Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Valderilio Feijó Azevedo, Pedro Grachinski Buiar
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Em virtude das potenciais sequelas envolvidas no dano articular da artrite psoriásica, configura-se em uma prioridade médica a otimização dos métodos de rastreio e investigação de artrite nos pacientes com psoríase. Identificar preditores de artrite em pacientes com psoriase é fundamental para a prática clinica, além disso há um reconhecimento de que o grande intervalo entre o diagnóstico de psoríase e o diagnóstico de Artrite psoriásica em sua fase inicial deve ser reduzido. No sentido de contribuir com uma melhor abordagem de pacientes com psoríase, os autores revisam e discutem recentes publicações com evidencias de alguns fatores preditores de inicio de artrite nestes pacientes.
Palavras-chave: ARTRITE PSORIÁSICA, FATORES DE RISCO
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Resumo
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Orlando Oliveira de Morais, Érica Freitas Lima Lemos, Márcia Carolline dos Santos Sousa, Ciro Martins Gomes, Izelda Maria Carvalho Costa, Carmen Déa Ribeiro de Paula et al.
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O melasma representa desordem pigmentar de difícil tratamento. O presente estudo tem como propósito apresentar ampla revisão da literatura acerca do uso de laser ablativos (Er:YAG e CO2) no tratamento do melasma, estabelecendo o nível de evidência dos estudos publicados até o instante. Um total de 75 pacientes foram envolvidos entre quatro séries de casos (n=39), um ensaio clínico controlado (n=6) e um ensaio clínico controlado e randomizado (n=30). Os estudos acerca do laser de Er:YAG demonstraram melhores resultados com o uso de pulsos de forma quadrada, os quais determinaram menores taxas de hiperpigmentação pós-inflamatória. Ademais, os estudos com laser de CO2 também demonstraram benefício no uso de pulsos curtos com baixa densidade de energia. O uso de cremes despigmentantes no período pós-tratamento se mostrou necessária e efetiva na manutenção de resultados à longo prazo. Os lasers ablativos, por conseguinte, podem representar ferramenta efetiva e de grande utilidade no manejo do melasma. Entretanto, hiperpigmentação pós-inflamatória e dificuldade na manutenção de resultados à longo prazo parecem representar as principais limitações atuais ao seu amplo uso. Por conseguinte, com base nas atuais evidências, o uso de tais tecnologias ainda deve ser restrita à casos de doença recalcitrante. Novos estudos ainda são necessários para o estabelecimento de parâmetros e regimes ideais de tratamento.
Palavras-chave: DIÓXIDO DE CARBONO, ERBIO, LASERS DE GÁS, MELANOSE, TERAPIA A LASER
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Resumo
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Juliana Aparecida de Almeida Chaves Piva, Elizângela Márcia de Carvalho Abreu, Vanessa dos Santos Silva, Renata Amadei Nicolau
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O objetivo do estudo foi revisar a literatura a respeito da terapia com laser de baixa potência e sua relação com as fases iniciais de reparo. Foram analisados 22 artigos, observando-se a utilização de diferentes doses e comprimentos de ondas (632,8 a 904 nm). Nos estudos in vitro, foram utilizadas doses entre 2,2 e 16 J/cm². A dose de 5 J/cm² tem sido apontada como responsável por mudanças significativas in vitro; porém, a dose de 16 J/cm² promove efeito inibitório sobre o crescimento celular em culturas. Em estudos in vivo, envolvendo animais, foram utilizadas doses entre 0,04 a 21 J/cm². Para estudos em humanos, foram utilizadas doses entre 1,8 a 16 J/cm². Conclui-se que a terapia com laser de baixa potência exerce efeitos anti-inflamatórios importantes nos processos iniciais da cicatrização: redução de mediadores químicos, de citocinas, do edema, diminuição da migração de células inflamatórias e incremento de fatores de crescimento, contribuindo diretamente para o processo de reabilitação tecidual. Porém, a falta de padronização dificulta a escolha de parâmetros ideais.
Palavras-chave: FATORES DE CRESCIMENTO DE FIBROBLASTOS, INFLAMAÇÃO, LASERS, MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Camila Martins Rodarte, Omar Ali Abdallah, Nadyesda Fagundes Barbosa, Ludmila de Oliveira Koch, Uirá Maira Resende et al.
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O aumento da expressão de receptores do fator de crescimento epidérmico (EGFR) está envolvido no estímulo ao crescimento tumoral. Seus inibidores demonstraram eficácia no tratamento de neoplasias de cabeça e pescoço, cólon e pulmão.A inibição do EGFR pode determinar reações cutâneas em mais de 50% dos pacientes. Em geral, são reversíveis, mas, quando graves, limitam o uso da droga. Lesões papulopustulosas em face e tronco são as mais comuns, além de xerose, alterações ungueais e dos pelos. A intensidade da toxicidade cutânea tem relação direta com a resposta antitumoral. Uma abordagem dermatológica adequada é essencial para dar continuidade à terapia contra o câncer de forma satisfatória.
Palavras-chave: ANTICORPOS MONOCLONAIS, ERUPÇÕES ACNEIFORMES, RECEPTOR DO FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO
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Resumo
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Débora Garbin Minatel, Chukuka Samuel Enwemeka, Suzelei Castro França, Marco Andrey Cipriani Frade
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Avaliou-se a fototerapia na cicatrização de úlceras de perna (UP) mistas em dois pacientes diabéticos (tipo 2), hipertensos. O aparelho apresentava sonda 1 (S1) (1 LED de 660nm, 5mW) aplicado em 3 UP e sonda 2 (S2) (32 LEDs de 890nm e 4 LEDs de 660nm, 500mW) em 6 UP. Após antissepsia,úlceras foram tratadas com sondas a 3J/cm2, 30seg, 2x/semana seguido pelo curativo diário com sulfadiazina de prata a 1% por 12 semanas. Pela análise com software Image J®, as UP com S2 tiveram índices de cicatrização médios de 0,6; 0,7 e 0,9 enquanto S1 foi de 0,2; 0,4 e 0,6 no 30º, 60º e 90º dias, respectivamente. A fototerapia acelerou a cicatrização das úlceras de perna em pacientes diabéticos.
Palavras-chave: CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, DIABETES MELLITUS, FOTOTERAPIA, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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TATIANA GODOLPHIM SACKS, CARLOS BAPTISTA BARCAUI
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Os autores apresentam dois casos de reações alérgicas relacionadas a tatuagens, em que o laser e a luz pulsada de alta energia tiveram papel fundamental na indução e no tratamento dessas reações. No primeiro, houve surgimento de lesão eczematosa no local do pigmento vermelho utilizado na tatuagem. Após várias tentativas terapêuticas, a luz pulsada de alta energia foi utilizada com sucesso na remoção do pigmento e desaparecimento dos sintomas. No segundo, os autores demonstram um caso de reação anafilática induzida pelo laser Nd:YAG de pulso longo.
Palavras-chave: LASERS
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Resumo
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MARIA CRISTINA D' ASCENÇÃO MANSUR, LEONORA MANSUR, JOAO DE SOUZA MANSUR, MARIA TERESA FEITAL CARVALHO, ITABYBA MARTINS MIRANDA CHAVES, ALOÍSIO GAMONAL et al.
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Os autores apresentam três casos de transplante de cabelo em que foram feitas incisões receptoras mistas: orifício com vaporização com laser de CO2 nos quais se adicionou uma incisão lateral a frio. Essa incisão lateral facilita a introdução dos microenxertos por permitir a saída do ar e melhora sua fixação por conferir elasticidade ao orifício. Os pacientes foram previamente betabloqueados para evitar o efeito beta da adrenalina.
Palavras-chave: CABELO/TRANSPLANTE, DIÓXIDO DE CARBONO, LASERS
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Giulio Cesar Gequelim, Cynthia Yone Kubota, Sarah Sanches, Daniela Dranka, Marcelo Murilo Mejia, Fernando Mitsuo Sumiya, Juliano Vilaverde Schmitt et al.
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A síndrome das unhas frágeis caracteriza-se por fragilidade da lâmina ungueal, acometendo 27% das mulheres. Realizamos estudo transversal com pacientes dermatológicas sobre a percepção de fragilidade ungueal. Avaliamos 138 pacientes com idade mediana de 36,5 anos. Ao exame, 57% apresentavam alterações e 49% relatavam fragilidade ungueal. Os três primeiros dedos das mãos foram os mais acometidos. A onicosquizia associou-se com onicofagia (OR = 3,29), trabalhos domésticos (OR = 2,95) e contato com água (OR = 2,44). A onicorrexe teve a mais forte associação com a percepção de fragilidade ungueal (OR = 17,89). A fragilidade foi mais percebida em negras, pardas e atópicas e associou-se com humor depressivo.
Palavras-chave: Asma; Depressão; Distribuição por raça ou etnia; Doenças da unha; Fatores de risco
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Resumo
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Neide Pereira, Ana Rita Cabral, Ricardo Vieira, Américo Figueiredo
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O tratamento conservador do carcinoma espinocelular do pênis tem sido o método de escolha para tumores em estádios iniciais. Trinta doentes com idade média de 63,2 anos, foram tratados com: ablação com laser CO2, excisão radical seguida de retalho prepucial, encerramento direto ou cicatrização por segunda intenção, circuncisão isolada ou associada a laser CO2 e imiquimod. Dezasseis doentes apresentaram recidiva local. No seguimento, houve necessidade de penectomia parcial em 3 doentes. O tratamento conservador do carcinoma espinocelular do pênis em estádio < T1a não parece comprometer a taxa de sobrevida, pelo que pode ser recomendável neste subgrupo de doentes.
Palavras-chave: Amputação; Neoplasias penianas; Terapia a laser
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Resumo
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Orlando Oliveira de Morais, Izelda Maria Carvalho Costa, Ciro Martins Gomes, Dayane Higa Shinzato, Guilherme Marreta Cavalcanti Ayres, Rayane Marques Cardoso et al.
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A onicomicose é afecção frequente, representando até 50% do total das doenças ungueais. Um ensaio clinico (ClinicalTrials.gov: NCT01528813) em atual desenvolvimento usa o laser de Er:YAG 2940nm para realizar ablação fracionada in vivo de unhas humanas visando aumentar a permeabilidade ungueal ao esmalte de amorolfina, visando aumentar a eficácia do tratamento tópico da onicomicose subungueal distal lateral. Resultados parciais tem demonstrado um aumento na área ungueal livre de doença nas unhas tratadas com o laser, em comparação ao uso isolado do esmalte. Acreditamos que lasers ablativos possam aumentar a eficácia do tratamento tópico da onicomicose.
Palavras-chave: Lasers de estado sólido; Onicomicose; Terapêutica
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Resumo
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Giovana Bombonatto, Manoela Martin, Hélio Amante Miot
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A hidradenite supurativa é uma doença inflamatória crônica debilitante de etiologia parcialmente compreendida. Realizamos um estudo piloto tipo caso-controle pareado por sexo e idade com outros pacientes dermatológicos para analisar prováveis fatores de risco associados a esta doença. Incluímos 15 casos e 45 controles, sendo 67% mulheres. Análise bivariada e multivariada por regressão logística identificou associação significativa com tabagismo, índice de massa corporal mais elevado e história familiar. O uso de contraceptivos hormonais foi menos frequente nas portadoras de hidradenite.
Palavras-chave: FATORES DE RISCO, HIDRADENITE SUPURATIVA, OBESIDADE, TABAGISMO
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Educação médica continuada
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Autor(es)
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Resumo
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LUÍS ANTONIO RIBEIRO TOREZAN, NUNO EDUARDO G. DE SANCHES OSÓRIO
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O uso de Laser em Dermatologia tem se expandido muito nos últimos anos. O avanço tecnológico, em mais de 30 anos, permite que a eficácia e as respostas terapêuticas sejam cada vez melhores. Porém, mais complexos tornam-se a compreensão do seu uso e suas indicações em Dermatologia.
Palavras-chave: DEPILAÇÃO, LASER, TERAPIA FOTODINÂMICA, TATOO, HEMANGIOMA
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Investigação
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Autor(es)
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Resumo
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Juliana Catucci Boza, Roopal V Kundu, Amanda Fabbrin, Roberta Horn, Natalia Giongo, Tania Ferreira Cestari et al.
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FUNDAMENTOS: O vitiligo, apesar de assintomático, provoca um grande prejuízo na qualidade de vida (QoL) dos pacientes. Por esse motivo, a avaliação da QoL é fundamental.
OBJETIVOS: Tradução, adaptação cultural e validação do VitiQoL (Vitiligo specific health related quality of life instrument) para o Português falado no Brasil.
MÉTODOS: O estudo foi realizado em duas etapas, sendo a primeira de tradução e adaptação cultural/linguística e a segunda, de validação do questionário. Um total de 74 pacientes respondeu a um questionário específico de dados demográficos, ao questionário VitiQoL e ao DLQI (Dermatology Life Quality Index). Além disso, os pacientes realizaram uma avaliação pessoal da gravidade do vitiligo.
RESULTADOS: O VitiQoL traduzido apresentou consistência interna alta (Cronbachs alpha = 0,944) e alta confiabilidade teste-reteste, com o coeficiente de correlação intraclasse de 0,95 (IC 95% 0,86 a 0,98) p<0,001. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as médias do coeficiente da primeira aplicação do VitiQoL e do reteste (p= 0,661). Houve uma correlação significativa entre o VitiQoL e o DLQI (r=0,776 p<0,001) e também entre o VitiQoL e a avaliação do paciente em relação à gravidade da sua doença (r=0,702 p<0,001).
CONCLUSÕES: O impacto do vitiligo na QoL dos pacientes, no Brasil, poderá ser avaliado por meio de um questionário específico.
Palavras-chave: Indicadores de qualidade de vida; Perfil de impacto da doença; Qualidade de vida; Vitiligo
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Resumo
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Marilia Formentini Scotton, Hélio Amante Miot, Luciana Patricia Fernandes Abbade
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FUNDAMENTOS: Úlceras venosas têm impacto significativo sobre a qualidade de vida dos pacientes. Configuram problema de saúde pública em todo o mundo. Seu tratamento é complexo e com altas taxas de insucesso.
OBJETIVOS: Identificar fatores clínicos e terapêuticos que influenciam a cicatrização de úlceras venosas.
MÉTODOS: Coorte retrospectiva com portadores de úlceras venosas cujas áreas foram medidas na primeira consulta (T0), após seis meses (T6) e após um ano (T12).
Redução de 50% ou mais da área em T6 e T12 foi o desfecho analisado e ponderado segundo características clínicas, demográficas e relacionadas ao tratamento.
RESULTADOS: Foram incluídos 94 pacientes (137 úlceras). Observou-se redução de 50% ou mais da área em 40,1% das úlceras (IC 95% 31,9%-48,4%) em T6 e 49,6% (IC 95% 41,2%-58,1%) em T12. A cicatrização completa ocorreu em 16,8% em T6 (IC 95% 10,5%-23,1%) e 27% em T12 (IC 95% 19,5%-39,5%). As menores reduções das áreas das úlceras em T6 foram associadas ao maior tempo de úlcera ativa [RR = 0,95 (IC 95% 0,91-0,98)], a episódios de infecção [RR = 0,42 (IC 95% 0,23-0,76)] e à má adesão à terapia compressiva [RR =4,04 (IC 95% 1,31-12,41)]. Em T12, associaram-se ao maior tempo de úlcera ativa [RR = 0,95 (IC 95% 0,92-0,98)], ao maior tempo de uso de antibioticoterapia tópica [RR = 0,93 (IC 95% 0,87-0,99)] e ao uso de antibiótico sistêmico [RR = 0,63 (IC 95% 0,40-0,99)].
CONCLUSÕES: Maior tempo de úlcera ativa, infecção, má adesão à terapia compressiva e maior tempo de uso de antibióticos tópicos e sistêmicos se correlacionaram, de forma independente, com pior prognóstico para cicatrização.
Palavras-chave: Cicatrização; Estudos de coortes; Extremidade inferior; Fatores de risco; Úlcera varicosa; Úlcera da perna
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Resumo
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Lucio Bakos, Simeona Mastroeni, Renan Rangel Bonamigo, Franco Melchi, Paolo Pasquini et al.
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FUNDAMENTOS: importantes fatores de risco para melanoma cutâneo são reconhecidos, mas escores padronizados para avaliação individual ainda precisam ser elaborados.
OBJETIVOS: o objetivo deste estudo foi desenvolver um escore de risco de melanoma cutâneo para uma amostra brasileira. MÉTODOS: verificar as estimativas dos principais fatores de risco para melanoma, derivado de uma meta-análise (estudo de base italiano) e, externamente, validar em uma população do sul do Brasil por um estudo caso-controle. Um total de 117 indivíduos foram avaliados. RESULTADOS: a variável com maior poder preditivo para o risco de melanoma cutâneo na população estudada foi a cor do cabelo (AUC: 0,71, IC 95%: 0,62-0,79). Outros fatores importantes para o modelo foram: sardas, queimaduras solares, e cor de pele e cor dos olhos. Adicionando outras variáveis, como os nevos comuns, elastose, história familiar e lesões pré-malignas não houve melhora da capacidade preditiva. CONCLUSÃO: A capacidade discriminatória do modelo proposto mostrou-se superior ou comparável aos modelos de risco anteriores propostos para melanoma cutâneo.
Palavras-chave: FATORES DE RISCO, MELANOMA, NEVOS E MELANOMAS
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Resumo
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Helio Plapler, Mateus Matiuzzi da Costa, Silvio Romero Gonçalves e Silva, Maria da Conceição Aquino de Sá, Benedito Sávio Lima e Silva et al.
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FUNDAMENTOS: Fundamentos: A terapia a laser é um procedimento de baixo custo, não invasiva e com bom desempenho na cicatrização. As dúvidas existentes quanto a sua ação sobre microrganismos justifica a realização de pesquisas visando investigar os possíveis efeitos em feridas infectadas por bactérias. OBJETIVO: Avaliar o efeito do laser de baixa intensidade sobre a taxa de contaminação bacteriana em feridas infectadas na pele de ratos. MÉTODOS: Estudo experimental, utilizando 56 ratos machos Wistar. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em oito grupos de sete animais. Nos animais dos grupos lesionados foi realizada uma incisão na região dorsal.Os animais dos grupos infectados foram infectados por Staphylococcus aureus MRSA. Os animais dos grupos tratados foram tratados com laser de Diodo vermelho (AlGaInP) 658nm, 5J/cm2 em varredura, durante 3 dias consecutivos. Foi colhida uma amostra antes de inocular as bactérias e outra após o tratamento com laser. Para a análise estatística foram utilizados os testes não paramétricos de Wilcoxon (dados pareados). Considerando como significante p < 0,05. RESULTADOS: Através da análise estatística das medianas, observou-se que os grupos submetidos ao laser apresentavam uma proliferação bacteriana menor. CONCLUSÃO: O laser (AlGaInP), com uma dose de 5J/cm2, tanto em feridas quanto em pele íntegra de ratos infectados por Staphilococcus aureus MRSA, se mostrou capaz de reduzir a proliferação bacteriana.
Palavras-chave: CRESCIMENTO BACTERIANO, INFECÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIA, RATOS, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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Angelica Espinosa Miranda, Alain Giami, Jonathan E. Golub, Sinesio Talhari
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FUNDAMENTOS - Estudos sobre comportamentos sexuais de risco fornecem informações para programar estratégias para o controle da expansão da infecção pelo HIV/AIDS. OBJETIVO: Avaliar os comportamentos de risco sexual entre mulheres atendidas em clínica de doenças sexualmente transmissíveis em Vitória, Brazil. MÉTODOS: Estudo de corte-transversal foi realizado com mulheres atendidas no Centro de Referência para DST/Aids. As pacientes selecionadas foram entrevistadas e autorizaram a coleta de uma amostra de sangue para determinar sorologia para HIV. RESULTADOS: Um total de 276 mulheres participou, entre as 284 selecionadas; 109 (39,5%) eram HIV-positivas e 167 (60,5%) HIV-negativas. A mediana de idade foi 31 anos (distância interquartil 24-36) e 69% das mulheres tinham entre 18 e 34 anos de idade. As mulheres relataram alto grau de acesso a informações sobre doenças sexualmente transmissíveis (87%) e Aids (90%), mas as informações sobre saúde sexual foram menos comuns (55%). Mulheres HIV-positivas pediram a seus parceiros para usar preservativos mais comumente do que as HIV-negativas (31% vs. 5%, p=0,02), e relataram com maior frequência o uso do preservativo na ultima relação sexual (65% vs. 33%, p < 0,01). Entre todas as pacientes, questões sobre o risco da transmissão de HIV através da relação sexual (99,6%) e compartilhar agulhas durante uso de drogas (99,2%) foram mais frequentemente respondidas de forma correta, enquanto que questões relacionadas ao risco de HIV através da doação de sangue (57%) foi menor. CONCLUSÕES: Apesar desta população relatar fácil acesso aos serviços e informações sobre doenças sexualmente transmissíveis /Aids, a maioria relatou entendimento inadequado sobre comportamentos sexuais inseguros, particularmente as mulheres HIV-negativas.
Palavras-chave: ASSUNÇÃO DE RISCOS, COMPORTAMENTO REPRODUTIVO, DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, FATORES DE RISCO, SAÚDE DA MULHER
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Resumo
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Roberta Buense, Ida Alzira Gomes Duarte, Marcio Bouer
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FUNDAMENTOS: A esclerodermia é uma doença autoimune caracterizada pela esclerose progressiva do tecido conjuntivo e alterações da microcirculação. A forma cutânea é considerada uma doença autolimitada. No entanto, em alguns casos, ocorrem lesões atróficas, deformantes, que dificultam o desenvolvimento normal. Relatos da literatura apontam a fototerapia como uma modalidade terapêutica com resposta favorável nas formas cutâneas da esclerodermia.
OBJETIVOS: Este trabalho teve como objetivo avaliar o tratamento da esclerodermia cutânea com fototerapia.
MÉTODOS: Foram selecionados pacientes com diagnóstico de esclerodermia cutânea para o tratamento com fototerapia, os quais foram classificados de acordo com o tipo clínico e o estágio evolutivo das lesões. Utilizou-se o exame clínico e a ultrassonografia da pele como metodologia para demonstrar os resultados obtidos com o tratamento proposto.
RESULTADOS: Foi observado o início da melhora clínica das lesões com média de 10 sessões de fototerapia. A palpação clínica mostrou amolecimento em todas as lesões estudadas, com redução nos escores de avaliação estabelecidos. No exame de ultrassom, a maioria das lesões avaliadas mostrou diminuição da espessura da derme, e apenas cinco mantiveram sua medida. Não se observou diferença na resposta ao tratamento de acordo com o tipo de fototerapia instituída.
CONCLUSÕES: O tratamento proposto foi efetivo em todas as lesões, independentemente do tipo de fototerapia realizada. A melhora foi observada em todas as lesões tratadas e comprovada pela avaliação clínica e pelo exame de ultrassom da pele.
Palavras-chave: ESCLERODERMIA LOCALIZADA, FOTOTERAPIA, TERAPIA PUVA, ULTRASSOM FOCALIZADO TRANSRETAL DE ALTA INTENSIDADE, ULTRA-SONOGRAFIA
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Resumo
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Angélica Espinosa Miranda, Nínive Camilo Figueiredo, Valdir Monteiro Pinto, Kimberly Page, Sinésio Talhari et al.
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FUNDAMENTOS: A prevalência elevada de DST entre as mulheres indica a necessidade de implementação de abordagem, de detecção de casos e de prevenção de novos agravos.
OBJETIVO: descrever a frequência dos fatores de risco para sífilis e as percepções de risco sexual, em mulheres jovens, na cidade de Vitória, ES.
MÉTODOS: Estudo populacional, em corte-transversal, por amostragem, realizado em Vitória. Foram realizadas entrevista e pesquisa de VDRL e MHA-TP em amostra de sangue.
RESULTADOS: Entre as 904 mulheres elegíveis (18-29 anos) selecionadas pelo Programa de Saúde da Família (PSF), 11 foram diagnosticadas com sífilis sendo a prevalência de 1,2% (IC95% 0,5-1,9). A mediana de idade foi de 23 anos (distância interquartil de 20-26 anos); 65,7% das participantes alcançavam o ensino médio ou superior e 85,4% moravam com a família ou com o parceiro sexual. Fatores associados com a sífilis: menor nível educacional (<=oito anos de estudo) [Odds ratio ajustado (Ora) =4,3 (IC95% 1,01-17,99)]; ter tido mais de um parceiro na vida [ORa=6,50 (IC95% 1,37-30,82)] e história prévia de DST [ORa=10,3 (IC95% 2,37-44,33)]. Dois terços (67,7%) das mulheres entrevistadas relataram não achar fácil dizer ao parceiro que não fará sexo sem preservativo, 52,3% consideram difícil usar preservativo em todos os intercursos sexuais e 36,2% acham que não há o que fazer, se o parceiro recusar usar preservativo.
CONCLUSÕES: A utilização do PSF como porta de entrada para a realização do VDRL, na rotina de atendimento, pode contribuir para diminuir a vulnerabilidade destas mulheres e ajudar no controle da sífilis congênita.
Palavras-chave: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, FATORES DE RISCO, INFECÇÕES POR TREPONEMA, PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA, SAÚDE DA MULHER, SIFÍLIS
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Resumo
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Felicidade Santiago, Margarida Gonçalo, José Pedro Reis, Américo Figueiredo
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FUNDAMENTOS: O cetuximab e o erlotinib, inibidores do receptor do factor de crescimento epidérmico, provocam frequentemente reacções cutâneas adversas peculiares.
OBJETIVOS: Caracterizar do ponto de vista clínico-evolutivo as reacções cutâneas adversas e avaliar a sua abordagem terapêutica.
METODOLOGIA: Entre março/2005 e setembro/2009 foram seguidos 14 doentes com idade média de 59,6 anos, em tratamento com
cetuximab (7) ou erlotinib (7), por neoplasia pulmonar (10) ou colorrectal (4). Retrospectivamente foi avaliado o padrão clínico evolutivo de reacção cutânea, o intervalo entre a introdução do fármaco e o início dos sintomas e a resposta ao tratamento.
RESULTADOS: Doze doentes apresentaram erupção papulopustulosa predominantemente na face, decote e dorso, em média 13,5 dias após o início do fármaco. Efectuaram tratamento oral com minociclina ou doxiciclina e tópico com metronidazol, peróxido de benzoílo e/ou corticoide. Ocorreu melhoria das lesões em todos os doentes. Cinco doentes, em média oito semanas após o início da terapia, apresentaram granulomas piogénicos periungueais, em quatro casos associados a paroníquia, melhorados com tratamento tópico (antibióticos, corticoides e antissépticos). Observou-se xerose em alguns doentes e, de forma isolada, outros efeitos adversos, como telangiectasias e angiomas, alterações dos cabelos e cílios e nevos melanocíticos eruptivos. Na maioria dos doentes, a terapêutica com o inibidor do receptor do factor de crescimento epidérmico foi mantida.
CONCLUSÃO: Com o crescente uso destas terapêuticas-alvo, torna-se obrigatório reconhecer e tratar os seus efeitos cutâneos adversos, assegurando uma intervenção atempada de forma a permitir a manutenção desta terapêutica.
Palavras-chave: ERUPÇÃO POR DROGA, FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO, TOXICIDADE DE DROGAS, RECEPTOR DO FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO
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Resumo
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Cíntia Helena Santuzzi, Hygor Franca Buss, Diego França Pedrosa, Martha Oliveira Vieira Moniz Freire, Breno Valentim Nogueira, Washington Luiz Silva Gonçalves et al.
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FUNDAMENTOS: A laserterapia de baixa potência e os inibidores seletivos da ciclooxigenase-2 (ICOX2) vem sendo muito utilizados para modular a resposta inflamatória, entretanto, os seus efeitos na reepitelização de feridas não são bem compreendidos.
OBJETIVO: Avaliar os efeitos isolados e combinados da laserterapia de baixa potência e da ICOX2 na reepitelização de ferida incisional na pele de camundongos.
MÉTODO: Foi induzida uma ferida de 1 cm no dorso de cada camundongo, que foram divididos em quatro grupos (N=20): Controle, Laserterapia, Tratados com celecoxib e Terapia conjugada. Os animais dos grupos celecoxib e Terapia conjugada foram tratados com celecoxib por 10 dias antes da incisão cutânea. As feridas experimentais foram irradiadas com laserterapia de baixa potência He-Ne (632nm, dose: 4J/cm2) em varredura, por 12 segundos durante três dias consecutivos nos grupos Laserterapia e Terapia conjugada. Os animais foram sacrificados no 3º dia de pós-operatório. Amostras das feridas foram coletadas e coradas (Tricromio de Masson) para análise histomorfométrica.
RESULTADOS: Tanto o grupo Laserterapia, quanto o grupo celecoxib, mostrou aumento da reepitelização cutânea em relação ao grupo Controle, entretanto, o grupo Terapia conjugada não apresentou diferenças. Quanto à queratinização o grupo Laserterapia e Terapia conjugada apresentaram redução dos queratinócitos, comparados com o grupo Controle.
CONCLUSÕES: Os resultados mostram que o uso da laserterapia de baixa potência e da ICOX2 isoladamente aumentam as células epiteliais, mas somente a laserterapia de baixa potência reduziu os queratinócitos cutâneos. O tratamento conjugado restabelece a reepitelização inata e dimunui a queratinização, embora ocorra uma acelerada contração da ferida com melhora na organização da ferida na pele de camundongos.
Palavras-chave: CICATRIZAÇÃO, CÉLULAS EPITELIAIS, INIBIDORES DE CICLOOXIGENASE 2, QUERATINÓCITOS, TERAPIA A LASER
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Resumo
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ADEIR MOREIRA ROCHA JÚNIOR, RODRIGO GUERRA DE OLIVEIRA, ROGÉRIO ESTEVAM FARIAS, LUIZ CARLOS FERREIRA DE ANDRADE, FERNANDO MONTEIRO AARESTRUP et al.
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*Fundamentos:* Ao longo dos anos, diversos estudos têm sido realizados para compreender o processo de reparo tecidual, bem como os possíveis efeitos da terapia a laser no processo de cicatrização de feridas.
*Objetivos:* Investigar o comportamento de feridas cutâneas provocadas na região dorsal de ratos Wistar _(Rattus norvegicus)_, que foram submetidos ao tratamento com laser de baixa intensidade, com 3,8 J/cm² de dosagem, 15mW de potência e tempo de aplicação de 15s.
*Métodos:* Os animais (n = 12) foram divididos em dois grupos, um controle e outro tratado com laser. Foram realizadas, no grupo tratado, três aplicações (imediatamente após o ato cirúrgico, 48 horas e sete dias após a realização das feridas cirúrgicas). Dez dias após o ato cirúrgico foram colhidas amostras das lesões de ambos os grupos para realização de estudo histopatológico e histomorfométrico.
*Resultados:* Foram evidenciados aumentos da neovascularização e da proliferação fibroblástica, e diminuição da quantidade de infiltrado inflamatório nas lesões cirúrgicas submetidas à terapia com laser.
*Conclusão:* Os resultados em conjunto sugerem que a terapia a laser de baixa intensidade é um método eficaz no processo de modulação da reparação tecidual, contribuindo significativamente para a cicatrização tecidual mais rápida e organizada.
Palavras-chave: CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, RATOS, TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE
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Resumo
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Crescimento congênito com mau alinhamento da unha do primeiro pododáctilo (CGMAUPP) é uma das doenças ungueais congênitas mais comuns e cujas causas não são completamente conhecidas. A matriz ventral, que é rica em células de Merkel (CM) intraepiteliais, é responsável pelo crescimento e direcionamento da placa ungueal. Para esclarecer se as CMs da matriz ventral poderiam estar envolvidas, biópsias ungueais de três de cada 12 pacientes com CGMAUPP foram tratadas com anticorpo Cam 5.2 contra queratina tipo simples. A densidade de CM na matriz ventral no CGMAUPP foi calculada como sendo 21,2 ± 9,3mm-2, o que não foi significativamente diferente da densidade de CM em pacientes com paroníquia que não apresentavam CGMAUPP. Resumindo, a síndrome congênita CGMAUPP não pode ser explicada por uma alteração da CM paraecrinológica ativa na matriz ungueal ventral.
Palavras-chave: CÉLULAS DE MERKEL EPIDÉRMICAS, DOENÇA UNGUEAL, CRESCIMENTO COM MAU ALINHAMENTO DA UNHA DO PRIMEIRO PODODÁCTILO
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Resumo
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SERGIO LESSA, ROBERTO SEBASTIÁ, EDUARDO FLORES
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*Fundamentos:* O resurfacing com laser de CO2 é moderna e eficiente modalidade de tratamento das rugas faciais e envelhecimento. Baseia-se na vaporização das camadas mais superficiais da pele, com muita precisão.
*Objetivos:* Avaliar os efeitos histológicos da ação do laser de CO2 sobre a pele palpebral.
*Material e Métodos:* Selecionados 26 pacientes, sendo 22 do sexo feminino e quatro do sexo masculino. A idade variou de 43 a 72 anos, sendo 19 deles classificados como tipo III e sete como tipo II, de Fitzpatrick. A pele palpebral superior foi examinada antes da operação e após a fototermólise seletiva, aos três meses, seis meses e um ano.
*Resultados:* Todas as avaliações pós-operatórias mostraram consistentes modificações histológicas epidérmicas e dérmicas, como a regeneração epidérmica evidenciando anatomia normalizada principalmente nas avaliações em torno de um ano. A derme apresenta dramática transformação de neo-colágeno na derme superficial e média, como também intensa modificação (reestruturação) do sistema de fibras elásticas e diminuição das glicosaminoglicans. As duas passagens do laser foram analisadas, assim como todo o processo de cicatrização.
*Conclusões:* O resurfacing da pele fina palpebral, utilizando duas passagens de 300mJ e 200mJ de energia, produz acentuada neo-formação de colágeno e correção da elastose dérmica, associada a um perfeito e rápido processo de cicatrização.
Palavras-chave: CIRURGIA A LASER, COLÁGENO
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Valéria Aparecida Zanela Franzon, Emanuella Stella Mikilita, Fernanda Henriques Camelo, Rosana Camargo
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Trata-se de um relato de caso sobre porfiria cutânea tarda e sua relação com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). A porfiria cutânea tarda é uma doença causada por alteração enzimática que resulta em deficiência parcial da uroporfirinogênio-descarboxilase (Urod) e pode ser hereditária ou adquirida. Vários artigos sugerem que a infecção pelo HIV, associada a cofatores, seja um fator desencadeante para o desenvolvimento da porfiria cutânea tarda. Neste relato de caso, apresentamos um paciente infectado pelo HIV que, após a introdução da terapia antirretroviral, apresentou melhora clínica dos sintomas da porfiria cutânea tarda.
Palavras-chave: Fatores de risco; HIV; Porfiria cutânea tardia
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Neide Kalil Gaspar
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O fator de crescimento transformante beta-1 (TGFβ1) promove fibrose, diferenciando fibroblastos quiescentes e células epiteliais de miofibroblastos e aumentando a expressão de matriz extracelular. Recentes investigações têm demonstrado que o PPAR (peroxisome proliferator-activated receptor*) é um regulador negativo dos eventos fibróticos induzidos pelo fator de crescimento transformante beta-1. A dehidroepiandrosterona (DHEA) é um hormônio imunomodulador essencial para as funções do PPAR e se encontra reduzida em alguns processos caracterizados por fibrose. Embora a alopecia cicatricial caracteristicamente se desenvolva no período biológico feminino em que ocorre menor produção da dehidroepiandrosterona, ainda não existem dados na literatura médica indexada relacionando sua redução ao processo fibrogênico desta condição. Este artigo tem como finalidade rever as atividades fibrogênicas do fator de crescimento transformante beta-1, seu controle pelo PPAR e sua relação com a dehidroepiandrosterona.
Palavras-chave: Alopecia; Deridroepiandrosterona; Fator de crescimento transformador beta; PPAR gama
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Resumo
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Raquel Gomes de Sousa, Keila de Nazaré Madureira Batista
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O artigo aborda os resultados de uma revisão de literatura sobre a aplicação da laserterapia de baixa intensidade na cicatrização de feridas associadas ao diabetes mellitus nos últimos 10 anos.
OBJETIVO: Verificar o parâmetro mais eficaz na cicatrização de feridas associadas ao diabetes mellitus, bem como o tipo de laser mais utilizado.
METODOLOGIA: constituiu-se de pesquisa bibliográfica nas bases de dados Bireme, Scielo, Pubmed/Medline e Lilacs por meio da combinação entre os descritores relacionados ao tema. Foram selecionados, a partir dessas palavras-chave, artigos que abordassem a utilização de laser de baixa intensidade em feridas associadas ao diabetes, publicados no período de 2005 a 2014, nos idiomas Português ou Inglês.
RESULTADOS: Após análise da pesquisa, foram selecionados 12 estudos compatíveis com o tema proposto.
CONCLUSÃO: Com base nesta revisão, os trabalhos que apresentaram resultados mais satisfatórios na cicatrização de feridas diabéticas foram aqueles que aplicaram densidades de energia na faixa de 3-5 J/cm2, densidades de potência igual ou abaixo de 0,2 W/cm2 e emissão contínua. O laser de He-Ne com comprimento de onda 632,8 nm foi o mais utilizado.
Palavras-chave: Cicatrização; Pé diabético; Terapia a laser de baixa intensidade; Úlcera do Pé
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Resumo
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Lauro Lourival Lopes Filho, Ione Maria Ribeiro Soares Lopes, Lauro Rodolpho Soares Lopes, Milvia M. S. S. Enokihara, Alexandre Osores Michalany, Nobuo Matsunaga et al.
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A doença de Paget, descrita por Sir James Paget em 1874, é classificada em mamária e extramamária. A mamária é rara e, frequentemente, associa-se ao câncer intraductal (93 a 100% dos casos). É mais comum em mulheres após a menopausa e se manifesta como lesão eczematoide, eritematosa, úmida ou crostosa, podendo haver ou não descamação fina, infiltração e invaginação do mamilo. Deve ser diferenciada de adenomatose erosiva do mamilo, extensão cutânea de um carcinoma mamário, psoríase, dermatite atópica, dermatite de contato, eczema crônico, ectasia dos ductos lactíferos, doença de Bowen, carcinoma basocelular, melanoma e papiloma intraductal. O diagnóstico é histológico; o tratamento e o prognóstico variam conforme o tipo de câncer mamário subjacente. Já a doença de Paget extramamária é considerada um adenocarcinoma originado da pele ou dos apêndices cutâneos em áreas de glândulas apócrinas. A vulva é a principal localização, seguida da região perianal, bolsa escrotal, pênis e axila. Inicia-se como uma placa eritematosa, de crescimento indolente, bordas bem delimitadas, escamas finas, escoriações, exulcerações e liquenificação. Na maioria dos casos, não se associa a nenhum câncer, embora haja publicações associando-a a câncer de vulva, vagina, colo e corpo do útero, bexiga, ovário, vesícula biliar, fígado, mama, cólon e reto. O diagnóstico diferencial é feito com candidíase, psoríase e líquen simples crônico. A histopatologia define o diagnóstico. Antes do tratamento, deve ser investigada doença maligna associada. A excisão cirúrgica e a cirurgia micrográfica são as melhores opções terapêuticas e as recidivas são frequentes.
Palavras-chave: Doença de Paget extramamária; Doença de Paget mamária; Neoplasias da mama
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Resumo
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Guilherme Póvoa, Lucia Martins Diniz
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O artigo descreve o Sistema do Hormônio de Crescimento (GH), enfatizando suas possíveis ações nas células da epiderme, nas estruturas da derme e na cicatrização de feridas cutâneas. Para tanto, fez-se uma revisão dos conhecimentos sobre o hormônio do crescimento, seu receptor, a proteína carreadora deste hormônio e demais proteínas envolvidas no mecanismo que o GH utiliza para a sua manifestação nos tecidos cutâneos.
Palavras-chave: ADENOMA HIPOFISÁRIO SECRETOR DE HORMÔNIO DO CRESCIMENTO, DERME, EPIDERME, FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE I, PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO A FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Cristiane Beatriz de Oliveira, Kátia Cristina Dantas, Filomena Amaro Takiguti, Luciana Vasconcellos Benini, Cidia Vasconcellos et al.
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As micoses superficiais são prevalentes em todo o mundo, geralmente ocasionadas por dermatófitos e restritas à camada córnea. A resposta imunológica do hospedeiro às infecções dos fungos dermatófitos depende basicamente das defesas do hospedeiro a metabólitos do fungo, da virulência da
cepa ou da espécie infectante e da localização anatômica da infecção. Serão revistos alguns dos fatores da defesa imunológica do hospedeiro que influenciam na eficácia da resposta imune. Em especial, a participação dos receptores de padrão de reconhecimento (PRRs), tais como os receptores toll-like ou os da família lectina (DC-SIGN e dectin-2), que participam da resposta imune inata, conferindo-lhe especificidade e definindo o padrão da resposta imune como um todo. O predomínio celular ou humoral da resposta imune definirá o quadro clínico e o prognóstico da infecção, levando à cura ou cronicidade.
Palavras-chave: ALERGIA E IMUNOLOGIA, FUNGOS, MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO, TEGUMENTO COMUM
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