Artigo de revisão
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
CARLOS HENRIQUE DE A. BERNARDES, JOÃO CARLOS DE AGUIAR AUGUSTO, LARISSA TORRES CARDOSO LOPES, KARINA TORRES CARDOSO, JAQUELINE RODRIGUES DOS SANTOS, LUSIMEIRE MÁXIMO DOS SANTOS et al.
|
Os autores analisam algumas características da erisipela no Brasil, alertando para a importância das formas de prevenção de recorrências, que podem ocasionar um quadro clínico de elefantíase, limitando muito as atividades familiares, sociais e profissionais do paciente. Fazem uma análise retrospectiva de 284 casos de erisipela no período de 1995 a 1996, analisando os seguintes fatores: sexo, idade, topografia da lesão, predisposição local e sistêmica, porta de entrada, tratamento, complicações e eventual necessidade de internação. Os resultados mostram que os homens e os obesos são mais atingidos pela doença, a faixa etária com maior incidência é a dos 60 aos 70 anos, e os membros inferiores são os locais de preferência para instalação.
Nesta casuística, a tinha dos pés foi a principal porta de entrada da infecção bacteriana, e, quando o paciente apresentava bolhas necrotizantes, houve necessidade de internação hospitalar para tratamento. Como medicação de escolha e não havendo contra-indicação, a maioria dos casos foi tratada com penicilina benzatina e a cristalina.
Palavras-chave: ERISIPELA, STREPTOCOCCUS
|
Artigos originais
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
HELOISA HELENA TEIXEIRA DOS REIS, RUBEN DAVID AZULAY, DÉCIO ERNESTO DE AZEVEDO MARINHO
|
Com o objetivo de constatarem possíveis diferenças clinicas e micológicas nas pregas interpododáctilas de três grupos diferentes do ponto de vista etário, profissional e sócio-econômico, os autores realizaram exames diretos e cultura em adultos soldados da Polícia Militar, em jovens estudantes de medicina e em crianças do primeiro grau; os resultados não foram diferentes do ponto de vista micológico nos três grupos, entretanto, do ponto de vista clínico os quadros mais exuberantes foram encontrados entre os soldados da Polícia Militar; nestes casos houve predomínio de bacterias em comparação com os quadros clínicos moderados e leves. Os achados permitem mudar o conceito do chamado ‘pé de atleta’ este passaria a ser decorrente de uma infecção mista fungo bacteriana
Palavras-chave: PÉ DE ATLETA, TINCA PEDIS, PELE, INFECÇÃO FUNGO-BACTERIANA
|
Caso Clínico
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Isabelle Maffei Guarenti, Hiram Larangeira de Almeida Jr, Aline Hatzenberger Leitão, Nara Moreira Rocha, Ricardo Marques e Silva et al.
|
A tinea nigra é uma rara micose superficial causada pelo fungo Hortaea werneckii. Esta infecção apresenta-se como mancha assintomática acastanhada ou enegrecida, mais frequentemente na região palmoplantar. Foi realizada microscopia eletrônica de varredura de um shaving superficial de lesão de tinea nigra. A superfície externa da amostra demonstrou a epiderme com corneócitos e hifas e a eliminação de filamentos fúngicos. A superfície interna mostrou agregação importante de hifas entre os queratinócitos, o que formou pequenas colônias fúngicas. Os achados ultraestruturais correlacionam-se aos do exame dermatoscópico, sendo as espículas negras, visualizadas à dermatoscopia, prováveis pequenos agrupamentos fúngicos. Foi possível ainda documentar o modo de disseminação da tinea nigra, demonstrando como as hifas são eliminadas na superfície da lesão.
Palavras-chave: Dermatomicoses; Fungos; Infecções bacterianas e micoses; Micoses; Microscopia eletrônica de varredura
|
Resumo
|
Vanessa Lucília Silveira de Medeiros, Lúcia Arruda
|
A apresentação clínica da paracoccidioidomicose é espectral. Podem ocorrer cura espontânea, estado de latência ou doença ativa após disseminação hematogênica com vários graus de gravidade. A morfologia e o número de lesões cutâneas irão depender da interação entre fatores próprios da imunidade do
hospedeiro, que é específica e individual, e da virulência do fungo. Alguns indivíduos com boa imunidade natural somada a baixa virulência do fungo mantêm por tempo prolongado granulomas bem formados sem microorganismos e sorologia negativa, tornando o diagnóstico um desafio. Entretanto fatores inerentes ao fungo podem modular a resposta imune e modificar o quadro clínico ao longo do tempo. Os autores apresentam um caso sarcoidose símile e discutem os aspectos imunológicos envolvidos.
Palavras-chave: IMUNIDADE ADAPTATIVA, IMUNIDADE INATA, INFECÇÕES BACTERIANAS, LINFÓCITOS T, MICOSES, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
|
Resumo
|
Marcos Noronha Frey, Ana Elisa Empinotti Ioppi, Renan Rangel Bonamigo, Guilherme Pinheiro Prado
|
O Streptococcus agalactie é um importante micro-organismo causador de doenças em gestantes, neonatos, idosos (maiores de 65 anos de idade), e portadores de doenças crônicas debilitantes, sendo um patógeno incomum em pacientes que não se enquadrem nestas faixas etárias ou perfil clínico (1-5), e, raramente, é descrito como agente causador de doenças sexualmente transmissíveis. Descrevemos o caso de um adulto jovem hígido de 19 anos, apresentando lesões ulceradas genitais e oral, assim como corrimento uretral e ocular, sugestivas de terem sido causadas pelo Streptococcus agalactie, e adquiridas através do contato sexual (doenças sexualmente transmissíveis).
Palavras-chave: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, STREPTOCOCCUS AGALACTIAE, URETRITE, ÚLCERA CUTÂNEA, ÚLCERAS ORAIS
|
Resumo
|
Fernanda Razera, Sabrina De Stefani, Renan Rangel Bonamigo, Gislaine Silveira Olm, Cícero Armídio Gomes Dias, Gabriel Azambuja Narvaez et al.
|
Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), outrora isolado especificamente em ambientes hospitalares, vem sendo identificado como causador de infecções cutâneas em pacientes da comunidade. Neste artigo, é relatado um caso do sul do Brasil com furunculose por CA-MRSA. O microrganismo
isolado foi submetido a exames de PCR para o gene mecA e para o gene que codifica a leucocidina de Panton-Valentine. Esses exames permitiram a identificação genotípica do CA-MRSA.
Palavras-chave: FURUNCULOSE, RESISTÊNCIA A METICILINA, STAPHYLOCOCCUS AUREUS
|
Resumo
|
Weber Soares Coelho, Lucia Martins Diniz, João Basílio de Souza Filho
|
Botriomicose é infecção bacteriana crônica, granulomatosa, supurativa, que afeta a pele e os tecidos subcutâneos. Caracteriza-se por lesão cutânea com múltiplas fístulas, que drena secreção purulenta, na qual se encontram grãos branco-amarelados, PAS-positivos. O principal agente etiológico é o
Staphylococcus aureus, e outros germes menos frequentes são Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, isolados ou associados. Os autores relatam um caso da doença, com lesões exuberantes de consistência fibrosa e múltiplos orifícios fistulosos dos quais drenavam grãos branco-amarelados, localizadas na perna direita e provocando aumento de volume do membro, que tiveram resolução com sulfametoxazol-
trimetoprim.
Palavras-chave: BACTÉRIAS, GRANULOMA, STAPHYLOCOCCUS AUREUS
|
Resumo
|
HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR., JULIANA DE LIMA CUNHA, GIOVANI NERI SPRICIGO
|
Descreve-se um paciente de 30 anos, o qual apresentou placa purulenta no couro cabeludo, lembrando um Kerion celsi, tendo sido isolado Staphylococcus aureus a partir da lesão, sendo o exame micológico por duas vezes negativo. Obteve-se melhora importante com o tratamento com antibióticos, sendo visualizado então inúmeros tufos em área de alopecia cicatricial. Houve duas recidivas, novamente controladas com antibiótico sistêmico. Foi indicada a exérese da lesão.
Palavras-chave: FOLICULITE, STAPHYLOCOCCUS AUREUS
|
Resumo
|
OSMAR LUPI DA ROSA SANTOS, ANDRÉIA MATEUS MOREIRA, ANA MÁRCIA MESQUITA CAMPELLO, MARCIA RAMOS E SILVA
|
Descrição de um caso de doença da arranhadura de gato ou linforreticulose benigna de inoculação, uma linfadenopatia benigna, que envolve gânglios linfáticos que drenam os sítios dérmicos ou conjuntivas primários de inoculação. A doença é autolimitada e benigna, mas pode, por vezes, progredir para infecção sistêmica grave e recorrente com encefalite, neuroretinite e osteomielite. Seu agente etiológico é a _Rochalimaea benselae_, um bacilo Gram-negativo pelomórfico de pequenas dimensões, membro do subgrupo a-2 das a-proteobactérias.
Palavras-chave: DOENÇA DA ARRANHADURA DE GATO, INFECÇÕES BACTERIANAS
|
Resumo
|
RUBEN ARNEZ
|
Os autores apresentam um caso de botriomicose tegumentar em paciente jovem com testes sugestivos de imunidade tardia alterada. 0 diagnóstico baseou-se no exame da secreção purulenta, que evi¬denciou grãos, e no exame histopatológico, que revelou bactérias no interior dos mesmos. Foi isolado Staphylocomus auseus em cultura, obtendo-se melhora do quadro com drenagem cirúrgica e antibioti¬coterapia. Os achados imunológicos deste caso parecem apoiar a hi¬pótese de que possam haver fatores imunitários implicados na pato¬génese desta infecção.
Palavras-chave: BACTERIOSE GRANULAR, BOTRIOMICOSE, ESTAFILOCOCCIAS, IMUNOLOGIA, PSEUDOMICOSE BACTERIANA, ACTINOFITOSE
|
Resumo
|
ELISABETH LANGER WROCLAWSKI, LUIZ CARLOS CUCÉ, ALBERTO SALEBIAN
|
Os autores apresentam um caso de botriomicose tegumentar, no qual os agentes etiológicos identificados foram Staphylococcus aureus e Escherichia coli e constataram, em revisão bibliográfica, apenas 68 casos humanos publicados na literatura mundial e o primeiro na nacional O doente foi tratado um ano com antibiótico e quimioterapia associados e obteve-se cicatrização total das lesões.
Palavras-chave: BOTRIOMICOSE, PSEUDOMICOSE BACTERIANA, ACTINOFITOSE ESTAFILOCÓCICA, BACTERIOSE GRANULAR
|
Comunicação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
BENJAMIN GOLCMAN, RONALDO GOLCMAN, MARJORY DE ASSIS GONZALEZ, SANDRA RENATA TUMA, SÉRGIO SCHALKA et al.
|
A eficácia e a segurança de cefprozil, uma nova cefalosporina oral, comparada ao cefaclor foi avaliada neste estudo aberto e randomizado. Foram estudados 40 pacientes (20 para cada grupo de drogas), adultos e crianças com infecções bacterianas de pele e estruturas cutâneas, selecionados no ambulatório de Dermatologia do Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O grupo ''''cefprozil'''' recebeu 500mg ou 200mg/kg em dose única diária; o grupo ''''cefaclor'''' recebeu 750mg ou 20mg/kg divididas em três tomadas diárias, durante dez dias. A resposta clínica foi satisfatória para todos os patógenos que terminaram o estudo (20 do grupo ''''cefprozil'''' e 19 do grupo ''''cefaclor''''). Houve erradicação de todos os patógenos ao final do tratamento. Cinco pacientes do grupo ''''cefprozil'''' e seis do grupo ''''cefaclor'''' apresentaram eventos adversos, um paciente do grupo ''''cefaclor''''interrompeu o estudo, por evento adverso. Ambas as drogas, cefprozil e cefaclor, mostraram eficácia e segurança no tratamento das infecções bacterianas de pele e estruturas cutâneas, com vantage, da dose única diária de cefprozil, que, com sua praticidade, resulta em melhor aceitação por parte dos pacientes.
Palavras-chave: CEFACLOR, CEFALOSPORINAS, INFECÇÕES BACTERIANAS
|
Educação médica continuada
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Marcelo Grossi Araújo
Marcelo Grossi Araújo, Denise Utsch Gonçalves, Anna Bárbara F. Carneiro-Proietti, Fernando Augusto Proietti, Antonio Carlos M. Guedes et al.
|
O vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-1) é um retrovírus encontrado em todo o mundo e, no Brasil, tem distribuição heterogênea com várias regiões consideradas de alta prevalência. Está relacionado com doenças graves e/ou incapacitantes, como a leucemia/linfoma de células T do adulto, com a doença neurológica conhecida como mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical, com a uveíte associada ao HTLV-1 e com a dermatite infecciosa. O risco para o aparecimento dessas doenças depende, principalmente, de fatores genéticos, da forma como a infecção foi adquirida e da carga proviral. Estima-se que até 10% dos infectados possam desenvolver alguma doença relacionada ao vírus ao longo da vida. O comprometimento da pele tem sido descrito tanto nas doenças relacionadas ao HTLV-1 quanto nos indivíduos portadores assintomáticos. Vários mecanismos são propostos para explicar as lesões da pele, seja pela presença direta do vírus em células, pela imunossupressão ou por resposta inflamatória que a infecção pelo vírus poderia desencadear. Dentre as manifestações dermatológicas mais freqüentes destacam-se a xerose, as dermatofitoses e as infecções bacterianas recorrentes. Neste artigo são revistos os principais aspectos referentes à infecção e às doenças relacionadas ao HTLV- 1, com ênfase na discussão das manifestações dermatológicas observadas nesse contexto.
Palavras-chave: INFECÇÕES POR HTLV-I/COMPLICAÇÕES, INFECÇÕES POR HTLV-I, LINFOMA DE CÉLULAS T CUTÂNEO, MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS, PARAPARESIA TROPICAL ESPÁSTICA, PELE, VÍRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO
|
Farmacologia clínica
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
RONALD F. ASPER
|
A ciprofloxacina oral, uma nova fluoroquinolona, foi avaliada em 795 pacientes com infecções da pele e tecidos moles. Obteve-se cura clínica em 94.1% dos casos e erradicação de quase todas as bactérias patogênicas. A ciprofloxacina apresentou boa atividade contra Gram-positivos e excelente atividade contra Gram-negativos. Os efeitos colaterais foram ratos e pouco significativos.
Palavras-chave: CIPROFLOXACINA, INFECÇÕES CUTÂNEAS
|
Resumo
|
SERGIO FONSECA TARLÉ, ROGÉRIO ANTONIO S. NASCIMENTO, NEY JOSÉ LINS DE ALENCAR
|
Vinte e oito pacientes portadores de diversas infecções dermatológicas foram submetidos ao tratamento com a pomada de Fusidato de sódio a 2% em aplicações locais.
Em sua maioria os pacientes eram portadores de impetigo, sicose da barba e foliculite (19 casos). Os resultados foram muito bons e bons em 71,5% dos casos, sendo que no impetigo e na sicose da barba os resultados foram muito bons em 90,9 e 100%, respectivamente, dos casos tratados. A tolerabilidade geral foi excelente, não tendo sido referido qualquer efeito secundário nos pacientes tratados.
Palavras-chave: ANTIBIÓTICO TÓPICO, FUSIDATO DE SÓDIO A 2%, INFECÇÕES CUTÂNEAS
|
Iconografia
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Fred Bernardes Filho, Andreia Oliveira Alves, Gustavo Martins, Letícia Soares Sasso, Carolina Mendonça Gama, Gardênia Borges Cenci et al.
|
Abscesso cutâneo é uma coleção de pus localizada na derme e tecido celular subcutâneo decorrente, em geral, de traumatismos. Os autores relatam o caso de um paciente de 30 anos, jardineiro, apresentando uma placa ulcerada, no terceiro quirodáctilo direito, provocada por ferimento com acúleo de planta. O exame do exsudato da lesão descartou a presença de fungos e revelou a presença de Staphylococcus aureus. Os autores enfatizam a importância de se lembrar da esporotricose no diagnóstico diferencial, principalmente em regiões endêmicas e discutem a indicação da cultura do exsudato no caso apresentado.
Palavras-chave: Abscesso; Esporotricose; Rosaceae; Staphylococcus aureus
|
Resumo
|
Lana Bezerra Fernandes, Luiz Fernando Fróes Fleury Junior
|
Demonstra-se quadro raro de Elefantíase Nostra, na sua forma verrucosa, no dorso de pé de homem de 80 anos por episódios prévios de erisipela de repetição. As lesões confluentes vegetantes e difusas em dorso de pé são comparáveis aos corais Trumpet Coral (Caulastrea curvata).
Palavras-chave: ELEFANTÍASE, ERISIPELA, STREPTOCOCCUS PYOGENES
|
Imagens em Dermatologia
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Nelson Turra, Agustina Acosta, Andrea Incoronato, Pilar Beltramo
|
Relata-se o caso de paciente de 13 anos com histórico de leucemia mieloide aguda que, após um transplante de medula óssea, começou a vomitar e experimentou deterioração rapidamente progressiva da consciência, além de máculas eritematovioláceas disseminadas e algumas bolhas com conteúdo hemorrágico no interior. A biópsia de pele evidenciou estruturas filamentosas intravasculares. A hemocultura confirmou a presença de Fusarium oxysporum. Iniciou-se tratamento intravenoso com voriconazol. A paciente evoluiu desfavoravelmente com múltiplas lesões cutâneas necróticas, lesões cerebrais isquêmicas e morte.
Palavras-chave: Fusariose; Fusarium; Infecções bacterianas e micoses; Infecções fúngicas do sistema nervoso central; Transplante de medula óssea.
|
Imagens em Dermatologia Tropical
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Lisiane Nogueira, Luciana Rodrigues, Carlos Alberto Chirano Rodrigues, Mônica Santos, Sinésio Talhari, Carolina Talhari et al.
|
A ocorrência de carcinoma espinocelular sobre lesões cutâneas de longa evolução é clássica em cicatrizes de queimadura e úlceras crônicas de etiologia variada, inclusive infecciosa. Na literatura, são raros os casos de pacientes com lobomicose de longa evolução que desenvolveram CEC. O seguimento cuidadoso desses pacientes é importante, pois, nas áreas de traumas, ulcerações e cicatrizes crônicas pode ocorrer degeneração carcinomatosa.
Palavras-chave: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, INFECÇÕES BACTERIANAS E MICOSES, MICOSES, ÚLCERA CUTÂNES, ÚLCERA DA PERNA
|
Lobomicose
Lobomycosis
An Bras Dermatol. 85(2): 2010
Resumo
|
Carolina Talhari, Renata Rabelo, Lisiane Nogueira, Mônica Santos, Anette Chrusciak-Talhari, Sinésio Talhari et al.
|
Caso de lobomicose em paciente procedente da região amazônica brasileira. Essa micose subcutânea, causada pela levedura Lacazia loboi, acomete, frequentemente, homens adultos e foi também diagnosticada em golfinhos. O tratamento depende da apresentação clínica: letrocoagulação, exérese cirúrgica e crioterapia são opções terapêuticas para as lesões localizadas, como a do paciente relatado, enquanto itraconazol e clofazimina, isolados ou em associação, podem ser empregados para lesões disseminadas. Até o presente, não há tratamento adequado para os casos com lesões disseminadas.
Palavras-chave: FUNGOS, INFECÇÕES BACTERIANAS E MICOSES, MICOSES
|
Investigação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Luciane Cristina Gelatti, Renan Rangel Bonamigo, Ana Paula Becker, Letícia Maria Eidt, Letícia Ganassini, Pedro Alves d' Azevedo et al.
|
FUNDAMENTOS: Uma das sequelas físicas mais estigmatizantes nos pacientes curados de hanseníase é o desenvolvimento de úlceras crônicas nos membros inferiores. A microbiota presente nas úlceras é considerada como um dos fatores que podem postergar o processo de cicatrização, além de servir como foco para infecções secundárias graves.
OBJETIVO: Identificar a microbiota e o perfil de resistência a antimicrobianos de bactérias isoladas de úlceras cutâneas dos membros inferiores de pacientes curados de hanseníase.
MÉTODOS: Foi coletado material das úlceras cutâneas dos membros inferiores de 16 pacientes atendidos no Ambulatório de Dermatologia Sanitária do Rio Grande do Sul e no Hospital Colônia Itapuã. A coleta foi realizada no momento do curativo e o material foi encaminhado ao Laboratório de Microbiologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde para o cultivo microbiológico. O isolado de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) foi caracterizado por dois métodos de biologia molecular, incluindo a determinação do gene mecA e do tipo de SCCmec.
RESULTADOS: As culturas evidenciaram microrganismos em todas as úlceras: cocos Gram-positivos em 63%, bacilos Gram-negativos em 80% e microbiota mista em 36%. S. aureus e Pseudomonas aeruginosa foram os maiores representantes. Na análise do perfil de resistência a antimicrobianos dos isolados, destacou-se a presença de um MRSA. O estudo molecular revelou a presença do gene mecA, inserido em SCCmec do tipo clonal IV.
CONCLUSÕES: O cultivo laboratorial de úlceras em pacientes hansênicos é elemento necessário para a instituição da antibioticoterapia correta e para o controle de patógenos emergentes, como o MRSA tipo IV.
Palavras-chave: Bactérias; Hanseníase; Mycobacterium leprae; Staphylococcus aureus; Staphylococcus aureus resistente à meticilina; Úlcera
|
Resumo
|
Caroline Lipnharski, Pedro Alves d''Azevedo, Vanessa Petry Quinto, Giancarlo Bessa, Renan Rangel Bonamigo et al.
|
FUNDAMENTOS: A Dermatite Atópica cursa com alteração da barreira cutânea e colonização bacteriana; a relação deste último fator com a gravidade da doença e a frequência das exacerbações não é completamente conhecida. OBJETIVOS: Verificar a gravidade da Dermatite Atópica e o número de consultas ocasionadas pela dermatose, comparando pacientes colonizados e não colonizados pelo Staphylococcus aureus (S. aureus). Verificar a frequência de colonização por Staphylococcus aureus meticilina resistentes da comunidade. MÉTODOS: Estudo de coorte, com 12 meses de acompanhamento, em amostra de pacientes da rede pública de Porto Alegre, RS. Realizaram-se culturais de lesões ativas e fossas nasais e testes de sensibilidade à meticilina para o S. aureus. A gravidade da Dermatite Atópica foi estabelecida pelo Eczema Area and Severity Index. RESULTADOS: Incluídos 93 pacientes, 43% femininos e 56% masculinos, 26 colonizados por S. aureus na região nasal, 56 em lesão cutânea. A média do Eczema Area and Severity inicial foi 5,5 e a do final 3,9. O Eczema Area and Severity Index inicial dos pacientes colonizados por S. aureus em lesão cutânea e nas fossas nasais foi maior que o dos pacientes não colonizados (p< 0,05). Em um ano, seis consultas por paciente ocorreram, em média. Houve correlação linear entre o número de consultas em um ano e o Eczema Area and Severity Index inicial (r = 0,78). Não houve encontro de Staphylococcus aureus meticilina resistentes da comunidade. CONCLUSÃO: Há uma importante influência da colonização estafilocócica na gravidade da Dermatite Atópica e no número de consultas por sua exacerbação. A resistência à meticilina entre os S. aureus não parece constituir-se como problema emergente, nesta amostra brasileira.
Palavras-chave: DERMATITE ATÓPICA, ESCALA DE GRAVIDADE DO FERIMENTO, ÍNDICE DE GRAVIDADE DE DOENÇA, STAPHYLOCOCCUS AUREUS
|
Resumo
|
Maria Amélia Vieira Maciel, Josemir Belo dos Santos, Marcelle Aquino Rabelo, Vera Magalhães
|
FUNDAMENTOS: O Staphylococcus aureus possui uma notável habilidade de adquirir resistência antimicrobiana, sendo a resistência à meticilina um problema de saúde pública crescente. O S. aureus resistente à meticilina (MRSA) vem se tornando importante também fora do ambiente hospitalar, particularmente nos Estados Unidos. No Brasil, desde 2005, têm sido relatados casos de infecções cutâneas comunitárias causadas por MRSA, porém estudos de resistência envolvendo pacientes ambulatoriais são escassos. OBJETIVO: Conhecer o perfil de resistência de S. aureus envolvidos em infecções de pele e partes moles de pacientes atendidos no ambulatório de Dermatologia de um hospital universitário de Recife, Pernambuco. MÉTODO: Estudo prospectivo envolvendo 30 pacientes com infecções de pele e tecidos moles atendidos no ambulatório de Dermatologia de maio a novembro de 2011. Para avaliação da suscetibilidade dos S. aureus aos antibióticos foram utilizados teste de disco-difusão e placa de screening de oxacilina. RESULTADOS: Das 30 amostras analisadas, 19 (63%) tiveram cultura positiva para S. aureus. Os seguintes padrões de resistência dos S. aureus foram observados: penicilina, 95%; tetraciclina, 32%; eritromicina, 21%; gentamicina, 16%; cefoxitina, 11%; oxacilina, 11%; sulfametoxazol-trimetoprima, 11%; clorafenicol, 11%; clindamicina, 5%; e ciprofloxacina, 0%. Um dos MRSA identificados foi obtido de paciente sem fatores de risco para sua aquisição, e além de aos betalactâmicos, mostrou-se resistente apenas à tetraciclina. CONCLUSÕES: Em relação aos padrões de resistência dos S. aureus, destacaram-se as resistências à tetraciclina, eritromicina e gentamicina. Documentou-se, pela primeira vez em Pernambuco, um caso de infecção cutânea causada por MRSA associado à comunidade.
Palavras-chave: INFECÇÕES COMUNITÁRIAS ADQUIRIDAS, PELE, RESISTÊNCIA MICROBIANA A MEDICAMENTOS, STAPHYLOCOCCUS AUREUS
|
Resumo
|
Raissa Massaia Londero Chemello, Elsa Regina Justo Giugliani, Renan Rangel Bonamigo, Vera Silveira Bauer, Maria Cristina P. Cecconi, Gladys M. Zubaran et al.
|
FUNDAMENTOS: Não há consenso quanto ao efeito do aleitamento materno no desenvolvimento da dermatite atópica. É necessário aprofundar conhecimentos sobre possíveis fatores envolvidos nessa relação, como a influência do aleitamento materno na colonização do paciente atópico pelo Staphylococcus aureus (S. aureus). OBJETIVO: Avaliar uma potencial associação entre aleitamento materno e colonização pelo S. aureus nas crianças atópicas. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 79 crianças atópicas de 4-24 meses, de ambos os sexos, em acompanhamento no Ambulatório de Dermatologia Sanitária de Porto Alegre, e 72 mães. Registraram-se dados clinicoepidemiológicos e de alimentação das crianças. Pesquisou-se a presença do S. aureus em swab nasal e cutâneo nas crianças e swab nasal das respectivas mães. Para análise dos dados, realizaram-se os testes qui-quadrado de Pearson e exato de Fischer. RESULTADOS: Entre as crianças amamentadas, S. aureus foi encontrado nas cavidades nasais de oito (25,8%) e na pele (fossas cubitais) de quatro (12,9%). Entre as não amamentadas, encontrou-se S. aureus nas cavidades nasais de dez (20,8%) e na pele de 11 (22,9%). Entre as mães, 16 (22,2%) apresentaram crescimento de S. aureus no material proveniente do swab nasal. Não se observou associação significativa entre aleitamento materno e colonização pelo S. aureus das cavidades nasais ou da pele das crianças. Entretanto, houve concordância entre a colonização pelo S. aureus nas cavidades nasais das mães e nas cavidades nasais e/ou na pele dos filhos. Das 72 duplas, houve concordância em 56 (77,8%). CONCLUSÃO: O aleitamento materno parece não influenciar a colonização mucocutânea pelo S. aureus em crianças com dermatite atópica.
Palavras-chave: Aleitamento materno, Dermatite atópica, Staphylococcus aureus
|
Resumo
|
VANESSA D´ANDRETTA TANAKA, LUIZ JORGE FAGUNDES, ALTINO CATAPAN, SABINA LÉA DAVIDSON GOTLIEB, WALTER BELDA JUNIOR, MARCELO ARNONE, ROBERTA SOREANO, FATIMA REGINA B. MORAES et al.
|
*FUNDAMENTOS –* A vaginose bacteriana é doença de grande relevância devido à sua alta prevalência e suas complicações obstétricas e ginecológicas.
*OBJETIVO –* Descrever o perfil epidemiológico das pacientes com diagnóstico de vaginose bacteriana, atendidas em um ambulatório de São Paulo, segundo variáveis de interesse social, demográfico e clínico.
*MÉTODOS –* Estudo transversal descritivo, baseado nos prontuários de 658 mulheres atendidas de janeiro de 1999 a dezembro de 2004. Foram coletadas as seguintes informações: idade, cor, estado civil, procedência, grau de escolaridade, preferência sexual, número de parceiros e presença de doença sexualmente transmissível associada.
*RESULTADOS –* A prevalência encontrada foi de 29%. Com relação ao perfil da mulher com vaginose bacteriana, observou-se maior ocorrência em jovens entre 10 e 19 anos (40%), negras (37,1%), viúvas (62,5%), com segundo grau incompleto (39,5%), heterossexuais (29,5%), com dois ou mais parceiros sexuais nos últimos 30 dias (50%) e nos últimos cinco anos (32,3%). A associação com outras doenças sexualmente transmissíveis, concomitante, foi encontrada em 31,9% dos casos.
*CONCLUSÃO –* A distribuição dos casos segundo faixa etária, raça, número de parceiros sexuais e associação com outras doenças encontradas nas pacientes com diagnóstico de vaginose bacteriana foi semelhante aos dados encontrados na literatura. A ocorrência está dentro dos limites descritos (10 e 36%).
Palavras-chave: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, EPIDEMIOLOGIA, VAGINOSE BACTERIANA
|
Resumo
|
MARLOS DE SOUZA COELHO, ERIKSON JUNIOR TOSTA LIRA, SÉRGIO AUGUSTO ZANIN, JOSÉ LINO GONÇALVES, NELSON BERGONSE NETO, PAULO MÚCIO GUIMARÃES PAGNANO, PAULO DE SOUZA FONSECA GUIMARÃES, WILSON DE SOUZA STORI JR. et al.
|
A simpatectomia torácica por videotoracoscopia tem sido utilizada como método de escolha no tratamento definitivo da hiperidrose palmar e/ou axilar.
Objetivo - Avaliar a efetividade da simpatectomia torácica por videotoracoscopia no tratamento da hiperidrose palmar e/ou axilar.
Casuística - No período de 02/03/1998 a 20/09/2000 foram realizadas 96 cirurgias em 48 pacientes .Nove (19%) eram portadores de hiperidrose palmar; 12 (25%), de hiperidrose axilar; oito (17%), de hiperidrose palmar e axilar; 13 (27%), de hiperidrose palmar e plantar; um (2%), de hiperidrose axilar e plantar; quatro (8%), de hiperidrose palmar e plantar; e um (2%), de hiperidrose axilar, palmar, plantar e facial. Trinta e cinco (73%) eram do sexo feminino, e 13 (27%), do sexo masculino. A idade variou dos 12 aos 58 anos com média de 26,4 anos. Todos os pacientes apresentavam exacerbação da sudorese com a ansiedade.
Método - Utilizaram-se três incisões de 5mm cada para colocação de três portais ou trocáteres: um para ótica de 5mm no quinto espaço intercostal na linha axilar média, e dois para instrumental, sendo um no quinto espaço intercostal na linha axilar posterior ou próximo ao ângulo da escápula, e outro no terceiro espaço intercostal na linha axilar anterior. Procedeu-se a ressecção (ganglinectomia) dos gânglios T2 e T3 para hiperidrose palmar; dos gânglios T3 e T4 para hiperidrose axilar; e dos gânglios T2 a T4 para hiperidrose palmar e axilar.
Resultados - Os pacientes já saíram do centro cirúrgico com as mãos e/ou axilas secas. Todos os pacientes de hiperidrose palmar e /ou axilar tiveram remissão completa da sudorese. Dezenove (95%) dos que tinham hiperidrose plantar associada relataram melhora em diversos graus.
Conclusão - Os altos índices de sucesso e satisfação dos pacientes permitem indicar a simpatectomia torácica por videotoracoscopia para o tratamento definitivo da hiperidrose palmar e/ou axilar.
Palavras-chave: VIDEOTORACOSCOPIA, CIRURGIA TORÁCICA VÍDEO-ASSISTIDA, HIPERIDROSE, SIMPATECTOMIA, STAPHYLOCOCCUS AUREUS
|
Revisão
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Luciana Baptista Pereira
|
Impetigo é uma infecção cutânea comum que acomete, principalmente, crianças. Historicamente, os agentes que causavam o impetigo eram o estreptococo β-hemolítico ou o Staphylococcus aureus. Atualmente, o agente mais frequentemente isolado é o S.aureus. Este artigo discute fatores microbiológicos e virulência do estreptococo β-hemolítico e do Staphylococcus aureus. Além disso, enfoca características clínicas, complicações, diagnóstico e tratamento do impetigo. Uma revisão dos antibióticos tópicos também é realizada.
Palavras-chave: Antibacterianos; Impetigo; Staphylococcus aureus; Streptococcus pyogenes
|
Resumo
|
Vanessa Petry, Giancarlo Resende Bessa, Claudia Schermann Poziomczyck, Caio Fernando de Oliveira, Magda Blessmann Weber, Renan Rangel Bonamigo, Pedro Alves d´Azevedo et al.
|
A dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica da pele que afeta um grande número de crianças e adultos. A doença resulta da interação entre predisposição genética, fatores ambientais, defeitos da barreira cutânea e fatores imunológicos. Um dos grandes fatores agravantes associados à dermatite atópica é a presença de microorganismos na superfície cutânea desses pacientes. Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes, por exemplo, podem exacerbar a inflamação crônica da pele. Como resultado, antimicrobianos são prescritos para controlar a fase aguda da doença. O constante crescimento da resistência bacteriana aos antimicrobianos tem tornado a escolha do mais adequado medicamento uma difícil decisão para os dermatologistas. Na presença de dermatite disseminada com infecção secundaria, antibióticos sistêmicos necessitam ser prescritos; no entanto, o tratamento deve ser individualizado, de forma a encontrar o antimicrobiano mais eficaz e com menores efeitos colaterais. Além disso, esse medicamento deve ser utilizado pelo menor tempo possível, a fim de minimizar a resistência bacteriana.
Palavras-chave: CRESCIMENTO BACTERIANO, DERMATITE ATÓPICA, INFECÇÕES BACTERIANAS, TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA
|
Piodermites
Pyodermitis *
An Bras Dermatol. 87(2): 2012
Resumo
|
Júlio César Empinotti, Hirofumi Uyeda, Roseli Terezinha Ruaro, Ana Paula Galhardo, Danielle Cristine Bonatto et al.
|
As piodermites são infecções cutâneas primárias originadas principalmente por bactérias piogênicas dos gêneros Staphylococcus e Streptococcus. Tratam-se de doenças relativamente comuns, que acometem adultos e crianças. Nos últimos anos há relatos freqüentes de resistência bacteriana aos antibióticos preconizados, no entanto, novas substâncias estão em uso ou mesmo em desenvolvimento, o que representa uma evolução na terapia das piodermites. Esta revisão tem como objetivo descrever aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos das principais Piodermites: impetigo, ectima, erisipela, síndrome da pele escaldada estafilocócica e foliculites.
Palavras-chave: INFECÇÕES BACTERIANAS, INFECÇÕES CUTÂNEAS ESTAFILOCÓCICAS, REVISÃO, STAPHYLOCOCCUS, STREPTOCOCCUS
|
Resumo
|
Luciane Cristina Gelatti, Renan Rangel Bonamigo, Ana Paula Becker, Pedro Alves d’Azevedo
|
Staphylococcus aureus é uma bactéria responsável por uma ampla variedade de enfermidades infecciosas. A grande preocupação está relacionada, principalmente, com os isolados resistentes à meticilina (MRSA), que, tradicionalmente, estavam limitados aos hospitais. Nos últimos anos, infecções causadas por MRSA associadas ou adquiridas na comunidade (CA-MRSA) têm sido relatadas com frequência crescente em todo o mundo. Algumas características fenotípicas e genéticas são distintas entre a forma de infecção hospitalar e a comunitária. Atualmente, verifica-se um perfil de sensibilidade reduzido para diferentes antimicrobianos; sendo assim faz-se necessário um alerta aos profissionais da saúde, particularmente aos dermatologistas, para a importância da distinção entre as formas de infecções, evitando uma terapia empírica incorreta e sem sucesso.
Palavras-chave: INFECÇÕES BACTERIANAS, METICILINA, STAPHYLOCOCCUS AUREUS
|