Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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MAGDA BLESSMANN WEBER, LUÍS GUSTAVO SPONCHIADO DE AVILA, TANIA FERREIRA CESTARI
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A pitiríase alba é dermatose que acomete grande número de pacientes, principalmente na faixa de idade escolar. A despeito do caráter benigno e do bom prognóstico, apresenta sérias dificuldades em seu tratamento. Dados epidemiológicos, fatores desencadeantes, variantes do quadro clínico e propostas terapêuticas para a pitiríase alba são apresentados, com o objetivo de compreensão mais abrangente da doença e mais facilidade em seu manejo terapêutico.
Palavras-chave: PITIRÍASE ALBA., DERMATITE ATÓPICA
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Resumo
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UWE WOLLINA, MATHIAS GEBHARDT
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A dermatite atópica é um dos inflamatórios crônicos mais comuns em dermatologia com uma incidência cada vez maior nos países industrializados. Sua etiologia não foi definida, mas nosso conhecimento sobre a genética, imunologia e outros fatores da dermatite atópica têm aumentado consideravelmente. São discutidos neste artigo o principal papel da interação entre o fator inibitório da leucemia e a interleucina 4. Esta revisão fornece uma hipótese provocante sobre a natureza desta doença: dermatite atópica - a displasia ectodérmica mais comum?
Palavras-chave: IMUNOLOGIA, HIPÓTESES, FATOR INIBITÓRIO DA LEUCEMIA, DERMATIDE ATÓPICA, ETIOLOGIA, GENÉTICA
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Resumo
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ANA PAULA GALLI SANCHEZ, ALEXANDRE LISKAUSKAS DE PAULA GOMES, RICARDO ROMITI, EVANDRO ARARIGBOIA RIVITTI
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A abordagem da dermatite atópica não se limita a condutas terapêuticas isoladas mas, ao contrário, compreende arsenal amplo e variado. Essa multiplicidade de opções terapêuticas reflete os diferentes mecanismos etiopatogênicos do eczema atópico. Nos atópicos, a ativação dos linfócitos T auxiliares leva à diferenciação preferencial dessas células em linfócitos T do subtipo Th2, com produção aumentada de interleucinas 4, 5 e 10 e diminuída de INFg. Recentes inovações no tratamento procuram intervir nesse desequilíbrio imunológico. Abordaremos, a seguir, os avanços na imunologia e terapêutica da dermatite atópica.
Palavras-chave: IMUNOLOGIA, DERMATITE ATÓPICA, TERAPÊUTICA
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Resumo
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MARIA INES FERNANDES PIMENTEL, VALÉRIA FARIAS DA MATTA
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Foram revisadas as dermatoses ocupacionais de contato, sua classificação, apresentação clínica, fatores predisponentes, diagnóstico, prevenção e conduta.
Palavras-chave: DERMATITE DE CONTATO, DERMATITE OCUPACIONAL
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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André Ricardo Adriano, Carlos Daniel Quiroz, Martha Liliana Acosta, Samantha Rodrigues Talarico, David Rubem Azulay et al.
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A dermatite flagelada é caracterizada por pápulas eritematosas lineares com aspecto de “chicotada”. A etiologia pode ser associada ao uso de bleomicina, dermatomiosite e shiitake (Lentinus edodes). Este é o segundo cogumelo mais consumido no mundo e pode ser causa de dermatite flagelada quando ingerido cru ou mal cozido. Não há relatos nas literaturas de quadro de dermatite flagelada por shiitake em nosso país, reportamos o primeiro caso no Brasil de um paciente masculino que desenvolveu o quadro após a ingesta desse cogumelo cru.
Palavras-chave: COGUMELOS SHIITAKE, DERMATITE, ERITEMA
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Resumo
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Alyne Mendonça Marques Silva, Angelo Ton, Thaisa Faustini Loureiro, Brunella Lemos Agrizzi
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A Síndrome de Nicolau, também conhecida como Embolia Cutis Medicamentosa e Dermatite Livedóide, é uma rara complicação caracterizada por necrose tecidual que ocorre após a injeção de medicamentos. Descrevemos um caso de Síndrome de Nicolau de curso tardio, posterior à infiltração intra-articular com corticóide.
Palavras-chave: CORTICOSTERÓIDES, DERMATITE, INFILTRAÇÃO, NECROSE
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Resumo
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Eduardo Mello De Capitani, Elemir Macedo de Souza, Ronan José Vieira, Paulo Roberto Madureira
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Apresenta-se caso clínico de dermatite de contato e reação a distância por contato com mercúrio elementar.
Paciente apresentou eritema, edema e vesículas após contato dérmico com mercúrio. Lesões evoluíram
para placas eritematosas com pequenas áreas enegrecidas sugerindo necrose e vesículas secas. Ocorreram lesões
eritematosas a distância no tórax, abdômen e face flexora do cotovelo. Dosagem de Hg na urina 36 horas após
início do contato foi de 5,9µg/L, e no sétimo dia 19,6µg/L, indicando absorção através da pele inflamada. Lesões
dermatológicas por contato direto por mercúrio metálico elementar devem ser esperadas em casos acidentais.
Palavras-chave: DERMATITE, MERCÚRIO, URINA
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Resumo
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JOSÉ MARCOS PEREIRA
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É apresentado o caso de um paciente com alopecia areata tratado com difenciprona,
que produziu dermatite de contato no couro cabeludo, com total repilação. Após quatro meses, o paciente apresentou queda muito intensa de cabelos, compatível com eflúvio telógeno. O autor chama a atenção para a possibilidade de eflúvio telógeno após dermatite de contato, uma vez que a produção da dermatite de contato é um dos tratamentos de escolha para a alopecia areata.
Palavras-chave: ALOPECIA, CABELO, DERMATITE
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Resumo
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SINÉSIO TALHARI, ANETTE CHRUSCIAK TALHARI
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Os autores apresentam dois casos de eczema de contato provocado por hena. Os dois pacientes, um com três e outro com cinco anos, desenvolveram o eczema 13 dias depois de ter feito tatuagem com hena. Por meio do teste de contato, verificou-se reação fortemente positiva à parafenilenodiamina, uma das substâncias químicas incorporadas à hena e, geralmente, não mencionada no rótulo do produto.
Palavras-chave: DERMATITE DE CONTATO, HIPERSENSIBILIDADE
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Resumo
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ZULEIKA MARIA VIEIRA DE ANDRADE, EMMANUEL RODRIGUES DE FRANÇA, MARCIA ALMEIDA GALVÃO TEIXEIRA, ITAMAR BELO DOS SANTOS
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Durante o tratamento da hanseníase, o uso da dapsona e da rifampicina pode levar a transtornos cutâneos e hepáticos significativos. Relata-se o caso de paciente leucodérmica, com 12 anos de idade, portadora de hanseníase indeterminada, desenvolveu eritrodermia, hepatite e colecistite no curso da segunda semana de tratamento com esquema para paucibacilar (600mg/mês de rifampicina e 100 mg/dia de dapsona). O quadro foi diagnósticado como síndrome sulfônica.
Palavras-chave: DAPSONA, DERMATITE, HEPATITE
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Resumo
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MARIA ELISA RIBEIRO LENZI, ABELARDO DE QUEIROZ CAMPOS ARAÚJO, TULLIA CUZZI MAYA, DORIS SCHOR
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Relato de caso de criança infectada pelo HTLV-I com quadro cutâneo caracterizado por eczema exuburante. O quadro era similar à denominada dermatite _infectiva_, descrita por Sweet, em 1966, em crianças jamaicanas e, posteriormente, associada à infecção congênita ou perinatal pelo HTVL-I. Trata-se, possivelmente, do primeiro caso de dermatite _infectiva_ associada ao HTVL-I descrito no Brasil. Como algumas regiões do país são endêmicas ao HTVL-I, casos similares poderão vir a ser identificados, particularmente entre crianças com eczemas graves e de origem indeterminada.
Palavras-chave: HTLV-1, DERMATITE, ECZEMA
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Resumo
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ISABEL CRISTINA LOPES CARDOSO, ANA PAULA CERCAL FUCCI DA COSTA, CRISTIANE VIEIRA DANTAS, OMAR LUPI DA ROSA SANTOS, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA, CELSO TAVARES SODRÉ et al.
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A dermatose bolhosa por IgA linear foi descrita, inicialmente, como variante da dermatite herpetiforme. É considerada, atualmente, bulose subepidérmica auto-imune, caracterizada pela deposição linear IgA na zona da membrana basal da pele lesada. Relata-se um caso da dermatose bolhosa por IgA linear analisando os achados clínicos, histopatológicos e da imunofluorescência direta, destacando a dificuldade no diagnóstico diferencial com outras buloses de etiologia auto-imune.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS VESICULOBOLHOSA., DERMATITE HERPETIFORME
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Resumo
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ANGELA CRISTINA RAPELA MEDEIROS, SARITA MARTINS, VALDIR BANDEIRA DA SILVA
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Os autores descrevem dois casos de dermatose cinzenta procedentes do Nordeste do Brasil. Tecem considerações sobre essa entidade, fazem revisão bibliográfica sobre o assunto e ressaltam serem esses os primeiros casos descritos nessa região do país.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS., DERMATITE
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Resumo
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LIANI MARIA ALGAYER DE SIQUEIRA EBERT, LUCIO BAKOS, JORGE RICARDO MÖLLER FERREIRA, MARIJANE MASCHIO, BRENO MARZOLA, BERNARDO KOSMINSKY et al.
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Um caso de pênfigo herpetiforme é descrito. A avaliação clínica, histológica e da imunofluorescência direta, seu manejo e prognóstico são discutidos.
Palavras-chave: PÊNFIGO, DERMAYITE HERPETIFORME
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Resumo
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VERA LÚCIA SARDÁ RIBEIRO, VALÉRIA MOOJEN, ARAQUEN PEDRO DUTRA TELLES
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Relata-se a ocorrência de dois casos de dermatite em humanos no Rio Grande do Sul, Brasil, provocada por ácaros da espécie Ornithonyssus bursa, originalmente parasitos de aves.
Comenta-se as características morfológicas do referido ácaro para a sua correta identificação e as medidas adotadas para evitar tanto a sua manutenção na propriedade como o risco de reinfestações dos indivíduos.
Faz-se revisão da literatura.
Palavras-chave: ORNITHONYSSUS BURSA, DERMATITE HUMANA
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Resumo
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ELIANE RIBEIRO DA GLÓRIA ANTUNES, JOÃO BATISTA GONTIJO ASSUNÇÃO, MARCOS AJAÚJO COSTA, EUSTÁQUIO CLARET DOS SANTOS
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A fenilcetonuria clássica, erro inato do metabolismo transmitido de modo autossômico recessivo, caracteriza-se habitualmente por retardo mental, eczema, diluição pigmentar, alterações neurológicas e hiperfenilalaninemia.
Apresenta-se um paciente fenilcetonúrico que mostra, além das manifestações frequentemente relatadas episódios de dermatite pelagróide fotossensível acompanhada de deterioração do comportamento, e que respondem à terapêutica com nicotinamida.
A fotossensibilidade é atribuída à diluição pigmentar secundária à produção deficiente de melanina e possivelmente à diminuição da absorção intestinal do triptofano, que leva a níveis reduzidos de nicotinamida, ambas provocadas pela hiperfenilalanimenia.
Para o dermatologista, é importante atentar para os distúrbios metabólicos ao se deparar com a associação retardo mental-dermatite pelagróide.
Palavras-chave: DERMATITE PELAGRÓIDE, FENILCETONÚRIA
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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JÚNIA MARIA FERNANDES ARAÚJO, ANA ROSA MAGALDI RIBEIRO DE OLIVEIRA, MARIA TERESA FEITAL DE CARVALHO, SHIRLEY GAMONAL, ALOÍSIO GAMONAL et al.
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A dermatite artefacta é síndrome psicossomática, constituída por lesões cutâneas produzidas pelo paciente e propositadamente negadas, considerada projeção na pele de uma doença mental. As lesões podem ser únicas ou múltiplas, de aparecimento abrupto, localizadas nas partes mais acessíveis ao alcance da mão. Apresentamos caso de dermatite artefacta com diagnóstico e terapêutica difíceis, simulando clinicamente vasculite necrotizante.
Palavras-chave: VASCULITE, PSICOTERAPIA, DERMATITE
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Resumo
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MARIA JOSÉ NOGUEIRA DIÓGENES, FRANCISCO JOSÉ DE ABREU MATOS
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Os autores fazem síntese sobre o tema dermatite de contato por plantas, mostrando a importância desse assunto para os dermatologistas, relatando conhecimentos existentes na literatura médica, ao mesmo tempo em que correlacionam esses estudos com os conhecimentos botânicos e químicos de muitas das plantas brasileiras, especialmente nordestinas, que possuem composição química conhecida e similar àquelas bem estudadas ou conhecidas como causadoras de dermatites alérgicas, irritativas, fototóxicas, fotoalérgicas ou de outras reações na pele. Discutem diagnóstico, sugerindo nomes de substâncias que podem ser empregadas em bateria para teste de contato, bem como o valor de possíveis testes positivos, de acordo com o quadro clínico. Também são sugeridas medidas terapêuticas e preventivas.
Palavras-chave: DERMATITE DE CONTATO, DERMATITE FOTOALÉRGICA
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Resumo
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ALBERTO EDUARDO COX CARDOSO, MIGUEL RODRIGUES LIMA FILHO
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Em 1985, houve uma praga de potós que atingiu todo o Nordeste do Brasil.
Os autores observaram vários casos, um dos quais com lesões generalizadas, e realizaram algumas observações experimentais e revisão bibliográfica, destacando os aspectos mais importantes da dermatozooparasitose.
Palavras-chave: DERMATITE VESICANTE
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ana Luisa Sobral Bittencourt Sampaio, Ângela Cristina Akel Mameri, Thiago Jeunon de Sousa Vargas, Marcia Ramos e Silva, Amanda Pedreira Nunes, Sueli Coelho da Silva Carneiro et al.
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A dermatite seborreica é uma doença eritêmato-escamativa de caráter crônico-recidivante que acomete entre 1 e 3% da população geral dos Estados Unidos. Possui dois picos de incidência - o primeiro, durante os três primeiros meses de vida, e o segundo, a partir da puberdade, atingindo seu ápice entre os 40 e 60 anos de idade. Os indivíduos HIV positivos têm maior prevalência da doença, que apresenta maior intensidade e tendência à refratariedade ao tratamento. Doenças neurológicas e outras doenças crônicas também estão associadas ao desenvolvimento da dermatite seborreica. Como mecanismo fisiopatogênico, reconhece-se que o fungo Malassezia sp., presente na pele de indivíduos suscetíveis, leve a uma irritação não-imunogênica a partir da produção de metabólitos à base de ácidos graxos insaturados deixados na superfície cutânea. Este artigo faz uma revisão da literatura sobre dermatite seborreica, com ênfase nos aspectos imunogenéticos, formas clínicas e tratamento.
Palavras-chave: DERMATITE, DERMATITE SEBORRÉICA, ECZEMA
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Resumo
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Luis Eduardo Agner Machado Martins, Vitor Manoel Silva dos Reis
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A dermatite de contato alérgica é consequência de uma reação imune mediada por células T contra químicos de baixo peso molecular, denominados haptenos. É uma condição frequente que
ocorre em todas as raças e faixas etárias e afeta a qualidade de vida de seus portadores. O mecanismo imunológico desta doença vem sendo revisto nas últimas décadas com significativo avanço no seu entendimento. A metabolização e o caminho dos haptenos, bem como a formação e o mecanismo de ação das células responsáveis tanto pela reação quanto pelo seu término, são discutidos neste artigo.
Palavras-chave: ALERGIA E IMUNOLOGIA, HIPERSENSIBILIDADE, DERMATITE DE CONTATO, DERMATITES ALÉRGICAS DE CONTATO
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Resumo
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IDA ALZIRA GOMES DUARTE, ROSANA LAZZARINI, ROBERTA BUENSE BEDRIKOW, MÁRIO CEZAR PIRES
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O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão atualizada sobre essa dermatose. Sua classificação foi baseada nos mecanismos etiopatogênicos, presentes nos vários tipos de dermatite de contato. Em relação ao quadro clínico, além do quadro clássico, do tipo eczema, são descritos outros, com manifestações clínicas não eczematosas. No final, o tratamento da dermatite de contato foi abordado, de acordo com os vários mecanismos que têm papel importante em sua patogênese.
Palavras-chave: DERMATITE IRRITANTE., DERMATITE DE CONTATO, DERMATITES ALÉRGICAS DE CONTATO
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Farmacologia clínica
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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JOÃO DE CASTRO PUPO NOGUEIRA NETO
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Trinta pacientes portadores de dermatite de contato em fases aguda e subaguda foram submetidos a tratamento tópico com creme de halcinonida a 0,1%, empregando uma única aplicação diária do fármaco, sem penso oclusivo.
As afecções foram consideradas como de intensidade moderada em 27 casos (90%), sendo que nove pacientes já haviam recebido tratamentos anteriores para esta patologia.
A eficácia da terapêutica foi avaliada de forma subjetiva e objetiva por meio de controles semanais por um período máximo de quatro semanas.
O resultado final foi considerado satisfatório em 93,34% dos casos (28 pacientes classificados como avaliação excelente e boa) e regular em apenas dois casos (6,66%).
Não se observaram reações de hipersensibilidade ou irritação local em nenhum dos casos.
A terapêutica, em aplicação única diária, demonstrou excelentes resultados, aliados à facilidade de aplicação e isenção de efeitos adversos.
Palavras-chave: HALCÍNONIDA, DERMATITE DE CONTATO
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Resumo
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W. J. C. CURIATI
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Procuramos avaliar a eficácia e a tolerância de mequitazina no tratamento sintomáticos dos quadros de dermatites ou eczemas alérgicos em 50 pacientes adultos ambulatoriais que receberam um comprimido de mequitazina com 5mg, duas vezes ao dia, durante uma semana.
Os pacientes foram avaliados na admissão e no 3º e 7º dia de tratamento procurando-se observar o estado geral, as características dermatológicas, a intensidade dos sintomas, o efeito terapêutico e a ocorrência de efeitos colaterais.
O efeito terapêutico foi considerado como excelente/bom em 68% dos casos na opinião do investigador e em 70% na dos pacientes.
Houve regressão significativa (p < 0,001) de todos os sinais e sintomas observados (eritema, pápulas, vesículas, descamação, exsudação e prurido).
A tolerância foi considerada boa, com a ocorrência de raros efeitos colaterais de pouca intensidade, não havendo necessidade de retirar nenhum paciente do estudo.
Nossa opinião é que mequitazina provou ser um medicamento eficaz e seguro para o tratamento sintomático dos quadros de dermatite ou eczema de origem alérgica.
Palavras-chave: DERMATITE ECZEMATOSA, MEQUITAZINA
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Resumo
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PAULO EDUARDO TRINDADE FILHO, DANI SOLOWIEJCZK, LUIZ HENRIQUE CAMARGO PASCHOAL
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Um total de 30 pacientes, adultos e crianças de ambos os sexos, portadores de diversas dermatoses, foi tratado com corticotera¬pia oclusiva, usando-se uma fita plástica impregnada com fuorandrenolida.
Os resultados finais constituíram-se em excelente e bom, num to¬tal de 30 casos (100%), não havendo aparecimento de intolerância no uso do medicamento em qualquer dos pacientes.
A segurança e comodidade da preparação, evidenciadas pela au¬sência de reações adversas e praticidade no uso, demonstradas pela boa aceitação de todos os pacientes estudados, leva-nos a concluir que a fuorandrenolida em fita plástica adesiva constitui excelente e prático recurso terapêutico em dermatoses que respondem ao uso dos corticóides tópicos.
Palavras-chave: FLUORANDRENOLIDA, DERMATITE, TRATAMENTO OCLUSIVO
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Eliane Aparecida Silva, Marcia Regina Miras Bosco, Érika Mozer
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FUNDAMENTOS: A dermatite de contato por cosméticos é uma dermatose relativamente comum, sobretudo em adultos e em profissionais que os manipulam. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi avaliar a freqüência de positividade aos componentes de cosméticos, em pacientes com suspeita de dermatite alérgica; e identificar os principais sensibilizantes relacionados à dermatite de contato ocupacional. MÉTODOS: Durante o período de janeiro de 2008 a junho de 2010 foram selecionados todos os pacientes com hipótese de dermatite alérgica de contato a cosméticos. Os pacientes foram submetidos aos testes epicutâneos com bateria de cosméticos, composta por dez substâncias. RESULTADOS: Dos 147 pacientes estudados, a sensibilização aos componentes do cosmético ocorreu em 31,29% dos casos, sendo 14 (19,18%) corresponderam igualmente às substâncias BHT e trietanolamina, 13 (17,81%) ao tioglicolato de amônia, 09 ao ácido sórbico (12,33%), 08 tonsilamida (10,95%), 06 germal (8,22%). Os demais elementos testados proporcionaram índices iguais ou inferiores a 5%. Observou-se maior freqüência de dermatite de contato aos componentes da bateria de cosméticos em mulheres e a idade mais acometida foi concordante com a faixa etária de maior atividade profissional da população. CONCLUSÕES: Houve maior freqüência de dermatite alérgica de contato pelas substâncias trietanolamina, BHT e tioglicolato de amônia, demonstrando pouca associação à dermatite de contato ocupacional. Palavras-chave: Dermatite alérgica de contato; hipersensibilidade; dermatite de contato ocupacional.
Palavras-chave: DERMATITE ALÉRGICA DE CONTATO, DERMATITE OCUPACIONAL, HIPERSENSIBILIDADE
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Resumo
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FUNDAMENTOS – Tacrolimo pomada é eficaz no tratamento da dermatite atópica.
OBJETIVOS – Avaliar a eficácia e segurança do tacrolimo pomada 0,03% (Protopic®) no tratamento de pacientes pediátricos com dermatite atópica.
MÉTODOS – Estudo multicêntrico, aberto e não comparativo. Incluídos 174 pacientes (dois a 10 anos)com dermatite atópica. Utilizou-se tacrolimo duas vezes ao dia, por seis semanas. O critério primário de eficácia foi a melhora clínica > a 90% avaliada pelo médico (Escala de Avaliação Global da Resposta Clínica). Outros critérios de eficácia foram a redução no índice de área e gravidade do eczema (EASI), a redução do percentual de superfície corporal afetada (%BSA) e a avaliação do prurido pelo paciente
(escala analógica visual). Segurança foi avaliada pela ocorrência de eventos adversos relatados pelos
pais e pacientes ou pelos investigadores.
RESULTADOS – Trinta e três por cento dos pacientes apresentaram melhora clínica >90%. Quando avaliado o escore EASI, houve redução de 45,5% (primeira semana) e 61,8% (sexta semana) quando comparado com o basal (p<0,001). Em relação a %BSA, houve redução de 30,4% e 55,5%, na primeira e na sexta semana. Houve redução do prurido em relação ao basal (p<0,001).Os eventos adversos mais comuns foram – queimação e prurido localizados.
CONCLUSÃO – Tacrolimo pomada 0,03% é terapia segura e efetiva no tratamento da dermatite atópica leve a grave em pacientes pediátricos.
Palavras-chave: CRIANÇA PÓS-TERMO, DERMATITE, DERMATITE ATÓPICA, ECZEMA
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Resumo
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Nurimar C. Fernandes, Fabíola de Souza e Mello Pereira, Juan Piñeiro Maceira, Tullia Cuzzi, Thaís Felix Leitão Rosa Dresch, Paula Pereira Araújo et al.
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FUNDAMENTOS – A dermatite esfoliativa/eritrodermia é síndrome rara e grave, de etiologia freqüentemente desconhecida. A hospitalização é necessária para avaliação inicial e tratamento.
OBJETIVO - Determinar o perfil clínico, laboratorial e histopatológico dos eritrodérmicos internados no HUCFF-UFRJ.
MÉTODOS - No período de 1990 a 2007, 170 casos foram submetidos a hemograma, velocidade de hemossedimentação,
bioquímica do sangue, provas de função hepática, proteínas totais e frações, pesquisa de células de Sézary no esfregaço de sangue periférico, radiografia de campos pleuropulmonares e biópsia de pele em três locais.
RESULTADOS - Entre 92 homens e 78 mulheres, na faixa de 30 a 80 anos, identificaram-se 99 casos (58,23%) com dermatoses preexistentes; 37 (21,77%) com farmacodermias; 18 (10,58%) com linfomas cutâneos de células T e 16 (9,4%) de causa indeterminada. Calafrios, prurido, linfonodomegalias e edema de membros inferiores destacaram-se dentre sinais e sintomas. O perfil laboratorial consistiu de aumento da VHS, eosinofilia, leucocitose, linfocitose e anemia. No grupo de etiologia indeterminada, dois padrões histológicos emergiram: dermatite psoriasiforme e dermatite inespecífica.
CONCLUSÃO - A psoríase foi a causa mais freqüente; três biópsias de pele simultâneas podem aumentar a acurácia
do diagnóstico histopatológico.
Palavras-chave: DERMATITE ESFOLIATIVA, DERMATITE ESFOLIATIVA/DIAGNÓSTICO, DERMATITE ESFOLIATIVA/ETIOLOGIA, PSORÍASE
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Resumo
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SILMARA DA COSTA PEREIRA CESTARI
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Objetivos: Comparar a eficácia e a tolerabilidade de um corticosteróide tópico de média potência, o furoato de mometasona creme a 0,1%,aplicado uma vez por dia,com as do creme de prednicarbato a 0,25%, aplicado duas vezes por dia, no tratamento de dermatoses corticossensíveis.
Método - Foram estudados 40 pacientes com mais de cinco anos,portadores de dermatoses corticossensíveis,num ensaio clínico aberto,aleatório,prospectivo e comparativo. Os 40 pacientes foram divididos em dois grupos de 20:grupo A, tratado com creme de furoato de mometasona 0,1% e grupo B,tartado com creme prednicarbato 0,25%. A duração do tratamento foi de 21 dias.
Resultados- Três pacientes no grupo A referiram ardor tolerável e quatro pacientes no grupo B apresentaram exacerbação de algum sinal ou sintoma.
Conclusão - Os dois medicamentos foram igualmente eficazes (p=0.5) e seguros (p=0,12) ao término do tratamento,tendo o furoato de mometasona creme a 0,1% mostrado a vantagem de ser aplicado uma única vez por dia.
Palavras-chave: ADMINISTRAÇÃO TÓPICA, DERMATITE, DERMATOPATIAS
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Simpósio Dermatites Vesiculosas e Pustulosas de Mãos
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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AUGUSTO GROTTI, NELSON GUIMARÃES PROENÇA
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O envolvimento do níquel deve ser pesquisado rotineiramente em casos de dermatites vesiculosas de mãos. A pesquisa deve incluir, além dos testes epicutâneos, com níquel, também os de provocação oral com essa substância. Em alguns casos de disidrose a relação com a ingestão de níquel é evidente, o que permite diagnosticar uma disidrose endógena, por ele desencadeada. A desensibilização ao níquel pode ser tentada em duas situações: a) nas dermatites de contato produzidas por níquel e que se prolongam mesmo quando ele é afastado; b) nas disidroses endógenas. Os métodos de tratamento vão desde dietas pobres em níquel e uso de quelantes, até dessensibilização oral.
Palavras-chave: DERMATITES DE CONTATO, DESSENSIBILIZACÃO, NÍQUEL
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