Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Patricia Botini de Oliveira, Marilda Aparecida Milanez Morgado de Abreu, Antônio Luiz de Arruda Mattos
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Apresenta-se, neste relato, um paciente com doença sistêmica que foi a princípio tratada como tuberculose. O paciente manifestou apenas dois nódulos subcutâneos dolorosos, por meio dos quais se chegou ao diagnóstico correto de histoplasmose. Foi atendido por diversos especialistas das áreas de infectologia, nefrologia e clínica médica, mas o diagnóstico só foi possível com exame dermatológico e biópsia cutânea. Este caso valoriza a interação multidisciplinar entre dermatologistas e especialistas das demais áreas médicas para o diagnóstico de casos com manifestação atípica.
Palavras-chave: Fungos; Histoplasmose; Infecções oportunistas
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Resumo
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Talita voss Gonzalez, Sandra Lopes Mattos e Dinato, Angelo Sementilli, Ney Romiti (In memoriam), Patrícia Mara Beltrame, Ana Paula Rocha Veiga et al.
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Apresentamos um caso de histoplasmose cutânea disseminada em paciente do sexo masculino, trabalhador rural, infectado pelo HIV por 20 anos, em tratamento irregular com antirretrovirais. Apresentou contagem de linfócitos T CD4 inferior a 50 células/mm3 e boa resposta ao tratamento com itraconazol. Destacamos a importância das lesões cutâneas no esclarecimento do diagnóstico precoce, uma vez que essa coinfecção pode ser grave e fatal.
Palavras-chave: HIV; Histoplasmose; Infecções por HIV
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Resumo
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Izabella Picinin Safe, Fabio Francesconi do Valle, Daniela Cristina Caetano Maia, Bárbara Agonio, Rossicléia Lins Monte, José, de Ribamar Araújo, Marcelo Cordeiro-Santos et al.
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Apresentamos um paciente com coinfecção paracoccidioidomicose/HIV que foi investigado em decorrência de monoartrite crônica e lesões tegumentares. A biópsia da membrana sinovial e da pele revelaram estruturas compatíveis com Paracoccidioides brasiliensis. No diagnóstico, a contagem de células T CD4+ foi de 44 células/mm3. Ressaltamos a importância da suspeita clínica de paracoccidioidomicose em pacientes com HIV/AIDS que vivem ou são provenientes de áreas de risco.
Palavras-chave: HIV; Infecções oportunistas relacionadas com a AIDS; Paracoccidioidomicose
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Resumo
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Silvio Alencar Marques, Maria Regina Cavariani Silvares, Rosangela Maria Pires de Camargo, Mariangela Esther Alencar Marques
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Histoplasmose é infecção sistêmica endêmica em extensas áreas do continente Americano. Os autores relatam caso de paciente do sexo masculino, de zona urbana com lesões cutâneas e mucosas incomuns de histoplasmose. Investigação adicional posterior revelou infecção subjacente pelo HIV com contagem de células CD4 de 7/mm3. O tratamento foi realizado com anfotericina B, dose total de 2065 mg, seguido por itraconazol 200 mg/dia associado à terapêutica antirretroviral com cura aparente do quadro. Histoplasmose é enfermidade oportunística definidora da síndrome de imunodeficiência adquirida, portanto, diagnóstico clinico de histoplasmose implica em investigação laboratorial de infecção subjacente pelo HIV.
Palavras-chave: ANFOTERICINA B, HISTOPLASMOSE, SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
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Resumo
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Leny Passos, Carolina Talhari, Monica Santos, Rodrigo Ribeiro Rodrigues, Luiz Carlos de Lima Ferreira, Sinesio Talhari et al.
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Paciente masculino, 27 anos, portador de HIV, com quadro de histoplasmose cutânea disseminada. Terapia antirretroviral oral e anfotericina B por via EV (dose total acumulada 0,5g) foram introduzidas, verificando-se rápida cicatrização das lesões após duas semanas. A anfotericina B foi substituída por itraconazol (200mg/dia). O paciente interrompeu voluntariamente os tratamentos. A terapia antirretroviral foi reintroduzida, havendo aumento da contagem de células T CD4-positivas (No restante do texto, a autora usa o símbolo "+" (T CD4+) ao invés da palavra "positiva". O que fazer neste caso? Seguimos o padrão do restante do texto ou acatamos essa opção da autora no resumo?!). Neste momento, diagnosticou-se histoplasmose ganglionar. O aumento da contagem de células T CD4-positivas (de novo aqui), associado à redução da carga viral a níveis inferiores ao limite de detecção após a reintrodução da terapia antirretroviral, sugere que essa piora clínica paradoxal seja uma síndrome de restauração imune.
Palavras-chave: HISTOPLASMA, HISTOPLASMOSE, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
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Resumo
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Mônica Santos, Luiz Carlos de Lima Ferreira, Carolina Talhari, Rodrigo Ribeiro Rodrigues, Sinésio Talhari et al.
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Neste trabalho apresenta-se paciente com coinfecção paracoccidioidomicose/Aids. No momento do diagnóstico, a contagem de células T CD4 + era 4 células. No exame histopatológico, observou-se a presença de granulomas tuberculóides bem formados e na imunohistoquímica, ausência de células Foxp3, raros linfócitos T CD4+ e presença de células T CD8+ em moderada quantidade. Com duas semanas de uso da anfotericina B, verificou-se a regressão de grande parte das lesões cutâneas. Após 14 meses, o paciente encontra-se em uso de terapia antiretroviral e sem evidências de atividade da micose.
Palavras-chave: HIV, INFECÇÕES OPORTUNISTAS RELACIONADAS COM A AIDS, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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Resumo
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Antonio Carlos Martins Guedes, Maria de Lourdes R. de Carvalho, Maria Norma Melo
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Relata-se caso de leishmaniose tegumentar americana com lesões proeminentes na face. Os critérios diagnósticos incluíram dados clínicos e epidemiológicos, intradermorreação de Montenegro, identificação de Leishmania pela reação em cadeia da polimerase e resposta clínica ao tratamento. A importância do relato se deve ao fato de se tratar de caso incomum de leishmaniose tegumentar americana.
Palavras-chave: LEISHMANIA, LEISHMANIOSE, LEISHMANIOSE CUTÂNEA, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
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Resumo
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UWE WOLLINA, FRANCA LINSE, ALEX WILMER, KAREN WOLLINA, HANS JORG FRICKE et al.
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Os autores apresentam relato do caso de um homem de 55 anos de idade que desenvolveu púrpura trombocitopênica com sangramento da pele e membranas mucosas e macro-hematúria após infecção das vias aéreas superiores tratada com macrolídeo roxitromicina. Foi feito o diagnóstico de púrpura trombocitopênica idiopática crônica com início agudo e excluído o de citopenia droga-induzida devido ao rápido início após ingestão de apenas três comprimidos, à recuperação retardada, ao curso crônico e aos dados epidemiológicos. O diagnóstico diferencial e o tratamento são discutidos resumidamente.
Palavras-chave: CITOPENIA RELACIONADA A DROGA, TROMBOCITOPENIA IDIOPÁTICA, PURPURA
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Resumo
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RAYMUNDO MARTINS CASTRO, CARMEN AMADA PINZÓN, EDVIGES MARIA CEZARETO PASSARO, MARLY HELENA HEHL FORJAZ, SANDRA REGINA SOLER DE MELLO et al.
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Apresentação de caso de histoplasmose cutaneomucosa num In¬itvíduo masculino de 61 anos procedente de Santa Bárbara do Oes¬te. SP.
O paciente tinha antecedentes de leishmantose tegumentar e tuberculose pulmonar e apresentava insuficiência renal¬.
O exame direto para fungos, cultura e inoculação e exame ana¬=opatolágico confirmou a presença do Hìstoplasma capsulatum nas lesões.
O tratamento de escolha foi o ketoconazol 400mg/dia via oral oor dois meses, por ser o paciente portador de insuficiência renal. O resultado do tratamento foi satisfatório com regressão das lesões e ausência de efeitos colaterais da droga.
Palavras-chave: HISTOPLASMOSE
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Resumo
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DOMINGOS BARBOSA SILVA, TARCISO NICOLAU DE CARVALHO, ARIVAL CARDOSO DE BRITO
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SÃO FEITAS CONSIDERAÇOES SOBRE A INCIDÊNCIA DA HISTOPLASMOSE NA AMÉRICA LATINA E A APRESENTAÇÃO DO 30. CASO DA MICOSE REGISTRADO NO PARÁ, ACENTUANDO-SE A RARIDADE DA DOENÇA ENTRE NÓS.
Palavras-chave: HISTOPLASMOSE
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Mariana Boff Barreto, Andrea Lisboa Carneiro, Fernando Araripe Gonçalves Torres, Raimunda Nonata Ribeiro Sampaio
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A Leishmaniose Tegumentar Americana é notificada em Brasília (DF), mas tem forma de transmissão desconhecida. Em Sobradinho - região periurbana do Distrito Federal - foram capturados, com armadilha tipo Center of Disease Control, 89% de Lutzomyia whitmani, 7% de Lu. Bacula e 3% de Lu. davisi, sendo 77% no periintradomicílio. Pesquisa do DNA de Leishmania pela reação em cadeia da polimerase (PCR) foi negativa. Lu. whitmani é o principal vetor e a transmissão peri-intradomiciliar parece possível na região estudada.
Palavras-chave: Leishmania; Leishmaniose cutânea; Reação em cadeia da polimerase
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Resumo
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Katia Cristina Dantas, Roseli S. Freitas, Adriana Pardini Vicentini Moreira, Marcos Vinicius da Silva, Gil Benard, Cidia Vasconcellos, Paulo Ricardo Criado et al.
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O objetivo do estudo consistiu em detectar seqüências no ADNr e as suas regiões no Histoplasma capsulatum, que pudessem ser consideradas espécie-específicas e usadas como método
molecular para o diagnóstico pela técnica da reação em cadeia da polimerase aninhada ("nested PCR") com seqüências específicas ("primers") para H. capsulatum: regiões 18S ADNr (HC18), 100kDa (HC100) e a seqüência 5.8 S ADNr-ITS (HC5.8). A "nested PCR" com as seqüências HC18, HC100 e HC5.8 resultaram em 100% de especificidade. Os ensaios moleculares podem aumentar a especificidade, sensibilidade e rapidez na diagnose da Histoplasmose.
Palavras-chave: HISTOPLASMOSE, INFECÇÕES OPORTUNISTAS RELACIONADAS COM A AIDS, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE, SORONEGATIVIDADE PARA HIV
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Resumo
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Lívia do Nascimento Barbosa, Roberto Souto, Ana Luisa Furtado
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Herpes simples crônico é doença capaz de gerar apresentações exuberantes, principalmente em pacientes com sida. O provável mecanismo da formação dessas lesões hiperplásicas consiste na invasão viral dos linfócitos T CD4 situados na epiderme. Diante das dificuldades terapêuticas e da grande taxa de insucesso do tratamento nesses pacientes, novas terapias têm sido citadas na literatura atualmente. O conhecimento da imunopatologia ratificou o mecanismo pelo qual o imiquimode poderia ser eficaz como terapia adjuvante aos antivirais. Relatamos aqui dois casos de pacientes tratados com aciclovir associado ao imiquimode tópico que obtiveram resposta clínica excepcional.
Palavras-chave: CONDUTA DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO, FALHA DE TRATAMENTO, HERPES GENITAL, INFECÇÕES OPORTUNISTAS RELACIONADAS A AIDS, SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
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Resumo
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DAISY RENATA KATZ, MARLI ISABEL PENTEADO MANINI, MARIA DENISE FONSECA TAKAHASHI
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Foram examinados, em relação a manifestações dermatológicas, 55 doentes de AIDS, nffm período de 20 meses.
As dermatoses mais freqüentes foram: candidíase, sarcoma de Kaposi, herpes simples, herpes zoster, dermatofitoses, asteatose e dermatite seborréica.
Palavras-chave: AIDS, INFECÇÕES OPORTUNISTAS, SARCOMA DE KAPOSI
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fabricio Cecanho Furlan, Aline Pâmela Vieira de Oliveira, Márcia Cristina Naomi Yoshioka , Mílvia Maria Simões e Silva Enokihara, Nilceo Schwery Michalany, Adriana Maria Porro et al.
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A sífilis, doença de importante morbiletalidade no passado,tem ressurgido nos últimos anos, graças, sobretudo, às alterações nos comportamentos de risco. Um grupo epidemiológico, frequentemente, acometido é a população com infecção pelo HIV: estes pacientes podem apresentar características peculiares nas manifestações e evolução da doença. Relatamos o caso de um paciente masculino, HIV-positivo, que desenvolveu um quadro florido de secundarismo: além da roséola sifilítica, apresentou pan-uveíte bilateral e acometimento do sistema nervoso central. A investigação, apresentou fenomeno pro-zona e no estudo histologico, mostrou a presenca de vasculite leucocitoclastica achado este extremamente raro e pouco documentado.
Palavras-chave: HISTOLOGIA , SÍFILIS, SORODIAGNÓSTICO DA SÍFILIS, HIV, VASCULITE
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ciro Martins Gomes, Natália Aparecida de Paula, Orlando Oliveira de Morais, Killarney Ataíde Soares, Ana Maria Roselino, Raimunda Nonata Ribeiro Sampaio et al.
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O diagnóstico da leishmaniose tegumentar americana é uma tarefa difícil, porém essencial, quando considerada a toxicidade das drogas disponíveis para o seu tratamento. Desde a descoberta do parasito Leishmania, inúmeros testes vêm sendo desenvolvidos. No entanto, nenhum exame hoje disponível pode ser considerado padrão-ouro por não agregar acurácia suficiente para a detecção da doença. Conhecimento epidemiológico e caracterização clínica da leishmaniose tegumentar americana são preceitos fundamentais da prática dermatológica e indispensáveis na utilização racional das técnicas disponíveis para o seu diagnóstico. No presente artigo, tem-se por objetivo, através de extensa revisão da literatura, relembrar conceitos fundamentais, inerentes a qualquer prova diagnóstica. Posteriormente, com base nestas informações, serão contempladas as características dos exames subsidiários, incluindo o teste imune celular in vivo - intradermorreação de Montenegro - e testes sorológicos humorais, além da detecção do parasito por exame direto, histopatológico ou cultura. Por último, serão abordadas as novas tecnologias e opções para a pesquisa do agente etiológico da leishmaniose tegumentar americana. A Biologia Molecular constitui ferramenta promissora e possibilita a rápida identificação da espécie envolvida. Espera-se, ainda, propiciar aos dermatologistas revisão pormenorizada sobre esta doença de grande morbidade e auxiliá-los em seu difícil manejo.
Palavras-chave: Biologia molecular; Dermatologia; Diagnóstico; Leishmaniose mucocutânea; Reação em cadeia da polimerase; Testes sorológicos
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Resumo
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HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR.
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O estudo das alterações moleculares das epidermólises bolhosas tem contribuído para que se compreenda melhor essas enfermidades. Na epidermólise bolhosa simples a maioria dos casos está associada com alteração nas citoqueratinas basais 5 (gen KRT5) e 14 (gen KRT14), o que modifica o citoesqueleto na camada basal da epiderme, levando à degeneração dessa camada, formando bolha intra-epidérmica. Mutações na plectina (gen PLEC1), componente da placa interna do hemidesmossoma, levam também à clivagem intra-epidérmica. Na epidermólise bolhosa juncional vários gens estão envolvidos, em decorrência da complexidade da zona da membrana basal, todos levando ao descolamento dos queratinócitos basais na lâmina lúcida, pela disfunção da aderência entre esses e a lâmina densa. Alterações na laminina 5 (gens LAMA3, LAMB3 e LAMC2), integrina a6b4 (gens ITGA6 e ITGB4) e colágeno XVII (gen COL17A1) foram descritas. Por fim, na epidermólise bolhosa distrófica apenas um gen está mutado, alterando o colágeno VII (gen COL7A1), principal componente das fibrilas ancorantes, produzindo clivagem abaixo da lâmina densa, variando fenotipicamente de acordo com a conseqüência da mutação. Outra aplicação importante dessas informações refere-se ao diagnóstico pré-natal, com a perspectiva no futuro da terapia gênica.
Palavras-chave: REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE., GENÉTICA BIOQUÍMICA, DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL, EPIDERMÓLISE BOLHOSA, MUTAÇÃO
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Orlando Oliveira de Morais, Anglya Samara Silva Leite, Killarney Ataíde Soares, Jorgeth de Oliveira Carneiro da Motta, Raimunda Nonata Ribeiro Sampaio et al.
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A grande maioria dos casos de leishmaniose tegumentar é representada por lesões nos membros. Paciente feminina, branca, diabética, apresentou úlcera com bordas infiltradas, localizada no quarto quirodáctilo esquerdo, após exposição ocupacional em área de mata nativa. Foi confirmado o diagnóstico de leishmaniose tegumentar por Leishmania do subgênero Viannia. Não respondeu ao tratamento com antimonial, mas obteve cura clínica após associação com a pentoxifilina. O caso destaca-se pela raridade da localização periungueal da lesão leishmaniótica e pela dificuldade terapêutica.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, LEISHMANIA BRAZILIENSIS, LEISHMANIOSE MUCOCUTÂNEA, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
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Resumo
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Ana Tereza Orsi, Lisiane Nogueira, Anette Chrusciak-Talhari, Monica Santos, Luiz Carlos de Lima Ferreira, Sinesio Talhari, Carolina Talhari et al.
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Apresenta-se um caso de coinfecção histoplasmose e Aids, com lesões cutâneas predominantemente papulosas e comprometimento sistêmico. O exame histopatológico e micológico de lesão cutânea confirmou o diagnóstico. Em doentes com Aids, a histoplasmose surge, principalmente, quando a contagem de células T-CD4-positivas é inferior a 50 células/mm3
. Nesses casos, a histoplasmose pode ser grave e, se não tratada adequadamente, levar ao êxito letal, como no paciente relatado.
Palavras-chave: HIV, HISTOPLASMA, INFECÇÕES OPORTUNISTAS RELACIONADAS COM A AIDS, SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA MURINA
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Maria Aparecida Silva Pinhal, Maria Carolina Leal Almeida, Alessandra Scorse Costa, Thérèse Rachell Theodoro, Rodrigo Lorenzetti Serrano, Carlos D'Apparecida Santos Machado Filho et al.
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FUNDAMENTOS: Heparanase é uma enzima capaz de clivar cadeias de heparam sulfato. Os oligossacarídeos gerados por degradação da heparanase facilitam a progressão tumoral. O carcinoma basocelular e o carcinoma de células escamosas compreendem tipos de câncer de pele não melanoma.
OBJETIVOS: Avaliar o perfil de glicosaminoglicanos e expressão da heparanase (HPSE) em duas linhagens de células humanas estabelecidas em cultura, queratinócitos imortalizados de pele (HaCaT) e células de carcinoma epidermoide (A431) bem como investigar a expressão de heparanase em carcinoma basocelular, carcinoma de células escamosas e pele da pálpebra de indivíduos não acometidos pela doença (controles).
MÉTODOS: Os glicosaminoglicanos sulfatados foram quantificados por eletroforese e método de Elisa indireto. A expressão de heparanase foi analisada por RT-PCR quantitativo (qRT-PCR).
RESULTADOS: A linhagem A431 apresentou aumento significativo do perfil de glicosaminoglicanos sulfatados, aumento da expressão de heparanase e diminuição do ácido hialurônico quando comparada à linhagem HaCaT. A expressão do mRNA da heparanase foi significativamente maior em carcinoma basocelular e carcinoma de células escamosas, comparativamente a amostras de pele controle. Também foi observado aumento da expressão de heparanase em carcinoma de células escamosas quando comparado ao carcinoma basocelular.
CONCLUSÃO: O perfil de glicosaminoglicanos, bem como a expressão de heparanase, é diferente entre as linhagens A431 e HaCaT. O aumento de expressão da heparanase em carcinoma basocelular e carcinoma de células escamosas sugere que tal enzima poderá ser útil no diagnóstico de tais tipos de câncer não melanoma e servir como uma molécula-alvo para futuras alternativas de tratamento.
Palavras-chave: Ácido hialurônico; Carcinoma de células escamosas; Carcinoma basocelular; Glicosaminoglicanas; Neoplasias cutâneas; Reação em cadeia da polimerase
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Resumo
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Luiz Jorge Fagundes, Elso Elias Vieira Junior, Ana Carolina Marteline Cavalcante Moysés, Fernão Dias de Lima, Fátima Regina Borges de Morais, Natalina Lima Vizinho et al.
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FUNDAMENTOS: As Doenças Sexualmente Transmissíveis continuam sendo consideradas um grave problema de Saúde Pública no Brasil e no Mundo. OBJETIVO: Conhecer a epidemiologia de um serviço de saúde público brasileiro especializado em Doenças Sexualmente Transmissíveis e o perfil de impacto das principais doenças diagnosticadas nesse serviço. MÉTODO: Realizou-se a avaliação epidemiológica, clínica e laboratorial de 4.128 pacientes atendidos num ambulatório especializado em Doenças Sexualmente Transmissíveis, no período compreendido entre janeiro de 1999 a dezembro de 2009. RESULTADOS: Houve predomínio dos pacientes do sexo masculino (76%) em relação aos do sexo feminino (24%); da raça branca (74,3%) sobre as raças parda (14,8%), negra (10,8%) e amarela (0,1%). A ocorrência das Doenças Sexualmente Transmissíveis foi maior na faixa etária de 20 a 29 anos, com 46,2%. Na população estudada, 34,7% dos pacientes completaram o ensino médio, 8,7% o curso superior e 0,8% eram analfabetos. Em relação à orientação afetivo-sexual, 86,5% eram heterossexuais, 7,8% se relacionavam somente com pessoas do mesmo sexo e 5,5% bissexuais. Em relação a prática sexual nos últimos 30 dias, 67,7% declararam ter mantido relação sexual com apenas um parceiro, 8,6% com dois e 3,9% com três ou mais parceiros. As Doenças Sexualmente Transmissíveis de maior incidência foram o condiloma acuminado com 29,4% dos diagnósticos, a candidose genital com 14,2% e o herpes genital, com 10,6% dos casos. Dos 44,3% dos pacientes que realizaram o teste sorológico para detecção do HIV, 5% obtiveram resultado positivo, com razão de 6,8 homens para 1 mulher. CONCLUSÃO: As Doenças Sexualmente Transmissíveis mantêm alta prevalência no Brasil, sendo necessário investir na detecção precoce, prevenção e tratamento adequado.
Palavras-chave: COMPORTAMENTO SEXUAL, DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, EPIDEMIOLOGIA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE, PERFIL DE IMPACTO DA DOENÇA, SOROPOSITIVIDADE PARA HIV
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Resumo
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Ricardo Montibeler Tiussi, Antonio Luiz de Oliveira Caus, Lucia Martins Diniz, Elton Almeida Lucas
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FUNDAMENTOS: O Sarcoma de Kaposi é neoplasia de origem endotelial, dividida em quatro formas clínicas: clássica (homens idosos de origem judaica e mediterrânea), epidêmica (associada ao HIV), endêmica (negros africanos) e iatrogênica (relacionada à imunossupressão). A infecção pelo herpes vírus humano tipo 8 (HHV-8) é necessária, mas insuficiente para que todas as formas possam ocorrer. OBJETIVOS: Avaliar os aspectos epidemiológicos, clínicos e características histopatológicas das lesões dos pacientes com Sarcoma de Kaposi consultados no Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes - Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória - ES. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo, realizado pela análise dos prontuários dos pacientes diagnosticados com Sarcoma de Kaposi, durante janeiro de 1986 a dezembro de 2009, no Serviço de Dermatologia. Resultados: Dos 15 pacientes estudados, houve maioria do sexo masculino (93,3%) e predomínio da raça branca (60%). A forma epidêmica foi a mais freqüente (80%), seguida pela clássica (20%). Não foram observadas as formas: endêmica e iatrogênica. A revisão das lâminas das biópsias cutâneas foi feita nos 15 casos, e demonstrou derme com proliferação de células fusiformes, extravasamento de hemácias e fendas vasculares em torno de vasos maiores, com aspecto clássico de "vasos em torno de vasos". CONCLUSÕES: O número de casos de Sarcoma de Kaposi foi linear ao longo do estudo, especialmente da forma epidêmica. Por outro lado, a incidência e a prevalência da AIDS no Espírito Santo foram crescentes. Portanto, considerando-se a relação entre o sarcoma de Kaposi e a AIDS houve decréscimo do primeiro, mais acentuado após a era HAART.
Palavras-chave: ANTÍGENOS HIV, EPIDEMIOLOGIA, HERPESVIRUS 8 HUMANO, SARCOMA DE KAPOSI, SORODIAGNÓSTICO DA AIDS
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Resumo
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Rosilene Viana de Andrade, Cesare Massone, Meline Nogueira Barbosa de Lucena, Anette Chusciak Talhari, Sinésio Talhari, Jorge Augusto de Oliveira Guerra, Luiz Carlos de Lima Ferreira et al.
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FUNDAMENTOS: Cutaneous leishmaniasis is a chronic, infectious disease caused by protozoa of the genus leishmania. The incidence of this disease is high in Brazil, with 19,746 new cases having been detected in 2008. The presence of amastigotes in the cytoplasm of histiocytes constitutes diagnosis of the disease; however, their presence is rarely found in late lesions, making histological diagnosis difficult. Polymerase chain reaction has been shown to represent a highly sensitive and specific technique for the diagnosis of cutaneous leishmaniasis.
OBJECTIVES: To use polymerase chain reaction to evaluate paraffin-embedded skin biopsies with histopathological features consistent with cutaneous leishmaniasis.
MATERIAL AND METHODS: Polymerase chain reaction amplification of a 120-base-pair fragment of Leishmania kinetoplast DNA (kDNA) minicircles was performed on 90 skin biopsies. The male/female ratio was 75/15. Mean age was 32.36 years, with a median of 31 years, range 4-72 years. Samples were histologically compatible with cutaneous leishmaniasis but a definitive diagnosis could not be made since amastigotes were not found. All cases were histologically classified according to the patterns described by de Magalhães.
RESULTS: According to the de Magalhães classification, the most common histological pattern was type IV (exudative granulomatous reaction), which was found in 65.6% of cases (56/90), followed by type I (exudative cellular reaction) in 21.1% of cases (19/90) and type III (exudative and necrotic granulomatous reaction) in 12.2% of cases (11/90). Leishmania DNA was found in 96.7% of the biopsies (87/90).
CONCLUSIONS: Polymerase chain reaction performed by amplifying kDNA is able to confirm a diagnosis of cutaneous leishmaniasis with a high degree of sensitivity in cases in which histopathology is consistent with a diagnosis of cutaneous leishmaniasis but not definitive.
Palavras-chave: LEISHMANIOSE CUTÂNEA, PELE, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
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Resumo
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Marcio Valle Cortez, Cintia Mara Costa de Oliveira, Rossicléia Lins Monte, José Ribamar de Araújo, Bruna Backsmann Braga, Débora Zotteli dos Reis, Luis Carlos de Lima Ferreira, Milton Ozório Moraes, Sinésio Talhari et al.
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FUNDAMENTOS: A linfadenite é comum em pacientes HIV-positivos. O diagnóstico das infecções associadas a essa condição é complexo, especialmente em relação à tuberculose. A detecção rápida e específica do Mycobacterium tuberculosis (M. tuberculosis) é essencial para o tratamento adequado. Além disso, frequentes causas de linfadenites tais como as relacionadas a linfoma, histoplasmose, e outras, devem ser afastadas.
OBJETIVOS: Avaliar a importância da biópsia cirúrgica excisional das linfadenites e realização dos exames histopatológicos, exames baci-
loscópicos (Ziehl-Neelsen), cultura (Lowenstein-Jensen) e reação em cadeia da polimerase (PCR) com finalidade diagnostica.
MÉTODOS: Desenvolveu-se um protocolo para biópsias excisionais de linfonodos, adotando-se os seguintes procedimentos: exame direto de esfregaços corados pelo método de Ziehl-Neelsen, cultura em meio de Lowenstein-Jensen, exame anátomo-patológico e PCR.
RESULTADOS: Ao todo foram incluídos 104 pacientes, e o exame histopatológico evidenciou 36% (n = 38 pacientes) de casos de linfadenite crônica inespecífica, 26% (n = 27) de linfadenite tuberculosa, 10,5% (n =11) de linfoma e 8,7% (n = 9) de histoplasmose. Através da cultura no meio de Lowenstein-Jensen, os casos positivos para linfadenite tuberculosa aumentaram para 30%. A PCR detectou M. tuberculosis em 6 das 38 amostras de linfadenite crônica inespecífica. Três desses pacientes foram acompanhados, exibiram sintomas de tuberculose e foram curados após tratamento específico.
CONCLUSÃO: Os dados obtidos neste trabalho sugerem que em todos os casos de linfadenopatia deve-se realizar exame histopatológico, cultura em Lowenstein-Jensen ou Ogawa e reação em cadeia da polimerase. A reação em cadeia da polimerase pode ser útil na detecção precoce e acurada de casos de TB extrapulmonar nos pacientes HIV-positivos com linfadenopatias, evitando-se o uso de tratamentos empíricos e o eventual desenvolvimento de cepas resistentes.
Palavras-chave: HIV, INFECÇÕES OPORTUNISTAS RELACIONADAS COM A AIDS, TUBERCULOSE, TUBERCULOSE DOS LINFONODOS
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Resumo
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Andrezza Furquim da Cruz, Renata Bazan Furini, Ana Maria Ferreira Roselino
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FUNDAMENTOS: PCR tem sido frequentemente utilizada no diagnóstico molecular da hanseníase. OBJETIVOS: comparar os resultados da PCR com 4 pares de primers específicos para Mycobacterium leprae, bem como os resultados da PCR à classificação operacional, segundo a OMS, de multibacilar (MB) e paucibacilar (PB) da hanseníase. MÉTODO: Vinte e oito amostras de DNA, extraído de biópsias congeladas de pele e de imprint de biópsias em papel de filtro de 23 pacientes (14 MB e 9 PB), foram utilizadas na PCR com primers que amplificam 131pb, 151pb e 168pb de regiões de microssatélites, e um fragmento de 336pb do gene Ml MntH (ML2098) do bacilo. RESULTADOS: O bacilo pôde ser detectado em 22 (78,6%) das 28 amostras. Nove (45%) das 20 amostras de biópsia e 6 (75%) das 8 amostras de imprints foram positivas para TTC. Sete (35,5%) amostras de biópsias e 5 (62,5%) imprints foram positivos para AGT, e 11 (55%) biópsias e 4 (50%) imprints foram positivos para AT. Oito (38%) amostras de biópsias e 5 (62,5%) imprints foram positivos para o gene Ml MntH. Dentre o grupo MB, os microssatélites detectaram o bacilo em 78,5% das amostras, e o gene Ml MntH, em 57,1% das amostras, independentemente do material clínico. No grupo PB, 55,5% das amostras foram positivas para os microssatélites, enquanto que 22,2% o foram para o gene Ml MntH. CONCLUSÕES: Estes resultados mostram que, tanto as regiões específicas de microssatélites quanto o gene Ml MntH, podem representar ferramentas úteis na detecção do Ml MntH por PCR em amostras de biópsias e imprint de biópsias.
Palavras-chave: HANSENÍASE, MYCOBACTERIUM LEPRAEMURIUM, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE, REPETIÇÕES DE MICROSSATÉLITES
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Resumo
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Sylvia Ypiranga, Aparecida Machado de Moraes
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FUNDAMENTOS - O DNA viral pode atuar como oncogene, favorecendo o desenvolvimento de neoplasias, como as linfoides e da pele. Entre esses vírus, encontram-se alguns herpes-vírus humanos.
OBJETIVO - Identificar a presença de DNA do herpes-vírus humano tipo 1 em neoplasias epiteliais pré-malignas,malignas e pele normal de indivíduos controle, avaliando seu papel na carcinogênese.
MÉTODOS - Identificação, por reação em cadeia da polimerase, do DNA viral do tumor e pele sã de 41 pacientes e comparação com grupo controle, sem neoplasia. Análise estatística: Testes de Fisher e de McNemar.
RESULTADOS - O vírus foi identificado em 20 indivíduos sem e em 21 com neoplasia. Destes últimos, 11 o expessaram apenas nas células tumorais. A diferença, entretanto, não foi estatisticamente significante.
CONCLUSÕES - Parece não haver relação direta entre o encontro do DNA viral na pele sã e na pele tumoral. Sua presença pode facilitar o desenvolvimento da neoplasia ou apenas coincidir de se localizar onde esta já ocorreu.
Palavras-chave: HERPESVIRUS 1 HUMANO, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE, VÍRUS ONCOGÊNICOS
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Resumo
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GERALDO GOMES DOS SANTOS, GILBERTO MARCUCCI, JAYRO GUIMARÃES JÚNIOR, LEONTINA DA CONCEIÇÃO MARGARIDO, LUIZ HERALDO CAMARA LOPES et al.
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FUNDAMENTOS - A hanseníase é endêmica na América do Sul, sendo responsável por 3% do total dos casos mundiais e, particularmente, no Brasil, por 85% dos casos sul-americanos. Seu agente pode ser encontrado na mucosa oral sem qualquer alteração evidente, e apenas testes laboratoriais muito sensíveis podem detectar sua presença.
OBJETIVOS - Determinar se o genoma do Mycobacterium leprae pode ser encontrado pelo teste da PCR em biópsias com punch da mucosa oral de pacientes com hanseníase.
MATERIAL E MÉTODOS - Realizou-se biópsia da mucosa oral normal de sete pacientes com hanseníase multibacilar. Cinco estavam em tratamento durante o estudo, e apenas um, ainda sem tratamento, teve o diagnóstico confirmado pela hematoxilina-eosina e coloração de Fite-Faraco para M. leprae. As peças foram incluídas em parafina e submetidas à PCR para pesquisa de M. leprae.
RESULTADOS - Seis dos sete casos foram positivos para M. leprae, e um para Mycobacterium sp., demonstrando-se alta sensibilidade e especificidade do método.
CONCLUSÃO - A PCR é método rápido, fácil e confiável para a investigação de rotina da infecção por micobactéria, mesmo quando a doença ainda é assintomática. O diagnóstico pode ser obtido a partir de simples biópsia ambulatorial.
Palavras-chave: CANDIDA, DIAGNÓSTICO BUCAL, HANSENÍASE, MYCOBACTERIUM LEPRAE, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
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Resumo
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RODRIGO ALESSANDRO R. VELA, JOSSIMARA POLETTINI, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES, HAMILTON OMETTO STOLF, JOÃO MANUEL GRISI CANDEIAS, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA, ANA LAURA BASTOS DA COSTA, CHRISTIANE YURI MATSUO, HÉLIO AMANTE MIOT et al.
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*FUNDAMENTOS:* O queratoacantoma é neoplasia cutânea benigna que incide preferencialmente em indivíduos de pele clara, faixa etária elevada, acometendo áreas fotoexpostas. Além da exposição à radiação ultravioleta, sua etiologia é relacionada a diversos carcinógenos, entre eles a infecção pelo papilomavírus humano (HPV).
*OBJETIVOS:* Avaliar a prevalência do DNA do HPV, bem como seus genótipos, em lesões de queratoacantoma solitário de pacientes imunocompetentes.
*MÉTODOS:* Foram estudados queratoacantomas de pacientes sem evidências de imunocomprometimento, excisados entre 1996 e 2000 em hospital universitário. Realizaram-se cortes histológicos, desparafinização e extração de DNA desses fragmentos. Os espécimes positivos para DNA de HPV foram submetidos ao seqüenciamento gênico, para determinação do genótipo.
*RESULTADOS:* Foram estudados 58 pacientes com idade média de 64,5±13,8 anos. A proporção entre os sexos foi semelhante, e as localizações mais comuns foram os membros superiores (50%) e a face (27,6%). Detectou-se DNA de HPV em 48 (82,7%) fragmentos de queratoacantomas, sendo os genótipos 6, 11 e 16 os prevalentes.
*CONCLUSÕES:* A alta prevalência do achado de DNA de HPV em lesões de queratoacantoma solitário pode sugerir a participação viral em sua oncogênese.
Palavras-chave: ANÁLISE DE SEQÜÊNCIA COM SÉRIES DE OLIGONUCLEOTÍDEOS, PAPILOMAVÍRUS, CERATOACANTOMA, REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
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Resumo
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CLÁUDIA KAZUYA YAMADA, ELOÍSA BOHNENSTENGEL, ANGELA VALÉRIA TOZZI DE OLIVEIRA MENDES, VÂNIA PENHA GUERRA SABONGI, MARIA DO CARMO A. M. MEIRA et al.
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*Fundamentos:* Freqüentemente pacientes HIV soropositivos têm micoses superficiais em qualquer estágio da AIDS.
*Objetivos:* Traçar um perfil da população HIV soropositiva quanto à freqüência dessa dermatose, faixa etária acometida, a características clínicas e agentes etiológicos.
*Casuística e Métodos:* Foram avaliados pacientes com quadro clínico de micoses superficiais, sendo colhidas amostras de pele/unhas a fim de serem submetidas à pesquisa laboratorial mediante exame micológico direto após clareamento com potassa a 20%. A seguir, procedeu-se ao cultivo em ágar-Sabouraud e microcultivo em ágar-fubá (leveduras) ou ágar-batata (dermatófitos).
*Resultados:* Dos 32 pacientes avaliados, com micoses superficiais, a pesquisa laboratorial resultou positiva em 58% dos casos. Os fungos mais encontrados foram a Candida sp (32%) e o Tricophyton mentagrophytes (32%). A faixa etária mais acometida foi a de 20 a 35 anos.
*Conclusão:* A pequena amostra dos autores concorda com a literatura ao observar a Candida como o agente fúngico mais freqüente em pacientes HIV soropositivos. Lesões ungueais foram as mais observadas. O dermatófito mais comum foi o Tricophyton mentagrophytes, enquanto a literatura aponta o Tricophyton rubrum. Devido às conseqüências fisiopatológicas, elevando a morbidade em pacientes com AIDS, ressalta-se a importância de micoses superficiais nesses pacientes.
Palavras-chave: PACIENTES HIV SOROPOSITIVOS., AIDS, DERMATOFITOSES, CANDIDÍASE
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Memória
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fred Bernardes Filho, João Carlos Regazzi Avelleira
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Médico e pesquisador brasileiro, Henrique da Rocha Lima nasceu em 1879 na cidade do Rio de Janeiro, onde realizou seu curso médico, concluído em 1901. Especializou-se em clínica na Alemanha e foi o embaixador, nos países europeus, da medicina científica que emergia do Instituto Oswaldo Cruz no início do século XX. Rocha Lima descobriu o agente causador do tifo exantemático e teve contribuição fundamental nos estudos da febre amarela, doença de Chagas, verruga peruana e histoplasmose. Por sua genialidade, suas pesquisas e suas descobertas projetaram seu nome e, com ele, a imagem do nosso país no cenário científi co internacional.
Palavras-chave: Alemanha; Brasil; Doença de Chagas; Febre amarela; I Guerra Mundial; Histoplasmose; História da medicina; Infecções por Bartonella; Rickettsia prowazekii
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