Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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FÁTIMA MENDONÇA JORGE VIEIRA, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS
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Trata-se de revisão sobre a porfiria cutânea tardia em que são abordados a fisiopatogenia, as características clínicas, as doenças associadas, os fatores desencadeantes, a bioquímica, a histopatologia, a microscopia eletrônica, a microscopia de imunofluorescência e o tratamento da doença.
Palavras-chave: PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA/COMPLICAÇÕES, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA/TERAPIA, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA/FISIOPATOLOGIA, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA/PATOLOGIA, CLOROQUINA, FATORES DESENCADEANTES, IMUNOFLUORESCÊNCIA, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA
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Artigos originais
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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CARLOS DA SILVA LACAZ, VINICIO DE ARRUDA ZAMITH, ALBERTO SALEBIAN, MARISA GONZAGA
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Utilizando antígeno fornecido pelo Prof Tokio Iwatsu, da Escola de Medicina do Universidade de Chiba (Japão), obtido através da precipitação pelo etanol, de um filtrado de cultura de Fonsecaea pedrosoi (antígeno EP-1), os autores obtiveram reações intradérmicas negativas em cinco pacientes de paracoccidioidomicose (paracoccidioidino-positivos) e em sete individuos normais Em nove doentes com dermatite verrucosa, provocada pela Fonsecaea pedrosoi, seis reações se mostraram positivos (66,6%). Em um paciente com lesão cicatricial no dorso da mão E, antigo doente de cromomicose, no qual a prova intradérmica mostrou-se positiva, o exame direto e as culturas foram mas, demonstrando este dado que a hipersensibilidade do tipo tardio persiste mesmo após a cura clínica e mitológica. Em três pacientes nos quais se praticou biópsia da reação positiva, o quadro patológico foi compatível com hipersensibilidade do tipo tardio. Os dados obtidos em um número limitado de pacientes demonstraram a especificidade do antígeno e sua relativa sensibilidade. Uma pesquisa encontra-se em andamento, para se detectar eventuais casos de cromomicose-infecção.
Palavras-chave: TESTES CUTÂNEOS, ANTÍGENO EP-1, FONSECAEA PEDROSOI, REAÇÃO INTRADÉRMICA*, HIPERSENSIBILIDADE TARDIA
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Milanka S Ljubenovic, Dragisa B Ljubenovic, Ivana I Binic, Aleksandar S Jankovic, Snezana A Jancic et al.
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A incidência de todas as formas de tuberculose cutânea, incluindo o lúpus vulgar (a forma mais comum) diminuiu progressivamente nos países desenvolvidos durante o século XX e esta mudança foi atribuída a melhores condições de vida e uso de terapia específica. Apesar da diminuição da TBC cutânea, alguns casos ainda são detectados hoje em dia e o diagnóstico acurado e o tratamento apropriado são fundamentais para os doentes e a saúde pública. A TBC cutânea quando prolongada, diagnosticada erroneamente ou não tratada pode levar a diferentes neoplasias. Este é o relato de um caso de lúpus vulgar na pele do rosto de uma paciente do sexo masculino, agricultor, de 74 anos de idade. Durante a terapia antituberculosa ele desenvolveu um tumor na pele da testa, histologicamente confirmado como carcinoma de células escamosas.
Palavras-chave: CARCINOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, TUBERCULOSE CUTÂNEA
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Resumo
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ELSON VIDAL MARTINS JUNIOR, BRUNO POMPEU MARQUES, EDGARD TORRES DOS REIS NETO, BIANCA CRISTINA M. L. DE SOUZA LIMA, YURI REINHARDT B. NEUMANN et al.
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Os autores relatam caso de tuberculose cutânea disseminada com escrofuloderma associado à tuberculose de arco costal. Paciente de 46 anos, do sexo feminino, há um ano com nódulos de um a 6cm em região cervical, dorso, axilas e regiões glúteas, que culminavam com fistulização e eliminação de secreção purulenta, associados a febre vespertina diária, sudorese noturna e emagrecimento de 10kg nos últimos três meses. A radiografia de tórax mostrou lesão lítica na terceira costela esquerda. A cultura de secreção do nódulo foi positiva para Mycobacterium tuberculosis. O tratamento para tuberculose resultou em melhora clínica e resolução das lesões cutâneas da paciente.
Palavras-chave: PELE, TUBERCULOSE, TUBERCULOSE CUTÂNEA
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Resumo
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ANA LÚCIA FRANÇA DA COSTA, TERESINHA CASTELO BRANCO CARVALHO, ANA VIRGINIA LOPES DE SOUSA
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A mastocitose é doença rara, definida como a infiltração desordenada de mastócitos em vários tecidos. Compreende diferentes quadros clínicos, variando de formas cutâneas indolentes a condições sistêmicas e malignas. O termo mastocitose bolhosa descreve a variedade na qual a lesão cutânea bolhosa é o aspecto predominante e geralmente indica casos de mastocitose cutânea. É mais comum na criança e possui prognóstico mais reservado. Este relato de caso enfatiza a diversidade de suas manifestações clínicas e as complicações decorrentes.
Palavras-chave: CRIANÇA, MASTOCITOSE, MASTOCITOSE CUTÂNEA
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Resumo
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MARCIA MARIA OZAKI REGUERA, GRACIELA GOROSTIAGA MATIAUDA, RICARDO ROMITI, MARCELLO MENTA SIMONSEN NICO, MIRIAN NACAGAMI SOTTO, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS et al.
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Relata-se o caso de paciente portador de insuficiência renal crônica,que apresentou erupção bolhosa e onicólise em todos os dedos e artelhos,presumivelmente relacionados ao uso de cloroquina e exposição solar.Hemodiálise,uso de hidróido de alumínio,alcoolismo,vírus das hepatites B e C e múltiplas transfusões sanguineas podem ter desempenhado algum papel patogênico no caso. São discutidas as manifestações cutâneas observadas em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos a hemodiálise,fatores precipitantes,dificuldade de clasificação gerada por sua etiopatogenia aind aincerta e seu tratamento.
Palavras-chave: FOTOONICÓLISE, CLOROQUINA, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA
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Resumo
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IVONISE FOLLADOR, ACHILÉA CANDIDA LISBOA BITTENCOURT, ALDINA BARRAL, MARIA DA GLÓRIA ORGE, EDGAR CARVALHO et al.
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A leishmaniose tegumentar disseminada é forma pouco freqüente de leishmaniose tegumentar que difere das formas anérgica difusa e cutânea clássica. Caracteriza-se clinicamente pela presença de grande número de lesões papulosas e acneiformes, raramente com ulcerações e com freqüente comprometimento mucoso. O teste intradérmico é positivo, os títulos sorológicos, extremamente elevados, e o exame histopatológico constuma revelar granulomas e padrão folicular. A resposta linfoproliferativa constuma ser bastante variável, o que não justifica chamar de reação de hipersensibilidade ou "leishmanide" como era previamente conhecida no Velho Mundo. Os casos descritos nas Américas estão associados à _Leishmania amazonensise à Leishmania braziliensis_. Os autores relatam um caso dessa forma de leishmaniose, surgido no povoado rural de Canoa, Santo Amaro, Bahia, durante a vigência de um surto da doença, descrevendo as características clínico-laboratoriais do mesmo e comparando os dados com a literatura.
Palavras-chave: LEISHMANIOSE CUTÂNEA DISSEMINADA, LEISHMANIOSE, LEISHMANIOSE CUTÂNEA
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Resumo
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JACKSON MAURICIO LOPES COSTA, LUCIANA S. MELO, IVAN FIGUEREDO, JOSÉ MANUEL M. REBÊLO, ANA CRISTINA R. SALDANHA, MÔNICA ELINOR ALVES GAMA, ALDINA BARRAL et al.
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A leishmaniose cutânea difusa (LCD) é considerada forma rara da leishmaniose tegumentar (LT), estimando-se que existam aproximadamente 350 casos descritos na literatura mundial. Até o momento,no Brasil,foram descritos 31 casos, correspondendo a 8,9% da casuística mundial, tendo o Estado do Maranhão contribuindo com dez (32,3%)descrições nacionais. Recentemente houve oportunidade de acompanhar dois casos novos de LCD, ambos no interior do estado, elevando a casuística para 12 casos. O parasita responsável pela doença foi a _Leishmania L. amazonensis_ , reiterando os dados disponíveis de que essa é a única espécie a produzir essa forma da doença nesse Estado. Como tratamento foi utilizada a associação de antimoniato-N-metilglucamina (Glucantime*, via sistêmica), com sulfato de paramomicina (Gabbrox*, por via oral),durante 90 dias,que mostrou boa tolerância,com resposta terapêutica favorável,constituindo mais uma opção terapêutica para a forma LCD,que,até o presente momento,se demonstrava num desafio para a ciência.
Palavras-chave: BRASIL, LEISHMANIOSE CUTÂNEA
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Resumo
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PAULO RICARDO CRIADO, MÁRIO CEZAR PIRES, JOSÉ ROBERTO PEREIRA PEGAS, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS et al.
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A porfíria eritropoiética congênita é doença que resulta da defeciência da enzima uroporfirinogênio III síntetase, do metabolismo do grupo heme da hemoglobina.Essaanormalidade desvia a produção dos metabólitos dessa síntese para isômeros da série I(uroporfirina I ecoproporfirina I), que se acumulam em praticamente todos os tecidos do organismo.Altos níveis da uroporfirina I são encontrados na urina e nas fezes.Os depósitos cutâneos da uroporfirina induzem à reação fototóxica com formação de bolhas subepidérmicas.Opresente artigo constitui-se no relato do caso clínico de m paciente de 13 anos de idade, do sexo masculino, cujo quadro clínico era caracterizado pela presença de vesículas e bolhas nas áreas da pele fotoexpostas, associada a outras manifestações, como eritodontia, hipertricose, atrofia e reabsorsão das falanges, conjuntivite, cicatrizes cutâneas, mília, contraturas dos dedos, hiper e hipopigmentação cutânea.A investigação clínica e laboratorial dos órgãos internos demostrou apenas discreta hepatoesplenomegalia.O estudo das porfirias revelou aumentos muito significativosna excreção urinária da uroporfirina I e da coproporfirina I.
Palavras-chave: PORFIRIA ERITROPOIÉTICA
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Resumo
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NILZA VIANA LUGON, MARY LANE ALVES NEMER, MARIA AUXILIADORA JEUNON SOUZA, LENINHA VALÉRIO DO NASCIMENTO, JARBAS ANACLETO PORTO et al.
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Os autores relatam um caso de amiloidose cutânea, localizada em uma paciente de 58 anos, associada a telangiectasis hemorrágica hereditária.
Esta forma de amiloidose é rara e apresenta as características histopatológicas e prognósticas diferentes das variantes liquenóide e maculosa.
O aspecto peculiar deste caso é associação das doenças, fato do nosso conhecimento não referido na literatura.
Palavras-chave: AMILOIDOSE CUTÂNEA, TELANGIECTASIAS
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Resumo
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NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, PAULO CESAR FIALHO MONTEIRO, BODO WANKE
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São relatados dois casos de infecção pelo Scytalidium lignicola atendidos no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJ:
1º caso - Paciente negra de 50 anos, natural da Bahia e residente no Rio de Janeiro. Em 1988 apresentou descamação e maceração em espaços interpododáctilos direito e esquerdo que responderam à aplicação de violeta de genciana a 2% durante 40 dias.
2º caso - Paciente pardo de 50 anos, nascido e residente no Rio de Janeiro. Em 1987 apresentou descamação e maceração em espaços interpododáctilos direito e esquerdo que involuíram à aplicação de violeta de genciana a 2% durante 40 dias.
O exame microscópico direto e a cultura em ágar dextrose batata foram positivos em ambos os casos. A prevalência, distribuição, diagnóstico e tratamento da infecção são discutidos e os casos comparados com relatos anteriores.
Palavras-chave: FEOHIFOMICOSE CUTÂNEA, SCYTALIDIUM LIGNICOLA
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Resumo
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MARCIA DE MATOS SILVA, BEATRIZ MORITZ TROPE, JOÃO CARLOS MACEDO FONSECA, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA, ABSALOM LIMA FILGUEIRA et al.
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Os autores apresentam um caso de Porfíria cutânea tardia sintomática, associada a alcoolismo e descrevem métodos diagnósticos práticos para identificação das porfirinas na urina.
Palavras-chave: PORFIRIAS E PROFIRINAS, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA SINTOMÁTICA
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Resumo
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HUMBERTO ANTÔNIO PONZIO, MARISTELA DEON, MARLENE FERNANDES GOMES
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Os autores apresentam um caso de líquen plano penfigóide, abordando os aspectos clínico-laboratoriais do mesmo, além de discutirem os diversos pontos de vista, ainda contraditórios, sobre o assunto.
Palavras-chave: LÍQUEN AMILÓIDE, AMILOÍDOSE CUTÂNEA
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Resumo
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LEONITA C. MARGARIDO TEDESCO-MARCHESE, RAYMUNDO MARTINS CASTRO, CARLOS DA SILVA LACAZ, LUIZ CARLOS CUCÉ, ALBERTO SALEBIAN, MIRIAN NACAGAMI SOTTO et al.
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Os autores registraram caso de acremoniose cutânea em paciente do sexo feminino, de 10 anos, procedente do Ceará, com placas eritematodescamativas infiltradas, localizadas predominantemente no flanco esquerdo, na face anterior do tronco e região escapular esquerda. O exame direto das lesões revelou a presença, várias vezes, de filamentos hialinos septados, com cultivo positivo para fungo, identificado como Acremonium falciforme GAMS, 1971. O exame histopatológico revelou dermatite crônica granulomatosa, com a presença de pequenos filamentos fúngicos, sem qualquer caráter de especificidade. É discutida a etiopatogenia do processo, bem como a evolução terapêutica e apresentados os resultados de alguns testes laboratoriais de rotina. Casos dessa natureza estão sendo hoje denominados de hialo-hifomicoses (hifas hialinas), para diferenciar da feo-hifomicose, onde os fungos são de cor marrom. A microscopia eletrônica da biopsia da pele revelou resposta do tipo macrofógico ao fungo, com características ultra-estruturais semelhantes às já descritas na cromomicose. Estruturas citoplasmáticas da célula hospedeira (macrófago) estavam aprisionadas na intimidade da parede celular do fungo.
Palavras-chave: ACREMONIOSE CUTÂNEA
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Resumo
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MARLENE LAKS WEISSBLUTH, ANE MARIA KUNRATH SIMÕES PIRES, LUIZ FERNANDO BOPP MÜLLER, LUCIO BAKOS
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É apresentado um caso de líquen amilóide com lesões disseminadas pelo tronco e membros, com comprometimento inusitado de conchas auriculares.
O diagnóstico diferencial clínico e histopatológico desta afecção é analisado.
Palavras-chave: LÍQUEN AMILÓIDE, AMILOÍDOSE CUTÂNEA
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Resumo
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ALBERTO WOSCOFF, ELINA DANCZIGER
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Várias doenças podem associar-se com a Porfiria Cutânea Tarda. A associação com vasculite, não registrada até a época presente, foi observada em um paciente que estava medicado com hidantoína por ser portador de epilepsia. Além disso, apresentava também uma Síndrome de Melabsorção.
É possível que a vasculite corresponda, patogenicamente, a uma hipersensibilidade aos hidantoínatos e a podaria sefa mantida ou agravada pelos mesmos medicamentos.
Palavras-chave: PORFIRIA CUTÂNEA, VASCULITE
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Resumo
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ALEXIS LIMA LEÃO, MARIA JOSÉ DE MEDEIROS SILVEIRA BARROS, GLYNE LEITE ROCHA
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NA PRESENTE COMUNICAÇÃO OS AUTORES APRESENTAM UM CASO DE LUPUS VULGARIS, QUE É O PRIMEIRO OBSERVADO NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA DO HOSPITAL CENTRAL DO IASERJ, TENDO SEU DIAGNÓSTICO CONFIRMADO PELA CULTURA DE FRAGMENTO DE PELE POSITIVA PARA BACILO DE KOCH.
A PACIENTE ESTÁ SENDO SUBMETIDA AO ESQUEMA TRÍPLICE PARA TUBERCULOSE, APRESENTANDO MELHORAS SIGNIFICATIVAS.
Palavras-chave: LUPUS VULGARIS, TUBERCULOSE CUTÃNEA
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Leticia Haendchen, Juliana Merheb Jordão, Osvaldo Haider, Francisco Araújo, Thelma L. Skare et al.
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A associação de lúpus eritematoso sistêmico e porfiria, embora rara, é conhecida de longa data. Ela obriga o médico a realizar um cuidadoso diagnóstico diferencial das lesões bolhosas nesses pacientes e tomar cuidados com a prescrição de certas drogas, como a cloroquina. Esta, nas doses habituais para tratamento do lúpus, pode causar hepatotoxicidade em pacientes com porfiria. Descreve-se o caso de uma paciente com lúpus que desenvolveu lesões bolhosas compatíveis com porfiria cutânea tardia.
Palavras-chave: ANTICORPOS ANTINUCLEARES, LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA, PORFIRIAS
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Resumo
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CARLOS MARCELO MARTINS FERREIRA, IGNACIO OBADIA
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Os autores efetuam um estudo sistemático das porfírias hereditárias, com revisão das alterações bioquímicas e da patogenia, correlacionando as com as manifestações clínico-patológicas e propostas de classificação. Abordam ainda as possibilidades terapêuticas atuais à luz destes conhecimentos.
Palavras-chave: PORFINAS, PORFIRIAS
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Resumo
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DOMINIQUE SAINTE MARIE
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Os autores apresentam a sua experiência no tratamento da leishmaniose cutânea com a pentamidina, em vários esquemas terapêuticos, assinalando os bons resultados e a regular tolerância ao medicamento. O esquema mais prático, idealizado por eles, parece ser o da administração em infusão venosa em dose única de três a quatro ampolas (360 a 480mg). Enfatizam eficácia, tolerabilidade, baixo custo e facilidade de administração em regiões distantes, onde o paciente ou a equipe médica tem dificuldade de retornar em curto período de tempo.
Palavras-chave: LEISHMANIOSE CUTÂNEA, PENTAMIDINA
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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EDSON BORGES DE LIMA, CLAUDIA PORTO, JORGETH DE OLIVEIRA CARNEIRO DA MOTTA, RAIMUNDA NONATA RIBEIRO SAMPAIO
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A leishmaniose tegumentar americana é doença infecciosa da pele e mucosa, cujo agente etiológico é um protozoário do gênero Leishmania. Seu tratamento é desafio porque as drogas disponíveis apresentam elevada toxicidade, e nenhuma delas é bastante eficaz. A recidiva, a falha terapêutica em pacientes imunodeprimidos e a resistência ao tratamento são fatores que motivam a busca de uma droga ideal.
Palavras-chave: LEISHMANIOSE CUTÂNEA/TERAPIA, LEISHMANIOSE CUTÂNEA/DIAGNÓSTICO, ANTIMÔNIO, LEISHMANIOSE CUTÂNEA
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Eliane Aparecida Silva, Marcia Regina Miras Bosco, Rejane Rojas Lozano, Ana Carla Pereira Latini, Vânia Nieto Brito de Souza et al.
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FUNDAMENTOS: Kathon CG, combinação de metilcloroisotiazolinona e metilisotiazolinona amplamente empregada como conservante em cosméticos, produtos de limpeza doméstica e produtos industriais, como tintas e colas, tem emergido como importante agente sensibilizante na dermatite alérgica de contato.
OBJETIVOS: Este estudo avaliou a reatividade a essa substância em pacientes submetidos ao teste epicutâneo no Instituto de Dermatologia em Bauru, São Paulo, de 2015 a 2017, e sua correlação com outros conservantes, atividade profissional desempenhada e localização das lesões relatadas pelos pacientes.
MÉTODOS: Os pacientes foram submetidos a testes epicutâneos com a bateria padronizada pelo grupo brasileiro de estudo em dermatite de contato.
RESULTADOS: Entre os 267 pacientes testados, 192 (71,91%) apresentaram positividade a pelo menos uma substância e 29 (15,10%) apresentaram reação positiva ao Kathon CG, entre esses o sexo feminino foi predominante (n = 27); a principal atividade profissional foi a de limpeza (17,24%), seguida pelas áreas de estética (13,79%) e saúde (10,34%). Os alérgenos mais prevalentes foram o sulfato de níquel (56,3%), seguido por cloreto de cobalto (23,4%), neomicina (18,2%), bicromato de potássio (17,7%), thimerosal (14,5%), formaldeído (13,2%), parafenilenodiamina (9,3%) e perfume mix (8,3%).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Não temos dados de pacientes submetido ao teste epicutâneo uma década antes deste estudo, para certificarmos se a sensibilização ao Kathom CG tem ascendido.
CONCLUSÃO: Alta positividade ao Kathon CG corrobora os recentes achados da literatura, sugere maior atenção à concentração desta substância usada em cosméticos e produtos de uso doméstico.
Palavras-chave: Aditivos em cosméticos; Dermatite alérgica de contato; Hipersensibilidade tardia; Testes cutâneos.
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Resumo
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Fatima Mendonça Jorge Vieira, Maria Cristina Nakhle, Clarice Pires Abrantes-Lemos, Eduardo Luiz Rachid Cançado, Vitor Manoel Silva dos Reis et al.
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FUNDAMENTOS: A porfiria cutânea tardia é a forma mais comum das porfirias e caracteriza-se pela diminuição da atividade da enzima uroporfirinogênio descarboxilase. Há vários relatos da associação das mutações do gene HFE da hemocromatose hereditária com porfiria cutânea tardia no mundo, mas até hoje apenas um estudo foi realizado no Brasil. OBJETIVOS: Estudar a associação da porfiria cutânea tardia com as mutações C282Y e H63D do gene HFE. Identificar os fatores precipitantes (hepatite C, HIV, etilismo e estrógeno) e sua relação com as mutações HFE. MÉTODOS: Estudo ambispectivo de 60 pacientes com porfiria cutânea tardia no período de 2003 a 2012. Investigou-se as sorologias para hepatite C, anti-HIV, histórico de etilismo e ingestão de estrógenos. As mutações HFE foram identificadas com PCR em tempo real. RESULTADOS: A porfiria cutânea tardia predominou no sexo masculino e o etilismo foi o principal fator precipitante. A ingestão de estrógenos foi o único fator precipitante em 25% das mulheres. A hepatite C estava presente em 41,7%. Todos os pacientes com HIV (15,3%) apresentavam etilismo associado. A frequência dos alelos C282Y (p=0,0001) e H63D (p=0,0004) do gene HFE foi significativamente mais elevada nos pacientes com porfiria cutânea tardia em relação à população controle. As mutações HFE não apresentavam associação com os demais fatores precipitantes. CONCLUSÕES: Etilismo, hepatite C e ingestão de estrógenos (em mulheres) são fatores precipitantes prevalentes na nossa população com porfiria cutânea tardia, entretanto a hemocromatose isoladamente também pode contribuir para o desencadeamento da porfiria cutânea tardia, o que torna a pesquisa das mutações HFE necessária nestes pacientes.
Palavras-chave: HEMOCROMATOSE, HEPATITE, MUTAÇÃO, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA, SOBRECARGA DE FERRO
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Resumo
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Raimunda Nonata Ribeiro Sampaio, Íris Campos Lucas, Arnoldo Velloso da Costa Filho
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FUNDAMENTOS: O tratamento de primeira escolha da leishmaniose tegumentar americana é a N-metil-glucamina que tem alta toxicidade, exige administração parenteral e nem sempre cura. A azitromicina mostrou ação in vitro e resultado contraditório na doença humana.
OBJETIVO: Verificar se a associação N-metil-glucamina+azitromicina é mais eficaz do que N-metil-glucamina no tratamento da leishmaniose experimental.
MÉTODOS: 25 camundongos inoculados com a cepa C57BL/6 de L. (L.) amazonensis foram divididos em dois grupos. Um foi tratado com 400mgSbV/kg/dia de N-metil-glucamina associado a 200mg/kg/dia de azitromicina durante 20 dias, e o outro com N-metil-glucamina, na mesma dose, durante o mesmo tempo. Foi feita avaliação clínica e parasitológica com análise estatística.
RESULTADO: Na avaliação clínica, pesquisa de amastigotas e das culturas, não houve diferença estatística. Verificou-se, entretanto, diferença significante no resultado das culturas realizadas através de diluição limitante, que desfavoreceu a associação NMG+ azitromicina.
CONCLUSÃO: A associação N-metil-glucamina e azitromicina não demonstrou mais eficácia do que o N-metil-glucamina em uso isolado.
Palavras-chave: AZITROMICINA, LEISHMANIOSE CUTÂNEA
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Resumo
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Fernanda Guzzo Gomes, MARCO ANDREY CIPRIANI FRADE, NORMA TIRABOSHI FOSS
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FUNDAMENTOS – A hanseníase é uma doença de evolução crônica cuja lesão nervosa determina alterações sensitivas e motoras, levando à instalação de deformidades assim como as úlceras cutâneas.
OBJETIVO - Traçar perfil epidemiológico dos hansenianos ulcerados e não ulcerados atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto 2003/2004.
MÉTODOS - Estudo transversal de 79 hansenianos atendidos em 2003 e 2004 junto ao Arquivo Médico, separando-os em Grupo 1
RESULTADOS - Nesta amostra, 69,6% eram do sexo masculino, 91,1% brancos e baciloscopia positiva em 62%. Destes, 25 (32%) pacientes apresentaram ulcerações (Grupo 1) localizadas nos membros inferiores em 68% dos casos, classificados como grau II de incapacidade (72%), diferente em relação ao grupo 2 (p<0,01). Na classificação espectral da hanseníase, comparando os pares de grupos observaram-se diferenças entre tuberculóide e virchowiano (p<0,01), dimorfo e dimorfo-virchowiano (p<0,05), e este com virchowiano (p<0,01). Na operacional, 80% dos ulcerados eram multibacilares enquanto 12% paucibacilares (p<0,05).
CONCLUSÕES - Os Grupos 1 e 2 foram epidemiologicamente semelhantes. As ulcerações dos hansenianos parecem estar relacionadas ao grau II de incapacidade e à positividade da baciloscopia, características detectadas por ambas as classificações (espectral e operacional).
Palavras-chave: ANORMALIDADES, HANSENÍASE, ÚLCERA CUTÂNEA
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Resumo
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LUCAS SOUZA CARMO NOGUEIRA, RAIMUNDA NONATA RIBEIRO SAMPAIO
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*Fundamentos:* A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é doença de importante prevalência no Brasil, apresentando nas últimas décadas mudanças em relação a seu padrão epidemiológico e distribuição pelo país.
*Objetivos:* Caracterizar epidemiologicamente os pacientes portadores de LTA atendidos no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e definir respostas ao tratamento.
*Material e Método:* Série de casos a partir de protocolos preenchidos pelos dermatologistas do HUB entre 01/01/1994 e 30/04/1998.
*Resultados:* Predomínio de homens (66,2%), na faixa etária em que são mais requisitados para o trabalho (38,8%), lavradores (26,1%), com a forma cutânea da doença (58,8%), e com boa resposta ao tratamento com a N-metil-glucamina, em especial para formas exclusivamente cutâneas (79,1%). As formas mucosas responderam ao tratamento em menos casos (67,6%). Não houve influência estatisticamente comprovada sobre o prognóstico dos pacientes de fatores como número e local das lesões cutâneas, além do uso de tratamentos anteriores.
*Conclusões:* Este estudo sugere que a transmissão profissional ainda representa importante forma de transmissão da LTA, embora isso esteja se alterando lentamente. Acredita-se que a elevação do percentual das formas cutâneas em relação a estudo anterior realizado nesse mesmo hospital se deva ao fato de os autores avaliarem um ambulatório de referência, com demanda progressivamente maior para essa moléstia, e à autoctonia da doença no Distrito Federal.
Palavras-chave: LEISHMANIOSE CUTÂNEA., EPIDEMIOLOGIA, LEISHMANIOSE
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Resumo
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ANA MARIA FERREIRA ROSELINO, ISABELA MARIA BERNADRDES GOULART, JACY BERTI ROSATELLI, MARIA DA GRAÇA SOUZA CUNHA, MEIRE SOARES ATAÍDE OLIVEIRA, NORMA TIRABOSCHI FOSS et al.
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FUNDAMENTOS- A porfiria cutânea tardia é uma doença metabólica da via porfirina-heme, resultante da deficiência da enzima uroporfirinogênio descarbpoxilase,que induz ao acúmulo de porfirinas, principalmente no fígado e na pele, responsáveis por lesões cutâneas em áreas expostas ao sol.
OBJETIVOS - Determinar a espécie animal que melhor corresponda ao modelo experimental da PCT, para o estudo de lesões cutâneas relacionadas à fotossensibilidade.
MÉTODO- Ratos, cobaias e camundongos foram submetidos a uma dieta contendo um dos fatores desencandeantes da PCT, o hexaclorobenzeno (HCB), na concentração de 0,25%. Após o surgimento da PCT, os animais foram expostos à radiação ultravioleta,as porfirinas urinárias dosadas e as manifestações cutâneas de fotossensibilidade anotadas,e comparadas ao grupo controle.
RESULTADOS - Somente os ratos apresentaram aumento da excreção de porfirinas urinárias, principalmente de uroporfirinas: 60,81µg/24h, neurotoxicidade e lesões cutãneas em áreas fotoexpostas.
CONCLUSÃO- Considerando-se as três espécies de animais estudadas, os ratos apresentaram quadro semelhante à PCT encontrada no homem. Em relação às cobaias,sugere-se administrar dieta contendo menor concentração de HCB e prolongar o tmepo do experimento. Os camundongos não se adequaram ao modelo experimental.
Palavras-chave: HEXACLOROBENZENO, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Valéria Aparecida Zanela Franzon, Emanuella Stella Mikilita, Fernanda Henriques Camelo, Rosana Camargo
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Trata-se de um relato de caso sobre porfiria cutânea tarda e sua relação com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). A porfiria cutânea tarda é uma doença causada por alteração enzimática que resulta em deficiência parcial da uroporfirinogênio-descarboxilase (Urod) e pode ser hereditária ou adquirida. Vários artigos sugerem que a infecção pelo HIV, associada a cofatores, seja um fator desencadeante para o desenvolvimento da porfiria cutânea tarda. Neste relato de caso, apresentamos um paciente infectado pelo HIV que, após a introdução da terapia antirretroviral, apresentou melhora clínica dos sintomas da porfiria cutânea tarda.
Palavras-chave: Fatores de risco; HIV; Porfiria cutânea tardia
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Olga Laura Sena Almeida, Jussamara Brito Santos
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INTRODUÇÃO: O arsenal terapêutico contra a leishmaniose tegumentar é muito restrito. Os antimoniais pentavalentes permanecem como as drogas de escolha para seu tratamento há mais de 50 anos. Apesar da suaeficácia, necessita de injeções diárias, apresenta muitos efeitos colaterais e tempo de cura prolongado.
OBJETIVO: Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre os avanços no tratamento da leishmaniose tegumentar
do novo mundo nos últimos dez anos.
METODOLOGIA: Realizou-se em junho de 2009 uma busca eletrônica nas bases de dados Pubmed, LILACS e na biblioteca eletrônica Scielo. As palavras de busca em inglês foram: “cutaneous”, “leishmaniasis” e “treatment”.
Foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados, duplo-cegos, placebo controlados. Utilizou-se a escala de Jadad para avaliar a qualidade dos estudos selecionados.
RESULTADOS: Segundo os critérios de inclusão e exclusão, apenas 8 artigos foram selecionados. As drogas avaliadas
nos estudos selecionados foram Glucantime®, miltefosine, imunoterapia, imiquimod, rhGM-CSF, pentoxifilina e paramomicina.
CONCLUSÃO: Apesar de a leishmaniose tegumentar ser um importante problema de saúde pública, os dados publicados
sobre o uso de novas drogas para o tratamento da leishmaniose tegumentar em nosso meio ainda são bastante
limitados.
Palavras-chave: Leishmaniose cutânea, Leishmaniose mucocutânea, Terapêutica
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Temas de atualização
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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F. E. RABELLO
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Palavras-chave: AMILOIDOSE CUTÂNEA GENUÍNA
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