Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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CLARISSE ZAITZ
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Revisão das respostas imunológicas na infecção por dermatófitos, tanto no que se refere à imunidade mediada pro células como à humoral. Discussão quanto à inexistência de antígenos de dermatófitos padronizados e as dificuldades decorrentes deste fato.
Palavras-chave: DERMATÓFITOS, ALERGIA E IMUNOLOGIA, IMUNIDADE
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Resumo
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CARMÉLIA MATOS SANTIAGO REIS, KARIN SCHEIDEMANTEL, BEATRIZ MC DOWELL, ANTÔNIO LEITÃO
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Os autores relatam o isolamento de um dermatófito _*M. canis*_ em três amostras de escarro de uma mulher de 41 anos, esposa de paciente portador da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), acompanhada no Centro de Referência para DST-AIDS (CSB-8) no Distrito Federal. O exame clínico da paciente, filho (3) parceiro mostrou presença de lesões circinadas difusas em abdômen e membros. Em todo o material suspeito examinado foi isolado _*M. canis*_. Foram avaliados oito gatos (animais de convivência familiar) também com exames micológicos positivos. Nas análises parasitológicas realizadas na paciente, aprceiro e gatos detectou-se a presença de _*Cryptosporidium sp.*_
Palavras-chave: DERMATÓFITOS, PNEUMOPATIAS FÛNGICAS, MICROSPORUM CANIS
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Resumo
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GLYNE LEITE ROCHA, MARIA AUXILIADORA S. COSTA, CÉLIA REGINA SALGADO C. CARVALHO, JUSSARA MARCONDES DE QUADROS
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ESTUDANDO 2.641 CASOS NOVOS DE DERMATOSES, NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA DO HOSPITAL CENTRAL DO INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DURANTE O ANO DE 1979, PERÍODO DE 26 DE MARÇO A 26 DE NOVEMBRO, CONSTATAMOS QUE OS ECZEMAS PERSISTEM EM PRIMEIRO LUGAR COM 569 CASOS (21,54%) QUANDO COMPARADOS COM OS TRÊS DECÊNIOS ANTERIORES (VER GRÁFICO), SEGUIDO DAS MICOSES SUPERFICIAIS COM 419 CASOS (15,4%). O GRUPO DAS VIROSES CUTÂNEAS (HERPES SIMPLES, ZOSTER E MOLLUSCUM CONTAGIOSUM) ASSUMIRAM O TERCEIRO LUGAR COM 211 CASOS (8,8%).
A ESCABIOSE E AS PIODERMITES OCUPAM LUGAR DE DESTAQUE, CADA UMA COM 165 CASOS (6,25%). O ACNE COM 103 CASOS (3,9%) VEM EM SEGUIDA NA FREQÜÊNCIA OBSERVADA. A SÍFILIS E A HANSENÍASE APRESENTAM UMA REDUZIDA INCIDÊNCIA DE 32 CASOS CADA (1,02%).
Palavras-chave: DERMATOSES, ESTATÍSTICAS, DERMATOSES, INCIDÊNCIA
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Artigos originais
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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PAULO SUYOSHI MINAMI, MARIA JOSÉ SOARES MENDES, LUIZ CARLOS CUCÉ, ALBERTO SALEBIAN
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OS AUTORES ESTUDARAM 100 AMOSTRAS DE VÁRIAS ESPÉCIES DE DERMATÓFITOS EM PROVAS DE SENSIBILIDADE _IN VITRO_ À GRISEOFULVINA, EM CONCENTRAÇÕES DE 20 e 100MCG POR ML DE MEIO LÍQUIDO DE SABOURAUD.
DENTRE OS DERMATÓFITOS ESTUDADOS 35% CRESCERAM NA CONCENTRAÇÃO DE 20 MCG E 22% EM 100 MCG. DE 49 AMOSTRAS DE _T. RUBRUM_, 13 (27%) FORAM RESISTENTES A 20 MCG/ML E OITO (16%). A 100 MCG/ML. DE 15 AMOSTRAS DE _T. MENTAGROPHYTES_, NOVE (60%) E SETE (47%) FORAM RESISTENTES, RESPECTIVAMENTE A 20 MCG/ML E 100 MCG/ML, E DE 11 AMOSTRAS DE _T. TONSURANS_, TRÊS (27%) E 0 (0%) FORAM RESISTENTES ÀS CONCENTRAÇÕES ACIMA REFERIDAS.
DE OITO AMOSTRAS DE _M. CANIS_, DUAS (25%) CRESCERAM A 20 MCG/ML E UMA (14%) A 100 MCG/ML.
DAS TRÊS AMOSTRAS DE _T. VIOLACEUM_ O RESULTADO FOI DUAS E UMA RESPECTIVAMENTE.
AS DUAS AMOSTRAS DE _E. FLOCCOSUM_ E UMA DE _T. SIMII_ CRESCERAM NAS DUAS CONCENTRAÇÕES, ENQUANTO NÃO CRESCERAM EM NENHUMA DAS DUAS CONCENTRAÇÕES: _T. VERRUCOSUM_, _M. VANBREUSEGHEMII_, _M. NANUM_, _M. AUDOUINII_, _T. MEGNIII_ E _T. GALLINAE_.
Palavras-chave: MICOLOGIA, CULTURA, DERMATÓFITOS, GRISEOFULVINA
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Resumo
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ALBERTO SALEBIAN, CARLOS DA SILVA LACAZ
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CULTIVANDO PÊLOS NORMAIS DO FOCINHO, DO DORSO E DA REGIÃO ABDOMINAL DE 105 ROEDORES SILVESTRES, OBTIVEMOS EM 27 ANIMAIS (25,6%) RESULTADOS POSITIVOS PARA OS SEGUINTES DERMATÓFITOS: _MICROSPORUM COOKEI_ - 43 AMOSTRAS (91,6%); _TRICHOPHYTON MENTAGROPHYTES_ - DUAS AMOSTRAS (4,2%) E _TRICHOPHYTON SP._ - DUAS AMOSTRAS (4,2%), TOTALIZANDO 47 AMOSTRAS. NENHUM DERMATÓFITO FOI ISOLADO DE NOVE GAMBÁS.
DOS PÊLOS CULTIVADOS PREVALECEU MAIOR INCIDÊNCIA DE CULTIVO DA REGIÃO DO DORSO DOS ROEDORES. PROCEDIAM TAIS ANIMAIS DE DUAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO, A SABER: IGUAPE (ZONA LITORÂNEA) E MOGI-GUAÇU (ZONA INTERIORANA).
OS AUTORES TECEM COMENTÁRIOS SOBRE A FREQUÊNCIA DO _MICROSPORUM COOKEI_ EM PÊLOS DE ANIMAIS SADIOS, MOSTRANDO O VALOR DESTE ACHADO NA ETIOPATOGENIA DE LESÕES CUTÂNEAS DO HOMEM E DE OUTROS ANIMAIS, REFERINDO SER BAIXA SUA PATOGENICIDADE O MESMO NÃO OCORRE COM O _TRICHOPHYTON MENTAGROPHYTES_, CAPAZ DE PROVOCAR MICROEPIZOOTIAS, PRINCIPALMENTE EM ANIMAIS DE BIOTÉRIOS, BEM COMO LESÕES HUMANAS.
Palavras-chave: ANIMAIS SILVESTRES, PÊLOS, DERMATÓFITOS
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Resumo
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A. T. LONDERO, C. D. RAMOS, J. O. LOPES, J. P. BENEVENGA
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O levantamento das dermatofitoses que ocorreram em pacientes no município de Santa Maria, RS, durante o período de 1970-1975, demonstrou que oito espécies de dermatófitos foram os agentes de 1058 casos de tinha humana. É assinalada a prevalência anual das espécies e sua distribuição de acordo com a afinidade pelas diversas regiões do tegumento cutâneo e seus anexos.
Palavras-chave: DERMATOFITOSES, TINHAS, PREVALÊNCIA DOS DERMATÓFITOS.
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, MARIA JULIETA CAIUBY, JOSÉ HUNALDO TRINDADE AMORIM
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Relato de caso de tinea capitis por Trichophyton rubrum em criança de dez anos. A literatura refere a baixa freqüência desse dermaófito na etiologia do quadro. Não houve resposta terapêutica às drogas utilizadas (griseofulvina, cetoconazol e itraconazol).
Palavras-chave: DERMATÓFITOS, TINHA DO COURO CABELUDO, TRICHOPHYTON
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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CRISTINA DE ZOTTI NASSIS, ALINE MIRANDA SANTA LÚCIA MORGADO, ANA PAULA FERREIRA RODRIGUES, ANDRÉA CASSETTARI, FLÁVIA REGINA DE LUCENA HOMEM DE MELLO, CELSO PIERALINI, FRANCISCO MACEDO PASCHOAL, LUIZ HENRIQUE CAMARGO PASCHOAL et al.
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A geléia real é substância secretada pela glândula existente no encéfao das abelhas obreiras. É popularmente conhecida como tônico energético para retardas efeitos da idade a amenizar sofrimentos das doenças crônicas. Em estudo anterior, observou-se a atividade antimicótica _in vitro_ da geléia real contra fungos dermatófitos, sendo o objetivo do presente trabalho o estudo _in vitro_ (modelo animal) da atividade antimicótica da geléia real contra esses dermatófitos já estudados _in vitro_. Os resultados mostraram significativa atividade _in vivo_ antimicótica presente contra _Epidermophyton floccosum_, _Microsporum canis_ e _Microsporum gypseum_, mas até a concentração máxima utilizada não atuou sobre o _Trichophyton sp._
Palavras-chave: DERMATÓFITOS, ABELHAS, ANTIMICÓTICOS
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Resumo
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MARIA CRISTINA BASSANESI, LOIVA DE ANTONI CONCI, AGAMENON PRIEBE DE SOUZA, LUIZ CARLOS SEVERO
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Em 10 anos foram identificados 111 casos humanos e 61 animais (cães, gatos e um cavalo) infectados pelo _Microsporum canis_. As lesões humanas distribuíram-se pelo couro cabeludo em 42 % dos casos na pele glabra em 36 % e nas duas localizações em 22 %. As lesões do couro cabeludo predominaram na infância (3-6 anos). A maioria dos adultos tiveram lesões restritas à pele glabra. Dos animais 23 foram fonte de infecção para o homem.
Palavras-chave: DERMATOPHYTOSIS, DERMATOFITOSE, DERMATÓFITO, ZOONOSE
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Resumo
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TANIA FERREIRA CESTARI, GLENDA ELISABETH GOBBATO, MARIA ALBÉ, WOLMAR SUPERTI, CESAR DUÍLIO VAREJÃO BERNARDI et al.
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Os autores apresentam e discutem os resultados de um Serviço especializado de Dermatologia Pediátrica que atua a nível terciário, em Hospital-Escola.
Os casos são analisados de acordo com a idade, sexo e diagnóstico final, por grupos de patologias. As mais frequentes são apresentadas separadamente, relacionando com a idade e o sexo, comentando seus aspectos próprios e seu papel no contexto.
O trabalho destaca a importância deste tipo de dado, que permite a elaboração de programas específicos e de normas de atendimento para as moléstias mais prevalentes.
Palavras-chave: DERMATOSES, INFÂNCIA, SERVIÇO ESPECIALIZADO, INCIDÊNCIA
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Resumo
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CARMÉLIA MATOS SANTIAGO REIS, ANTONIO PEDRO ANDRADE GASPAR, NEIDE KALIL GASPAR, MARIA DA GRAÇA MOREIRA SEVERO DOS SANTOS
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Visando demonstrar a possível influência das condições sócio-econômicas na composição da flora dermatofítica do Distrito Federal, foram analisados 3.466 exames de portadores de dermatofitose, clínica e laboratorialmente confirmada.
A amostra foi selecionada entre 13.644 exames de pacientes atendidos no período de janeiro de 1983 a dezembro de 1990, oriundos de Hospitais Gerais (76.60%) e laboratório privado (23.34%).
Em ambas as fontes houve prevalência absoluta e relativa do T. rubrum, mas com nítido predomínio no laboratório privado (68.84%).
Os resultados foram comparados com estudos similares anteriores realizados em outras regiões brasileiras. A análise comparativa sugere possível influência da urbanização sobre a variabilidade periódica da população dermatofítica da região.
Palavras-chave: DERMATÓFITOS, DERMATOFITOSE
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Resumo
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CARMÉLIA MATOS SANTIAGO REIS, ANTONIO PEDRO ANDRADE GASPAR, NEIDE KALIL GASPAR, RUBENS MARCELO SOUZA LEITE
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Objetivando estudar o comportamento da flora dermatofítica do Distrito Federal, Brasil, foi realizada uma análise epidemiológica, com base em material procedente de quatro instituições sediadas na região. A amostra foi representada por 3.466 exames de portadores de dermatofitoses, clínica e lboratorialmente confirmadas, compreendendo 1.592 mulheres e 1.874 homens com idades variando de três meses a 94 anos, selecionada entre 13.644 exames de pacientes atendidos no período de janeiro de 1983 a dezembro de 1990. A rotina laboratorial constou de exame direto, cultura e, quando necessário, histopatologia. O estudo preocupou-se com as variáveis sexo, idade, procedência, espécies de dermatófitos isoladas, morfotopografia clínica, influências ambientais e econômicas, variabilidade temporal da população micótica. Os resultados foram comparados com estudos similares anteriores, realizados na mesma região e em outras regiões brasileiras. A pesquisa caracterizou, na área, uma flora constituída, principalmente, de oito espécies de dermatófitos, com predominância absoluta e relativa do Trichophyton rubrum, que representou mais de 50% das espécies isoladas. Também foi constatada a prevalência dos dermatófitos geofílicos e zoofílicos na população infantil. A análise comparativa sugere possível influência da urbanização sobre a prevalência das dermatofitoses, assim como sobre a variabilidade periódica da população dermatofítica da região.
Palavras-chave: DERMATÓFITOS, EPIDEMIOLOGIA DAS MICOSES, DERMATOFITOSE
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Resumo
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MARIA TERESA FEITAL CARVALHO, OLGA FISCHMAN GOMPERTZ, MAURÍCIO MOTA DE AVELAR ALCHORNE, CARLOS ADOLPHO DE CARVALHO PEREIRA
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Foram estudadas unhas clinicamente sadias, de 60 pacientes com AIDS. Estruturas fúngicas foram verificadas em 19 casos (31,6%). T. rubrum, T. mentagrophytes, M. canis, C. albicans, C. parapsitosis, a associação C. guilliermondii e P. notatum foram identificados em 15 pacientes.
A presença de fungos em unhas sadias de pacientes com AIDS deve ser levada em consideração, uma vez que a colonização pode proceder à infecção invasiva, grave, nesses pacientes.
Unhas normais de pacientes imunocompetentes se mostraram pouco colonizadas por fungos.
Palavras-chave: AIDS, UNHAS, PENICILIUM NOTATUM, NAILS YEASTS DERMATOPHYTES
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Resumo
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MARIA TERESA FEITAL CARVALHO, OLGA FISCHMAN GOMPERTZ, MAURÍCIO MOTA DE AVELAR ALCHORNE, CARLOS ADOLPHO DE CARVALHO PEREIRA
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Foram estudadas unhas de 60 pacientes HIV soropositivos. Alteração ungueal fotoobservada em 34 pacientes (56,6%). Presença de fungo foi constatada em 25 (41,7%).
Onicomicose branca subungueal proximal é forma frequente de manifestações de micose em AIDS. Rapidez de evolução das onicomicoses chamou atenção.
T. rubrum e T. mentagrophytes foram os dermatófitos identificados.
C. parapsilosis e C. guilliermondii foram mais frequentemente isolados do que C. albicans e G. candidum. Tripospermum mirty foi o fungo filamentoso não dermatófito associado à T. rubrum.
Palavras-chave: TRIPOSPERMUM MIRTY, ONICOMICOSES, AIDS, DERMATÓFITOS, LEVEDURAS
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Resumo
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EMERSON FERREIRA DA COSTA, BODO WANKE, EUNICE DE CASTRO MARTINS
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Dois grupos de 220 pacientes cada um com lesões dermatológicas suspeitas de micoses superficiais e/ou cutâneas, foram estudados de fevereiro de 1986 a abril de 1988. Os pacientes era oriundos de diferentes regiões brasileiras: Nordeste - Aracaju e Sudeste - Rio de Janeiro e Niterói.
Escamas de pele, fragmentos de unhas e pêlos foram examinados em preparações microscópicas e cultura.
Dermatófitos predominaram nos dois grupos populacionais. As lesões localizadas na pele glabra e nos pés foram, respectivamente, as mais comuns no Rio de Janeiro e Aracaju. Tinha negra, piedra branca e tricomicose axilar foram diagnosticadas apenas em pacientes de Aracaju.
Palavras-chave: DERMATOFITOSE, DERMATOMICOSE
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Resumo
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A. T. LONDERO, CECY D. RAMOS
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O levantamento das dermatofitoses humanas no interior do Estado do Rio Grande do Sul (Brasil), feito no periodo 1960-1987, demonstrou que 12 espécies de dermatófitos foram agentes etiológicos de 6.599 casos de “tinha”. É comentada a modificação do espectro dos dermatófitos e a variação da espécie dominante. É assinalada a prevalência anual das espécies e a sua distribuição de acordo com a afinidade pelas várias regiões do tegumento.
Palavras-chave: DERMATOFITOSES, TINHAS, DERMATÓFITOS
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Resumo
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LUIZ GUILHERME MARTINS CASTRO, ALBERTO SALEBIAN
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Os autores apresentam a variação na frequência da esporotricose observada no Ambulatório de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unibersidade de São Paulo entre 1966 e 1987. A frequência máxima, observada em 1966, foi de 9.11 casos por mil. A mínima, registrada em 1982, foi de 0,24%. A média foi de 2,76%, caracetrizando diminuição ao longo do período estudado. A análise estatística demonstra que a diminuição é significativa (p < 0,0001). Alguns fatores possivelmente relacionados com esta diminuição são expostos: melhora do nível nutricional da população, melhora do sistema de saúde do Município e do Estado de São Paulo e alterações no ecossistema do fungo, causadas pela urbanização da cidade.
Outros autores acreditam que este último fator seja o mais significativo na explicação da diminuição, mas não descartam a participação, em maior ou menor escala, de outros fatores.
Palavras-chave: ESPOROTRICOSE, INCIDÊNCIA
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Resumo
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HUMBERTO MACIEL GONDIM GONÇALVES, ANA CLAUDIA PORTO MAPURUNGA, JOSÉ AJAX NOGUEIRA QUEIROZ, MARIA JOSÉ NOGUEIRA DIÓGENES
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Foram estudadas 665 culturas positivas para dermatófitos no período de janeiro de 1980 a agosto de 1987, que mostraram ser cinco as espécies implicadas: Trychophyton tonsurans (43.8%), Trychophyton rubrum (39.2%), Trychophyton mentagrophytes (13.8%), Microsporum canis (2.4%), Epidermophyton floccosum (0.8%).
Palavras-chave: DERMATOFITOSES, INCIDÊNCIA
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Resumo
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IPHIS CAMPBELL, GLADYS CAMPEBELL, LUIZA AGUIRRE , MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS
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A análise de 2.080 culturas positivas para dermatófitos no período de janeiro de 1978 a dezembro de 1982 mostrou que, em Brasília, são sete as espécies implicadas.
A comparação com levantamento anterior revela que, neste período, o T. cabrum mostrou um predomínio ainda maior (62%) sobre os demais, e que o T. tonsurans apresentou um significativo aumento de incidência.
Palavras-chave: DERMATÓFITOS*, DERMATOFITOSES*, MICOSES SUPERFICIAIS*
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Resumo
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MILTON SILOS MARCHI, MARIA TEREZA FEITAL DE CARVALHO, CARLOS ADOLPHO DE CARVALHO PEREIRA, BENEDICTO MODESTO
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Os autores analisam a prevalência de Dermatófitos em Juiz de Fora, Minas Gerais, através dos resultados de 3.513 exames micológicos. Chamam a atenção para o predomínio de Trichophyton rubrum, T. mentagrophytes e Epidermophyton floccosum como os principais causadores de tinhas em nossa região, apesar da sua freqüência no solo desta cidade.
Palavras-chave: DERMATÓFITOS, DERMATOPHYTES, INCIDÊNCIA
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Resumo
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ANTÔNIO EMANUEL, ADELAIDE MILINGTON, LEVI ROCHA
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No período de 11 anos foram observados 24 pacientes com paracoccidioidomicose no Hospital de Sobradinho-DF. Destes, 10 tinham acometimento agudo ou subagudo da doença e 14, acometimento crônico. A maioria dos casos se apresentava na forma linfático-visceral.
Em quase todos o tratamento inicial foi feito com sulfa de ação rápida ou anfotericina B e o tratamento de manutenção, com sulfa de ação lenta. Faleceram três pacientes durante o período de acompanhamento.
Em dois (8%) dos 24 casos houve associação com tuberculose pulmonar.
Palavras-chave: PARACOCCIDIOIDOMICOSE, INCIDÊNCIA
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Resumo
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MAURÍCIO M. A. ALCHOME, JANETE BECHARA ANDERE, SÉRGIO LUÍS BLAY, ANTÔNIO F. DEFINA
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Os autores examinaram 150 doentes internados em hospital psiquiatrico sob tratamento especializado. Procuraram verificar a ocorrência de dermatoses nesses doentes e relacionar as moléstias cutâneas com as diferentes doenças mentais observadas e o tratamento em uso. Grande número de doentes apresentava lesões cutâneas e/ou mucosas, que foram caracterizadas como farmacodermias. Pelo seu elevado número, bem como pela variedade de aspectos clínicos, elas serão motivo de outra comunicação
Palavras-chave: DERMATOSES, INCIDÊNCIA, DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA, HOSPITAL
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Resumo
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LORIVALDO MINELLI, VERA LÚCIA PEREIRA
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Os autores realizaram um estudo sobre 59 pacientes portadores de melanoma, atendidos de 1970 a 1980 no Serviço de Oncodermatologia do Instituto de Câncer de Londrina (Paraná – Brasil), observando os seguintes dados: 34 (57,62%) eram do sexo masculino e 25 (42,37%) do sexo feminino. Cinqúenta e sete (96,61%) eram brancos e apenas dois (3,38%) eram pardos. A faixa etária presominante estava entre os 46 e os 65 anos. Finalmente, a doença mais intensamente nos trabalhadores expostos ao sol.
Palavras-chave: MELANOMA, INCIDÊNCIA
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Resumo
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JOSÉ LUIZ PIZZOL
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Neste trabalho são apresentadas as estatísticas do Ambulatório de Dermatologia da Policlínica da Polícia Militar do Espírito Santo, durante o ano de 1980. Foram computados 1.800 casos, incluindo-se dados referentes a idade, sexo e raça. Comentam-se os grupos de moléstias freqüentes, com a supremacia das micoses superficiais com 22,83%, e fazem-se comparações com levantamento semelhantes realizados no Rio de Janeiro, São Paulo e Estados da América.
Palavras-chave: DERMATOSES, INCIDÊNCIA
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Shamyr Sulyvan de Castro, Juliana Pereira Pontes Santos, Graziela Basílio Abreu, Vanessa Rossato Oliveira, Luciane Fernanda Rodrigues Martinho Fernandes et al.
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FUNDAMENTOS: A hanseníase é uma doença milenar e ainda persistente em vários países.
OBJETIVOS: Calcular o coeficiente de incidência da hanseníase nos estados e no Brasil como um todo no ano de 2010, descrever os casos segundo as variáveis estudadas e verificar a correlação entre a incidência total e as variáveis estudadas.
MÉTODOS: Este é um estudo descritivo, ecológico, com dados populacionais dos 27 estados, do ano de 2010. Foram coletadas informações sobre os casos de hanseníase em relação ao sexo, porcentagens de pacientes com menos que 15 anos, condições de moradia e raça. Para a análise, usou-se porcentagens, médias, coeficientes de incidência e o teste de correlação de Spearman.
RESULTADOS: Mato Grosso e Tocantins registraram as maiores incidências; Rio Grande do Sul e Santa Catarina, as menores. Houve maior incidência entre os homens, e a incidência aumentou com a porcentagem de não brancos e de pacientes com menos de 15 anos, com a média de moradores por domicilio e com a diminuição da cobertura de abastecimento de água e da presença de banheiro na residência.
CONCLUSÃO: A incidência da hanseníase apresenta relação com fatores como sexo, raça e condições do domicílio (todos com p < 0,05).
Palavras-chave: Hanseníase; Incidência; Política de saúde
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Resumo
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JOSÉ AUGUSTO ALMENDROS DE OLIVEIRA, JACQUELINE DE AGUIAR BARROS, ANA CLÁUDIA ALVES CORTÊZ, JULIANA SARMENTO ROCHA LEAL DE OLIVEIRA
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*Fundamentos:* Micoses superficiais estritas são infecções fúngicas que se localizam nas camadas superficiais da pele e seus anexos. As micoses superficiais cutâneas representadas pelas dermatofitoses e candidíases podem ultrapassar a camada córnea da pele. Na região amazônica possuem incidência elevada.
*Objetivos:* Estudar as micoses superficiais, estritas e cutâneas, diagnosticadas sob o ponto de vista epidemiológico e micológico.
*Pacientes e Métodos:* Pacientes com suspeita clínica de micoses superficiais submetidos a exame micológico no período de março a novembro de 2003 no Laboratório de Micologia Médica/CPCS/INPA.
*Resultados:* Foram realizados 394 exames, tendo 256 apresentado diagnóstico positivo. As micoses mais incidentes foram onicomicoses (135) e pitiríase versicolor (98). Malassezia spp. (77) e Candida spp. (72) foram os agentes fúngicos mais isolados. Tinea capitis apresentou maior ocorrência nos pré-escolares (3), e onicomicoses em adultos (94). O sexo feminino foi o mais acometido (91). Todas as classes sociais foram infectadas, com predominância da C (37).
*Conclusão:* Onicomicoses e pitiríase versicolor acometeram sobretudo adultos. A tinea capitis ocorre principalmente, em crianças. As micoses superficiais apresentaram mais incidentes nas mulheres. Malassezia spp. e Candida spp. foram os agentes mais isolados.
Palavras-chave: FUNGOS, INCIDÊNCIA, MICOSES
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Resumo
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LIGIA RANGEL BARBOZA RUIZ, CLARISSE ZAITZ
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FUNDAMENTOS - A distribuição das espécies de dermatófitos tem variado muito de região para região no decorrer do tempo. Variação no perfil ecológico dos dermatófitos pode influir na epidemiologia das dermatofitoses.
OBJETIVO - Estudar a ecologia dos dermatófitos e a epidemiologia das dermatofitoses na cidade de São Paulo, no período de agosto de 1996 a julho de 1998.
PACIENTES E MÉTODOS - Durante um período de dois anos, todos os exames microscópicos diretos positivos para dermatófitos feitos na Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo foram estudados.
RESULTADOS - O dermatófito isolado com maior freqüência foi o T. rubrum (65,5%), seguido por: M. canis (13,7%), T. tonsurans (10,6%), T. mentagrophytes (7,3%), E. floccosum (1,7%) e M. gypseum (1,3%). As variantes clínicas de dermatofitose predominantes foram: tinha do pé (25,9%), tinha da unha (25,2%) e tinha do corpo (22%). A tinha do couro cabeludo apareceu com a freqüência de 17,1%, enquanto a tinha inguinocrural e a tinha da mão foram as menos freqüentes, com 9% e 0,8%, respectivamente.
CONCLUSÃO - Ecologia - Biota dermatofitica constituída por seis espécies: T. rubrum, M. canis, T. tonsurans, T. mentagrophytes, E. floccosum e M. gypseum. Comparando os resultados obtidos com os de publicações anteriores referentes à Região Sudeste, verificou-se aumento da freqüência de T. tonsurans e T. rubrum, e diminuição da freqüência do T. mentagrophytes. Epidemiologia - Predomínio de tinhas do pé, da unha e do corpo por T. rubrum em adultos e do couro cabeludo por M. canis em crianças. Aumento da freqüência de tinha do couro cabeludo e do corpo por T. tonsurans, quando comparada com a de outras publicações sobre a Região Sudeste em diferentes períodos.
Palavras-chave: DERMATOFITOSES, DERMATÓFITOS, EPIDEMIOLOGIA., ECOLOGIA
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Resumo
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EDELTRUDES DE OLIVEIRA LIMA, ZÉLIA BRAZ V. DA SILVA PONTES, NEUZA MARIA CAVALCANTE OLIVEIRA, MARIA DE FÁTIMA F. P. CARVALHO, MARIA DE FÁTIMA DE LACERDA GUERRA, JOZEMAR PEREIRA DOS SANTOS et al.
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Fundamentos - OS gêneros _Epidermophyton, Microsporume Trichophyton_ têm grande afinidade por tecidos queratinizados (pele, pêlo e unhas), causando as dermatofitoses.
Objetivos - Estudar a frequência de dermatofitoses e de seus agentes etiológicos, em João Pessoa_PB.
Método - No período de 02/05/1989 a 22/12/1996, sobre 1708 pacientes com suspeita clínica de micose superficial, foram diagnosticados 398 casos de dermatofitoses. Em 158 casos o diagnóstico foi baseado em exame clínico e micológico direto, e, nos outros 240, foi realizado, além do exame clínico e microscopia, o cultivo.
RESULTADOS - Entre as espécies de dermatófitos antropofilicos foram isolados. _T. rubrum_ (50,8%), _T. tonsurans_ (2,5%) e _T. verrucisum_ (0,4%). A única espécie geofilica isolada foi _M. gypseum_ (0,4%). Esses agentes foram responsáveis por diferentes formas clínicas: tinha do corpo (35,8%), tinha do couro cabeludo (29,6%), tinha dos pés(13,3%), tinha crural (8,8%), tinha das unhas (8,8%) e tinha das mãos(3,8%).
Conclusão - Em João Pessoa_PB, as dermatofitoses compreenderam 398(23,3%) casos, do total de 1708 pacientes estudados. Em 240 casos, _T. rubrum_ (50,8%) foi a espécie mais encontrada nas diferentes formas clínicas com maior frequência em tinha do corpo (38,5%) e tinha do couro cabeludo(25,4%).
Palavras-chave: TINHAS, DERMATÓFITOS, MICOSES
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Resumo
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MARIA MAGALI STELATO ROCHA SOARES, ARLETE EMILY CURY, ANGÉLICA ZANINELLI SCHREIBER
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Fundamentos -Micoses superficiais das regiões podais representam as formas mais comuns de doenças fúngicas entre indivíduos sadios. Riscos de aquisição de infecções disseminadas graves, por indivíduos imunodeprimidos, são discutidos, carecendo, no entanto, a literatura, de relatos associados à ocorrência de micoses podais nesse grupo de pacientes.
Objetivo- Estudo da ocorrência dessas micoses superficiais em transplantados renais, considerando grupo controle e diversos fatores predisponentes à aquisição de micoses superficiais.
Pacientes e Métodos - Por meio de procedimentos clássicos, foram realizados exames ideológicos em 155 indivíduos sadios e 83 imunodeprimidos, a partir de amostras de pele e unha.
Resultados - Com base em análises estatísticas, verificou-se probabilidade de ocorrência de fungos em indivíduos com lesões podais maior para os imunocomprometidos. Pata eles, o hábito de uso constante de calçado fechado foi mais significativo na aquisição de micose. Outros hábitos usualmente considerados fatores de risco mostraram correlação para indivíduos sadios. De modo geral, Trichophyton rubrum foi o fungo isolado de maior freqüência; Epider-mophyton floccosum, diversas espécies de Candida e Trichosporon beigelli foram isolados sobretudo a partir dos imunocomprometidos.
Conclusão - A presença de lesão e o uso freqüente de calçados fechados mostraram se fatores importantes para aquisição de micoses podais; principalmente por T. rubrum, entre os transplantados renais.
Palavras-chave: DERMATÓFITOS, DERMATOMYCOSES, DERMATOPHYTES, LEVEDURAS
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Temas de atualização
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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DOMINGOS BARBOSA SILVA, LACY NAZARÉ, PAULO B. RABELLO, FABIANO ALIPIO RODRIGUES MORAES, MANOEL DIAS ALMEIDA, CLAUDIO DOMINGUES DAS NEVES et al.
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OS AUTORES, EM ANÁLISE CRÍTICA, ENFOCAM AS DERMATOSES MAIS FREQUENTES, ACENTUANDO QUE AS MICOSES PREDOMINAM NA NOSOLOGIA AMAZÔNICA, ULTRAPASSANDO O GRUPO DOS ECZEMAS, QUE É O MAIS PREVALENTE NOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA, BEM COMO NO SUL DO BRASIL.
O PRESENTE TRABALHO SE BASEIA EM 22.041 PRONTUÁRIOS DO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA DO PROF.DOMINGOS SILVA - DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA TROPICAL - CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, NO PERÍODO DE 1970-1979.
Palavras-chave: MICOESES, REGIÃO AMAZÔNICA, MICOSES, INCIDÊNCIA
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