Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Poliana Santin Portela, Daniel Fernandes Melo, Patricia Ormiga, Felipe José da Cruz Oliveira, Natália Carvalho de Freitas, Cesar Souza Bastos Júnior et al.
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O líquen aureus (também denominado “liquen purpuricus”) é um subtipo pouco comum entre as dermatoses purpúricas pigmentadas. Clinicamente caracterizado por máculas, pápulas ou placas de coloração ferruginosa, é doença crônica, que acomete mais frequentemente adultos jovens e localiza-se principalmente nos membros inferiores. O diagnóstico pode ser feito a partir das características clínicas e histopatológicas, sendo os achados dermatoscópicos úteis para corroborar o diagnóstico clínico.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, DIAGNÓSTICO CLÍNICO, ERUPÇÕES LIQUENÓIDES
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Resumo
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Thais Jerez Jaime, Tatiana Jerez Jaime, Patrícia Ormiga, Fabiano Leal, Osvania Maris Nogueira, Nilton Rodrigues et al.
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A endometriose cutânea é forma rara de endometriose, representando de 0,5% a 1% de todos os casos da doença. Pode ser dividida em forma primária, de surgimento espontâneo, ou secundária, após procedimentos cirúrgicos aonde geralmente encontra-se sobre a cicatriz cirúrgica. Diversas etiologias foram propostas, porém, nenhuma capaz de explicar inteiramente seu aparecimento. Diagnósticos diferenciais incluem melanoma, nódulos metastáticos, quelóide e granuloma piogênico. A dermatoscopia da lesão ainda não foi bem estabelecida, mas existem alguns achados que podem sugerir o diagnóstico. O tratamento é cirúrgico nos casos de lesões maiores e o screening para endometriose é mandatório através de avaliação ginecológica, de imagem e marcador tumoral. Relatamos um caso de endometriose cutânea primária
e discutimos seus aspectos dermatoscópicos.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, ENDOMETRIOSE, MELANOMA, QUELÓIDE
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Resumo
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Carolina Porto Cotrim, Fernanda Tolstoy de Simone, Ricardo Barbosa Lima, Carlos Baptista Barcaui, Maria Auxiliadora Jeunon Sousa, Gabriela Lowy et al.
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Lesões melanocíticas adquiridas assemelhando-se à melanoma têm sido descritas nos principais grupos da Epidermólise bolhosa, e referidas como "Nevos da Epidermólise bolhosa''''''''. Induzem facilmente ao erro diagnóstico, apesar de nenhuma transformação maligna ter sido descrita. Relatamos o desenvolvimento de um nevo melanocítico adquirido grande no local de bolhas recorrentes em uma criança de 5 anos portadora de Epidermólise bolhosa simples. O padrão dermatoscópico global foi sugestivo de benignidade, e os achados histopatológicos foram compatíveis com um nevo melanocítico composto. Este é o primeiro caso de um Nevo da Epidermólise bolhosa publicado na literatura brasileira.
Palavras-chave: BIÓPSIA, DERMOSCOPIA, EPIDERMÓLISE BOLHOSA, MELANOMA, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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Tatiana Villas Boas Gabbi, Erick D. Omar, Paulo R. Criado, Neusa Y. S. Valente, José Eduardo C. Martins et al.
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O nevo de Meyerson ocorre quando uma rara erupção eczematosa focal e transitória surge ao redor de lesões melanocíticas. O mesmo fenômeno também foi observado em lesões não melanocíticas. O caso relatado é o de um doente masculino, 25 anos, que há dois meses notara surgimento de eritema e prurido, circundando dois nevos, localizados no abdome. As lesões eram atípicas à dermatoscopia e procedeu-se à excisão cirúrgica dos dois nevos. O exame histopatológico revelou nevos melanocíticos compostos displásicos, envolvidos por espongiose e vesículas intraepidérmicas. O presente relato sugere que o fenômeno de Meyerson não modifica as características dermatoscópicas dos nevos.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, NEVO, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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Karin Krause Boneti, Juãn Piñeiro-Maceira, Francisco Burnier Carlos Pereira, Carlos Baptista Barcaui
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O nevo de Reed ou nevo de células fusiformes pigmentado pode ser um simulador do melanoma cutâneo. Apresenta, entretanto, diferentes características dermatoscópicas e histopatológicas. Trata-se de relato de três pacientes com apresentações clínicas, dermatoscópicas e histopatológicas distintas, correlacionando-as no auxílio diagnóstico deste com o melanoma e nevo de Sptiz.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, MELANOMA, NEVO FUSOCELULAR
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Resumo
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Loan Towersey, Marina X. da Cunha, Cecilia A. Feldman, Carlos Gustavo C. de Castro, Timothy G. Berger et al.
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Os autores relatam o caso de uma paciente com sarna norueguesa e síndrome da imunodeficiência adquirida com baixa aderência à terapia antirretroviral. O diagnóstico definitivo foi confirmado pelo exame parasitológico direto. A dermatoscopia mostrou sulcos escabióticos e estruturas acastanhadas em asa-delta já descritas, além de uma estrutura morfologicamente semelhante a um gongolo (diplopodasímile).
Esta última representa um elemento patodiagnóstico da SN não previamente descrito. Houve boa reposta clínica ao uso oral da ivermectina e ao uso tópico da vaselina com enxofre a 10%, com concomitante melhora dos parâmetros dermatoscópicos.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, SARCOPTES SCABIEI, SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Angélica Pimenta da Silva, Ana Paula Galli Sanchez, José Marcos Pereira
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Neste artigo, destacam-se os aspectos propedêuticos da alopecia areata, em especial, os encontrados na dermatoscopia, ferramenta muito útil para o diagnóstico. A dermatoscopia facilita a detecção precoce das alterações características dos cabelos na alopecia areata, como: pelos em ponto de exclamação, pelos cadavéricos, fuzzy, pelos tipo velo e pontos amarelos.
Palavras-chave: ALOPECIA, ALOPECIA EM ÁREAS, DERMOSCOPIA
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Resumo
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Marcus Maia, Rute Facchini Lellis, Alessandra Cristine Marta
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A correlação clínico-patológica é fundamental para a precisão diagnóstica. Apesar de interdependentes, a dermatologia clínica e a dermatopatologia se distanciaram. Com o objetivo de minimizar essa distância, realizamos o exame dermatoscópico ex vivo. Realizamos a dermatoscopia comparativa in vivo e ex vivo seguida do mapeamento histopatológico. A dermatoscopia ex vivo permitiu identificar as mesmas estruturas, mas ocorreram alterações significativas das cores.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, MELANOMA, PATOLOGIA
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Dermatologia tropical / infectoparasitária
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Elaine Dias Melo, Carla Barros da Rocha Ribas, Isabel Cristina Lima Encarnação
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A escabiose é ectoparasitose causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei var. hominis, caracterizada clinicamente por lesões pruriginosas em localizações típicas, cuja forma crostosa é manifestação rara. O diagnóstico geralmente é estabelecido frente ao quadro clínico, porém a dermatoscopia pode ser um importante método complementar ao possibilitar a observação de estrutura triangular acastanhada em asa delta. Relata-se caso de escabiose crostosa no qual a amplificação das imagens obtidas por dermatoscopia digital tornaram possível a demonstração de estrutura normalmente observada apenas com videodermatoscopia.
Palavras-chave: Dermoscopia; Diagnóstico por imagem; Escabiose.
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Marina Câmara de Oliveira, Carlos Baptista Barcaui, Elisa de Oliveira Barcaui, Juan Piñeiro-Maceira
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Melanoníquia é a alteração da coloração da lâmina ungueal decorrente do depósito de melanina. Entre suas causas estão a hiperplasia melanocítica, a ativação melanocítica e o melanoma ungueal. As inclusões foliculares subungueais são achados histológicos de etiologia desconhecida, provavelmente relacionadas a trauma. Apresentamos três casos de melanoníquia de etiologias distintas, foram também observadas as inclusões foliculares subungueais, associação pouco descrita e de patogênese indefinida.
Palavras-chave: Dermoscopia; Histologia; Ultrassonografia; Unhas.
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Resumo
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John Verrinder Veasey, Monique Coelho Dalapicola, Rute Facchini Lellis, Adriana Bittencourt Campaner, Thiago da Silveira Manzione, Maria Clarissa de Faria Soares Rodrigues et al.
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Poroqueratose é um distúrbio da queratinização epidérmica, caracterizada clinicamente por pápulas e placas de hiperceratose com bordas elevadas, e apresenta, histologicamente, lamelas cornoides. As variantes clínicas de poroqueratose descritas são: a clássica de Mibelli, a linear, a punctata, a superficial disseminada, a actínica superficial disseminada e a poroqueratose palmoplantar. Em 1995, uma sétima forma foi descrita como poroqueratose ptychotropica, de apresentação extremamente rara, com distribuição na área glútea e perineal, caracterizada no exame histológico por lamelas cornoides múltiplas. Desde então, raros são os relatos na literatura mundial desta variante clínica. O presente estudo descreve o caso de um paciente do sexo masculino, previamente hígido, com quadro clínico típico de placas hiperceratóticas nos glúteos há 22 anos. Consultou diversos dermatologistas, porém sem diagnóstico definitivo. Apresenta-se neste relato o quadro clínico típico e a correlação com exame dermatoscópico, além do exame histológico que confirmou o diagnóstico.
Palavras-chave: Ceratose; Dermoscopia; Histologia; Nádegas; Poroceratose
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Resumo
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John Verrinder Veasey, Valéria Maria de Souza Framil, Sidney Roberto Nadal, Alessandra Cristine Marta, Rute Facchini Lellis et al.
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O condiloma acuminado pode ser identificado pelo exame físico e confirmado pelo exame histopatológico. O uso de métodos auxiliares não invasivos é de grande valia na exclusão de diagnósticos diferenciais, sem trazer incômodo ao paciente. Neste estudo, foram comparados os achados clínicos aos obtidos pela dermatoscopia, pela microscopia confocal de reflectância e, por fim, pela histopatologia, visando determinar padrões que auxiliem no diagnóstico destas lesões. Foi possível identificar na microscopia confocal de reflectância alterações estruturais e vasculares já conhecidas pela dermatoscopia, além de alterações celulares antes vistas apenas na histopatologia. O estudo demonstra o uso da microscopia confocal de reflectância em lesões condilomatosas, trazendo informações que podem ser utilizadas em futuros estudos.
Palavras-chave: Condiloma acuminado; Dermoscopia; Microscopia confocal
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Educação médica continuada
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Autor(es)
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Resumo
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Alessandra Yoradjian, Mílvia Maria Simões e Silva Enokihara, Francisco Macedo Paschoal
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Os nevos de Spitz e de Reed, ou também chamados nevos de células fusiformes e/ou epitelióides, formam um grupo especial de lesões melanocíticas, por suas características peculiares, tanto clínicas como dermatoscópicas e histopatológicas. Torna-se grande o interesse no estudo desses nevos, pois tanto a nomenclatura como a classificação ainda são motivos de debate e, sobretudo, a dificuldade de diferenciação com o melanoma pode gerar condutas terapêuticas inadequadas. Neste contexto, surge a dermatoscopia, elo entre o exame clínico e o anatomopatológico, como método diagnóstico auxiliar importante cuja acurácia pode chegar a 93%. A grande dificuldade ainda são as lesões "borderline", motivo de pesquisas, incluindo estudos moleculares. O presente estudo aborda os aspectos relevantes das características destes nevos, com ênfase nos achados dermatoscópicos, buscando o entendimento da sua história natural, além da discussão quanto ao tratamento e seguimento dos pacientes.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA
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Iconografia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Otávio Sérgio Lopes, Edílson Pinheiro Egito
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Os autores apresentam imagens de dermatoscopia em uma fruta (manga-rosa), contaminada pela antracnose, mostrando sua semelhança com o melanoma extensivo superficial.
Palavras-chave: COLLETOTRICHUM, DERMOSCOPIA, MELANOMA
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Elisa Fontenelle de Oliveira, Ana Luiza Cotta de Alencar Araripe
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Moniletrix é uma condição rara, hereditária, geralmente autossômica dominante, com penetrância variável. É relatado o caso de uma menina de seis anos de idade, sem história familial para esta doença. O diagnóstico foi feito através da microscopia óptica e da dermatoscopia. Foi tentada terapia tópica com minoxidil.
Palavras-chave: Alopecia; Dermoscopia; Hipotricose
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Resumo
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Elisa de Oliveira Barcaui, Antonio Carlos Pires Carvalho, Paulo Marcos N. Valiante, Carlos Baptista Barcaui
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O recente desenvolvimento do ultrassom de alta frequência, associado à melhor sensibilidade do Doppler colorido, possibilitou a identificação, na ultrassonografia, das diferentes camadas e estruturas da pele. No carcinoma basocelular, a frequência de 22 MHz permite determinar as margens tumorais e o Doppler colorido, sua vascularização. Apresentamos dois casos em que a associação dos exames dermatoscópico e ultrassonográfico possibilitou uma criteriosa análise in vivo da morfologia, tamanho, espessura e vascularização tumoral, contribuindo para uma melhor avaliação pré-operatória.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Dermoscopia; Ultrassom
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Resumo
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Fred Bernardes Filho, Gustavo Martins, Eduarda Faísca Barbará, Maria Luiza Barros de Paiva, Ricardo Luis Passos Coelho Filho, José, Augusto da Costa Nery et al.
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A miíase furunculoide ocorre após a penetração da larva na pele, sendo caracterizada pela presença de um nódulo com orifício central, através do qual há saída de exsudato serossanguinolento. Os autores apresentam um caso de miíase furunculoide por Dermatobia hominis em que, pelo atraso no diagnóstico, fez-se necessária a ampliação cirúrgica do orifício da lesão para a extração da larva. Enfatiza-se que a dermatoscopia é uma ferramenta auxiliar útil no seu diagnóstico.
Palavras-chave: Dermoscopia; Dípteros; Miíase
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Resumo
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Bruno Simão dos Santos, Lucia Helena Soares Ribeiro, Eloisa Leis Ayres, Enoi Aparecida Guedes Vilar
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Descreve-se um caso de melanoma com a presença de pseudoaberturas foliculares visualizadas por meio da dermatoscopia. Estas estruturas, típicas da ceratose seborreica, representam um achado incomum no melanoma. Ressalta-se a importância da busca de critérios dermatoscópicos específicos para lesão melanocítica diante de uma lesão pigmentada, apesar de eventuais observações de estruturas características de lesões não melanocíticas, a fim de se aumentar a acurácia no diagnóstico do melanoma.
Palavras-chave: Ceratose seborreica; Dermoscopia; Melanoma
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Resumo
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Natasha Unterstell, Fernanda Guedes Lavorato, Natália Solon Nery, Danielle Mann, Maria de Fátima Scotelaro Guimarães Alves, Carlos Barcauí et al.
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A telangiectasia macular eruptiva perstans é uma forma rara de mastocitose cutânea, caracterizada pela presença de máculas eritematosas ou castanho-amareladas com telangiectasias, localizadas preferencialmente no tronco e membros superiores. Descrevemos um caso de telangiectasia macular eruptiva perstans enfocando nas características dermatoscópicas dessa doença.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, DIAGNÓSTICO, MASTOCITOSE, MASTOCITOSE CUTÂNEA
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Resumo
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Maria Leonor Enei, Francisco Macedo Paschoal, Rodrigo Valdés
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A argiria é uma doença rara, causada pelo contato prolongado da pele com prata. Foram descritos casos localizados relacionados ao uso de medicamentos tópicos e traumas com objetos que contem esse metal, como agulhas de acupuntura e jóias, por exemplo. Clinicamente, aparecem máculas ou manchas redondas ou ovais na área afetada, com uma característica cor azul-acinzentada. Até onde sabemos esta é a primeira vez que este quadro clínico foi descrito através da dermatoscopia.
Palavras-chave: ARGIRIA, DERMOSCOPIA, NEVO AZUL
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Resumo
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Lislaine Bomm, Marcela Duarte Villela Benez, Juan Manuel Piñeiro Maceira, Isabel Cristina Brasil Succi, Maria de Fatima Guimarães Scotelaro et al.
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A diferença clínica entre melanoma inicial e tumores benignos pode ser difícil em algumas ocasiões, especialmente na ceratose seborreica pigmentada. A dermatoscopia pode ajudar; porém, os achados nem sempre são conclusivos, de modo que a histopatologia pode ser necessária para o diagnóstico correto. Descrevemos uma lesão melanocítica com aspectos clínicos e dermatoscópicos duvidosos. Nesse caso, a biópsia incisional de área suspeita, guiada pela dermatoscopia, estabeleceu o diagnóstico.
Palavras-chave: BIÓPSIA, CERATOSE SEBORRÉICA, DERMOSCOPIA, MELANOMA
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Resumo
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Gustavo Costa Verardino, Luna Azulay-Abulafia, Priscila Marques de Macedo, Thiago Jeunon
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A pitiríase amiantácea, também chamada de pseudotínea amiantácea, é compreendida como uma síndrome clínica que acomete o couro cabeludo. Representa um padrão de reação a diversas dermatoses inflamatórias. Os autores procuram estabelecer a correlação entre características clínicas, dermatoscópicas e de microscopia ótica, através da análise do tufo de cabelos agregados pelas escamocrostas, submetido a processamento histológico.
Palavras-chave: DERMATITE SEBORRÉICA, DERMOSCOPIA, PITIRÍASE, PSORÍASE, TINHA
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Resumo
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Mariana Carvalho Costa, Leonardo Spagnol Abraham, Carlos Barcaui
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A dermatoscopia tem seu uso consagrado na avaliação diagnóstica de lesões melanocíticas. Recentemente, entretanto, tem se revelado também como importante ferramenta no acompanhamento da resposta terapêutica em diversas dermatoses. Relatamos o caso de uma paciente idosa, com diagnóstico de lentigo maligno de difícil manejo cirúrgico, para a qual optamos pelo uso do imiquimode tópico. O acompanhamento dermatoscópico dessa alternativa terapêutica se mostrou de grande utilidade.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, MELANOMA, MONITORAMENTO, TERAPÊUTICA
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Roberta Fachini Jardim Criado
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Nós descrevemos um homem de 48 anos que procurou nossa clínica com múltiplas pápulas eritematosas e pruriginosas dois dias após uma viagem à Serra da Mantiqueira. O exame físico meticuloso com o dermatoscópio de epiluminescência demonstrou múltiplos carrapatos na fase de larva na pele.
Palavras-chave: CARRAPATOS, DERMOSCOPIA, INFESTAÇÕES POR CARRAPATO, IXODES
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Gilles Landman, Vitor Manoel Silva dos Reis, Walter Belda Junior
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A fêmea da pulga Tunga penetrans é responsável pela dermatose ectoparasitária denominada Tungíase. Relatamos o caso clínico de um adolescente branco de 12 anos de idade, o qual procurou atendimento em consultório dermatológico devido à lesão dolorosa na planta e cujo exame dermatoscópico sem contato com a pele permitiu visualizar o movimento do parasita dentro da pele. O diagnóstico da tungíase é clínico, porém pode ser auxiliado pelo exame dermatoscópico in vivo e ex vivo da lesão.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS, ECTOPARASITOSES, SIFONÁPTEROS
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Resumo
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Marcelo Massaki Guiotoku, Paulo Müller Ramos, Hélio Amante Miot, Silvio Alencar Marques
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Relata-se um caso de tricobacteriose axilar em paciente de 16 anos de idade cujas queixas eram de bromidrose e hiperidrose axilar. Embora a tricobacteriose possa ser diagnosticada clinicamente, a dermatoscopia pode ser útil em alguns casos e revelar imagens de extremo valor acadêmico.
Palavras-chave: CORYNEBACTERIUM, DERMOSCOPIA, HIPERIDROSE
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Investigação
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Autor(es)
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Resumo
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Vanessa Priscilla Martins da Silva, Juliana Kida Ikino, Mariana Mazzochi Sens, Daniel Holthausen Nunes, Gabriella Di Giunta et al.
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FUNDAMENTOS: A dermatoscopia propicia o diagnóstico mais precoce do melanoma. A estimativa préoperatória da espessura de Breslow através da dermatoscopia poderia ser útil no planejamento da conduta cirúrgica e seleção dos pacientes para a biópsia de linfonodo sentinela.
OBJETIVOS: Este estudo objetiva descrever as características dermatoscópicas encontradas em melanomas finos e comparar melanomas in situ com melanomas invasivos menores ou iguais a 1 mm.
MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional, retrospectivo, no qual avaliouse o registro fotográfico da dermatoscopia de 41 melanomas finos. Três observadores avaliaram em conjunto 14 critérios dermatoscópicos.
RESULTADOS: Dentre os melanomas finos, os critérios mais encontrados foram: presença de assimetria nos dois eixos em 95% (39 casos), 3 ou mais cores em 80,4% (33 casos), pontos ou glóbulos atípicos em 58,5% (24 casos) e rede atípica ou estrias radiadas em 53,6% (22 casos). O grupo dos melanomas invasivos apresentou com maior frequência e significância estatística (p<0,05) a presença de 3 ou mais cores (OR: 16,1), áreas vermelho-leitosas (OR: 4,8) e véu (OR: 20,4), além de uma maior tendência em apresentar rede atípica ou estrias radiadas (OR: 3,66).
CONCLUSÕES: Os melanomas finos tendem a apresentar assimetria nos dois eixos, 3 ou mais cores, pontos ou glóbulos atípicos e rede atípica ou estrias radiadas. Os melanomas in situ tendem a apresentar até 2 cores, ausência de véu e de área vermelho-leitosa. Os melanomas invasivos tendem a exibir 3 cores ou mais, área vermelho-leitosa, véu, rede atípica ou estrias radiadas. Outros estudos são necessários para a confirmação dos achados.
Palavras-chave: Dermoscopia; Melanoma; Neoplasias cutâneas
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Resumo
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João Roberto Antonio, Rosa Maria Cordeiro Soubhia, Solange Corrêa Garcia Pires D'Avila, Adriana Cristina Caldas, Lívia Arroyo Trídico, Fernanda Tomé Alves et al.
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FUNDAMENTOS: A incidência do melanoma cutâneo tem aumentado mundialmente e, por ser uma neoplasia agressiva de difícil tratamento em estágios avançados, o diagnóstico precoce é fundamental para cura do paciente. Os nevos melanocíticos são lesões pigmentadas benignas da pele, enquanto os nevos atípicos, por possuírem padrão histológico diferente dos nevos comuns, estão associados ao risco de desenvolvimento de melanoma cutâneo. Dessa forma, o diagnóstico clínico das lesões pigmentadas é de grande importância para diferenciar lesões benignas, atípicas e malignas. A dermatoscopia surgiu como um exame auxiliar in vivo, com papel fundamental no diagnóstico de lesões pigmentadas. Como permite a visualização das estruturas localizadas abaixo do estrato córneo, traz uma nova dimensão morfológica dessas lesões para o dermatologista, permitindo maior precisão diagnóstica, porém, o diagnóstico padrão ouro é a histopatologia. Objetivos: Estabelecer a sensibilidade e especificidade da dermatoscopia no Serviço de Dermatologia do Ambulatório do Hospital de Base da cidade de São José do Rio Preto, SP, no diagnóstico de lesões pigmentadas com suspeita de malignidade (nevos atípicos), comparando o diagnóstico dermatoscópico ao histopatológico. Métodos: Análise de nevos melanocíticos por dermatoscopia e conseqüente biópsia em caso de suspeita de atipia, ou caso o paciente desejar, para realizar posterior diagnóstico histopatológico. Resultados: Sensibilidade: 93%. Especificidade: 42%. Conclusões: A dermatoscopia é um método altamente sensível para o diagnóstico de nevos melanocíticos atípicos. Apesar da baixa especificidade, apresentando grande quantidade de diagnósticos falsos positivos, o método é eficaz no objetivo de rastrear lesões com características suspeitas de malignidade.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, DIAGNÓSTICO, NERVO PIGMENTADO
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Resumo
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Lya Duarte Ramos, Maria Cândida Nahás Santili, Fabiane Castilho Bezerra, Maria de Fátima Maklouf Amorim Ruiz, Valeria Petri, Marisa Teresinha Patriarca et al.
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FUNDAMENTOS: Alopecia androgenética é forma mais comum de queda de cabelo. Constitui entidade clínica de interesse relevante e acarreta grande impacto psicossocial por comprometer a auto-estima e a qualidade de vida das pacientes. OBJETIVO: Procurar os sinais dermatoscópicos comuns em mulheres com diagnóstico clínico de alopecia androgenética, visando diagnóstico precoce e melhor resposta terapêutica. MÉTODOS: Estudo observacional em 34 mulheres com idades entre 17 e 68 anos, com diagnóstico clínico de alopecia androgenética. Todas pacientes foram avaliadas e submetidas a registros fotográficos com o dermatoscópio no aumento de 10x e câmera digital no aumento de 20x e 40x na linha média frontal do couro cabeludo. RESULTADOS: Todas as pacientes apresentaram miniaturização dos fios na área examinada. Halo castanho peripilar foi encontrado em 22 pacientes, pigmentação em favo de mel em 14 e pontos amarelos em apenas 1 paciente. Estudos recentes mostram a dermatoscopia como uma nova ferramenta no auxílio diagnóstico e acompanhamento do tratamento das desordens do couro cabeludo. Em nosso estudo utilizamos um dermatoscópio comum e avaliamos vários achados relatados na literatura com facilidade e clareza significativas. CONCLUSÃO: O dermatoscópio, instrumento de uso diário dos dermatologistas, é excelente ferramenta para auxílio no diagnóstico precoce e avaliação da resposta terapêutica na alopecia androgenética e é capaz de mostrar de forma simples sinais precoces de miniaturização capilar.
Palavras-chave: ALOPECIA, DERMOSCOPIA, MINIATURIZAÇÃO
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ana Cecília Versiani Duarte Pinto, Tatiana Cristina Pedro Cordeiro de Andrade, Fernanda Freitas de Brito, Gardênia Viana da Silva, Maria Lopes Lamenha Lins Cavalcante, Antonio Carlos Ceribelli Martelli et al.
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Tricotilomania é uma psicodermatose caracterizada pelo desejo incontrolável de arrancar os próprios pelos. Seus diagnósticos diferenciais são alopecias mais comuns, como a alopecia areata. Associa-se a depressão e transtorno obsessivo-compulsivo. A padronização do tratamento da tricotilomania constitui uma lacuna na literatura médica. Estudos recentes demonstram a eficácia da N-acetilcisteína, um modulador do glutamato, no tratamento da tricotilomania. Relata-se o caso de paciente feminina, de 12 anos, que recebeu o diagnóstico inicial de alopecia areata, porém apresentava critérios clínicos e dermatoscópicos de tricotilomania e foi tratada com a associação de drogas psicotrópicas e N-acetilcisteína, obtendo boa resposta clínica. Em decorrência do caráter crônico e recidivante da tricotilomania, mais estudos precisam ser realizados com intuito de estabelecer um algoritmo formal de tratamento.
Palavras-chave: Alopecia; Dermoscopia; Tricotilomania
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