Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LORENA LOBO DE FIGUEIREDO, RONALD FEITOSA PINHEIRO, JOSÉ WILSON ACCIOLY FILHO, LUIS GONZAGA PORTO PINHEIRO
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Poroceratose é dermatose de origem genética, caracterizada por lesões circulares com atrofia central e bordas elevadas que correspondem, histopatologicamente, a uma coluna de células paraceratóticas, a lamela coróide. Apresenta-se o caso de paciente de 69 anos, portador de lesões de pele com aspecto de poroceratose de Mibelli clássica, desde a infância. Procurou atendimento medico para realizar ressecção cirúrgica de tumor de pele no dorso, lesão que se iniciara come as outras e que vinha aumentando de tamanho há aproximadamente três anos. O exame histopatológico dessa lesão revelou carcinoma basoescamoso. O diagnóstico de poroceratose foi confirmado por biópsia de uma das lesões de pele. Ressalta-se o padrão de herança familiar dessa doença, sua associação com exposição a radiação ultravioleta e os principais aspectos concernentes a transformação maligna. Diante de propostas terapêuticas não efetivas, sugere-se o seguimento ambulatorial periódico dos pacientes com Poroceratose de Mibelli para o diagnóstico precoce de possíveis lesões neoplásicas.
Palavras-chave: POROCERATOSE., CARCINOMA, CARCINOMA BASOESCAMOSO, NEOPLASIAS
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ellem Tatiani de Souza Weimann, Erica Bruder Botero, Cinthia Mendes, Marcel Alex Soares dos Santos, Rafael Fantelli Stelini, Caroline Romanelli T. Zelenika et al.
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As metástases cutâneas de tumores primários de órgãos internos acometem de 0,7 a 9% dos pacientes com câncer. Relatamos o caso de uma paciente de 65 anos, encaminhada ao nosso Serviço pelo surgimento de pápulas normocrômicas em tronco e membros superiores três meses antes da consulta. O exame histopatológico da pele revelou infiltração cutânea difusa por pequenas células redondas. A imuno-histoquímica foi positiva para AE1/AE3, CK7, receptor de estrogênio e mamoglobina. O diagnóstico final foi de metástase cutânea de carcinoma oculto de mama, uma vez que a neoplasia sólida primária não foi identificada. A localização do tumor primário não é possível em 5-10% dos casos. Entre estes, 27% são identificados antes do falecimento do paciente; 57%, na autópsia; e nos 16% restantes é impossível localizá-lo.
Palavras-chave: Metástase Neoplásica; Neoplasias da Mama; Pele
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Resumo
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Maraya de Jesus Semblano Bittencourt, Alessandra Haber Carvalho, Bianca Angelina Macêdo do Nascimento, Lívia Karlla Marinho Freitas, Amanda Magno de Parijós et al.
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Metástase é definida como um lesão neoplásica que surge a partir de uma outra neoplasia, com a qual não está mais em continuidade. A metástase cutânea é consequente à disseminação do tumor por embolização linfática ou vascular, à implantação direta durante cirurgias ou ao envolvimento da pele por contiguidade. Em mulheres, o tumor maligno primário que mais comumente gera metástase para a pele é o de mama e pode manifestar-se como lesões tumorais papulonodulares. Relatamos o caso de uma paciente do gênero feminino de 66 anos que apresentou lesões papulonodulares 13 anos após mastectomia parcial esquerda e quimioterapia para tratamento de câncer de mama.
Palavras-chave: Histologia; Metástase neoplásica; Neoplasias da mama
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Resumo
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Verônica Riquet de Siqueira, Aline Salmito Frota, Israel Leitão Maia, Hercília Maria Carvalho Queiroz, Jose Telmo Valença Júnior, José, Wilson Accioly Filho et al.
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Metástase cutânea é uma manifestação incomum de tumor maligno visceral. Ocorre tardiamente no curso da doença, mas pode ser o sinal de apresentação de uma neoplasia desconhecida. Relata-se um caso de metástase cutânea local por contiguidade de adenocarcinoma de mama apresentando-se como manifestação inicial e queixa principal em uma mulher de 68 anos, sem história familiar e com exames de triagem negativos para a doença. Biópsias de úlceras que não cicatrizam, de eritema endurecido persistente e de nódulos cutâneos de causa indeterminada devem ser realizadas, visto que a evidência de metástase cutânea pode ser de extrema importância para o diagnóstico, o estadiamento e o prognóstico de um câncer interno. Nesse cenário, o dermatologista assume papel fundamental e deve estar sempre atento para essa possibilidade diagnóstica.
Palavras-chave: Metástase neoplásica; Neoplasias cutâneas; Neoplasias da mama
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Resumo
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Ana Carolina Souza Porto, Elisabeth Roider, Thomas Ruzicka
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Apresentamos o caso de uma paciente com lesões cutâneas faciais, mucosa oral com aparência de paralelepípedo, e lesões de aspecto verrucoso na mão desde a sua juventude. Ela relatou uma história de câncer de mama, câncer de endométrio, melanoma e múltiplos tumores benignos e cistos. A análise genética PTEN foi realizada e confirmou a Síndrome de Cowden, uma genodermatose rara, com um padrão de herança autossômica dominante, caracterizada por múltiplos hamartomas. O gene homólogo de fosfatase e angiotensina (PTEN) regula negativamente a proliferação celular e a progressão do ciclo celular. A perda da função PTEN contribui para um aumento do risco de câncer. Ressaltamos a importância da detecção precoce e tratamento preciso da Síndrome de Cowden.
Palavras-chave: Genes neoplásicos; Neoplasias da mama; Síndrome do hamartoma múltiplo
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Resumo
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Gabriela Mantovanelli de Oliveira, Daniele Bueno Carvalho Zachetti, Hugo Rocha Barros, Adriana Tiengo, Ney Romiti et al.
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A metástase cutânea é conseqüente à disseminação do tumor por embolização linfática, vascular, implantação direta durante cirurgias ou envolvimento da pele por contiguidade. Em mulheres, o tumor maligno primário que mais comumente metastatiza para a pele é o de mama, que tanto pode se expressar por lesões tumorais papulonodulares, infiltração erisipelóide ou esclerodermiforme, em couraça. Relatamos o caso de paciente do sexo feminino, 78 anos, apresentando lesões nodulares, descamativas e confluentes em mama direita, evoluindo com edema e infiltração cutânea, com redução do volume mamário e placa endurecida ilimitada. Invasão da mama contralateral e abdome ocorreram 4 meses após o início dos sinais. O diagnóstico histopatológico foi de adenocarcinoma ductal invasivo de mama com focos pagetóides epidérmicos e embolização linfática.
Palavras-chave: CARCINOMA DUCTAL DE MAMA, METÁSTASE NEOPLÁSICA, PELE
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Resumo
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Adriana Andrade Raposo, Antônio Pedro Mendes Schettini, Cesare Massone
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miíase é uma doença causada por infestação de larvas de moscas nos tecidos humanos ou de outros animais vertebrados. É dermatose comum em países tropicais e subtropicais e tem como fatores predisponentes: doenças crônicas, imunodeficiência, má higiene, senilidade, doenças psiquiátricas, cânceres cutâneos e de mucosas ulcerados. Relata-se caso de paciente hígido que após trauma sobre lesão pré-existente, apresentou tumoração na região dorsal parasitada por larvas de moscas. O exame histopatológico realizado para o diagnóstico da neoplasia, de modo surpreendente, evidenciou a presença de uma larva parcialmente degenerada com características de Dermatobia hominis, sugerindo associação de miíase primária e secundária em carcinoma basocelular.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, MIÍASE, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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Aristóteles Rosmaninho, Glória Velho, Mónica Caetano, Manuela Selores
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Mundialmente, o câncer de mama é o câncer com risco de vida mais frequentemente diag-
nosticado em mulheres, sendo a principal causa de morte por câncer entre estas. Inclui um grupo
heterogêneo de doenças com vários subgrupos histologicamente definidos, várias apresentações clínicas, respostas e resultados ao tratamento. Nós descrevemos dois casos de pacientes do sexo feminino com carcinoma ductal da mama. O dermatologista pode ter um papel importante no diagnóstico destas doenças.
Palavras-chave: CANCRO, CARCINOMA DUCTAL DE MAMA, NEOPLASIAS, NEOPLASIAS DA MAMA
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Resumo
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Milanka S Ljubenovic, Dragisa B Ljubenovic, Ivana I Binic, Aleksandar S Jankovic, Snezana A Jancic et al.
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A incidência de todas as formas de tuberculose cutânea, incluindo o lúpus vulgar (a forma mais comum) diminuiu progressivamente nos países desenvolvidos durante o século XX e esta mudança foi atribuída a melhores condições de vida e uso de terapia específica. Apesar da diminuição da TBC cutânea, alguns casos ainda são detectados hoje em dia e o diagnóstico acurado e o tratamento apropriado são fundamentais para os doentes e a saúde pública. A TBC cutânea quando prolongada, diagnosticada erroneamente ou não tratada pode levar a diferentes neoplasias. Este é o relato de um caso de lúpus vulgar na pele do rosto de uma paciente do sexo masculino, agricultor, de 74 anos de idade. Durante a terapia antituberculosa ele desenvolveu um tumor na pele da testa, histologicamente confirmado como carcinoma de células escamosas.
Palavras-chave: CARCINOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, TUBERCULOSE CUTÂNEA
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Resumo
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Aline Lopes Bressan, Bárbara Nader Vasconcelos, Roberto Souto da Silva, Maria de Fátima G. Scotelaro Alves, Alexandre Carlos Gripp et al.
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O pseudoxantoma elástico perfurante periumbilical (PEPP), ou elastose cálcica perfurante, é distúrbio raro e sua patogênese está associada a alteração da fibra elástica, tendo o trauma provável participação. Apresenta-se caso de paciente de 70 anos com quadro de máculas enegrecidas e pápulas encimadas por crostas na região periareolar e periumbilical há mais de dez anos. O exame histopatológico revelou fibras elásticas alteradas, repletas de cálcio, e formação de pertuito na derme com fibras elásticas degradadas no seu interior. O caso descrito corresponde ao PEPP, que nesta paciente também acomete área periareolar bilateralmente.
Palavras-chave: GRAVIDEZ, MAMA, PSEUDOXANTOMA ELÁSTICO, UMBIGO
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Resumo
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Isabela Guimarães Ribeiro Baeta, Carla Vilela Viotti, Ana Carolina Figueiredo Pereira, Sérgio Rodrigues da Costa Júnior, Flávia Vasques Bittencourt et al.
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O nevo de Becker se manifesta como uma mácula hipercrômica, localizada predominantemente no tronco anterior ou região escapular, e frequentemente associada à hipertricose. A coexistência do nevo de Becker e anormalidades cutâneas, músculo-esqueléticas ou maxilo-faciais corresponde à índrome do nevo de Becker. Relata-se o caso de uma paciente de 16 anos, portadora desde os sete anos de mácula hipercrômica, localizada no tronco ântero-lateral direito, estendendo-se até a face medial da coxa direita, acompanhada de hipoplasia mamária ipsilateral. O exame anatomopatológico confirmou a hipótese clínica de nevo de Becker.
Palavras-chave: HAMARTOMA, MAMA, MAMA/ANORMALIDADES, MÚSCULO LISO, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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Denise Lage, Cíntia de Almeida Volpini, Maria da Glória Sasseron, Patrícia Daldon, Lúcia Arruda et al.
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Mulher, 26 anos, com história de lesão eritêmato-escamosa no mamilo esquerdo, há dois anos. Era acompanhada pelo seu ginecologista como eczema crônico em uso de corticoide tópico, sem melhora. Encaminhada ao nosso serviço, realizou-se o diagnóstico de doença de Paget mamária associada ao carcinoma intraductal. Antes da quarta década de vida, a doença de Paget é rara, e, na grande maioria dos casos, está associada ao carcinoma mamário. Essa enfermidade constitui diagnóstico diferencial obrigatório do eczema do mamilo. O diagnóstico tardio, como no caso relatado, implica em pior prognóstico e aumento da morbidade, já que terapêutica mutilante é necessária.
Palavras-chave: DOENÇA DE PAGET MAMÁRIA, NEOPLASIA DA MAMA, PATOLOGIA
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Resumo
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ANE BEATRIZ MAUTARI NIWA, EUGENIO RAUL DE ALMEIDA PIMENTEL
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Os autores apresentam cinco pacientes que desenvolveram carcinomas basocelulares em locais incomuns de ocorrência desse tumor. O objetivo é relatar a raridade topográfica da neoplasia cutânea e discutir o conceito de localização incomum para o carcinoma basocelular.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR/DIAGNÓSTICO, CARCINOMA BASOCELULAR, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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MIGUEL BRANDÃO, FERNANDO FILARDI, MÁRCIA NOYA, CARLOS SAMPAIO, NEWTON SALES GUIMARAES, ARYON DE ALMEIDA BARBOSA JR et al.
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Relato de uma paciente feminina com múltiplas metástases ósseas de carcinoma basocelular cutâneo.
Palavras-chave: METÁSTASES NEOPLÁSICAS, CARCINOMA BASOCELULAR
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Resumo
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CHRISTINE DE CAMPOS GRAF GUIMARÃES, PAULO CESAR PEREIRA THOMAZ, JOSÉ FILLUS NETO, JESUS RODRIGUEZ SANTAMARIA
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Relato de caso de paciente feminina de 66 anos que apresenta há vinte anos placa eritêmato-acastanhada, medindo 7,5 por 10 cm, localizada na mama direita. A erupção é bem delimitada, com contornos irregulares e não aderida a planos profundos. Há cinco meses passou a ter ardência no local. Mediante os exames dermatológico e histopatológico,e revisão de literatura, fez-se o diagnóstico de fibromatose dérmica. Há apenas quarenta casos de fibromatose dérmica descritos na literatura ,sendo esse provavelmente o primeiro relatado no Brasil.
Os autores sugerem que fibromatose dérmica seja incluída na classificação de fibromatose de Enzinger e Weiss como um tipo de fibromatose superficial.
Palavras-chave: FIBROMA, MAMA
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Resumo
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VITOR MANOEL SILVA DOS REIS, MÁRIO CEZAR PIRES, SILVIA REGINA MARTINS, PAULO RICARDO CRIADO, JOSÉ ROBERTO PEREIRA PEGAS, HELENA MÜLLER et al.
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Os autores relatam um caso de acroceratose paraneoplásica de Bazex em paciente do sexo masculino com quadro clínico cutâneo característico, com lesões eritêmato-descamativas de distribuição nas extremidades, como mãos, pés, nariz e orelhas, incluindo hiperceratose subungeal e palmoplantar. A neoplasia interna era um carcinoma espinocelular de laringe com massa metastática cervical.
Palavras-chave: CARCINOMA, CERATOSE, EXTREMIDADES, NEOPLASIAS
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Resumo
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SÉRGIO SOARES QUINETE, CÉLIA REGINA SALGADO C. CARVALHO
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UM CASO DE CARCINOMA INFLAMATÓRIO DE MAMA OBSERVADO NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA DO HOSPITAL CENTRAL DO IASERJ É APRESENTADO COM SUAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS FUNDAMENTAIS E SALIENTADO O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL QUE A PRINCÍPIO PODE SIMULAR UM PROCESSO AGUDO INFECCIOSO. DEVEM SER RESSALTADOS OS CRITÉRIOS CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO PARA A ELUCIDAÇÃO DIAGNÓSTICA.
Palavras-chave: MAMA, CARCINOMA INFLAMATÓRIO, MAMA, NEOPLASIAS
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Cristiani Banhos Ferreira, Lucia Martins Diniz, João Basilio de Souza Filho
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O carcinoma basocelular é a neoplasia maligna cutânea mais comum em humanos, localizando-se, frequentemente, em áreas expostas e em indivíduos de pele clara. Relata-se o caso de uma paciente de 62 anos, faiodérmica, com múltiplas lesões de bordas discretamente elevadas, eritemato-acastanhadas na região pubiana, cujo diagnóstico clínico foi carcinoma basocelular pigmentado, confirmado através do estudo histopatológico. A imunoistoquímica das lesões foi negativa para a pesquisa de papiloma vírus.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, IMUNOISTOQUÍMICA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Dermatopatologia
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Autor(es)
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Resumo
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Maria Isabel Ramos Saraiva, Marcella Amaral Horta Barbosa Vieira, Larissa Karine Leite Portocarrero, Rafael Cavanellas Fraga, Priscila Kakizaki, Neusa Yuriko Sakai Valente et al.
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O carcinoma de ducto écrino escamoide é um subtipo de carcinoma écrino, do qual foram relatados até o momento doze casos. É tumor raro e de difícil diagnóstico histopatológico. Quase metade dos casos são diagnosticados como carcinoma de células escamosas pela biópsia incisional. Relatamos o décimo terceiro caso de carcinoma de ducto écrino escamoide. Paciente feminina, de 72 anos, apresentava por seis meses pápula eritematosa, queratósica e ulcerada no dorso nasal. Biópsia incisional sugeriu carcinoma de ducto écrino escamoide. Depois da exérese, a histopatologia revelou margens comprometidas. Foi então realizada ampliação cirúrgica e enxertia, mas novamente o resultado foi de margens comprometidas. A paciente foi então encaminhada para radioterapia. Depois de 25 sessões, a lesão reapareceu. Em nova intervenção cirúrgica, a biópsia de congelação intraoperatória evidenciou margens cirúrgicas livres, entretanto o produto da ressecção revelou persistência da lesão. A distinção entre carcinoma de ducto écrino escamoide e carcinoma de células escamosas é importante em razão da natureza mais agressiva do primeiro, que exige cirurgia com margens amplas para evitar recorrência.
Palavras-chave: Carcinoma; Neoplasias de anexos e de apêndices cutâneos; Recidiva local de neoplasia
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Resumo
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Rossana Ruth Garcia da Veiga, Renata Silva Barros, Josie Eiras Bisi dos Santos, José Maria de Castro Abreu Junior, Maraya de Jesus Semblano Bittencourt, Mario Fernando Ribeiro de Miranda et al.
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O acantoma de células claras ou acantoma de Degos é uma doença bem individualizada quanto aos seus aspectos clínicos, histopatológicos e imuno-histoquímicos. Sua natureza patológica - se neoplásica ou reativa - ainda é debatida por pesquisadores. De evolução crônica, ocorre predominantemente
nos membros inferiores de adultos, em geral como lesão papulonodular única. Entretanto, foram observados casos com lesões múltiplas, por vezes de caráter eruptivo, e com notável variação de tamanho e forma das eflorescências cutâneas. Há relatos de cinco casos com localização exclusiva na aréola e no mamilo, quatro simulando eczema e um como nódulo polipoide; todos ocorridos em mulheres coreanas. O objetivo deste trabalho é apresentar os aspectos clínicos, histopatológicos e imuno-histoquímicos de dois novos casos da doença, com idêntica topografia areolomamilar, observados em mulheres brasileiras.
Palavras-chave: ACANTOMA, ECZEMA, HISTOLOGIA, MAMA, MAMILOS
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Maria Leonor Enei, Francisco Macedo Paschoal, Gustavo Valdés, Rodrigo Valdés
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O nevo sebáceo de Jadassohn geralmente afeta a face ou o couro cabeludo. A sua tendência natural é evoluir em três estágios, sendo que o estágio final é caracterizado pelo aparecimento de tumores. Apresentamos o caso de um nevo sebáceo de Jadassohn na face a partir do qual um carcinoma basocelular se desenvolveu. Também abordamos o diagnóstico dessa doença, estabelecido por meio da dermatoscopia. Sugerimos a utilização dessa técnica no acompanhamento clínico desse hamartoma, permitindo assim a detecção precoce de um câncer.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, DERMOSCOPIA, NEOPLASIA DE CÉLULAS BASAIS
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fernanda Lara, Jesus Rodriguez Santamaría, Luiz Eduardo Fabricio de Melo Garbers
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FUNDAMENTOS: O manejo dos carcinomas basocelulares tratados cirurgicamente, que apresentam margens positivas no exame histopatológico, permanece controverso. Sua recorrência varia entre 10 e 67%. Alguns autores preconizam a reintervenção cirúrgica imediata, enquanto outros optam pelo acompanhamento periódico destes pacientes.
OBJETIVOS: Determinar as taxas de recorrência e as características morfológicas do carcinoma basocelular em pacientes com evidência microscópica de tumor residual nas margens cirúrgicas.
MÉTODOS: Estudo observacional e retrospectivo realizado através da análise dos registros hospitalares de 487 pacientes entre janeiro de 2003 e dezembro de 2009 no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR). De um total de 402 carcinomas basocelulares tratados cirurgicamente, 41 preencheram os critérios de inclusão sendo acompanhados e avaliados por, no mínimo, cinco anos. Foram avaliadas a taxa de recidiva do carcinoma basocelular e as características morfológicas nos pacientes que foram submetidos à reintervenção cirúrgica, por meio da revisão dos prontuários médicos e contato telefônico com pacientes.
RESULTADOS: A taxa de margem positiva após exérese cirúrgica dos carcinomas basocelulares foi de 12,18%. Houve cinco casos de recidiva no grupo 'observação' e três casos no grupo 'reintervenção cirúrgica'. As variáveis clínicas, como tamanho do tumor, localização, tipo histológico, presença de ulceração e tipo de margem comprometida, não diferiram significativamente entre os grupos 'observação' versus 'reintervenção', não sendo possível, no presente estudo, considerá-los fatores determinantes na variabilidade das taxas de recidiva.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Estudo prospectivo com uma amostra maior seria mais acurado.
CONCLUSÃO: A escolha do tratamento no carcinoma basocelular com margens positivas deve ser individualizada buscando-se reduzir recidivas.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Fatores de risco; Recidiva Local de Neoplasia
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Marilia Marufuji Ogawa, Luiz Fernando Costa Nascimento, Jane Tomimori
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FUNDAMENTOS: O câncer de pele não melanoma é a forma mais comum de câncer em humanos e constitui a afecção maligna que mais cresce entre os receptores de transplante renal.
OBJETIVO: Caracterizar epidemiologicamente a população de receptores de transplante renal com câncer de pele não melanoma atendida num centro de referência em transplantes.
MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo com receptores de transplante renal apresentando câncer de pele não melanoma atendidos num centro de referência em transplantes entre 01/08/2004 e 31/08/2009. As variáveis estudadas foram: gênero, idade, fototipo, exposição solar ocupacional e recreacional, proteção solar, histórico pessoal e familiar de câncer de pele não melanoma, tipo clínico e localização, tempo entre o transplante e o primeiro câncer de pele não melanoma, ocorrência de verruga viral, tempo do transplante, tipo de doador, causa da perda renal, transplantes anteriores, comorbidades, diálise pré-transplante, tipo e tempo de diálise.
RESULTADOS: Foram incluídos 64 indivíduos. Homens - 71,9%; fototipos baixos (até III de Fitzpatrick) - 89,0%; idade média - 57,0 anos - e idade média no momento do transplante - 47,3 anos; exposição solar ocupacional - 67,2% - e recreacional - 64,1%; fotoproteção - 78,2% (porém de forma regular em 34,4%); carcinoma espinocelular - 67,2%; relação carcinoma espinocelular/carcinoma basocelular - 2:1; histórico de câncer de pele não melanoma pessoal - 25,0% - e familiar - 10,9%; área fotoexposta - 98,4%; tempo médio de latência entre o transplante e o primeiro câncer de pele não melanoma - 78,3 meses; verruga viral (HPV) após o transplante - 53,1%; tempo médio de transplante - 115,5 meses; doador vivo - 64,1%; esquema tríplice (antirrejeição) - 73,2%; comorbidades - 92,2%; diálise pré-transplante - 98,4%; hemodiálise - 71,7%; tempo médio de diálise - 39,1 meses; transplantes anteriores - 3,1%; hipertensão como causa da perda renal - 46,9%.
CONCLUSÃO: Este estudo permitiu caracterizar epidemiologicamente a população de receptores de transplante renal com câncer de pele não melanoma.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Carcinoma de células escamosas; Epidemiologia; Neoplasia de células basais; Neoplasias de células escamosas; Neoplasias cutâneas; Transplantes
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Resumo
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Pedro Andrade, Maria Manuel Brites, Ricardo Vieira, Angelina Mariano, José Pedro Reis, Oscar Tellechea, Américo Figueiredo et al.
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FUNDAMENTOS: O cancro cutâneo não-melanoma, designação conjunta para os carcinomas basocelulares e espinhocelulares, é o tipo de neoplasia cutânea maligna mais frequente. OBJETIVOS: Caracterização epidemiológica da população diagnosticada com cancro cutâneo não-melanoma. MÉTODOS: Foi realizada uma análise retrospectiva dos doentes portadores de cancro cutâneo não-melanoma identificados por análise histológica de todas as biopsias cutâneas incisionais ou excisionais ao longo de 5 anos (2004-2008) num serviço de Dermatologia. RESULTADOS: foram identificados 3075 cancros cutâneos não-melanoma, representando 88% do total de neoplasias malignas diagnosticadas no mesmo período (n=3493). Destes, 68,3% eram carcinomas basocelulares. No seu conjunto, a população de cancro cutâneo nãomelanoma era predominantemente constituída por indivíduos idosos e do sexo feminino, tendo sido observado um aumento consistente da freqüência ao longo do período avaliado (5,25%/ano). A maioria dos cancros cutâneos não-melanoma (n=1443, 81,7%) foi identificada nas áreas de pele foto-exposta, representando 95,1% de todas as neoplasias malignas em áreas foto-expostas. O cancro cutâneo não-melanoma foi a neoplasia mais representativa na generalidade das áreas topográficas, à exceção do abdômen e da pélvis, representando, em particular, mais de 95% das neoplasias malignas da face, da região cervical e do couro cabeludo. O carcinoma basocelular foi o cancro cutâneo não-melanoma predominante em todas as localizações, à exceção dos membros inferiores e superiores, lábio inferior e da área genital, onde o carcinoma espinhocelular representou, respectivamente, 77,7%, 77,4%, 94,7% e 95,3% dos casos. CONCLUSÕES: O cancro cutâneo não-melanoma, como neoplasia maligna cutânea mais freqüente, deverá ser alvo de uma monitorização regular, com vista à determinação da sua dinâmica epidemiológica, da eficácia das medidas preventivas e adequação dos recursos de saúde.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, NEOPLASIAS, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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SONIA ANTUNES DE OLIVEIRA MANTESE, ALCEU LUIZ CAMARGO V. BERBERT, MABEL DUARTE ALVES GOMIDES, ADEMIR ROCHA
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*Fundamento:* O carcinoma basocelular é o câncer da pele mais comum, compreendendo 75% dos tumores epiteliais malignos. Localiza-se na face e acomete indivíduos brancos, acima de 40 anos de idade, com história de exposição repetitiva à luz solar.
*Objetivo:* Descrever o carcinoma basocelular em suas variáveis epidemiológica, clínica e histopatológica.
*Casuística:* Realizou-se estudo transversal de 300 pacientes com carcinoma basocelular atendidos no Serviço de Dermatologia do Hospital de Clínicas, no período de 1999 a 2003. Foram preenchidos protocolos com identificação do paciente, história de exposição solar e caracterização do carcinoma basocelular.
*Resultados:* Foram identificadas 447 lesões de carcinoma basocelular nos 300 pacientes estudados, cuja maioria era do sexo feminino (59,3%) e da raça branca (93%), com história de exposição solar (90,3%), apresentando lesão única (74%), predominantemente facial (77% das lesões). O tipo histopatológico mais freqüente foi o nodular (46,3% das lesões), com predomínio do superficial no tronco.
*Conclusões:* Observou-se predomínio do carcinoma basocelular no sexo feminino, demonstrando a tendência atual desse tumor. A presença de vários tumores sucessivos ou simultâneos em um mesmo paciente salienta a importância de exames periódicos nesses doentes. Não se estabeleceu correlação entre os tipos clínicos e histopatológicos. Confirmou-se que o tipo superficial é mais freqüente no tronco.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, EPIDEMIOLOGIA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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NILTON NASSER
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*Fundamentos*: A morbidade dos carcinomas basocelulares da pele vem aumentando no mundo. No Brasil não existem dados sobre coeficientes de morbidade desses cânceres.
*Objetivos*: Detectar a morbidade, analisar e classificar os cânceres basocelulares da pele em Blumenau, de 1980 a 1999, segundo as principais características clínicas e histológicas.
*Métodos*: Utilizaram-se exames histopatológicos oriundos dos laboratórios de Blumenau, revisados quanto às variáveis sexo, idade, localização primária e tipo histológico. Os coeficientes de morbidade anuais foram calculados utilizando o número de casos de neoplasias encontradas e a população anual estimada entre 1980 e 1999.
*Resultados*: Identificaram-se 5.254 carcinomas basocelulares, com maior freqüência nas mulheres e na faixa etária acima de 50 anos. A localização primária em áreas expostas foi predominante. Os coeficientes de morbidade encontrados variaram entre 51,5 casos por 100.000 habitantes em 1980 e 225 casos por 100.000 habitantes em 1999.
*Conclusões*: Os cânceres basocelulares da pele encontrados em Blumenau estão dentro do padrão encontrado na literatura de acordo com a idade, localização anatômica e tipos histológicos. Os coeficientes de morbidade desse tumor são os únicos encontrados na literatura brasileira pesquisada.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR/EPIDEMIOLOGIA, MORBIDADE, NEOPLASIAS
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Resumo
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LUIZ GUILHERME MARTINS CASTRO, CARMEN LUCIA TOYAMA, ANA PAULA GOMES MESKI, MARIA AMÉLIA FREIRE, THALES F. DE BRITO et al.
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FUNDAMENTO - O câncer mais freqüente no mundo é o de pele e há indicios de que a tendência seja de aumento de ocorrência. Os trabalhos sobre câncer cutâneo normalmente avaliam pacientes de instituiçõs de ensino e pesquisa, não sendo comum encontrar dados sobre aqueles que se tratam em clínicas particulares.
OBJETIVO - Apresentar características clínicas e histopatológicas de 369 casos de câncer de pele diagnosticados m clínica particular na cidade de São Paulo e compará-las com dados da literatura nacional e estrangeira.
MATERIAL E MÉTODO - Realizou-se estudo retrospectivo de todos os resultados de exames anatomopatológicos catalogados na clínica entre 01 janeiro de 1991 e 31 de março dr 1995. Foram considerados todos os laudos com diagnóstico de tumor cutâneo primário. Excluíram-se os casos de ceratoses actínicas. Por meio das fichas clínicas, foi possível obter dados clinicoepidemiolóigicos sobre os pacientes.
RESULTADOS - Foram encontrados 369 casos de câncer de pele, com nítido predomínio do carcinoma basocelular (71%). Seguiram-se o carcinoma espinocelular (22,5%)e melanoma maligno (5,4%). Houve dois casos de micose fungóide, um de dermatofibrossarcoma protuberante e um de doença de Bowen.
CONCLUSÃO - Os dados apresentados neste estudo assemelham-se aos encontrados tanto na literatura nacional como na literatura internacional, sugerindo que as características clínicas, epidemiológicas e histopatológicas do câncerde pele em pacientes atendidos em clínica particular não sejam muito diferentes das relatadas em geral. Aparentemente, esses pacientes têm suas lesões diagnosticadas e tratadas mais precocemente.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, MELANOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Bárbara Nader Vasconcelos, João Carlos Macedo Fonseca, Daniel Lago Obadia
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A hidradenite é uma inflamação crônica e supurativa das glândulas apócrinas. Ocorre mais frequentemente, nas mulheres, iniciando durante ou após a puberdade. Os locais mais acometidos são as axilas, porém, outras regiões ricas em glândulas apócrinas, podem ser comprometidas. A localização intermamária, de forma exclusiva, é rara e não encontramos relatos de outros casos semelhantes. Sua etiologia ainda não foi completamente elucidada.
Palavras-chave: HIDRADENITE SUPURATIVA, MAMA, SULFAMETOXAZOL
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Lauro Lourival Lopes Filho, Ione Maria Ribeiro Soares Lopes, Lauro Rodolpho Soares Lopes, Milvia M. S. S. Enokihara, Alexandre Osores Michalany, Nobuo Matsunaga et al.
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A doença de Paget, descrita por Sir James Paget em 1874, é classificada em mamária e extramamária. A mamária é rara e, frequentemente, associa-se ao câncer intraductal (93 a 100% dos casos). É mais comum em mulheres após a menopausa e se manifesta como lesão eczematoide, eritematosa, úmida ou crostosa, podendo haver ou não descamação fina, infiltração e invaginação do mamilo. Deve ser diferenciada de adenomatose erosiva do mamilo, extensão cutânea de um carcinoma mamário, psoríase, dermatite atópica, dermatite de contato, eczema crônico, ectasia dos ductos lactíferos, doença de Bowen, carcinoma basocelular, melanoma e papiloma intraductal. O diagnóstico é histológico; o tratamento e o prognóstico variam conforme o tipo de câncer mamário subjacente. Já a doença de Paget extramamária é considerada um adenocarcinoma originado da pele ou dos apêndices cutâneos em áreas de glândulas apócrinas. A vulva é a principal localização, seguida da região perianal, bolsa escrotal, pênis e axila. Inicia-se como uma placa eritematosa, de crescimento indolente, bordas bem delimitadas, escamas finas, escoriações, exulcerações e liquenificação. Na maioria dos casos, não se associa a nenhum câncer, embora haja publicações associando-a a câncer de vulva, vagina, colo e corpo do útero, bexiga, ovário, vesícula biliar, fígado, mama, cólon e reto. O diagnóstico diferencial é feito com candidíase, psoríase e líquen simples crônico. A histopatologia define o diagnóstico. Antes do tratamento, deve ser investigada doença maligna associada. A excisão cirúrgica e a cirurgia micrográfica são as melhores opções terapêuticas e as recidivas são frequentes.
Palavras-chave: Doença de Paget extramamária; Doença de Paget mamária; Neoplasias da mama
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ana Cláudia Cavalcante Esposito, Tânia Munhoz, Juliana Polizel Ocanha, Hélio Amante Miot
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Dermatomiosite é doença inflamatória rara, autoimune, com miopatia proximal associada a manifestações dermatológicas características. Em adultos, 20-50% dos casos configuram-se manifestação paraneoplásica, sendo obrigatória a pesquisa de malignidade neste grupo. Relata-se caso de mulher com apresentação dermatológica clássica de dermatomiosite e diagnóstico recente de câncer de mama. Em geral, os quadros de dermatomiosite paraneoplásica são mais exuberantes, e as manifestações clínicas podem anteceder, acompanhar ou suceder o diagnóstico da neoplasia. O prognóstico dos casos associados a câncer de mama é pior que o da forma idiopática. O tratamento baseia-se, principalmente, na resolução da doença de base, além de imunossupressores.
Palavras-chave: Carcinoma ductal de mama; Dermatomiosite; Síndromes paraneoplásicas
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