Caso Clínico
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Resumo
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Danielle Ferreira Chagas, Lucia Martins Diniz, Elton Almeida Lucas, Paulo Sergio Emerich Nogueira
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Fusariose é infecção superficial ou sistêmica que ocorre principalmente em hospedeiros imunocomprometidos, sobretudo nos portadores de neoplasia hematológica. Em 70% a 75% dos casos, os pacientes apresentam manifestações cutâneas. A forma disseminada é infecção rara, de difícil suspeição diagnóstica, e mesmo com o tratamento específico a evolução costuma ser fatal. Atualmente, é considerada doença emergente e em alguns centros representa a segunda causa mais comum de micose invasiva, após a aspergilose. Descreve-se caso de paciente do sexo feminino portadora de aplasia medular idiopática e fusariose disseminada, que inicialmente pareceu se beneficiar com o uso de voriconazol e anfotericina B, mas, devido à neutropenia persistente, sua condição clínica se deteriorou com evolução fatal.
Palavras-chave: Fusariose; Micoses; Neoplasias hematológicas; Neutropenia.
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Resumo
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Vera Barreto Teixeira, José Pedro Reis, Ricardo Vieira, Óscar Tellechea, Américo Figueiredo et al.
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Relata-se o caso de um homem de 20 anos de idade com poroceratose punctata, caracterizada por múltiplas pápulas queratósicas e depressões, com disposição linear localizada à região palmar da mão e 5º dedo esquerdos, com cerca de 8 anos de evolução. O estudo histológico mostrou presença de depressão da epiderme, preenchida por característica lamela cornóide. Foi realizada revisão da literatura e ressaltado o seu diagnóstico diferencial.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO CLÍNICO, DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, HISTOLOGIA, POROCERATOSE
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Resumo
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Luciana Mendes dos Santos, Lisiane Nogueira, Christiane Yuri Matsuo, Carolina Talhari, Mônica Santos et al.
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O sarcoma epitelióide, primeiramente descrito por Enzinger, em 1970, é uma neoplasia de partes moles que ocorre principalmente nas extremidades distais de adolescentes e adultos jovens. Em 1997, Guillou e cols. descreveram um tipo diferente de sarcoma epitelióide, que afetava frequentemente a região pélvica, períneo e áreas genitais de pacientes de média idade, com exame histológico caracterizado pela proliferação de células com aspecto epitelióide. Neste trabalho, descreve-se caso de paciente que apresentava há três meses duas lesões na região glútea, cujo exame histológico confirmou diagnóstico de sarcoma epitelioide do tipo proximal, já com presença de metástases pulmonares e cerebrais e que foi a óbito nove meses após o diagnóstico.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO CLÍNICO, DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, SARCOMA, TERAPÊUTICA
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Resumo
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Vanessa Lucília Silveira de Medeiros, Lúcia Arruda
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A apresentação clínica da paracoccidioidomicose é espectral. Podem ocorrer cura espontânea, estado de latência ou doença ativa após disseminação hematogênica com vários graus de gravidade. A morfologia e o número de lesões cutâneas irão depender da interação entre fatores próprios da imunidade do
hospedeiro, que é específica e individual, e da virulência do fungo. Alguns indivíduos com boa imunidade natural somada a baixa virulência do fungo mantêm por tempo prolongado granulomas bem formados sem microorganismos e sorologia negativa, tornando o diagnóstico um desafio. Entretanto fatores inerentes ao fungo podem modular a resposta imune e modificar o quadro clínico ao longo do tempo. Os autores apresentam um caso sarcoidose símile e discutem os aspectos imunológicos envolvidos.
Palavras-chave: IMUNIDADE ADAPTATIVA, IMUNIDADE INATA, INFECÇÕES BACTERIANAS, LINFÓCITOS T, MICOSES, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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Resumo
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Priscilla Maria Rodrigues Pereira, Patrícia Bandeira de Melo Akel, Livia Lima de Lima, Eduardo Nobuo Kimura, Alex Panizza Jalkh et al.
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No Brasil, a paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica endêmica frequente na zona rural e em homens adultos. É relatado caso em agricultor, usuário de drogas ilícitas, com manifestações insidiosas, atingindo rins, pulmões, gânglios, ossos e tardiamente pele, com atraso no diagnóstico e na terapêutica eficaz em mais de um ano. É importante incluir a paracoccidioidomicose como diagnóstico diferencial frente a um quadro sugestivo, mesmo na ausência de lesões cutâneas, para reconhecimento e tratamento precoce, em vista da elevada morbimortalidade desta entidade
Palavras-chave: PARACOCCIDIOIDOMICOSE, DIAGNÓSTICO, MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS
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Resumo
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Sérgio Duarte Dortas Jr, Solange Oliveira Rodrigues Valle, Andréa Huguenim Silva Pires, Patrícia Viana Guimarães, Adriana Smith Jorge et al.
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A Urticária de Pressão Tardia é considerada uma doença rara, cujo quadro clínico é diferente da urticária clássica e pode envolver manifestações sistêmicas. Sendo assim,o diagnóstico é pouco frequente, até mesmo pelos especialistas. Neste artigo, apresentamos uma paciente, com história típica de lesões desencadeadas por pressão e que, por apresentar febre e leucocitose, foi internada para investigação de quadro
infeccioso.
Palavras-chave: CLASSIFICAÇÃO, DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, URTICÁRIA
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Resumo
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ANE BEATRIZ MAUTARI NIWA, EUGENIO RAUL DE ALMEIDA PIMENTEL
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Os autores apresentam cinco pacientes que desenvolveram carcinomas basocelulares em locais incomuns de ocorrência desse tumor. O objetivo é relatar a raridade topográfica da neoplasia cutânea e discutir o conceito de localização incomum para o carcinoma basocelular.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR/DIAGNÓSTICO, CARCINOMA BASOCELULAR, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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PATRÍCIA MOTTA DE MORAIS, ANTONIO PEDRO MENDES SCHETTINI, CARLOS ALBERTO CHIRANO RODRIGUES, GREICIANNE FERREIRA NAKAMURA
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O tumor de Bednar é uma rara neoplasia da pele, considerada variante pigmentada do dermatofibrossarcoma protuberans. O diagnóstico é confirmado pelo exame histopatológico e estudo imuno-histoquímico. O tumor de Bednar é agressivo localmente, recidivando com freqüência, mas raramente ocorrem metástases. O procedimento terapêutico mais adequado é a cirurgia micrográfica de Mohs. Relata-se o caso de uma paciente de 35 anos, portadora dessa rara neoplasia, cujo diagnóstico foi estabelecido por exame histopatológico e estudo imuno-histoquímico. Ressalta-se a importância de o dermatologista estar atento para suspeitar do diagnóstico e dispor dos meios necessários para confirmá-lo, adotando a melhor conduta.
Palavras-chave: DERMATOFIBROSSARCOMA/DIAGNÓSTICO, FIBROSSARCOMA/DIAGNÓSTICO, NEOPLASIAS CUTÂNEAS/CIRURGIA, DERMATOFIBROSSARCOMA/CIRURGIA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS/DIAGNÓSTICO, IMUNO-HISTOQUÍMICA
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Resumo
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ARNÓBIO DA PENHA PACHÊCO, ANA MARIA DE OLIVEIRA RAMOS, MARIA LUCEMERE MOTA ROLIM, FRANCINETE MANIÇOBA DE OLIVEIRA, JOÃO GOMES LOPES, KEILA FERREIRA ROCHA et al.
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Homem pardo, 51 anos de idade, com lesão em placa eritematonodular extensa, dolorosa, pruriginosa, localizada na região infra-escapular esquerda, há dez anos. A microscopia da lesão revelou excesso de fibras musculares lisas na derme, sem proliferação de folículos pilosos e sem hiperpigmentação epidérmica. Ocasionais folículos pilosos foram observados, alguns exibindo conexão entre o músculo eretor do pêlo e as células neoplásicas. É analisado o diagnóstico diferencial entre lesões dolorosas da pele e entre as caracterizadas por proliferação dérmica de fibras musculares lisas.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, LEIOMIOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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OLIMPIA CASTELO TRISTÃO, MARIA CECÍLIA B. BARBOSA LETAYF, RICARDO ROCHA BASTOS, MARIA TERESA FEITAL CARVALHO, CARLOS ADOLPHO DE CARVALHO PEREIRA et al.
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A falência dos serviços públicos de saúde e o baixo poder econômico levam à morte uma paciente de 45 anos com paracoccidioidomicose.
Palavras-chave: PARACOCCIDIODOMICOSE
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Resumo
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VINICIO DE ARRUDA ZAMITH, CARLOS DA SILVA LACAZ, ANTONIO MARTINS DE SIQUEIRA, CECÍLIA RODRIGUES ALVES DOS SANTOS, ZILDA NAJJAR PRADO DE OLIVEIRA et al.
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OS AUTORES REGISTRAM UM CASO DE PARACOCCIDIOIDOMICOSE COM EXTENSAS LESÕES CUTÂNEAS, DE TIPO CORIMBIFORME, NÃO SE DEMONSTRANDO O FUNGO NAS MESMAS, ATRAVÉS DO EXAME HISTOPATOLÕGICO, DO CULTIVO E DA INOCULAÇÃO EM TESTÍCULO DE COBAIO. QUADRO DE GRANULOMA TUBERCULÓIDE FOI OBSERVADO NA PELE E AS COLORAÇÕES ESPECIFICAS PARA FUNGOS NÃO DETECTARAM P. BRASILIENSIS, DEMONSTRADO EM CORTES DE GÃNGLIOS DO PESCOÇO, PROVÁVEL FOCO DA INFECÇÃO EM ATIVIDADE. A REAÇÃO À PARACOCCIDIOIDINA FOI FORTEMENTE POSITIVA, PRINCIPALMENTE JUNTO ÀS LESÕES CUTÃNEAS, CORIMBIFORMES. OS EXAMES SOROLÕGICOS FORAM POSITIVOS, VISANDO PARACOCCIDIOIDOMICOSE, COM TÍTULOS BASTANTE ELEVADOS DE ANTICORPOS, PRINCIPALMENTE ATRAVÉS DA PROVA DA CONTRA IMUNOELETROFORESE. EXCELENTE O ESTADO GERAL DO PACIENTE, EM CONTRASTE COM A EXTENSÃO DAS LESÕES CUTÂNEAS. O TRATAMENTO COM ANFOTERICINA B FEZ REGREDIR AS LESÕES CUTÂNEAS E A MICROPOLL4DENOPATIA, COM MELHORA EVIDENTE, TAMBÉM, DAS REAÇÕES SOROLÓGICAS. OS AUTORES TECEM COMENTÁRIOS SOBRE A RARIDADE DO PRESENTE CASO, CONSIDERANDO AS FORMAS HIPERÉRGICAS (PÓLO POSITIVO) DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE, NAS QUAIS ESTARIA INCLUÍDA TAL OBSERVAÇÃO. COMENTAM, TAMBÉM, A POSSIBILIDADE DE QUE TAIS LESÕES CUTÃNEAS POSSAM SER INCLUÍDAS ENTRE AS MIOIDES, JÁ QUE AS MESMAS PREENCHERAM TODOS OS DADOS OU REQUISITOS PARA SE CONSIDERAR TAIS MANIFESTAÇÕES COMO DE HIPERSENSIBILIDADE MEDIADA POR CÉLULAS, EVENTUALMENTE SENSIBILIZADAS POR METABÓLITOS CIRCULANTES PRODUZIDOS PELO FUNGO.
Palavras-chave: BLASTOMÍCIDE, PARACOCCIDIOIDOMICIDE, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Nurimar Conceição Fernandes, Roberto Calmon
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Estudo longitudinal prospectivo de 42 casos de melanoma cutâneo revelou: 71,2% entre 50 e 79 anos; distribuição etária homogênea entre os gêneros masculino (45,1%) e feminino (54,7%); predominância de brancos (88%); localização no tronco (54,7%) (p=0,039); tipo clínico-histológico expansivo superficial (52,3% / 26,1%) (p=0,02); 16 casos (38,1%) IA e nove melanomas in situ (21,4%).
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, EPIDEMIOLOGIA, MELANOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, PATOLOGIA
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Resumo
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Antônio Pedro Mendes Schettini, Josie da Costa Eiras, Maria da Graça Souza Cunha, Liana Hortência Miranda Tubilla, José Carlos Gomes Sardinha et al.
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A hanseníase permanece importante problema de saúde pública, e os técnicos de unidades básicas de saúde devem estar capacitados para reconhecer as diversas formas de apresentação clínica da doença. Relata-se caso de paciente com lesões pouco habituais, cujo diagnóstico foi importante por se tratar de doente multibacilar, principal elo da cadeia de transmissão da doença. O diagnóstico e tratamento oportuno desses casos contribuem para atingir as metas de eliminação da doença no país.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, HANSENÍASE, MYCOBACTERIUM LEPRAE
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Resumo
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DOMINGOS BARBOSA SILVA
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Procede-se a uma revisão da leishmaniose anérgica hansenóide (LAH), tendo em vista o número relativamente elevado de casos registrados do Departamento de Dermatologia - CCS-UFPA, o que torna a Amazônia Oriental o maior foco desse insólito tipo da leishmaniose no Brasil. As formas clínicas habituais da leishmaniose tegumentar podem incluir casos com anergia,mas,no presente trabalho, estudam-se,entre elas, apenas as que se apresentam com lesões nodulares-infiltrativas, muito semelhantes do ponto de vista clínico aos hansenomas, com os quais são frequentemente confundidas. Insiste-se, por isso, de há muito, em denominar esse tipo leishmaniose anérgica hansenóide.
Palavras-chave: LEISHMANIOSE., HANSENÍASE
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Resumo
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ANA CLAUDIA PORTO MAPURUNGA, FLÁVIA LETÍCIA DE LORENZI TEIXEIRA, SIMONE PEREIRA BARGIONA, HUMBERTO MACIEL GONDIM GONÇALVES, COARACI MELO MONTEIRO, ALDY ADAUTO BARBOSA LIMA et al.
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Os autores estudaram os casos de micoses profundas diagnosticados no Serviço de Dermatologia do HUGG da Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO) no período de Janeiro de 1978 a Dezembro de 1989. Foram observados 30 casos no total e, em ordem de frequência: esporotricose (17 casos), paracoccidioidomicose (10 casos), cromomicose (dois casos) e doença de Jorge Lôbo (um caso).
Palavras-chave: MICOSE PROFUNDA, CROMOMICOSE, ESPOROTRICOSE, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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Resumo
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ANA CLAUDIA PORTO MAPURUNGA, HUMBERTO MACIEL GONDIM GONÇALVES, JOÃO BATISTA SILVA, SOFIA ELISABETH SAMPAIO XAVIER CABRAL, MARIA JOSÉ NOGUEIRA DIÓGENES et al.
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Os autores estudaram os casos de micoses profundas diagnosticadas no Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Ceará (HC-UFC) no período de janeiro de 1983 a dezembro de 1988. Foram encontrados quatro casos de paracoccidioidomicose, dois de cromomicose, um de histoplasmose, um de zigomicose é um micetoma.
Palavras-chave: MICETOMA, MICOSES PROFUNDAS, CROMOMICOSE, HISTOPLASMOSE, PARACOCCIDIOIDOMICOSE, ZIGOMICOSE
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUIZ FERNANDO FRÓES FLEURY JR, JOSÉ ANTONIO SANCHES JUNIOR
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Os sarcomas com apresentação cutânea primária são tumores raros e de grande heterogeneidade histológica. Com a evolução da oncologia cutânea e da cirurgia dermatológica, os dermatologistas têm sido cada vez mais requisitados para o diagnóstico e orientação terapêutica de tumores menos freqüentes. Este artigo de revisão analisa os sarcomas cutâneos primários observando suas características clínicas, etiopatogênicas e histológicas, bem como aspectos do tratamento e evolução. Enfatiza os sarcomas de maior relevância para o dermatologista, como angiossarcoma, dermatofibrossarcoma protuberans, fibroxantoma atípico, leiomiossarcoma, lipossarcoma, tumor maligno de bainha de nervo periférico e sarcoma epitelióide. O sarcoma de Kaposi não é abordado devido a suas características individuais específicas.
Palavras-chave: SARCOMA/DIAGNÓSTICO, DERMATOFIBROSSARCOMA, HEMANGIOSSARCOMA, LEIOMIOSSARCOMA, LIPOSSARCOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Carolina Degeon Meotti, Mariana Silveira Ferreira, Louise Lovatto, André Vicente Esteves de Carvalho, Carlos Gustavo Carneiro de Castro et al.
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A identificação clínica de melanoma maligno amelanótico e hipomelanótico torna-se difícil devido à falta de pigmentação e às diversas apresentações desse tipo de tumor. A dermatoscopia é muito útil nestes casos, aumentando o grau de suspeição de malignidade. Relatamos 4 casos de melanoma maligno amelanótico e melanoma maligno hipomelanótico com achados dermatoscópicos característicos. A dermatoscopia com luz polarizada demonstra polimorfismo vascular, glóbulos e áreas vermelholeitosas, assim como crisálides e múltiplos pontos azul-acinzentados.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, DIAGNÓSTICO, DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, MELANOMA, MELANOMA AMELANÓTICO
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Autor(es)
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Resumo
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Adriana Maria Porro, Osmar Rotta
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Paracoccidioidomicose é doença causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis, caracterizada por quadro polimórfico e acometimento preferencial de pele, mucosas, pulmões, linfonodos, adrenais e sistema nervoso. De acordo com o local de inoculação e o estado imunológico do indivíduo, ocorrem as diversas formas da doença: tegumentar, linfonodular, visceral e mista. Relatamos caso de pacien-
te com quadro de paracoccidioidomicose mista (tegumentar e pulmonar), com lesões cutâneas caracterizadas por pápulas e pústulas disseminadas e sintomas sistêmicos, possivelmente associada a imunossupressão causada por neoplasia maligna visceral.
Palavras-chave: CARCINOMA, HOSPEDEIRO IMUNOCOMPROMETIDO, NEOPLASIAS RENAIS, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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Resumo
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Silvio Alencar Marques, Joel Carlos Lastória, Mariangela Esther Alencar Marques
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Os autores relatam caso de paciente do sexo feminino com paracoccidioidomicose, associada a carcinoma do colo uterino estádio IIIB. Paracoccidioidomicose, associada à neoplasia, ocorre entre 0,16% a 14,1% segundo diferentes séries de casos. Em casos com neoplasia disseminada a infecção fúngicas pode apresentar comportamento oportunístico.
Palavras-chave: CARCINOMA, MICOSES, NEOPLASIAS DO COLO DO ÚTERO, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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Investigação
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Resumo
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FUNDAMENTOS: O Amazonas corresponde a aproximadamente 40% dos casos de leishmaniose do país. Nós reportamos um estudo prospectivo com 180 pacientes de uma unidade de saúde que diagnostica 10% dos casos de leishmaniose da amazônia brasileira, com combinação de métodos diagnóstico em área de alta prevalência de Leishmania guyanensis.
OBJETIVOS: avaliar métodos diagnóstico da Leishmaniose em área endêmica para Leishmania Amazonensis.
MÉTODOS: Todos os pacientes tiveram exame direto positivo com presença de amastigotas. Foi feita também biópsia cutânea, com realização de exame histológico, reação em cadeia da polimerase e cultura.
RESULTADO: A reação em cadeia da polimerase detectou aproximadamente 90% de infecção quando foram usados duas técnicas de amplificação (mini-exon and HSP-70). A reação em cadeia da polimerase com HSP-70 foi mais sensível que a cultura associada à histopatologia.
CONCLUSÃO: A melhor combinação foi a reação em cadeia da polimerase com histopatologia, com sensibilidade de 94%. A discrimanação das espécies causadoras de infecção humana nessa região mostrou Leishmania guyanensis em 94% dos casos e
Leishmania brasiliensis em 6%.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, LEISHMANIA GUYANENSIS, LEISHMANIOSE
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Resumo
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Raquel Bonfá, Renan Rangel Bonamigo, Rafael Bonfá, Kauê Marcolin Duro, Roque Domingos Furian, Alice de Medeiros Zelmanowicz et al.
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FUNDAMENTOS: A incidência do melanoma cutâneo e as taxas de mortalidade a ele associadas estão crescendo na maioria dos países do mundo.
OBJETIVO: Descrever as características histopatológicas do melanoma cutâneo, segundo critérios do Grupo Brasileiro de Melanoma, e avaliar a precocidade diagnóstica em hospital de referência do sul do Brasil para o atendimento de melanoma.
MÉTODOS: Estudo transversal com casos de melanoma cutâneo primário reconhecidos após biópsia excisional, processados no laboratório de Patologia do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre entre 1º/1/2000 e 15/1/2005. Outras variáveis analisadas: idade, sexo, topografia da lesão, subtipos histopatológicos, índice Breslow, fase de crescimento, índice de Clark, índice mitótico, infiltrado inflamatório linfocitário peritumoral e intratumoral, invasão angiolinfática e perineural, presença de úlcera e regressão, tipo de regressão, satelitose microscópica e margens cirúrgicas.
RESULTADOS: Incluídos 328 casos, sendo 57% mulheres e 43% homens, com média de idade de 55,63 anos. A localização foi preferencialmente nos membros inferiores (29,26%) e superiores (23,94%) nas mulheres. Nos homens, predominou no dorso (35%) e no tórax anterior/abdome (14,29%) (p<0,05). Os subtipos histológicos se apresentaram com as seguintes frequências: espalhamento superficial (62,8%), lentigo maligno (14,9%), nodular (14,6%), acral (7,3%) e desmoplásico (0,3%). Quanto ao Breslow: 26,2% dos casos eram in situ, 36,9% eram =1mm, enquanto apenas 15,9% apresentavam mais de 4mm de profundidade.
CONCLUSÃO: A distribuição dos subtipos histológicos e o nível de profundidade (Breslow) foram semelhantes aos encontrados em estudos anteriores em população de base não hospitalar. O perfil dos casos de melanoma cutâneo avaliados em hospital terciário parece estar se modificando nas últimas duas décadas, com tendência a diagnósticos mais precoces, atualmente.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO PRECOCE, EPIDEMIOLOGIA, FATORES DE RISCO, MELANOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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RAFAEL TAGLIALEGNA, CILENE MARIA PELÚCIO LOPES, JOÃO EVANGELISTA FIORINI, CLÁUDIA MARIA LEITE MAFFEI
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FUNDAMENTOS - Não está definido como o meio de transporte e o intervalo de tempo até o processamento final interferem no isolamento de fungos patogênicos em material obtido de biópsias de pele.
OBJETIVOS - Determinar o efeito da inoculação tardia de biópsias de pele, transportadas em diferentes meios líquidos, na taxa de isolamento de fungos patogênicos.
MÉTODOS - De 47 pacientes com lesões cutâneas suspeitas de micoses invasivas obtiveram-se 278 biópsias das lesões. Cada biópsia foi transportada em frascos com caldo Sabouraud com cloranfenicol ou solução salina de cloreto de sódio e inoculada em ágar Sabouraud após 48-72 horas (precoce) ou após 72 horas até sete dias (tardio), constituindo-se quatro grupos de estudo.
RESULTADOS - As medianas das taxas de isolamento dos quatro grupos de esporotricose foram 100% e de paracoccidioidomicose foram 84% e 50% nos grupos precoces/solução salina ou caldo Sabouraud e 64% e 84% nos grupos tardios/solução salina ou caldo Sabouraud, respectivamente (p=0,88). Baixas taxas de contaminação resultaram em especificidade diagnóstica de 82% para doenças não fúngicas.
CONCLUSÕES - Biópsias de pele podem ser transportadas em caldo Sabouraud ou solução salina por períodos de até sete dias, à temperatura ambiente, sem afetar a viabilidade dos fungos.
Palavras-chave: ESPOROTRICOSE, PARACOCCIDIOIDOMICOSE, MICOSES/DIAGNÓSTICO, FUNGOS/ISOLAMENTO & PURIFICAÇÃO, MEIOS DE CULTURA/ISOLAMENTO & PURIFICAÇÃO, MICOSES, MEIOS DE CULTURA, FUNGOS
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Resumo
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SILVIO ALENCAR MARQUES, DANIELA BARROS CORTEZ, JOEL CARLOS LASTÓRIA, ROSANGELA MA. PIRES DE CAMARGO, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES et al.
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FUNDAMENTOS – Paracoccidioidomicose é micose sistêmica de alta prevalência no Brasil. As lesões orocutâneas são de importância para o diagnóstico e acompanhamento clínico.
OBJETIVO - Quantificar e qualificar a presença de lesões cutâneas em pacientes com paracoccidioidomicose e correlacionar com forma clínica e gravidade dos casos.
MÉTODOS - Realizou-se estudo clínico observacional de série de casos, classificados segundo a forma clínica, localização topográfica e morfologia da lesão quando presente.
RESULTADOS - Foram estudados 152 pacientes classificados como forma crônica do adulto (87,5%) ou como forma aguda-subaguda, tipo juvenil (12,5%). Lesão cutânea foi identificada em 61,2% dos pacientes. Não houve correlação estatística entre presença de lesão e forma clínica (p=1,000) ou entre presença de lesão e gravidade clínica (p= 0,5607). Houve correlação entre presença de lesão mucosa e a forma clínica crônica do adulto (p<0,001). As lesões localizaram-se no segmento cefálico (47,6%), tronco (14,9%), membro superior (14,9%), membro inferior (21,7%) e região genital (0,7%). As lesões ulceradas (42,8%) e as de padrão infiltrativo (26,6% dos casos), foram predominantes.
CONCLUSÃO - A freqüência de lesões cutâneas e padrão morfológico são úteis ao diagnóstico da paracoccidioidomicose. É incomum a presença de lesão da mucosa oral na forma aguda-subaguda, tipo juvenil.
Palavras-chave: SKIN MANIFESTATIONS, EPIDEMIOLOGY, MUCOUS MEMBRANE, MYCOSIS, PARACOCCIDIOIDOMYCOSIS, EPIDEMIOLOGIA, MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS, MEMBRANA MUCOSA, MICOSES, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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Resumo
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ARIANA LEBSA WEBER, DANIEL HOLTHAUSEN NUNES, JORGE JOSÉ DE SOUZA FILHO, CARLOS JOSÉ DE CARVALHO PINTO
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FUNDAMENTOS - O melanoma é a mais letal das neoplasias cutâneas, e sua incidência vem aumentando em todo o mundo. O conhecimento estatístico do comportamento biológico do melanoma cutâneo em Florianópolis é fundamental tanto para orientar o raciocínio clínico da prática ambulatorial diária como para auxiliar políticas de saúde pública.
OBJETIVOS - Estabelecer dados epidemiológicos sobre melanoma em Florianópolis, Brasil.
MÉTODOS - Foram analisados 496 laudos de 432 pacientes com diagnóstico histopatológico de melanoma, de dois centros de serviços de anatomia patológica entre primeiro de janeiro de 1999 e 31 de dezembro de 2004 em Florianópolis. O protocolo, baseado no questionário do Grupo Brasileiro de Melanoma, incluiu sexo, tipo histológico, presença de nevo no tumor, índice de Breslow, ulceração, mitose, presença de infiltrado inflamatório, margens e presença de metástase.
RESULTADOS - Observaram-se 186 melanomas in situ, 210 invasivos, e 100 metastáticos. O tipo histológico mais comum foi o melanoma extensivo superficial (60%). A média de Breslow dos melanomas lentigo maligno e extensivo superficial foi 1,829mm e dos melanomas nodular e acral de 5,035mm (p< 0,0001). Os principais locais de metástases foram a pele e o subcutâneo, linfonodos e o cérebro.
CONCLUSÕES - O perfil histopatológico do melanoma cutâneo observado neste estudo foi de melanoma tipo extensivo superficial, invasivo, com Breslow de 1,25mm, com infiltrado inflamatório e margens livres.
Palavras-chave: MELANOMA/PATOLOGIA, DIAGNÓSTICO, MELANOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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NURIMAR C. FERNANDES, ROBERTO CALMON, JUAN P. MACEIRA, TULLIA CUZZI, CESAR S. CLAUDIO DA SILVA et al.
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*Fundamentos:* A incidência e a mortalidade por melanoma cutâneo vêm aumentando em todo o mundo. Os registros brasileiros de bases populacionais não refletem precisamente a real dimensão do problema.
*Objetivos:* Estudo prospectivo de 65 casos de melanoma cutâneo observados no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho no período de 1993 a 2003.
*Métodos:* Foram analisadas as variáveis idade, sexo, cor, localização, tipos clínico-histológicos e estadiamento.
*Resultados:* 64,7% na faixa etária de 40 a 69 anos, distribuição etária homogênea entre o sexo masculino (49,2%) e o sexo feminino (50,8%), predominância de brancos (83%), localização no tronco (35,3%), tipo clínico-histológico expansivo superficial (63%/30,7%) e relação de significância entre tipo acral localizado no pé em não brancos. Segundo o _American Joint Committee on Cancer_, em 2002, 22 casos (33,8%) no estádio IA, 14 (21,5%) melanomas _in situ_ e um caso indeterminado.
*Conclusões:* O melanoma cutâneo primário na amostra estudada mostrou padrões semelhantes aos classicamente reconhecidos e maior freqüência do estádio IA e melanoma _in situ_.Palavras-chave: Estudos prospectivos; Melanoma/diagnóstico; Melanoma/epidemiologia; Neoplasias cutâneas/patologia.
Palavras-chave: MELANOMA/EPIDEMIOLOGIA, MELANOMA/DIAGNÓSTICO, NEOPLASIAS CUTÂNEAS/PATOLOGIA, ESTUDOS PROSPECTIVOS
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Resumo
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SILVIO ALENCAR MARQUES, NEUZA LIMA DILLON, ROSANGELA MA. PIRES DE CAMARGO, MARTHA CASSONI HABERMANN, JOEL CARLOS LASTÓRIA, SILVIA REGINA C. SARTORI BARRAVIERA, ONIVALDO BRETAN, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES et al.
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FUNDAMENTOS - Paracoccidioidomicose é a micose sistêmica de maior ocorrência no Brasil. O Estado de São Paulo apresenta níveis endêmicos da doença.
OBJETIVO - Estudar a casuística da paracoccidioidomicose do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, diagnosticada entre 1976 e 1996.
MÉTODOS - Estudo descrito de casos, segundo protocolo específico, incluindo anamnese, exame clpinicodermatológico e laboratorial, tratamento e seguimento dos pacientes.
RESULTADOS - Foram observados 315 casos correspondendo a 1,04% dos casos novos dermatológicos neste período: 89,8% do sexo masculino; 61,9% acima dos quarenta anos e 53,7% trabalhores rurais. Queixas clínicas orofaríngeas em 53,6%, cutâneas em 23,8% e de adenomegalias em 10,2%. Setenta pacientes haviam sido previamente tratados em outro serviço. A forma clínica crônica multifocal do adulto predominou com 80,6% seguida pela aguda-subaguda (tipo juvenil) com 15,5%. As localizações principais da doença foram pulmonar em 80%, orofaringolaríngeas em 69,2% e cutâneas em 45,7%. Tratamento: Anfotericina B em 146 pacientes; Cetoconazol - 88, Itraconazol - 56, Sulfamidicos - 146 e Terbinafina em 3. A letalidade foi de 2%.
CONCLUSÕES - Devem ser salientados: o grande número de casos indicando a importância regional da enfermidade; o alto percentual de queixas tegumentares e a alta freqüência de casos em recidiva.
Palavras-chave: MICOSE, PARACOCCIDIOIDOMICOSE., EPIDEMIOLOGIA
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Delky Johanna Villarreal Villarreal, Aline Tanus Luz, Alice Mota Buçard, Luciana de Abreu, Tullia Cuzzi et al.
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Relata-se caso clínico de variante rara de dermatofibroma — a hemossiderótica — em paciente do sexo feminino de 36 anos de idade, que apresentou, como principal achado dermatoscópico, pigmentação homogênea azul-acinzentada. O objetivo deste relato é demonstrar a raridade da lesão e a importância que ela assume, do ponto de vista dermatoscópico, ao compartilhar o padrão homogêneo azul-acinzentado com outras lesões benignas e malignas.
Palavras-chave: Dermoscopia; Diagnóstico diferencial; Histiocitoma fibroso benigno
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Resumo
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Danielle Cristine Westphal, Antonio Pedro Mendes Schettini, Petra Pereira de Souza, Jessica Castiel, Carlos Alberto Chirano, Mônica Santos et al.
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A psoríase pustulosa generalizada, ou doença de von Zumbusch, é uma forma clínica aguda e grave da psoríase, que geralmente ocorre em pacientes de psoríase submetidos a fatores agravantes. Neste trabalho, relata-se caso de paciente do sexo feminino, de 70 anos, que desenvolveu quadro de psoríase pustulosa generalizada durante redução da dose de corticoide oral, inadequadamente introduzido para tratamento de suposta pustulose exantemática generalizada aguda. O diagnóstico diferencial da psoríase pustulosa generalizada deve ser feito com outras dermatoses pustulosas, como a pustulose subcórnea, o pênfigo por IgA e, principalmente, a pustulose exantemática generalizada aguda. História pessoal de psoríase e achados histopatológicos com alterações psoriasiformes e pústula subcórnea favoreceram o diagnóstico. Foi tratada com acitretina (30 mg/dia) e apresentou regressão total das lesões.
Palavras-chave: Diagnóstico diferencial; Psoríase; Terapêutica
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Priscilla Maria Rodrigues Pereira, Carlos Alberto Chirano Rodrigues, Livia Lima de Lima, Sandra Adolfina Romero Reyes, Adriana Valquíria de Oliveira Mariano et al.
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Síndrome de Laugier-Hunziker é caracterizada por hiperpigmentação macular adquirida, idiopática das mucosas oral e genital, que pode estar associada à melanoníquia longitudinal. Relata-se caso de melanoníquia longitudinal das mãos e pés, sinal de Hutchinson e pigmentação lenticular dos lábios e mucosa oral. A histologia é típica, com amplo diagnóstico diferencial. Trata-se de entidade rara e benigna, que deve ser incluída na diagnose diferencial das hiperpigmentações mucocutâneas.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, HIPERPIGMENTAÇÃO, MUCOSA BUCAL
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