Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Adilson Costa, Denise Lage, Thaís Abdalla Moisés
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Nos últimos 50 anos, foram publicados inúmeros estudos com a finalidade de comprovar se a dieta está relacionada à etiologia da acne. Embora existam estudos antigos, que são bem difundidos entre os dermatologistas e negam a associação entre acne e dieta, seu delineamento
científico é pobre. Recentemente, novos artigos demonstraram evidências contrárias às publicações anteriores. Sendo assim, os autores realizaram esta revisão bibliográfica com o intuito de averiguar se a dieta influencia direta ou indiretamente um ou mais dos quatro pilares etiopatogênicos fundamentais da acne: (1) hiperproliferação dos queratinócitos basais, (2) aumento da produção sebácea, (3) colonização pelo Propionibacterium acnes e (4) inflamação.
Palavras-chave: ACNE VULGAR, DIETA, ÍNDICE GLICÊMICO
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Resumo
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Nenhum resultado
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A hanseníase é doença crônica infecciosa que se caracteriza por apresentar formas clínicas contrastantes, que são dependentes da interação do bacilo com a resposta imune do hospedeiro. O estudo dos processos imunológicos torna-se fundamental para o entendimento dos mecanismos envolvidos na apresentação e no desenvolvimento da doença. Neste artigo, é revisada a imunopatogênese
da hanseníase.
Palavras-chave: QUIMIOCINAS, HANSENÍASE/IMUNOLOGIA, HANSENÍASE/GENÉTICA, HANSENÍASE, HANSENÍASE/CLASSIFICAÇÃO, MYCOBACTERIUM LEPRAE, HANSENÍASE/COMPLICAÇÕES
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Resumo
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MARIA LEIDE WAND DEL REY DE OLIVEIRA
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A cura das formas multibacilares (MB) da hanseníase, com 24 doses do esquema de poliquimioterapia (rifampicina/clofazimina/DDS) é ainda questão controversa e atual. Estudos retrospectivos demonstram resposta favorável aos diversos esquemas de tratamentos utilizados, em todas as formas clínicas da hanseníase, não apenas no espécro tuberculóide, mas alcançando os dimorfos e virchowianos. Ao que parece, aqueles de maior risco de recidiva sido os casos bacilíferos polares, de longa evolução e maior carga bacilar. A monoterapia com qualquer medicamento disponível favorece a recidiva. As recentes publicações relacionadas à poliquimioterapia em MB apresentam taxas que variam de 0,23 a 3,3/100 pacientes/ano de observação. Sabendo-se que a eficácia da poliquimioterapia é pouco comprometida com taxas de até 10% de recidivas, devido à persistência ou resistência bacilares, urge que todos os esforços sejam dirigidos à intervenção nos fatores operacionais para aumentar a adesão ao tratamento e diagnóstico precoce.
Palavras-chave: RECURRENCE., HANSENÍASE
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Resumo
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JANE TOMIMORI YAMASHITA, SOLANGE MIKI MAEDA, RENÉE JABUR, OSMAR ROTTA
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Os autores apresentam uma revisão dos novos métodos diagnósticos e suas perspectivas na investigação clínica da hanseníase. São abordados os métodos complementares atualmente utilizados na rotina da investigação: intradermorreação de Mitsuda, baciloscopia e histopatologia. Em seguida, são comentados novos métodos, como sorologia específica, detecção de antígenos em fluidos orgânicos, PCR (_polymerase chain reaction_ ou reação da polimerase em cadeia) e técnicas imuno-histoquímicas. Métodos complementares úteis na avaliação clínica do doente são também abordados, como ultra-sonografia dos nervos periféricos, eletromiografia e uso do estesiômetro (monofilamentos de Semmes-Weinstein).
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, HANSENÍASE
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Resumo
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ANTONIO CARLOS PEREIRA JR.
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O autor faz um estudo da hanseníase de Lúcio, através de ampla revisão da literatura e da observação de 10 casos pessoais. Esclarece a constituição imunopatologica do fenômeno de Lúcio. Proclama sua opinião pessoal, fundamentada nos estudos realizados sobre a determinação conceitual do que são: hanseníase de Lúcio, e hanseníase difusa sem nódulos e com fenômeno de Lúcio. Mostra as diferenças conceituais entre hanseníase de Lúcio, fenômeno de Lúcio e síndrome nódulo-necrótica de Orbaneja.
Palavras-chave: FENÔMENO DE LÚCIO., HANSENÍASE, HANSENÍASE VIRCHOWIANA
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Artigos originais
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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SÍLVIA DA COSTA CARVALHO RODRIGUES, E. BECARO, E. KOIZUMI, MAURÍCIO MOTA DE AVELAR ALCHORNE
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Grande número de hansenianos admite a possibilidade de que o uso da carne de tatu na sua alimentação possa ser meio de transmissão da hanseníase.
Tentando esclarecer se esta crença é verdadeira os autores entrevistaram 205 doentes dos quais 132 eram do sexo masculino e 73 do sexo feminino, indagando pormenorizadamente sobre o hábito alimentar com carne de tatu.
Dos 205 doentes entrevistados, 127 referiam o uso da carne; destes 127 doentes, 101 consumiam o alimento antes do início da doença e 26 doentes referiam o seu uso quando já apresentavam manifestações clínicas da moléstia.
Os autores realizaram pesquisa bibliografia sobre o assunto estudado e tecem comentários sobre os resultados obtidos e os dados da literatura.
Palavras-chave: TATU, HANSENÍASE
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Resumo
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NELSON GUIMARÃES PROENÇA, DILTOR VLADIMIR A. OPROMOLLA, HELENA MÜLLER, RAUL NEGRÃO FLEURY, TERESA A. E. KLIEMANN et al.
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O comportamento do teste de Kveim em pacientes com hanseníase não é questão totalmente-elucidada Em relação à hansenfase owiana, há concordância quanto a sua negatividade, sendo eznal que ocorram resultados positivos. Já em relação à hansetuberculóide, vários autores apontam para a freqüente positividade do teste de Kveim, enquanto que outros o consideram habitualmente negativo. No presente trabalho, praticamos o teste de Kveim em 29 pacientes com hanseníase. O resultado foi positivo em nenhum dos 20 pacientes com hanseníase tuberculóide (35%) e em nenhum dos nove doentes com hansenfase virchowiana.
Palavras-chave: TESTE DE KWEIM, HANSENÍASE TUBERCULÓIDE, HANSENÍASE VIRCHOWIANA
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Resumo
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SEBASTIÃO HONÓRIO BONA, ANTONIO CARLOS LIMA DA SILVA, RAIMUNDO JOSÉ DA COSTA
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Os autores examinaram 194 Culex fatigans (3 machos e 191 fêmeas) de 100 residências de doentes de hanseníase virchowiana e dimorfa em tratamento e 42 Culex (8 machos e 34 fêmeas) de 19 residências de doentes de hanseníase virchowiana e dimorfa virgens de tratamento, no período de 12/81 a 12/82 na cidade de Teresina-PI. O objetivo era avaliar o grau de contaminação destes insetos com Bacilos Álcool-Ácido resistentes e comparar os resultados com os achados na pesquisa de 264 Culex (18 machos e 246 fêmeas) provenientes de 100 residências de pessoas sadias. Os exames foram feitos nas glândulas salivares, intestinos, fezes e ovários dos citados insetos que, após coloração pelo método de Ziehl-Neelsen, foram examinados com objetiva de imersão. Relatam o encontro de abundantes bacilos em cerca de 90% das lâminas examinadas. O grupo, no início considerado como controle (residências de pessoas sadias), não se comportou como tal, pois apresentou o mesmo percentual de positividade. Fazem-se necessários novos estudos para identificação destes bacilos.
Palavras-chave: CULEX FATIGANS, HANSENÍASE
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Resumo
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SINÉSIO TALHARI, MARIA HELENA DOS SANTOS DAMASCO, MARIA DA GRAÇA SOUZA CUNHA, ANTONIO PEDRO SECHETTINI, LYGIA MADEIRA CESAR ANDRADE et al.
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São estudados seis casos de sulfono-resistência secundária - qua¬tro com resistência total e dois com resistência parcial - diagnosti¬cados clínica e laboratorialmente através de inoculação em camun¬dongos.
Os quatro doentes com sulfono-resistência total foram identificados entre aproximadamente 1.000 doentes em tratamento no Posto de Saúde do antigo leprosário de Manaus; os demais fazem tratamento ambulatorial em Manaus. Estes casos são, provavelmente, os primeiros casos brasileiros com sulfono-resistência, comprovados laboratorialmente.
Os autores consideram que, mesmo diante da impossibilidade da inoculação em camundongos, a clínica, a bacterioscopia e a irregularidade do tratamento são suficientes para considerar a hipótese de sulfono-resistência e mudar a terapêutica.
Palavras-chave: DAPSONA RESISTÊNCIA, HANSENÍASE, HANSENÍASE, TRATAMENTO
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Resumo
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SONIA MARIA ROCHA DE ALMEIDA, MARIA EUGENIA NOVISKI GALLO, NOELI RODRIGUES DE OLIVEIRA
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Foram analisadas 100 alterações nas impressões digitais de hansenianos controlados no Ambulatório Souza Araújo.
Comparamos as impressões digitais de cada paciente com as individuais arquivadas no Instituto de Identifição Félix Pacheco, tomadas na época da identificação civil.
Os resultados obtidos sugerem o uso da técnica de tomada de impressões digitais como mais uma forma de se observar a evolução clínica do paciente, através da regressão ou manutenção das alterações durante o tratamento, e como possível método de triagem, descobrindo portador real ou potencial da doença.
Palavras-chave: HANSENÍASE, DERMATÓGLIFOS, DERMATOGLIFIA
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Resumo
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JAYNE SERRUYA EL-MANN
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NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, EXISTEM EM REGISTRO ATIVO 7 368 HANSENIANOS, DOS QUAIS 5 573 NOS CENTROS MUNICIPAIS DE SAÚDE E 1 795 EM OUTROS SERVIÇOS E CLINICAS PARTICULARES. POR FATORES DIVERSOS, ESTAMOS CERTOS QUE ESTES NÚMEROS NÃO REPRESENTAM A VERDADEIRA SITUAÇÃO DA DOENÇA. EM RELAÇÃO ÀS FORMAS CLINICAS, HÁ 46,33% PARA A FORMA VIRCHOWIANA; 33,30% PARA A TUBERCULÓIDE, 15,72% DA FORMA INDETERMINADA E 4,65% DA DIMORFA. FINALMENTE, A TAXA DE PREVALÊNCIA DE 1,3 POR 1000 HABITANTES COLOCA A ENDEMIA EM NÍVEL DE ALTA ENDEMICIDADE
Palavras-chave: HANSENÍASE, EPIDEMIOLOGIA
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Vivian Fichman Monteiro de Souza, Roberto Souto da Silva, Claudia Lucia Paiva e Valle, Daniel Lago Obadia, Egon Luiz Rodrigues Daxbacher et al.
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A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, com período de incubação médio de dois a cinco anos, causada pelo Mycobacterium leprae, o qual possui tropismo para a pele, as mucosas e os nervos periféricos. Quando manifestada em crianças abaixo de quinze anos, reflete a intensidade e longo período de exposição à grande carga bacilar. Representa, então, um importante evento de alerta que aponta para uma dificuldade no controle da doença. Os autores relatam três casos de hanseníase, em menores de quinze anos, provenientes do Município de Itaguaí, Rio de Janeiro. Discutem-se as implicações epidemiológicas da detecção de novos casos nessa faixa etária e o papel fundamental do exame de contatos e da busca do caso fonte no controle da Hanseníase.
Palavras-chave: CRIANÇA, EPIDEMIOLOGIA, HANSENÍASE
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Resumo
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ARYON DE ALMEIDA BARBOSA JR, NEWTON SALES GUIMARAES, IVONISE FOLLADOR, LEILA SANTOS SARNO, CONSTANÇA PITHON PEREIRA et al.
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São descritos dois casos de Hanseníase combinados com granuloma elastolítico de células gigantes. Embora uma ocorrência concomitante não possa ser excluída, uma possível relação patogenética entre as duas condições é postulada. É possível que um mecanismo imunológico desempenhe um papel no processo elastolítico, que poderia também ser causado por dano actínico na pele alterada pela Hanseníase.
Palavras-chave: GRANULOMA, HANSENÍASE
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Resumo
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PAULA CARDOSO D' ABREU, SANDRA MARIA BARBOSA DURÃES, ROGÉRIO RIBEIRO ESTRELA, MARIA DO CARMO NERY PORTAS BALTAZAR, MAYRA CARRIJO ROCHAEL et al.
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Os autores apresentam caso de pênfigo foliáceo de longa data, em tratamento com
prednisona, que evoluiu com lesão no palato, diagnosticada histopatologicamente como hanseníase virchowiana. Não havia lesões de pele sugestivas de hanseníase. O histopatológico de lesão vesiculosa no abdômen demonstrou a concomitância das doenças. São comentadas as localizações mais comuns de manifestação oral de hanseníase.
Palavras-chave: PENFIGO., HANSENÍASE
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Resumo
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JOSÉ AUGUSTO DA COSTA NERY, OMAR LUPI DA ROSA SANTOS, MARIA EUGENIA NOVISKI GALLO
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A apresentação clínica da hanseníase e sua exteriorização reacional foge, muitas vezes, do padrão habitual, fazendo com que profissionais da área de saúde confundam o diagnóstico. Os autores apresentam um caso de hanseníase que se manifestou em seu período reacional com acometimento ganglionar extenso, induzindo ao diagnóstico diferencial com o linfogranuloma venéreo. A análise histopatológica do gânglio inguinal demonstrou grande quantidade de bacilos álcool-ácido resistentes. Após a introdução da talidomida, na dose de 300mg/dia, da hanseníase.
Palavras-chave: HANSENÍASE LEPROMATOSA, HANSENÍASE
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Adma Silva de Lima, Vanessa Irusta dal Pizzol, Scheila Fritsch, Gabriela Poglia Fonseca, Fabiane Andrade Mulinari-Brenner, Carolina de Souza Muller, Vanessa Cristhine Dalombo Ottoboni et al.
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Devido às evidências crescentes da interação entre o bacilo de Hansen e as células endoteliais e à escassez de estudos abordando a presença de alterações capilaroscópicas em doentes com hanseníase, foi realizado estudo para verificar a presença de alterações capilaroscópicas em doentes com hanseníase em suas diversas formas e sua correlação com parâmetros clínicos. Foram avaliados dez pacientes em ambulatório especializado de serviço universitário e 60% deles apresentaram alguma alteração capilaroscópica, incluindo micro-hemorragias, capilares ectasiados, em arbusto e enovelados. Tais alterações foram inespecíficas, o que sugere que não haja um padrão específico nesta doença.
Palavras-chave: Hanseníase; Hanseníase dimorfa; Hanseníase multibacilar; Hanseníase paucibacilar; Hanseníase tuberculoide; Hanseníase virchowiana; Mycobacterium leprae
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Resumo
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DOMINGOS BARBOSA SILVA
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Procede-se a uma revisão da leishmaniose anérgica hansenóide (LAH), tendo em vista o número relativamente elevado de casos registrados do Departamento de Dermatologia - CCS-UFPA, o que torna a Amazônia Oriental o maior foco desse insólito tipo da leishmaniose no Brasil. As formas clínicas habituais da leishmaniose tegumentar podem incluir casos com anergia,mas,no presente trabalho, estudam-se,entre elas, apenas as que se apresentam com lesões nodulares-infiltrativas, muito semelhantes do ponto de vista clínico aos hansenomas, com os quais são frequentemente confundidas. Insiste-se, por isso, de há muito, em denominar esse tipo leishmaniose anérgica hansenóide.
Palavras-chave: LEISHMANIOSE., HANSENÍASE
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Resumo
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MARIA LEIDE WAND DEL REY DE OLIVEIRA
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Ao serem comemorados os setenta anos dos Anais Brasileiros de Dermatologia, é destacada a importância dos dez primeiros anos da revista na divulgação do conhecimento produzido em hanseníase. Entre os mais proeminentes artigos publicados no período, destacamos: ''''Histopatologia da Lepra Cutânea'''', de Portugal; artigos sobre a caracterização do eritema polimorfo na hanseníase, incluindo o primeiro isolamento do bacilo de Hansen, de Portugal & Rabello Filho e Aguiar Pupo, e a primeira concepção da doutrina da polaridade da hanseníase, por Rabello Filho. Esta última, embora publicada anos depois no Boletim do SNL, foi realmente anunciada no trabalho ''''Lepra Tuberculóide'''', em 1935.
Palavras-chave: HANSENÍASE.
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Resumo
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VERA LÚCIA GOMES DE ANDRADE, ALFREDO MARQUES BOECHAT, FRANCISCO REIS VIANA, JOÃO CARLOS REGAZZI AVELLEIRA
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Os autores acompanharam o comportamento dos indices baciloscópicos (IB), em três grupos de pacientes hansenianos, multibacilares, que haviam recebido como terapêutica o esquema padrão PQT/OMS, com duração de 24, 36 e 48 meses. A queda do IB foi mais acentuada nos primeiros dois anos de tratamento, e este declínio continuou mesmo naqueles grupos onde a medicação foi interrompida.
Palavras-chave: HANSENÍASE, BACILOSCOPIA, ÍNDICE BACILOSCÓPICO
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Resumo
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CARLOS FERNANDES MARTINS
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Proposta de uma melhor avaliação, com bases anatômicas e métodos clínicos de fácil execução, da sensibilidade tátil na hanseníase.
Palavras-chave: HANSENÍASE, SENSIBILIDADE TÁTIL.
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Resumo
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ANTONIO CARLOS PEREIRA JR., SUELI COELHO DA SILVA CARNEIRO, LÚCIA MARIA SOARES DE AZEVEDO
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Os autores fazem uma revisão histórica da hanseníase e sua magnitude no Brasil. Apresentam revisão atualizada da imunopatologia genética e suas expressões clínicas na classificação dando especial enfoque a seus conceitos sobre hanseníase virchowiana e os estados reacionais que nela incidem.
Palavras-chave: HANSENÍASE, HANSENÍASE VIRCHOWIANA, REAÇÕES, ESTADOS REACIONAIS
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Resumo
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RUY NORONHA MIRANDA, H. S. DECHANDT, O. TRAUCZYNSKI
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A dificuldade até hoje encontrada para o cultivo de Mycobacterium leprae em laboratório, cujos resultados ou são negativos ou evidenciadores de espécies bacterianas diferentes daquela supostamente semeada, pode prejudicar o crédito que se poderá dar a únicos resultados bacterioscópicos positivos para confirmação do diagnóstico da hanseníase.
Em critérios de rigor científico, deverão o consultor e o investigador ter à sua disposição outras provas que, de fácil execução, confirmem tratar-se, num deteminado caso, do próprio Mycobacterium leprae.
Os autores, segundo o que vêm fazendo no Centro de Estudos Leprológicos Souza Araújo (CELSA), propõem como provas subsidiárias da simples coloração pela técnica de Ziehl, as seguintes: a) coloração pela técnica de Gram, b) coloração pela técnica de Jamamoto, c) coloração pelo método de Unna, d) extração da ácido-álcool-resistência pela piridina, e) a prova da DOPA oxidase, f) a semeadura dos microorganismos, obtidos do doente em plasma humano.
Palavras-chave: HANSENÍASE MÉTODOS, HANSENÍASE, DIAGNÓSTICO
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Resumo
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ITAMAR BELO DOS SANTOS, MARIA GORETTI MARQUES AMORIM, IARA PESSOA SANT'ANNA, MONICA MARIA MARANHÃO MARIZ
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Os autores apresentam o resultado do acompanhamento de 53 gestações em 31 portadoras de hanseníase, nas diversas formas clínicas, analisando as possíveis conseqüências da doença e do uso da sulfona sobre o curso gestacional, assim como sobre o recém-nato. Estudam de modo comparativo 35 gestações em gestantes sadias.
Palavras-chave: GRAVIDEZ, HANSENÍASE
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Resumo
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IZELDA MARIA CARVALHO COSTA
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Os autores estudam a aplicabilidade da etionamida na hanseníase nas suas diversas formas clínicas em regime de multidrogaterapia.
Palavras-chave: ETIONAMIDA, HANSENÍASE
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Sávio Reder de Souza, Luna Azulay-Abulafia, Leninha Valério do Nascimento
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FUNDAMENTOS: O pênfigo vulgar é uma bulose grave, produzida pela destruição autoimune dos desmossomos, o que resulta na formação de bolhas intraepidérmicas, afetando pele e mucosas, com mortalidade de 5 a 10%. Os efeitos colaterais da terapêutica contribuíram para aumentar a morbidade da doença, respondendo por parte considerável das causas imediatas de morte por pênfigo vulgar atualmente. Não há nenhuma sistematização reprodutível para a avaliação clínica dos pacientes de pênfigo vulgar, tornando a decisão terapêutica subjetiva e os seus resultados, incertos.
OBJETIVO: Validar um escore para a avaliação clínica dos pacientes com pênfigo vulgar.
MÉTODO: O índice de comprometimento cutaneomucoso do pênfigo vulgar foi criado, pontuando achados de fácil observação no exame clínico. Durante três anos, sete pacientes com pênfigo vulgar foram acompanhados e submetidos, em cada consulta, a pareamentos independentes do índice de comprometimento cutaneomucoso do pênfigo vulgar com vistas à aferição da sua reprodutibilidade.
RESULTADOS: O índice de comprometimento cutaneomucoso do pênfigo vulgar se mostrou reprodutível em todos os métodos estatísticos utilizados para avaliação da concordância entre os examinadores independentes, permitindo, ainda, separar os pacientes em classes de gravidade crescente.
CONCLUSÃO: O índice de comprometimento cutaneomucoso do pênfigo vulgar pode ajudar na classificação da gravidade do pênfigo vulgar, contribuindo para a pesquisa médica e para a uniformização das condutas terapêuticas num futuro próximo.
Palavras-chave: ÍNDICE DE GRAVIDADE DE DOENÇA, PÊNFIGO, TERAPÊUTICA
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Resumo
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Sandra Maria Barbosa Durães, Luiza Soares Guedes, Mônica Duarte da Cunha, Monica Maria Ferreira Magnanini, Maria Leide Wand Del Rey de Oliveira et al.
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FUNDAMENTOS - Os pacientes multibacilares (MB) são a principal fonte de infecção na hanseníase e esse risco é maior nos contatos domiciliares dos pacientes MB do que nos contatos dos paucibacilares (PB) e na população em geral. Entretanto, os contatos domiciliares são os mais próximos do caso-índice (CI), em termos genéticos. OBJETIVO: Analisar dados epidemiológicos das variáveis: sexo, idade, anos de estudo, grau de parentesco com o CI e tipo de contato residencial (intradomiciliar ou peridomiciliar) com o CI em 107 famílias de hanseníase. MÉTODOS: Foram realizadas visitas domiciliares para exame clínico dos familiares. Os prontuários dos CIs e de seus coprevalentes (contatos familiares que também tiveram hanseníase) foram revistos. RESULTADOS: A análise controlada das variáveis tipo de contato e grau de parentesco revelou que o contato domiciliar e o parentesco de primeiro grau estão independentemente associados a uma probabilidade maior de adoecer. CONCLUSÃO: Os contatos domiciliares, em geral, são os mais próximos do caso, em termos genéticos, e aferir a magnitude desses riscos separadamente tem sido um desafio nos estudos de vigilância de contatos em hanseníase. Os resultados deste estudo confirmam os dados da literatura, demonstrando a influência genética no desfecho da hanseníase per se.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, GENÉTICA, HANSENÍASE, HANSENÍASE / EPIDEMILÓGICA
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Resumo
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IARA LACERDA FERREIRA CRIPPA, MARIA DA CONCEIÇÃO A. SCHETTINI, ANTONIO PEDRO MENDES SCHETTINI, SILMARA NAVARRO PENNINI, PAULA FRASSINETTI BESSA REBELLO et al.
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*Fundamentos:* A Organização Mundial da Saúde - OMS e o Ministério da Saúde do Brasil recomendam a adoção da classificação operacional para fins terapêuticos (multi ou paucibacilar). Discute-se a validade dessa classificação tomando como referência o resultado do exame baciloscópico.
*Objetivo:* Verificar a sensibilidade e especificidade da classificação clínica operacional que leva em consideração exclusivamente o número de lesões cutâneas e daquela que considera o espessamento de troncos neurais, além do número de lesões cutâneas, relacionando-as com o resultado do exame baciloscópico.
*Método:* Como fonte de informação foram consultados os prontuários de pacientes com diagnóstico de hanseníase no período de janeiro de 2000 a março de 2001, na Fundação Alfredo da Matta, em Manaus, AM, onde estavam registrados os dados demográficos, clínicos e laboratoriais.
*Resultados:* A classificação clínica baseada exclusivamente no número de lesões cutâneas mostrou sensibilidade de 73,6% e especificidade de 85,6% com relação à baciloscopia. A classificação que combina o número de lesões cutâneas e de nervos espessados demonstrou sensibilidade de 75,8% e especificidade de 71,8%.
*Conclusão:* A classificação clínica da hanseníase baseada no número de lesões cutâneas mostrou, neste estudo, valores de sensibilidade e especificidade similares aos descritos em estudos realizados em outros países. Quando se acrescentou à classificação outro parâmetro clínico, a presença de nervos periféricos espessados, ocorreu significativa diminuição da especificidade, sem aumento estatisticamente significativo da sensibilidade.
Palavras-chave: HANSENÍASE/CLASSIFICAÇÃO
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Resumo
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GLADYS A. M. CAMPBELL, ORCANDA ANDRADE PATRUS, HORÁCIO FRIEDMAN
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FUNDAMENTOS - Poucos são os trabalhos na literatura médica brasileira que avaliaram o dano hepático nos estados reacionais da hanseníase.
OBJETIVOS - Avaliar o envolvimento hepático em pacientes de hanseníase nas formas virchowiana (V) e dimorfa (D) em surto reacional.
MATERIAL E MÉTODOS - Foram incluídos vinte pacientes, todos em surtos reacionais, sendo um da forma clínica BT, dois da BB, seis da BL e 11 da LL. Todos foram avaliados clínica, laboratorial e histopatologicamente.
RESULTADOS - Encontrou-se 25% de sintomas digestivos, 25% de hepatomegalia e 20% de icterícia. Os dados laboratoriais revelaram hipoalbuminemia, hipergamaglobulinemia e moderada elevação nos níveis séricos de transaminases, fosfatase alcalina e bilirrubinas. Os achados histopatológicos no fígado revelaram 65% de alterações específicas no total de 72,7% entre os V; em 75%, havia indicadores de inflamação reacional.
CONCLUSÃO - A avaliação do dano hepático na hanseníase em estado reacional, deve ser global, enfatizando os aspectos clínicos, laboratoriais e histopatológicos, se possível.
Palavras-chave: FÍGADO, HANSENÍASE
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Larissa Daniele Machado Goes, Juliana Alves Scrignoli, Patrícia Morais, Carolina Talhari
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A hanseníase é doença infectocontagiosa de evolução crônica causada pelo Mycobacterium leprae, bacilo álcool-ácido resistente, que acomete principalmente a pele e o tecido nervoso periférico. Muitas das manifestações clínicas da hanseníase podem mimetizar doenças do tecido conjuntivo. Apresentamos o caso de uma mulher de 49 anos tratada havia quatro anos como lúpus eritematoso sistêmico em serviço reumatológico. A biópsia cutânea de placa da região inguinal foi compatível com hanseníase borderline virchowiana associada à reação hansênica do tipo 1. A paciente está sob tratamento com poliquimioterapia multibacilar e apresenta melhora clinica evidente.
Palavras-chave: Hanseníase; Hanseníase virchowiana; Paniculite.
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Temas de atualização
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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ANDRE PETRARCA DE MESQUITA
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Palavras-chave: PROFILAXIA, HANSENÍASE
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