Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Suelen Montagner, Adilson Costa
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Com o aumento da expectativa de vida, o estudo do processo de envelhecimento orgânico tem sido estimulado. O envelhecimento da pele, órgão que espelha os sinais do tempo, é processo de deterioração progressiva, tempo-dependente, e pode ser intensificado pela exposição solar, então designado fotoenvelhecimento. O dano das radiações sobre diversas estruturas celulares e cutâneas leva a alterações morfológicas nesses componentes, fruto de modificações biomoleculares. Muitas pesquisas são desenvolvidas com o intuito de combater ou minimizar os efeitos do fotoenvelhecimento, porém a principal estratégia nesse sentido continua sendo a prevenção, só conseguida pelo progressivo desvendar dos mecanismos fisiopatogênicos envolvidos nesse processo.
Palavras-chave: ENVELHECIMENTO, ENVELHECIMENTO DA PELE, PROTEÍNA SUPRESSORA DE TUMOR P53, RAIOS ULTRAVIOLETA
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Resumo
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IDA ALZIRA GOMES DUARTE, ROBERTA BUENSE BEDRIKOW, CLARICE MARIE KOBATA
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Fototerapia é utilizada para tratar uma grande variedade de dermatoses. Desde o século passado a fototerapia tem sido utilizada em várias modalidades, com irradiação UVA ou UVB. Está indicada para todos os tipo de dermatoses inflamatórias e com período crônico de evolução, como vitiligo, pasoríase, parapsoríase, linfomas cutâneos de células T, eczemas crônicos, demonstrando bons resultados terapêuticos.
Pode ser utilizada como monoterapia ou associada a outras drogas, como retinóides, metotrexate, ciclosporina, com objetivo de diminuir o tempo de tratamento e as doses das medicações mencionadas.
Como os demais tipos de tratamento, a fototerapia apresenta algumas limitações, como a necessidade de equipamentos específicos, a adesão do paciente, a possibilidade de indicação ao paciente e a dose cumulativa de irradiação UV.
A fototerapia deve ser conduzida com seguimento criterioso para a obtenção de resposta efetiva com poucos efeitos colaterais.
Palavras-chave: FOTOTERAPIA, INFLAMAÇÃO, RAIOS ULTRAVIOLETA, TERAPIA PUVA
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Resumo
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TANIA FERREIRA CESTARI
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Revisão dos conhecimentos atuais da influência da radiação ultravioleta no desencadeamento e evolução das infecções. Os achados em modelos experimentais são comparados aos encontrados em estudos humanos, com ênfase à sua possível repercussão patológica e conseqüência epidemiológicas.
Palavras-chave: INFECÇÃO, RADIAÇÃO, RAIOS ULTRAVIOLETA
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fernanda Cardoso, Sadamitsu Nakandakari, Gabrielle Aline Zattar, Cleverson Teixeira Soares
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A placa actínica comedoniana é definida por pápulas, cistos e comedões, formando uma placa amarelada em áreas de fotoexposição crônica. Há poucos relatos na literatura, considerando-se, portanto, a placa actínica uma forma rara ectópica da síndrome de Favré-Racouchot. Relatamos dois casos de lesões localizadas em antebraços e tórax. A síndrome Favré-Racouchot é uma condição geralmente confinada à região periorbital. No entanto, existem relatos de casos com alterações semelhantes de localização atípica, como antebraços e colo, denominada placa actínica comedoniana. A irradiação ultravioleta é o principal fator envolvido na fisiopatogenia. Apresentamos estes casos com o objetivo de aprimorar o conhecimento da doença e despertar o interesse dos dermatologistas para o diagnóstico correto da afecção.
Palavras-chave: Dermatoses faciais; Envelhecimento da pele; Raios ultravioleta; Transtornos de fotossensibilidade
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luiz Eduardo Garcia Galvão, Heitor de Sá Gonçalves, Karine Paschoal Botelho, Juliana Chagas Caldas
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A terapia fotodinâmica com a luz do dia vem sendo utilizada em países com latitudes altas durante o verão para o tratamento de ceratoses actínicas, com relatos de eficácia semelhante à terapia fotodinâmica convencional. Avaliamos a sua segurança em 20 pacientes na cidade de Fortaleza, local de baixa latitude e grande luminosidade. Não observaram desconforto secundário ao procedimento 16 pacientes. A terapia fotodinâmica com luz do dia é um método de fácil aplicação e grande tolerabilidade, com possibilidade de ser realizada praticamente ao longo de todo o ano nessas regiões, podendo significar uma promissora ferramenta no controle do câncer de pele.
Palavras-chave: Ceratose actínica; Lesões pré-cancerosas; Luz solar
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Resumo
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Ida Alzira Gomes Duarte, Mariana de Figueiredo Silva Hafner, Andrey Augusto Malvestiti
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A frequente exposição do ser humano aos diversos tipos de lâmpadas utilizadas em ambientes, assim como a outras fontes de luz (monitores de televisão, tablets e computadores), levanta uma questão: há riscos para a população? No presente estudo, foram mensuradas as emissões de radiação UVA e UVB pelas lâmpadas e telas dos aparelhos eletrônicos a fim de determinar a distância segura entre a fonte emissora e o indivíduo. Como não foi detectada radiação UVB e UVA, conclui-se que as lâmpadas e os monitores de aparelhos eletrônicos de uso comum não emitem radiação ultravioleta que ofereça risco à população.
Palavras-chave: Luz; Raios ultravioleta; Riscos de radiação
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Resumo
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SÉRGIO SCHRADER SERPA, OMAR LUPI DA ROSA SANTOS, WANDER NICOLAU DE OLIVEIRA, ABSALOM LIMA FILGUEIRA
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A figueira é o mais conhecido membro da família das Moráceas. a infusão de suas folhas é popularmente utilizada como agente bronzeador. As substâncias fotoativas, o psoraleno e o bergapteno, estão mais concentradas nas suas folhas, não sendo encontradas nos frutos. Descrevem-se nove casos de queimaduras provocadas pelo uso tópico dessa infusão, seguido de exposição solar.
Palavras-chave: QUEIMADURAS., DISTÚRBIOS DE FOTOSSENSIBILIDADE, QUEIMADURA SOLAR
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Resumo
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JOAO DE SOUZA MANSUR, MÁRIO NEI RODRIGUES BREDER, MARIA CRISTINA D' ASCENÇÃO MANSUR, RUBEM DAVID AZULAY
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Uma descrição detalhada de um método prático de determinação ao fator de proteção solar (FPS) empregando seres humanos é apresentada.
O FPS obtido por espectrofotometria foi comparado com FPS obtido em seres humanos. Os resultados mostraram uma boa correlação entre os dois métodos, indicando que o FPS calculado ,por espectrofotometria é preciso, além de ser mais simples e menos perigoso do que o método que emprega seres humanos.
Palavras-chave: PROTEÇÃO SOLAR
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Resumo
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JOAO DE SOUZA MANSUR, MÁRIO NEI RODRIGUES BREDER, MARIA CRISTINA D' ASCENÇÃO MANSUR, RUBEM DAVID AZULAY
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Pode-se determinar o fator de proteção solar de protetores so¬lares através da análise espectrofotométrica. Os autores apresentam uma nova fórmula que simplifica os cálculos e torna este método mais viável e de grande utilidade.
Palavras-chave: PROTETORES SOLARES
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Educação médica continuada
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Autor(es)
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Resumo
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Marcelo de Paula Corrêa
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Os efeitos benéficos e nocivos da exposição do ser humano à radiação solar ultravioleta (R-UV) são temas que despertam grande interesse não só entre médicos e cientistas, mas também entre o público leigo e a mídia em geral. Atualmente, as discussões acerca dos benefícios da exposição ao sol para a síntese de vitamina D confrontam-se à relevante apreensão com o já elevado e crescente número de novos casos de câncer de pele não melanoma e outras enfermidades da pele e olhos, diagnosticadas a cada ano no Brasil. No entanto, boa parte dessas discussões carece de respaldo científico ou, então, tem como base estudos realizados na Europa e nos Estados Unidos da América (EUA), em que as quantidades de R-UV disponíveis em superfície, os hábitos de exposição e as características da população são significativamente diferentes daqueles observados no Brasil. A fim de contornar esse problema, a Sociedade Brasileira de Dermatologia lançou, recentemente, o Consenso Brasileiro de Fotoproteção com novas recomendações à classe médica, baseadas em estudos recentes e realizados no país. Neste mesmo contexto, o presente artigo tem como objetivo esclarecer e informar, com maior detalhamento, as principais propriedades e características da R-UV e do índice ultravioleta. Além disso, visa apresentar à comunidade médica um resumo das medidas de R-UV recentemente realizadas no Brasil, traçar um comparativo com aquelas obtidas na Europa e avaliar os impactos que tais quantidades de radiação exercem sobre o indivíduo exposto.
Palavras-chave: Raios ultravioleta; Neoplasias cutâneas; Proteção; Ozônio; Prevenção e mitigação
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Farmacologia clínica
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Autor(es)
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Resumo
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L. M. ALVES, M. A. AEGERTER, K. HATA
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Os Fatores de Proteção Solar (FPS) de vários produtos comerciais brasileiros, estrangeiros e um produto padrão FDA foram determinados _in vitro_ por duas técnicas de transmissão ótica simples. Os produtos solares foram aplicados sobre uma nova pele artificial biológica (Biofill). Os resultados estão de acordo com os valores FPS determinados _in vivo_. A técnica e o material do substrato podem conduzir a um novo protocolo padrão para a determinação _in vitro_ rápida e segura dos valores FPS dos moderadores solares.
Palavras-chave: MODERADORES SOLARES, FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Kleyton de Carvalho Mesquita, Ana Carolina de Souza Machado Igreja, Izelda Maria Carvalho Costa
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FUNDAMENTOS: O papel desempenhado pela vitamina D na dermatite atópica (DA) é controverso e tem sido foco de numerosos estudos. O índice ultravioleta não tem sido considerado em tais pesquisas.
OBJETIVOS: Os objetivos deste estudo foram avaliar a concentração sérica da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] em pacientes com DA e em grupo controle, avaliar a associação entre gravidade clínica da DA e as concentrações séricas de 25(OH)D (por meio da ferramenta Scoring Atopic Dermatitis - Scorad) e avaliar preditores independentes - incluindo o índice ultravioleta - do Scorad e da concentração sérica de 25(OH)D.
MÉTODOS: Conduzimos um estudo transversal com 106 pacientes portadores de DA. Um grupo controle foi pareado com uma subamostra de 54 participantes do grupo da DA. Foram avaliados o índice Scorad, os testes laboratoriais e o índice ultravioleta local.
RESULTADOS: Os pacientes com DA apresentaram concentrações séricas de 25(OH)D e média do índice ultravioleta significativamente maiores que as do grupo controle. A imunoglobulina E e o índice ultravioleta foram preditores independentes do índice Scorad, ao passo que o fototipo, a idade e o índice ultravioleta foram preditores independentes da 25(OH)D.
CONCLUSÕES: Apesar de estatisticamente significantes, as diferentes concentrações de 25(OH)D entre os grupos DA e controle podem ser atribuídas à maior média do índice ultravioleta nos pacientes com DA. Uma vez que o índice ultravioleta é um preditor independente do índice Scorad e da concentração da 25(OH)D, ele pode atuar como um fator de confusão em estudos envolvendo a DA e a 25(OH)D, o que deve ser considerado nesses estudos.
Palavras-chave: Dermatite atópica; Vitamina D; Raios ultravioleta
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Resumo
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Mariana Rocha Fabris, Edson Souza Machado Durães, Beatriz Castellar de Faria Martignago, Luiz Felipe de Oliveira Blanco, Thiago Rocha Fabris et al.
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FUNDAMENTOS: O câncer da pele é a neoplasia de maior incidência em várias partes do mundo e também no Brasil. Há evidências de aumento da morbidade e mortalidade por câncer da pele. Embora a incidência do câncer da pele esteja aumentando, há estimativas de que em todo o mundo 45% dos cânceres passíveis de prevenção sejam cutâneos. Diversos estudos têm enfatizado a necessidade de campanhas de incentivo à fotoproteção.
OBJETIVO: Avaliar o conhecimento quanto à prevenção do câncer da pele e relacioná-lo com os hábitos da exposição solar e fotoproteção em praticantes de academias de ginástica.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, descritivo e quantitativo durante o ano de 2009, incluindo praticantes de academias de ginástica em Criciúma, SC, por meio de um questionário autoaplicável. A análise descritiva das frequências absolutas e relativas das variáveis em estudo.
RESULTADOS: Dos 317 entrevistados, 62% eram do sexo feminino. Prevaleceram os fototipos III e II, e a média de idade foi de 27,6 anos. 94,3% dos entrevistados referiram já ter ouvido falar sobre os riscos da exposição solar, sendo o câncer da pele o mais citado (80,8%). A maior parte das pessoas confirmou o uso de alguma medida de fotoproteção, sendo a maioria delas mulheres.
CONCLUSÃO: A população estudada, assim como em outras regiões do Brasil e do mundo, tem noção dos riscos da exposição solar excessiva e das medidas preventivas para o câncer da pele, porém ainda não inseriu em seus hábitos as medidas de fotoproteção de forma adequada.
Palavras-chave: LUZ SOLAR, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, PELE, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, RADIAÇÃO SOLAR, RAIOS ULTRAVIOLETA
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Resumo
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Letícia Dupont, Denise Neves Pereira
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FUNDAMENTOS: A proteção solar efetiva é uma prática incomum entre os jovens, aumentando a probabilidade de queimaduras solares, insolações e cânceres de pele. Esse fato é mais significativo na Região Sul do Brasil, onde a prevalência da população branca é maior, sendo mais propensa aos danos causados pelo sol.
OBJETIVOS: Estudar as práticas de exposição e proteção solar em estudantes do ensino médio da cidade de Carlos Barbosa, RS.
MÉTODOS: Estudo transversal, envolvendo 775 estudantes matriculados no primeiro semestre de 2010, que tiveram o termo de consentimento assinado. Utilizou-se um questionário não identificável, autoaplicável, com perguntas abordando tópicos relacionados ao tema. Na análise estatística, foram utilizados os testes qui-quadrado ou exato de Fisher e o teste t-Student. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o código 2010-115H.
RESULTADOS: A maioria dos estudantes se expõem ao sol no horário mais crítico, permanecendo expostos por período superior a uma hora. Quinhentos e setenta e seis alunos (74,3%) referiram utilizar protetor solar, mas menos de 10,0% deles o fazem durante todos os meses do ano. As adolescentes são as que mais usam filtro solar (p < 0,001) e permanecem menos tempo expostas ao sol (p < 0,001).
CONCLUSÃO: A maioria dos estudantes de ensino médio de Carlos Barbosa tem hábitos inadequados de exposição e proteção solar, caracterizando comportamento de risco para doenças de pele. A existência de programas públicos de esclarecimento dos riscos à população e o subsídio de produtos para a proteção solar foram sugeridos por esses jovens.
Palavras-chave: ESTUDANTES, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, RADIAÇÃO SOLAR, SAÚDE DO ADOLESCENTE
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Resumo
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María del Carmen Sialer
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FUNDAMENTOS: O objetivo deste estudo foi determinar o conhecimento, sobre a exposição solar e fotoproteção em pacientes ambulatoriais tratados nas unidades de dermatologia de quatro hospitais em Lima, Peru.
MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de corte transversal. A amostra foi formada por 364 pacientes originários dos quatro hospitais participantes. Os pacientes foram selecionados através de um processo de amostragem aleatória sistemática. Uma vez selecionados, os pacientes foram entrevistados para determinação do conhecimento, atitudes e práticas em relação à exposição ao sol e à fotoproteção. O teste do qui-quadrado foi usado para determinar diferenças significativas entre conhecimento e práticas.
RESULTADOS: Os pacientes tinham em média 45,1±21,4 anos de idade, 55,9% eram mulheres e 54,8% tinham pele fototipo IV. Os principais riscos relacionados à exposição solar foram câncer de pele (80,5%) e queimaduras solares (77,8%). Participantes com nível universitário apresentaram maior conhecimento sobre proteção solar (p <0,001). O conhecimento de fotoprotetores foi relatado por 78,9% dos participantes enquanto o uso periódico dos fotoprotetores foi relatado por 52,3%. As mulheres tinham conhecimento amplamente maior sobre proteção solar (p = 0,001). Do total de usuários de fotoprotetores, 38,4% usavam o produto diariamente e 61,6% usavam somente ocasionalmente. O uso de fotoprotetores variou significantemente com o nível de escolaridade (p <0,001). Na maioria dos casos se encontrou diferença estatisticamente significante entre o conhecimento sobre fotoproteção e práticas de fotoproteção.
CONCLUSÕES: Os pacientes ambulatoriais tratados nas unidades de dermatologia desses quatro hospitais em Lima têm um nível aceitável de conhecimento mas um grande número deles não haviam incorporado práticas de fotoproteção nas rotinas pessoais.
Palavras-chave: CONHECIMENTOS, ATITUDE E PRÁTICAS EM SAÚDE, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, RAIOS ULTRAVIOLETA
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Resumo
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Sarita Maria de Fátima Martins de Carvalho Bezerra, Mirian Nakagami Sotto, Noemia Mie Orii, Cleiton Alves, Alberto José da Silva Duarte et al.
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FUNDAMENTOS: Existe um consenso de que a exposição à radiação ultravioleta determina alterações no sistema imunológico da pele, o que permite que se avente a hipótese de que a exposição prolongada e crônica ao Sol pode representar uma das maiores agressões ambientais à saúde humana. Entre as várias ocupações que requerem, necessariamente, exposição prolongada e crônica ao Sol está a de pescador. No entanto, a experiência clínica dermatológica, amealhada ao longo de vários anos de exercício da Medicina, não parece confirmar essa hipótese.
OBJETIVO: Avaliar efeitos clínicos, histológicos e imunológicos da exposição crônica e prolongada à radiação ultravioleta em pescadores.
MÉTODOS: Em estudo prospectivo, transversal, observacional, foram caracterizadas lesões dermatológicas, marcadores imunológicos e alterações histológicas de pescadores e subpopulações de linfócitos comparadas a grupo-controle. Empregaram-se testes de Mann-Whitney, exato de Fisher, Wilcoxon em nível de 0,05.
RESULTADOS: Houve diferenças entre os grupos exposto e protegido em elastose (p = 0,03), ectasia de vasos dérmicos (p = 0,012) e número de células nas camadas epidérmicas entre os cones (p = 0,029). Foram mais comuns em pescadores CD45RO, CD68+ e mastócitos na pele (p = 0,040, p < 0,001 e p = 0,001); CD3CD8CD45RO no sangue (p = 0,016).
CONCLUSÃO: As alterações sugerem que exposição crônica e prolongada ao sol promove tolerância à radiação ultravioleta, protetora da imunossupressão.
Palavras-chave: ALERGIA E IMUNOLOGIA, ANTÍGENOS, DERMATOLOGIA, PELE, RAIOS ULTRAVIOLETA
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Resumo
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Ivan Gagliardi Castilho, Maria Aparecida Alves Sousa, Rubens Marcelo Souza Leite
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FUNDAMENTOS: O câncer da pele é a neoplasia mais frequente no Brasil. Compreender as atitudes que influenciam a proteção e a exposição aos raios solares é extremamente importante para sua prevenção. OBJETIVOS: Avaliar hábitos de fotoexposição e fotoproteção, bem como conhecimento de fatores de risco para câncer da pele, tendo por fim delinear os padrões de comportamento dos jovens perante os efeitos solares. MÉTODOS: Distribuíram-se questionários autoaplicativos a 368 universitários, na faixa etária dos 20 anos, dos cursos de Medicina, Educação Física, Direito e Comunicação Social de instituição de ensino privada em Taguatinga (DF). RESULTADOS: O uso diário de fotoprotetor foi significativamente maior entre as mulheres. A prática de bronzeamento artificial foi baixa (3,5%), referida apenas por mulheres. O uso de filtro solar com fator de proteção maior do que 15 ou igual a 15 foi referido por 278 estudantes. De modo geral, mais de 90% dos estudantes acreditam na associação entre radiação ultravioleta e câncer da pele. Apesar disso, apenas 43,5% acreditam na genética como fator de risco. Entre os que rejeitam a hipótese do fator de risco genético para carcinogênese cutânea, 86,2% são acadêmicos das Ciências Humanas (Direito e Comunicação Social). CONCLUSÃO: Esses dados permitem orientar medidas nos níveis individual e coletivo, colaborando para a prevenção de lesões cutâneas.
Palavras-chave: ESTUDANTES, FATORES DE RISCO, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, RAIOS ULTRAVIOLETA
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Resumo
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Ida Duarte, José Antonio Jabur da Cunha, Roberta Buense Bedrikow, Rosana Lazzarini
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FUNDAMENTOS: Formas moderada e grave de psoríase requerem fototerapia e/ou medicações sistêmicas. Tanto UVB banda estreita quanto fototerapia UVA com psoralênicos (PUVA) podem ser utilizadas no tratamento dessas formas de psoríase, sendo comprovada a efetividade de ambas as terapias.
OBJETIVOS: Avaliar as indicações de dois tipos de fototerapia no tratamento da psoríase refratária à terapia
tópica: UVB banda estreita e PUVA.
MÉTODOS: Entre janeiro de 2006 e dezembro de 2007, os pacientes encaminhados a dois serviços de fototerapia foram incluídos neste estudo. Dados sobre os casos e tipos de prescrição foram coletados de maneira retrospectiva.
RESULTADOS: Dentre os 67 pacientes estudados, 51 (76%) foram tratados com UVB banda estreita. As razões
para sua indicação foram presença de psoríase em gotas (22%), presença de finas placas (15%), uso de drogas
fotossensibilizantes (15%), idade abaixo de 20 anos (9%), fototipo I (9%) e doença hepática (6%). Os 16 (24%) restantes foram tratados com PUVA. A principal indicação dessa terapia foi gravidade da doença (15%), seguida de fototipo IV (9%).
CONCLUSÕES: As prescrições de UVB banda estreita excederam as de PUVA devido ao menor número de contraindicações, menor possibilidade de efeitos colaterais, e ainda por ser uma opção mais prática.
Palavras-chave: FOTOTERAPIA, PSORÍASE, RAIOS ULTRAVIOLETA, TERAPIA PUVA
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Resumo
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Reynaldo José Sant’Anna Pereira de Souza, Adriana Prest Mattedi, Marcelo Lacerda Rezende, Marcelo de Paula Corrêa, Etiene Marques Duarte et al.
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FUNDAMENTOS: O impacto econômico do diagnóstico e do tratamento do melanoma cutâneo não tem sido analisado no Brasil. Uma vez que crescem tanto a incidência do câncer de pele quanto a preocupação com ele, é importante que isto seja avaliado.
OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi estimar o custo direto de diagnosticar e tratar em seus diversos estádios o melanoma cutâneo em número de casos ocorridos no Estado de São Paulo, entre 2000 e 2007.
MÉTODOS: Como modelo de procedimento, foi utilizado o projeto diretriz (Clinical Practice Guidelines in Oncology), editado pelo National Comprehensive Cancer Network (NCCN) e adequado aos procedimentos da Fundação SobecCan – Hospital do Câncer de Ribeirão Preto – SP. Os custos estimados se baseiam nos valores do tratamento médico pagos pelo setor público (Sistema Único de Saúde – SUS) e pelo setor privado (convênios) em 2007. Houve 2.740 casos diagnosticados e estadiados no Estado de São Paulo no período estudado.
RESULTADOS: O custo total de tratamento dos melanomas malignos diagnosticados no estádio inicial, em valores de 2007, foi estimado em R$ 33.012.725,10 para o SUS e R$ 76.133.662,80 para os convênios.Os estádios iniciais 0, I e II da doença compreendem aproximadamente 4,2% (SUS) e 1, 3% (convênios) do custo total; os estádios III e IV consomem 95,8% e 98,7% do custo total, respectivamente.
CONCLUSÃO: Os resultados apresentados reforçam o argumento de que o diagnóstico do melanoma cutâneo em seus estádios iniciais reduz os custos de tratamento, gerando considerável economia tanto para o sistema público de saúde (SUS) quanto para o sistema privado (convênios).
Palavras-chave: MELANOMA, MELANOMA/ECONOMIA, MELANOMA/TERAPIA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS/ECONOMIA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, RAIOS ULTRAVIOLETA
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Resumo
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Ida Duarte, Paula Voltarelli, Rosana Lazzarini, Roberta Buense Bedrikow
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FUNDAMENTOS – A doença enxerto contra hospedeiro é um dos obstáculos ao sucesso do transplante de medula óssea, e o envolvimento cutâneo é freqüente. A fototerapia é utilizada devido à intensa atividade imunomoduladora local, sendo opção terapêutica adjuvante para as lesões cutâneas resistentes à terapia convencional. OBJETIVO – Realizar análise descritiva do tratamento da doença enxerto contra hospedeiro com fototerapia (Puva ou UVB de faixa estreita).
MÉTODOS – Foram atendidos nove pacientes com manifestação cutânea da doença enxerto contra hospedeiro aguda ou crônica. Seis foram tratados com Puva, terapia de primeira escolha, e três com UVB de faixa estreita. As sessões foram realizadas três vezes por semana, e a resposta terapêutica avaliada após 12 sessões.
RESULTADOS – Todos os pacientes com doença enxerto contra hospedeiro aguda mostraram melhora, com desaparecimento do eritema e do edema. Naqueles com doença crônica, observaram-se involução das lesões liquenóides e melhora da mobilidade daqueles com a forma esclerodermiforme. Dois pacientes apresentaram doença de evolução grave e foram a óbito.
CONCLUSÃO – A fototerapia mostrou-se efetiva no tratamento das manifestações cutâneas da doença enxerto contra hospedeiro aguda e crônica. A Puva permite o controle da doença, podendo a UVB de faixa estreita ser opção para pacientes impossibilitados de usar medicação sistêmica.
Palavras-chave: DOENÇA ENXERTO-HOSPEDEIRO, FOTOTERAPIA, RAIOS ULTRAVIOLETA, TERAPIA PUVA
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Resumo
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MARCUS ANTONIO MAIA DE OLIVAS FERREIRA, SERGIO SETSUO MAEDA, CAROLINA REATO MARÇON
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FUNDAMENTOS - A preocupação com o risco de câncer da pele levou à difusão da fotoproteção em larga escala, e atualmente se discute se haveria, associado a essa recomendação, risco para o desenvolvimento de hipovitaminose D.
OBJETIVOS -Avaliar em pacientes orientados para proteção solar, o estado atual de seu estoque de vitamina D.
MÉTODOS - Avaliaram-se as concentrações de 25 hidroxivitamina D (25OHD e do hormônio da paratireóide (PTH) em grupos de indivíduos com e sem orientação para fotoproteção, moradores da cidade de São Paulo.
RESULTADOS - Encontrou-se diferença significativa entre os níveis de 25OHD, maiores no grupo fotoexposto, 35,4ng/mL [21,86- 72,20], em relação ao fotoprotegido, 29,2ng/mL [23,10-45,80]. Também houve diferença com relação ao PTH, maior no grupo fotoexposto, 29,8pg/mL [18,98-73,94], do que no fotoprotegido, 19,24pg/mL [8,06-66,18].
CONCLUSÕES - Apesar dessas diferenças, não havia indivíduos deficientes de vitamina D nessa amostra, e os níveis de PTH mantiveram- se dentro dos valores de normalidade. A radiação ultravioleta solar do cotidiano foi suficiente para promover uma síntese adequada de 25OHD.
Palavras-chave: HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, OSTEOMALACIA, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, VITAMINA D
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Resumo
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FRANCINE BATISTA COSTA, MAGDA BLESSMANN WEBER
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*Fundamentos*: Sabe-se que a mudança de hábito da população mundial com relação à exposição ao sol provocou aumento da incidência de câncer da pele nas últimas décadas. Tais informações são especialmente relevantes na Região Sul, na qual há maior prevalência da população branca, mais propensa aos danos solares, em comparação ao restante do Brasil.
*Objetivos:* Avaliar os hábitos de exposição ao sol e de fotoproteção dos universitários da Região Metropolitana de Porto Alegre no período de julho a setembro de 2001.
*Métodos:* Foram respondidos 1.030 questionários por universitários residentes na Região Metropolitana de Porto Alegre.
*Resultados:* Nos finais de semana, 38,4% dos estudantes permanecem ao sol entre duas e seis horas diárias. Durante o verão, 43,7% deles se expõem ao sol entre as 10 e as 15h; 85% dos estudantes afirmam usar filtro solar, mas 65% não o usam ao praticar esportes ao ar livre.
*Conclusões:* Os autores observaram que a maioria dos universitários se expõe excessivamente ao sol, em horários impróprios e sem efetiva proteção solar.
Palavras-chave: ESTUDANTES, PROTETORES DE RAIOS SOLARES
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Resumo
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FLAVIO OKIDA, GERALDINE MADALOSSO, THIAGO DE LIMA SOUZA, CARLOS EDUARDO TEIXEIRA POUZA, ALFREDO SCAFF, NEY ROMITI et al.
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FUNDAMENTOS – Este trabalho faz um estudo analítico descritivo da prevalência de casos de câncer da pele em uma amostra da população, cujos dados foram coletados na orla da praia, no verão de 1999.
OBJETIVO – O objetivo deste trabalho é traçar um perfil da população que freqüenta a praia no verão, avaliando os fatores de risco para lesões causadas pela radiação ultravioleta do sol e estabelecer uma relação entre proteção solar e a prevalência de lesões pré-malignas e malignas, procurando maneiras mais eficientes de levar conhecimentos à população e, com isso, atuar de forma preventiva em um dos poucos tipos de câncer evitáveis por medidas profiláticas: o câncer da pele.
MÉTODOS – Foram entrevistados 3422 indivíduos submetidos a um exame dermatológico e a um questionário que abordava, além do uso de proteção solar, aspectos epidemiológicos relevantes, como idade, sexo, procedência, história familiar e pessoal de câncer e o tipo da pele.
RESULTADOS E CONCLUSÕES – A maior parte dos resultados obtidos foi semelhante aos encontrados na literatura, permitindo traçar um perfil de risco para o desenvolvimento de lesões causadas por radiação ultravioleta e uma relação entre câncer cutâneo e o tipo da pele, além de questionar um comportamento de risco que poderá ser objeto de estudos no futuro.
Palavras-chave: NEOPLASIAS, PELE, RAIOS ULTRAVIOLETAS, PREVENÇÃO & CONTROLE.
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Resumo
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CHARLES ANTONIO BACAROLO ANGELI, CRISTIANO LEITES FLAMIA, LUCIANE CRISTINE MALLMANN, LUIZ FELIPE DE OLIVEIRA BLANCO, RODOLFO KRÁS AMORETTI, EVERTON SUKSTER, ÉRICO AMARO DE OLIVEIRA, LUCIO BAKOS et al.
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FUNDAMENTOS - Sabe-se que os adolescentes se expõem excessivamente ao sol no verão e não têm consciência da importância do uso de protetor solar. Tais informações carecem de estudos no nosso meio, a despeito do aumento de câncer de pele nas últimas décadas.
OBJETIVOS - Avaliar o conhecimento e comportamento do adolescente frente à exposição solar, comparativamente ao adulto.
MÉTODOS - Distribuição de questionário para 176 adolescentes com idade entre dez e vinte anos e 175 adultos com idade entre trinta e cinqüenta anos, que freqüentam a praia, expostos aos sol.
RESULTADOS - Os adolescentes se expõem mais ao sol do que os adultos, bem como usam menos freqüentemente o protetor solar e têm menor conhecimento sobre os horários mais prejudiciais de exposição e sua relação com a ocorrência de câncer de pele. Adolescentes e adultos do sexo feminino são os que mais usam protetor solar.
CONCLUSÕES - Frente a esse comportamento de risco para câncer de pele, é importante a conscientização dos adolescentes e de seus pais sobre os possíveis riscos que a exposição solar exagerada acarreta.
Palavras-chave: PROTETORES DE RAIOS SOLARES, QUEIMADURA SOLAR
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Qual é seu diagnóstico ?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Patricia Erica Christofoletti Daldon, Mirella Pascini, Mariane Correa
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Paciente do sexo masculino, negro, 13 anos, apresenta há dois anos lesões pruriginosas, pápulonodulares nos antebraços, associadas a edema do lábio inferior, fotofobia, conjuntivite e pterígio. O exame histopatológico do lábio inferior revelou acantose, espongiose e infiltrado inflamatório perivascular superficial, composto por linfócitos, plasmócitos e eosinófilos, compatível com o diagnóstico de prurigo actínico. As lesões regrediram com o uso de talidomida 100 mg/dia.
Palavras-chave: PRURIGO, QUEILITE, RAIOS ULTRAVIOLETA, TALIDOMIDA, TRANSTORNOS DE FOTOSSENSIBILIDADE
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Sérgio Schalka, Denise Steiner, Flávia Naranjo Ravelli, Tatiana Steiner, Aripuanã Cobério Terena, Carolina Reato Marçon, Eloisa Leis Ayres, Flávia Alvim Sant´anna Addor, Helio Amante Miot, Humberto Ponzio, Ida Duarte, Jane Neffá, José Antônio Jabur da Cunha, Juliana Catucci Boza, Luciana de Paula Samorano, Marcelo de Paula Corrêa, Marcus Maia, Nilton Nasser, Olga Maria Rodrigues Ribeiro Leite, Otávio Sergio Lopes, Pedro Dantas Oliveira, Renata Leal Bregunci Meyer, Tânia Cestari, Vitor Manoel Silva dos Reis, Vitória Regina Pedreira de Almeida Rego et al.
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O Brasil é um país de dimensões continentais, com uma grande heterogeneidade de climas e enorme miscigenação de sua população. Quase a totalidade do território nacional localiza-se entre o Equador e o Trópico de Capricórnio e, com a inclinação maior da Terra em relação ao Sol para o sul, certamente o Brasil é um dos países do mundo com maior extensão de território em proximidade com o Sol. A costa marítima brasileira apresenta mais de 8.500 km de extensão, onde vive grande parte de sua população. Pelos fatores geográficos descritos e pela cultura de proximidade com o Sol, o brasileiro é um dos povos com maior exposição anual ao Sol. Dados epidemiológicos demonstram um crescimento continuado na incidência dos cânceres de pele não melanoma e melanoma. A fotoproteção pode ser entendida como um conjunto de medidas direcionadas a reduzir a exposição ao Sol e prevenir o desenvolvimento do dano actínico agudo e crônico. Pelas suas peculiaridades, não seria recomendável replicar os conceitos de fotoproteção desenvolvidos em outros países do mundo, locais com clima e população completamente distintos do clima e população brasileiros. Desta forma, a Sociedade Brasileira de Dermatologia desenvolveu o Consenso Brasileiro de Fotoproteção, primeiro documento oficial sobre fotoproteção elaborado no Brasil e destinado a brasileiros, apresentando recomendações sobre as questões envolvendo a fotoproteção.
Palavras-chave: Dermatologia; Fator de proteção solar; Radiação solar; Roupa de proteção
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Resumo
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Ana Carolina Handel, Luciane Donida Bartoli Miot, Hélio Amante Miot
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RESUMO:
Melasma é uma hipermelanose cutânea crônica adquirida, caracterizada por máculas irregulares, acastanhadas e simétricas, distribuídas nas áreas fotoexpostas, principalmente na face, sendo causa frequente de procura por cuidado dermatológico. Afeta, em uma maior proporção, mulheres, sobretudo durante a menacme. Acomete, principalmente, fenótipos mais pigmentados (Fitzpatrick III a V) e, devido ao frequente acometimento facial, inflige impacto à qualidade de vida. Sua patogenia não é totalmente compreendida, apesar de alguns elementos desencadeantes serem conhecidos, como exposição solar, gravidez, hormônios sexuais, cosméticos, processos inflamatórios da pele e medicamentos fotossensibilizantes. Há, ainda, evidente predisposição genética, já que mais de 40% dos pacientes referem familiares acometidos. Neste artigo, os autores discutem os principais aspectos clínicos e epidemiológicos do melasma.
Palavras-chave: Anticoncepcionais; Anticoncepcionais orais; Gravidez; Hormônios; Hormônios esteroides gonadais; Melanose; Pigmentação; Pigmentação da pele; Raios Ultravioleta; Transtornos da Pigmentação
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Resumo
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Tatiana Santana Balogh, Maria Valéria Robles Velasco, Carla Aparecida Pedriali, Telma Mary Kaneko, André Rolim Baby et al.
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A radiação ultravioleta pode provocar danos ao DNA, imunossupressão, alterações químicas e histológicas na epiderme, envelhecimento precoce, cataratas e carcinogênese, dentre outras deteriorações. A fotoproteção previne estes e outros efeitos danosos da radiação ultravioleta. Protetores
solares, vestimentas, acessórios adequados e exposição segura ao sol são ferramentas essenciais da fotoproteção. Neste artigo, são apresentadas e discutidas as principais formas de fotoproteção, incluindo os protetores solares com filtros inorgânicos e orgânicos, a avaliação da eficácia dos mesmos e atualizações envolvendo o tema.
Palavras-chave: FILTROS ULTRAVIOLETAS, POTREÇÃO, PROTEÇÃO RADIOLÓGICA, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, RADIAÇÃO SOLAR
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Resumo
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Sergio Schalka, Vitor Manoel Silva dos Reis
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O Fator de Proteção Solar (FPS) é o principal dado para quantificação da eficácia fotoprotetora de um filtro solar, sendo universalmente aceito. Seu método é baseado na determinação da Dose Eritematosa Mínima (DEM), definida como sendo a menor quantidade de energia necessária para o desencadeamento de eritema, em áreas de pele protegidas e não protegidas pelo produto em estudo. O valor do FPS é, então, calculado como a razão numérica entre a DEM da pele Protegida e a da pele não protegida. A primeira publicação demonstrando um método para determinação do valor do FPS foi apresentada em 1978 pela agência norte-americana FDA, seguida por outras publicações do próprio FDA e de outras agências regulatórias internacionais. Apesar de ser considerado o método referência para quantificação da eficácia fotoprotetora de produtos tópicos, existem controvérsias na literatura acerca do método para determinação do FPS e sobre as implicações das reais condições de uso na proteção atingida na prática pelos usuários.
Palavras-chave: DERMATOLOGIA, QUEIMADURA SOLAR, PROTETORES DE RAIOS SOLARES
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Resumo
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Luciane Donida Bartoli Miot, Hélio Amante Miot, Márcia Guimarães da Silva, Mariângela Esther Alencar Marques
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Melasma é uma dermatose comum que cursa com alteração da cor da pele normal, resultante da hiperatividade melanocítica focal epidérmica de clones de melanócitos hiperfuncionantes, com consequente hiperpigmentação melânica induzida, principalmente, pela radiação ultravioleta. Clinicamente, caracteriza-se por manchas acastanhadas, localizadas preferencialmente na face, embora possa acometer também região cervical, torácica anterior e membros superiores.Mulheres em período fértil e de fototipos intermediários representam as populações mais acometidas. Grande parte de sua fisiopatogenia permanece desconhecida, havendo relação com fatores genéticos, hormonais, uso de medicamentos, cosméticos, endocrinopatias e fotoexposição. Os autores discutem os principais elementos relacionados à pigmentação da pele e ao desenvolvimento do melasma.
Palavras-chave: MELANOSE, PIGMENTAÇÃO DA PELE, RAIOS ULTRAVIOLETA, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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