Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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RONALDO O. DA SILVA, GERSON JUNQUEIRA JR., RENATO L. AMARAL, BERNARDO S. VOLKWEIS, ALNEI N. SOARES, SÉRGIO G. HENRIQUES, MARCELO I. KLEIN, FERNANDA DUARTE et al.
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*Fundamentos:* A melhor abordagem de pacientes com melanoma cutâneo estágios I e II (American Joint Comitte on Cancer) é bastante controversa. Uma conduta intermediária entre a linfadenectomia eletiva (LE) e a observação consiste no mapeamento e biópsia do linfonodo sentinela (LS), proporcionando uma abordagem seletiva à linfadenectomia.
*Objetivos:* Revisar a indicação e técnica do mapeamento e biópsia do LS no tratamento do melanoma cutâneo estágios I e II.
*Revisão:* A técnica é indicada para pacientes cujo índice de Breslow seja maior que 1mm, o de Clark maior que III, apresentem melanoma ulcerado, com sinais histológicos de regressão ou com localização no tronco, na cabeça ou no pescoço. Obviamente não é indicada para pacientes com linfadenopatia regional metastática. Os melhores resultados com a técnica dependem da realização adequada de suas diferentes etapas: a. mapeamento linfático pré-operatório, pela linfocintilografia; b. mapeamento transoperatório, preferencialmente com a técnica combinada do corante azul e linfocintilografia com detector gama portátil, e biópsia do LS; e c. avaliação anatomopatológica (AP) adequada.
*Conclusão:* A técnica de mapeamento e biópsia do LS avalia com elevada acurácia o estado histológico da cadeia linfática regional e acrescenta várias vantagens sobre a LE, conquanto ainda não existam estudos consistentes comparando a sobrevida dos pacientes submetidos à linfadenectomia seletiva e a outras abordagens. Os resultados relacionados ao sucesso da técnica são promissores, apesar de o seguimento desses pacientes estar em fase de estudos.
Palavras-chave: EXCISÃO DO GÂNGLIO LINFÁTICO, GÂNGLIOS LINFÁTICOS, METÁSTASES LINFÁTICAS, NEOPLASIAS CUTÂNEAS., MELANOMA
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Artigos originais
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LENINHA VALÉRIO DO NASCIMENTO, RENÉ GARRIDO NEVES, OSWALDO ALBERTI JÚNIOR, ANTONIO DE SOUZA MARQUES
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Os autores procuraram localizar nas células de melanoma a prowína S-100, a enolase neurónio-específica e o gangliosídeo GD3 (Mel-1), através da técnica da imunoperoxidase (PAP).
Realizaram o estudo em 38 casos de melanoma clínica e histologicamente classificados como: melanoma+supericial extensivo, 19 anos, e melanoma nodular, 19 casos. Os pacientes apresentaram idade variável de 17 a 78 anos; 35 eram brancos e um pardo, sendo 24 do sexo masculino e 14 feminino.
A presença nas células tu morais dos antígenos pesquisados não rezelou qualquer correlação com o sexo, idade e o tipo histogenético. Demonstraram a existência de associação significativa da co-ex; ressão aos pares dos antígenos celulares: proteína S-100 e Mel-1; Proteína S-100 e enolase neurônio-específica.
Palavras-chave: MELANOMA
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Renato Santos de Oliveira Filho, Mayra Calil Jorge, Daniel Arcuschin de Oliveira, Renato Leão de Oliveira, Maria do Carmo Assunção Queiroz, Fábio Xerfan Nahas et al.
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Paciente, sexo feminino, 23 anos, com melanoma extensivo superficial em dorso, Breslow 0,35 mm, Clark II, sem ulcerações e com 2 mitoses / mm2. Foi submetida à ampliação de margem e biópsia de dois linfonodos sentinela (axila esquerda). O exame anatomopatológico mostrou micrometástases, no seio subcapsular de ambos. Seguindo a recomendação do "American Joint Commitee on Cancer" 2009, a paciente foi submetida à linfadenectomia axilar total, sem outros linfonodos metastáticos. A aplicação da dermatoscopia vem permitindo maior precisão diagnóstica de melanoma cutâneo, contribuindo para maior proporção de melanoma fino ao diagnóstico. A taxa mitótica foi incluída como um importante fator prognóstico para melanomas finos pelo "American Joint Commitee on Cancer" 2009, sugerindo biópsia para esses pacientes.
Palavras-chave: BIÓPSIA DE LINFONODO SENTINELA, MELANOMA, METÁSTASE LINFÁTICA, MITOSE, NEOPLASIAS
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Resumo
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Christiane D. Piazza, Sebastião A. P. Sampaio
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Lentigo maligno é um melanoma in situ que mais comumente surge em áreas expostas à radiação ultravioleta, nos pacientes idosos. O tratamento é realizado, principalmente, para minimizar o risco de progressão para lentigo maligno melanoma. O presente relato se refere a uma paciente idosa com lesões recorrentes de lentigo maligno na face, tratada com sucesso com imiquimod tópico, mostrando que este pode ser um tratamento útil, em determinados casos da doença.
Palavras-chave: MELANOMA, MELANOMA/TERAPIA, SARDA MELANÓTICA DE HUTCHINSON
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Resumo
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TATIANA VILLAS BOAS GABBI, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE, LUIZ GUILHERME MARTINS CASTRO
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A variante pigmentada da doença de Paget mamária é rara, com cerca de 12 casos
relatados, e pode mimetizar clínica e histologicamente o melanoma. Como na forma clássica, em geral associa-se à neoplasia da mama acometida, com origem principalmente no carcinoma intraductal que se estende à epiderme através de ducto lactóforo. A fisiopatologia da hiperpigmentação permanece desconhecida. Relata-se o caso de paciente de 49 anos que apresentou lesão pigmentada do mamilo, suspeita de melanoma. O exame histológico não foi suficiente para confirmar o diagnóstico, sendo necessária realização de perfil imuno-histoquímico. Apesar de incomum, o diagnóstico de doença de Paget deve ser lembrado como diferencial de melanoma em lesões pigmentadas dessa região, em ambos os sexos.
Palavras-chave: IMUNO-HISTOQUÍMICA, DOENÇA DE PAGET MAMÁRIA, MELANOMA
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Resumo
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LUIZ GUILHERME MARTINS CASTRO, JOÃO PEDREIRA DUPRAT, GILLES LANDMAN
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Os principais méritos da biópsia de linfonodo sentinela em pacientes com melanoma cutâneo residem na possibilidade de serem evitadas linfadenectomias radicais desnecessárias e de permitir a correta identificação da cadeia de drenagem linfática, principalmente quando o tumor se localiza em áreas de drenagem ambígua. Atualmente já foi incorporada como fator prognóstico, sendo importante dado para o correto estadiamento do paciente. No presente relato são apresentados dois casos em que a utilização desta técnica foi extremamente útil, sobretudo por ter identificado a presença de drenagem linfática para duas cadeias linfáticas distintas. É importante que o dermatologista esteja consciente da correta indicação da técnica, para poder orientar da melhor forma possível seus pacientes.
Palavras-chave: BIÓPSIA DE LINFONODO SENTINELA, CINTILOGRAFIA, MELANOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, ONCOLOGIA
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Resumo
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IGNEZ REGINA DOS SANTOS M. MENDONÇA, BERNARD KAWA KAC, RENATA TEIXEIRA DA SILVA, LETÍCIA PEREIRA SPINELLI, RENATA RODRIGUES OROFINO, JANINE RIBEIRO FRANÇA DE ANDRADE et al.
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O melanoma do aparelho ungueal é apresentação relativamente rara dessa neoplasia, muitas vezes diagnosticada como nevo juncional, hematoma subungueal ou mesmo onicomicose. Esse fato leva a um atraso no diagnóstico e, conseqüentemente, na instituição da terapêutica específica, contribuindo para agravar o prognóstico de uma doença que por si só já é muito agressiva. Os autores relatam um caso de melanoma no primeiro quirodáctilo esquerdo de uma paciente negra com evolução de um ano, ressaltando a importância de avaliar certos critérios clínicos para obter o diagnóstico em fases mais precoces da doença.
Palavras-chave: MELANOMA
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Resumo
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FLÁVIO BARBOSA LUZ, BEATRIZ FRANÇA DA MATA, MAYRA CARRIJO ROCHAEL
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Os autores descrevem o caso de paciente de 15 anos que apresenta um componente juncional de seu nevo spilus envolto por halo acrômico na coxa direita. O mecanismo imunológico constante no fenômeno halo e a resposta imune ao melanoma estão intimamente relacionados. Aparentemente, o fenômeno halo representa uma reação imunológica mediada por células contra um antígeno desconhecido presente nas lesões melanocíticas. Há também presença de anticorpos nessa reação.
Palavras-chave: MELANOMA
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Resumo
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TULLIA CUZZI MAYA, MARIA JOSÉ SERAPIÃO, MARIA CLARA GUTIERREZ GALHARDO, BEATRIZ GRINSZTEJN, SOLANGE C. CAVALCANTE, MANOEL PAES DE OLIVEIRA NETO et al.
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Os autores relatam um caso de melanoma associado à infecção pelo HIV. O êxito letal ocorreu 12 meses após o diagnóstico da neoplasia. O estudo de necropsia revelou comprometimento de múltiplos órgãos, e o padrão de disseminação das células tumorais sugeriu sua ampla circulação pela corrente sanguínea e linfática.
Palavras-chave: HIV, MELANOMA, MELANOMA, SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
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Resumo
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RENATO SANTOS DE OLIVEIRA FILHO, RENATO TOVO FILHO, CARLOS MITSUAQUI ETO, MARIA CECÍLIA DE C. BORTOLETTO
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Relatos de casos e descrição de técnica crúrgica utilizada para melanoma, cuja incidência mundial cresce 4% ao ano. O mapeamento linfático intra-operatório com linfadenectomia seletiva indica a linfadenectomia completa quando o linfonodo sentinela se mostra comprometido, tendo-se assim evitado, nos pacientes nos quais tal linfonodo se mostra livre da doença, a morbidade e os custos de uma linfadenectomia desnecessária.
Palavras-chave: EXCISÃO DE GÂNGLIO LINFÁTICO, MELANOMA
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Resumo
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ACHILÉA LISBOA BITTENCOURT, EDUARDO A. G. RAMOS, EURICO FREITAS
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É apresentado um caso invulgar de nevo de células epitelióides em dança de cinco anos, medindo 2,8cm x 2cm e localizado em palma de mão. Microscopicamente, a lesão apresenta componente juncional e é constituída exclusivamente por células epitelióides, ocasionais células epitelióides multinucleadas.
Palavras-chave: ANGIOMIOMA, MELANOMA JUVENIL, NEVO DE CÉLULAS EPITELIÓIDES, NEVO PIGMENTADO.
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Comunicação
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Autor(es)
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Resumo
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VICTOR HUGO BAZAN DA ROCHA
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Os autores realizaram um estudo epidemiológico de 161 casos de Melanoma Maligno, tratados no Hospital Santa Rita (Porto Alegre - RS), de janeiro de 1974 a dezembro de 1986 e correlacionaram a idade com o estadiamento clínico dos pacientes. Houve um predomínio de pacientes na faixas etárias de 40 a 49 anos. Em todas as faixas etárias estudadas o estádio I foi o mais frequente com exceção do de 15 a 19 anos, no qual foram encontrados mais casos de estádio II
Palavras-chave: MELANOMA MALIGNO, NEOPLASIAS MALIGNAS DE PELE
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ana Maria Costa Pinheiro, Gustavo Alonso Pereira, Alessandro Guedes Amorin, Tatiana Cristina Nogueira Varella, Horacio Friedman et al.
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O nevo de Spitz é uma lesão melanocítica benigna com características clínicas e histopatológicas semelhantes às do melanoma. Foi descrito em 1948, mas até hoje, ainda, existe grande controvérsia no seu diagnóstico e conduta. A utilização da dermatoscopia pode aumentar a sua acurácia diagnóstica. As características dermatoscópicas do nevo de Spitz incluem um padrão estelar (starburst), que é o mais frequente, seguido do padrão globular e do padrão atípico. O diagnóstico deve ser confirmado por exame histopatológico, principalmente, nos casos atípicos.
Palavras-chave: DERMATOSCOPIA, MELANOMA, NEVO DE CÉLULAS EPITELIÓIDES E FUSIFORMES
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Investigação
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Autor(es)
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Luiz Fernando Costa Nascimento
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FUNDAMENTOS: O melanoma cutâneo é um câncer de pele de baixa incidência, porém de elevada letalidade. A Região Sul do Brasil apresenta as maiores taxas de óbito por melanoma cutâneo por 100.000 habitantes do país. Pouco se sabe sobre a distribuição espacial dessa neoplasia maligna no sul brasileiro.
OBJETIVOS: Identificar padrões espaciais de óbitos por melanoma cutâneo na Região Sul do Brasil, utilizando ferramentas de geoprocessamento.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo ecológico e exploratório sobre informações de óbitos por melanoma cutâneo obtidas do portal
Datasus, para a Região Sul brasileira, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2012, separadas por gênero. Foram estimadas as taxas por 100.000 habitantes e construídos mapas temáticos com as taxas e também os mapas de Moran e de Kernel,
utilizando o programa TerraView. Foi adotado alfa de 5%.
RESULTADOS: Obtiveram-se 2.378 informações sobre óbitos por melanoma cutâneo no período. Foram verificadas maiores taxas
nas regiões norte e litorânea do Rio Grande do Sul, na região nordeste de Santa Catarina e na região oeste do Paraná. Houve
pequenas diferenças detectadas e apontadas quanto aos gêneros. Os índices de Moran global apresentaram valores de p de
0,03, 0,04 e 0,03, respectivamente, para os óbitos masculino, feminino e total. Todas as microrregiões que apresentaram alta prioridade de intervenção foram detectadas no Rio Grande do Sul.
CONCLUSÃO: Foi possível identificar aglomerados espaciais de microrregiões com elevadas taxas de óbito por melanoma cutâneo na Região Sul do Brasil, servindo de importante subsídio para os gestores da saúde.
Palavras-chave: Análise espacial; Melanoma; Mortalidade; Sistemas de informação geográfica
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Resumo
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Camila Trolez Amancio, Luiz Fernando Costa Nascimento
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FUNDAMENTOS: O melanoma cutâneo é um câncer de pele de baixa incidência, porém de elevada letalidade. Diversos fatores estão associados ao seu maior risco, como exposição excessiva ao sol, pele clara, história familiar, entre outros. Pouco se sabe sobre a distribuição espacial desse câncer no Brasil.
OBJETIVOS: Identificar, por meio de ferramentas geoestatísticas, aglomerados espaciais de municípios com base em suas incidências de melanoma cutâneo no estado de São Paulo.
MÉTODOS: Foi um estudo ecológico e exploratório com dados de casos novos obtidos pela Fundação Oncocentro no período de 1º de janeiro de 2006 a 31 de dezembro de 2011, separados por gênero. Foram obtidas as taxas por 100.000 habitantes e construídos mapas temáticos com as taxas (mapas de Moran e mapa de kernel), com o auxílio do programa TerraView.
RESULTADOS: Foram identificados 3.172 casos novos de melanoma cutâneo no período e verificadas maiores taxas nas regiões norte, noroeste, sudoeste e sudeste do estado. Os índices de Moran globais foram estatisticamente significativos (p < 0,05), sendo 0,12, 0,08 e 0,16, respectivamente, para os casos masculinos, femininos e total. Áreas como sudeste, norte e parte do noroeste paulista foram as que apresentaram alta prioridade de intervenção.
CONCLUSÃO: Foi possível identificar aglomerados espaciais de municípios com elevadas taxas de incidência de melanoma cutâneo no estado de São Paulo, servindo como importante subsídio para órgãos públicos de saúde.
Palavras-chave: Melanoma; Mortalidade; Sistemas de informação geográfica
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Resumo
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Guilherme Augusto Gadens
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FUNDAMENTOS: A dermatoscopia digital é o método de escolha para o acompanhamento de pacientes com fatores de risco para o desenvolvimento do melanoma cutâneo. Através da comparação de uma determinada lesão em diferentes momentos, tal exame possibilita o diagnóstico mais precoce possível do melanoma ao identificar as mais sutis alterações. Assim, fica evidente a importância da repetição do exame em diferentes momentos, com intervalo a ser determinado pelo médico avaliador.
OBJETIVOS: Avaliar a taxa de aderência dos pacientes ao acompanhamento com dermatoscopia digital. MÉTODOS: Análise retrospectiva de 36 pacientes que realizaram dermatoscopia digital e mapeamento corporal total em um serviço privado no período compreendido entre setembro de 2010 e janeiro de 2013.
RESULTADOS: Apenas 25% dos pacientes realizaram os exames de dermatoscopia digital de seguimento.
CONCLUSÕES: A baixa aderência dos pacientes aos exames de seguimento pode comprometer a eficácia deste valioso método na análise das lesões melanocíticas. A falta de seguimento representa um desafio na rotina do médico avaliador dos exames.
Palavras-chave: Dermoscopia; Cooperação do paciente; Melanoma; Nevos e melanomas; Perda de seguimento; Síndrome do nevo displásico
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Resumo
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Lucio Bakos, Simeona Mastroeni, Renan Rangel Bonamigo, Franco Melchi, Paolo Pasquini et al.
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FUNDAMENTOS: importantes fatores de risco para melanoma cutâneo são reconhecidos, mas escores padronizados para avaliação individual ainda precisam ser elaborados.
OBJETIVOS: o objetivo deste estudo foi desenvolver um escore de risco de melanoma cutâneo para uma amostra brasileira. MÉTODOS: verificar as estimativas dos principais fatores de risco para melanoma, derivado de uma meta-análise (estudo de base italiano) e, externamente, validar em uma população do sul do Brasil por um estudo caso-controle. Um total de 117 indivíduos foram avaliados. RESULTADOS: a variável com maior poder preditivo para o risco de melanoma cutâneo na população estudada foi a cor do cabelo (AUC: 0,71, IC 95%: 0,62-0,79). Outros fatores importantes para o modelo foram: sardas, queimaduras solares, e cor de pele e cor dos olhos. Adicionando outras variáveis, como os nevos comuns, elastose, história familiar e lesões pré-malignas não houve melhora da capacidade preditiva. CONCLUSÃO: A capacidade discriminatória do modelo proposto mostrou-se superior ou comparável aos modelos de risco anteriores propostos para melanoma cutâneo.
Palavras-chave: FATORES DE RISCO, MELANOMA, NEVOS E MELANOMAS
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Resumo
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Nilton Naser
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FUNDAMENTOS: A incidência do melanoma e a mortalidade pela doença aumentaram nos últimos 30 anos na população caucasiana. No Brasil, dados em municípios não-capitais são escassos, necessitando de estudos epidemiológicos.
OBJETIVOS: Avaliar a incidência e classificar melanomas cutâneos em Blumenau de 1980 a 2009.
MÉTODO: Foram coletadas informações de 1.002 exames histopatológicos de indivíduos de Blumenau, considerando sexo, idade, localização primária, tipo histológico, nível de invasão (Clark) e espessura tumoral (Breslow). Os coeficientes de incidência anuais brutos e ajustados foram calculados utilizando-se o número de melanomas e a população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
entre 1980 e 2009.
RESULTADOS: As taxas de incidência do melanoma atingiram 22,4 casos/100.000 habitantes/ano, 31,5 nas mulheres e 30,4 nos homens na taxa ajustada. As taxas de incidência padronizadas por década, faixa etária e sexo atingiram 141 casos em homens e 103 no sexo feminino por 100.000 habitantes/ano entre 65 a 69 anos. O melanoma disseminativo superficial aconteceu em 53% dos casos, seguido do melanoma nodular com 37%, e a principal localização foi no tronco (47%). Os diagnósticos precoces atingiram 62,5% com Breslow < 1 mm.
CONCLUSÕES: A incidência do melanoma maligno aumentou em cinco vezes entre 1980 e 2009 e o diagnóstico precoce aumentou 151% como resultado da prevenção primária.
Palavras-chave: DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER, DIAGNÓSTICO PRECOCE, EPIDEMIOLOGIA, MELANOMA, MORBIDADE
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Resumo
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Ana Gabriela Salvio, Ary Assumpção Júnior, José Getúlio Martins Segalla, Beatriz Lhanos Panfilo, Helen Renata Nicolini et al.
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FUNDAMENTO: A incidência do melanoma aumentou nos últimos anos mais rapidamente do que qualquer outro câncer. Embora represente apenas 4% dos cânceres de pele, é o responsável por 60% das mortes por esta neoplasia. Isto torna o melanoma um problema de saúde pública.
OBJETIVOS: O presente estudo propôs o desenvolvimento de um Programa Contínuo de Prevenção do Melanoma, por meio da realização da prevenção primária e do diagnóstico precoce desta neoplasia. MÉTODOS: Foi tomada como piloto uma cidade de aproximadamente 130.000 habitantes. Uma equipe de enfermagem esteve presente por cerca de 30 dias em cada um dos 13 postos de saúde da cidade de Jaú (SP), realizando orientações quanto ao autoexame da pele, fotoproteção e sinais precoces do melanoma. O paciente com lesão suspeita era encaminhado imediatamente ao hospital de referência para dermatoscopia e triagem médica, sendo exci-
sada quando suspeita.
RESULTADOS: Foram diagnosticados 4 casos de melanoma em fase inicial e 3 nevos displásicos. Dos entrevistados, 74%
trabalham expostos ao sol, variando de meio período ao completo, e mais de 60% nunca fizeram uso de filtro solar.
CONCLUSÃO: Este modelo de programa de prevenção é inédito, exclusivo e demonstrou ser eficaz na prevenção e diagnóstico precoce do melanoma em uma cidade de 130.000 habitantes do Estado de São Paulo. Com esclarecimento à população e orientação à equipe de saúde, realiza-se uma rápida triagem e identificam-se lesões suspeitas de melanoma para que, com o diagnóstico em suas fases iniciais, o paciente apresente melhor prognóstico.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO PRECOCE, MELANOMA, PREVENÇÃO DE DOENÇAS
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Resumo
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Raquel Bonfá, Renan Rangel Bonamigo, Rafael Bonfá, Kauê Marcolin Duro, Roque Domingos Furian, Alice de Medeiros Zelmanowicz et al.
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FUNDAMENTOS: A incidência do melanoma cutâneo e as taxas de mortalidade a ele associadas estão crescendo na maioria dos países do mundo.
OBJETIVO: Descrever as características histopatológicas do melanoma cutâneo, segundo critérios do Grupo Brasileiro de Melanoma, e avaliar a precocidade diagnóstica em hospital de referência do sul do Brasil para o atendimento de melanoma.
MÉTODOS: Estudo transversal com casos de melanoma cutâneo primário reconhecidos após biópsia excisional, processados no laboratório de Patologia do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre entre 1º/1/2000 e 15/1/2005. Outras variáveis analisadas: idade, sexo, topografia da lesão, subtipos histopatológicos, índice Breslow, fase de crescimento, índice de Clark, índice mitótico, infiltrado inflamatório linfocitário peritumoral e intratumoral, invasão angiolinfática e perineural, presença de úlcera e regressão, tipo de regressão, satelitose microscópica e margens cirúrgicas.
RESULTADOS: Incluídos 328 casos, sendo 57% mulheres e 43% homens, com média de idade de 55,63 anos. A localização foi preferencialmente nos membros inferiores (29,26%) e superiores (23,94%) nas mulheres. Nos homens, predominou no dorso (35%) e no tórax anterior/abdome (14,29%) (p<0,05). Os subtipos histológicos se apresentaram com as seguintes frequências: espalhamento superficial (62,8%), lentigo maligno (14,9%), nodular (14,6%), acral (7,3%) e desmoplásico (0,3%). Quanto ao Breslow: 26,2% dos casos eram in situ, 36,9% eram =1mm, enquanto apenas 15,9% apresentavam mais de 4mm de profundidade.
CONCLUSÃO: A distribuição dos subtipos histológicos e o nível de profundidade (Breslow) foram semelhantes aos encontrados em estudos anteriores em população de base não hospitalar. O perfil dos casos de melanoma cutâneo avaliados em hospital terciário parece estar se modificando nas últimas duas décadas, com tendência a diagnósticos mais precoces, atualmente.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO PRECOCE, EPIDEMIOLOGIA, FATORES DE RISCO, MELANOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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Mariana Tremel Barbato, Lucio Bakos, Renato Marchiori Bakos, Rita Prieb, Cláudia Dickel de Andrade et al.
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FUNDAMENTOS: Alguns sintomas presentes nos pacientes com melanoma estão diretamente relacionados à tensão psicológica, o que reforça a necessidade de avaliar a qualidade de vida em todas as fases da doença.
OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida dos pacientes diagnosticados com melanoma por meio do questionário Fact-G.
MÉTODOS: Estudo descritivo transversal que incluiu todos os pacientes em seguimento no serviço de dermatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre julho e dezembro de 2006.
RESULTADOS: Sessenta pacientes foram incluídos. A idade média foi de 55,6 anos. O nível de escolaridade até primeiro grau foi correlacionado a escores mais baixos no Fact-G. Os pacientes com história familiar apresentaram maiores escores de QoL em três das quatro categorias avaliadas: bem-estar físico, emocional e funcional (P < 0,01). Pacientes casados mostraram melhor qualidade de vida (82,42) que os solteiros (70,28; P < 0,01). Os pacientes com metástase obtiveram uma menor pontuação no questionário no domínio bem-estar funcional.
CONCLUSÕES: Os fatores relacionados ao tumor, assim como o sexo, a idade e a situação de emprego, não foram preditores de qualidade de vida. Pacientes com metástases apresentaram pior qualidade de vida no domínio bem-estar funcional. Pacientes casados têm mais conforto e apoio emocional para lidar com o diagnóstico do tumor. Os pacientes com história familiar de melanoma tiveram melhor qualidade de vida e os com baixa escolaridade, uma pior qualidade de vida.
Palavras-chave: DERMATOLOGIA, INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA, MELANOMA, ONCOLOGIA, QUALIDADE DE VIDA
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Resumo
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Andrelou Fralete Ayres Vallarelli, Simone Lee Harrison, Elemir Macedo de Souza
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FUNDAMENTOS - Estudos epidemiológicos têm demonstrado relação significativa entre nevos melanocíticos e melanoma cutâneo. OBJETIVO: Acompanhar o desenvolvimento de nevos melanocíticos nos alunos de uma escola composta, majoritariamente, por descendentes de holandeses e a influência do meio ambiente sobre esses indivíduos com características fenotípicas semelhantes às de seus antepassados. MÉTODOS: Em 1999, iniciou-se estudo coorte para contagem de nevos melanocíticos nos 282 alunos entre três e 17 anos, sendo 53,9% meninos. Após cinco anos, realizou-se novo exame em 148 alunos entre oito e 22 anos, dos quais 49,3% eram meninos. Analisou-se a relação da idade, sexo, fotótipo, cor dos olhos, cor dos cabelos e etnia dos alunos e dos pais com a presença de nevos melanocíticos no início e no final do estudo. RESULTADOS: Houve aumento significativo de nevos melanocíticos e nevos displásicos no reexame. Os meninos tiveram mais nevos melanocíticos (áreas cobertas e expostas) do que as meninas. A análise de probabilidade para razão de risco revelou que os meninos têm mais chance de desenvolver nevos melanocíticos do que as meninas, assim como os de etnia não miscigenada e miscigenada e com cabelos claros têm mais que os alunos de outras etnias e com cabelos escuros. Os que apresentam fotótipo I são mais propensos a desenvolver nevos melanocíticos nas áreas cobertas do que os que têm fotótipos II e III. CONCLUSÕES: Os dados demonstram que os indivíduos de etnia holandesa tiveram maior probabilidade de desenvolver nevos melanocíticos do que os outros grupos étnicos.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, FATORES DE RISCO, MELANOMA, NEVO PIGMENTADO, RADIAÇÃO SOLAR
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Resumo
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Rúbia Battisti, Daniel Holthausen Nunes, Ariana Lebsa Weber, Louise Cardoso Schweitzer, Isadora Sgrott et al.
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FUNDAMENTOS: O melanoma é o câncer cutâneo com maior letalidade. Santa Catarina é o estado brasileiro com maior número de casos desse tumor.
OBJETIVOS: Estimar a taxa de mortalidade por melanoma no quinto ano de doença.
MÉTODOS: A amostra compreendeu 81 laudos de melanoma primário cutâneo, em 75 pacientes, emitidos em Florianópolis – SC em 2002 e 2003. O protocolo de pesquisa incluiu idade, sexo, cor do paciente e localização anatômica, tipo histológico, grau de invasão, índice de Breslow, infiltrado inflamatório, ulceração, regressão, invasão angiolinfática e estadiamento do tumor. Foi feito contato telefônico com os pacientes para verificar seu status (vivo, morto por melanoma ou morto por outra causa). Para análise estatística, utilizou-se o teste exato de Fisher e a curva de sobrevida de Kaplan-Meier.
RESULTADOS: O perfil dos pacientes foi: feminino, branco, 51,3 anos, melanoma invasivo em tronco ou membros, tipo extensivo superficial, Breslow 2,63 mm. A taxa de mortalidade por melanoma cutâneo foi de 7,0%, maior entre homens (11,1%), com Breslow superior a 4,0 mm (66,0%), com ulceração (33,3%) e em estádio IV (80,0%). A sobrevida média foi de 56,7 meses. Conclusões: A taxa de mortalidade por melanoma primário cutâneo foi de 7,0%, e a ulceração e o estadiamento final foram os fatores com significância estatística sobre o resultado.
Palavras-chave: ANÁLISE DE SOBREVIDA, COEFICIENTE DE MORTALIDADE, MELANOMA
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Luiz Fernando C. Nascimento
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FUNDAMENTOS - O câncer figura como a terceira principal causa de morte no Brasil. A pele é a localização mais freqüente, e estima-se que cerca de 50% das pessoas brancas com mais de 60 anos desenvolverão algum tipo de neoplasia cutânea.
OBJETIVO - Descrever o perfil dos indivíduos com câncer da pele atendidos no Hospital Universitário de Taubaté no período de 2001 a 2005.
MÉTODOS - Estudo transversal de base hospitalar envolvendo indivíduos atendidos no Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário de Taubaté no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2005. As variáveis do estudo foram sexo, idade, cor da pele, localização e tipo clínico do tumor: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, combinado e melanoma. As técnicas estatísticas utilizadas foram a do qui-quadrado, t de Student e Anova.
RESULTADOS - Foram incluídos no estudo 639 indivíduos, e a prevalência encontrada foi de 50 casos/100.000 habitantes. A faixa etária mais acometida foi a partir dos 60 anos, a proporção de indivíduos acometidos foi maior para o sexo feminino em relação ao masculino (57,2%/42,8%) e a proporção de brancos/não brancos foi de 4:1.
CONCLUSÃO - Este trabalho vem preencher uma lacuna, dada a inexistência de estudos na região e também à escassez de estudos no Estado de São Paulo, e os achados foram coincidentes com os da literatura.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, MELANOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
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Resumo
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MARCELO T. SAPIENZA, MARILIA M. S. MARONE, JOSE SOARES JR., MARCIA G. M. TAVARES, IRENE S. ENDO, SHLOMO LEWIN, GUILHERME C. CAMPOS NETO, MARGARIDA M. MARQUES FELICIANO LOPES, SÉRGIO NAKAGAWA, FRANCISCO A. BELFORT et al.
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*Fundamentos:* A progressão linfática do melanoma maligno habitualmente se inicia pelo linfonodo sentinela (LNS), cuja análise histopatológica permite predizer o acometimento de toda a cadeia.
*Objetivo:* O trabalho tem por objetivo descrever a utilização do 99mTc-Fitato na detecção do LNS em pacientes com melanoma maligno, revisando as indicações e informações fornecidas por sua biópsia.
*Método:* A pesquisa de LNS foi realizada por meio da linfocintilografia com 99mTc-Fitato em 92 pacientes com melanoma (54,0±14,3 anos). Após 18-24 horas, 88 pacientes foram submetidos à localização intra-operatória com detector portátil, seguida da ressecção e análise histopatológica do LNS.
*Resultados:* A linfocintilografia permitiu a identificação do LNS em todos os estudos, havendo detecção intra-operatória em 98,8% dos casos. O LNS estava acometido em 23 pacientes (26%). O valor preditivo negativo foi de 100% e não se observaram reações adversas pelo uso do 99mTc-Fitato.
*Conclusão:* A detecção do LNS pode ser realizada com diferentes radiofármacos, incluindo o 99mTc-Fitato, que apresenta vantagens de custo e disponibilidade no Brasil. A pesquisa de LNS resulta em maior acurácia e menor morbidade no estadiamento de pacientes com melanoma maligno
Palavras-chave: BIÓPSIA DE LINFONODO SENTINELA, CINTILOGRAFIA, MELANOMA
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Resumo
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CHARLES ANDRÉ CARVALHO, ROBERTO GIUGLIANI, PATRÍCIA ASHTON-PROLLA, MAURICIO ESTRELA DA CUNHA, LUCIO BAKOS et al.
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*Fundamentos:* Aproximadamente 10% dos casos de melanoma são atribuíveis a mutações em genes de predisposição, sendo, portanto, hereditários.
*Objetivos:* Este estudo avalia a prevalência de fatores de risco para melanoma hereditário em um grupo de pacientes com melanoma no sul do Brasil.
*Casuística e Métodos:* Foram estudados 195 pacientes com diagnóstico de melanoma admitidos consecutivamente no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre janeiro de 1999 e junho de 2000.
*Resultados:* A idade média ao diagnóstico de melanoma foi de 48 anos em homens e 44,9 anos em mulheres. Dos 133 pacientes cuja história familiar encontrava-se registrada no prontuário, 13 (9,8%) apresentavam história familiar de melanoma. A presença de ao menos um fator de risco importante para predisposição hereditária ao melanoma foi constatada em 31 pacientes (16%; IC 95% 10,9% - 21,1%).
*Conclusão:* A possibilidade de influência do fator hereditário no Brasil estimula a procura ativa de fatores de risco genético em pacientes com melanoma, já que a identificação de famílias de alto risco pode ter grande impacto sobre a morbimortalidade de seus integrantes.
Palavras-chave: GENES SUPRESSORES DE TUMOR, MELANOMA, SÍNDROMES NEOPLÁSICAS HEREDITÁRIAS
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Resumo
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RENATO S. DE OLIVEIRA FILHO, IVAN A. D. DE OLIVEIRA SANTOS, LYDIA MASSAKO FERREIRA, FERNANDO AUGUSTO DE ALMEIDA, ANTONIO BARBIERI, MILVIA MARIA SIMÕES E SILVA ENOKIHARA et al.
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*Fundamentos:* O tratamento dos linfonodos regionais nos pacientes com melanoma localizado ainda continua controverso. A biópsia de linfonodo sentinela (LS) parece trazer uma luz para essa controvérsia, selecionando pacientes para se submeterem a lindadenectomia completa.
*Objetivos:* Avaliar a reprodutibilidade da técnica. Comparar resultados encontrados com a literatura.
*Métodos:* Oitenta e cinco pacientes, idade mediana de 43,5 anos, portadores de melanoma cutâneo localizado, espessura mediana de Breslow = 1,5mm, foram submetidos à biópsia de LS utilizando-se AP e DGI.
*Resultados:* A linfocintigrafia mostrou drenagem ambígua em 18 pacientes totalizando 103 bases linfáticas. O LS foi encontrado em 96,6% das bases e estava comprometido comprometido em 17 pacientes (20%). Quatro pacientes (4,7%) com LS negativo apresentaram recorrência (seguimento mediano de 17 meses).
*Conclusões:* Nossa experiência corrobora os dados da literatura de que a biópsia de LS é uma técnica reprodutível e as taxas de encontro do LS e de falso-negativo estão dentro do esperado, porém, é preciso destacar a natureza ainda investigativa desse procedimento.
Palavras-chave: EXCISÃO DO GÂNGLIO LINFÁTICO, IMUNOHISTOQUÍMICA, MELANOMA
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Resumo
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LUIZ GUILHERME MARTINS CASTRO, CARMEN LUCIA TOYAMA, ANA PAULA GOMES MESKI, MARIA AMÉLIA FREIRE, THALES F. DE BRITO et al.
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FUNDAMENTO - O câncer mais freqüente no mundo é o de pele e há indicios de que a tendência seja de aumento de ocorrência. Os trabalhos sobre câncer cutâneo normalmente avaliam pacientes de instituiçõs de ensino e pesquisa, não sendo comum encontrar dados sobre aqueles que se tratam em clínicas particulares.
OBJETIVO - Apresentar características clínicas e histopatológicas de 369 casos de câncer de pele diagnosticados m clínica particular na cidade de São Paulo e compará-las com dados da literatura nacional e estrangeira.
MATERIAL E MÉTODO - Realizou-se estudo retrospectivo de todos os resultados de exames anatomopatológicos catalogados na clínica entre 01 janeiro de 1991 e 31 de março dr 1995. Foram considerados todos os laudos com diagnóstico de tumor cutâneo primário. Excluíram-se os casos de ceratoses actínicas. Por meio das fichas clínicas, foi possível obter dados clinicoepidemiolóigicos sobre os pacientes.
RESULTADOS - Foram encontrados 369 casos de câncer de pele, com nítido predomínio do carcinoma basocelular (71%). Seguiram-se o carcinoma espinocelular (22,5%)e melanoma maligno (5,4%). Houve dois casos de micose fungóide, um de dermatofibrossarcoma protuberante e um de doença de Bowen.
CONCLUSÃO - Os dados apresentados neste estudo assemelham-se aos encontrados tanto na literatura nacional como na literatura internacional, sugerindo que as características clínicas, epidemiológicas e histopatológicas do câncerde pele em pacientes atendidos em clínica particular não sejam muito diferentes das relatadas em geral. Aparentemente, esses pacientes têm suas lesões diagnosticadas e tratadas mais precocemente.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, MELANOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Maria Helena Toda Sanches de Brito, Cecília Silva Nunes de Moura Dionísio, Cândida Margarida Branco Martins Fernandes, Joana Cintia Monteiro Ferreira, Maria Joaninha Madalena de Palma Mendonça da Costa Rosa, Maria Manuela Antunes Pecegueiro da Silva Garcia et al.
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O nevo spilus é uma lesão cutânea melanocítica composta por uma mácula castanho-clara contendo numerosas maculopápulas puntiformes e mais escuras em seu interior. O desenvolvimento de melanoma maligno sobre um nevo spilus é raro, existindo menos de 40 casos publicados até à data. O risco absoluto de transformação maligna em um nevo spilus não é conhecido, e não existem normas protocoladas para seu acompanhamento. Apresentamos um novo caso de desenvolvimento de melanoma maligno sobre um nevo spilus, com a particularidade de ocorrência de melanoma multifocal, e discutimos potenciais recomendações de acompanhamento.
Palavras-chave: Melanoma; Nevo; Nevos e melanomas
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Resumo
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Monica Jidid Mateus, Carla Araujo Jourdan, Violeta Duarte Tortelly, Tassiana Simão, Carlos Baptista Barcaui, Juan Manuel Piñeiro Maceira et al.
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A abordagem cirúrgica do lentigo maligno é um desafio, dada a dificuldade na delimitação clínica das lesões. Apresentamos uma paciente de 69 anos com mácula acastanhada na face de 10 anos de evolução, com diagnóstico histopatológico de lentigo maligno. A técnica cirúrgica empregada foi a do contorno, como uma opção para a avaliação completa das margens antes da excisão definitiva do tumor. Trata-se de uma variante da excisão cirúrgica por estágios, com menores taxas de recorrência e resultado estético aceitável.
Palavras-chave: Margem; Melanoma; Recidiva; Sarda melanótica de Hutchinson
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