Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUCIANA BAPTISTA PEREIRA, BERNARDO GONTIJO
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O eritema tóxico e a melanose pustulosa transitória neonatal são dermatoses benignas, autolimitadas e que freqüentemente acometem o recém-nascido. Neste trabalho são apresentadas as principais características dessas dermatoses em relação aos seguintes aspectos: nomenclatura, clínica, epidemiologia, etiopatogenia, achados laboratoriais, histopatologia, diagnóstico diferencial e tratamento. O objetivo é propiciar ao dermatologista conhecimento mais amplo a respeito dessas alterações cutâneas que, embora freqüentes no berçário, muitas vezes não fazem parte da prática diária do especialista.
Palavras-chave: RECÉM-NASCIDO., DERMATOPATIAS, ERITEMA, MELANOSE
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Resumo
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ROSILDA RESENDE MOREIRA, HORÁCIO FRIEDMAN
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A dermatoscopia é um método não invasivo, prático e de custo relativamente baixo, que pode ser de grande utilidade no diagnóstico diferencial de lesões dermatológicas pigmentadas, elevando em aproximadamente 25% o acerto do diagnóstico clínico. Os autores discorrem sobre as alterações morfológicas encontradas à dermatoscopia e seu significado perante as várias entidades dermatológicas pigmentadas, enfatizando a correlação entre essas alterações e o quadro histológico subjacente.
Palavras-chave: LUMINESCÊNCIA, LUZ, MICROSCOPIA
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Mariana Gontijo Ramos, Daniel Gontijo Ramos, Gabriel Gontijo, Camila Gontijo Ramos, Tania Nely Rocha, Rafael Henrique Rocha et al.
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Existem várias alternativas para o tratamento do vitiligo, incluindo procedimentos cirúrgicos, que são indicados para pacientes refratários aos outros tipos de tratamento. O transplante de suspensão celular de melanócitos/queratinócitos consiste na separação de células da epiderme obtidas de área doadora, e aplicação destas células na área receptora despigmentada, após dermoabrasão. Dois pacientes com vitiligo estável foram submetidos ao transplante de suspensão de melanócitos/queratinócitos, apresentando repigmentação acima de 70% nas áreas tratadas após quatro meses, ambos com excelente grau de satisfação. O método requer alguma habilidade laboratorial, mas representa um procedimento simples e seguro.
Palavras-chave: Melanócitos; Transplante; Vitiligo
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Resumo
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Viviane Maria Rocha Martins, Antônio Renê Diógenes de Sousa, Natália de Carvalho Portela, Celina Aguiar Frota Tigre, Lucidi Maria Saraiva Gonçalves, Rômulo José de Lucena Castro Filho et al.
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Ocronose exógena é uma condição rara, cosmeticamente desfigurante, devido ao uso tópico indiscriminado de hidroquinona para tratamento do melasma. Manifesta-se como máculas marrom-acinzentadas ou preto-azuladas em áreas cutâneas do uso de hidroquinona. A exata incidência de ocronose Exógena é desconhecida. Altos índices têm sido relatados em populações sul-africanas, sendo rara nos Estados Unidos. Relatamos um caso de uma paciente que desenvolveu ocronose Exógena durante uso de hidroquinona para tratamento do melasma. É necessário o reconhecimento dessa patologia no seu estágio precoce e imediata descontinuação da droga, pois seu tratamento é difícil. A exposição solar é um fator precipitante e deve ser estritamente evitada, embora isso seja difícil no clima tropical do Brasil, especialmente para aqueles que trabalham ao ar livre.
Palavras-chave: HIDROQUINONAS, MELANOSE, OCRONOSE
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Resumo
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Hiram Larangeira de Almeida Jr., Luciane Maria Alves Monteiro, Fernanda Mendes Goetze, Ricardo Marques e Silva, Nara Moreira Rocha et al.
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Na epidermólise bolhosa distrófica, o defeito genético das fibrilas de ancoragem leva à clivagem abaixo da membrana basal com sua consequente perda. Uma paciente de 46 anos apresentava bolhas pré-tibiais associadas à distrofia ungueal. Seus dois filhos apresentavam hipo e anoníquia, afe-
tando todas as unhas dos pododáctilos e dos primeiros, segundos e terceiros quirodáctilos. O sequenciamento de DNA identificou no exon 75 do gene COL7A1 uma mutação patológica: c.6235G>A (p.Gly2079Arg). O imunomapeamento identificou o colágeno IV no teto e colágeno VII no assoalho de uma bolha , confirmando o diagnóstico de epidermólise bolhosa distrófica. A microscopia eletrônica de varredura de um teto invertido de bolha demonstrou rede de colágeno aderida ao mesmo. A variabilidade clínica encontrada nessa família já foi escrita e confirma, que o subtipo ungueal das epidermólises bolhosas é uma forma distrófica.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS VESICULOBOLHOSAS, EPIDERMÓLISE BOLHOSA DISTRÓFICA, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, UNHAS, VARIAÇÃO (GENÉTICA)
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Resumo
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Eduardo de Barros Coelho Bicca, Fabiano Bonow de Almeida, Giselle Martins Pinto, Luis Antônio Suíta de Castro, Hiram Larangeira de Almeida Jr et al.
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Paciente masculino de 12 anos relatou dificuldade em cicatrizar, seguido por cicatrizes de aspecto infrequente . A pele dos joelhos e cotovelos é fina, brilhante e protrusa, caracterizando pseudo-tumores. Além disso apresenta hiperelasticidade cutânea e articular. A microscopia óptica demonstrou raros feixes colágenos, as fibras colágenas encontram-se dispersas. O tecido elástico está presente e secundariamente irregular. A microscopia eletrônica de transmissão também observou fibras colágenas desorganizadas e com cortes transversais em grande aumento evidenciou diâmetros variados e contorno irregular das mesmas. A microscopia eletrônica de varredura da derme demonstrou raros feixes colágenos e fibras colágenas isoladas e entrecruzadas.
Palavras-chave: COLÁGENO TIPO V, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS
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Resumo
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Marisa Carpinteiro André, Joana Veiga Antunes , Miguel Duarte Reis, Paulo Leal Filipe, Luís Miguel Soares de Almeida et al.
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O Leiomiossarcoma cutâneo é um tumor maligno que representa 7% dos sarcomas dos tecidos moles, afetando, mais frequentemente, homens entre os 50-70 anos. A localização, no tronco, é atípica, constituindo 10 a 15% dos casos. A radioterapia e o traumatismo prévio têm sido referidos como fatores de risco. Descrevemos um homem de 57 anos, com tumor eritemato-violáceo, indolor, de consistência dura, localizado na região pré-esternal, com cerca de oito meses de evolução. A histopatologia evidenciou tumor maligno de células fusiformes, com núcleos em forma de "charuto", pleomórficos, com alto índice mitótico, ocupando toda a espessura da derme. Estas células expressaram actina do músculo liso, desmina e vimentina e foram negativas para proteína S-100 e pancitoqueratina. Foi efetuada a exérese cirúrgica radical do tumor.
Palavras-chave: IMUNOISTOQUÍMICA, LEIOMIOSSARCOMA, SARCOMA
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Resumo
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Jonas Ribas, Antonio Pedro Mendes Schettini, Melissa de Sousa Melo Cavalcante
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A ocronose exógena é uma dermatose, aparentemente pouco frequente, caracterizada por hiperpigmentação negro-azulada fuliginosa, localizada na região onde foi aplicado o agente causador. Pode ser causada por uso de medicamentos sistêmicos, os antimaláricos e de uso tópico, como fenol, resorcinol, benzeno, ácido pícrico e a hidroquinona - que é um composto fenólico, com propriedade despigmentante, muito utilizado em formulações dermatológicas para o tratamento de melasma e outras hiperpigmentações. A fisiopatogenia deste processo ainda não está esclarecida e as abordagens terapêuticas são insatisfatórias. Relatam-se quatro casos de pacientes do sexo feminino que, após uso de preparados contendo hidroquinona, desenvolveram hiperpigmentação acentuada na face, caracterizadas no exame dermatológico e histopatológico como ocronose. Enfatiza-se a possibilidade de casos de ocronose exógena estarem sendo diagnosticados erroneamente, como falha de tratamento de melasma, e também para os riscos do uso indiscriminado de formulações, contendo hidroquinona, muitas vezes, sem acompanhamento médico.
Palavras-chave: HIDROQUINONAS, HIPERPIGMENTAÇÃO, MELANOSE, OCRONOSE
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Resumo
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Daniela Rezende Neves, José Rogério Régis Júnior, Patrícia Jannuzzi Vieira e Oliveira, Renata Indelicato Zac, Kleber de Sousa Silveira et al.
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O piebaldismo é uma genodermatose rara onde as lesões acrômicas não respondem aos tratamentos tópico e fototerápico. Este artigo tem como objetivo demonstrar a importância do transplante de melanócitos, usando a técnica de minigrafting no tratamento do piebaldismo.
Palavras-chave: MELANÓCITOS, PIEBALDISMO, TRANSPLANTE
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Resumo
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Leonardo Mello Ferreira, Paulo Sergio Emerich, Lucia Martins Diniz, Luciene Lage, Isabella Redighieri et al.
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A histiocitose de células de Langerhans é proliferação clonal de células fenotipicamente semelhantes às células de Langerhans. Anteriormente denominada Letterer-Siwe, é a forma mais comum e mais grave dessa enfermidade, acometendo sobretudo crianças até os dois anos de idade. São apresentados dois casos dessa rara doença, diagnosticados após parecer dermatológico, destacando-se seus aspectos mais característicos.
Palavras-chave: CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS, ETOPOSÍDEO, IMUNOISTOQUÍMICA, MICROSCOPIA, VIMBLASTINA
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Resumo
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ROBERTO RHEINGANTZ DA CUNHA FILHO, HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR, NARA MOREIRA ROCHA, LUIS ANTÔNIO SUITA DE CASTRO
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Pili canaliculi é alteração capilar rara, geralmente herdada de forma autossômica dominante, caracterizada por cabelos arrepiados, pertencendo ao espectro dos cabelos impenteáveis. Poucos estudos encontram ou explicitam sua variabilidade clínica. Uma família com 12 indivíduos afetados foi estudada, e o acometimento do couro cabeludo demonstrou grande variabilidade, desde cabelos arrepiados, difíceis de pentear, hipotricose leve ou intensa, até atriquia adquirida. O exame de microscopia óptica de cortes transversais dos cabelos, a estereomicroscopia e a microscopia eletrônica de varredura confirmaram o diagnóstico, demonstrando canais na superfície dos cabelos.
Palavras-chave: DOENÇAS DO CABELO, MICROSCOPIA, SÍNDROME, ALOPECIA, LINHAGEM, CABELO, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA
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Resumo
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BERNARDO GONTIJO, LUCIANA BAPTISTA PEREIRA, MIRIAM N. SOTO
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A melanose neurocutânea (MNC) é uma síndrome congênita rara, não familiar, caracterizada por nevos pigmentados gigantes ou múltiplos e melanose do sistema nervoso central (SNC). Os autores descrevem um caso de MNC onde, além da presença dos nevos melanocíticos gigantes e múltiplos e melanose do SNC, houve malignização do componente cutâneo para schwannoma maligno com metástases pulmonares e hepáticas.
Palavras-chave: SCHWANNOMA, MELANOSE, NEURILEMOMA
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Resumo
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ANTONIO CARLOS PEREIRA JUNIOR, MARIA AMELIA LOPES DOS SANTOS, JAIME MACHADO MORAES, CLAUDIA SILVA SANTOS, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA et al.
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Os autores apresentam um caso de pigmentação azul acinzentada na face de um paciente fazendo uso de amiodarona. Tecem considerações sobre esta entidade e comentam bibliografia recente sobre o assunto, ressaltando ser este o primeiro caso registrado no Rio de Janeiro.
Palavras-chave: FOTODERMATOSES, MELANOSE, AMIODARONA
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE
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A dermatoscopia é um método auxiliar no diagnóstico das lesões pigmentadas da pele, que se tem mostrado muito útil para sua melhor avaliação pré-operatória. Ela aumenta substancialmente a acurácia diagnóstica se comparada com o exame habitual sem auxílio de instrumentos dessas lesões. Utiliza-se um pequeno instrumento portátil (dermtoscópico), que fornece imagens da epiluminação epidérmica, sendo o resultado interpretado de acordo com os critérios e sinais dermatoscópicos, os quais necessitam ser reconhecidos e entendidos pelo examinador. Este artigo tenta resumir os passos para a interpretação do quadro dermatoscópico, com relação às lesões pigmentadas da pele.
Palavras-chave: LUMINESCÊNCIA, LUZ, MICROSCOPIA, NEVO
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Resumo
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MÁRCIA MARTINS MARQUES JAEGER, RUY GASTALDONI JAEGER, VERA CAVALCANTI DE ARAÚJO
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Foram estudados três casos de leiomioma vascular com enfoques histopatológicos, imuno-enzimático e subcelular, com a finalidade de fornecer subsídios para o seu diagnóstico.
Histologicamente a neoplasia caractrizou-se pela proliferação de células fusiformes formando feixes entrelaçados a partir de espaços vasculares.
Ao exame imuno-histoquímico as células fusiformes mostraram-se positivas para desmina e negativas para vimentina e fator VIII, caracterizando o mioblasto em replicação. O estroma da lesão, ao contrário, apresentou positividade apenas para vimentina, enquanto o fator VIII foi evidenciado somente nas células endoteliais.
O estudo em M.E.T. confirmou a natureza muscular da célula neoplásica que apresentou-se bem diferenciada, com núcleo ovalado, presença de lâmina basal, às vezes descontinua, poucas mitocôndrias e cavéolas na periferia do citoplasma, além de microfilamentos e corpos de adensamento.
Palavras-chave: LEIOMIOMA VASCULAR BUCAL, NEAPLASIA BENIGNA, LEIOMIOMA, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Nilton Gioia Di Chiacchio, Márcia Lanzoni de Alvarenga, Samuel Henrique Mandelbaum
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O nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear é uma variante do nevo epidérmico verrucoso caracterizada por fenômenos inflamatórios recorrentes. A despeito das manifestações clínicas bem estabelecidas o diagnóstico diferencial entre nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear e psoríase linear permanece difícil. A história clínica, o exame físico e análise histopatológica podem não ser suficientes para a confirmação diagnóstica. Nós relatamos o caso de uma menina de 4 anos de idade no qual o uso da involucrina foi útil para o diagnóstico do nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear . Nossos achados corroboram a imunohistoquímica com a involucrina como uma ferramenta importante nestes casos.
Palavras-chave: IMUNOISTOQUÍMICA, NEVO, PSORÍASE
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Resumo
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Hiram Larangeira de Almeida Jr, Martha Oliveira Abuchaim, Maiko Abel Schneider, Leandra Marques, Luis Antônio Suíta de Castro et al.
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Molusco contagioso é uma dermatovirose causada por um poxvírus, sendo mais prevalente em crianças com até 5 anos de idade. Um segundo pico de incidência é encontrado em adultos jovens. Com o objetivo de demonstrar sua ultraestrutura três lesões foram curetadas sem rompê-las, cortadas transversalmente e processadas de rotina para microscopia eletrônica de varredura. A estrutura oval do Molusco contagioso pôde ser facilmente observada, no seu centro há uma umbilicação central e logo abaixo observa-se um túnel queratinizado. Com aumentos progressivos observam-se proliferações semelhantes à epiderme e áreas de células dispostas em mosaico. Com grandes aumentos estruturas arredondadas medindo 0,4 micron são vistas no final do túnel queratinizado e na superfície da lesão.
Palavras-chave: MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, MOLUSCO CONTAGIOSO, VÍRUS DO MOLUSCO CONTAGIOSO
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Resumo
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Hiram Larangeira de Almeida Jr, Lísia Nudelmann, Nara Moreira Rocha, Luis Antonio Suita de Castro
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A epidermólise bolhosa albo-papulóide de Pasini é uma variante rara da forma generalizada de epidermólise bolhosa distrófica dominante. Uma paciente de 30 anos apresenta desde a infância pápulas e bolhas disseminadas. A microscopia óptica de uma bolha demonstrou clivagem dermo-epidérmica; além disso áreas focais de desprendimento dermo-epidérmico foram encontradas. A microscopia eletrônica de transmissão identificou a clivagem abaixo da lâmina densa. É importante que se reconheça essa variante de epidermólise bolhosa, já que o aspecto clínico predominante são pápulas disseminadas e não bolhas como nas outras formas de epidermólise bolhosa.
Palavras-chave: EPIDERMÓLISE BOLHOSA DISTRÓFICA, EPIDERMÓLISE BOLHOSA JUNCIONAL, EPIDERMÓLISE BOLHOSA SIMPLES, HISTOLOGIA, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Tainá Scalfoni Fracaroli, Fernanda Guedes Lavorato, Juan Piñeiro Maceira, Carlos Barcaui
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O melanoma acral é o tipo mais prevalente de melanoma na população não caucasiana, sendo a dermatoscopia uma ferramenta útil para um diagnóstico precoce e diferenciação com lesões benignas. O padrão dermatoscópico, frequentemente, associado ao melanoma na pele volar é o de cristas paralelas, com 99% de especificidade segundo a literatura. No entanto, também pode ocorrer em diversas lesões acrais benignas, por isso é importante a correlação dermatoscópica com história clínica e evolução.
Palavras-chave: DERMATOSCOPIA, MELANOMA, MELANOSE, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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Hiram Larangeira de Almeida Jr, Aline Hatzenberger Leitão, Gabriela Rossi, Nara Moreira Rocha, Ricardo Marques e Silva et al.
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Realizamos microscopia eletrônica de varredura do teto invertido de uma bolha de um caso de pênfigo foliáceo. Com pequeno aumento, a perda da adesão intercelular pôde ser vista claramente. Os queratinócitos acantolíticos demostraram um contorno irregular, algumas vezes poligonal. Células arredondadas, como vistas tipicamente na microscopia óptica, também foram observadas. O exame de um teto de bolha permite uma documentação ultraestrutural das alterações acantolíticas.
Palavras-chave: DESMOSSOMOS, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, PENFIGO
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Resumo
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Mariana Carvalho Costa, Hernando Vega Eljaiek, Leonardo Spagnol Abraham, Luna Azulay-Abulafia, Marco Ardigo et al.
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O melasma é um distúrbio pigmentar caracterizado por hipermelanose, que afeta principalmente mulheres jovens e de meia-idade com fototipos III-V de Fitzpatrick e acarreta em impacto significativo na qualidade de vida das mesmas. A microscopia confocal reflectante in vivo, uma tecnologia em expansão voltada para análise da pele até a derme superior, proporciona imagens en face em tempo real com resolução celular. Apresentamos um caso de melasma com achados na microscopia confocal reflectante in vivo fortemente correlacionados com as características histopatológicas descritas na literatura.
Palavras-chave: HIPERPIGMENTAÇÃO, MICROSCOPIA CONFOCAL
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Adilson Costa, Thaís Abdalla Moisés, Tatiana Cordero, Caroline Romanelli Tiburcio Alves, Juliana Marmirori et al.
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FUNDAMENTOS: Melasma é uma melanodermia comum, cuja terapêutica representa um desafio clínico.
OBJETIVOS: Avaliar a eficácia e segurança clínicas do complexo despigmentante emblica, licorice e belides, em comparação à hidroquinona 2%, na abordagem do melasma.
MÉTODOS: Após 60 dias de uso exclusivo de fotoprotetor FPS35, 56 mulheres com idades entre 18 e 60 anos, fotótipos I a IV, com melasma epidérmico ou misto, foram divididas em dois grupos de um estudo clínico monocego: A) creme contendo complexo despigmentante emblica, licorice e belides 7%, usado duas vezes ao dia; B)creme de hidroquinona 2%, usado à noite. O estudo durou 60 dias consecutivos e avaliações médica, das voluntárias (auto-avaliação) e fotográfica (Visia®) foram realizadas quinzenalmente.
RESULTADOS: 89% das voluntárias (50/56), 23 do Grupo A e 27 do Grupo B, concluíram o estudo. Duas voluntárias do Grupo A contra sete do Grupo B apresentaram eventos adversos leves transitórios. Houve despigmentação do melasma pelas avaliações médica (Grupo A: 78,3%; Grupo B: 88,9%) e auto-avaliação (Grupo A: 91,3%; Grupo B: 92,6%), todos estatisticamente significantes (p<0,001), sem diferenças entre os grupos (p>0,05). O mesmo
padrão foi observado pelo Visia®, tanto no número (p = 0,001) quanto no tamanho e no tom (p<0,001), para ambos os grupos, e sem diferenças entre eles (p>0,05) nas manchas UV.
CONCLUSÕES: Não houve diferença estatística na melhora do melasma nos dois grupos; o Grupo A apresentou menor incidência de eventos adversos. Logo, o complexo despigmentante emblica, licorice e belides é uma alternativa segura e eficaz na abordagem do melasma.
Palavras-chave: Hidroquinona, Melanose, Phyllanthus emblica
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Resumo
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Mauricio Martins
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FUNDAMENTOS – Os nevos melanocíticos adquiridos são observados em grande parte da população e o resultado da sua excisão, dependendo da localização, extensão e fatores inerentes ao paciente, pode ser insatisfatório.
OBJETIVO - Avaliar o uso do laser Erbium: YAG no tratamento de nevos melanocíticos adquiridos
MÉTODOS - Foram selecionados nove pacientes, seis homens e três mulheres, brancos, com idade entre 20 e 60 anos e desejo de remover um nevo melanocítico composto no tronco. Metade do nevo foi tratada com laser, e a outra metade foi utilizada como controle. Após um mês da aplicação, foram avaliados a cicatrização, o resultado estético e a persistência de células névicas e melanina.
RESULTADOS - Houve rápida cicatrização e ótimo resultado estético, no entanto, o exame histopatológico demonstrou a permanência de células névicas e melanina em sete e em nove das amostras examinadas, respectivamente.
CONCLUSÃO - A utilização do laser Erbium:YAG, com os parâmetros utilizados neste estudo, não foi capaz de destruir completamente as células névicas melanocíticas e a melanina, não sendo, portanto, recomendada para o tratamento dessas lesões, dada a possibilidade de transformação maligna futura.
Palavras-chave: LASERS, MELANÓCITOS, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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DANIELA ZANARDI, DANIEL HOLTHAUSEN NUNES, ALEXSANDRA DA SILVA PACHECO, MARIANA QUIRINO TUBONE, JORGE JOSÉ DE SOUZA FILHO et al.
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FUNDAMENTOS - As onicomicoses são infecções fúngicas responsáveis por 15 a 40% das doenças ungueais. Apesar do pleno conhecimento de seus agentes etiológicos e do surgimento de inúmeros medicamentos antifúngicos, mantêm-se as dificuldades para se estabelecer diagnóstico correto.
OBJETIVOS - Comparar o exame micológico direto, o histopatológico e a cultura dos pacientes com suspeita de onicomicose e verificar a sensibilidade e especificidade de cada método.
MÉTODO - Foram selecionados 40 pacientes com suspeita clínica de onicomicose e avaliados os três métodos diagnósticos. Calculou-se para cada exame: sensibilidade, especificidade e valores preditivos, positivo e negativo.
RESULTADOS - O exame micológico direto foi positivo em 29 pacientes (72,5%), o histopatológico em 14 (35%), a cultura em 22 (55%). As especificidades foram: exame micológico direto 78,6%, histopatológico 92,9% e cultura 100%. As especificidades não apresentaram diferença significativa (p > 0,05). Na análise dos valores preditivos positivo e negativo, a cultura e o exame micológico direto obtiveram maior eficácia, respectivamente.
CONCLUSÕES - O exame micológico direto foi o mais confiável para seu resultado negativo. A cultura mostrou-se específica quando positiva. Quanto à biópsia, não se mostrou sensível e apresentou especificidade equivalente à dos outros exames.
Palavras-chave: ONICOMICOSE, MICROSCOPIA, DIAGNÓSTICO, 1-PROPANOL
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Resumo
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LUCIANE DONIDA BARTOLI MIOT, HÉLIO AMANTE MIOT, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA, MARIÂNGELA ESTHER ALENCAR MARQUES
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FUNDAMENTOS - Melasma é hipermelanose comum caracterizada por máculas acastanhadas em áreas fotoexpostas, cuja fisiopatogenia não é totalmente esclarecida.
OBJETIVOS - Caracterizar e comparar morfologica e funcionalmente os melanócitos da epiderme sã com os da pele afetada por melasma.
MÉTODOS - Avaliaram-se 12 pacientes portadores de melasma facial, sendo realizadas biópsias da pele lesada e pele sã adjacente. Os cortes foram corados por hematoxilina-eosina, Fontana-Masson, marcados pelo Melan-A e submetidos à microscopia eletrônica. A quantificação epidérmica de melanina e melanócitos foi estimada a partir de análise citomorfométrica digital.
RESULTADOS - Todas as pacientes eram mulheres com média de idade 41,3±2,8 anos. Ao Fontana-Masson evidenciou-se importante aumento da melanina epidérmica na pele lesada em relação à pele sã. A marcação pelo Melan-A demonstrou melanócitos maiores com dendritos proeminentes na pele lesada. Observou-se maior densidade de melanina epidérmica na pele lesada, e a análise digital do número de melanócitos da epiderme não demonstrou diferença significativa entre pele lesada e sã. À microscopia eletrônica, observaram-se número aumentado de melanossomas maduros nos ceratinócitos e melanócitos com organelas citoplasmáticas proeminentes na pele lesada.
CONCLUSÕES - Melanogênese aumentada na epiderme com melasma em relação à epiderme normal adjacente.
Palavras-chave: IMUNOISTOQUÍMICA, MELANOSE, MELANÓCITOS, MICROSCOPIA ELETRÔNICA, MELANOSSOMAS
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Resumo
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LIDIA ANDREU GUILLO, HUGO PEQUENO MONTEIRO
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FUNDAMENTOS - O tratamento normalmente usado para o vitiligo envolve a condição de 8-metoxipsoraleno (8-MOP) e radiação ultravioleta A, conhecido como PUVA-terapia. Embora a estimulação da proliferação e diferenciação de melanócitos possa explicar a eficiência da PUVA-terapia no tratamento do vitiligo, até a presente data, não se demonstrou nenhuma interação direta composto com melanócitos humanos normais em cultura.
OBJETIVOS - Estudar a interação de [³H]8-metoxipsoraleno com melanócitos humanos normais em cultura obtidos de indivíduos de cor branca e negra.
MÉTODOS - Melanócitos humanos normais isolados de prepúcios de crianças e mantidos em meio MCDB-153 na ausência de soro, éster de forbol (PMA) e toxina da cólera, foram incubados com [³H]8-metoxipsoraleno para a determinação da ligação específica a essas células.
RESULTADOS - Melanócitos isolados de ambos os tipos de pele, mostraram ligação com 8-MOP, embora um maior porcentagem de ligação tenha sido observada em melanócitos isolados de pessoas de cor negra.
CONCLUSÕES - A capacidade proliferativa de melanócitos humanos normais varia de acordo com a cor racial. É número de receptores de psoralenos entre melanócitos isolados de pele clara e escura.
Palavras-chave: FOTOQUIMIOTERAPIA, MELANÓCITOS, PSORALENOS, VITILIGO
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Resumo
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MAURO YOSHIAKI ENOKIHARA, MILVIA MARIA SIMÕES E SILVA ENOKIHARA, SILVA ENOKIHARA, WILSON DA SILVA SASSO, LUIZ HENRIQUE CAMARGO PASCHOAL et al.
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FUNDAMENTO - O condiloma acuminado ou verruga genital é doença de etiologia viral, causado pelo HPV, e tem sido motivo de inúmeros estudos por seu envolvimento, principalmente, com o câncer ginecológico. As células de Langerhans são imunomoduladores epidérmicos.
OBJETIVO - Observar a morfologia das células de Langerhans e das células indeterminadas, estimando seu número nos casos de condiloma acuminado, por meio da microscopia eletrônica.
CASUÍSTICA E MÉTODO - O estudo das células de Langerhans foi realizado em seis pacentes do sexo masculino que apresentavam lesões no sulco balanoprepucial. A idade dos pacientes variou entre 17 e 29 anos: o tempo de evolução da doença, de 15 dias a um ano.
RSULTADOS - Foram observados: 1. aumento do número de desmossomas nos ceratinócitos do condiloma acuminado; 2. não houve uniformidade de aumento e diminuição na quantidade de organelas citoplasmáticas das células de Langerhans e indeterminadas; e 3. não houve diferenças significativas entre o número de células de Langerhans localizadas na epiderme das áreas com ou sem lesão de condiloma acuminado.
CONCLUSÃO - A quantidade encontrada de células indeterminadas foi maior do que a de células de Langerhans observados à microscopia eletrônica, fato esse que não é diferenciado mediante outros métodos de pesquisas conhecidos para as células de Langerhans.
Palavras-chave: MICROSCOPY, ELECTRON, CONDILOMA ACUMINADO, MICROSCOPIA ELETRÔNICA
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Resumo
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DÓRIS MARIA HEXSEL, LÍGIA MARIA FERNANDES SAGGIN, MARILENE UGHINI, CLEIRE PANIAGO PEREIRA, JOUBER BOHN, ROSEMARI MAZZUCO et al.
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FUNDAMENTOS - A hipomelanose gotada idiopática é dermatose frequente, inestética, de causa desconhecida e de poucas opções terapêuticas.
OBJETIVOS - Propor um tratamento eficaz para a hipomelanose gotada idiopática por dermabrasão localizada.
PACIENTES E MÉTODOS - No período de fevereiro de 1995 a março de 1996, vinte pacientes do sexo feminino com idade entre 19 e 66 anos e diagnóstico clínico de hipomelanose gotada idiopática foram tratadas por dermabrasão localizada e acompanhadas. Utilizou-se aparelho portátil de baixa rotação e lixas adamantinas apropriadas para o procedimento, permitindo a abrasão seletiva das lesões. A abrasão foi epidérmica e realizada na faixa de 10.000 a 15.000 rpm, sem anestesia local.
CONCLUSÃO - O método mostrou-se rápido, simples, efetivo, seguro, reproduzível e de baixo custo e risco.
Palavras-chave: DERMABRASÃO, MELANOSE
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Orley Alvaro Campagnolo, Carlos Floriano de Morais, Marina Ochoa Ughini, Camile Mayumi Aoki, Marília Menegazzo et al.
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Relatamos, neste artigo, um caso de dermatomiofibroma, que, até onde pudemos levantar, é o segundo relato de caso brasileiro e um dos cerca de 100 casos relatados no mundo. O dermatomiofibroma é uma neoplasia mesenquimatosa rara, benigna, de diferenciação fibroblástica/miofibroblástica, com evolução arrastada e pouca ou quase nenhuma sintomatologia. Ocorre mais comumente em mulheres jovens e em crianças do sexo masculino. O dermatomiofibroma pode ser facilmente confundido com outras entidades clínicas, o que poderia levar a tratamentos desnecessários. É, por isso, importante que dermatologistas e pediatras dele suspeitem e passem a considerá-lo em seus exercícios diagnósticos.
Palavras-chave: Miofibroblastos; Neoplasias cutâneas; Imunoistoquímica
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Cintia Rito, Juan Pineiro-Maceira
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O melanoma cutâneo é um problema de saúde pública a nível mundial. Sua incidência tem aumentado, de forma marcante, nos últimos anos, e o diagnóstico e excisão precoces são essenciais para o bom prognóstico dos pacientes. Neste contexto, a dermatoscopia ganhou grande importância, nas últimas duas décadas, melhorando, de forma significativa, a acurácia do diagnóstico do melanoma, em estágios iniciais. Porém, existem algumas lesões benignas que apresentam dermatoscopia duvidosa, levando à realização de cirurgias desnecessárias. Mais recentemente, a microscopia confocal reflectante vem sendo introduzida como método diagnóstico auxiliar promissor, por ser um exame não-invasivo,
realizado in vivo, de forma simples, indolor e de rápida execução. É a única técnica capaz de identificar estruturas celulares e examinar a epiderme e a derme papilar, com resolução semelhante à da histopatologia, com uma sensibilidade de 97,3%, e especificidade de 72,3% para o diagnóstico do melanoma cutâneo. É uma importante ferramenta diagnóstica, visto que não substitui o exame histopatológico realizado no pós-operatório, mas permite a abordagem racional das lesões com dermatoscopia duvidosa, evitando procedimentos cirúrgicos desnecessários.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, MELANOMA, MICROSCOPIA CONFOCAL
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