Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Sandra Maria Bitencourt Miranda, Délio Delmaestro, Paulo Bittencourt de Miranda, Absalom Lima Filgueira, Luciane Faria de Souza Pontes et al.
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Pitiríase rósea é doença inflamatória aguda da pele, que regride espontaneamente, normalmente sem deixar seqüelas, em período que varia de quatro a oito semanas. Clinicamente é caracterizada pelo aparecimento de típicas lesões eritêmato-pápulo-escamosas. Atinge todas as idades, embora seja mais comumente observada entre 10 e 35 anos. Apesar de exaustivas pesquisas, sua etiologia ainda permanece desconhecida. São discutidos alguns aspectos epidemiológicos, anatomoclínicos, diagnósticos diferenciais, doenças associadas, com ênfase no tratamento e etiologia da doença.
Palavras-chave: ANTÍGENOS HLA, PITIRÍASE ROSEA, PITIRÍASE ROSEA/DIAGNÓSTICO, PITIRÍASE ROSEA/ETIOLOGIA, PITIRÍASE ROSEA/TERAPIA
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Resumo
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JOSENILDO RODRIGUES DE OLIVEIRA, VIVIANE TOM MAZOCCO, DENISE STEINER
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A expressão pitiríase versicolor define uma infecção fúngica superficial caracterizada por alterações na pigmentação cutânea. O distúrbio de pigmentação é devido à colonização do estrato córneo por um fungo dimórfico, lipofílico, encontrado na flora normal da pele, conhecido como Malassezia furfur. Trata-se de doença prevalente nos trópicos, mas também comum em climas temperados. Há vários tratamentos disponíveis com taxas elevadas de cura, porém as recorrências são freqüentes.
Palavras-chave: PITIRÍASE., FUNGOS, MALASSEZIA
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Resumo
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MAGDA BLESSMANN WEBER, LUÍS GUSTAVO SPONCHIADO DE AVILA, TANIA FERREIRA CESTARI
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A pitiríase alba é dermatose que acomete grande número de pacientes, principalmente na faixa de idade escolar. A despeito do caráter benigno e do bom prognóstico, apresenta sérias dificuldades em seu tratamento. Dados epidemiológicos, fatores desencadeantes, variantes do quadro clínico e propostas terapêuticas para a pitiríase alba são apresentados, com o objetivo de compreensão mais abrangente da doença e mais facilidade em seu manejo terapêutico.
Palavras-chave: PITIRÍASE ALBA., DERMATITE ATÓPICA
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Resumo
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JORGE JOSÉ DE SOUZA FILHO, ROBERTO MOREIRA AMORIM FILHO, FABRÍCIO DUARTE, HÉLIO AMANTE MIOT
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Os autores apresentam sucinta revisão dos principais aspectos da pitiríase rósea de Gibert.Fazem considerações acerca das hipóteses etiológicas dessa doença,das características epidemiológicas,de seus achados clínicos, laboratoriais e histológicos que permitem a diferenciação entre as várias formas clínicas e outras doenças que se impõem como diagnóstico diferencial. As opções terapêuticas disponíveis e suas indicações são também discutidas.
Palavras-chave: PITIRÍASE RÓSEA
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Artigo Original
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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CARLOS DA SILVA LACAZ, MARINA TIYOKO NAGAO
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Em 100 casos de pitiríase versicolor, confirmados pelo exame direto das escamas epidérmicas, o cultivo da Malassezia furfur foi efetuada com sucesso, semeando-se o material obtido das lesões em ágar-SABOURAUD + óleo de oliva (1%), bile de boi (3%), acrescido de cicloheximida (50mg%) e cloranfenicol (5mg%). Em geral, as culturas cresceram num período variável de quatro a 10 dias, com aspecto uniforme, lisas, opacas e de cor bege-ocre. A identificação microscópica se fez baseada nos critérios estabelecidos por SLOOFF (in LODDER, 1970) e SILVA-HUTNER (1980). Em ágar-SABOURAUD, esta levedura, lipofílica, não se desenvolve. Em 12 casos de lesões descamativas diversas, todos com exame micológico negativo, apenas em um caso de dermatite seborréica o cultivo mostrou-se positivo. Com este método será possível o cultivo rotineiro da Malassezia furfur, inclusive da pele de indivíduos normais, abrindo-se novas perspectivas para o preparo de antígenos destinados a um estudo mais completo, sobre os aspectos humorais e celulares desta dermatomicose, tão comum nos ambulatórios de Dermatologia.
Palavras-chave: TINHA VERSICOLOR, PITIRÍASE VERSICOLOR, MALASSEZIA/ISOLAMENTO & PURIFICAÇÃO
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Artigos originais
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LORIVALDO MINELLI
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O autor realizou um estudo prospectivo da pitiríase rósea de GIBERT em 146 casos. No final de quatro anos de observação, verifi¬cou que a doença foi mais incidente no sexo feminino, predominou na raça branca, foi mais freqüente dos 11 aos 40 anos, teve seu inicio principalmente nos meses de abril, maio e junho e prevaleceu no outono.
Palavras-chave: PITIRÍASE RÓSEA DE GIBERT*
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Resumo
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ALBERTO SALEBIAN
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Os autores estudaram a ação in vitro da ketoconazol e do DAY n 7133 sobre a Malassezia furfur; usando oito amostras desta levedura lipofítica.Dados da literatura registram bons resultados clínicos com o emprego do ketoconazol por via oral no tratamento da pitiríase versicolor.
Os resultados obtidos mostram que as sensibilidade ao ketoconazol foi ligeiramente superior àquela ao Bay n 7133. Assim este último fungicida foi ativo in vitro em concentração que oscilou entre 0,25 n 2,0µg/ml. Quanto ao keloconazol as variações de sensibilidade foram de 0,06µg /ml (uma amostra) a 0,25 µg/ml.
Palavras-chave: KETOCONAZOL, PITIRÍASE VERSICOLOR*
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Valéria Maria de Souza Framil, Márcia S.C. Melhem, Maria Walderez Szeszs, Elaine Cristina Corneta, Clarisse Zaitz et al.
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Os autores descrevem caso de pitiríase versicolor circinada, cujo agente etiológico isolado foi Malassezia sympodialis em uma mulher de 34 anos. O isolamento e identificação da Malassezia sympodialis foi em ágar Dixon modificado e o método molecular para confirmação da espécie foi PCR-RFLP (polymerase chain reaction and restriction fragment length polymorphism analysis).
Palavras-chave: EVOLUÇÃO CLÍNICA, MALASSEZIA, PITIRÍASE
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Resumo
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Moema Mignac Cumming, Adriana S. Salathiel, Mário Alberto S. Paino, Sérgio Delort, Ana Maria Roselino et al.
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A pitiríase liquenoide é dermatose incomum, idiopática, com espectro clínico-histopatológico onde inclui a forma varioliforme aguda (doença de Mucha-Habermann), sua variante febril úlceronecrótica e a forma crônica. Manifestações sistêmicas podem ocorrer na variante febril úlcero-necrótica, com relatos de casos fatais em adultos. Relata-se o caso de um paciente jovem, com diagnóstico clínico e histopatológico de doença de Mucha-Habermann, variante febril
úlcero-necrótica, e acometimento mucoso exuberante, fato ocasional, mesmo nas formas mais graves de pitiríase liquenoide. Além do aspecto clínico inusitado, demonstra-se
excelente resultado terapêutico, com a associação de prednisona e metotrexato.
Palavras-chave: METOTREXATO, PITIRÍASE LIQUENÓIDE, PREDNISONA
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Resumo
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THAIZ GAVA RIGONI GURTLER, LUCIA MARTINS DINIZ, LARISSA NICCHIO
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Tinha do couro cabeludo é infecção da pele e cabelos dessa área, causada pelos dermatófitos do gênero Microsporum e Trichophyton. Acomete preferencialmente crianças pré-escolares e escolares, devido ao maior contato com fontes de infecção. Os autores relatam uma microepidemia de tinha do couro cabeludo em 11 crianças de uma creche pública de Vitória (ES), entre dois e seis anos de idade, 61% do sexo masculino. Apresentavam lesões arredondadas, escamosas, tonsurantes, grandes e únicas, nas regiões frontal, occipital, parietal, e, em dois casos, o couro cabeludo estava difusamente acometido. Os micológicos diretos mostravam parasitismo tipo ectotrix, e 45,5% das culturas foram positivas para Microsporum canis, justificadas pela história de contato entre algumas crianças da creche e cães errantes pelo bairro.
Palavras-chave: MICOSES, MICROSPORUM, TINHA DO COURO CABELUDO
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Resumo
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DOMINGOS SILVA (IN MEMORIAM), CÉLIA MACÊDO, CLÍVIA OLIVEIRA
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Apresenta-se um caso extremamente raro da micose de Jorge Lobo em que as lesões nodulres evoluíam com as características das gomas, sem a compatibilidade histológica com este quadro. As lesões se dispunham ao longo da rede linfática do braço direito, simulando esporotricose. Um dos autores (DS), aliás, já havia descrito essa forma nodular gomosa típica, porém, em tais casos, o resultado histopatológico confirmou a estrutura das gomas, com necrose e riqueza de parazitos no interior de macógrafos. No presente caso, estrutura era bem diferente, sem necrose.
Palavras-chave: MICOSE, MICOSE DE LOBO.
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Gustavo Moreira Amorim, Nurimar Conceição Fernandes
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Descrita em 1832, a pseudotinha amiantácea pode ser secundária a qualquer dermatose que acometa couro cabeludo, inclusive o eczema seborreico. Sua etiopatogenia permanece incerta. Objetivou-se analisar o perfil clínico-epidemiológico de pacientes com pseudotinha amiantácea, além de sua resposta ao tratamento. Em uma amostra de 63 pacientes pediátricos com eczema seborreico, seguidos em média por 20,4 meses, com predomínio do sexo feminino e idade média de 5,9 anos, foram identificados sete casos de pseudotinha amiantácea: cinco eram do sexo feminino, com idade média de nove anos. Todos os sete casos foram tratados com cetoconazol tópico, com boa resposta.
Palavras-chave: Dermatite seborreica; Pitiríase; Tinha
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Resumo
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Valéria Maria de Souza Framil, Márcia S. C. Melhem, Maria Walderez Szeszs, Elaine Cristina Corneta, Clarisse Zaitz et al.
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As espécies do gênero Malassezia isoladas foram: Malassezia sympodialis (16,66%), Malassezia furfur (12,50%), Malassezia globosa (11,45%) e Malassezia slooffiae (2,10%). A Malassezia sympodialis foi a espécie que predominou em nosso estudo. As espécies de Malassezia identificadas não mostraram correlação com as variantes clínicas e com a distribuição das lesões de pitiríase versicolor quanto às regiões do corpo.
Palavras-chave: ISOLAMENTO, LEVEDURAS, MALASSEZIA, PITIRÍASE
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Resumo
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DOMINGOS BARBOSA SILVA, ARIVAL CARDOSO DE BRITO
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A micose de Lobo em mais de 90% dos casos se apresenta sob a forma clínica queloidiana, clássica, daí o nome de blastomicose queloidiana ou micose queloidiforme de Jorge Lobo, como está registrado usualmente na literatura médica. Ocorre que o Serviço de Dermatologia do Departamento de Patologia Tropical do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará contém, em seus arquivos, o maior número de casos conhecidos da micose, o que possibilitou identificar outras formas clínicas, assim classificadas: 1. infiltrativa; 2. queloidiana; 3. gomosa; 4. ulcerosa; 5.verruciforme. Esse fato levou os autores a criar uma classificação clínica da micose.
Palavras-chave: MICOSE, MICOSE DE LOBO
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Resumo
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SEBASTIÃO A.P. SAMPAIO, THAÍS H.P. FREITAS, MERCEDES F. SABOGAT
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Os AA. apresentam os resultados do tratamento da pitiríase versicolor com ketoconazole em 79 doentes. Foram empregados 5 esquemas de tratamento tendo os doentes sido acompanhados por exame clínico, luz de Wood e exame micológico direto. O período de seguimento foi de 28 a 60 dias. Com o tratamento houve melhora clínica e micológica em todos os casos. Considerando somente os casos de cura clínica e micológica encontraram as seguintes porcentagens: com uma única dose de 400mg de ketoconazole, 29,6%; com duas doses de 400mg, uma por semana, 40%; com três doses de 400mg, uma por semana, 50%; 200mg/dia por 7 dias, 66,7% e 200mg/dia por 10 dias, 90,9%. Este último esquema mostrou os mesmos resultados terapêuticos que a administração por 30 dias, porém necessita comprovação com maior casuística e estudo comparativo.
Em face das suas observações, recomendam o tratamento com 200mg/10 dias, com reexame após 40 dias e novo tratamento se necessário.
Palavras-chave: KETOCONAZOLE, PITIRIASE VERSICOLOR.
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Resumo
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MARLY H.H. FORJAZ, EDUARDO DE LAMONICA FREIRE, MAURÍCIO PINHO GAMA, OLGA FISCHMAN, ERMELINDA M. DE-LAMONICA-FREIRE et al.
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Inquérito realizado em 150 voluntários da Universidade Federal de Mato Grosso, no período de outubro/79 a junho/80, demonstrou pitiríase versicolor em aproximadamente 39% dos indivíduos, confirmada por exame microscópico de escamas de pele glabra e/ou de couro cabeludo.
A relação entre couro cabeludo seborréico e pitiríase "capitis" foi confirmada estatisticamente (p=0,02. Teste X-quadrado).
A localização das lesões e suas características morfológicas são comentadas.
Fatores relacionados com a predisposição do hospedeiro e a biologia do agente, associados ao clima, estabeleceriam um triângulo de correlações contribuindo para o desenvolvimento de pitiríase versicolor em determinada região.
Palavras-chave: MALASSEZIA FURFUR, MICOSE SUPERFICIAL, PITIRÍASE DE COURO CABELUDO, PITIRÍASE DE PELE GLABRA, PITIRÍASE VERSICOLOR
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Betina Werner
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A biópsia de pele é um procedimento de rotina na prática da Dermatologia. No entanto, se alguns cuidados não forem observados a relação custo/benefício será desfavorável. Decisão do local anatômico mais apropriado e da lesão com as alterações histológicas mais características da onde será colhido o fragmento de pele, por exemplo, são fundamentais. Este artigo discute estas e outras variáveis que influenciam diretamente no grau de satisfação do Dermatologista que realizou a biópsia de pele, do Patologista que a analisou e do Paciente que a sofreu.
Palavras-chave: BIÓPSIA, COURO CABELUDO, PELE, PELE/PATOLOGIA
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Farmacologia clínica
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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BERNARDO GONTIJO
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Foram tratados 30 pacientes com pitiríase versicolor na posologia de duas cápsulas d 100mg cada, uma vez ao dia, junto com o almoço, por cinco dias. A diagnose foi clínica, comprovada por exame em luz de Wood e exame direto. Os doentes foram avaliados no décimo quinto e trigésimo dia após o término do tratamento pelos mesmos parâmetros iniciais. Os resultados após 30 dias mostraram cura clínica e micológica em 27 (90%) dos doentes e falha em três (10%). A tolerabilidade foi excelente observando-se apenas dois casos de efeitos adversos de natureza leve, transitória, com desaparecimento espontâneo após término do tratamento.
Palavras-chave: PITIRÍASE VERSICOLOR, MICOSES SUPERFICIAIS, ITRACONAZOL
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Resumo
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SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO
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Foi realizado um estudo aberto, não comparativo com a participação de 31 doentes portadores de pitiríase versicolor, utilizando um novo derivado imidazólico, o tioconazol. Todos os doentes apresentavam lesões disseminadas sendo a diagnose clínica, comprovada pela presença de fluorescência com luz de Wood e pelo exame micológico positivo. O tioconazol sob a forma de loção cremosa a 1% foi aplicado uma vez ao dia, por quatro semanas. Avaliação clínica, a fluorescência e o exame micológico foram realizados no pré-tratamento e na 1ª, 2ª e 4ª semanas.
Ao final do tratamento (4ª semana) cura clínica, ausência de fluorescência e exame micológico negativo foram observados em 28 doentes, apenas persistindo discreto prurido em dois doentes e eritema e descamação em um, que estavam porém com fluorescência e exames micológicos negativos. Na avaliação da 8ª semana (quatro semanas após o término do tratamento), observou-se cura clínica e micológica em 100% dos pacientes avaliados. A tolerabilidade foi excelente, não tendo ocorrido nenhuma reação adversa.
Em oito pacientes de um grupo de controle em que somente a loção-veículo sem tioconazol foi empregada, após quatro semanas, em sete, nenhuma melhora clínica e micológica foi observada, porém em um ocorreu melhora clínica e negativação do exame micológico.
Em conclusão, o tioconazol loção a 1% é um agente efetivo e bem tolerado para o tratamento da pitiríase versicolor.
Palavras-chave: IMIDAZÓLICOS, MICOSES SUPERFICIAIS, TIOCANOZOL, PITIRÍASE VERSICOLOR
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Resumo
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PAULO SÉRGIO ZEMINIAN, ALVARO THADEU BENDER, ELIANE BARBOSA DE O. RIBEIRO, ALBERTO SALEBIAN, SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO et al.
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Os resultados do tratamento da pitiríase versicolor pela administração sistêmica do itraconazol em estudo aberto não comparativo são apresentados. Foram tratados 34 pacientes com pitiríase versicolor com a dose de 100mg duas vezes ao dia por cinco dias. A diagnose foi clínica, comprovada por exame em luz de Wood, exame direto e cultura para M. furfur, Os doentes foram avaliados no 15° e 30° dia após o término do tratamento pelos mesmos parâmetros do exame inicial. Os resultados após 30 dias mostraram sucesso do tratamento, com cura clínica e micológica em 29 (85,3%) dos doentes e falha em cinco (14,7%). A tolerância foi excelente, não se registrando nenhum efeito adverso.
Palavras-chave: TRATAMENTO DE PITIRÍASE VERSICOLOR, ITRACONAZOL
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Resumo
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ABSALOM LIMA FILGUEIRA, TANIA LUDMILA DE ASSIS, RUBEM DAVID AZULAY
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Foram tratados 39 pacientes portadores de pitiríase versicolor com o uso do cetoconazol 200mg ao dia, por 10 dias Ao final da 4ª semana após o tratamento terminado, as porcentagens de cura foram de cerca de 95% e a tolerabilidade foi considerada excelente em 38 (97,4%) dos 39 pacientes.
Os autores concluem ser o cetoconazol oral por 10 dias um esquema seguro e eficaz no tratamento da pitiríase versicolor.
Palavras-chave: PITIRÍASE VERSICOLOR, CETOCONAZOL
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Resumo
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SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO, PAULO SÉRGIO ZEMINIAN, ALBERTO SALEBIAN
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Os autores apresentam os resultads obtidos no estudo da eficácia, tolerabilidade, incidência de efeitos colaterais e estabelecem comparação entre dois esquemas de tratamento da pitiríase versicolor com ketoconazole. O primeiro esquema constitiu na administração de 200mg de ketoconazole por dia, em dose única, por 10 dias; o segundo consistiu na administração também de 200mg de ketoconazole por dia durante 20 dias. Dois grupos, respectivamente de 32 e 30 pacientes foram constituídos. Todos os pacientes foram submetidos a exame clínico, pesquisa micológica direta e exame em luz de Wood. O seguimento foi feito na 3ª e 6ª semanas após o início do tratamento. A avaliação dos resultados mostrou que ambos os esquemas são eficazes, pois houve cura clínica e laboratorial ao final da 6ª semana após o início do tratamento, em todos os casos do grupo de 10 dias e em 29 pacientes do grupo 20 dias. Em relação aos efeitos colaterais, apenas um dentre 32 pacientes do grupi 10 dias apresentou náusea e epigastralgia, ao passo que no grupo 20 dias, dentre os 30 pacientes houve um caso de náusea, dores abdominais e dores nas panturrilhas, totalizando neste grupo três pacientes com efeitos colaterais. Em nenhum dos casos foi necessária a interrupção do tratamento. Com relação às enzimas hepaticas, nenhuma alteração foi observada no grupo 10 dias. No grupo 20 dias, houve elevação da TGO em um paciente, com subseqüqente normalização. Em face dos resultados obtidos os autores concluem que, considerando a avaliação tardia (6ª semana), não há nenhuma necessidade de se administrar o ketoconazole por período superior a 10 dias, no tratamento da pitiríase versicolor.
Palavras-chave: KETOCONAZOLE, PITIRÍASE VERSICOLOR
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Egberto Santos Carmo, Fillipe de Oliveira Pereira, Neuza Maria Cavalcante, Carla Wanderley Gayoso, Edeltrudes de Oliveira Lima et al.
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FUNDAMENTOS: Pitiríase versicolor é uma micose causada pela Malassezia spp., e que apresenta frequentes recidivas. OBJETIVOS: Este trabalho objetivou realizar estudos clínicos de fase I e II, para essa patologia, com óleo essencial de Cymbopogon citratus. MÉTODOS: Na fase I, participaram vinte voluntários para averiguar a segurança das formulações. Na fase II, 47 voluntários receberam as formulações do óleo essencial a 1,25 µL/mL, as quais deveriam ser utilizadas por quarenta dias, sendo o xampu três vezes por semana e o creme duas vezes ao dia. Um grupo controle na fase II, constituído por 29 voluntários recebeu as mesmas formulações, com cetoconazol a 2%. RESULTADOS: Verificada a segurança das formulações com a finalização da fase I, onde nenhuma reação adversa significativa foi observada nos indivíduos sadios, conduziu-se a fase II. Nesta segunda fase, 30 (63,83%) voluntários utilizando óleo essencial e 18 (62,07%) cetoconazol permaneceram até o final do estudo. Observaram-se nos pacientes com pitiríase versicolor predomínio de lesões na forma disseminada e M. sympodialis foi o agente predominante identificado em cultura. Após 40 dias de tratamento, obteve-se um percentual de cura micológica de 60% (p < 0,05) para o grupo tratado com óleo essencial de C. citratus e superior a 80% (p < 0,05) para o grupo tratado com cetoconazol. CONCLUSÕES: Apesar da segurança e efeito antifúngico observados após aplicação das formulações contendo óleo essencial de C. citratus, outros estudos com maior número de portadores de pitiríase versicolor precisam ser realizados para confirmar o real potencial destas formulações.
Palavras-chave: ANTIFÚNGICOS, INFECÇÃO, MALASSEZIA, MICOSES, TINHA VERSICOLOR
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Resumo
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FRANCISCO HELDER CAVALCANTE SOUSA, NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES
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*Fundamentos:* Tinea capitis é infecção causada por dermatófitos dos gêneros Microsporum e Trichophyton, de ocorrência predominante na infância e rara após a adolescência. Quando determinada pelo Trichophyton tonsurans, espécie antropofílica, a transmissão se faz de pessoa a pessoa, por meio de objetos de uso pessoal, como pentes, escovas de cabelos e travesseiros. Tem sido demonstrado que adultos coabitantes domiciliares com crianças com tinea capitis albergam o T.tonsurans, sem apresentar lesões, sendo, portanto, portadores assintomáticos.
*Objetivo:* Identificar portadores assintomáticos entre adultos coabitantes domiciliares com crianças com tinea capitis por T. tonsurans.
*Materiais e Métodos:* No período de maio de 1995 a janeiro de 1997, no Instituto de Medicina Tropical do Amazonas, em Manaus, foram estudadas 105 crianças, de ambos os sexos, com idade limite de 12 anos, hígidas, com diagnósticos clínico e micológico de tinea capitis por T. tonsurans. Cento e vinte e dois adultos coabitantes domiciliares dessas crianças, sem quadro clínico de tinea capitis, foram submetidos a exame micológico do couro cabeludo.
*Resultados:* Foram observados 62 casos de tinea capitis (59%) na faixa etária de seis a 12 anos e predomínio do sexo feminino: 70 casos (66,6%) (p<0,05). A descamação ocorreu em 102 casos (97,1%); a tonsura, em 98 casos (93,3%); e o black dot, em 73 casos (69,5%). O exame micológico direto foi positivo em 92 crianças (87,6%) e em três adultos coabitantes (18,8%); 16 adultos coabitantes domiciliares (13,1%) apresentaram culturas positivas para T. tonsurans, confirmando-se, assim, o estado de portador assintomático; deles, 14 (11,5%) eram do sexo feminino (p<0,05).
*Conclusões:* Adultos coabitantes domiciliares com crianças com tinea capitis por T. tonsurans podem ser portadores assintomáticos; a cultura é fundamental para a definição do estado de portador.
Palavras-chave: DERMATOMICOSE, PORTADOR, TINHA DO COURO CABELUDO, TRANSMISSÃO DE DOENÇA
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Resumo
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MARIA DO SOCORRO DE SOUZA FURTADO, ANA CLÁUDIA ALVES CORTÊZ, JERONILSON DE ALMEIDA FERREIRA
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FUNDAMENTOS - A pitiríase versicolor é micose superficial cosmopolita muito freqüente na região amazônica.
OBJETIVOS - Estudar os aspectos epidemiológicos e micológicos da pitiríase versicolor na cidade de Manaus.
PACIENTES E MÉTODOS - Trezentos e cinco pacientes com suspeita da micose foram avaliados e submetidos ao exame micológico.
RESULTADOS - A idade variou de 2 meses a 75 anos; o tempo de evolução de 2 dias a 15 anos; e a maior incidência concentrou-se entre os adultos, com 66% dos casos, e a menor entre os pré-escolares e lactentes, com 3,5%. As mulheres estavam discretamente mais afetadas (56,72% dos pacientes) e a distribuição nas áreas corporais, em ordem decrescente, era: disseminada (31,50%), tronco (20,65%), braço e antebraço (13,75%), coxa ou perna (9,50%), face (8,85%), couro cabeludo (4,90%), axilas (2,9%), abdômen (1%), região retroauricular (0,70%), pés (0,50%), e mãos (0,50%). Ao exame micológico direto observou-se filamentos grossos, septados, retos ou curvos, e conídios arredondados, de paredes espessas. A observação microscópica das culturas em desenvolvimento evidenciou leveduras típicas.
CONCLUSÕES - A pitiríase versicolor é muito freqüente no meio analisado, ocorre em todas as idades, em especial adolescentes e adultos. Em relação ao sexo, ambos são atingidos, sendo observada uma incidência discretamente maior entre as mulheres.
Palavras-chave: DERMATOMICOSE, LEVEDURAS, PITIRÍASE
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Resumo
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TERESA SÔNIA MAZZOCATO, CLAUDIA MARIA LEITE MAFFEI
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FUNDAMENTOS - Em decorrência do uso de drogas imunossupressoras, as manifestações clínicas de micoses superficiais podem ser atípicas, sendo alta a ocorrência de micoses superficiais em transplantados renais.
OBJETIVO - Determinar a presença de fungos em transplantados renais, e comparando-se pele com aspectos clínicos de micose superficial e pele aparentemente sã.
MÉTODOS - A ocorrência de fungos patogênicos foi pesquisada em 41 pacientes submetidos a transplante renal, a parir de escamas coletadas do quarto interdígito podal bilateralmente e de região interescapular, com ou sem lesões dermatológicas, além de outras áreas em que houvesse lesão suspeita.
RESULTADO - Dentre esses 41 pacientes, 29 (70,%) apresentaram uma ou mais manifestações clínicas de micoses superficiais, principalmente no período após um ano de transplante renal, sem relato com doador vivo ou cadáver, perfazendo 57 diagnósticos, predominando tinea pedis e onicomioose. O fungo mais isolado foi Trichophyton rubrion. Chama a atenção o isolamento de Candida spem amostras de unhas. Em relação aos pés, dentre 29 pacientes sem lesão, sete: (24,1%) apresentaram exame micológico e/ou cultura positiva. No dorso, o mesmo foi observado em seis (17,1%) pacientes sem lesões.
CONCLUSÕES - o encontro de fungos em pele aparentemente sã corrobora a hipótese de "portador são", devendo o clínico e/ou dermatologia estarem atentos para a profilaxia das micoses superficiais em pacientes imunossuprimidos.
Palavras-chave: IMUNOSSUPRESSÃO, MICOSE, PELE, TRANSPLANTE DE RIM
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Resumo
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CLAUDIO DE LELIS F. DE SOUZA, JOEL FERNANDO MARANGON, ANNAIR FREITAS DO VALLE, MARIMIDES A. PIRES ALVES OLIVEIRA, MARIA TERESA FEITAL CARVALHO, CARLOS ADOLPHO DE CARVALHO PEREIRA, OLGA FISCHMAN GOMPERTZ et al.
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FUNDAMENTOS - Dermatite seborréica infantil (DSI) é frequente no período neonatal. _Malassezia furfur_ é um fungo lipofílico que vem sendo exaustivamente citado como a gente da dermatite seborréica do adulto.
OBJETIVOS - Estudar um grupo de lactentes para verificar a correlação entre DSI e _M. furfur_.
MÉTODOS - Um grupo de 52 lactentes de 0 a 1 ano de idade foi examinado aleatoriamente com manifestação ausente, moderada ou intensa de dermatite seborréica. Escamas do couro cabeludo foram colhidas para a cultura e fita adesiva transparente foi aderida à região frontal para o exame direto.
RESULTADOS - Ao exame direto demonstraram positividade para _M. furfur_ 100% na DSI intensa, 85,7% na forma moderada e 70,3% na ausência de DSI.
CONCLUSÃO - Os resultados obtidos levam à conclusão de que _M. furfur_ é sapróbio do couro cabeludo, com desenvolvimento exacerbado na DSI intensa.
Palavras-chave: SEBORRÉIA, COURO CABELUDO, LACTENTE, MALASSEZIA
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Resumo
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CLARISSE ZAITZ, SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO
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FUNDAMENTO - O itraconazol é um derivado triazólico de amplo espectro de ação.
OBJETIVO - Avaliar a eficácia e tolerabilidade do itraconazol no tratamento da pitiríase versicolor, em estudo multicêntrico aberto, não comparativo.
MÉTODOS - Foram analisadas 333 fichas de pacientes que receberam duas cápsulas de 100 mg da droga, por via oral, uma vez ao dia durante cinco dias. A diagnose clínica foi comprovada por exame com luz de Wood e exame micológico direto. Os pacientes foram submetidos a avaliações clínica e micológica no pré-tratamento e 30 dias após o término do tratamento.
RESULTADOS - Observou-se cura micológica em 93,7% dos casos. A tolerabilidade foi considerada boa, tendo sido registrados efeitos colaterais leves em 5,7% dos pacientes.
CONCLUSÃO - O itraconazol mostrou ser uma droga efetiva e segura para o tratamento da pitiríase versicolor.
Palavras-chave: ITRACONAZOL, PITIRÍASE
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Resumo
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DOMINGOS BARBOSA SILVA
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FUNDAMENTO - Existe grande dificuldade de se cultivar o cogumelo responsável pela micose de Lobo, que é oligotermófilo, em diversos meios de cultura.
OBJETIVO - Na tentativa de cultivar o agente causal da micose de Lobo, utilizou-se meio líquido e a baixa temperatura.
MATERIAL E MÉTODOS - O material foi obtido de biópsia rica em parasitas, colocado sobre lâmina escavada, com soro fisiológico glicerinado a 30% e vitamina B, ficando numa temperatura de 4ºC. O líquido evaporado era periodicamente completado.
RESULTADOS - Houve crescimento acentuado do fungo, com alterações em sua morfologia, aparecimento de tubos germinativos e micélios sem septação.
CONCLUSÕES - Esses achados são comparados com os de Fonseca Filho & Leão e o autor sugere que o agente etiológico da micose de Lobo está mal colocado na sistemática micológica.
Palavras-chave: MICOSE DE LOBO, MICOSE
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Temas de atualização
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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BEATRIZ MORITZ TROPE, TANIA LUDMILA DE ASSIS, ANTONIO DE SOUZA MARQUES
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Com base em importantes trabalhos da literatura internacional realizados na última década sobre Pitiríase versicolor, os autores fazem uma extensa revisão bilbiográfica do tema, abordando especialmente aspectos históricos, etiológicos, etiopatogênicos, epidemiológicos, histopatológicos, clínicos, diagnósticos e terapêuticos.
Palavras-chave: CERATOFITOSES, MALASSEZIA FURFUR, MICOSES SUPERFICIAIS, PITIRÍASE VERSICOLOR, TINEA VERSICOLOR
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