Artigo Especial
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ediléia Bagatin, Caroline Sousa Costa, Marco Alexandre Dias da Rocha, Fabíola Rosa Picosse, Cristhine Souza Leão Kamamoto, Rodrigo Pirmez, Mayra Ianhez, Hélio Amante Miot et al.
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FUNDAMENTOS: A isotretinoína é retinoide sintético derivado da vitamina A, com múltiplos mecanismos de ação, altamente eficaz no tratamento da acne, apesar dos eventos adversos comuns controláveis e dose-dependentes. A teratogenicidade, dose-independente, é o mais grave deles. Portanto, indicações não aprovadas exigem critérios rigorosos.
OBJETIVO: Comunicar experiência e recomendação de dermatologistas brasileiros sobre uso oral do fármaco em dermatologia.
MÉTODOS: Oito especialistas, de cinco universidades, foram indicados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para elaborar consenso sobre indicações desse fármaco. Pela metodologia DELPHI adaptada, foram relacionados elementos relevantes e foi feita extensa análise da literatura. O consenso foi definido com aprovação de, no mínimo, 70% dos especialistas.
RESULTADOS: Com aprovação de 100% dos autores, não houve dúvidas sobre a eficácia da isotretinoína oral no tratamento da acne, até como adjuvante na correção das cicatrizes. Os eventos adversos comuns frequentes e controláveis são os mucocutâneos; outros, como atraso no crescimento, cicatrização anormal, depressão e doença inflamatória intestinal, foram exaustivamente investigados e não existem evidências de associação causal - são raros, individuais e não devem contraindicar o uso do fármaco. Sobre indicações não aprovadas, pode representar opção em casos de rosácea refratária, dermatite seborreica grave, estabilização do campo de cancerização com fotoenvelhecimento avançado e, embora incipiente, alopecia frontal fibrosante. Para distúrbios da queratinização, a acitretina apresenta desempenho superior. Na opinião dos autores, não são recomendadas indicações com finalidade unicamente estética ou controle da oleosidade, particularmente para mulheres em idade fértil.
CONCLUSÕES Foram apresentadas e avaliadas criticamente as indicações aprovadas e não aprovadas, a eficácia e os efeitos adversos da isotretinoína oral em dermatologia.
Palavras-chave: Acne vulgar; Dermatite seborreica; Isotretinoína; Rosácea; Vitamina A.
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Caso Clínico
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Autor(es)
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Resumo
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Jaqueline Barbeito de Vasconcellos, Daniele do Nascimento Pereira, Thiago Jeunon de Sousa Vargas, Roger Abramino Levy, Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro, Ígor Brum Cursi et al.
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O uso de antagonistas do fator de necrose tumoral (anti-TNFs) tornou-se prática comum no tratamento de diversas doenças inflamatórias. Apesar de indicados para tratamento da psoríase, os anti-TNFs podem, paradoxalmente, desencadear um quadro psoriasiforme. Apresentamos o caso clínico de uma paciente com artrite reumatoide que, em uso de infliximabe, desenvolveu um quadro de psoríase. Na tentativa de troca de classe do anti-TNF, houve piora cumulativa das lesões, necessitando de suspensão do imunobiológico e introdução de outras drogas para controle clínico. O desafio terapêutico dessa forma paradoxal de psoríase é o foco da nossa discussão. O emprego de outro anti-TNF nesses pacientes é motivo de debates entre os especialistas..
Palavras-chave: Fator de necrose tumoral alfa; Interferons; Psoríase; Terapêutica
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Resumo
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Ludmilla Queirós Miranda, Aline Lopes Bressan, Fernanda Valente da Silva Rehfeldt, Bárbara Nader Vasconcelos, Alexandre Carlos Gripp et al.
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A psoríase é uma doença inflamatória crônica que pode afetar a pele e as articulações. Seu tratamento varia conforme a gravidade e inclui medicamentos tópicos e sistêmicos. Dentre os últimos estão os imunobiológicos, que têm como alvo a célula T. Relatamos um caso que demonstra a estreita
relação entre a psoríase, o linfoma e os imunobiológicos.
Palavras-chave: FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA, LINFOMA, PSORÍASE
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Resumo
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EVÓDIE INÊS FERNANDES, CRISTINA TARGA FERREIRA, THEMIS REVERBEL DA SILVEIRA, TANIA FERREIRA CESTARI
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A psoríase apresenta diversas manifestações clínicas, sendo sua variante mais grave a psoríase pustulosa, que raramente acomete crianças. Além disso, pode estar associada a várias doenças ou manifestações sistêmicas e, entre elas, à doença intestinal inflamatória. É relatado o caso de criança do sexo masculino com psoríase e doença de Crohn, apresentando-se com a forma pustulosa aguda da dermatose. O paciente foi tratado com metotrexato em combinação com radiação ultravioleta A, com excelente resposta. São abordados e discutidos aspectos da associação de psoríase e doença de Crohn, psoríase pustulosa na infância, genética e tratamento.
Palavras-chave: PSORÍASE., DOENÇA DE CROHN, FOTOTERAPIA, METOTREXATO
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Túlio Germano Machado Cordeiro Júnior, Bruno D' Paula Andrade, Esther Bastos Palitot, Márcia Regina Piuvezam, Sandra Rodrigues Mascarenhas et al.
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Psoríase é uma doença crônica, inflamatória, imunomediada, afetando de 1-3% da população em todo o mundo. Essa pesquisa objetiva traçar um perfil dos portadores de psoríase, analisando aspectos socioeconômicos, antropométricos e clínicos. Foram consultados prontuários, do ano de 2014, de 81 indivíduos atendidos em um hospital universitário. Observouse que eram, na maioria, homens, adultos, pardos, com baixo nível de escolaridade e renda, sedentários, ex-tabagistas, obesos, com aumento da circunferência abdominal e que não consumiam bebida alcoólica. Predominou a psoríase vulgar, iniciando-se, principalmente, em couro cabeludo, mãos e pés. Além disso, muitos possuíam alguma comorbidade associada e parentes com psoríase.
Palavras-chave: Comorbidade; Dermatologia; Perfil de saúde; Psoríase
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Resumo
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Manuela Ferrasso Zuchi, Paula de Oliveira Azevedo, Anber Ancel Tanaka Juliano Vilaverde Schmitt, Luis Eduardo Agner Machado Martins
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Estudos têm demonstrado relação entre os níveis de vitamina D e a psoríase. Comparamos os níveis séricos de vitamina D de 20 portadores de psoríase e 20 controles. O nível mediano de vitamina D foi de 22,80 ± 4,60 ng/ml. A mediana encontrada nos casos foi de 23,55 ± 7,6 ng/ml e, nos controles, de 22,35 ± 3,10 ng/ml (P = 0,73). Apenas dois casos e quatro controles apresentavam níveis suficientes de vitamina D, mas não houve significância estatística entre os grupos (P = 0,608). Os níveis de vitamina D foram menores nas mulheres com psoríase em comparação com os portadores homens (20,85 ± 6,70 ng/ml versus 25,35 ± 2,90 ng/ml; P = 0,03). Esse fato não foi observado entre os controles.
Palavras-chave: Deficiência de vitamina D; Psoríase; Vitamina D
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Resumo
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Sarah Suyanne Carvalho Melgaço, Geraldo Bezerra da Silva Junior, Amanda Maria Menezes Dantas, Ana Mirella Arcanjo Vasconcelos, Verônica Riquet de Siqueira, Ana Patrícia Freitas Vieira, Elizabeth de Francesco Daher et al.
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O objetivo deste estudo é avaliar a função renal de pacientes com psoríase em uso de imunobiológicos. Foi realizado estudo prospectivo com 15 pacientes com diagnóstico confirmado de psoríase, que iniciariam o tratamento com algum imunobiológico. A média de idade foi de 41±11 anos, sendo 60% do sexo feminino. O tempo médio de doença era de 11±6,6 anos. Não foram evidenciadas alterações significativas nos valores de creatinina sérica e/ou do clearance de creatinina durante o estudo. Houve aumento das enzimas hepáticas e redução dos níveis de magnésio.
Palavras-chave: IMUNOSSUPRESSORES, INSUFICIÊNCIA RENAL, PSORÍASE, TOXICIDADE DE DROGAS, TRANSAMINASES
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Resumo
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MARIA DE FÁTIMA DE MEDEIROS BRITO
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A síndrome da resposta inflamatória sistêmica consiste na resposta inflamatória
aguda mediada por fatores inflamatórios relacionada a sepse e traumatismos extensos. Paralelamente ao curso crônico de algumas doenças dermatológicas podem ocorrer quadros súbitos de agudização que se manifestam por exacerbação de lesões preexistentes, acompanhada de sinais sistêmicos e alterações laboratoriais. Neste artigo, discutem-se os aspectos etiopatogênicos da Síndrome da resposta inflamatória sistêmica e sua presença em algumas dermatoses.
Palavras-chave: ACNE VULGAR, HANSENÍASE, PSORÍASE, SÍFILIS, SÍNDROME DE RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA
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Resumo
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ADRIANO JAIME CONSORTE LOYOLA, LIA CÂNDIDA MIRANDA DE CASTRO, SULAMITA COSTA WIRTH CHAIBUB, ANTÔNIO CARLOS XIMENES
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A artrite psoriásica tem sido reconhecida como doença imunomediada, em que há participação de células T produtoras de citocinas (fator de necrose tumoral-alfa). O infliximab é anticorpo monoclonal que se liga e inativa o fator de necrose tumoral-alfa. Relata-se um caso de artrite psoriásica grave, refratária a várias terapêuticas sistêmicas, tratado com infliximab 5mg/kg, em infusão venosa de três horas, nas semanas 0, 2, 6 e 14, associado com baixa dose de metotrexato, que apresentou excelente resposta terapêutica.
Palavras-chave: FATOR DE NECROSE TUMORAL, ARTRITE PSORIÁSICA, PSORÍASE
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Arles Martins Brotas, José Marcos Tellas Cunha, Cristiane Chaves Nascentes Machado, Sueli Coelho da Silva Carneiro, Eduardo Henrique Jorge Lago et al.
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A introdução de novos métodos moleculares de investigação ampliou muito o conhecimento sobre o papel das citocinas em diversas doenças, entre elas a psoríase. O trabalho orquestrado desses polipeptídeos é fundamental na comunicação entre as células inflamatórias residentes (queratinócitos e células endoteliais) e infiltrantes (neutrófilos, linfócitos, células de Langerhans). Trata-se de uma rede complexa devido à redundância, ao sinergismo e, por vezes, ao antagonismo das citocinas, o que dificulta a compreensão da fisiopatogenia da doença a partir de um mecanismo linear. No momento atual, parece precoce tentar estabelecer um regente, mas o TNF-alfa se destaca em todos os passos do desenvolvimento da placa psoriásica, como veremos a seguir.
Palavras-chave: CITOCINAS, FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA, PSORÍASE
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Farmacologia clínica
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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JESUS RODRIGUEZ SANTAMARIA, ROSSANA SPOLADORE HURTADO, ROBERTO MOREIRA AMORIM FILHO
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Os autores realizaram ensaio terapêutico, aberto, com calcipotriol pomada (50mcg/gl), em 19 pacientes portadores de psoríase vulgar estável. Quando comparados os parâmetros clínicos entre o 1º e o 45º dias, observou-se melhora significante ( p < 0,05) do eritema, infiltração e descamação. Ocorreu prurido em três pacientes (15,8%), aumento do eritema local 1 (5,3%) e eritema facial em 1 (5,3%). Os efeitos colaterais observados foram de leve intensidade, não havendo necessidade de interrupção da medicação. Não houve alteração significativa nos exames laboratoriais realizaos. Na avaliação geral após seis semanas, observou-se melhora acentuada em 13 pacuientes (68,4%) e melhora moderada em cinco (26,3%). Devido a sua eficácia e tolerância o calcipotriol apresenta-se como mais uma opção na terapêutica da psoríase.
Palavras-chave: VITAMINA D3, CALCIPOTRIOL, PSORÍASE, TERAPÊUTICA
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Resumo
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MARIA DENISE FONSECA TAKAHASHI, LEONARDO ABRUCIO NETO
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Estudou-se a ação do calcipotriol em 20 doentes portadores de psoríase vulgar estável, examinados no Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Trata-se de um novo análogo da vitamina D1, que teria ação na inibição da proliferação celular e diferenciação terminal dos queratinócitos o que explicaria o efeito terapêutico na psoríase. Aplicado topicamente, à concentração de 50mg/g, o calcipotriol mostrou ser eficaz e bem tolerado.
Palavras-chave: VITAMINA D1, CALCIPOTRIOL, PSORÍASE
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Resumo
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SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO, RUBEM DAVID AZULAY, CESAR DUÍLIO VAREJÃO BERNARDI, LUCIO BAKOS, MARIA DENISE FONSECA TAKAHASHI, ANA TERESA DE ARAUJO SARAIVA, ISABEL CRISTINA PALMA KUHL, LEONARDO ABRUCIO NETO, LILIAN CRISTINA S. J. SALOMÃO, SUZANA M. BRAGA, SUZANA VOZARI HAMPE et al.
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Foi realizado um estudo multicêntrico aberto, não comparativo em quatro centros dermatológicos universitários, com a participação de 95 pacientes, utilizando-se pomadas contendo 1, 2 e 3% de ditranol (antralina ou cignolina) para avaliação da terapia de contato curto na psoríase. A pomada foi aplicada uma vez ao dia, por 10 a 30 minutos no máximo, sendo as avaliações clínicas realizadas no pré-tratamento, primeira, terceira, oitava e décima segunda semanas de tratamento (se necessário).
Dos 95 pacientes tratados, 60 (63.2%) eram do sexo masculino e 35 (36.8%) do sexo feminino, com idades variando entre 18 e 79 anos (média - 40), com quadro clínico característico de psoríase vulgar, apresentando lesões localizadas ou disseminadas.
Ao final do estudo foram avaliados 69 pacientes dos quais 57 (82.6%) apresentaram resultados excelentes ou bons e em quatro (5.8%) os resultados foram regulares. Em seis pacientes não houve resposta terapêutica satisfatória e em dois ocorreram reações irritantes não toleradas.
Dos 26 pacientes restantes, dois abandonaram o tratamento logo no início por motivos particulares e 24 não compareceram à última ou duas últimas avaliações. Destes, 14 pacientes apresentavam resultados bons e oito regulares quando examinados pela última vez. A tolerância ao ditranol em altas concentrações foi satisfatória já que somente dois pacientes foram retirados do estudo por intolerância à ação irritativa tópica.
Palavras-chave: PSORÍASE, DITRANOL, TRATAMENTO, TERAPIA DE CONTATO CURTO
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Kleyton de Carvalho Mesquita, Ana Carolina de Souza Machado Igreja, Izelda Maria Carvalho Costa
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FUNDAMENTOS: O papel desempenhado pela vitamina D na dermatite atópica (DA) é controverso e tem sido foco de numerosos estudos. O índice ultravioleta não tem sido considerado em tais pesquisas.
OBJETIVOS: Os objetivos deste estudo foram avaliar a concentração sérica da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] em pacientes com DA e em grupo controle, avaliar a associação entre gravidade clínica da DA e as concentrações séricas de 25(OH)D (por meio da ferramenta Scoring Atopic Dermatitis - Scorad) e avaliar preditores independentes - incluindo o índice ultravioleta - do Scorad e da concentração sérica de 25(OH)D.
MÉTODOS: Conduzimos um estudo transversal com 106 pacientes portadores de DA. Um grupo controle foi pareado com uma subamostra de 54 participantes do grupo da DA. Foram avaliados o índice Scorad, os testes laboratoriais e o índice ultravioleta local.
RESULTADOS: Os pacientes com DA apresentaram concentrações séricas de 25(OH)D e média do índice ultravioleta significativamente maiores que as do grupo controle. A imunoglobulina E e o índice ultravioleta foram preditores independentes do índice Scorad, ao passo que o fototipo, a idade e o índice ultravioleta foram preditores independentes da 25(OH)D.
CONCLUSÕES: Apesar de estatisticamente significantes, as diferentes concentrações de 25(OH)D entre os grupos DA e controle podem ser atribuídas à maior média do índice ultravioleta nos pacientes com DA. Uma vez que o índice ultravioleta é um preditor independente do índice Scorad e da concentração da 25(OH)D, ele pode atuar como um fator de confusão em estudos envolvendo a DA e a 25(OH)D, o que deve ser considerado nesses estudos.
Palavras-chave: Dermatite atópica; Vitamina D; Raios ultravioleta
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Resumo
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Eleonora Dantas Dias, Maria da Graça Souza Cunha, Sinésio Talhari
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FUNDAMENTOS: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) tem se configurado como uma sub-epidemia no Brasil, devido ao crescente número de mulheres infectadas pelo vírus, a transmissão vertical aumentou significativamente, e devido à falta de tratamento profilático adequado, muitas crianças são infectadas e convivem com as manifestações da doença precocemente. Múltiplos são os sistemas acometidos pelo vírus HIV, sendo a pele muitas vezes o primeiro órgão acometido. OBJETIVOS: O estudo teve por objetivo analisar o perfil clínico-dermatológico e imunológico das crianças portadoras do vírus HIV na cidade de Manaus com a finalidade de identificar as dermatoses mais freqüentes que as acometem e relacioná-las com a deterioração de seu sistema imunológico. MÉTODOS: Realizou-se um estudo onde foram acompanhadas entre março de 2007 a julho de 2008, crianças portadoras do vírus HIV atendidas na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas. Estas foram submetidas a exame dermatológico e a exames laboratoriais como dosagem de carga viral, CD4+, CD8+. RESULTADOS: Durante o período estudado, foram atendidas 70 crianças HIV+, todas já apresentavam AIDS e tinham sido contaminadas por transmissão vertical. A média de dermatose por criança foi de 1,73 sendo que 95,5% apresentaram pelo menos uma dermatose. As manifestações mais freqüentes foram: dermatite atópica (22,9%), prurigo estrófulo (20%) e verruga (18,6%). CONCLUSÃO: As crianças com HIV/AIDS apresentaram mais dermatoses do que as crianças sem HIV/AIDS. Não houve diferença estatística em relação às dermatoses entre o grupo de crianças que estava em uso de Terapia antiretroviral (TARV) e o que não estava.
Palavras-chave: CRIANÇAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA, DERMATOPATIAS, HIV, MENORES DE IDADE
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Selma Freire de Carvalho da Cunha, Daniel Angelo de Melo, Camila Bitu Moreno Braga, Helio Vannucchi, Daniel Ferreira da Cunha et al.
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Palavras-chave: ALCOOLISMO, ANTROPOMETRIA, DOENÇAS DA LÍNGUA, GLOSSITE, VITAMINAS
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Resumo
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Rafael Augusto Tamasauskas Torres, Suze Aparecida da Silva, Renata Ferreira Magalhães, André Moreno Morcillo, Paulo Eduardo Neves Ferreira Velho et al.
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FUNDAMENTO: A psoríase é uma dermatose inflamatória crônica caracterizada por lesões eritemato-descamativas que atingem extensas áreas da pele, comprometendo a qualidade de vida dos pacientes por interferir na sua vida pessoal, no relacionamento social e nas atividades diárias. O tratamento permite um bom controle, mas a impressão do paciente, quase sempre, é pouco valorizada.
OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida de pacientes psoriáticos, verificar se há correlação desta com melhoras clínicas e se há equivalência entre dois questionários de qualidade de vida.
MÉTODOS: Foram incluídos no estudo pacientes maiores de 18 anos que estavam no início ou troca de tratamento no ambulatório de psoríase do Hospital de Clínicas da Unicamp. Eles responderam dois questionários de qualidade de vida (Psoriasis Disability Index e Dermatological Life Quality Index), até completar 180 atendimentos, para avaliar se haveria correlação entre os questionários. Receberam também um índice clínico (Índice de Área e de Severidade da Psoríase) no tempo inicial da pesquisa e nos retornos subsequentes.
RESULTADOS: A pesquisa foi realizada com 138 pacientes (76 homens, idade média de 50 anos). Observou-se correlação entre os questionários aplicados e o índice clínico, mostrando que alterações clínicas se refletem na qualidade de vida, e que há equivalência entre os questionários.
CONCLUSÃO: Constatou-se que a maioria dos pacientes atendidos no ambulatório tem apresentado melhora clínica e da qualidade de vida e que há equivalência entre os questionários de qualidade de vida.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS, PSORÍASE, RESULTADO DE TRATAMENTO
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Resumo
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THELMA L. SKARE, LETÍCIA ESMANHOTTO, CLAUDINE CASNOCH, MARILIA BARRETO SILVA
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FUNDAMENTOS - A capilaroscopia periungueal tem sido largamente utilizada para diagnóstico de esclerodermia sistêmica. Mais recentemente descobriu-se que também pode predizer o envolvimento de órgãos internos.
OBJETIVO - Verificar se a capilaroscopia periungueal mostra correlação com a gravidade da esclerodermia sistêmica.
MÉTODOS - Foram estudados a capilaroscopia periungueal de 14 pacientes com esclerodermia sistêmica quanto ao número médio de capilares dilatados e às áreas de desvascularização; a medida do envolvimento cutâneo pelo índice de Rodnan modificado; e o grau de gravidade da doença segundo escala proposta por Medsger e cols.
RESULTADOS - Os resultados mostraram boa correlação do índice de desvascularização com o grau de gravidade da doença (p = 0.04). Não se encontrou correlação entre o aparecimento de dilatação capilar e o grau de gravidade da doença (p = 0.572). O grau de espessamento cutâneo não mostrou correspondência com o grau de dilatação capilar (p = 0.76), embora mostrasse tendência de associação com desvascularização (p = 0.07).
CONCLUSÃO - Os autores concluem que a presença de desvascularização à capilaroscopia periungueal pode ser usada como elemento indicador de maior gravidade da esclerodermia sistêmica.
Palavras-chave: ÍNDICE DE GRAVIDADE DE DOENÇA, ESCLERODERMA SISTÊMICO, ESCLERODERMIA LIMITADA, PSORÍASE
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Resumo
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MARCUS ANTONIO MAIA DE OLIVAS FERREIRA, SERGIO SETSUO MAEDA, CAROLINA REATO MARÇON
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FUNDAMENTOS - A preocupação com o risco de câncer da pele levou à difusão da fotoproteção em larga escala, e atualmente se discute se haveria, associado a essa recomendação, risco para o desenvolvimento de hipovitaminose D.
OBJETIVOS -Avaliar em pacientes orientados para proteção solar, o estado atual de seu estoque de vitamina D.
MÉTODOS - Avaliaram-se as concentrações de 25 hidroxivitamina D (25OHD e do hormônio da paratireóide (PTH) em grupos de indivíduos com e sem orientação para fotoproteção, moradores da cidade de São Paulo.
RESULTADOS - Encontrou-se diferença significativa entre os níveis de 25OHD, maiores no grupo fotoexposto, 35,4ng/mL [21,86- 72,20], em relação ao fotoprotegido, 29,2ng/mL [23,10-45,80]. Também houve diferença com relação ao PTH, maior no grupo fotoexposto, 29,8pg/mL [18,98-73,94], do que no fotoprotegido, 19,24pg/mL [8,06-66,18].
CONCLUSÕES - Apesar dessas diferenças, não havia indivíduos deficientes de vitamina D nessa amostra, e os níveis de PTH mantiveram- se dentro dos valores de normalidade. A radiação ultravioleta solar do cotidiano foi suficiente para promover uma síntese adequada de 25OHD.
Palavras-chave: HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, OSTEOMALACIA, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, VITAMINA D
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Resumo
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JULIANA DORS TIGRE DA SILVA, MARISA CAMPIO MÜLLER, RENAN RANGEL BONAMIGO
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*Fundamentos:* Pesquisas atuais estão direcionando seu foco aos aspectos psicossociais envolvidos nas dermatoses crônicas. Esses fatores podem contribuir para a exacerbação da psoríase entre 40 e 80% dos casos, causando grande impacto na qualidade de vida desses pacientes.
*Objetivos:* Verificar estratégias de _coping_ e identificar níveis de estresse do portador de psoríase.
*Métodos:* Estudo transversal, com amostra de 115 pacientes, divididos em 61 com psoríase e 54 do grupo controle com dermatoses crônicas. Instrumentos: Inventário de Estratégias de _coping_ e Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp.
*Resultados:* Destacam-se as estratégias de _coping_ autocontrole (p=0,027) e fuga e esquiva (p=0,014) utilizadas mais pelo grupo com psoríase e níveis de estresse altos para os dois grupos (p=0,838).
*Conclusão:* Pacientes com psoríase utilizam estratégias de coping específicas para o enfrentamento da doença de pele, quando comparados a outros pacientes com doenças crônicas de pele demonstrando relevante nível de estresse. A integração dos resultados possibilita o entendimento do estado específico que portadores de psoríase vivenciam e que denuncia a premência de intervenções mais abrangentes que envolvam também as dimensões psíquica e social.
Palavras-chave: PSYCHOLOGICAL, ADAPTATION, ADAPTAÇÃO PSICOLÓGICA, ESTRESSE, PELE, PSORÍASE, QUALIDADE DE VIDA
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Resumo
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MARIA INES FERNANDES PIMENTEL, JOSÉ AUGUSTO DA COSTA NERY, ESTHER BORGES, ROSÂNGELA ROLO, EUZENIR NUNES SARNO et al.
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*Fundamentos:* A neurite silenciosa é definida como deterioração da função nervosa na ausência de dor neural, diferenciando-se da neurite franca, em que ocorre dor no nervo periférico, com ou sem prejuízo da função nervosa. Sua detecção precoce é importante para tentar impedir o estabelecimento de seqüelas decorrentes da hanseníase.
*Objetivos:* Conhecer a freqüência das neurites silenciosas em portadores de formas multibacilares de hanseníase.
*Métodos:* Cento e três pacientes (18,4% BB, 47,6% BL e 34% LL) foram acompanhados durante o período médio de 64,6 meses a partir do momento do diagnóstico, durante e após a poliquimioterapia, por meio da avaliação do grau de incapacidade.
*Resultados:* Foram analisados doentes que tiveram piora do grau de incapacidade no término de tratamento, ou ao fim do seguimento, em relação ao grau manifestado antes do tratamento ou no término do tratamento medicamentoso. Ao todo, pelo menos cinco pacientes (4,9% do total) evoluíram com neurite silenciosa, durante ou após a poliquimioterapia.
*Conclusão:* Preconiza-se exame neurológico seqüencial cuidadoso dos pacientes multibacilares, de modo a detectar e tratar precocemente a neurite silenciosa.
Palavras-chave: AVALIAÇÃO DA DEFICIÊNCIA, HANSENÍASE, NEURITE
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Resumo
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GISLAINE RICCI LEONARDI, LORENA RIGO GASPAR, PATRÍCIA M. B. G. MAIA CAMPOS
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*Fundamentos:* Os cosméticos hidratantes melhoram a pele, aproximando-a de suas condições ideais, pois aumentam a quantidade de água no estrato córneo. As vitaminas A e E, bem como as ceramidas, são substâncias ativas que vêm sendo muito empregadas em hidratantes, os quais constituem uma das mais importantes classes de produtos cosméticos e de higiene corporal.
*Objetivo:* O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito no pH cutâneo da pele humana de uma emulsão O/A (constituída de base auto-emulsionante não iônica) acrescida, ou não, de vitamina A palmitato ou vitamina E acetato ou ceramida III, por metodologia não invasiva
*Métodos:* O estudo foi realizado em 40 mulheres com idade entre 30 e 45 anos, empregando-se o equipamento Skin Phmeter PH 900 PC. As medidas foram efetuadas no antebraço das voluntárias nos tempos de sete e 30 dias após auto-aplicação diária (duas vezes ao dia), dos produtos envolvidos no estudo
*Resultados e Conclusão:* A presença das vitaminas A ou E, ou da ceramida não alterou de maneira significativa o pH da pele, o que mostra que as formulações estudadas são adequadas para o uso cosmético.
Palavras-chave: LIPÍDIOS, VITAMINA A, VITAMINA E
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Resumo
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REGINA CLAUDIA MINGNORANCE, SONIA REGINA LOUREIRO, LIYOKO OKINO
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FUNDAMENTOS – A psoríase, em decorrência da desfiguração causada pelas lesões, favorece grande desadaptação psicossocial.
OBJETIVO – Avaliar, mediante inventário e entrevista, o impacto da psoríase vulgar no cotidiano dos pacientes, caracterizando a qualidade de vida e possíveis relações com as peculiaridades clínicas da doença.
MÉTODO – Foram avaliados 50 pacientes adultos, de ambos os sexos, em seguimento no Ambulatório de Dermatologia do HC da FMRP-USP, por meio de uma entrevista semi-estruturada e do Inventário de Qualidade de Vida (Psoriasis Disability Index, PDI). Os dados obtidos pelos dois instrumentos foram quantificados e comparados pelos testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis.
RESULTADOS – Os resultados indicaram relatos de melhora clínica da doença em 46% dos pacientes; no entanto, 62% referiram insatisfação quanto à aparência física. Quanto à adaptação psicossocial, 56% relataram impacto da doença nos relacionamentos cotidianos, e 50% no lazer. Na análise do PDI, observou-se maior prejuízo nas atividades rotineiras (p<0.001), sendo verificada uma associação entre extensão da manifestação psoriática e prejuízos em áreas específicas da adaptação psicossocial, compreendendo atividades rotineiras, relações pessoais e lazer.
CONCLUSÃO – Os dados revelaram prejuízos na adaptação psicossocial dos pacientes, sugerindo a importância do suporte psicológico a fim de potencializar os recursos adaptativos e favorecer uma melhor qualidade de vida.
Palavras-chave: PSORÍASE, QUALIDADE DE VIDA, ASPECTOS PSICOLÓGICOS.
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Carolina Tomiyoshi, Adma Silva de Lima Wojcik, Elisa Milani Oba Vencato, Guilherme Ribas Taques, José Fillus Neto, Fabiane Andrade Mulinari Brenner et al.
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A esclerodermia localizada (EL) ou morfeia é uma doença crônica do tecido conjuntivo, de provável etiologia autoimune, que tem como base alterações na síntese e deposição do colágeno, representadas clinicamente por lesões cutâneas escleróticas. Algumas placas podem apresentar coloração amarelada ou xantocrômica, causando confusão diagnóstica. Este artigo relata o caso de uma adolescente, com concomitância de lesões eritematosas e xantocrômicas, ambas manifestações clínicas da doença.
Palavras-chave: DOENÇAS DA PELE E DO TECIDO CONJUNTIVO, ESCLERODERMIA LOCALIZADA, VITAMINA E
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luciane Francisca Fernandes Botelho, Milvia Maria Simões e Silva Enokihara, Mauro Yoshiaki Enokihara
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O eritema necrolítico acral é uma dermatose rara, relacionada à infecção pelo vírus da hepatite C. Relata-se o caso de uma paciente de 31 anos portadora de hepatite C com nível sérico de zinco diminuído. Ao exame dermatológico, apresentava placas liquenificadas, descamativas, bem delimitadas, com eritema na borda e localizadas nos membros inferiores. Após transfusão sanguínea e reposição oral de zinco, a paciente evoluiu com melhora das lesões.
Palavras-chave: Deficiência de zinco; Eritema migratório necrolítico; Hepatite C crônica
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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André Vicente Esteves de Carvalho, Ricardo Romiti, Cacilda da Silva Souza, Renato Soriani Paschoal, Laura de Mattos Milman, Luana Pizarro Meneghello et al.
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Durante a última década, diferentes estudos convergiram para evidências da elevada prevalência de comorbidades nos indivíduos portadores de psoríase. Embora a relação causal não tenha sido completamente esclarecida, relações genéticas, vias inflamatórias e/ou fatores ambientais comuns parecem ser subjacentes ao desenvolvimento da psoríase e das comorbidades metabólicas. O conceito de psoríase como doença sistêmica direcionou a atenção da comunidade científica no intuito de investigar até que ponto as intervenções terapêuticas influenciariam o desencadeamento e a evolução das comorbidades prevalentes nos pacientes com psoríase. Esse estudo apresenta evidências científicas da influência dos tratamentos imunobiológicos para psoríase disponíveis no Brasil (infliximabe, adalimumabe, etanercepte e ustequinumabe) sobre as principais comorbidades relacionadas à psoríase. Destaca-se a importância da carga inflamatória sobre o desfecho clínico, não somente sobre a atividade da doença, mas também sobre as comorbidades. Neste sentido, os tratamentos sistêmicos, sejam eles imunobiológicos ou clássicos, podem ter papel fundamental ao efetivamente controlar a carga inflamatória nos pacientes psoriásicos.
Palavras-chave: Comorbidade; Fator de necrose tumoral alfa; Psoríase; Síndrome X metabólica
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Resumo
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Kleyton de Carvalho Mesquita, Ana Carolina de Souza Machado Igreja, Izelda Maria Carvalho Costa
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Pacientes com dermatite atópica têm fatores de risco geneticamente determinados que afetam a função de barreira da pele e as respostas imunes, as quais interagem com fatores ambientais. Clinicamente, isso resulta em uma pele intensamente pruriginosa, inflamada, que permite a penetração de irritantes e alérgenos e predispõe os pacientes à colonização e à infecção por micro-organismos. Dentre os diversos fatores etiológicos responsáveis pelo aumento da prevalência de doenças atópicas nas últimas décadas, o papel da vitamina D tem ganhado destaque. Uma vez que a patogênese da dermatite envolve uma interação complexa da disfunção da barreira epidérmica e desregulação da resposta imune - e a vitamina D está envolvida em ambos os processos-, é razoável esperar que a vitamina D esteja associada ao risco ou à gravidade da dermatite atópica. Tal associação é sugerida por dados epidemiológicos e experimentais. Nessa revisão, serão abordadas as evidências favoráveis e contrárias a essa polêmica relação, enfatizando os possíveis mecanismos etiopatogênicos envolvidos.
Palavras-chave: Defensinas; Deficiência de vitamina D; Dermatite atópica; Vitamina D
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Resumo
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Emerson Vasconcelos de Andrade Lima, Mariana de Andrade Lima, Ângela Duarte, Cláudia Marques, Gil Benard, Virgínia Lorena, Yara Gomes et al.
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O uso dos inibidores do fator de necrose tumoral no tratamento de pacientes com psoríase vem sendo relacionado a uma maior incidência de tuberculose, particularmente, nas suas formas extrapulmonar e disseminada. Apesar de sua indiscutível eficácia, essas drogas elevam o risco da reativação de infecção tuberculosa latente (ITBL), tornando obrigatório o diagnóstico da referida condição antes
da sua administração. A investigação da infecção tuberculosa latente pelo teste cutâneo da tuberculina é falha, dada sua baixa especificidade, além de apresentar resultados duvidosos em pacientes com psoríase. Ensaios baseados na detecção da produção de interferon-gama in vitro por células monoclonais periféricas, estimuladas por antígenos específicos (Esat-6 e CFP-10), parecem oferecer maior acurácia quando comparados ao teste de Mantoux na identificação de infecção tuberculosa latente. Essa ferra-
menta diagnóstica tem oferecido maior especificidade, já que não apresenta correlação com medidas indiretas de exposição ao M. tuberculosis, como a vacinação por BCG, e com infecções por outras micobactérias.
Palavras-chave: FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA, TUBERCULOSE, PSORÍASE
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Gerson Dellatorre, Caio César Silva de Castro
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A síndrome SAPHO (sinovite, acne, pustulose, hiperostose e osteíte) inclui um grupo de achados caracterizado por lesões
ósseas localizadas geralmente na parede torácica anterior, frequentemente associadas a lesões cutâneas. Relata-se o caso de uma paciente de 47 anos, com quadro clínico composto por osteocondrite de articulação costoesternal e manúbriosternal, além de pustulose palmo-plantar. O diagnóstico é predominantemente clínico e há diversas opções de tratamento descritas na literatura.
Palavras-chave: ACNE VULGAR, PSORÍASE, SÍNDROME DE HIPEROSTOSE ADQUIRIDA, SINOVITE
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Temas de atualização
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Pelagra
Pellagra
An Bras Dermatol. 64(5): 1989
Resumo
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MARCIA RAMOS E SILVA, ABSALOM LIMA FILGUEIRA
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Os autores fazem uma revisão da história, etiologia, clínica e terapêutica da pelagra, uma doença nutricional com certos aspectos metabólicos ainda obscuro que em nosso meio aparece mais freqüentemente entre alcoólatras
Palavras-chave: COMPLEXO B, DEFICIÊNCIA VITAMÍNICA, PELAGRA
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