Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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HÉLIO AMANTE MIOT, MAURÍCIO PEDREIRA PAIXÃO, CHAO LUNG WEN
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Teledermatologia é a área da telemedicina que estuda a aplicação das tecnologias de telecomunicação e informática para a prática dermatológica sem necessidade da presença física do especialista, com potencial de levar planejamento de saúde, pesquisa, educação, discussão clínica, segunda opinião e assistência dermatológica às populações com dificuldades de deslocamento para ações presenciais. A evolução, redução de custos e a difusão das tecnologias de telecomunicação e informática têm viabilizado a implantação de sistemas de teledermatologia de larga abrangência e baixo custo para apoio à prática clínica em todo o mundo.
Palavras-chave: CONSULTA REMOTA, DERMATOLOGIA, EDUCAÇÃO EM SAÚDE, TELEMEDICINA
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Artigo Original
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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SIMÃO ARÃO PECHER, GILBERTO FERNANDES
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Os autores estudaram a incidência de dermatite de contato em Manaus, sob o ponto de vista de sexo, com predomínio do feminino (58,28%) sobre o masculino (41,72%); de agentes sensibilizadores, destacando-se o bicromato de potássio (12,99%), mercaptobenzotiazol (11,90%) e sulfato de níquel (11,25%) dentre outros; de profissões, salientando-se cozinheiras (28,80%) e pedreiros (10,6%); locais afetados e grupo etário, acometendo principalmente adultos jovens (34,85%).
Palavras-chave: ADITIVOS EM SANEANTES
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Artigos originais
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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APARECIDA MACHADO DE MORAES, SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO
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A eletrocoagulação é o procedimento cirúrgico dermatológico mais utilizado como recurso único ou após curetagem ou barbirese (shaving). É controversa a conduta na pós-eletrocoagulação. Deve a lesão eletrocoagulada ser mantida descoberta, sem oclusão por curativo, com uma simples assepsia ou deve-se fazer curativo oclusivo? Em área exposta como na face a lesão eletrocoagulada deixada sem curativo, com limpeza diária com álcool ou álcool iodado, tem uma cicatrização mais segura e rápida do que quando mantida sob curativo. Em área coberta há dúvidas qual seria o procedimento melhor. O presente trabalho relata a evolução cicatricial de lesões eletrocoaguladas de áreas cobertas, deixadas sem curativos ou com curativos oclusivos. Em 26 doentes, foram eletrocoaguladas após curetagem ou barbirese (shaving) 228 lesões, sendo 186 queratoses seborréicas e 42 nevos melanocíticos. No mesmo paciente algumas lesões foram deixadas sem curativo, com assepsia diária com álcool iodado e outras mantidas sob curativo oclusivo, trocado diariamente. Procurou-se manter uma simetria e equivalência numérica. Após sete dias verificou-se que nas lesões deixadas abertas, sem curativo oclusivo, 115 (85,5%) apresentavam cicatrização excelente e 18 (15,5%), cicatrização regular. Em nenhum caso havia cicatrização insatisfatória. Em contraste de 95 lesões mantidas sob curativo oclusivo, 31 (32,6%) tinham cicatrização excelente, 32 (33,7%) regular e 32 (33,7%) apresentavam cicatrização insatisfatória. Estes são estatisticamente significantes (p < 0,00000001). A conclusão é que lesões eletrocoaguladas, mesmo em áreas cobertas, apresentam melhor evolução cicatricial quando deixadas sem curativo.
Palavras-chave: CURATIVO PÓS-ELETROCOAGULAÇÃO, CICATRIZAÇÃO PÓS-ELETROCOAGULAÇÃO, ELETROCOAGULAÇÃO
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Jane Marcy Neffá, Pinto, Natássia Soares Pizani, Hye Chung Kang, Luis Augusto Knecht Silva et al.
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O plasma rico em plaquetas vem-se mostrando promissor quanto à sua aplicabilidade em dermatologia, sobretudo na cicatrização de úlceras crônicas. O plasma rico em plaquetas autólogo é obtido por meio da centrifugação do sangue, de modo que os componentes são separados por gradiente de densidade. O produto final é um gel rico em fatores de crescimento que atuam na reparação tecidual, ativando fibroblastos e induzindo o remodelamento da matriz extracelular.
Palavras-chave: Cicatrização; Plasma rico em plaqueta; Úlcera cutânea
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Resumo
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Marisa C. André, Ana Fraga, Carlos Ruiz Garcia, João Goes Pignatelli, Rui Oliveira Soares et al.
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O Carcinoma Basocelular é a neoplasia cutânea mais frequente. Os autores descrevem uma técnica realizada unicamente num tempo operatório para correção de defeitos na asa do nariz após excisão tumoral. Esta técnica simples permite a correção cirúrgica de defeitos nesta localização possibilitando a reconstrução da anatomia local e a preservação das unidades cosméticas, sem a necessidade de enxerto.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, CURA EM HOMEOPATIA, TÉCNICAS COSMÉTICAS
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Resumo
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DOMINGOS BARBOSA SILVA, MANOEL DIAS ALMEIDA, CLAUDIO DOMINGUES DAS NEVES
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Os autores apresentam dois casos de tinea facial e tinea capitis em recém-nascidos. Acentuam a raridade do fato, e inclusive consideram o caso de tinea capitis como o 1º registrado na literatura médica.
Fazem ainda referências à incidência das dermatofitoses em crianças em diversas cidades brasileiras e acentuam a importância que as micoses superficiais ocupam na nosologia dermatológica da Região Amazônica.
Palavras-chave: AMAZÔNIA, DERMATOFITOSE EM RECÉM-NASCIDOS, TINEA CAPITIS
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Bruno Emmanuel de Medeiros Pereira, Alana Tamar Oliveira de Sousa, Jael Rúbia Figueiredo de Sá França, Maria Júlia Guimarães Oliveira Soares
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A evolução e o custo de três tipos de terapia compressiva para úlcera venosa (de única camada, multicamada e com bota de Unna), foram comparados. A avaliação durou dois meses e contou com registro fotográfico e instrumento baseado na pressure ulcer scale for healing (Push) – escala de cura para úlcera de pressão. O tratamento com a terapia compressiva monocamada foi o de menor custo e mais eficácia dos três tipos, com economia de 82% em comparação com a terapia multicamada.
Palavras-chave: Bandagens compressivas; Estudos de casos; Enfermagem; Úlcera varicosa
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Resumo
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Angélica Pimenta da Silva, Ana Paula Galli Sanchez, José Marcos Pereira
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Neste artigo, destacam-se os aspectos propedêuticos da alopecia areata, em especial, os encontrados na dermatoscopia, ferramenta muito útil para o diagnóstico. A dermatoscopia facilita a detecção precoce das alterações características dos cabelos na alopecia areata, como: pelos em ponto de exclamação, pelos cadavéricos, fuzzy, pelos tipo velo e pontos amarelos.
Palavras-chave: ALOPECIA, ALOPECIA EM ÁREAS, DERMOSCOPIA
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Resumo
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SORAYA NEVES MARQUES BARBOSA DOS SANTOS, MARCELO GROSSI ARAÚJO, ORCANDA ANDRADE PATRUS, CLAUDEMIR ROBERTO AGUILAR
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A trombocitopenia tem sido raramente descrita em associação à terapêutica com as sulfonas. Relata-se caso de paciente, portador de hanseníase tuberculóide em tratamento com dapsona que evoluiu com plaquetopenia significativa, obtendo recuperação dos valores próximos aos normais após substituição dessa droga pela clofazimina.
Palavras-chave: SULFONA, SULFONA, EFEITOS COLATERAIS, DAPSONA, PLAQUETAS, TROMBOCITOPENIA
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Resumo
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MERCEDES POCKSTALLER PERRET, JULIANA MARIA PAIVA CARVALHO DE OLIVEIRA, MARIA DAS GRAÇAS MOTA MELO, RONALDO FERRAZ BENTO PEREIRA, TANIA LUDMILA DE ASSIS, RUBEM DAVID AZULAY et al.
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Foram examinados 1.779 alunos, de quatro a 18 anos, nas escolas particulares e públicas das ilhas do Governador e Fundão no Rio de Janeiro, Brasil. A partir dos resultados encontrados, foram construídos tabelas contendo as dermatoses mais frequentes segundo o tipo de escola, faixas etárias e grupos principais.
Os dados foram submetidos à análise estatística e comparados com os da literatura. Foram tiradas conclusões e sugeridas medidas de ordem prática e científica.
Palavras-chave: INQUÉRITO EPIDEMIOLÓGICO, DERMATOSES EM ESCOLARES
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LENINHA VALÉRIO DO NASCIMENTO, JARBAS ANACLETO PORTO
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Palavras-chave: DERMATOLOGIA GERIÁTRICA, DERMATOSES EM IDOSOS, ACTINOSSENESCÊNCIA
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Resumo
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NELSON GUIMARÃES PROENÇA, SONIA BEATRIZ PROENÇA ASSUMPÇÃO
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Foram estudados 139 casos de dermatofitoses em crianças de 0-12 anos de idade observados em período de 18 anos. A confirmação de todos os casos foi feita pelo exame micológico direto (potassa a 20%). Os cultivos tentados em todos os casos só resultaram positivos em 101. As seguintes conclusões podem ser tiradas: a. as dermatofitoses mais comuns são a tinea capitis e a tinea corporis: b. dermatofitose da região crural do pé e das mãos tão comuns nos adultos são muito menos freqüentes nas crianças; c. os fungos mais encontrados foram o Microsporum canis. Trichophyton rubrum. Trichophyton mentagrophytes e. raramente. Microsporum gypseum e Epidermophyton floccosum.
Palavras-chave: DERMATOFITOSE EM CRIANÇAS, TINEA CAPITIS
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUCIANA PATRÍCIA FERNANDES ABBADE, SIDNEI LASTÓRIA
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Úlceras venosas são comuns na população adulta, causando significante impacto
social e econômico devido a sua natureza recorrente e ao longo tempo decorrido entre sua abertura e cicatrização. Quando não manejadas adequadamente, as úlceras venosas têm altas taxas de falha de cicatrização e recorrência. Apesar da elevada prevalência e da importância da úlcera venosa, ela é freqüentemente negligenciada e abordada de maneira inadequada. Esta revisão discute abordagem diagnóstica e terapêutica das úlceras venosas. O diagnóstico clínico baseia-se em história e exame físico, com ênfase nos sinais e sintomas associados e palpação dos pulsos dos membros inferiores. A ultra-sonografia Doppler deve ser utilizada para determinar o índice pressórico entre o tornozelo e o braço, e exames não invasivos, como o duplex scan, devem ser realizados para avaliar o sistema venoso superficial, profundo e perfurante. Para abordagem terapêutica são fundamentais os diagnósticos clínico e laboratorial corretos, além do diagnóstico e tratamento adequados das complicações das úlceras crônicas. Os esforços devem ser direcionados para a cicatrização da úlcera e, posteriormente, para evitar as recidivas. O grande avanço no conhecimento da fisiopatogenia das úlceras venosas tem permitido o desenvolvimento de novas modalidades de tratamento clínico e cirúrgico.
Palavras-chave: INSUFICIÊNCIA VENOSA, ÚLCERA DA PERNA, ÚLCERA VARICOSA
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Farmacologia clínica
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ANA MARIA UTHIDA TANAKA, PAULO MÚCIO GUIMARÃES PAGNANO, OSWALDO DELFINI FILHO, TANIA MARIA TANAKA SBRAGIA
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Os autores avaliaram 42 pacientes de ambos os sexos, com idade média de 39 anos, portadores de lesões cutâneas recentes (suturadas, eletrocoaguladas, erosadas), cobertas com o curativo transparente de poliuretano.
Os curativos permaneceram de quatro a 15 dias nos pacientes, sendo trocados duas vezes em apenas três casos.
Com a adaptação do curativo aos contornos das áreas cutâneas lesadas, houve o favorecimento da liberdade de movimentação, além da comodidade para o banho diário.
Pela experiência adquirida com este tipo de curativo, os autores recomendam a sua utilização nos tipos de lesões avaliadas.
Palavras-chave: CURATIVO TRANSPARENTE DE POLIURETANO, LESÕES CUTÂNEAS, BIOCLUSIVE
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Resumo
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LOURENÇO CHIARI
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Índices de proteção de curativos adesivos sobre a reparação de ferimentos experimentais por incisão superficial da pele de cobaias foram analisados sob condições controladas. Parâmetros de Área, Irritação Cutânea, Cicatrização e Análises Histopatólogicas das regiões lesadas foram avaliados ao quatro e oitavo dia, após o procedimento incisional. Os resultados obtidos demonstram que curativos adesivos sobre os ferimentos contribuíram com um índice de eficácia protetora duas vezes maior se comparados aos índices de reparação cutânea relativos aos dos ferimentos expostos (descobertos).
Palavras-chave: INCISÕES SUPERFICIAIS, CURATIVOS, CICATRIZAÇÃO CUTÂNEA, REPITELIZAÇÃO, PROTEÇÃO
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Virginia Januário, Dione Augusto de Ávila, Maria Alice Penetra, Ana Luisa Bittencourt Sampaio, Maria Isabel Noronha Neta, Flavia de Freire Cassia, Sueli Carneiro et al.
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FUNDAMENTOS: Entre as úlceras crônicas dos membros inferiores, as úlceras venosas são as mais frequentes e constituem um dos principais ônus para a saúde pública. Apesar das tecnologias disponíveis, parte dos pacientes não responde aos tratamentos estabelecidos. Neste estudo, a carboximetilcelulose em pasta foi testada no tratamento de úlceras venosas crônicas refratárias.
OBJETIVO: Avaliar a eficácia da carboximetilcelulose em pasta a 20% na cicatrização de úlceras venosas crônicas refratárias aos tratamentos convencionais.
MÉTODOS: Este estudo caracteriza-se por ser do tipo analítico, pré-experimental. Foram incluídos 30 pacientes com úlceras venosas submetidos à aplicação de curativos com pasta de carboximetilcelulose a 20% por um período máximo de 20 semanas. A análise foi baseada nas medidas das áreas das úlceras, realizadas no primeiro atendimento e ao término do tratamento.
RESULTADOS: Houve redução de 3,9 cm2 na área de lesão (p = 0,0001), o que corresponde, em valores relativos, a 38,8% (p = 0,0001). Não houve abandono do tratamento e não foi registrado aumento da área de lesão em nenhum paciente.
CONCLUSÕES: Este estudo apresenta a carboximetilcelulose a 20% em pasta como uma possível alternativa terapêutica de baixo custo para o tratamento de úlceras venosas refratárias. No entanto, para que seja estabelecida sua eficácia, recomenda-se a realização de estudos controlados.
Palavras-chave: Carboximetilcelulose sódica; Cicatrização; Técnicas de fechamento de ferimentos; Úlcera da perna; Varicose ulcer
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Resumo
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Marilia Formentini Scotton, Hélio Amante Miot, Luciana Patricia Fernandes Abbade
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FUNDAMENTOS: Úlceras venosas têm impacto significativo sobre a qualidade de vida dos pacientes. Configuram problema de saúde pública em todo o mundo. Seu tratamento é complexo e com altas taxas de insucesso.
OBJETIVOS: Identificar fatores clínicos e terapêuticos que influenciam a cicatrização de úlceras venosas.
MÉTODOS: Coorte retrospectiva com portadores de úlceras venosas cujas áreas foram medidas na primeira consulta (T0), após seis meses (T6) e após um ano (T12).
Redução de 50% ou mais da área em T6 e T12 foi o desfecho analisado e ponderado segundo características clínicas, demográficas e relacionadas ao tratamento.
RESULTADOS: Foram incluídos 94 pacientes (137 úlceras). Observou-se redução de 50% ou mais da área em 40,1% das úlceras (IC 95% 31,9%-48,4%) em T6 e 49,6% (IC 95% 41,2%-58,1%) em T12. A cicatrização completa ocorreu em 16,8% em T6 (IC 95% 10,5%-23,1%) e 27% em T12 (IC 95% 19,5%-39,5%). As menores reduções das áreas das úlceras em T6 foram associadas ao maior tempo de úlcera ativa [RR = 0,95 (IC 95% 0,91-0,98)], a episódios de infecção [RR = 0,42 (IC 95% 0,23-0,76)] e à má adesão à terapia compressiva [RR =4,04 (IC 95% 1,31-12,41)]. Em T12, associaram-se ao maior tempo de úlcera ativa [RR = 0,95 (IC 95% 0,92-0,98)], ao maior tempo de uso de antibioticoterapia tópica [RR = 0,93 (IC 95% 0,87-0,99)] e ao uso de antibiótico sistêmico [RR = 0,63 (IC 95% 0,40-0,99)].
CONCLUSÕES: Maior tempo de úlcera ativa, infecção, má adesão à terapia compressiva e maior tempo de uso de antibióticos tópicos e sistêmicos se correlacionaram, de forma independente, com pior prognóstico para cicatrização.
Palavras-chave: Cicatrização; Estudos de coortes; Extremidade inferior; Fatores de risco; Úlcera varicosa; Úlcera da perna
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Resumo
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Patrick Alexander Wachholz, Paula Yoshiko Masuda, Dejair Caitano Nascimento, Cecilia Midori Higashi Taira, Norma Gondim Cleto et al.
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FUNDAMENTOS: As úlceras crônicas dos membros inferiores são condições que podem afetar a qualidade de vida de seus portadores.
OBJETIVO: Reconhecer o impacto das úlceras das pernas na qualidade de vida de seus portadores por meio do Dermatology Life Quality Index e identificar os principais fatores correlacionados com essa percepção.
MÉTODOS: Neste estudo observacional transversal com amostragem não probabilística, foram incluídos portadores de ulcerações crônicas nas pernas em tratamento por pelo menos três meses. Aplicou-se inquérito sociodemográfico e clínico para avaliar o perfil das úlceras, além de triagem para severidade de sintomas depressivos e o Dermatology Life Quality Index. Utilizou-se estatística descritiva, qui quadrado e Mann-Whitney para dados categóricos, Pearson para variáveis numéricas e regressão múltipla para dados categóricos.
RESULTADOS: Foram avaliados 41 pacientes com média etária de 61,78 anos. As úlceras venosas (48,8%) foram as mais frequentes. Setenta e três porcento da amostra percebeu pequeno ou nenhum impacto na qualidade de vida na última semana, e 26,8% percebeu moderado ou grande impacto. A regressão múltipla identificou, como variáveis que influenciaram a qualidade de vida, a etiologia da lesão, apresença de dor relacionada à úlcera, o tempo de evolução e a severidade dos sintomas depressivos.
CONCLUSÕES: A maior parte da amostra percebeu pequeno ou nenhum impacto da condição na qualidade de vida. As variáveis etiologia da lesão(p<0,001), presença de dor relacionada à úlcera(p=0,001), tempo de evolução(p=0,006) e severidade dos sintomas depressivos (p<0,001) influenciaram a qualidade de vida na amostra, indicando a necessidade do planejamento de estudos que permitam confirmar se há relação causal dessas características com o construto.
Palavras-chave: Qualidade de vida; Úlcera varicosa; Úlcera da perna
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Resumo
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Cristina Souza Araujo, Dênia Amélia Novato Castelli Von Atzingen, Adriana Rodrigues dos Anjos Mendonça, Marcos Mesquita Filho, Mauricéia Lins de Medeiros et al.
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FUNDAMENTOS: As úlceras de membros inferiores constituem um sério problema médico e socioeconômico mundial. Um tipo de ferida crônica dos membros inferiores é a úlcera venosa. Dentre os métodos terapêuticos encontra-se o curativo bota de Unna artesanal. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia do uso da bota de Unna artesanal no tratamento de úlceras venosas e acompanhar o desenvolvimento da cicatrização das feridas. MÉTODOS: Estudo do tipo longitudinal e prospectivo, de caráter exploratório e quantitativo, realizado no ambulatório de feridas do Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Alexandre na cidade de Pouso Alegre - MG, no ano de 2008. A amostra foi composta de 32 pacientes portadores de úlceras venosas que realizavam o tratamento com bota de Unna e de 11, grupo controle, que utilizaram curativo simples. As lesões dos pacientes foram acompanhadas por um período de três meses. RESULTADOS: A idade média das pessoas foi de 61,88 anos, predominando o sexo feminino (65,1%). Observando-se as diferenças nos tempos de cicatrização das feridas, em relação aos três momentos de avaliação, evidenciou-se que após a avaliação inicial houve diminuição da área da ferida, semelhante tanto para o grupo 1 como para o grupo 2 (p>0,05).CONCLUSÃO: A utilização da Bota de Unna artesanal contribui para aceleração no processo cicatricial, porém quando comparada com o curativo simples apresentou semelhante eficiência que este, quando analisada por um período de três meses.
Palavras-chave: BANDAGENS COMPRESSIVAS, CICATRIZAÇÃO, CURATIVOS OCLUSIVOS
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Resumo
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Marco Andrey Cipriani Frade, Raimunda Violante Campos de Assis, Joaquim Coutinho Netto, Thiago Antônio Moretti de Andrade, Norma Tiraboschi Foss et al.
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FUNDAMENTOS: A biomembrana vegetal tem sido usada para tratamento de úlceras cutâneas.
OBJETIVOS: Avaliar a ação da biomembrana vegetal no tratamento de úlceras venosas crônicas, comparando-a ao tratamento à base de colagenase.
MÉTODOS: Foram selecionados 14 pacientes tratados com biomembrana vegetal e sete com Fibrase®(grupo controle), acompanhados clínico-fotograficamente pelo índice de cicatrização das úlceras (ICU) por 120 dias, por meio do software ImageJ, e biopsiados no primeiro e 30º dias para estudo histopatológico.
RESULTADOS: A biomembrana vegetal foi superior em relação ao controle na cicatrização das úlceras no 30º dia, especialmente na fase inflamatória, confirmada pela exsudação abundante e pelo desbridamento. Houve tendência superior à angiogênese seguida de reepitelização com maiores ICUs no 90º e 120º dias.
CONCLUSÃO: A análise conjunta dos achados clínicos e histopatológicos sugere que a biomembrana vegetal atuou como um fator indutor da cicatrização, especialmente na fase inflamatória, confirmada pela exsudação abundante das lesões, promovendo a transformação do microambiente das úlceras venosas crônicas e estimulando a angiogênese e a posterior reepitelização.
Palavras-chave: CICATRIZAÇÃO, CURATIVOS BIOLÓGICOS, LÁTEX, ÚLCERA DE PERNA
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Resumo
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Marco Andrey Cipriani Frade, Joaquim Coutinho Netto, Fernanda Guzzo Gomes, Eduardo Lopez Mazzucato, Thiago Antônio Moretti de Andrade, Norma Tiraboschi Foss et al.
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FUNDAMENTOS: A biomembrana vegetal do látex da seringueira Hevea brasiliensis tem sido usada como curativo para úlceras cutâneas.
OBJETIVOS: Avaliar a segurança da biomembrana vegetal como curativo em relação à hipersensibilidade ao látex.
MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com úlceras cutâneas constituindo-se os grupos: controle - baixa exposição profissional ao
látex (n=17); alta exposição profissional (n=14); ulcerados em uso da biomembrana vegetal (n=13); ulcerados-controle sem usoda biomembrana vegetal (n=14) e casos novos (n=9), submetidos à avaliação pré e após 3 meses de uso da biomembrana vegetal. Todos foram submetidos à avaliação clínico-epidemiológica quanto à hipersensibilidade ao látex e IgE específica (UniCap®), e os grupos controle e controle exposto ao látex ao "patch test".
RESULTADOS: A história de hipersensibilidade foi positiva em 64,7% dos pacientes do grupo-controle, 71,4% do controle exposto ao látex, 61,5% dos ulcerados em uso da biomembrana vegetal, 35,7% dos ulcerados-controle, e apenas 22,2% no grupo casos novos. Ao teste de contato dos grupos controle e controle exposto ao látex, apenas um indivíduo do grupo C (baixo contato) apresentou eritema na primeira leitura, negativando-se na segunda. A média de contato com látex no grupo-controle exposto ao látex foi de 3,42 horas/dia. No ensaio fluoroimunoenzimático, a grande maioria dos soros foi classificada como zero (variação 0 a 6). Nenhum soro recebeu classificação acima de 2, não sendo considerada classificação significante para hipersensibilidade (classificação > 4).
CONCLUSÃO: A biomembrana vegetal mostrou-se segura como curativo, pois não induziu reações de hipersensibilidade entre os voluntários submetidos ao "patch test", nem entre os usuários da biomembrana vegetal, como demonstrado clinica e imunologicamente pela dosagem de IgE.
Palavras-chave: CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, CURATIVOS BIOLÓGICOS, HIPERSENSIBILIDADE AO LÁTEX, ÚLCERA DA PERNA
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Resumo
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William César Cavazana, Maria de Lourdes Pessole Biondo Simões, Sergio Ossamu Yoshii, Ciomar Aparecida Bersani Amado, Roberto Kenji Nakamura Cuman et al.
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FUNDAMENTOS: Na última década, as indicações de uso tópico de compostos com ácidos graxos essenciais (AGE-TG) para o tratamento de feridas aumentaram no Brasil, e houve declínio das indicações do açúcar.
OBJETIVOS: Estudar o efeito da aplicação de solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9%, de açúcar e de AGE-TG sobre feridas experimentalmente induzidas em ratos.
MÉTODOS: Foi induzida uma ferida de 400 mm2 no dorso de cada rato Wistar, constituindo três grupos tratados separadamente com solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9%, açúcar e AGE-TG. Todos os animais receberam curativo oclusivo sobre a lesão, trocado a cada 24 horas. As aferições realizadas em quatro momentos consistiram na determinação do percentual de redução das áreas das feridas, da reação inflamatória celular, da ordenação do colágeno e da densidade de colágeno dos tipos I e III nas cicatrizes.
RESULTADOS: A cicatrização ocorreu igualmente nos grupos estudados, mas o açúcar modulou positivamente a reação inflamatória entre o 7º e 14º dias. No 20º dia, não houve diferenças na quantidade de colágeno dos tipos I e III entre os grupos tratados.
CONCLUSÕES: As feridas cicatrizaram nos três grupos. O grupo açúcar apresentou uma modulação positiva da resposta inflamatória celular. Não houve diferenças na quantidade de colágeno dos tipos I e III ao final do experimento nos grupos tratados.
Palavras-chave: ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS, AÇÚCAR, CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, PELE, ÚLCERA DE PRESSÃO
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Resumo
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FABIANE NORONHA BERGONSE, EVANDRO ARARIGBOIA RIVITTI
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*Fundamentos:* As úlceras venosas dos membros inferiores são freqüentes e têm grande impacto na qualidade de vida e produtividade do indivíduo, além de alto custo para a saúde pública.
*Objetivos:* Detecção de alterações arteriais em pacientes de úlcera venosa crônica dos membros inferiores com emprego de método não invasivo, de modo a discriminar aqueles em que estaria contra-indicado o tratamento compressivo.
*Métodos:* Foram estudados 40 doentes portadores de úlcera venosa crônica, com o intuito de se avaliar a presença de doença arterial periférica pela medida do índice tornozelo/braço por doppler-ultra-som.
*Resultados:* O índice tornozelo/braço mostrou-se alterado (menor que 1) em 9/22 (40,9%) doentes com úlcera venosa crônica e hipertensão arterial concomitante, e apenas em 1/13 (7,7%) doentes de úlcera venosa crônica sem hipertensão arterial.
*Conclusão:* Doentes de úlcera venosa crônica e hipertensão arterial concomitantes devem ser submetidos rotineiramente à medida do índice tornozelo/braço para detecção de possível insuficiência arterial periférica associada.
Palavras-chave: ARTERIOPATIAS OCLUSIVAS, ÚLCERA VARICOSA, ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER
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Resumo
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CLÁUDIA MARCIA DE RESENDE SILVA, BERNARDO GONTIJO, HENRIQUE LEONARDO GUERRA
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*Fundamentos:* A pós-graduação stricto sensu no Brasil, considerada uma das áreas mais bem sucedidas da universidade, preocupa-se, atualmente, com sua consolidação e a manutenção da qualidade. Além dos parâmetros de avaliação utilizados pela CAPES, outros, como a avaliação dos pós-graduados, têm sido muito valorizados.
*Objetivos:* Conhecer as atividades acadêmicas e profissionais dos alunos titulados pelo curso de Pós-Graduação em Medicina da UFMG (Dermatologia), verificar as mudanças ocorridas nessas atividades após o início do curso e descrever a percepção do curso pelo egresso.
*Materiais e métodos:* Foram analisados 36 de 40 questionários enviados aos alunos de Pós-Graduação em Medicina da UFMG (Dermatologia - mestrado), titulados até dezembro de 1995. Na análise estatística foram utilizadas freqüências simples, teste de qui-quadrado e análise de variância.
*Resultados:* A comparação dos períodos antes e após o início do curso demonstrou um aumento estatisticamente significante das atividades no ensino superior, em consultório, em instituições de ensino superior - IES e dos egressos que publicavam em revistas nacionais e capítulos de livros. A produção científica dos egressos manteve-se na faixa de 0,1 a 0,9 publicação/ano, tanto antes quanto após o início do curso. A maioria dos egressos entrou no mestrado visando ao aprimoramento na metodologia científica (86,1%) ou à carreira do magistério superior (80,6%). A percepção do curso pelo egresso foi considerada de boa a ótima em relação às disciplinas e à participação dos professores e orientadores.
*Conclusões:* A maioria dos egressos é docente de nível superior, trabalha em consultório, tem pequena participação no nível de pós-graduação e pesquisa pouco. Sua produção científica, apesar de baixa, é semelhante à de outros pósgraduados do país. A avaliação do curso pelo egresso variou de bom a ótimo.
Palavras-chave: AVALIAÇÃO, EDUCAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA
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Resumo
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FÁTIMA HELENA MALDANER SERTÓRIO, ISABEL CRISTINA PALMA KUHL, MARLENE LAKS WEISSBLUTH, LUCIO BAKOS
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FUNDAMENTOS - Alopecia areata afeta cerca de 2% dos pacientes ambulatoriais que freqüentam os serviços de Dermatologia. Os tratamento são inespecíficos, com taxa de resposta bastante variável. Na categoria dos imunomoduladores, a difenciprona vem-se mostrando a droga mais eficaz e segura.
OBJETIVOS - Avaliar a resposta ao uso de difenciprona nos pacientes portadores de alopecia areata universal, total e em placas com comprometimento igual a 50% da área do couro cabeludo ou maior, tornando possível essa modalidade terapêutica no país.
MÉTODOS - No total, estão sendo tratados 16 pacientes, porém oito terminaram o estudo até o momento (novembro de 1996 a setembro de 1997). Os pacientes foram sensibilizados com solução de difenciprona a 2% e, então, submetidos a aplicações quinzenais com concentrações crescentes, variando de 0,1% a 2%, em todo o couro cabeludo. A resposta foi documentada clinicamente e com fotografias. O tratamento foi mantido por aproximadamente oito meses.
RESULTADOS - Foram avaliados oito pacientes, sendo seis do sexo masculino e dois do sexo feminino, com idade entre quatro e sessenta anos. Cinco pacientes apresentavam tipo universal, um com alopecia total e dois com apresentação em placas. Houve repliação total em cinco (71,4%) pacientes, parcial em dois (28,6%) e falha terapêutica em apenas um paciente (12,5%).
CONCLUSÃO - A difenciprona mostrou-se boa alternativa terapêutica para alopecia areata, mas deve ser restrita a pacientes com doença extensa e refratária a outros tratamentos prévio.
Palavras-chave: ALOPECIAS EM ÁREAS, TERAPÊUTICA
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Resumo
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UWE WOLLINA
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FUNDAMENTOS - Feridas crônicas são um problema freqüente. O tratamento convencional precisa ser otimizado para melhorar os resultados nos pacientes e a aceitação do manejo pelos mesmos.
OBJETIVOS - A eficácia terapêutica de um novo curativo de hidropolímero (Tielle®) para pacientes com feridas crônicas deve ser investigado.
MÉTODO - 478 pacientes com feridas crônicas (úlceras venosas das pernas, úlceras de decúbito e outras feridas crônicas) e com pelo menos um pré-tratamento anterior foram incluídos neste estudo de quatro semanas. Vários itens foram estudados incluindo percentagem de redução da área afetada, efeitos na granulação/epitelização/risco de infecção, manejo e aceitação. Foi um estudo aberto em diversos centros somente para pacientes ambulatoriais.
RESULTADOS - Um percentual de fechamento das feridas de 29,8%e uma redução da área das feridas foi obtido em 98% dos casos. A redução média na área de ferida foi de 76,2%. A exsudação e o risco de infecção foram reduzidos (p<0,001). O manejo foi considerado melhor ou muito melhor em relação ao pré-tratamento em 90,5%. A aceitação dos pacientes melhorou em 86,2%.
CONCLUSÃO - O tratamento tópico de feridas crônicas pode ser otimizado. O curativo de hidropolímero usado no presente estudo, revelou eficácia terapêutica, facilidade de manejo e melhor aceitação dos pacientes que apresentavam feridas de difícil tratamento.
Palavras-chave: ÚLCERA DE DECÚBITO, ÚLCERA DE PERNA, HIDROPOLÍMERO, CURATIVOS OCLUSIVOS, TERAPÊUTICA
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Resumo
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PATRICIA FRANCO DE ALMEIDA GUEDES RITTES
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FUNDAMENTOS - A dificuldade no tratamento das úlceras de estase dos membros inferiores determina importante piora da qualidade de vida de seus portadores e desafio aos serviços que se destinam a tratá-los.
OBJETIVOS - Avaliar a eficiência de uma nova abordagem terapêutica nas úlceras de estase.
MÉTODOS - Estudo descritivo da evolução de dez pacientes portadores de úlceras de estase crônicas tratados com suporte hemodinâmico ambulatorial e curativo hidrocolóide.
RESULTADOS - Foi observado que todas as úlceras tiveram resolução em período que variou de um a quatro meses.
CONCLUSÃO - Essa nova abordagem terapêutica mostrou-se eficaz e rápida no tratamento das úlceras de estase de evolução crônica.
Palavras-chave: TERAPÊUTICA, ÚLCERA VARICOSA
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Resumo
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ISABEL CRISTINA PALMA KUHL, MARLENE LAKS WEISSBLUTH, LUCIO BAKOS, TANIA MENDES WOLLMANN
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FUNDAMENTO - O vitiligo e a alopecia areata não possue etiologia estabelecida até o momento. Atualmente, na literatura, existe a valorização de sua relação com doenças auto-imunes e da importância da presença de auto anticorpos.
OBJETIVO - Pesquisar a presença de auto-anticorpos num grupo de pacientes com alopecia areata e vitiligo, e avaliar esses achados, comparando-os com outros exames de função tireoidiana e com doenças auto-imunes.
MÉTODO - São avaliados 39 pacientes com vitiligo, 39 com alopecia areata e 30 pacientes do grupo-controle com pesquisa de auto-anticorpos e avaliação da função tireoidiana.
RESULTADOS - A presença de auto-anticorpos foi maior nas dermatoses analisadas do que no grupo-controle, e, quanto mais extensas as lesões, mais presentes foram as alterações laboratoriais.
CONCLUSÃO - As alterações laboratoriais em pacientes com alopecia areata e com vitiligo na população estudada foram semelhantes às citadas na literatura.
Palavras-chave: ALOPECIA EM ÁREAS, AUTO-ANTICORPOS, VITILIGO
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Resumo
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IDA ALZIRA GOMES DUARTE, JANE TERUMI NAKANO YOSHINO
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FUNDAMENTOS - Alopecia areata (AA) é uma dermatose de difícil tratamento e que tem várias modalidades teraêuticas.
OBJETIVOS - Avaliar a eficácia terapêutica da antralina no tratamento da AA e verificar diferenças na resposta ao tratamento realizado, quando separados os pacientes em dois grupos, sendo um de crianças e outro de adultos.
MÉTODOS - Durante o período de 3,5 anos (julho de 1990 a dezembro de 1993), foram avaliados 74 pacientes com diagnóstico de alopecia areata grave, apresentando mais de 50% de comprometimento do couro cabeludo. Todos os pacientes foram submetidos à aplicação tópica diária de antralina entre 1-2% em creme, com duração do contato variável entre uma a oito horas, de acordo com a tolerabilidade do paciente.
RESULTADOS - Dos 74 pacientes, 43,5% apresentaram repilação moderada; 13,5%, repilação discreta; e 24,0% não demonstraram resposta ao tratamento. Separando os pacientes em grupo de crianças (até 14 anos) e adultos (14 anos ou mais), obtiveram-se os seguintes resultados: 1. no grupo de crianças, 61% tiveram repilação total; 25%, repilação moderada; 11%, repilação discreta; e 3% não responderam ao tratamento; 2. no grupo de adultos, 33% repilaram totalmente; 15% tiveram repilação moderada; 15%, repilação discreta; e 37% não repilaram.
CONCLUSÃO - A análise estatística desses dados, pelo método do qui-quadrado, demonstou diferença significativa (p<0,05), confirmando, assim, a maior e eficiência do tratamento da alopecia areata com antralina, em crianças com idade de até 14 anos.
Palavras-chave: ANTRALINA., ALOPECIA EM ÁREAS
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Raquel Gomes de Sousa, Keila de Nazaré Madureira Batista
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O artigo aborda os resultados de uma revisão de literatura sobre a aplicação da laserterapia de baixa intensidade na cicatrização de feridas associadas ao diabetes mellitus nos últimos 10 anos.
OBJETIVO: Verificar o parâmetro mais eficaz na cicatrização de feridas associadas ao diabetes mellitus, bem como o tipo de laser mais utilizado.
METODOLOGIA: constituiu-se de pesquisa bibliográfica nas bases de dados Bireme, Scielo, Pubmed/Medline e Lilacs por meio da combinação entre os descritores relacionados ao tema. Foram selecionados, a partir dessas palavras-chave, artigos que abordassem a utilização de laser de baixa intensidade em feridas associadas ao diabetes, publicados no período de 2005 a 2014, nos idiomas Português ou Inglês.
RESULTADOS: Após análise da pesquisa, foram selecionados 12 estudos compatíveis com o tema proposto.
CONCLUSÃO: Com base nesta revisão, os trabalhos que apresentaram resultados mais satisfatórios na cicatrização de feridas diabéticas foram aqueles que aplicaram densidades de energia na faixa de 3-5 J/cm2, densidades de potência igual ou abaixo de 0,2 W/cm2 e emissão contínua. O laser de He-Ne com comprimento de onda 632,8 nm foi o mais utilizado.
Palavras-chave: Cicatrização; Pé diabético; Terapia a laser de baixa intensidade; Úlcera do Pé
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