Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Delky Johanna Villarreal Villarreal, Fabiano Leal
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A facomatose pigmentovascular é uma síndrome rara, definida pela presença simultânea de nevos vasculares e nevos melanocíticos em um mesmo paciente. Reportamos o caso de uma mulher de 53 anos, com melanose dérmica e nevos vasculares extensos, manifestações que se incluem nos critérios diagnósticos de facomatose pigmentovascular tipo cesioflâmea, segundo a classificação de Happle. A raridade desta genodermatose e a exuberância clínica das lesões cutâneas motivaram este relato de caso.
Palavras-chave: Anormalidades da pele; Mancha vinho do porto; Melanócitos; Nevo; Nevo de Ota; Pigmentação da pele
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Resumo
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Fernanda Cardoso, Sadamitsu Nakandakari, Gabrielle Aline Zattar, Cleverson Teixeira Soares
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A placa actínica comedoniana é definida por pápulas, cistos e comedões, formando uma placa amarelada em áreas de fotoexposição crônica. Há poucos relatos na literatura, considerando-se, portanto, a placa actínica uma forma rara ectópica da síndrome de Favré-Racouchot. Relatamos dois casos de lesões localizadas em antebraços e tórax. A síndrome Favré-Racouchot é uma condição geralmente confinada à região periorbital. No entanto, existem relatos de casos com alterações semelhantes de localização atípica, como antebraços e colo, denominada placa actínica comedoniana. A irradiação ultravioleta é o principal fator envolvido na fisiopatogenia. Apresentamos estes casos com o objetivo de aprimorar o conhecimento da doença e despertar o interesse dos dermatologistas para o diagnóstico correto da afecção.
Palavras-chave: Dermatoses faciais; Envelhecimento da pele; Raios ultravioleta; Transtornos de fotossensibilidade
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Resumo
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Gabriela Franco Marques, Claudio Sampieri Tonello, Juliana Martins Prazeres Sousa
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A incontinência pigmentar é uma genodermatose rara, ligada ao cromossomo X, que afeta principalmente neonatos do sexo feminino. As primeiras manifestações ocorrem no período neonatal e progridem através de quatro estágios: vesicobolhoso, verrucoso, hiperpigmentar e hipopigmentar. Manifestações extracutâneas envolvem dentes, olhos, cabelos, sistema nervoso central, estruturas ósseas, musculatura esquelética e sistema imune. Os autores relatam o caso de uma paciente com lesões cutâneas e exame anatomopatológico compatíveis com incontinência pigmentar no estágio vesicobolhoso, enfatizando a importância do reconhecimento precoce da afecção e do manejo terapêutico adequado.
Palavras-chave: Doenças genéticas ligadas ao cromossomo X; Incontinência pigmentar; Transtornos da pigmentação
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Resumo
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Flávia Trevisan, Celia Antonia Xavier, Clovis Antonio Lopes Pinto, Fernanda Gomes Cattete, Fabíola Schauffler Stock, Marcella Ledo Martins et al.
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Sarcoma histiocítico é uma rara entidade neoplásica maligna hematológica originada de clones celulares dendríticos ou histiocitários. As lesões podem ser nodais ou extranodais, mais comumente no trato gastrintestinal. Um pequeno número de casos apresenta lesões cutâneas exclusivas. O diagnóstico definitivo é feito pela positividade dos marcadores imunohistoquímicos CD163, CD68, CD4 e lisozima. O tratamento é controverso, geralmente com quimioterapia combinada sistêmica. Este é um caso de sarcoma histiocítico cutâneo em uma paciente de 82 anos apresentando duas lesões nodulares na mama e braço direitos, tratadas com exérese simples e seguimento multidisciplinar, evitando-se condutas intempestivas e investigações exaustivas. Apesar de a maioria dos estudos relatar evolução agressiva, a paciente apresenta quadro clínico bom e estável no período de doze meses de seguimento.
Palavras-chave: Imunoistoquímica; Resultado de tratamento; Sarcoma; Sarcoma histiocítico; Terapêutica; Transtornos histiocíticos malignos
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Resumo
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André Lencastre, Maria Lobo, Alexandre João
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Um homem de 70 anos, trabalhador rural, foi referenciado à nossa consulta por dermatose assintomática, com 5 anos de evolução, caracterizada pela pigmentação acinzentada generalizada da pele, mais evidente em áreas fotoexpostas, e das lâminas ungueais. Relatava no passado o uso prolongado de Vitelinato de Prata a 10%, por via nasal. Foi efetuado exame histológico de biopsia cutânea que corroborou o diagnóstico clínico de Argiria. O caso representa uma curiosidade dermatológica, atualmente rara. Apesar de abandonados e/ou proibidos por algumas instituições de farmacovigilância, a prata coloidal e sais de prata continuam a ser comercializados como suplementos alimentares, como parte de medicinas alternativas e sem regulação, podendo fazer ressurgir os casos associados à toxicidade pela prata.
Palavras-chave: ARGIRIA, COMPOSTO DE PRATA, PIGMENTAÇÃO DA PELE
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Resumo
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Rodrigo Monteiro, Marilda Aparecida Milanez Morgado de Abreu, Marcelo Guimarães Tiezzi, Eduardo Vinícios Mendes Roncada, Claudia Cardoso Macedo de Oliveira, Luciena Cegatto Martins Ortigosa et al.
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Define-se o fenômeno de Lúcio como uma variante da reação hansênica do tipo 2. Evento raro, que ocorre na evolução da hanseníase de Lúcio e de outras formas de hanseníase virchowiana. Tem na sua fisiopatologia uma proliferação exacerbada dos bacilos de Hansen, que invadem a parede dos vasos sanguíneos e agridem as células endoteliais, causando proliferação endotelial e diminuição do lúmen vascular, fato este, que associado a reações inflamatórias e a alterações no sistema da coagulação, causa trombose vascular, isquemia, infarto e necrose tecidual, gerando as alterações histopatológicas características do fenômeno. Relatamos um caso de hanseníase virchowiana, com tratamento irregular, que desenvolveu o fenômeno de Lúcio. Recebeu tratamento com poliquimioterapia, antibióticos, corticosteróide e talidomida, evoluindo com desfecho clínico favorável.
Palavras-chave: COAGULAÇÃO SANGUÍNEA, ERITEMA NODOSO, HANSENÍASE VIRCHOWIANA, QUIMIOTERAPIA, TERAPÊUTICA, TRANSTORNOS DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA, TROMBOSE
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Resumo
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Sandra Adolfina Reyes Romero, Priscilla Maria Rodrigues Pereira, Adriana Valkiria de Oliveira Mariano, Fábio Francesconi, Valeska Albuquerque Francesconi et al.
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A ocronose exógena consiste em hiperpigmentação crônica de áreas previamente tratadas com agentes tópicos como: a hidroquinona, a resorcina, os antimaláricos e o fenol. O diagnóstico precoce permite suspender prontamente o agente causador, uma vez que as opções terapêuticas
disponíveis são escassas e com resultados insatisfatórios. Reportam-se três casos de ocronose exógena na face, diagnosticados pela dermatoscopia. O estudo dermatoscópico evidenciou estruturas amorfas de coloração cinza-enegrecido, algumas obliterando as aberturas foliculares. O exame histopatológico corroborou o diagnóstico.
Palavras-chave: DEMATOSCOPIA, OCRONOSE, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Resumo
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OLIMPIA CASTELO TRISTÃO, ADRIANA KARLA DA COSTA BARAKY, MARIA TERESA FEITAL CARVALHO, CARLOS ADOLPHO DE CARVALHO PEREIRA
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Relato de um caso de Incontinentia Pigmenti (IP), genodermatose rara ligado ao cromossoma X, caracterizada por erupção cutânea e alterações multissêmicas. As lesões cutâneas apresentam-se em três estágios sucessivos: lesões vesiculares, verrucosas e com hiperpigmentação, mas, raramente, surgem ao mesmo tempo. Descreve-se um caso no qual as lesões cutâneas surgiram simultaneamente.
Palavras-chave: DISTÚRBIOS DA PIGMENTAÇÃO, INCONTINÊNCIA PIGMENTAR
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Linton Wallis Figueiredo Souza, Simone Vilas Trancoso Souza, Ana Cristina de Carvalho Botelho
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O estudo revelou eficácia da terapia fotodinâmica com azul de metileno para tratamento da onicomicose podal distal e lateral grave. Foram avaliados 22 pacientes, 11 com onicomicose grave (grupo A) e 11 com onicomicose leve a moderada (grupo B). Todos apresentavam onicomicose por Trichophyton rubrum e foram tratados com solução aquosa de azul de metileno a 2% irradiada com diodo emissor de luz com 630 nm e 36 J/cm2 em sessões quinzenais durante seis meses. A resposta clínica foi significativamente melhor nos pacientes com onicomicose leve a moderada (100%) do que naqueles com onicomicose grave (63,6%).
Palavras-chave: Doenças da unha; Fototerapia; Trichophyton
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Resumo
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Clarice Kobata
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Há controvérsias se parapsoríase pode evoluir para linfoma Cutâneo de Células T. Neste trabalho avaliou-se eficácia da fototerapia no tratamento da parapsoríase e sua relação com linfoma Cutâneo de Células T. Selecionaram-se pacientes com parapsoríase tratados com PUVA ou UVB-NB. Após um-oito anos do tratamento, pacientes foram contatatos para avaliar a evolução da doença. Em 62 pacientes, a taxa de cura foi de 79,3%;17,2% apresentaram melhora de lesões. Apenas dois pacientes evoluíram para linfoma Cutâneo de Células T. A fototerapia mostrou-se eficaz no tratamento da parapsoríase, independente do tipo de fototerapia utilizada. Nos casos estudados, parapsóríase não mostrou tendência a se desenvolver em linfoma Cutâneo de Células T.
Palavras-chave: FOTOTERAPIA, PARAPSORÍASE
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Resumo
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Silvana Maria de Morais Cavalcanti, Marina Coutinho Domingues Querino, Vera Magalhães, Emmanuel Rodrigues de França, Marcelo Magalhães, Eliane Alencar et al.
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A hipomelanose macular progressiva é uma dermatose de etiopatogenia pouco conhecida. A participação do Propionibacterium acnes e a resposta ao tratamento com medicamentos com atividade para essa bactéria têm sido sugeridas. Relata-se uma série de casos de 13 pacientes com hipomelanose macular progressiva tratados com limeciclina e peróxido de benzoíla durante três meses, que apresentaram excelente resposta ao tratamento e nele se mantêm durante o período de seguimento do estudo.
Palavras-chave: TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO, PERÓXIDO DE BENZOIL, LIMECICLINA
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Resumo
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RODRIGO PEREIRA DUQUIA, PAULO RICARDO MARTINS SOUZA, ROBERTO LOPES GERVINI, JOEL SCHWARTZ, AURO PROCHNAU, HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR. et al.
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A micose fungóide hipopigmentar é uma forma rara de linfoma cutâneo de células T, em que lesões hipopigmentadas ocorrem na ausência de lesões clássicas dessa neoplasia. Na literatura latino-americana existem apenas três casos; relata-se aqui o caso de um homem negro, de 29 anos com lesões há 20 anos O tratamento é semelhante ao de outros tipos de linfomas T cutâneos, sendo o psoraleno mais ultravioleta A (Puva) e a mostarda nitrogenada tópica os mais relatados.
Palavras-chave: FOTOTERAPIA, HIPOPIGMENTAÇÃO, MICOSE FUNGÓIDE
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Hélio Amante Miot, Gabrielli Brianezi, Andréia de Almeida Tamega, Luciane Donida Bartoli Miot
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A análise morfométrica da melanina tecidual pode subsidiar quantitativamente a pesquisa em discromias. Os autores demonstram três técnicas de análise de imagem digital que permitem a identificação dos pixels equivalentes à melanina na epiderme pela coloração de Fontana-Masson, possibilitando o cálculo da sua porcentagem nas diferentes camadas da epiderme, e discutem os principais elementos relacionados à análise e a necessidade de rigorosa padronização do processo.
Palavras-chave: ANÁLISE POR CONGLOMERADOS, CITOMETRIA POR IMAGEM, MELANINAS, MELANOSE, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Tania Ferreira Cestari, Lia Pinheiro Dantas, Juliana Catucci Boza
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As hiperpigmentações cutâneas são queixas frequentes, motivando cerca de 8,5% das consultas dermatológicas em nosso país. Elas podem ser congênitas, com diferentes padrões de herança, ou adquiridas em consequência de problemas cutâneos, doenças sistêmicas ou influência de fatores ambientais. A grande maioria das dermatoses hiperpigmentares está ligada a alterações do pigmento melânico por diferentes mecanismos. Esta revisão será focada nas principais hiperpigmentações adquiridas, associadas ao aumento de melanina, revisando seus mecanismos de ação e possibilidades preventivas. São destacados, especialmente, os aspectos de diagnóstico e conduta terapêutica, com ênfase para melasma, hiperpigmentação pós-inflamatória, pigmentação periocular, dermatose papulosa nigra, fitofotodermatoses, dermatose flagelada, eritema discrômico persistente, poiquilodermia cervical, acantose nigricante, amiloidose cutânea e dermatite reticulada confluente.
Palavras-chave: Condutas terapêuticas; Diagnóstico; Hiperpigmentação; Melanose; Transtornos da pigmentação
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Resumo
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Cláudia Schermann Poziomczyk, Júlia Kanaan Recuero, Luana Bringhenti, Fernanda Diffini Santa Maria, Carolina Wiltgen Campos, Giovanni Marcos Travi, André, Moraes Freitas, Marcia Angelica Peter Maahs, Paulo Ricardo Gazzola Zen, Marilu Fiegenbaum, Sheila Tamanini de Almeida, Renan Rangel Bonamigo, Ana Elisa Kiszewski Bau et al.
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A Incontinentia pigmenti é uma genodermatose rara na qual o acometimento cutâneo ocorre em todos os pacientes. Além disso, outros tecidos de origem ectodérmica podem estar acometidos como o sistema nervoso central, os olhos, os dentes, os cabelos e as unhas. A doença possui um padrão de herança dominante ligada ao X, sendo geralmente letal para fetos do sexo masculino. Os achados dermatológicos ocorrem em quatro fases consecutivas, seguindo linhas de Blaschko: primeira fase - vesículas sobre base eritematosa, segunda fase- lesões verrucosas hiperceratóticas, terceira fase - manchas hipercrômicas e quarta fase- lesões hipocrômicas atróficas.
Palavras-chave: Doenças Genéticas Ligadas ao Cromossomo X; Incontinência Pigmentar; Transtornos da Pigmentação
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Resumo
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Luciana Archetti Conrado
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Resumo: São cada vez mais frequentes as queixas cosméticas, uma vez que objetivam a perfeição das formas do corpo e da pele. Os dermatologistas são consultados para avaliar e tratar essas queixas. Sendo assim, é importante conhecer o Transtorno Dismórfico Corporal, inicialmente chamado de “dismorfofobia”, pouco estudado até recentemente. Esse transtorno é relativamente comum, por vezes, incapacitante, e envolve uma percepção distorcida da imagem corporal, caracterizada pela preocupação exagerada com um defeito imaginário na aparência ou com um mínimo defeito corporal presente. A maioria dos pacientes apresenta algum grau de prejuízo no funcionamento social e ocupacional, e como resultado de suas queixas obsessivas com a aparência, podem desenvolver comportamentos compulsivos, e, em casos mais graves, há risco de suicídio. O nível de crença é prejudicado, visto que não reconhecem o seu defeito como mínimo ou inexistente e, frequentemente, procuram tratamentos cosméticos para um transtorno psíquico. A prevalência do transtorno, na população geral, é de 1 a 2% e, em pacientes dermatológicos e de cirurgia cosmética, de 2,9 a 16%. Considerando a alta prevalência do Transtorno Dismórfico Corporal, em pacientes dermatológicos, e que os tratamentos cosméticos raramente melhoram seus sintomas, o treinamento dos profissionais para a investigação sistemática, diagnóstico e encaminhamento para tratamento psiquiátrico é fundamental.
Palavras-chave: CIRURGIA PLÁSTICA, DERMATOLOGIA, IMAGEM CORPORAL, PREVALÊNCIA, TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO, TRANSTORNOS SOMATOFORMES, TRANSTORNOS SOMATOFORMES/EPIDEMIOLOGIA
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Resumo
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TANIA FERREIRA CESTARI, SIMONE PESSATO, GUSTAVO GONÇALVES COSTA PINTO CORRÊA
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Fototerapia é a modalidade terapêutica que aplica exposições repetidas e controladas de radiação ultravioleta para alterar a fisiologia cutânea de modo a induzir a regressão ou controlar a evolução de diversas dermatoses. Este texto apresenta uma visão geral das práticas correntes que utilizam a radiação ultravioleta isolada ou em combinação com fotossensibilizantes ou outras medicações. Serão ainda discutidos os mecanismos de ação de cada modalidade, as indicações mais aceitas, seus esquemas de prescrição, efeitos adversos e cuidados especiais.
Palavras-chave: FOTOFERESE, FOTOQUIMIOTERAPIA, FOTOTERAPIA, TERAPIA PUVA, USOS DA RADIAÇÃO
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Iconografia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fred Bernardes Filho, Ystannyslau Bernardes da Silva, Luiz Gustavo Martins, Letícia Soares Sasso, Marilda Aparecida Milanez Morgado de Abreu et al.
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A dependência química do crack é um problema de saúde pública no Brasil. Trata-se de uma endemia que afeta a zona rural e a zona urbana. O Ministério da Saúde lançou programas emergenciais para o tratamento dos dependentes e o combate ao tráfico de drogas. Reconhecer os sinais dermatológicos iniciais desta doença é importante, pois através deles, pode-se suspeitar do diagnóstico e então proporcionar ao paciente o tratamento precoce.
Palavras-chave: Cocaína crack; Dermatoses da mão; Toxicidade de drogas; Transtornos relacionados ao uso de cocaína
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Resumo
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Fred Bernardes Filho, Ystannyslau Bernardes da Silva, Luiz Gustavo Martins, Letícia Soares Sasso, Marilda Aparecida Milanez Morgado de Abreu et al.
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A dependência química do crack é um problema de saúde pública no Brasil. Trata-se de uma endemia que afeta a zona rural e a zona urbana. O Ministério da Saúde lançou programas emergenciais para o tratamento dos dependentes e o combate ao tráfico de drogas. Reconhecer os sinais dermatológicos iniciais desta doença é importante, pois através deles, pode-se suspeitar do diagnóstico e então proporcionar ao paciente o tratamento precoce.
Palavras-chave: Cocaína crack; Dermatoses da mão; Toxicidade de drogas; Transtornos relacionados ao uso de cocaína
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ida Duarte , Bianca Ishimoto Della Nina, Maria Clara Gordiano, Roberta Buense, Rosana Lazzarini et al.
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FUNDAMENTOS: A hipomelanose macular progressiva é uma dermatose comum em diferentes continentes. Sua causa é desconhecida e os tratamentos propostos são pouco eficazes.
OBJETIVOS: Determinar aspectos epidemiológicos da hipomelanose macular progressiva em pacientes atendidos num setor de fototerapia, no período de 1997 a 2008, e avaliar a resposta terapêutica com PUVA ou UVBNB.
MÉTODOS: Foram avaliados 84 pacientes com Hipomelanose Macular Progressiva. Após 16 sessões de fototerapia,a resposta terapêutica foi definida: I=inalterado, MD=melhora discreta(< 50% de repigmentação), MM=melhora moderada(50-79%), MI=melhora intensa(80-99%) e C=cura(100%). Após um tempo mínimo de três meses, pacientes com cura ou MI foram contatados por telefone para avaliar a manutenção do resultado terapêutico.
RESULTADOS: Predominaram mulheres (79%) e a cor branca. A idade mínima de aparecimento da Hipomelanose Macular Progressiva foi de 13 anos e a máxima de 36 anos. Fototerapia com PUVA foi indicada em 27 pacientes e UVBNB em 57. Estatisticamente, não houve diferença significante entre o tratamento com PUVA e UVBNB (teste de Fisher P>0.05). A maioria (81%) dos pacientes obteve 50% ou mais de repigmentação e 65% tiveram cura ou MI. Entretanto, 72% apresentaram recorrência das lesões.
CONCLUSÃO: A ausência de pacientes, com mais de 40 anos, sugere que a Hipomelanose Macular Progressiva seja uma
doença autolimitada. Tanto PUVA como UVB NB são opções terapêuticas, porém não impedem a recidiva da doença.
Palavras-chave: FOTOTERAPIA, TERAPÊUTICA, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Resumo
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JEFFERSON ALFREDO DE BARROS, CARLOS D'APPARECIDA S. MACHADO FILHO, LOURDES CONCEIÇÃO MARTINS, JULIANA PETTINATI, MARIA APARECIDA DA SILVA PINHAL et al.
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FUNDAMENTOS – Melanócitos amelanóticos inativos estão presentes no folículo piloso, constituindo reserva melanocítica no vitiligo. Procedimentos que provocam abrasão superficial da pele induzem a ativação e a migração de melanócitos do folículo piloso.
OBJETIVO – Teve-se por objetivos avaliar: 1) o percentual médio do número de melanócitos em relação aos ceratinócitos na camada basal epidérmica e a presença de melanina à histopatologia; 2) a evolução clínica, após curetagem seqüencial em lesões de vitiligo.
MÉTODOS – Foram avaliados 16 pacientes nos quais foi realizada seqüência de três curetagens superficiais a cada 30 dias, com biópsias pré-curetagem (controle) e 30 dias após cada curetagem. Coloração pela hematoxilina-eosina foi utilizada para contagem do percentual de melanócitos em relação aos ceratinócitos da camada basal epidérmica, e de Fontana-Masson para determinar a presença de melanina. A evolução clínica foi avaliada por documentação iconográfica.
RESULTADOS – Observaram-se tendência ao aumento do percentual médio de melanócitos (p<0,10) e aumento estatisticamente significante da presença de melanina e de repigmentação cutânea (p<0,05) após a terceira curetagem.
CONCLUSÕES – Uma seqüência de curetagens tende a elevar o percentual médio de melanócitos na camada basal epidérmica, induz a formação de grânulos de melanina e o aumento da repigmentação no vitiligo.
Palavras-chave: VITILIGO/TERAPIA, VITILIGO/PATOLOGIA, CURETAGEM, PIGMENTAÇÃO DA PELE, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO, VITILIGO
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Resumo
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TANIA FERREIRA CESTARI, MARIA CHRISTINA S. DIAS, EVÓDIE INÊS FERNANDES, RAFAELA BERGMANN CORREIA, RICARDO ALBANEZE et al.
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*Fundamentação:* Diversas drogas consagradas para tratar vitiligo podem induzir reações adversas, em geral de tipo hepato ou fototoxicidade. Considerando a comprovada eficácia da amoidina, também denominada quelina, sabendo que ela já é a droga de primeira escolha em vários países e que não existe experiência com ela em nosso meio, propusemos o presente estudo, visando avaliar a eficácia desse novo agente terapêutico.
*Material e Métodos:* estudo comparativo duplo cego, randomizado com pacientes de ambos os sexos, não gestantes, idade superior a 3 anos e sem uso de medicação específica há no mínimo 1 mês. Agentes ativos: 4-dimetoxiamoidina (4-DMA) a 2% e 8-metoxi-psoraleno (8-MOP) a 0,1% com características físicas semelhantes.
*Resultados:* foram observados 27 pacientes, 66,7% mulheres, a maioria de fototipo IV, com vitiligo especialmente nas pernas e face. A idade média dos grupos foi de 19,7 anos e o tempo médio de acompanhamento 4,3 meses. Os efeitos colaterais mais comuns foram: prurido, ardência, hiperpigmentação perilesional e vesiculação, todos mais encontrados entre os que tratados com 8-MOP. A regressão das lesões foi maior com 8-MOP (p<0,05).
*Conclusões:* o estudo demonstrou que realmente a 4-DMA leva a uma incidência de efeitos colaterais menor mas, no entanto, os resultados quanto à efetividade na repigmentação das lesões são inferiores aos obtidos com 8-MOP, sendo sugeridos novos estudos com diferentes concentrações da substância.
Palavras-chave: FOTOTERAPIA, PSORALENOS, VITILIGO
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Qual é seu diagnóstico ?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fernanda Homem de Mello de Souza Klein, Renata Homem de Mello de Souza Alves, André Homem de Mello de Souza
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Linhas de demarcação pigmentar são linhas fisiológicas que correspondem a transições abruptas entre áreas mais escuras e mais claras. São mais comuns em africanos e japoneses, mas raras em brancos. Há 8 tipos, sendo a aqui descrita, tipo B, restrita a mulheres e relacionada a gestação em não negras. Este tipo de linha de demarcação pigmentar ocorre na face posterior dos membros inferiores estendendo-se do períneo ao tornozelo. Estas se localizam nas linhas de Voigt que são o trajeto dos nervos periféricos. Sua fisiopatogenia é incerta. O tratamento é expectante com relato de bom resultado com Q-switchedAlexandrite laser.
Palavras-chave: GRAVIDEZ, HIPERPIGMENTAÇÃO, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Resumo
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Giselle Carvalho Froes, Luciana Baptista Pereira, Vanessa Barreto Rocha
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A discromatose simétrica hereditária (acropigmentação de Dohi) é alteração pigmentar rara, genética, com padrão de herança autossômica dominante. Caracteriza-se por máculas hiper e hipocrômicas com padrão mosqueado e distribuição acral.
Apresenta-se paciente masculino, 13 anos, com máculas hiper e hipocrômicas disseminadas no dorso das mãos e pés, além de efélides na face e lesões atróficas lineares periorbitárias. É necessário o diagnóstico diferencial com as outras pigmentações reticuladas.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS GENÉTICAS, DOENÇAS DA PELE E DO TECIDO CONJUNTIVO, HIPERPIGMENTAÇÃO, HIPOPIGMENTAÇÃO, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Resumo
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GISELLE CARVALHO FROES, FLÁVIA VASQUES BITTENCOURT, ANA CRISTINA BRANDÃO DE RESENDE, FLÁVIA VIEIRA BRANDÃO
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O termo cútis tricolor descreve a presença de máculas cutâneas hiper e ipocrômicas, adjacentes e congênitas, e é manifestação de mosaicismo cutâneo explicada pelo mecanismo de twin spotting alélico. Esse fenômeno consiste em forma particular de recombinação somática, com perda da heterozigose, que ocorre durante a mitose no embrião em formação. Apresenta-se caso de paciente masculino, 16 anos, com máculas hiper e hipocrômicas adjacentes no tronco, presentes desde o nascimento, assintomáticas. Não se detectaram outras anomalias.
Palavras-chave: MOSAICISMO, DERMATOPATIAS GENÉTICAS, RECOMBINAÇÃO GENÉTICA, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ana Carolina Handel, Luciane Donida Bartoli Miot, Hélio Amante Miot
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RESUMO:
Melasma é uma hipermelanose cutânea crônica adquirida, caracterizada por máculas irregulares, acastanhadas e simétricas, distribuídas nas áreas fotoexpostas, principalmente na face, sendo causa frequente de procura por cuidado dermatológico. Afeta, em uma maior proporção, mulheres, sobretudo durante a menacme. Acomete, principalmente, fenótipos mais pigmentados (Fitzpatrick III a V) e, devido ao frequente acometimento facial, inflige impacto à qualidade de vida. Sua patogenia não é totalmente compreendida, apesar de alguns elementos desencadeantes serem conhecidos, como exposição solar, gravidez, hormônios sexuais, cosméticos, processos inflamatórios da pele e medicamentos fotossensibilizantes. Há, ainda, evidente predisposição genética, já que mais de 40% dos pacientes referem familiares acometidos. Neste artigo, os autores discutem os principais aspectos clínicos e epidemiológicos do melasma.
Palavras-chave: Anticoncepcionais; Anticoncepcionais orais; Gravidez; Hormônios; Hormônios esteroides gonadais; Melanose; Pigmentação; Pigmentação da pele; Raios Ultravioleta; Transtornos da Pigmentação
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Resumo
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Maria Emília de Abreu Chaves, Angélica Rodrigues de Araújo, André, Costa Cruz Piancastelli, Marcos Pinotti et al.
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Vários estudos demonstram os benefícios da luz de baixa potência na cicatrização de feridas cutâneas. Contudo, a utilização da luz LED como recurso terapêutico ainda permanece controversa. Há questionamentos em relação à igualdade ou não dos efeitos biológicos promovidos pelos recursos luminosos do tipo LED e do tipo LASER. Um objetivo desta revisão foi determinar os efeitos biológicos que suportam a utilização das fontes de luz do tipo LED no tratamento de feridas cutâneas. Outro objetivo foi identificar os parâmetros luminosos adequados para o tratamento das feridas cutâneas por meio de fontes de luz LED. Os efeitos biológicos e os parâmetros luminosos do LED serão comparados aos do LASER a fim de verificar as semelhanças (ou não) no tratamento de feridas cutâneas. Para a elaboração desta revisão, foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Medline, PubMed, Scielo e Science Direct. A busca literária restringiu-se a estudos publicados em Inglês e Português no período de 1992 a 2012. Foram analisados 68 artigos. A luz LED promove os mesmos efeitos biológicos que a luz LASER, dentre os quais se destacam a redução de células inflamatórias, o aumento da proliferação de fibroblastos, a estimulação da angiogênese, a formação de tecido de granulação e o aumento da síntese de colágeno. Os parâmetros de irradiação também são semelhantes entre LED e LASER. Os efeitos biológicos são dependentes dos parâmetros, principalmente do comprimento de onda e da dose, deixando clara a importância de uma adequada parametrização para a aplicação dos dispositivos luminosos.
Palavras-chave: Cicatrização; Fototerapia; Luz
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Resumo
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Luciane Donida Bartoli Miot, Hélio Amante Miot, Márcia Guimarães da Silva, Mariângela Esther Alencar Marques
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Melasma é uma dermatose comum que cursa com alteração da cor da pele normal, resultante da hiperatividade melanocítica focal epidérmica de clones de melanócitos hiperfuncionantes, com consequente hiperpigmentação melânica induzida, principalmente, pela radiação ultravioleta. Clinicamente, caracteriza-se por manchas acastanhadas, localizadas preferencialmente na face, embora possa acometer também região cervical, torácica anterior e membros superiores.Mulheres em período fértil e de fototipos intermediários representam as populações mais acometidas. Grande parte de sua fisiopatogenia permanece desconhecida, havendo relação com fatores genéticos, hormonais, uso de medicamentos, cosméticos, endocrinopatias e fotoexposição. Os autores discutem os principais elementos relacionados à pigmentação da pele e ao desenvolvimento do melasma.
Palavras-chave: MELANOSE, PIGMENTAÇÃO DA PELE, RAIOS ULTRAVIOLETA, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Renata Hubner Frainer, Luciana Boff de Abreu, Giselle Martins Pinto, André Vicente Esteves de Carvalho, Luana Pizarro Meneghello et al.
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A hipotricose congênita e a distrofia macular de Stargardt são desordens autossômicas recessivas raras de
etiologias desconhecidas, caracterizadas respectivamente pela perda de cabelos, degeneração macular e redução progressiva
e grave da visão de forma precoce. Encontram-se pouquíssimos relatos na literatura com a associação de ambas. Há estudos que demonstram que o gene defeituoso dessas doenças encontra-se no cromossomo 16q22.1 e implicam a participação da molécula caderina na patogênese das mesmas. O reconhecimento precoce dessas desordens muitas vezes inicia por alterações capilares e deve alertar o dermatologista para uma análise oftalmológica para como forma de se evitar alterações oculares mais graves.
Palavras-chave: ANORMALIDADES CONGÊNITAS, HIPOTRICOSE, TRANSTORNOS DA VISÃO
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Resumo
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Isabella Brasil Succi, Fernando Colonna Rosman, Elisa Fontenelle de Oliveira
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A Síndrome de Bloch-Sulzberger (Incontinência Pigmentar) é uma genodermatose rara, que afeta, principalmente, o sexo feminino, pois costuma ser letal em pacientes do sexo masculino intraútero. Caracteriza-se, principalmente, pelas manifestações dermatológicas, podendo também apresentar anomalias dentárias, oftalmológicas e neurológicas. As lesões cutâneas apresentam 4 fases distintas: vesiculosa, verrucosa, pigmentar e atrófica; que podem seguir uma sequência irregular, havendo até sobreposição das mesmas.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS GENÉTICAS, INCONTINÊNCIA PIGMENTAR, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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