Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Renata Aparecida Martinez Antunes Ribeiro Vieira, Eliana Maria Minicucci, Mariangela Esther Alencar Marques, Silvio Alencar Marques
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Queilite actínica é a principal lesão pré-neoplásica do lábio. O carcinoma espinocelular do lábio é incluído nas estatísticas brasileiras junto com os cânceres de boca e, em conjunto, somam 40% dos cânceres de cabeça e pescoço. Há certo desconhecimento médico e odontológico em geral quanto aos fatores relacionados à carcinogênese e à progressão de tumores de boca. Genes de supressão tumoral e proteínas regulatórias de proliferação celular exercem papel na evolução da queilite actínica para carcinoma espinocelular e no comportamento biológico deste. O conhecimento de marcadores de diagnóstico e prognóstico e sua investigação têm utilidade no acompanhamento de tais pacientes.
Palavras-chave: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, CICLINA D1
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Resumo
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FLÁVIO BARBOSA LUZ, NEIDE KALIL GASPAR
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A reticulohistiocitose multicêntrica (RM) é doença sistêmica proliferativa de histióctitos de causa desconhecida, caracterizada por nódulos cutâneo-mucosos que se distribuem craniocaudalmente de forma decrescente e por lesões osteoarticulares distintivas. Evolui por surtos que progridem em gravidade por período de seis a oito anos, regredindo espontaneamente mas deixando, em geral, artrite incapacitante e lesões faciais desfigurantes. Acomete preferencialmente pessoas em torno dos 45 anos de idade, mormente mulheres caucasianas. Há significativa associação com câncer interno (de 15 a 31%, dependendo da série), sem apresentar com ele paralelismo evolutivo. Os aspectos histopatológicos são característicos, com denso infiltrado mononuclear contendo as típicas células multinucleadas que apresentam, em seu interior, material PAS-positivo e diastase-resistente, que confere aspecto de vidro moído na coloração pela hematoxilina-eosina. Embora se considere que não exista tratamento capaz de influir em sua história natural, esquemas recentes com imunomoduladores têm obtido resultados animadores.
Palavras-chave: HISTIOCITOSES DE CÉLULAS NÃO LANGERHANS, HISTIOCITOSE
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Resumo
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HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR., EVANDRO ARARIGBOIA RIVITTI
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Os autores relatam o cultivo de células cutâneas, citando as células que já foram isoladas em cultura, bem como a aplicabilidade da técnica.
Palavras-chave: CULTIVO DE CÉLULAS
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Artigos originais
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Autor(es)
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Resumo
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RUY NORONHA MIRANDA, EMÍLIO L. M. SOUNIS, THUSNELDA EMMEL, HÉLIO S. DECHANDT, RUI PAULO G. MIRANDA, IONE T. DECHANDT et al.
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Partindo do conceito de que Mycobacterium leprae é tido como incultivável em meios artificiais e tem afinidades com o organismo humano, um de nós (R.N.M.) teve a idéia de utilizar, como meio de cultura para o mesmo "in vitro", uma substância do próprio corpo humano. Foi escolhido o plasma de pessoa sadia, lepromino-negativa. Colhendo-se o sangue e separando-se o plasma, os germes obtidos de doente virchowiano virgem de tratamento são nele inoculados, colocando-se o inóculo em estufa a 34°C e realizando-se exames bacterioscópicos cada 15 dias. Após 60 experiências obtiveram-se os seguintes resultados: 1. multiplicação de bacilos após 45 dias de incubação, em mais de 50% das experiências; 2. os bacilos apresentaram-se em bastonetes, globias e coraram-se positivamente pelos métodos de Ziehl e Gram; 3. para verificar se seriam eles o Mycobacterium leprae, procederam-se às provas da piridina e da DOPA, que foram confirmativas; 4. Três leprominas bacilares preparadas com culturas bem características, inoculadas intradermicamente em hansenianos, comportaram-se como a lepromina clássica; 5. Não houve crescimento idêntico do inóculo em outros meios de cultura; 6. foi constatado o crescimento, no plasma assim obtido, de M. tuberculosis e micobactérias atípicas; 7. considera-se o plasma humano um meio favorável para o cultivo de micobactérias, no qual houve evidências da reprodução de Mycobacterium leprae; 8. Solicita-se a confirmação destes resultados em outros centros de pesquisa.
Palavras-chave: MICROBACTÉRIAS, CULTIVO, HANSENÍASE, MYCOBACTERIUM LEPRAE
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fernanda Cardoso, Natália Battisti Serafini, Brisa Dondoni Reis, Mónica Daniela Gauto Nuñez, José Augusto da Costa Nery, Omar Lupi et al.
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O histiocitoma eruptivo generalizado é considerado um subtipo extremamente raro de histiocitose de células não-Langerhans. Na literatura, existem poucos relatos sobre a doença que afeta principalmente adultos. Neste relato apresentamos um caso de histiocitoma eruptivo generalizado em um paciente idoso com sintomas há dois meses. Clinicamente observavam-se pápulas eritematosas múltiplas, assintomáticas, simetricamente distribuídas no tronco e membros. O exame histopatológico mostrou uma infiltração de células mononucleares densa na derme. Na análise imunohistoquímica, as células foram positivas para CD68, mas negativas para CD1a, CD34 e S100. O objetivo do nosso trabalho é relatar
um caso de uma doença muito rara, cujos subtipo e faixa etária afetados são ainda mais incomuns.
Palavras-chave: HISTIOCITOMA, HISTIOCITOSE, HISTIOCITOSE DE CÉLULAS NÃO LANGERHANS
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Resumo
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Lana Bezerra Fernandes, Jackeline Gomes Guerra, Maurício Barcelos Costa, Isadora Guimarães Paiva, Fernanda Paglia Duran, Diogo Neves Jacó et al.
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A histiocitose de células de Langerhans é representante de um raro grupo de síndromes histiocitárias, sendo caracterizada pela proliferação das células de Langerhans. Suas manifestações variam de lesão solitária a envolvimento multissistêmico, sendo o acometimento vulvar incomum. Segue-se o relato de caso refratário da doença limitada à pele, em mulher de 57 anos. A paciente apresentava história de pápulas eritematosas ulceradas em couro cabeludo, face, vulva, tronco e axila há seis anos. O diagnóstico da doença é difícil, sendo confirmado neste caso através de estudo imuno-histoquímico e se obteve resposta terapêutica e eficaz, com a administração de talidomida.
Palavras-chave: HISTIOCITOSE, HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS, HISTIÓCITOS
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Resumo
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Joana Orle, Ana Maria Mósca, Maria Auxiliadora Jeunon Sousa, Cíntia Maria Oliveira Lima, André Ricardo Adriano, Patrícia Makino Rezende et al.
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A retículo-histiocitose congênita autolimitada é o espectro benigno das histiocitoses de células de Langerhans, caracterizada pela presença de lesões cutâneas ao nascimento ou no período neonatal, ausência de manifestações sistêmicas e resolução espontânea do quadro clínico. Apesar do curso
benigno e frequente autorresolução na maior parte dos pacientes, estudos mostram que, em alguns casos, pode haver disseminação ou recaída da doença, enfatizando que o curso clínico é variável, havendo necessidade de seguimento em longo prazo. O acompanhamento do paciente por longo período é
importante para detectar possível envolvimento sistêmico, pois existe relato de recorrência, envolvendo pele, mucosa, ossos e glândula pituitária.
Palavras-chave: HISTIOCITOSE, HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS, HISTIOCITOSE DE CÉLULAS NÃO LANGERHANS
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Resumo
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ADA LOBATO QUATTRINO, JÚLIO CÉSAR GOMES SILVEIRA, CÍNTIA DINIZ, MARIA DO CARMO BRIGGS, ENÖI VILAR et al.
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Os autores descrevem caso de paciente de dois anos de idade, apresentando lesões pápulovesiculosas no tronco que evoluíram para crostas, além de tumorações com necrose na região cervical. Durante a internação, observou-se estrabismo convergente à direita, de instalação súbita. Os exames histopatológico e imuno-histoquímico das lesões cutâneas comprovaram tratar-se de histiocitose de células de Langerhans, sendo o paciente submetido à quimioterapia com melhora importante do quadro.
Palavras-chave: CELÚLAS DE LANGERHANS, HISTIOCITOSE, QUIMIOTERAPIA
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Resumo
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WELLINGTON LUIZ MENDES, CLAUDIA ZAVALONI MELOTTI, ALANNA MARA BEZERRA, FERNANDO AUGUSTO SOARES, BEATRIZ DE CAMARGO et al.
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A histiocitose de células de Langerhans pode apresentar-se de diversas formas clínicas. Neste trabalho, os autores relatam caso de menino de três anos de idade com queixa de otite média crônca e tumoração na região da mastóide direita. O exame anatomopatológico revelou histiocitose. O paciente apresentava dermatite importante no couro cabeludo e alterações distróficas com onicólise, pústulas e deformidades ungueais nos dedos das mãos e pés. As lesões responderam à terapia antineoplásica. O aparecimento de lesões distróficas ungueais na histiocitose de células de Langerhans é raro em crianças. Esse caso clínico sugere que o tratamento com terapia antineoplásica pode ser eficaz.
Palavras-chave: UNHAS/LESÕES, HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS/TERAPIA, HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS/DIAGNÓSTICO, LANGERHANS CELL HISTIOCYTOSIS, NAILS, CRIANÇA, HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS, UNHAS
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Resumo
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VANESSA OLIVEIRA ZAGNE BAUK, ALINE MESQUITA ASSUNÇÃO, RENATA FERREIRA DOMINGUES, NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, TULLIA CUZZI MAYA, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA et al.
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Relato de 12 casos de úlcera de Marjolin observados de 1990 a 2003 no HUCFFUFRJ. Cinco pacientes do sexo feminino e sete do masculino, com idade variando de 38 a 86 anos. Tempo de evolução de 10 a 50 anos, da cicatriz até surgimento do carcinoma espinocelular. Ressecção da lesão em dois casos e amputação terapêutica em oito. Em um caso realizada exérese paliativa da lesão por apresentar metástase para coluna sacrococcígea. Um caso de impossibilidade terapêutica. Concluiu-se que a biópsia é essencial em úlceras crônicas, para diferenciar carcinoma espinocelular de hiperplasia pseudoepiteliomatosa.
Palavras-chave: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, CICATRIZ, ÚLCERA
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Resumo
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MIGUEL BRANDÃO, JULIANA DOMENECH, MARCIA NOYA, CARLOS SAMPAIO, MERCIA VAZ CRUZ DE ALMEIDA, NEWTON SALES GUIMARAES, MOYSÉS SADIGURSKY, ARYON DE ALMEIDA BARBOSA JR et al.
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Descrevem-se os aspectos clinicopatológicos de um caso de tumor de células granulares em localização infreqüente.
Palavras-chave: NEOPLASIAS CUTÂNEAS, TUMOR DE CÉLULAS GRANULARES
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Resumo
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PATRÍCIA ÁVILA FERREIRA FABRINI-ARAÚJO, ANA PAULA DA SILVA PIMENTEL, JACKSON MACHADO PINTO, LEONARDO BUENO NEVES
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A histiocitose das células de Langerhans é uma condição reativa na qual células com um fenótipo de células de Langerhans acumulam-se em vários tecidos, lesando-os. A doença está relacionada a alterações imunológicas, podendo causar lesões em um ou mais orgãos. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de histiocitose de células de Langerhans numa criança de dois anos de idade que desenvolveu a doença após ter recebido uma dose da vacina tríplice,e discutir os prováveis mecanismos etiopatogênicos.
Palavras-chave: VACÍNA TRÍPLICE, HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS
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Resumo
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NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, RAIMUNDO SALES FILHO, ROBERTO CALMON, MUCIO LEISTER, MÔNICA F. CARAMALHO, CLAUDIA MARIA C. B. REIS, ITALO GANDELMANN et al.
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Paciente branco de 70 anos apresentou fístulas na região frontal e extensa destruição de ossos do crânio de longa duração. O caso, equivocadamente diagnosticado como doença infecciosa/inflamatória, trata-se de carcinoma de células escamosas variante basalóide. O sítio primário foi o revestimento epitelial do seio paranasal uni ou multifocal, uma vez que lesçoes cutâneas, mucosas do trato aerodigestivo ou metástases à distância não foram detectados. A histopatologia de fragmentos ósseos do seio mxilar direito mostrou grupos sólidos de células basalóides em arranjo de paliçada periférica. O estágio avançado da doença não permitiu medidas terapêuticas. Além da raridade do tumor é enfatizado que o diagnóstico foi realizado em enfermaria de Dermatologia.
Palavras-chave: NEOPLASIAS NASAIS., CABEÇA, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
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Resumo
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DENISE CURY VICENTE DE CARVALHO, MARIA IGNEZ DE OLIVEIRA, MARIA AUXILIADORA JEUNON SOUZA, LENINHA VALÉRIO DO NASCIMENTO, VAREJÃO SECKELMANN et al.
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Os autores relatam o caso de uma paciente, 25 anos, com tumor de Abrikossoff acompanhada pelo serviço de Dermatologia e Sifilografia do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Palavras-chave: SCHWANNOMA DE CÉLULAS GRANULOSAS, MIOBLASTOMA DE CÉLULAS GRANULOSAS, TUMOR DE CÉLULAS GRANULOSAS
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Resumo
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FREDERICO CURI ABDO, SORAYA ALMEIDA ROCHA DE CASTRO, ELI BALASSIANO, ANTONIO DE SOUZA MARQUES
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Motivados pelo aparecimento de um caso de hidradenocarcinoma de células claras (o 29 em nosso Serviço), resolvemos documentá-lo, fazendo uma pequena revisão bibliográfica. Este tumor emerge como uma entidade histopatológica bem definida, enviando metástases principalmente para linfonodos e ossos, além de pulmões, fígado e supra-renais. Pode apresentar grande agressividade local e altos índices de recidiva após exérese cirúrgica. As várias denominações deste tumor evidenciam a falta de concordância quanto à sua origem.
Palavras-chave: HIDRADENOMA DE CELÚLAS CLARAS MALIGNO, ACROESPIROMA DE CELÚLAS CLARAS MALIGNO
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Resumo
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ANTONIO FRANCISCO DE SOUZA
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O acantoma de células claras constitui um tumor cutâneo intraepidérmico incomum do qual reunimos cinco casos, fato que nos parece único na literatura nacional. Trata-se de quatro pacientes do sexo feminino e um do sexo masculino, com idade variando entre 38 e 75 anos, todos com a lesão localizada nos membros inferiores. O diagnóstico clínico não foi estabelecido em nenhum dos casos, sendo o mesmo firmado em bases histopatológicas. Descrevemos os aspectos clínico-patológicos típicos da lesão, discutimos a sua patogenia e concluímos que o acantoma de células claras deve representar uma acantose glicogênica reacional e não uma neoplasia genuína.
Palavras-chave: ACANTOMA DE CÉLULAS CLARAS.
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Resumo
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OSWALDO DELFINI FILHO, JOÃO ROBERTO SOUZA ARAUJO, TEREZA YOSHICO TOKAIRIN, ALENCAR JOSÉ DO NASCIMENTO
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É apresentado um caso de tumor de ABRIKOSSOFF com lesões múltiplas localizadas na região palmar. Dá-se ênfase à raridade da patologia, à dificuldade do diagnóstico clinico e à indefinição da histogénese.
Palavras-chave: MIOBLASTOMA, MIOBLASTOMA DE CÉLULAS GRANULARES, TUMOR DE ABRIKOSSOFF, TUMORES MÚLTIPLOS DE CÉLULAS GRANULARES, MYOBLASTOMA
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Comunicação
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Autor(es)
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Resumo
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Maria Christina Lopes Araujo de Oliveira, Luciana Baptista Pereira, Priscila Cezarino Rodrigues, Keyla Cunha Sampaio, Benigna Maria de Oliveira, Marcos Borato Viana et al.
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Os linfomas cutâneos compreendem um grupo heterogêneo de desordens linfoproliferativas que envolvem a pele e são classificados como um subgrupo dos linfomas não Hodgkin. No período de 1981 a 2007, 100 casos de linfomas em crianças foram admitidos no Serviço de Hematologia, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, sendo que nove apresentaram manifestação cutânea inicial. Três
pacientes foram classificados como linfoma cutâneo primário e seis como sistêmicos. Sete pacientes apresentaram linfoma de células T, um, linfoma linfoblástico B e um, imunofenótipo indefinido. Nenhum óbito ocorreu nos pacientes com linfoma cutâneo primário.
Palavras-chave: LINFOMA CUTÂNEO DE CÉLULAS T, PEDIATRIA, PROGNÓSTICO
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Resumo
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Edoardo Torres, Javier Gil Beristain, Zahide Lievanos, Roberto Arenas
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A cromoblastomicose é uma micose subcutânea, ocasionada por fungos dermatófitos, dos gêneros: Fonsecaea, Phialophora e Cladophialophora. As complicações habituais são: infecções
secundárias, linfedema e elefantíase. Em lesões crônicas, tem-se documentado malignização. Relatamos um caso de um homem de 72 anos de idade, com cromoblastomicose de 30 anos de evolução, em região glútea, com desenvolvimento de carcinoma epidermoide.
Palavras-chave: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, CROMOBLASTOMICOSE, DOENÇA CRÔNICA
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Resumo
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MAURÍCIO ZANINI RIBEIRO, CLAUDIO WULKAN, FRANCISCO MACEDO PASCHOAL, MARISA HOMEM DE MELLO MACIEL, CARLOS D'APPARECIDA S. MACHADO FILHO et al.
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O carcinoma verrucoso é uma rara e indolente forma do carcinoma espinocelular descrita por Ackerman em 1948. Sua localização preferencial é a cavidade oral. Clinicamente manifesta-se como lesão verrucosa, de progressivo e lento crescimento e bom prognóstico. O tratamento de escolha é a exérese cirúrgica, devendo o paciente ser regularmente acompanhado devido ao risco de recorrências.
Palavras-chave: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS/DIAGNÓSTICO, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS/PATOLOGIA
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Iconografia
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Autor(es)
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Resumo
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Maria Leonor Enei Gahona, Carlos d' Aparecida Santos Machado Filho
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Mediante iconografia, mostramos o caso de um ceratoacantoma (CA) de dorso nasal em duas fases diferentes de evolução (maturação e regressão) e sua semellhança com as imagens do vulcão Monte Santa Helena e da cratera Orcus Patera. Por meio dessas ilustrações, destacamos por que o aspecto crateriforme foi acrescentado à descrição clínica clássica desse tipo de tumor. Além disso, documentamos fotograficamente a tendência autoinvolutiva do CA, o que não se encontra muito documentado na literatura.
Palavras-chave: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, CERATOACANTOMA, NEOPLASIAS
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Imagens em Dermatologia
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Autor(es)
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Resumo
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Maria Leonor Enei, Francisco Macedo Paschoal, Gustavo Valdés, Rodrigo Valdés
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O nevo sebáceo de Jadassohn geralmente afeta a face ou o couro cabeludo. A sua tendência natural é evoluir em três estágios, sendo que o estágio final é caracterizado pelo aparecimento de tumores. Apresentamos o caso de um nevo sebáceo de Jadassohn na face a partir do qual um carcinoma basocelular se desenvolveu. Também abordamos o diagnóstico dessa doença, estabelecido por meio da dermatoscopia. Sugerimos a utilização dessa técnica no acompanhamento clínico desse hamartoma, permitindo assim a detecção precoce de um câncer.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, DERMOSCOPIA, NEOPLASIA DE CÉLULAS BASAIS
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Resumo
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Priscila Ishioka, Sérgio Yamada, Nilceo Schwery Michalany, Sérgio Henrique Hirata
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A doença de Bowen Pigmentada (DBP) é uma variante do carcinoma espinocelular in situ e compreende menos de 2% dos casos da Doença de Bowen. Apresenta-se como placa pigmentada, hiperqueratósica, delimitada, localizada em áreas intertriginosas e anogenital. Os autores descrevem um caso de DBP no pênis e abordam os aspectos dermatoscópicos dessa lesão.
Palavras-chave: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, DERMOSCOPIA, DOENÇA DE BOWEN, NEOPLASIAS DE CÉLULAS ESCAMOSAS
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Investigação
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Autor(es)
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Resumo
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Luiz Henrique Locks Corrêa, Cristiane Perini Popoaski, Geisiane Custódio, Carlos Otávio Gonçalves, Fabiana Schuelter Trevisol et al.
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FUNDAMENTOS: O câncer da pele é a neoplasia mais frequente no Brasil, com incidência crescente nas últimas décadas. Na Região Sul de Santa Catarina os dados sobre a incidência de carcinoma espinocelular são escassos. OBJETIVO: Estabelecer dados epidemiológicos do carcinoma espinocelular em Tubarão (SC). MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal com revisão dos laudos anatomopatológicos positivos para o carcinoma espinocelular dos laboratórios de Tubarão (SC), amostragem por conveniência, e as variáveis coletadas foram: ano do diagnóstico, idade, sexo, cidade de origem, local da lesão, grau de diferenciação, diâmetro da lesão, comprometimento de margem e ocorrência de recidiva. RESULTADOS: Identificaram-se 1.437 laudos com diagnóstico de carcinoma espinocelular, com maior frequência na faixa etária entre 70 e 79 anos. Foi calculado o coeficiente de morbidade para carcinoma espinocelular de 69,5 em 1999 e 136,7/100.000 habitantes para 2009, acarretando aumento de 50%. A região de face foi a mais acometida e o subtipo histológico mais comum foi o bem diferenciado. CONCLUSÃO: Ocorreram 1.437 laudos de carcinoma espinocelular entre 1999 e 2009, com aumento significativo da morbidade. Houve associação entre sexo masculino e a localização em lábio e orelha, e entre sexo feminino e ocorrência de carcinoma espinocelular no nariz, membros superiores e inferiores. Houve prevalência de margens comprometidas após ressecção em 18% das lesões.
Palavras-chave: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, EPIDEMIOLOGIA, MORBIDADE, NEOPLASIAS
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Resumo
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Marilho Tadeu Dornelas, Michele Fernandes Rodrigues, Dequitier Carvalho Machado, Ângela Maria Gollner, Ana Paula Ferreira et al.
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FUNDAMENTOS: O câncer de pele é o mais frequente tipo de câncer humano e mostra aumento de sua incidência. Em muitos casos, antes do surgimento do carcinoma, instala-se uma lesão precursora, ceratose actínica, podendo evoluir para carcinoma espinocelular. Estudos buscam determinar os parâmetros com significado prognóstico na predição daqueles tumores que terão comportamento mais agressivo.
OBJETIVO: Avaliar a expressão dos marcadores de proliferação celular (PCNA, Ki-67) e apoptose (p53, Bcl-2),
em portadores de carcinoma espinocelular e ceratose actínica.
MÉTODO: Foram estudadas amostras de 30 pacientes: sendo dez portadores do carcinoma espinocelular; dez
de ceratose actínica e dez indivíduos livres de lesões submetidos à blefaroplastia.
RESULTADOS: A proteína p53 foi expressa em todos os casos estudados, embora apresentassem padrões quantitativos
diferentes. O Bcl-2 foi expresso em baixa intensidade. Em seis casos de ceratose actínica, nas peles de blefaroplastia, e negativo nos casos de carcinoma espinocelular. O PCNA exibiu expressão intensa, em todas as amostras. O Ki-67 apresentou expressão variável, nos casos de carcinoma e de ceratose, e negativo na pele de pálpebra.
CONCLUSÃO: A expressão do Ki-67 e a não-expressão de Bcl-2, no grupo CEC, indica intensificação da atividade
proliferativa. Ao passo que, a maior expressão de p53 e Bcl-2, no grupo CA, sugere imortalização celular.
Palavras-chave: APOPTOSE, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, CERATOSE, IMUNOISTOQUÍMICA, PLORIFERAÇÃO DE CÉLULAS
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Resumo
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NILTON NASSER
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*Fundamentos:* A morbidade dos carcinomas espinocelulares da pele vem aumentando no mundo. No Brasil não existem dados sobre coeficientes de morbidade desses cânceres.
*Objetivos:* Detectar a morbidade, analisar e classificar os cânceres espinocelulares da pele e semimucosa do lábio em Blumenau, de 1980 a 1999, segundo as principais características clínicas e histológicas.
*Métodos:* Foram utilizados exames histopatológicos oriundos dos laboratórios de Blumenau, revisados quanto às variáveis sexo, idade, localização primária e tipo histológico. Os coeficientes de morbidade anuais foram calculados utilizando o número de casos de neoplasias encontradas e a população anual estimada entre 1980 e 1999.
*Resultados:* Identificaram-se 2.195 tumores, com maior freqüência em homens e na faixa etária acima de 60 anos. A localização primária em áreas expostas foi predominante. Os coeficientes de morbidade encontrados variaram entre 31,1 casos por 100.000 habitantes em 1980 e 86,3 casos por 100.000 habitantes em 1989.
*Conclusão:* Os cânceres espinocelulares da pele e semimucosa do lábio encontrados em Blumenau, de acordo com a idade, localização anatômica e tipos histológicos, têm semelhança com os da literatura, e os coeficientes de morbidade são os únicos encontrados na literatura brasileira pesquisada.
Palavras-chave: NEOPLASIAS., CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, EPIDEMIOLOGIA, MORBIDADE
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Resumo
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ELY MOURA CARVALHO, ANTÔNIO CARLOS MARTINS GUEDES, LÚCIA PORTO FONSECA DE CASTRO
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FUNDAMENTOS – A função das células de Langerhans na patogênese do vitiligo ainda permanece desconhecida. Existem divergências na literatura acerca da alteração na densidade das células de Langerhans nessa doença.
OBJETIVOS – Avaliar se há alterações numéricas das células de Langerhans no vitiligo.
MATERIAIS E MÉTODOS – Foram estudados 14 pacientes com vitiligo, sendo três com a doença estável e 11 com vitiligo em expansão. Biópsias foram feitas no centro e na borda da lesão, e na pele aparentemente normal, a qual serviu de controle. A identificação das células de Langerhans foi feita com o anticorpo Dako HLA-CR 3/43, e a revelação com o aminoetilcarbazole pela técnica de imuno-histoquímica.
RESULTADOS – No nível de significância de 95%, a análise estatística dos resultados da imuno-histoquímica revelou que houve diferença significativa entre a quantidade de células de Langerhans no centro da lesão e em sua borda, quando comparada com a da pele aparentemente normal nos pacientes com vitiligo em atividade, pois o valor de p foi menor do que 0,05. Verificou-se aumento quantitativo das células de Langerhans na lesão e na borda, quando comparadas com a pele sem alterações visíveis. Nos pacientes com vitiligo estável, não foi encontrada diferença estatística significativa entre o número das células de Langerhans das biópsias do centro da lesão, da borda e da pele aparentemente normal.
CONCLUSÕES – O número de células de Langerhans do centro da pele lesada e da borda das lesões de vitiligo em atividade está aumentado em nível estatisticamente significativo quando comparado com o número de células de Langerhans da pele aparentemente normal desses mesmos pacientes.
Palavras-chave: CELÚLAS DE LANGERHANS, VITILIGO
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Resumo
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JOSÉ WILSON ACCIOLY FILHO, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA, RENÉ GARRIDO NEVES
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FUNDAMENTO - As citoqueratinas são as proteínas estruturais mais importantes das células epiteliais e exibem a maior heterogeneidade dentre todas as proteínas dos filamentos intermediários.
OBJETIVO - Determinar os padrões imunohistoquímicos da espressão das citoqueratinas no carcinoma de células escamosas, visando a esclarecer a diferenciação anormal ou maturação das células tumorais.
MATERIAL E MÉTODOS - Seis anticorpos monoclonais anticitoqueratinas (LL002, DEK-10, AEI, NCL-5D3, CY-90 e RCK-108) foram utilizados para examinar 30 casos de carcinoma de células escamosas. Cortes obtidos a partir de tecidos fixados em formol a 10% e embebidos em parafina foram marcados com esses anticorpos pela técnica de imunoperoxidase (avidina-biotina).
RESULTADOS- Os anticorpos monoclonais LL002 (Ck14) e AEI (Cks 10,14-16,19) apresentaram imunorreatividade citoplasmática em todos os tumores examinados, positividade predominante ou exclusiva e imunorreatividade para DEK-10 (Ck10) observada em 16/30 (53,3%) casos, somente em áreas bem diferenciadas. Liberação dos epitopos antigênicos para LL002 (Ck14), padrão suprabasal de AEI e retardo na expressão da citoqueratina 10, demonstrada pelo anticorpo DEK-10, observados em 22/30 (73,3%), 28/30 (83,3%) dos casos, respectivamente, na epiderme adjacente ao tumor.
CONCLUSÃO - O perfil das citoqueratinas ajuda a definir a maturação escamosa anormal no carcinoma espinocelular e na epiderme adjacente. A expressão anômala dessas proteínas sugere a existência de alteração nos mecanismos de regulação da expressão dos genes de queratina com a transformação maligna.
Palavras-chave: IMUNOHISTOQUÍMICA, QUERATINA, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Amanda Gomes Dell'Horto, Jackson Machado-Pinto, Michelle dos Santos Diniz
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O tumor de células granulares (tumor de Abrikossoff) é uma doença rara, benigna, que acomete preferencialmente o segmento cérvico facial. Geralmente é uma lesão única, nodular, que pode ulcerar e apresentar bordas infiltradas e peroláceas, com fundo limpo e halo hipercrômico. Esse trabalho descreve um caso de tumor de células granulares ulcerado e de localização pouco usual reforçando a necessidade de se incluir esse tumor no diagnóstico diferencial das lesões nódulo-ulceradas da pele.
Palavras-chave: CÉLULAS DE SCHWANN, NEOPLASIAS, TUMOR DE CÉLULAS GRANULOSAS
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Resumo
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Carolina Balbi Mosqueira, Augusto Frederico de Paula Xavier, Cíntia Letícia Tuschinski, Clóvis A. Lopes Pinto, Paulo R. Cunha et al.
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Histiocitose de células de Langerhans é uma doença rara de causa desconhecida, caracterizada pela proliferação de células histiocitárias (células de Langerhans). Representa significativa dificuldade diagnóstica por apresentar amplo espectro clínico, variando desde uma lesão solitária até uma enfermidade multissistêmica. Pode ser confirmada por estudo imunoistoquímico. O
tratamento depende da extensão do processo, podendo ser necessária quimioterapia sistêmica.
Palavras-chave: CÉLULAS DE LANGERHANS, HISTIÓCITOS, HISTIOCITOSE
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