Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ANA SANCHEZ BOIX DA SILVA, CLEIRE PANIAGO GOMES PEREIRA, FRANCISCO MACEDO PASCHOAL, GILLES LANDMAN, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE, NEY ROMITI et al.
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Os autores fazem revisão da litcratura sobre nevo displásico, focalizando os aspectos clínicos, histopatológicos e dermatoscópicos. Consideram que a associação desscs dados é fundamental para o diagnóstico. Põem em evidência as controvérsias que existem sobre a conceituação de nevo displásico e os percentuais de risco de malignização.
Palavras-chave: Síndrome do nevo displásico.
Palavras-chave: SÍNDROME DO NEVO DISPLÁSICO
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Majoriê, Mergen Segatto, Eloísa Unfer Schmitt, Laura Netto Hagemann, Roberta Castilhos da Silva, Cristiane Almeida Soares Cattani et al.
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A Facomatose Pigmentovascular, síndrome rara, é caracterizada pela presença concomitante de malformação capilar e nevos pigmentares. Relata-se o caso de um paciente de dois anos de idade com malformação capilar extensa e mancha mongólica aberrante sem comprometimento sistêmico, manifestações que o incluem no tipo IIa na classificação da Facomatose Pigmentovascular, segundo Hasegawa.
Palavras-chave: Hemangioma; Nevo pigmentado; Nevo de Ota
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Resumo
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Marina Leite da Silveira, Flávia Regina Ferreira, Marcia Lanzoni Alvarenga, Samuel Henrique Mandelbaum
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Nevo melanocitico congênito gigante constitui uma condição rara. O fenômeno halo pode ser observado em nevos melanocíticos congênitos ou adquiridos. Na literatura a associação nevo halo e nevo melanocítico congênito gigante é rara e a associação de ambos com vitiligo ainda mais rara. Mulher de 75 anos que à primeira consulta apresentava mácula hipercrômica castanho-azulada pilosa na região lombar, nádegas e coxas desde o nascimento e halo acrômico de aparecimento há 3 anos. Os histológicos foram compatíveis com nevo melanocítico congênito e nevo halo respectivamente. Após dois anos evoluiu com áreas de acromia à distância, com histológico de vitiligo. Os autores ressaltam a raridade desta tripla associação; a idade da paciente e a ausência de degeneração maligna até o presente momento.
Palavras-chave: NEVO COM HALO, NEVO PIGMENTADO, VITILIGO
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Resumo
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Marta Rabello Piva, Thiago de Santana Santos, Paulo Ricardo Saquete Martins Filho, Paulo Nand Kumar, Liane Maciel Almeida Souza, Luiz Carlos Ferreira da Silva et al.
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O papiloma invertido schneideriano é uma neoplasia de origem no epitélio de revestimento que surge da mucosa respiratória revestindo a cavidade nasal e os seios paranasais. Frequentemente, surge como uma lesão unilateral no septo nasal e estende-se secundariamente para o nariz e os seios paranasais. Este trabalho relata um caso incomum desta patologia, com o envolvimento da cavidade oral em um
homem branco, de 61 anos de idade, cuja avaliação clínica revelou uma massa vegetante no rebordo alveolar direito da maxila, com duração de aproximadamente 4 meses. Após avaliação radiográfica, constatou-se o envolvimento do seio maxilar. A análise microscópica, hibridização in situ e análise imunoistoquímica da peça cirúrgica levaram a um diagnóstico de displasia moderada em PIS associado à infecção por HPV.
Palavras-chave: HIBRIDIZAÇÃO IN SITU, IMUNO-HISTOQUÍMICA, PAPILOMA INVERTIDO, PATOLOGIA BUCAL
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Resumo
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Tatiana Villas Boas Gabbi, Erick D. Omar, Paulo R. Criado, Neusa Y. S. Valente, José Eduardo C. Martins et al.
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O nevo de Meyerson ocorre quando uma rara erupção eczematosa focal e transitória surge ao redor de lesões melanocíticas. O mesmo fenômeno também foi observado em lesões não melanocíticas. O caso relatado é o de um doente masculino, 25 anos, que há dois meses notara surgimento de eritema e prurido, circundando dois nevos, localizados no abdome. As lesões eram atípicas à dermatoscopia e procedeu-se à excisão cirúrgica dos dois nevos. O exame histopatológico revelou nevos melanocíticos compostos displásicos, envolvidos por espongiose e vesículas intraepidérmicas. O presente relato sugere que o fenômeno de Meyerson não modifica as características dermatoscópicas dos nevos.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, NEVO, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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Karin Krause Boneti, Juãn Piñeiro-Maceira, Francisco Burnier Carlos Pereira, Carlos Baptista Barcaui
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O nevo de Reed ou nevo de células fusiformes pigmentado pode ser um simulador do melanoma cutâneo. Apresenta, entretanto, diferentes características dermatoscópicas e histopatológicas. Trata-se de relato de três pacientes com apresentações clínicas, dermatoscópicas e histopatológicas distintas, correlacionando-as no auxílio diagnóstico deste com o melanoma e nevo de Sptiz.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, MELANOMA, NEVO FUSOCELULAR
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Resumo
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Fabiane Eiras Cosendey, Nayibe Solano Martinez, Gabriela Alice Bernhard, Maria Fernada Reis Gavazzoni Dias, David Rubem Azulay et al.
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A síndrome do nevo de Becker é considerada um fenótipo caracterizado pela presença fundamental do nevo de Becker associado à hipoplasia mamária unilateral ou a outras alterações cutâneas, esqueléticas e/ou musculares. Geralmente, surge ao nascimento, aumenta significativamente na adolescência e é uma das síndromes que constituem a síndrome do nevo epidérmico. O artigo relata o primeiro caso da literatura brasileira da síndrome do nevo de Becker em uma paciente de 14 anos com associação de nevo de Becker, hipoplasia mamária unilateral e escoliose.
Palavras-chave: ESCOLIOSE, HAMARTOMA, HIPERTRICOSE, NEVO
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Resumo
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FERNANDA MARIA ZUCOLOTO FREIRE, JOÃO BASILIO DE SOUZA FILHO, LUIZ CALICE CINTRA, LUCIA MARTINS DINIZ
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Paciente de 29 anos, do sexo feminino, com aparecimento há quatro anos de pápulas
assintomáticas, eritêmato-acastanhadas, no antebraço direito. Duas das lesões foram biopsiadas para exames histopatológico e imuno-histoquímico. A paciente foi inicialmente tratada com corticoterapia intralesional, sem melhora. Procedeu-se, então, à exérese das lesões com resolução completa do quadro.
Palavras-chave: IMUNO-HISTOQUÍMICA, PELE, PSEUDOLINFOMA
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Resumo
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TATIANA VILLAS BOAS GABBI, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE, LUIZ GUILHERME MARTINS CASTRO
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A variante pigmentada da doença de Paget mamária é rara, com cerca de 12 casos
relatados, e pode mimetizar clínica e histologicamente o melanoma. Como na forma clássica, em geral associa-se à neoplasia da mama acometida, com origem principalmente no carcinoma intraductal que se estende à epiderme através de ducto lactóforo. A fisiopatologia da hiperpigmentação permanece desconhecida. Relata-se o caso de paciente de 49 anos que apresentou lesão pigmentada do mamilo, suspeita de melanoma. O exame histológico não foi suficiente para confirmar o diagnóstico, sendo necessária realização de perfil imuno-histoquímico. Apesar de incomum, o diagnóstico de doença de Paget deve ser lembrado como diferencial de melanoma em lesões pigmentadas dessa região, em ambos os sexos.
Palavras-chave: IMUNO-HISTOQUÍMICA, DOENÇA DE PAGET MAMÁRIA, MELANOMA
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Resumo
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MAURÍCIO PEDREIRA PAIXÃO, CARLOS D'APPARECIDA S. MACHADO FILHO, LÚCIA MIOKO ITO, MILVIA MARIA SIMÕES E SILVA ENOKIHARA
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A psoríase pustulosa linear (PPL) e o nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear (Nevil) possuem características clínicas e histopatológicas semelhantes, o que enfatiza a importância da tentativa de distinção entre essas duas patologias a partir de aspectos clínico e laboratorial auxiliares. Relata-se o caso de uma mulher com 24 anos, que apresentou lesões eritêmato-descamativas pruriginosas, com distribuição linear unilateral (lado esquerdo do corpo). O exame clínico e os estudos histopatológicos sugeriram o diagnóstico de psoríase pustulosa linear, com um ano de evolução e resistente à corticoterapia.
Palavras-chave: IMUNO-HISTOQUÍMICA, NEVO, PSORÍASE
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Resumo
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PATRÍCIA MOTTA DE MORAIS, ANTONIO PEDRO MENDES SCHETTINI, CARLOS ALBERTO CHIRANO RODRIGUES, GREICIANNE FERREIRA NAKAMURA
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O tumor de Bednar é uma rara neoplasia da pele, considerada variante pigmentada do dermatofibrossarcoma protuberans. O diagnóstico é confirmado pelo exame histopatológico e estudo imuno-histoquímico. O tumor de Bednar é agressivo localmente, recidivando com freqüência, mas raramente ocorrem metástases. O procedimento terapêutico mais adequado é a cirurgia micrográfica de Mohs. Relata-se o caso de uma paciente de 35 anos, portadora dessa rara neoplasia, cujo diagnóstico foi estabelecido por exame histopatológico e estudo imuno-histoquímico. Ressalta-se a importância de o dermatologista estar atento para suspeitar do diagnóstico e dispor dos meios necessários para confirmá-lo, adotando a melhor conduta.
Palavras-chave: DERMATOFIBROSSARCOMA/DIAGNÓSTICO, FIBROSSARCOMA/DIAGNÓSTICO, NEOPLASIAS CUTÂNEAS/CIRURGIA, DERMATOFIBROSSARCOMA/CIRURGIA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS/DIAGNÓSTICO, IMUNO-HISTOQUÍMICA
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Resumo
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MARCUS AURELHO DE LIMA, JOSÉ HUMBERTO DA SILVA, MANOEL PEREIRA DA SILVA NETO, YVES MIRZA SCAFF CAMARGO
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Os autores tiveram a oportunidade de examinar paciente portadora da variante dérmica do tumor fibrohistiocítico plexiforme (TFP ) localizado na região cervical posterior de adolescente de 15 anos de idade. Justifica-se este relato não somente por sua raridade, como também pelo fato desta variante ter sido descrita recentemente, necessitando de estudos adicionais para o seu melhor conhecimento do ponto de vista biológico. O diagnóstico foi baseado nos achados clínicos, no aspecto morfológico e no estudo imuno-histoquímico. O presente relato expande o espectro das apresentações histológicas do TFP , por descrever uma lesão exclusivamente dérmica, e também amplia o diagnóstico diferencial das lesões plexiformes. Em virtude do potencial metastático e da elevada taxa de recidiva local (40%), optamos pela ressecção total do tumor com ampliação das margens cirúrgicas, não parecendo apropriado submeter a paciente a terapia adjuvante.
Palavras-chave: TUMOR FIBROHISTIOCÍTICO PLEXIFORME, IMUNO-HISTOQUÍMICA., DERME
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Resumo
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HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR., DEISE GEVEHR, IZAIAS ORTIZ PINTO
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Relata-se o caso do paciente de 66 anos, que apresenta há 10 anos pápulas agrupadas normocrômicas de distribuição zosteriforme no dorso. O estudo histológico mostrou adipócitos maduros ectópicos na derme. O nevo lipomatoso superficial é congênito em um terço dos casos, podendo também aparecer na infância, devendo ser diagnóstico diferencial também em lesões de aparecimento tardio.
Palavras-chave: NEVO ADIPÓCITO
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Resumo
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LUIZ ARTUR C. CORRÊA, FRANCISCA REGINA OLIVEIRA CARNEIRO, VERA MARIA DE BARROS MEIRELES, MÁRIO FERNANDO RIBEIRO DE MIRANDA
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Relato de caso de nevo azul do tipo combinado em paciente de 47 anos de idade, do sexo feminino, que apresentava grande massa tumoral localizada na região occipital.A designação nevo azul combinado reporta-se a raros casos que apresentam superposição de aspectos microscópicos de nevo azul e nevo melanócito.
Palavras-chave: NEVO PIGMENTADO., NEOPLASIAS CUTÂNEAS, NEVO AZUL
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Resumo
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EDILSON PINHEIRO DO EGITO, ELY CHAVES, EDSON PETRUCCI, TÚLIO PETRUCCI
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Os autores descrevem um caso de nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear com padrão histológico acantolitico. São discutidos os aspectos clínicos, histopatológicos e terapêuticos.
Palavras-chave: NEVO
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Resumo
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PAULO ROGÉRIO OLDANI TABORDA, VALÉRIA BREGA ALVARES TABORDA, MARCOS DA CUNHA VIRMOND
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Os autores, constatando ser o nevo comedônico dermatose rara relacionada à malformação do folículo pilossebáceo, relatam um caso em que o comprometimento da região mandibular direita de uma menina feodérmica de sete anos acarretou exuberantes repercussões psicossociais. Apresentam revisão dos aspectos mais relevantes dessa insólita entidade nosológica congênita e expõem as razões da ulterior conduta cirúrgica adotada.
Palavras-chave: TERAPIA, CIRURGIA, HAMARTOMA, NEVO
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Resumo
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HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR., RUDOLF STADLER, CONSTANTIN ORFANOS
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A ocorrência de metástase cutânea como primeira manifestação de tumor interno oculto não é fenômeno freqüente. Descreve-se um caso de hipernefroma que se manifestou primariamente como lesão clinicamente indistinguível de granuloma piogência. A cicatrização imuno-hitoquímica do tumor, que foi positiva com os anticorpos antipanqueratina, RNP 11.65, S-100, antivimentina e antígeno carcino-embriogênico, sugeriu a origem renal do tumor, o que foi confirmado com a tomografia abdominal. Metástase cutânea deve ser um dos diagnósticos diferenciais do granuloma piogênico.
Palavras-chave: METÁSTASE NEOPLÁSICA., CARCINOMA DE CELULAS RENAIS, IMUNO-HISTOQUÍMICA
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Resumo
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SÉRGIO HENRIQUE HIRATA, ELIANA MONTEIRO CARAN, SILMARA DA COSTA PEREIRA CESTARI, FERNANDO AUGUSTO DE ALMEIDA, ANTÔNIO SÉRGIO PETRILLI, NILCEO SCHWERY MICHALANY et al.
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Descrição de caso raro de nevo azul maligno detectado em paciente do sexo feminino de nove meses de idade, portadora de múltiplas lesões congênitas de nevo azul. Apresentava também metástases pulmonares e ganglionares de melanoma. Tratada com quimioterapia, vem apresentando doença estável há 18 meses.
Palavras-chave: NEVO.
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Resumo
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RYSSIA ALVAREZ FLORIÃO, IVANILDO JOÃO MARTINS EWERTON, VERA ANGÉLICA OLIVEIRA MENEZES MACEDO, ANTONIO DE SOUZA MARQUES, GLYNE LEITE ROCHA et al.
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OS AUTORES RELATAM UM CASO DE NEVO PILOSO PIGMENTADO GIGANTE EM ADULTO DO SEXO MASCULINO. LOCAIS DIFERENTES DA LESÃO FORAM SUBMETIDOS A CORTES SERIADOS. DISCUTE-SE A PROBABILIDADE DE MALIGNIDADE, AVALIAÇÃO CLINICA E TERAPÊUTICA UTILIZADA.
Palavras-chave: NEVO PIGMENTADO PILOSO GIGANTE, MELANOMA, NEVO PIGMENTADO
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA, ANTONIO DE SOUZA MARQUES
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A análise de 40 casos de pênfigo estudados com exame histopatológico e de imunofluorescência direta e indireta no Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro revelou que o pênfigo foliáceo é ligeiramente mais frequente que o pênfigo vulgar na população atendida neste centro médico. A detecção de auto-anticorpos circulantes através da imunofluorescência indireta nem sempre é possível, principalmente nos pacientes com pênfigo foliáceo. Contudo, a imunofluorescência direta é exame altamente sensível para a confirmação do diagnóstico da doença, embora não se preste para a diferenciação entre suas principais formas com precisão. A subtipagem do pênfigo deve obedecer a critérios clínicos e histopatológicos. A concomitância de deposição de IgG e C, na substância intercelular da epiderme e na junção dermo-epidérmica é um achado laboratorial ocasional que pode ocorrer em qualquer das formas clínicas da doença.
Palavras-chave: PÊNFIGO, IMUNO-HISTOPATOLOGIA, IMUNOFLUORESCÊNCIA
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fred Bernardes Filho, Daniel Gama das Neves, Alessandro Severo Alves de Melo, Margareth Fernandes da Cruz, Andréa Rodriguez Cordovil Pires, Bernard Kawa Kac, Omar Lupi et al.
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No Brasil, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de bexiga em homens é o oitavo mais frequente, sendo o carcinoma urotelial, ou carcinoma de células transicionais, o mais comum. As metástases cutâneas de neoplasia urotelial surgem como placas ou nódulos únicos ou múltiplos, eritêmato-infiltrados e, tais como outros casos de doença à distância, são indicativas de mau prognóstico. O carcinoma urotelial invasivo é reconhecido por sua capacidade de diferenciação divergente e apresentação de variantes morfológicas. O carcinoma sarcomatoide da bexiga é uma neoplasia rara, constituída por dois componentes diferentes: um formado por tecido epitelial e outro com características sarcomatoides de origem mesenquimatosa. Os autores descrevem um caso de metástase cutânea de carcinoma urotelial sarcomatoide em um paciente masculino de 63 anos.
Palavras-chave: Imuno-histoquímica; Neoplasias da bexiga urinária; Sarcoma
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Nilton Gioia Di Chiacchio, Márcia Lanzoni de Alvarenga, Samuel Henrique Mandelbaum
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O nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear é uma variante do nevo epidérmico verrucoso caracterizada por fenômenos inflamatórios recorrentes. A despeito das manifestações clínicas bem estabelecidas o diagnóstico diferencial entre nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear e psoríase linear permanece difícil. A história clínica, o exame físico e análise histopatológica podem não ser suficientes para a confirmação diagnóstica. Nós relatamos o caso de uma menina de 4 anos de idade no qual o uso da involucrina foi útil para o diagnóstico do nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear . Nossos achados corroboram a imunohistoquímica com a involucrina como uma ferramenta importante nestes casos.
Palavras-chave: IMUNOISTOQUÍMICA, NEVO, PSORÍASE
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Bruna Lavinas Sayed Picciani, Tábata Alves Domingos, Thays Teixeira-Souza, Vanessa de Carla Batista dos Santos, Heron Fernando de Sousa Gonzaga, Juliana Cardoso-Oliveira, Alexandre Carlos Gripp, Eliane Pedra Dias, Sueli Carneiro et al.
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A língua geográfica é uma lesão oral crônica, inflamatória, imunologicamente mediada e de etiologia desconhecida. Caracteriza-se por áreas brancas serpiginosas ao redor da mucosa despapilada, cuja alternância entre atividade, remissão e reativação em locais diversos originou as denominações glossite migratória benigna e erupção errante da língua. A psoríase é uma doença cutâneo-articular, inflamatória crônica, comum, com base imunogenética, de grande importância na prática clínica. A associação entre a língua geográfica e a psoríase, com ou sem artrite, já foi demonstrada por diversos estudos baseados na observação de suas lesões fundamentais, na semelhança microscópica entre as duas condições e na constatação da presença de um marcador genético comum, o antígeno leucocitário humano (HLA) HLA-C*06. A dificuldade em aceitar o diagnóstico da língua geográfica como psoríase oral está no fato de que nem todos os portadores de língua geográfica apresentam psoríase. Este estudo objetivou elaborar uma revisão de literatura, compreendida entre 1980 e 2014, no qual se realizou uma consulta a teses, dissertações e artigos científicos selecionados através de busca no banco de dados do Scielo e da Bireme, a partir das fontes Medline e Lilacs, relacionando as características comuns entre a língua geográfica e a doença psoriásica. Constatou-se que a frequência de lesões orais é relativamente comum, mas que, para o estabelecimento de um correto diagnóstico da psoríase oral, fazem-se necessárias análises histopatológicas, imuno-histoquímicas e genéticas, destacando-se, portanto, a importância do exame oral minucioso nos pacientes psoriásicos e do exame cutâneo nos pacientes portadores de língua geográfica.
Palavras-chave: Antígenos HLA; Artrite psoriásica; Glossite migratória benigna; Imuno-Histoquímica; Psoríase
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Resumo
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HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR.
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As citoqueratinas (CQ) são constituintes do citoesqueleto das células epiteliais, pertencendo aos filamentos intermediários; sua distribuição é específica para cada subtipo de epitélio, permitindo que sejam utilizadas como importantes marcadores de sua diferenciação. Anticorpos monoclonais permitem sua localização nos tecidos e são utilizados no diagnóstico de tumores. Na última década inúmeras mutações foram descritas em seus genes, levando a alteração em sua estrutura molecular, esclarecendo várias enfermidades cutâneas, como epidermólise bolhosa simples (CQ 5 ou 14), hiperqueratose epidermolítica (CQ 1 ou 10), hiperqueratose palmoplantar epidermolítica (CQ 9) e paquioníquia congênita (CQ 6, 16 ou 17).
Palavras-chave: GENÉTICA MOLECULAR, IMUNO-HISTOQUÍMICA, CITOQUERATINAS, MUTAÇÃO
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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RICARDO HSIEH, FABRÍCIO BITU SOUSA, ALINE FIRMIANO, FABIO DAUMAS NUNES, MARINA HELENA CURY GALLOTTINI DE MAGALHÃES, MIRIAN NACAGAMI SOTTO et al.
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*Fundamentos:* A deleção e mutação do gene CDKN2a que codifica um inibidor específico da ciclina dependente de quinase 4, a proteína p16, têm sido implicadas na tumorigênese do melanoma cutâneo. Entretanto, pouco se conhece sobre essas alterações genéticas em melanomas de mucosa oral.
*Objetivos:* Verificar a presença de alterações no gene p16 e sua expressão protéica em melanomas esporádicos orais e cutâneos.
*Material e Métodos:* Avaliaram-se 36 espécimes de melanoma primário (sete orais e 29 cutâneos). Analisaram-se três exons do gene p16, pela técnica da reação em cadeia da polimerase/polimorfismo conformacional de fita simples do DNA.Verificou-se a expressão tecidual de proteína p16 por técnica imuno-histoquímica. Relacionaram-se os resultados com a espessura dos melanomas cutâneos.
*Resultados:* Cinco dos sete melanomas orais e 17 dos 29 melanomas cutâneos apresentaram indício de alteração no gene p16. Alterações do exon 2 foram as mais freqüentes, sendo 19 casos nos produtos obtidos com o mesmo iniciador. Observou-se expressão tecidual de p16 em apenas um melanoma oral, em 10/13 (76,9%) casos de melanoma cutâneo de espessura até 1mm e em sete de oito (87,5%) casos de espessura superior a 1mm.
*Conclusão:* A freqüência de indícios de alteração na análise genética de p16 nos melanomas de mucosa oral foi de 71,42% e de 58,6% nos cutâneos. É possível sugerir a participação de alterações do gene p16 na patogenia do melanoma esporádico de mucosa oral. Não houve relação da sugestão de alteração genética do gene p16 e de sua expressão tecidual com a espessura dos melanomas cutâneos de diferentes subtipos histológicos.
Palavras-chave: IMUNO-HISTOQUÍMICA, BIOLOGIA MOLECULAR, GENES P16, MELANOMA
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Resumo
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CAIO CESAR SILVA DE CASTRO
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*Fundamentos*: O estudo da associação de psoríase e vitiligo é necessário em razão das prováveis origens imunológicas dessas enfermidades e da proximidade de _loci_ encontrados no cromossomo 1p31.
*Objetivos*: O propósito principal foi determinar a prevalência de psoríase em pacientes com vitiligo em amostra de 740 pacientes submetidos à fototerapia em Curitiba, PR e descrever suas características clínicas.
*Métodos*: Dos 740, foram estudados retrospectivamente 261 pacientes com diagnóstico de vitiligo, e analisados aqueles com associação de vitiligo e psoríase no período entre 2000 e 2004.
*Resultados*: A prevalência dessa associação neste trabalho foi de 3,06%; semelhante à de outras pesquisas anteriores. Foram identificados dois casos dos quais não se encontrou relato em revisão da literatura: a) a associação de vitiligo, psoríase e halo nevo; b) a associação de vitiligo segmentar e psoríase.
*Conclusões*: A associação de vitiligo e psoríase tem sido raramente relatada, sendo ainda necessários estudos sobre a fisiopatologia e a genética dessa associação.
Palavras-chave: NEVO PIGMENTADO, PSORÍASE, VITILIGO
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Resumo
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JOSÉ PACIEL, DANIELA PACIEL, RAUL VIGNALE, JORGE ABULAFIA
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*Fundamentos:* Vários tumores malignos apresentam alterações em sua estrutura e número de cromossomos. Em células cancerosas individuais são observadas anormalidades clonais. As anormalidades do cariótipo relativas ao número de cromossomos apresentaram correlação com o conteúdo nuclear de DNA.
*Objetivo:* Analisar o conteúdo de DNA em nevos e melanoma, considerando que os nevos têm sido indicados como precursores de lesões malignas iniciais.
*Métodos:* A quantificação do DNA nuclear foi realizada utilizando método citofluorofotométrico em: 55 nevos de 51 pacientes; 6 melanomas de 6 pacientes e 21 amostras de pele clinicamente normais de 21 voluntários. Para avaliar os resultados, três padrões histográficos foram considerados (diplóide, poliplóide e aneuplóide) e foi calculado o Índice de DNA.
*Resultados:* O padrão diplóide foi observado em todos os casos de pele normal e este é frequente em nevo de junção (10/13) e nevo celular composto (6/13). A frequência significativamente maior do padrão aneuplóide é observada em nevos displásicos (16/29) e em melanoma (5/6). O índice de DNA apresenta diferenças significativas quando comparando: nevos de junção (1,68 DP 0,62), nevo celular composto (2,08 DP 0,90), nevos displásicos (2,68 DP 2,01) e melanoma (2,34 DP 1,14).
*Conclusão:* Nevos considerados clínica e histologicamente benignos apresentam anormalidades no conteúdo nuclear de DNA . A etiologia destas alterações mitóticas não é conhecida, mas a frequência destas anormalidades em lesões malignas sugere que a quantificação do DNA é um método complementar, útil na monitorização dos nevos.
Palavras-chave: SÍNDROME DO NEVO DISPLÁSICO., DNA, MELANOMA, NEVO
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Resumo
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HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR., FRANK MATHIAS SCHAART, SOLEDAD PINEDA, CONSTANTIN ORFANOS
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FUNDAMENTO - As citoqueratinas são excelentes marcadores da diferenciação das células epiteliais.
OBJETIVO - Caracterizar a expressão de citoqueratinas e filagrina em ceratinócitos _in vivo_ e em cultura.
MATERIAL E MÉTODOS - Ceratinócitos epidérmicos e foliculars (da bainha radicular externa), cultivados sob as mesmas condições, e criocortes de couro cabeludo normal foram corados mediante a técnica APAAP, com 13 anticorpos monoclonais anticitoqueratinas e um antifilagrina.
RESULTADOS - _In vivo_, os ceratinócitos epidérmicos expressam as citoqueratinas 1,2,5,10 e 14, e os ceratinócitos foliculares, as citoqueratinas 5,6,14,16,17 e 19. Por outro lado, _in vitro_, ambras as subpopulações de ceratinócitos demonstraram as mesmas citoqueratinas 2,5,6,14,16,17,19, embora a expressão da 2 tenha sido mais intensa nos ceratinócitos epidérmicos. Em cultura, ambos expressam citoqueratinas que não estavam presentes _in vivo_. O anticorpo monoclonal antifilagrina demarcou ambas as subpopulações _in vitro_, e, _in vivo_, estava presente somente nos ceratinócitos epidérmicos.
CONCLUSÃO - Ceratinócitos de diferentes origens, da epiderme e do folículo piloso, adotam, em cultura, estágio intermediário de diferenciação.
Palavras-chave: IMUNO-HISTOQUÍMICA, CITOQUERATINA, CERATINÓCITOS
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Airton dos Santos Gon, Lorivaldo Minelli , Paula Guiomar Ubirajara Franzon
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Nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear (Nevil) é uma variante do nevo epidérmico verrucoso que acomete mais comumente o sexo feminino. Clinicamente, é caracterizado por fenômenos inflamatórios recorrentes, conferindo aspecto de dermatite eczematosa crônica ou psoriasiforme, frequentemente unilateral, com prurido intenso, de aparecimento desde o nascimento e de difícil tratamento.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, NEVO, PSORÍASE
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luise Ribeiro Daltro, Lygia Bertalha Yaegashi, Rodrigo Abdalah Freitas, Bruno de Carvalho Fantini, Cacilda da Silva Souza et al.
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O nevo azul consiste em uma lesão melanocítica benigna, cujas variantes mais frequentes são nevo azul (comum) dendrítico e nevo azul celular. O nevo azul celular atípico exibe histopatologia intermediária entre a variante típica e uma variante rara de nevo azul maligno/melanoma, surgindo em um nevo azul celular. Criança de oito anos apresentava lesão pigmentada no glúteo desde nascimento, mas com crescimento progressivo há dois anos. Após excisão, a histopatologia evidenciou nevo azul celular atípico. A presença de mitoses, ulceração, infiltração, atipia citológica ou necrose pode ocorrer no nevo azul celular atípico e dificultar a diferenciação com nevo azul maligno/melanoma. O crescimento do nevo azul é incomum e considerado característica de alto risco para malignidade, um indicador para ressecção completa e seguimento periódico desses pacientes.
Palavras-chave: Melanoma; Nevo azul; Nevo pigmentado
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