Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Régio José Santiago Girão, Cléverson Teixeira Soares, Edgard Jose Franco Mello Junior
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Linfedema crônico se manifesta pelo acúmulo de líquido intersticial por falha da drenagem linfática. A região afetada torna-se imunologicamente vulnerável e predisposta ao desenvolvimento de neoplasias. Carcinoma basocelular é a neoplasia maligna mais comum, entretanto raramente metastatiza. Sarcomas são neoplasias mesenquimais malignas, localmente agressivas e capazes de metastatizar. Apresentamos um caso raro de múltiplos carcinomas basocelulares concomitantes a sarcoma pleomórfico pouco diferenciado, metastáticos para linfonodos, originando-se em área de linfedema crônico.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, LINFEDEMA, SARCOMA
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Resumo
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Adriana Andrade Raposo, Antônio Pedro Mendes Schettini, Cesare Massone
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miíase é uma doença causada por infestação de larvas de moscas nos tecidos humanos ou de outros animais vertebrados. É dermatose comum em países tropicais e subtropicais e tem como fatores predisponentes: doenças crônicas, imunodeficiência, má higiene, senilidade, doenças psiquiátricas, cânceres cutâneos e de mucosas ulcerados. Relata-se caso de paciente hígido que após trauma sobre lesão pré-existente, apresentou tumoração na região dorsal parasitada por larvas de moscas. O exame histopatológico realizado para o diagnóstico da neoplasia, de modo surpreendente, evidenciou a presença de uma larva parcialmente degenerada com características de Dermatobia hominis, sugerindo associação de miíase primária e secundária em carcinoma basocelular.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, MIÍASE, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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Marisa C. André, Ana Fraga, Carlos Ruiz Garcia, João Goes Pignatelli, Rui Oliveira Soares et al.
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O Carcinoma Basocelular é a neoplasia cutânea mais frequente. Os autores descrevem uma técnica realizada unicamente num tempo operatório para correção de defeitos na asa do nariz após excisão tumoral. Esta técnica simples permite a correção cirúrgica de defeitos nesta localização possibilitando a reconstrução da anatomia local e a preservação das unidades cosméticas, sem a necessidade de enxerto.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, CURA EM HOMEOPATIA, TÉCNICAS COSMÉTICAS
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Resumo
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Daniela Rezende Neves, Daniel Gontijo Ramos, Geraldo Magela Magalhães, Rogério da Costa Rodrigues, Joana Barbosa Alves de Souza et al.
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A terapia fotodinâmica é uma alternativa eficaz de tratamento para neoplasias cutâneas não melanoma e tem como princípio a utilização de substâncias fotossensibilizantes que, após serem irradiadas com uma fonte de luz de comprimento de onda adequado, destroem seletivamente as células neoplásicas. A Síndrome do Nevobasocelular é uma genodermatose que cursa com o desenvolvimento de inúmeros carcinomas basocelulares em uma idade precoce, submetendo os pacientes a vários procedimentos cirúrgicos, muitas vezes desfigurantes. Este artigo tem como objetivo demonstrar o excelente resultado do tratamento de carcinomas basocelulares no couro cabeludo de uma paciente com a Síndrome do Nevobasocelular.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, FOTOQUIMIOTERAPIA, SÍNDROME DO NEVO BASOCELULAR
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Resumo
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ANE BEATRIZ MAUTARI NIWA, EUGENIO RAUL DE ALMEIDA PIMENTEL
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Os autores apresentam cinco pacientes que desenvolveram carcinomas basocelulares em locais incomuns de ocorrência desse tumor. O objetivo é relatar a raridade topográfica da neoplasia cutânea e discutir o conceito de localização incomum para o carcinoma basocelular.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR/DIAGNÓSTICO, CARCINOMA BASOCELULAR, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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MIGUEL BRANDÃO, FERNANDO FILARDI, MÁRCIA NOYA, CARLOS SAMPAIO, NEWTON SALES GUIMARAES, ARYON DE ALMEIDA BARBOSA JR et al.
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Relato de uma paciente feminina com múltiplas metástases ósseas de carcinoma basocelular cutâneo.
Palavras-chave: METÁSTASES NEOPLÁSICAS, CARCINOMA BASOCELULAR
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Resumo
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JOSÉ ROBERTO LOZANO LARA, ROBERTO ELIAS VILLELA MIGUEL, LUIZ PAULO KOWALSKI, LUCIANO BOTTURA
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O carcinoma basocelular metastático é raro, sua incidência varia de 0,0028 a 0,5%. Os fatores de risco para metástases são: a) reoperações prévias; b) radioterapia prévia; c) diâmetro da lesão maior do que 5cm; d) tempo de evolução maior do que cinco anos; e) tipo histológico metatípico ou esclerosante; f) grau acentuado de angiogênese. O prognóstico desses pacientes mostra-se reservado, principalmente quando a metástase ocorre a distância. Os autores descrevem um caso de carcinoma basocelular metastático que ilustra os fatores de risco acima descritos. Paciente de 46 anos, da raça branca, com tempo de evolução longo, várias intervenções cirúrgicas prévias, lesão extensa e submetido a radioterapia. Portanto, todo paciente com carcinoma basocelular deve ser avaliado quanto aos fatores de risco e ser seguido atentamente após o tratamento cirúrgico da lesão primária com radicalidade oncológica.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, METÁSTASES
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Resumo
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HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR., MARCELO BOEING, RICARDO BENJAMIN VIVEIROS PARODI, RODRIGO MENDONÇA
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Descreve-se o caso de uma paciente de 14 anos de idade, que apresentava há dez anos lesão assintomática na glabela. O exame anatomopatológico mostrou cordões finos de células basalóides, cistos de queratina, estroma desmoplásico, áreas de calcificação e de diferenciação folicular. O tricoepitelioma desmoplásico é tumor benigno raro, que deve ser diferenciado do carcinoma basocelular esclerodermiforme e do carcinoma microcístico adnexial.
Palavras-chave: TRICOEPITELIOMA, CARCINOMA BASOCELULAR
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Resumo
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RUBEM DAVID AZULAY, PEDRO ENRIQUE FLÓREZ MANTILLA, PEDRO LEONARDO V. BRIGGS PEÇANHA, DAVID RUBEM AZULAY
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Estuda-se uma família que apresentou sete casos de tricoepitelioma múltiplos (seis do sexo feminino e um do sexo masculino). Em dois casos (sexo feminino) ocorreram a presença de epitelioma basocelular. Em um caso havia cinco epiteliomas basocelulares, sendo um ulcerado. No outro caso haviam três epiteliomas basocelulares não ulcerados. Todos os epiteliomas basocelulares localizavam-se na face. O diagnóstico foi feito pela clínica e histopatologia. Foram discutidas as diferenças histopatológicas entre as duas dermatoses. O objetivo do trabalho foi mostrar que o tricoepitelioma e o carcinoma basocelular são entidades diferentes, não havendo transformação de tricoepitelioma em carcinoma basocelular.
Palavras-chave: TRICOEPITELIOMA., CARCINOMA BASOCELULAR
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Resumo
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ELISA FERREIRA BREGA, MARIA RAQUEL VALVERDE MENDES, PATRÍCIA GARCIA NOVAIS NASCIF BERG, JOAO DE SOUZA MANSUR, MARIA CRISTINA D' ASCENÇÃO MANSUR et al.
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A síndrome do carcinoma basocelular nevóide (SCBN ) é caracterizada pelo aparecimento precoce de múltiplos epiteliomas basocelulares, cistos odontogênicos da mandíbula, além de anomalias ósseas, oculares e no aparelho reprodutivo. Os autores descrevem um paciente com grande número de tumores cutâneos associados a outras anormalidades clínicas e radiológicas compatíveis com SCBN .
Palavras-chave: CARCINOMA, CARCINOMA BASOCELULAR
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Resumo
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JAYME DE OLIVEIRA FILHO, MÁRCIA VALÉRIA NOBRE, ARTUR ANTONIO DUARTE, LUIZ CARLOS CUCÉ
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Descrição de caso de epitelioma basocelular sobre quelóide, em área de trauma constante, em paciente do sexo feminino, 63 anos, leucoderma, submetida à radioterapia prévia. Observa-se a rara associação desse tipo de câncer cutâneo e feridas crônicas, previamente inadiadas, e, sobretudo, a associação de quelóide com esse tipo de tumor.
Palavras-chave: RADIOTERAPIA., CARCINOMA BASOCELULAR, QUELÓIDE
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE, VALÉRIA GOMES BARBOSA, IVAN CURTISS SILVIANO BRANDÃO
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O método micrográfico de Munique é uma das variações da cirurgia micrográfica que examina tridimensionalmente a peça cirúrgica, do seu fundo até a borda epidérmica, sendo sempre possível a observação do tumor em relação às bordas cirúrgicas. Ele difere essencialmente do método de Mohs, exame micrográfico periférico, que observa apenas a borda externa da peça cirúrgica. Dessa forma, com o método de Munique, as relações do tumor com as margens cirúrgicas podem ser mais bem estudadas. Utilizando vários cortes seqüenciais de corte, má interpretação de cortes oblíquos de folículos pilosos, desgaste excessivo da peça até que se consiga um bom corte para análise, podem ser evitados com o método de Munique. Este trabalho descreve um caso clínico e toda a metodologia da cirurgia micrográfica pelo método de Munique.
Palavras-chave: CIRURGIA DE MOHS., CARCINOMA BASOCELULAR, CIRURGIA
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Resumo
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OMAR LUPI DA ROSA SANTOS, SOLANGE CARDOSO M. COSTA SILVA, PETRÔNIO JOSÉ CAVALCANTI GURGEL, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA, CELSO TAVARES SODRÉ, ANTONIO CARLOS PEREIRA JUNIOR et al.
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O carcinoma basoescamoso é um tumor maligno epidérmico com aspecto histológico característico e potencial metastatizante, cujo diagnóstico permanece controverso. Os autores relatam, segundo a literatura revista, o primeiro caso de carcinoma basoescamoso pigmentado e destacam os critérios para separá-lo, histopatologicamente, do carcinoma basocelular com diferenciação ceratótica.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, CARCINOMA BASOESCAMOSO
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Resumo
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SILVIO DOS SANTOS CARVALHAL
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Os autores apresentam o caso de um paciente de carcinoma baso¬celular com acometimento neoplásico tardio da segunda vértebra lombar, cujo diagnóstico histológico foi de carcinoma baso-epider¬móide.
Palavras-chave: METÁSTASES, CARCINOMA BASOCELULAR
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Cristiani Banhos Ferreira, Lucia Martins Diniz, João Basilio de Souza Filho
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O carcinoma basocelular é a neoplasia maligna cutânea mais comum em humanos, localizando-se, frequentemente, em áreas expostas e em indivíduos de pele clara. Relata-se o caso de uma paciente de 62 anos, faiodérmica, com múltiplas lesões de bordas discretamente elevadas, eritemato-acastanhadas na região pubiana, cujo diagnóstico clínico foi carcinoma basocelular pigmentado, confirmado através do estudo histopatológico. A imunoistoquímica das lesões foi negativa para a pesquisa de papiloma vírus.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, IMUNOISTOQUÍMICA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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CLÁUDIA GOMES DE MIRANDA THOMAZ, JARBAS ANACLETO PORTO, ROSEMARY SOARES KER E LIMA, LENINHA VALÉRIO DO NASCIMENTO
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O desenvolvimento de epitelioma basocelular em áreas coberta é raro. Os autores realizaram um estudo retrospectivo de 12 anos (1979-1990) em que 707 casos de epitelioma basocelular foram analisados quanto à localização do aparecimento da lesão, idade, sexo, cor e tipo clínico e histopatológico e doenças associadas. Setenta e oito pacientes apresentaram epitelioma basocelular em áreas cobertas.
Palavras-chave: LOCALIZAÇÕES INCOMUNS, CARCINOMA BASOCELULAR
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Resumo
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HUGO PRADO
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O autor apresenta uma estatística de câncer de pele, do Estado do Piau; referente ao período de 1964-1984, sendo aqui estudada a parte I, correspondente ao carcinoma basocelular.
Foram analisados 3.569 prontuários, sendo 3.175 correspondentes a carcinoma basocelular, 311 a carcinoma espinocelular e 94 a melanoma malígno.
Na estatística de carcinoma basocelular, foram analisadas as formas clínicas, localizações dos tumores, faixa etária, sexo, cor da gele, procedência, números de lesões por pacientes, origens dos tumores, meios terapêuticos e controles de cura.
O autor chama a atenção para o descaso nas medidas preventivas contra o carcinoma basocelular, uma vez que apenas é comentada a importância das radiações solares na gênese dos tumores, por parte dos médicos Na análise feita houve predomínio da cor parda sobre a branca e o autor apresenta justificativas Houve, também, predomínio do sexo feminino sobre o masculino. Foi observado que predomina o número de pacientes procedentes da zona rural sobre a urbana, o que fala a favor da influência da maior irradiação solar na incidência da neoplasia.
Chama a atenção, também, obre o descaso por parte dos médicos, no tocante a informações obre as origens do tumor, e comenta rapidamente a terapêutica empregada, concluindo que o controle do câncer, após o tratamento, é obrigatório, pois permitirá detectar precocemente as recidivas ou metástases das lesões tratadas
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR
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Resumo
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HUGO PRADO
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O autor apresenta uma estatística de Câncer de pele, do Piauí, referente ao período de 1964-1984, na parte correspondente ao carcinoma espinocelular.
Foram analisadas as formas clínicas, localizações, faixa etária, sexo, cor da pele, procedência, meios terapêuticos e controle de cura.
O lábio inferior foi a área anatômica que apresentou maior incidência do tumor e a zona rural a região com maior percentual de pacientes.
O autor chama a atenção para a obrigatoriedade do controle de cura, independente do meio terapêutico empregado, como a única condição de diagnosticar precocemente as recidivas ou metástases que venham a ocorrer e tratá-las imediatamente com grandes possibilidades de êxito.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luís Torezan, Ane Beatriz Mautari Niwa, Cyro Festa Neto
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A terapia fotodinâmica envolve a administração de uma droga fotossensibilizante e sua ativação subsequente pela luz de comprimento de onda correspondente ao espectro de absorção do fotossensibilizador. Atualmente, a terapia fotodinâmica tópica é aprovada para o tratamento de condições oncológicas cutâneas como queratoses actínicas, doença de Bowen e carcinoma basocelular superficial em diversos países do mundo. Estudos multicêntricos controlados e randomizados demonstram a alta eficácia e resultado cosmético final superior dessa modalidade terapêutica em relação aos tratamentos convencionais. Para condições cutâneas não oncológicas, como acne vulgar, verrugas virais e esclerodermia localizada, há também relatos e série de casos confirmando o potencial terapêutico da terapia fotodinâmica. O desenvolvimento de fotossensibilizantes tópicos, ácido 5-aminolevulínico (ALA) ou seu metiléster (MAL), frente aos derivados da hematoporfirina de aplicação sistêmica, permitiu um grande avanço na popularidade da TFD na dermatologia, uma vez que tanto ALA quanto MAL tópicos não induzem mais fotossensibilidade generalizada prolongada. A produção de intermediários reativos de oxigênio, como oxigênio singlet, depende da concentração, da localização do fotossensibilizante no tecido alvo, assim como da dose de luz utilizada. Tanto as lâmpadas de amplo espectro quanto os LEDs (do inglês light emitting diodes) constituem fontes de luz adequadas para que os efeitos citotóxicos da terapia fotodinâmica resultem na destruição do tumor ou seus efeitos imunomodulatórios atuem melhorando as condições inflamatórias cutâneas.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, CARCINOMA IN SITU, FOTOQUIMIOTERAPIA
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Elisa de Oliveira Barcaui, Antonio Carlos Pires Carvalho, Paulo Marcos N. Valiante, Carlos Baptista Barcaui
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O recente desenvolvimento do ultrassom de alta frequência, associado à melhor sensibilidade do Doppler colorido, possibilitou a identificação, na ultrassonografia, das diferentes camadas e estruturas da pele. No carcinoma basocelular, a frequência de 22 MHz permite determinar as margens tumorais e o Doppler colorido, sua vascularização. Apresentamos dois casos em que a associação dos exames dermatoscópico e ultrassonográfico possibilitou uma criteriosa análise in vivo da morfologia, tamanho, espessura e vascularização tumoral, contribuindo para uma melhor avaliação pré-operatória.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Dermoscopia; Ultrassom
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Bruna da Costa Pevide, Rafaela Fabri Rodrigues, Luiz Fernando Costa Nascimento, Marcia Lanzoni de Alvarenga Lira et al.
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FUNDAMENTOS: O carcinoma basocelular é a forma mais comum de câncer em humanos.
OBJETIVOS: Identificar a epidemiologia do carcinoma basocelular em Taubaté-SP e verificar possível associação entre a topografia e os diferentes subtipos histológicos deste tumor.
MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo realizado no Hospital Universitário de Taubaté entre 01/01/08 e 31/12/09. Foram incluídos neste estudo indivíduos com diagnóstico confirmado de carcinoma basocelular, de ambos os gêneros, sem restrição quanto a idade. As variáveis estudadas foram ocorrência do carcinoma basocelular, topografia, subtipo histológico, cor da pele, idade e gênero. Foi utilizado o teste do qui-quadrado para identificar associação entre o subtipo histológico e a topografia, e o teste t de student para comparar a média de idade de acometimento entre os diferentes subtipos histológicos.
RESULTADOS: Foram incluídos 239 indivíduos.A média de idade da amostra foi de 68,0 anos. O gênero masculino foi o mais prevalente(57,7%), assim como a pele branca(87,1%).O subtipo histológico predominante foi o nodular(34,7%), seguido do subtipo superficial.A localização mais frequente foi a região de cabeça e pescoço(área fotoexposta), com predomínio da região nasal. Exceção para o subtipo superficial que mostrou forte associação com áreas cobertas como o tronco. A média de idade de incidência do carcinoma basocelular superficial também diferiu dos demais subtipos histológicos, 63.0 e 69.0 anos, respectivamente.
CONCLUSÃO: Os resultados sugerem associação do subtipo histológico superficial com faixas etárias mais jovens e áreas cobertas, relacionando o mesmo com um padrão de exposição solar intermitente, mais semelhante ao padrão de fotocarcinogênese do melanoma.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Histologia; Topografia
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Resumo
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MARIA CRISTINA DE LORENZO MESSINA, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE, LUIZ GUILHERME MARTINS CASTRO
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*Fundamentos:* O carcinoma basocelular é tumor constituído por diferentes tipos histológicos, que demonstram diversificado potencial de agressividade. Sabe-se que a correlação entre os tipos histológicos de carcinoma basocelular encontrados no material de biópsia pré-operatória e no material da peça cirúrgica excisional não é total. Na literatura essa correlação varia de 42,7 a 80%.
*Objetivo:* Avaliar a correlação entre os tipos histológicos de carcinoma basocelular nas biópsias incisionais e respectivas peças cirúrgicas excisionais.
*Métodos:* Análise retrospectiva de 70 casos de carcinoma basocelular primário submetidos a biópsia pré-operatória e cirurgia excisional. A avaliação histológica foi feita de modo padronizado, determinando tanto o tipo histológico predominante quanto os tipos histológicos acessórios encontrados no material das biópsias préoperatórias e nas peças cirúrgicas excisionais.
*Resultados:* Houve 78,3% de correlação entre tipo histológico predominante da biópsia e peça cirúrgica e 87% de correlação entre tipo histológico predominante e/ou tipo histológico acessório da biópsia e tipo histológico predominante da peça cirúrgica.
*Conclusão:* A biópsia pré-operatória é útil para predizer o tipo histológico predominante de carcinoma basocelular da peça cirúrgica excisional na maioria dos casos. No entanto, é importante ressaltar que, quando descrito apenas o tipo histológico predominante encontrado na biópsia, ocorre 21,7% de falha no diagnóstico.
Palavras-chave: BIÓPSIA, CARCINOMA BASOCELULAR, CIRURGIA, HISTOLOGIA
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Resumo
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SONIA ANTUNES DE OLIVEIRA MANTESE, ALCEU LUIZ CAMARGO V. BERBERT, MABEL DUARTE ALVES GOMIDES, ADEMIR ROCHA
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*Fundamento:* O carcinoma basocelular é o câncer da pele mais comum, compreendendo 75% dos tumores epiteliais malignos. Localiza-se na face e acomete indivíduos brancos, acima de 40 anos de idade, com história de exposição repetitiva à luz solar.
*Objetivo:* Descrever o carcinoma basocelular em suas variáveis epidemiológica, clínica e histopatológica.
*Casuística:* Realizou-se estudo transversal de 300 pacientes com carcinoma basocelular atendidos no Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas, no período de 1999 a 2003. Foram preenchidos protocolos com identificação do paciente, história de exposição solar e caracterização do carcinoma basocelular.
*Resultados:* Foram identificadas 447 lesões de carcinoma basocelular nos 300 pacientes estudados, cuja maioria era do sexo feminino (59,3%) e da raça branca (93%), com história de exposição solar (90,3%), apresentando lesão única (74%), predominantemente facial (77% das lesões). O tipo histopatológico mais freqüente foi o nodular (46,3% das lesões), com predomínio do superficial no tronco.
*Conclusões:* Observou-se predomínio do carcinoma basocelular no sexo feminino, demonstrando a tendência atual desse tumor. A presença de vários tumores sucessivos ou simultâneos em um mesmo paciente salienta a importância de exames periódicos nesses doentes. Não se estabeleceu correlação entre os tipos clínicos e histopatológicos. Confirmou-se que o tipo superficial é mais freqüente no tronco.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, EPIDEMIOLOGIA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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NILTON NASSER
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*Fundamentos*: A morbidade dos carcinomas basocelulares da pele vem aumentando no mundo. No Brasil não existem dados sobre coeficientes de morbidade desses cânceres.
*Objetivos*: Detectar a morbidade, analisar e classificar os cânceres basocelulares da pele em Blumenau, de 1980 a 1999, segundo as principais características clínicas e histológicas.
*Métodos*: Utilizaram-se exames histopatológicos oriundos dos laboratórios de Blumenau, revisados quanto às variáveis sexo, idade, localização primária e tipo histológico. Os coeficientes de morbidade anuais foram calculados utilizando o número de casos de neoplasias encontradas e a população anual estimada entre 1980 e 1999.
*Resultados*: Identificaram-se 5.254 carcinomas basocelulares, com maior freqüência nas mulheres e na faixa etária acima de 50 anos. A localização primária em áreas expostas foi predominante. Os coeficientes de morbidade encontrados variaram entre 51,5 casos por 100.000 habitantes em 1980 e 225 casos por 100.000 habitantes em 1999.
*Conclusões*: Os cânceres basocelulares da pele encontrados em Blumenau estão dentro do padrão encontrado na literatura de acordo com a idade, localização anatômica e tipos histológicos. Os coeficientes de morbidade desse tumor são os únicos encontrados na literatura brasileira pesquisada.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR/EPIDEMIOLOGIA, MORBIDADE, NEOPLASIAS
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Resumo
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CYRO FESTA NETO
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*Fundamentos:* O uso tópico do imiquimod 5% em creme para o tratamento de carcinomas basocelulares tem-se mostrado eficaz.
*Objetivos:* Com base nesse fato o autor analisa a efetividade e tolerabilidade desse método em 10 doentes com 13 carcinomas basocelulares dos tipos superficial e nodular.
*Métodos:* As aplicações foram diárias, e o número médio de dias de tratamento foi 23.
*Resultados e Conclusões:* Todos os doentes responderam à medicação com desaparecimento das lesões e são seguidos a cada dois ou três meses, até o momento sem recidiva do quadro.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR., ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS
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Resumo
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PAULO JORGE DA SILVA FERREIRA, MIGUEL P. CORREIA
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FUNDAMENTOS - O basalioma é a neoplasia epitelial maligna mais freqüente. O tratamento cirúrgico é a solução normalmente utilizada e tem por objetivo imediato a remoção tumoral completa.
OBJETIVOS - Avaliar a evolução clínica dos doentes de basalioma cuja excisão foi incompleta, bem como a atitude clínica a adotar nessas circunstâncias.
MÉTODOS - Entre 1991 e 1993 foram tratados no serviço de Dermatologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, 555 casos de basalioma, tendo sido feita excisão cirúrgica das lesões. De acordo com o resultado histológico, constatou-se que em 23 doentes a exérese foi incompleta. Nos três casos de recidiva, dois foram submetidos a cirurgia micrográfica de Mohs, tendo o terceiro recusado tratamento.
RESULTADOS - Não foi possível o acompanhamento de quatro doentes. Em 19 pacientes, o tempo médio de _follow-up_ 34 meses variando de dois a sessenta meses. Dentre eles, 16 não tiveram evidência clínica de recidiva e em três houve reaparecimento de lesão. O período médio entre excisão e recidiva foi de 22 meses, situando-se os extremos em 18 e trinta meses, respectivamente.
CONCLUSÕES - Quando, após tratamento cirúrgico de basalioma, a excisão é incompleta, deve-se efetuar vigilância semestral do doente nos primeiros dois anos, e anual, nos seguintes. Quando há recidiva, a cirurgia micrográfica de Mohs é o tratamento adequado.
Palavras-chave: CARCINOMA, CARCINOMA BASOCELULAR
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Resumo
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NILTON DI CHIACCHIO, LUIZ CARLOS CUCÉ
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FUNDAMENTO - A técnica de coloração pela prata das regiões organizadoras nucleolares (AgNOR), tem sido descrita como um método de estudo de proliferação celular e malignidade.
OBJETIVO - Avaliar estes parâmetros no carcinoma basocelular.
MÉTODO)- Foram estudados 77 espécimes separados de acordo com o tipo histológico proposto por Ten-Seldan (1975).
RESULTADOS - Encontraram-se três tipos mais freqüentes nessa amostragem: sólido (49,35%), esclerodermifoerne (18.18%) e adenocístico (9.09%). Selecionados cinco espécimes de cada tipo, realizou-se o estudo histoquímico por meio da contagem das regiões organizadoras nucleolares, utilizando a coloração pela prata (AgNORs). O método de leitura utilizado foi o sistema de análise de imagem, sendo mensuradas a área de AgNORs e a área nuclear. A partir desses dados, obteve-se a relação referente à divisão do primeiro pelo segundo dado.
CONCLUSÕES - Esses resultados avaliados mostraram que o tipo sólido e o esclerodermiforme não apresentavam diferenças estatisticamente significativas, divergentes do tipo adenocístico, em que a relação se mostrou menor, em comparação com os outros dois.
Palavras-chave: REGIÃO ORGANIZADORA DO NUCLÉOLO., CARCINOMA BASOCELULAR
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Resumo
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SENO OTTO KUNRATH, MAURÍCIO MOTA DE AVELAR ALCHORNE, JOÃO PEDRO MARQUES PEREIRA
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FUNDAMENTOS - As fibras do sistema elástico da derme humana normal já foram amplamente estudadas, entretanto, carecem estudos desse sistema em patologia tumoral cutânea.
OBJETIVOS - Identificação e distribuição das fibras do sistema elástico, ao microscópio óptico, no carcinoma basocelular esclerodermiforme da pele humana.
MÉTODO - Foram estudados 13 pacientes com carcinoma basocelular esclerodermiforme. As peças cirúrgicas foram submetidas a métodos histológicos e coradas pela hematoxilina e eosina (HE) e, seletivamente, para as fibras do sistema elástico.
RESULTADOS E CONCLUSÕES - Por meio das técnicas de coloração seletivas, o estudo revelou: ausência de importantes alterações das fibras do sistema elástico na região adjacente à junção dermoepidérmica onde se desenvolve carcinoma basocelular esclerodermiforme, além das modificações próprias da pele actínica e envelhecida. Observam-se grande aumento no número de fibras elásticas, virtual ausência de fibras oxitalânicas e elaunínicas e presença de grande quantidade de mastócitos no estroma tumoral.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, PELE, TECIDO ELÁSTICO
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Resumo
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SENO OTTO KUNRATH, MAURÍCIO MOTA DE AVELAR ALCHORNE, JOÃO PEDRO MARQUES PEREIRA
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FUNDAMENTOS - As fibras do sistema elástico da derme humana normal já foram amplamente estudadas; entretanto, carecem de estudos em patologia tumoral cutânea.
OBJETIVOS - Identificação e distribuição das fibras do sistema elástico, ao microscópio óptico, no carcinoma basocelular nódulo-ulcerativo da pele humana exposta ao Sol.
MÉTODO - Foram estudados vinte doentes com carcinoma basocelular nódulo-ulcerativo. As peças cirúrgicas foram histologicamente processadas e coradas pela hematoxilina e eosina (HE) e, seletivamente, para as fibras do sistema elástico.
RESULTADOS - Mediante técnicas de coloração seletivas, o estudo revelou completa desestruturação, fragmentação e ausência do padrão normal das fibras do sistema elástico nos locais onde se desenvolve um carcinoma basocelular nódulo¬-ulcerativo, bem como presença de grande número de mastócitos entre as massas e lóbulos tumorais.
CONCLUSÕES - Observam-se, nos locais onde se desenvolve um carcinoma basocelular nódulo-ulcerativo da pele humana exposta ao Sol: l. virtual ausência das fibras oxitalânicas, elaunínicas e elásticas na região adjacente à junção dermoepidérmica; 2. completa alteração do modelo normal de distribuição das fibras do sistema elástico da pele fina; e 3. grande número de mastócitos, delineando as massas e lóbulos tumorais.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, TECIDO ELÁSTICO
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Pauline Lyrio Ribeiro, João Basílio de Souza Filho, Karina Demoner de Abreu, Marisa Simon Brezinscki, Christine Chambo Pignaton et al.
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A síndrome do nevo basocelular é uma desordem rara causada pela mutação no Patched, gene supressor tumoral. É caracterizada principalmente por numerosos carcinomas basocelulares de aparecimento precoce, cistos odontogênicos da mandíbula e anomalias do esqueleto. Em razão de seu amplo espectro clínico, o tratamento e o manejo de suas modalidades não são padronizados, devendo ser individualizados e acompanhados por equipe multidisciplinar. Relatamos um caso típico, em homem de 30 anos, com múltiplos carcinomas basocelulares, depressões puntiformes palmares, costelas bífidas, histórico de várias cirurgias corretivas pregressas para queratocistos odontogênicos, dentre outras lesões características da síndrome.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Cistos odontogênicos; Síndrome do nevo basocelular
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