pacientes com doença de longa duração. Esta relação pode ser comprovada com relativa facilidade em algumas enfermidades cutâneas, mas não é tão clara em outras. Doenças como a necrobiose lipoídica, o granuloma anular, a acantose nigricante e outras são discutidas neste texto, com ênfase na associação, comprovada ou não, ao diabetes, na identificação da doença e na terapêutica empregada para controle da dermatose e do diabetes.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Dermatologia; Manifestações cutâneas
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ramon Felipe Fernandez Martinez, Alejandra Jaimes-Aveldañez, Francisco Hernández-Pérez, Roberto Arenas, Guadalupe Fabián-San Miguel et al.
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FUNDAMENTOS: A prevalência de candidíase oral em pacientes diabéticos é de 13,7- 64%. A espécie mais frequentemente isolada é Candida albicans(75-86,5%). OBJETIVO: Obter a prevalência de portadores de Candida em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 para identificar as espécies da levedura. Desenho do estudo: Aberto, observacional, descritivo, transversal e prospectivo. MÉTODOS: Incluímos pacientes voluntários dentro da Maratona Nacional do Diabetes e realizamos medida da glicose sanguínea, teste sialométrico, coloração de Gram da citologia esfoliativa, cultura em ágar Sabouraud dextrose e CHROMagar Candida TM. Os resultados foram analisados com estatística descritiva. RESULTADOS: Foram examinados 141 pacientes (média de idade de 57 anos), 103 mulheres (73%) e 38 homens (26,9%). A citologia esfoliativa foi positiva em 32 casos (23 com lesão oral), 78 tinham lesão oral, mas não tinham Candida (93,9%). Candida foi isolado em 58 pacientes (41,1%), 21(45,6%) tiveram glicemia superior a 126 mg / dl e 37 (38,9%) tiveram glicemia inferior a 126 mg / dl. A espécie mais frequente foi C. albicans (82,7%). 42 portadores de Candida tinham fluxo salivar maior que 20 mm(72,4%) e 16(27,5%) tinham hiposalivação. Candida foi isolado em 25 de 79 pacientes com prótese dentária (31,6%), 9 de 15 fumantes (60%), e 22 de 71 com sintomas (30,9%). CONCLUSÕES: A prevalência de portadores de Candida oral em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 no México foi semelhante a outros países; citologia esfoliativa foi efetiva em encontrar Candida; fluxo salivar, uso de prótese, presença de lesão oral e sintomatologia foi semelhante em portadores de Candida oral e pacientes não portadores. A maioria dos fumantes eram portadores de Candida.
Palavras-chave: BOCA, CANDIDA, DIABETES MELLITUS TIPO 2, MÉXICO
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Resumo
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Andréia de Almeida Tamega, Adriana Milanezi Pinheiro Aranha, Marcelo Massaki Guiotoku, Luciane Donida Bartoli Miot, Hélio Amante Miot et al.
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FUNDAMENTOS: Acrocórdons são lesões dermatológicas comuns na população e estão associados ao diabetes mellitus, à obesidade, à resistência insulínica e à aterosclerose. A identificação precoce de pacientes com resistência insulínica pode ter papel preventivo primário. OBJETIVO: Avaliar a associação entre presença de acrocórdons cervicais ou axilares e resistência insulínica.MÉTODOS: Estudo transversal com pacientes dermatológicos adultos atendidos em hospital universitário.Casos foram definidos como portadores de mais de cinco acrocórdons cervicais e/ou axilares. A resistência insulínica foi estimada pelo índice HOMA-IR. Resultados foram ajustados pelas demais covariáveis de risco para resistência insulínica conhecidos, a partir de regressão logística múltipla. RESULTADOS: Avaliaram-se 98 casos e 103 controles, que não diferiram entre si quanto à idade ou ao gênero. Acrocórdons se associaram diretamente aos valores de HOMA-IR (Odds Ratio = 1,4), hipertrigliceridemia e índice de massa corpórea, independentemente do ajuste por diabetes mellitus, idade, fototipo, gênero, história de diabetes mellitus familiar e relação cintura/quadril. Níveis qualitativamente elevados de HOMA-IR (> 3,8) também evidenciaram associação significativa (Índice de probabilidade = 7,5). CONCLUSÕES: Presença de múltiplos acrocórdons se associou à resistência insulínica, independentemente dos demais fatores de risco.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS, ESTUDOS TRANVERSAIS, OBESIDADE, RESISTÊNCIA À INSULINA
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Resumo
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LEILA MARIA BATISTA ARAÚJO, ADRIANO MOURA COSTA DE VIVEIROS, RENATA CRUZ LOPES, MARCUS VAZ PORTO, ALDENICE DE CARVALHO VIANA, ROSA T FUKUI, MILENI J M URSICH et al.
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*Fundamentos:* Acanthosis nigricans (AN) tem sido associada a diversos distúrbios metabólicos e endócrinos.
*Objetivos:* O objetivo deste estudo é avaliar a freqüência das co-morbidades da síndrome metabólica em mulheres obesas de uma população miscigenada com AN, comparada a um grupo sem AN.
*Casuística e Métodos:* Foram estudadas 481 mulheres, consecutivamente admitidas em um ambulatório de obesidade (388 com AN e 93 sem AN) e submetidas ao teste de tolerância à glicose oral, excetuando-se 20, que já se sabiam diabéticas.
*Resultados:* A distribuição segundo a raça indicou 34,5% de brancas, 38,9% de pardas e 26,6% de negras. A freqüência global de AN foi de 80,7%, sendo fortemente maior nas negras versus brancas (90,6% e 66,9%, p=0,000000) e negras versus pardas (86% e 90,6%, p= 0,000006). Foi também maior nas pardas versus brancas (86% e 66,9%, p<0,02). As pacientes com AN eram mais jovens (35 ± 10 versus 38 ± 10 anos, p < 0,01), mais obesas (41 ± 6 versus 39 ± 6 kg/m², p<0.01), tinham maior circunferência de cintura, maior freqüência de obesidade andróide, de diabetes tipo 2 (11,1% versus 4,3%, p=0,05), maiores níveis de insulina de jejum e de resistência insulina (Homa IR) do que aquelas sem AN. As freqüências de hipertensão diastólica e alterações do colesterol total e frações e de triglicérides entre os grupos foram similares.
*Conclusão:* Em mulheres obesas de uma população miscigenada, AN foi mais freqüente nas de raça negra e parda e foi observada maior freqüência de co-morbidades da síndrome metabólica em comparação à população sem AN. As mulheres obesas com AN devem ser investigadas para distúrbios metabólicos, mesmo sendo jovens.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS NÃO INSULINO-DEPENDENTE, RESISTÊNCIA À INSULINA., RAÇAS, ACANTOSE NIGRICANS, METABOLISMO, OBESIDADE
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Amanda Nascimento Cavalleiro de Macedo Mota, Natalia Solon Nery, Carlos Baptista Barcaui
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Apresenta-se um caso de bulose diabeticorum, que consiste em uma desordem rara de etiologia ainda incerta, provavelmente subdiagnosticada, associada ao diabetes mellitus de longa evolução. Caracteriza-se por bolhas tensas, recorrentes, de conteúdo seroso e aparecimento espontâneo sobre pele pouco inflamada, especialmente nas regiões acrais, que evolui com curso autolimitado. Não há testes laboratoriais específicos para o diagnóstico desta bulose. O reconhecimento clínico e o manejo conservador para evitar infecção secundária reduz a morbidade nos pacientes diabéticos.
Palavras-chave: COMPLICAÇÕES DO DIABETES, DERMATOPATIAS VESICULOBOLHOSAS, DIABETES MELLITUS, DIABETES MELLITUS TIPO 1, DIABETES MELLITUS TIPO 2
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Resumo
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Marcelo Campos Appel da Silva, Diego da Rosa Miltersteiner, Jayme Eduardo Burmeister, Claudio Galeano Zettler, Luciana Weis et al.
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Dermatose perfurante adquirida é uma condição rara, em geral associada a algumas doenças sistêmicas, ocorrendo especialmente em pacientes diabéticos com insuficiência renal crônica submetidos a diálise. O sintoma principal é o prurido e a apresentação clínica característica é a presença de lesões papulares marrom-avermelhadas no tronco, cabeça e pescoço. Biópsia da lesão revela invaginação epidérmica com preenchimento por plug ceratótico. A etiologia é pouco compreendida e várias tentativas terapêuticas têm sido desapontadoras.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS, DERMATOPATIAS, FALÊNCIA RENAL CRÔNICA, INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
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Resumo
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Lorivaldo Minelli, Airton dos Santos Gon
Airton dos Santos Gon, Rodrigo Almeida de Medeiros
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Os autores relatam caso clínico de paciente do sexo masculino, diabético do tipo II insulinodependente, que apresentava lesões eritêmato-acastanhadas no abdômen e nas coxas, com ligeira atrofia assintomática. O exame histopatológico das lesões revelou a combinação de angiopatia e alterações leves do colágeno, compatíveis com o diagnóstico de dermopatia diabética.
Palavras-chave: ANGIOPATIAS DIABÉTICAS, COMPLICAÇÕES DO DIABETES, DIABETES MELLITUS
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Resumo
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ADRIANA LÚCIA MENDES, VIDAL HADDAD JUNIOR
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Apresenta-se um caso de bullosis diabeticorum, doença rara associada ao diabetes mellitus crônico e complicações como a neuropatia ou nefropatia. As bolhas são tensas e grandes, com pouca inflamação circundante e localização acral, regredindo espontaneamente em cerca de três semanas. O exame histopatológico é inespecífico, e o diagnóstico diferencial deve ser feito com a epidermólise bolhosa, os pênfigos, o penfigóide bolhoso, queimaduras e erisipelas bolhosas.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS VESICULOBOLHOSAS, DIABETES MELLITUS, DIABETES MELLITUS TIPO 2
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Eugenio Galdino de Mendonça Reis-Filho, Tainah de Almeida Silva, Luiza Helena de Lima Aguirre, Carmelia Matos Santiago Reis
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O penfigoide bolhoso é uma dermatose bolhosa autoimune subepidérmica, incomum na infância. Relatamos um caso de lactente feminina, com 3 meses de idade, que apresentou dados clínicos e laboratoriais confirmatórios para o diagnóstico de penfigoide bolhoso. Os autores utilizaram a coloração de imuno-histoquímica para o colágeno tipo IV que permitiu a diferenciação do penfigoide bolhoso de outras buloses subepidérmicas. Oportunamente, revisamos as características clínicas, imunológicas, terapêuticas e prognósticas da patologia na criança.
Palavras-chave: Colágeno Tipo IV; Criança; Dermatopatias vesiculobolhosas; Penfigóide bolhoso
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Pedro Vale Machado, Egon Luiz Rodrigues Daxbacher, Daniel Lago Obadia, Edna Ferreira da Cunha, Maria de Fátima Guimarães Scotelaro Alves, Danielle Mann et al.
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Síndrome de Berardinelli-Seip é doença genética autossômica recessiva rara, caracterizada por ineficiência em metabolizar e estocar material lipídico adequadamente nos adipócitos, gerando acúmulo de gordura em órgãos não habituais, como fígado, baço, pâncreas, coração, endotélio arterial e pele. Classicamente, os portadores nascem ou manifestam lipoatrofia generalizada até os 2 anos e, geralmente na adolescência, desenvolvem marcada resistência insulínica com rápida progressão para diabetes e dislipidemia. Relatamos um caso de portadora da síndrome de Berardinelli-Seip, de 17 anos, com xantoma eruptivo associado à hipertrigliceridemia grave. Ressalta-se o xantoma eruptivo como manifestação dermatológica não enfatizada nos casos relatados sobre esse distúrbio metabólico genético.
Palavras-chave: Acantose nigricans; Diabetes mellitus; Dislipidemias; Lipodistrofia generalizada congênita; Xantomatose
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