Artigo de revisão
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Resumo
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Mariana Tremel Barbato, Paulo Ricardo Criado, Ana Kris da Silva, Evelyne Averbeck, Marina Bensen Guerine, Naiana Bittencourt de Sá et al.
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A resistência insulínica é uma alteração metabólica caracterizada por falhas das células-alvo em responder aos níveis normais de insulina circulante. A resistência insulínica já foi relacionada à presença de acantose nigricante e de acrocórdons. Sabe-se que o diagnóstico e o início do tratamento precoce são de suma importância para prevenção de uma série de manifestações futuras. Estas dermatoses podem representar um sinal facilmente identificável para rastreamento de resistência à insulina e do diabetes mellitus não insulinodependente.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, DIABETES MELLITUS, RESISTÊNCIA À INSULINA, SÍNDROME X METABÓLICA
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Resumo
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THAIS HELENA PROENÇA DE FREITAS, DANIELLA ABBRUZZINI FERREIRA DE SOUZA
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Os efeitos benéficos dos corticosteróides sistêmicos no tratamento e/ou controle de inúmeras dermatoses é inquestionável. No entanto, o dermatologista deve conhecer os principais efeitos adversos destas drogas e adotar medidas apropriadas com o intuito de evitar danos maiores à saúde do paciente. Este artigo discorre sobre as medidas pré-corticoterapia e o seguimento clínico do paciente durante o tratamento, de modo que as complicações possam ser diagnosticadas e controladas prontamente.
Palavras-chave: GLUCOCORTICÓIDES/EFEITOS ADVERSOS, DIABETES MELLITUS, ESTRONGILOIDÍASE, GLUCOCORTICÓIDES, HIPERTENSÃO, INSUFICIÊNCIA ADRENAL, OSTEONECROSE, OSTEOPOROSE, TUBERCULOSE
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Resumo
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THAIS HELENA PROENÇA DE FREITAS, DANIELLA ABBRUZZINI FERREIRA DE SOUZA
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Há quase 60 anos os corticosteróides sistêmicos têm sido amplamente utilizados na área de dermatologia, trazendo benefícios para muitas doenças em decorrência de suas ações antiinflamatórias e imunossupressoras. O desafio de seu uso consiste em contrabalançar os efeitos benéficos e as atividades farmacológicas indesejáveis. Infelizmente, os avanços no conhecimento sobre os mecanismos de ação dos corticosteróides não resultaram no desenvolvimento de regimes com mínima toxicidade. Dessa maneira, este artigo de revisão discorre sobre os aspectos farmacológicos dos corticosteróides sistêmicos, bem como suas principais indicações de uso e efeitos colaterais da administração em altas doses e/ou por longos períodos de tempo.
Palavras-chave: GLUCOCORTICÓIDES/EFEITOS ADVERSOS, DIABETES MELLITUS, ESTRONGILOIDÍASE, GLUCOCORTICÓIDES, HIPERTENSÃO, INSUFICIÊNCIA ADRENAL, OSTEONECROSE, OSTEOPOROSE, TUBERCULOSE
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Resumo
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SAMIRA YARAK, EDILÉIA BAGATIN, KARIME MARQUES HASSUN, MEIRE ODETE AMÉRICO BRASIL PARADA, SERGIO TALARICO FILHO et al.
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A síndrome do ovário policístico é distúrbio endócrino feminino, extremamente comum na idade reprodutiva. Caracteriza-se por anormalidades menstruais, hiperandrogenismo e/ou hiperandrogenemia. A principal alteração na fisiopatologia é desconhecida. Entretanto, parece que a resistência à insulina, o hiperandrogenismo e a alteração na dinâmica das gonadotropinas são os mais importantes mecanismos fisiopatológicos envolvidos. As características clínicas mais freqüentes da síndrome do ovário policístico estão relacionadas com a unidade pilossebácea, como hirsutismo, acne, seborréia e alopecia. Desse modo, o dermatologista pode ser responsável pelo diagnóstico precoce da síndrome, evitando o retardo na instituição de medidas terapêutico-preventivas. Atualmente, as drogas recomendadas para as manifestações cutâneas da síndrome do ovário policístico são os contraceptivos orais conjugados, antiandrógenos e sensibilizantes de insulina e, além disso, é geralmente recomendada a modificação no estilo de vida. Trata-se de artigo de revisão sobre diagnóstico, fisiopatologia e tratamento da síndrome do ovário policístico. Os autores enfatizam que o conhecimento da fisiopatologia dessa síndrome, principalmente pelos dermatologistas, é fundamental para seu tratamento preventivo, nas diferentes fases da vida da mulher.
Palavras-chave: HIPERANDROGENISMO/TERAPIA, HIPERANDROGENISMO/DIAGNÓSTICO, PELE, RESISTÊNCIA À INSULINA, SISTEMA HIPOTÁLAMO-HIPOFISÁRIO
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Resumo
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NARAYAN KRISHNA BHOWMIK
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A infecção dos pés é um dos principais e mais comuns problemas da diabetes mellitus. Cerca de 25% dos pacientes sofrem deste mal durante a vida. Esta crônica e comprometedora complicação da diabetes mellituss causa considerável sofrimento, mudanças no estilo e qualidade de vida do paciente, impedimento de suas funções normais,morbidade e,finalmente, em alguns casos, amputação. Medidas terapêuticas correntes, juntamente com a incidência de infecção do pé diabético, assim como os custos de tratamento, hospitalização e amputação, além de diminuir o sofrimento do paciente e produzir a melhoria de suas condições gerais.
Palavras-chave: DERMATOSE DO PÉ, DIABETES MELLITUS, DOENÇAS DO PÉ, PÉ, ÚLCERA CUTÂNEA
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Artigo Especial
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Autor(es)
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Resumo
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Luciana Patricia Fernandes Abbade, Marco Andrey Cipriani Frade, José Roberto Pereira Pegas, Paula Dadalt-Granja, Lucas Campos Garcia, Roberto Bueno Filho, Carlos Eduardo Fonseca Parenti et al.
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FUNDAMENTOS: As úlceras crônicas dos membros inferiores afetam grande parcela da população adulta e causam impactos social e econômico significativos, relacionados a cuidados ambulatoriais e hospitalares, ausência ao trabalho, gastos previdenciários e redução da qualidade vida. O diagnóstico correto e a abordagem terapêutica são fundamentais para uma evolução favorável.
OBJETIVO: Reunir a experiência de dermatologistas brasileiros com a revisão de literatura especializada para elaboração de recomendações para diagnóstico e tratamento dos principais tipos de úlceras crônicas de membros inferiores.
MÉTODOS: Sete especialistas de seis centros universitários com experiência em úlceras crônicas dos membros inferiores foram indicados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para a elaboração de um consenso sobre diagnóstico e manejo terapêutico dessas úlceras. A partir da metodologia DELPHI adaptada, foram considerados elementos relevantes no diagnóstico e tratamento das úlceras crônicas de membros inferiores de causas mais comuns; a seguir, procedeu-se à análise da literatura recente com o uso das melhores evidências científicas.
RESULTADOS: Foram definidos os seguintes temas como relevantes para este consenso -diagnósticos etiológicos diferenciais mais prevalentes das úlceras crônicas dos membros inferiores (úlceras venosas, arteriais, neuropáticas e hipertensivas), bem como a abordagem de cada uma delas. Incluiu-se também o tópico de princípios gerais para manejo local, comum às úlceras crônicas, independentemente da etiologia.
CONCLUSÃO: Este consenso abordou as principais etiologias de úlceras crônicas dos membros inferiores, com manejo baseado em evidências científicas, para auxiliar os dermatologistas e outros profissionais de saúde e beneficiar o maior número de pacientes com esse agravo.
Palavras-chave: Diabetes mellitus; Doença arterial periférica; Hanseníase; Neuropatia; Úlcera cutânea; Úlcera da perna; Úlcera venosa.
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Yara Martins Ortigosa, Paulo Salomão Bendazzoli, Angela Marques Barbosa, Luciena Cegatto Martins Ortigosa
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Sífilis maligna precoce é uma afecção rara, variante grave da lues secundária, clinicamente caracterizada por lesões que podem supurar e ser acompanhadas de sintomas sistêmicos como febre elevada, astenia, mialgia e estado de torpor. Apresenta-se o caso de uma paciente diabética com quadro característico da doença, que teve evolução favorável após tratamento adequado.
Palavras-chave: Diabetes mellitus; Sífilis; Treponema pallidum
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Resumo
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Hemma Tilz, Jürgen Christian Becker, Franz Legat, Antonio Pedro Mendes Schettini, Martin Inzinger, Cesare Massone et al.
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A colagenose reativa perfurante adquirida pertence ao grupo das dermatoses perfurantes e frequentemente está associada com diferentes doenças sistêmicas, principalmente diabetes mellitus e/ou insuficiência renal crônica. Diferentes terapêuticas têm sido utilizadas, mas o tratamento ainda é um desafio, pois não existe tratamento padronizado. Nos últimos anos, alopurinol tem sido relatado como uma boa opção terapêutica para colagenose reativa perfurante adquirida. elatamos o caso de um paciente masculino, com 73 anos de idade, portador de colagenose reativa perfurante adquirida em associação com diabetes tipo 1 e falência renal crônica com hiperparatireoidismo secundário. O paciente foi eficazmente tratado com alopurinol na dose 100mg/dia, via oral.
Palavras-chave: ALOPURINOL, DIABETES MELLITUS, PRURIGO, INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA, FALÊNCIA RENAL CRÔNICA
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Resumo
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Luísa Barros, Margarida Gonçalo
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A insulina é um agente indispensável para o controlo da diabetes mellitus. Os efeitos adversos da sua administração, em particular fenómenos de hipersensibilidade, são raros. Apresentamos um doente de 69 anos, diabético do tipo 2, com episódios recorrentes de lesões urticariformes nos locais de administração subcutânea de insulina. Negava alergias medicamentosas, à excepção de reacção não especificada na infância após penicilina intramuscular. Foram realizados testes cutâneos por puntura (prick tests) com diversos tipos de insulina humana e análogos, todos com reacções positivas, associando elevação dos níveis de IgE sérica e provas RAST positivas para as insulinas humana, bovina e porcina e para os antibióticos beta-lactâmicos. A alergia a análogos de insulina exige um diagnóstico precoce, originando um desafio terapêutico importante no doente diabético.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS TIPO 2, HIPERSENSIBILIDADE A DROGAS, INSULINA, PENICILINAS
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Resumo
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Fernanda Homem de Mello de Souza, Camila Ferrari Ribeiro, Marcela Abou Chami Pereira, Lismary Mesquita, Lincoln Fabrício et al.
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Ocorrência simultânea de granuloma anular e necrobiose lipoídica é rara. Sete casos dessa associação foram encontrados na literatura, sendo somente um de necrobiose lipoídica ulcerada. Relata-se caso de concomitância de granuloma anular e necrobiose lipoídica ulcerada, não associada a diabetes mellitus, em paciente masculino de 39 anos, com confirmação histopatológica.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS, GRANULOMA ANULAR, NECROBIOSE LIPOÍDICA, ÚLCERA CUTÂNEA
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Resumo
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Débora Garbin Minatel, Chukuka Samuel Enwemeka, Suzelei Castro França, Marco Andrey Cipriani Frade
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Avaliou-se a fototerapia na cicatrização de úlceras de perna (UP) mistas em dois pacientes diabéticos (tipo 2), hipertensos. O aparelho apresentava sonda 1 (S1) (1 LED de 660nm, 5mW) aplicado em 3 UP e sonda 2 (S2) (32 LEDs de 890nm e 4 LEDs de 660nm, 500mW) em 6 UP. Após antissepsia,úlceras foram tratadas com sondas a 3J/cm2, 30seg, 2x/semana seguido pelo curativo diário com sulfadiazina de prata a 1% por 12 semanas. Pela análise com software Image J®, as UP com S2 tiveram índices de cicatrização médios de 0,6; 0,7 e 0,9 enquanto S1 foi de 0,2; 0,4 e 0,6 no 30º, 60º e 90º dias, respectivamente. A fototerapia acelerou a cicatrização das úlceras de perna em pacientes diabéticos.
Palavras-chave: CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, DIABETES MELLITUS, FOTOTERAPIA, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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ROBERTO LOPES GERVINI, SERGIO ALEJANDRO MARTINEZ LECOMPTE, ROBERTO CARLOS BUSTAMANTE PINEDA, ELISIANE MARCOLIN MAGNABOSCO, FERNANDA GOULART RUTHNER, LUCIANO MÜLLER CORRÊA DA SILVA et al.
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Escleredema de Buschke é doença rara do tecido conjuntivo, de etiologia desconhecida, caracterizada por endurecimento difuso e não depressível da pele, provavelmente mais prevalente do que o relatado na literatura. Ao exame histopatológico é observado o espessamento da derme (até três vezes seu tamanho) com grandes fibras de colágeno separadas por depósitos de mucopolissacarídeos, principalmente o ácido hialurônico.
Os autores relatam dois casos dessa doença, sendo o primeiro de um paciente do sexo masculino, de 65 anos, com diabetes mellitus insulino-dependente; e o segundo, também do sexo masculino, de 47 anos, que apresentava paraproteinemia, intolerância aos carboidratos e exposição laboral prolongada ao glifosato
A possível associação do escleredema de Buschke com exposição ocupacional a solventes orgânicos já foi descrita, mas não existem relatos até hoje da doença associados à exposição ocupacional prolongada a glifosato.
Embora os autores não possam afirmar qual foi o papel desse agente químico na etiologia do escleredema de Buschke, já que o paciente apresentava outros fatores associados, sugerem a necessidade de avaliar com estudos posteriores a possível relação etiológica desse pesticida com a doença.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS, ESCLEREDEMA DO ADULTO, PARAPROTEINEMIAS
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Resumo
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MARCUS AURELHO DE LIMA, JULIANA DIAS MEDEIROS, LUIZ HUMBERTO TOYOSO CHAEM, MARIA DE FÁTIMA MELO BORGES
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São apresentados dois casos de doença de Kyrle, que, em vista de sua raridade e etiopatogênese controversa e ainda não bem conhecida, necessita de estudos mais profundos. O primeiro paciente, de 77 anos, é portador de diabetes mellitus tipo 2, e o segundo, de 48 anos, é diabético crônico secundário a corticoterapia pós-transplante de rim. A doença de Kyrle acometia exclusivamente os membros superiores de ambos os pacientes, e o diagnóstico foi baseado nos achados clínicos e no estudo histopatológico.
Palavras-chave: FOLICULITE., DIABETES MELLITUS
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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MARIA PAULINA VILLAREJO KEDE, ABSALOM LIMA FILGUEIRA, JARBAS ANACLETO PORTO
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Foram examinados 199 pacientes diabéticos visando a identificação de manifestações cutâneas segundo um protocolo estabelecido, determinando suas frequências e comparando-as com as do grupo controle constituído de não diabéticos. Os resultados mostraram uma diferença significativa estatisticamente entre os 2 grupos, com maior prevalência das alterações cutâneas como um todo, no grupo de diabéticos sendo que, prurido generalizado, genital, xantocromia palmar, intertrigo de pequenas dobras dos dedos dos pés, alterações ungueais dos pés, parestesia, xerose, púrpura pigmentar crônica e acrocordon foram significativamente mais frequentes nos diabéticos. A odds ratio, o teste de X2 ou o de Fischer foram utilizados na análise estatística da significância ou não dos nossos achados. Dos resultados analisados oferecemos conclusões e sugestões.
Palavras-chave: MANISFESTAÇÕES CUTÂNEAS., DIABETES MELLITUS
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Adriana Lucia Mendes, Helio Amante Miot, Vidal Haddad Junior
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Diversas dermatoses são costumeiramente associadas ao diabetes mellitus, especialmente nos pacientes com doença de longa duração. Esta relação pode ser comprovada com relativa facilidade em algumas enfermidades cutâneas, mas não é tão clara em outras. Doenças como a necrobiose lipoídica, o granuloma anular, a acantose nigricante e outras são discutidas neste texto, com ênfase na associação, comprovada ou não, ao diabetes, na identificação da doença e na terapêutica empregada para controle da dermatose e do diabetes.
Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Dermatologia; Manifestações cutâneas
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Epidemiologia e Bioestatística Aplicadas à Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Jeovany Martínez-Mesa, David Alejandro González-Chica, João Luiz Bastos, Renan Rangel Bonamigo, Rodrigo Pereira Duquia et al.
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A importância do cálculo do tamanho da amostra é raramente compreendida pelos pesquisadores no momento de planejar um estudo. O presente trabalho se propõe a destacar sua centralidade nas pesquisas em saúde. São apresentados exemplos que auxiliam no entendimento dos conceitos elementares envolvidos em seu cálculo. Os cenários abordados se baseiam mais no raciocínio epidemiológico e menos em fórmulas matemáticas. Salienta-se a importância do adequado cálculo do número de participantes de um estudo, de modo que se diminuam as probabilidades de erros, os quais estão frequentemente relacionados com consequências negativas em termos econômicos, éticos e de saúde.
Palavras-chave: Amostragem; Dermatologia; Epidemiologia; Estudos transversais; Fatores de risco; Prevalência
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ramon Felipe Fernandez Martinez, Alejandra Jaimes-Aveldañez, Francisco Hernández-Pérez, Roberto Arenas, Guadalupe Fabián-San Miguel et al.
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FUNDAMENTOS: A prevalência de candidíase oral em pacientes diabéticos é de 13,7- 64%. A espécie mais frequentemente isolada é Candida albicans(75-86,5%). OBJETIVO: Obter a prevalência de portadores de Candida em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 para identificar as espécies da levedura. Desenho do estudo: Aberto, observacional, descritivo, transversal e prospectivo. MÉTODOS: Incluímos pacientes voluntários dentro da Maratona Nacional do Diabetes e realizamos medida da glicose sanguínea, teste sialométrico, coloração de Gram da citologia esfoliativa, cultura em ágar Sabouraud dextrose e CHROMagar Candida TM. Os resultados foram analisados com estatística descritiva. RESULTADOS: Foram examinados 141 pacientes (média de idade de 57 anos), 103 mulheres (73%) e 38 homens (26,9%). A citologia esfoliativa foi positiva em 32 casos (23 com lesão oral), 78 tinham lesão oral, mas não tinham Candida (93,9%). Candida foi isolado em 58 pacientes (41,1%), 21(45,6%) tiveram glicemia superior a 126 mg / dl e 37 (38,9%) tiveram glicemia inferior a 126 mg / dl. A espécie mais frequente foi C. albicans (82,7%). 42 portadores de Candida tinham fluxo salivar maior que 20 mm(72,4%) e 16(27,5%) tinham hiposalivação. Candida foi isolado em 25 de 79 pacientes com prótese dentária (31,6%), 9 de 15 fumantes (60%), e 22 de 71 com sintomas (30,9%). CONCLUSÕES: A prevalência de portadores de Candida oral em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 no México foi semelhante a outros países; citologia esfoliativa foi efetiva em encontrar Candida; fluxo salivar, uso de prótese, presença de lesão oral e sintomatologia foi semelhante em portadores de Candida oral e pacientes não portadores. A maioria dos fumantes eram portadores de Candida.
Palavras-chave: BOCA, CANDIDA, DIABETES MELLITUS TIPO 2, MÉXICO
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Resumo
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Ana Claúdia de Queiroz Castro, Danielle Bezerra de Farias, Pérola Teixeira de Lima, Éricka Janine Dantas da Silveira, Kenio Costa de Lima et al.
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FUNDAMENTOS: Efélides são máculas hiperpigmentadas pequenas, comuns na pele, que constituem uma área com maior aumento da produção de melanina. São observadas em indivíduos geneticamente predispostos, de pele clara, com grande suscetibilidade a queimaduras solares. OBJETIVOS: Esse estudo teve o propósito de verificar a prevalência de efélides labiais e periorais em 362 trabalhadoresbde praias do município de Natal/RN e investigar potenciais associações com variáveis sociodemográficas, ocupacionaisbe de saúde geral. MÉTODOS: Para tanto, foram realizados exames clínicos por examinadores calibrados, na área correspondente aos lábios e na área delimitada lateralmente pelo sulco nasolabial e inferiormente pelo mento, além de preenchimento de questionário validado. As possíveis associações das variáveis sociodemográficas, ocupacionais e de saúde geral com a presença de efélides labiais e periorais foram avaliadas pelo teste do qui-quadrado para um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Aproximadamente um terço dos trabalhadores foi acometido por efélides perioral (33,7%) e um quarto por efélides labial (24,0%). O gênero foi a única variável que se mostrou associada significativamente com a presença de efélides periorais (p=0,002), ao contrário das efélides labiais que mostrou-se associada significativamente com hábito (p=0,036) e etilismo (0,030). CONCLUSÕES: Conclui-se que a prevalência de efélides em região perioral e labial foi elevada na população estudada e o gênero e hábitos foram associadas à sua ocorrência.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS, DERMATOMICOSES, ESTUDOS TRANSVERSAIS, RADIAÇÃO SOLAR
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Resumo
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Caroline Evelin Nascimento Kluczynik, Larissa Soares Mariz , Larissa Camila Ferreira Souza, Gabriela Beserra Solano, Fernanda Cruz de Lira Albuquerque, Carla Campos Muniz Medeiros et al.
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FUNDAMENTOS: Estudos sugerem haver associação entre a presença de Acantose nigricante e o desenvolvimento do diabetes. OBJETIVO: Verificar a associação entre Acantose Nigricante e Resistência Insulínica (RI) em crianças e adolescentes com excesso de peso, atendidos no Centro de Obesidade Infantil, Campina Grande-PB. MÉTODOS: Estudo transversal realizado entre abril/2009 a abril/2010, com amostra de 194 pessoas entre 2 e 18 anos, usuários do Sistema Único de Saúde. Na avaliação, foi observada a presença de AN e verificadas as medidas antropométricas. Foram realizados os exames: insulina, triglicerídeos, HDL-colesterol, glicose e HOMA-IR. As análises estatísticas foram realizadas no SPSS, 17.0. RESULTADOS: Houve maior prevalência do sexo feminino (66%), pardos (63,4%), adolescentes (61,3%) e obesos graves (66,5%). Foi identificada AN em 58,2% e RI em 42,7%. A Acantose Nigricante esteve associada à cor não-branca (p=0,003), adolescentes (p=0,003) e RI (p=0,001). Os não-brancos apresentaram chance de 5,4 vezes maior de terem Acantose Nigricante, os adolescentes, de 2,47 e os com Resistência Insulínica, de 2,66. CONCLUSÃO: Os resultados na população em estudo indicam a necessidade de treinamento voltado à identificação da Acantose Nigricante para profissionais de saúde, pois este sinal esteve associado à Resistência Insulínica. Identificar a Acantose Nigricante desde a infância permite prevenir e tratar precocemente distúrbios cardiometabólicos, através de acompanhamento criterioso e tratamento adequado.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, ADOLESCENTE, CRIANÇA, RESISTÊNCIA À INSULINA
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Resumo
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Joana Ribeiro Costa de Faria, Aline Rezende Aarão, Luiz Miguel Zabaleta Jimenez, Oscar Hernández Silva, João Carlos Regazzi Avelleira et al.
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FUNDAMENTO: O índice da área e gravidade da psoríase foi método desenvolvido em 1978, para quantificar a gravidade da psoríase. Desde então, têm recebido algumas críticas, por ser longo, complexo e apresentar divergências na sua interpretação.
OBJETIVO: Demonstrar o grau de concordância do índice da área e gravidade da psoríase aplicado em pacientes de psoríase por três avaliadores isoladamente.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo observacional, transversal, realizado no ambulatório de psoríase, no ano de 2007, onde
foram selecionados 20 pacientes. Os pacientes foram avaliados por três pós-graduandos de dermatologia, que determinaram o índice da área e gravidade da psoríase, isoladamente. A fidedignidade interobservador foi avaliada pelo coeficiente de correlação intraclasses (ICC) e os gráficos de Bland & Altman.
RESULTADOS: O ICC de 0,729 (IC 95%: 0,440 - 0,882) demonstrou que existe boa concordância entre os observadores. Pela análise dos gráficos de Bland e Altman, no máximo, duas diferenças estão fora dos limites de concordância, expressando boa concordância. Observou-se também que existe comportamento sistemático nas diferenças do índice da área e gravidade da psoríase em relação a sua média, segundo o qual mostrou para valores altos do índice da área e gravidade da psoríase, ou seja, um predomínio de diferenças maiores.
CONCLUSÃO: Notamos, através deste estudo, que o índice da área e gravidade da psoríase apresenta bons critérios de confiabilidade quando houve a avaliação da gravidade da psoríase, mesmo que realizado por diferentes avaliadores.
Palavras-chave: ESTUDOS TRANVERSAIS, PSORÍASE, REPRODUTIBILIDADE DOS TESTES
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Resumo
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Andréia de Almeida Tamega, Adriana Milanezi Pinheiro Aranha, Marcelo Massaki Guiotoku, Luciane Donida Bartoli Miot, Hélio Amante Miot et al.
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FUNDAMENTOS: Acrocórdons são lesões dermatológicas comuns na população e estão associados ao diabetes mellitus, à obesidade, à resistência insulínica e à aterosclerose. A identificação precoce de pacientes com resistência insulínica pode ter papel preventivo primário. OBJETIVO: Avaliar a associação entre presença de acrocórdons cervicais ou axilares e resistência insulínica.MÉTODOS: Estudo transversal com pacientes dermatológicos adultos atendidos em hospital universitário.Casos foram definidos como portadores de mais de cinco acrocórdons cervicais e/ou axilares. A resistência insulínica foi estimada pelo índice HOMA-IR. Resultados foram ajustados pelas demais covariáveis de risco para resistência insulínica conhecidos, a partir de regressão logística múltipla. RESULTADOS: Avaliaram-se 98 casos e 103 controles, que não diferiram entre si quanto à idade ou ao gênero. Acrocórdons se associaram diretamente aos valores de HOMA-IR (Odds Ratio = 1,4), hipertrigliceridemia e índice de massa corpórea, independentemente do ajuste por diabetes mellitus, idade, fototipo, gênero, história de diabetes mellitus familiar e relação cintura/quadril. Níveis qualitativamente elevados de HOMA-IR (> 3,8) também evidenciaram associação significativa (Índice de probabilidade = 7,5). CONCLUSÕES: Presença de múltiplos acrocórdons se associou à resistência insulínica, independentemente dos demais fatores de risco.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS, ESTUDOS TRANVERSAIS, OBESIDADE, RESISTÊNCIA À INSULINA
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Resumo
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Juliano Vilaverde Schmitt, Paula Yoshiko Masuda, Hélio Amante Miot
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FUNDAMENTOS: Acne é dermatose comum que acomete ambos os gêneros e todas as faixas etárias. Mulheres apresentam diferentes padrões clínicos da doença, além de frequente persistência da acne após a adolescência.
OBJETIVO: Analisar características clínicas e epidemiológicas associadas às diferentes faixas etárias acometidas por acne feminina.
MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo mulheres com diagnóstico de acne, atendidas em ambulatório de dermatologia geral. Variáveis relacionadas à doença e às pacientes foram avaliadas com o emprego de questionário padronizado.
RESULTADOS: Avaliaram-se 103 pacientes, cuja idade média na época da consulta foi 21,7 ± 7,3 anos. Definiram-se dois subgrupos com idade de corte de 21 anos e idades médias de 15,8 ± 2,3 e 28,0 ± 5,1 anos. Houve correlação entre a duração do quadro e a idade das pacientes na consulta (R = 0,7). Observaram-se diferenças entre os grupos nas frequências de uso de contraceptivo oral combinado (OR = 48,1), lesões no colo (OR = 11,6), lesões no dorso (OR = 0,2), predominância na topografia superior da face (OR = 0,1) e idade de início das lesões (OR = 1,8). No grupo de mulheres adultas, 80% relataram início do quadro antes dos 20 anos.
CONCLUSÕES: Identificaram-se padrões clínicos cronológicos e topográficos que caracterizaram a acne feminina em diferentes faixas etárias, alertando para a importância da abordagem diagnóstica e terapêutica individualizada.
Palavras-chave: ACNE VULGAR, DERMATOLOGIA, ESTUDOS TRANSVERSAIS, HIPERANDROGENISMO
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Resumo
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ELIANE ALVES DE FREITAS SOUZA, LÍVIA MARIA MARTINS DE ALMEIDA, ELIANA GUILHERMETTI, VALDECI APARECIDO MOTA, ROBSON MARCELO ROSSI, TEREZINHA INEZ ESTIVALET SVIDZINSKI et al.
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FUNDAMENTOS - Onicomicoses são afecções ungueais de origem infecciosa causadas por fungos e estão entre as principais onicopatias em todo o mundo.
OBJETIVOS - Determinar a freqüência de leveduras como agentes etiológicos de onicomicoses na cidade de Maringá, PR, Brasil.
MATERIAL E MÉTODOS - Realizou-se um estudo retrospectivo do período entre janeiro de 1997 e dezembro de 2004, em que foram avaliados os resultados de 1.295 pacientes com suspeita de onicomicose, recebidos no Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas da Universidade Estadual de Maringá, Paraná, Brasil.
RESULTADOS - A confirmação micológica de onicomicose ocorreu em 761 (58,76%) desses pacientes. As mulheres foram responsáveis por 71% das onicomicoses, e os homens, por 29%. A prevalência nas unhas das mãos foi de 28,67% e nas unhas dos pés, 71,33%. Em relação aos agentes, as leveduras foram mais freqüentemente isoladas (46,39%), seguidas pelos dermatófitos (40,60%) e pelos fungos filamentosos não dermatófitos (13,01%).
CONCLUSÃO - A alta freqüência de fungos leveduriformes em onicomicoses indica aprimoramento nas técnicas diagnósticas de confirmação laboratorial de fungos oportunistas. Esses resultados, associados à abordagem clínica do paciente, possibilitam maior segurança no diagnóstico e tratamento.
Palavras-chave: CANDIDA, DOENÇAS DA UNHA, ESTUDOS TRANSVERSAIS, LEVEDURAS, MICOSES, ONICOMICOSE, PREVALÊNCIA
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Resumo
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LEILA MARIA BATISTA ARAÚJO, ADRIANO MOURA COSTA DE VIVEIROS, RENATA CRUZ LOPES, MARCUS VAZ PORTO, ALDENICE DE CARVALHO VIANA, ROSA T FUKUI, MILENI J M URSICH et al.
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*Fundamentos:* Acanthosis nigricans (AN) tem sido associada a diversos distúrbios metabólicos e endócrinos.
*Objetivos:* O objetivo deste estudo é avaliar a freqüência das co-morbidades da síndrome metabólica em mulheres obesas de uma população miscigenada com AN, comparada a um grupo sem AN.
*Casuística e Métodos:* Foram estudadas 481 mulheres, consecutivamente admitidas em um ambulatório de obesidade (388 com AN e 93 sem AN) e submetidas ao teste de tolerância à glicose oral, excetuando-se 20, que já se sabiam diabéticas.
*Resultados:* A distribuição segundo a raça indicou 34,5% de brancas, 38,9% de pardas e 26,6% de negras. A freqüência global de AN foi de 80,7%, sendo fortemente maior nas negras versus brancas (90,6% e 66,9%, p=0,000000) e negras versus pardas (86% e 90,6%, p= 0,000006). Foi também maior nas pardas versus brancas (86% e 66,9%, p<0,02). As pacientes com AN eram mais jovens (35 ± 10 versus 38 ± 10 anos, p < 0,01), mais obesas (41 ± 6 versus 39 ± 6 kg/m², p<0.01), tinham maior circunferência de cintura, maior freqüência de obesidade andróide, de diabetes tipo 2 (11,1% versus 4,3%, p=0,05), maiores níveis de insulina de jejum e de resistência insulina (Homa IR) do que aquelas sem AN. As freqüências de hipertensão diastólica e alterações do colesterol total e frações e de triglicérides entre os grupos foram similares.
*Conclusão:* Em mulheres obesas de uma população miscigenada, AN foi mais freqüente nas de raça negra e parda e foi observada maior freqüência de co-morbidades da síndrome metabólica em comparação à população sem AN. As mulheres obesas com AN devem ser investigadas para distúrbios metabólicos, mesmo sendo jovens.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS NÃO INSULINO-DEPENDENTE, RESISTÊNCIA À INSULINA., RAÇAS, ACANTOSE NIGRICANS, METABOLISMO, OBESIDADE
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Amanda Nascimento Cavalleiro de Macedo Mota, Natalia Solon Nery, Carlos Baptista Barcaui
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Apresenta-se um caso de bulose diabeticorum, que consiste em uma desordem rara de etiologia ainda incerta, provavelmente subdiagnosticada, associada ao diabetes mellitus de longa evolução. Caracteriza-se por bolhas tensas, recorrentes, de conteúdo seroso e aparecimento espontâneo sobre pele pouco inflamada, especialmente nas regiões acrais, que evolui com curso autolimitado. Não há testes laboratoriais específicos para o diagnóstico desta bulose. O reconhecimento clínico e o manejo conservador para evitar infecção secundária reduz a morbidade nos pacientes diabéticos.
Palavras-chave: COMPLICAÇÕES DO DIABETES, DERMATOPATIAS VESICULOBOLHOSAS, DIABETES MELLITUS, DIABETES MELLITUS TIPO 1, DIABETES MELLITUS TIPO 2
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Resumo
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Marcelo Campos Appel da Silva, Diego da Rosa Miltersteiner, Jayme Eduardo Burmeister, Claudio Galeano Zettler, Luciana Weis et al.
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Dermatose perfurante adquirida é uma condição rara, em geral associada a algumas doenças sistêmicas, ocorrendo especialmente em pacientes diabéticos com insuficiência renal crônica submetidos a diálise. O sintoma principal é o prurido e a apresentação clínica característica é a presença de lesões papulares marrom-avermelhadas no tronco, cabeça e pescoço. Biópsia da lesão revela invaginação epidérmica com preenchimento por plug ceratótico. A etiologia é pouco compreendida e várias tentativas terapêuticas têm sido desapontadoras.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS, DERMATOPATIAS, FALÊNCIA RENAL CRÔNICA, INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
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Resumo
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Lorivaldo Minelli, Airton dos Santos Gon
Airton dos Santos Gon, Rodrigo Almeida de Medeiros
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Os autores relatam caso clínico de paciente do sexo masculino, diabético do tipo II insulinodependente, que apresentava lesões eritêmato-acastanhadas no abdômen e nas coxas, com ligeira atrofia assintomática. O exame histopatológico das lesões revelou a combinação de angiopatia e alterações leves do colágeno, compatíveis com o diagnóstico de dermopatia diabética.
Palavras-chave: ANGIOPATIAS DIABÉTICAS, COMPLICAÇÕES DO DIABETES, DIABETES MELLITUS
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Resumo
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ADRIANA LÚCIA MENDES, VIDAL HADDAD JUNIOR
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Apresenta-se um caso de bullosis diabeticorum, doença rara associada ao diabetes mellitus crônico e complicações como a neuropatia ou nefropatia. As bolhas são tensas e grandes, com pouca inflamação circundante e localização acral, regredindo espontaneamente em cerca de três semanas. O exame histopatológico é inespecífico, e o diagnóstico diferencial deve ser feito com a epidermólise bolhosa, os pênfigos, o penfigóide bolhoso, queimaduras e erisipelas bolhosas.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS VESICULOBOLHOSAS, DIABETES MELLITUS, DIABETES MELLITUS TIPO 2
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Pedro Vale Machado, Egon Luiz Rodrigues Daxbacher, Daniel Lago Obadia, Edna Ferreira da Cunha, Maria de Fátima Guimarães Scotelaro Alves, Danielle Mann et al.
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Síndrome de Berardinelli-Seip é doença genética autossômica recessiva rara, caracterizada por ineficiência em metabolizar e estocar material lipídico adequadamente nos adipócitos, gerando acúmulo de gordura em órgãos não habituais, como fígado, baço, pâncreas, coração, endotélio arterial e pele. Classicamente, os portadores nascem ou manifestam lipoatrofia generalizada até os 2 anos e, geralmente na adolescência, desenvolvem marcada resistência insulínica com rápida progressão para diabetes e dislipidemia. Relatamos um caso de portadora da síndrome de Berardinelli-Seip, de 17 anos, com xantoma eruptivo associado à hipertrigliceridemia grave. Ressalta-se o xantoma eruptivo como manifestação dermatológica não enfatizada nos casos relatados sobre esse distúrbio metabólico genético.
Palavras-chave: Acantose nigricans; Diabetes mellitus; Dislipidemias; Lipodistrofia generalizada congênita; Xantomatose
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Resumo
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JÚNIA BICALHO DE SOUSA, SÍLVIA PIMENTA DE CARVALHO ALMEIDA, LUCIANA BAPTISTA PEREIRA, EVERTON CARLOS SIVIERO DO VALE
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A lipodistrofia generalizada congênita (síndrome de Berardinelli-Seip), doença autossômica recessiva, caracteriza-se por escassez do tecido subcutâneo. A falta de tecido adiposo propicia disfunção metabólica dos lípides e carboidratos, resistência periférica à insulina, hipertrigliceridemia e hipermetabolismo. Outros achados são acantose nigricante, acromegalia, hepatomegalia e alterações musculares, ósseas, cardiovasculares e neurológicas. Relata-se o caso de paciente com essa síndrome, cujo diagnóstico foi realizado em um serviço de dermatologia.
Palavras-chave: ACANTOSE NIGRICANS, ACROMEGALIA, HIPERINSULINISMO, HIPERTRIGLICERIDEMIA, LIPODISTROFIA, RESISTÊNCIA À INSULINA
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