Artigos originais
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUIZ CARLOS CUCÉ, ALBERTO SALEBIAN, SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO
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São apresentados resultados do tratamento sistêmico com a ketoconazole em 51 casos de dermatofitose e de 21 casos de pitiríase versicolor. A droga foi administrada inicialmente na dose de 200mg/dia por 30 dias. Com este tratamento houve cura clínica e micológica em 39 pacientes (76,5%) e insucesso em 12 doentes (23,5%). Dos 12 doentes considerados como insucesso, sete receberam uma dose adicional de 400 mg/dia de ketoconazole, por outro período de 30 dias. Destes, cinco curaram-se (elevando a porcentagem de cura para 86,3% após 60 dias de terapêutica) e dos dois restantes que não se curaram, um era imunodeprimido com infecção por T. rubrum e outro apresentava tinha do pé por
Trichophyton sp. e neste o insucesso talvez possa ser devido ao problema de absorção da droga.
Na pitiríase versicolor obteve-se cura em 19 dentre 21 doentes tratados por 30 dias com dose de 200 mg/dia. Um dos doentes tratados com dose adicional de 400 mg/dia por mais de 30 dias, curou-se clínica e micologicamente. Hipocromia residual foi observada em alguns destes doentes.
Não houve nenhum efeito colateral nos 72 doentes tratados, exceto quatro casos de epigastralgia que não impediram a continuação do tratamento. Finalmente cumpre registrar a eficácia terapêutica do ketoconazole na pitiríase versicolor, sendo a primeira droga ativa por via sistêmica no tratamento desta dermatomicose.
Palavras-chave: AGENTES ANTIMICÓTICOS, KETOCONAZOLE, MICOSES SUPERFICIAIS
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Resumo
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SIMÃO ARÃO PECHER, GENY BRELAZ DE CASTRO, MARIA ROSA LOZANO BORRÁS
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Realizaram-se estudos micológicos em escolares nos vilarejos da fronteira Brasil-Colômbia em julho de 1978, dentro da floresta amazônica.
Observaram-se prevalência da Pityriasis versicolor em escolares de Ypiranga e Vila Bittencourt e de Piedra negra em escolares de Cucuí, seguidas da tinea capitis por Trichophyton tonsurans.
Analisou-se a predominância das micoses superficiais no sexo feminino.
Palavras-chave: MICOSES SUPERFICIAIS - PIEDRA NEGRA, DERMATOMICOSES
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Resumo
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CID FERREIRA LOPES, BENEDITO A. RODRIGUES
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O AUTOR RELATA O TRATAMENTO DA PSORÍASE POR VIA ORAL, COM O ETRETINATO (RO 10-9359), EM UM ENSAIO QUE CONSTOU DE TRÊS GRUPOS DE DOENTES, NO TOTAL DE 68, REALIZADO ENTRE 1976 E 1980. DOIS GRUPOS EM ENSAIO NÃO COMPARATIVO, SENDO UM DE 13 DOENTES, RECEBENDO 50 MG DO MEDICAMENTO POR DIA, SEM TRATAMENTO LOCAL E 0 OUTRO COM 20 DOENTES, COM DOSES VARIADAS E TRATAMENTO LOCAL COM UNGÜENTO DE DIFL UORCORTOLONA A 1,0% EM ÁREAS ESCOLHIDAS. O TERCEIRO ENSAIO FOI DO TIPO DUPLO CEGO, EM QUE O GRUPO MEDICADO, COM 19 DOENTES, RECEBEU 30 MG DO "TINÓIDE POR DIA. TANTO ESSE GRUPO COMO O DE PLACEBO, COM 16 DOENTES, RECEBERAM TRATAMENTO LOCAL COM O REFERIDO UNGÜENTO E TAMBÉM EM ÁREAS ESCOLHIDAS. NÃO HOUVE PREOCUPAÇÃO DE FORMAS CLÍNICAS, MAS A FORMA VULGAR PREDOMINOU, COM 63 CASOS, DOS QUAIS 47 DE LOCALIZADA E 16 DE GENERALIZADA, ALÉM DE 2 CASOS DE ERITRODÉRMICA, 2 DE ERITRODERMICA-ARTROPÁTICA E 1 DE PUSTULOSA PALMOPLANTAR (BARBER). O MELHOR RESULTADO FOI OBTIDO NO GRUPO QUE RECEBEU 50 MG DO MEDICAMENTO) POR DIA E SEM TRATAMENTO LOCAL. O ENSAIO DUPLO CEGO REVELOU QUE 0 TRATAMENTO LOCAL NÃO INFLUIU NO RESULTADO. O AUTOR É DE OPINÃO QUE O TRATAMENTO LOCAL COM CORTICÓIDE É DISPENSÁVEL QUANDO SE USA O RETINÓIDE RO 10-9359 POR VIA ORAL. HOUVE ALGUNS CASOS EM QUE ÁREAS NÃO TRATADAS REGREDIRAM COMPLETAMENTE, MAIS DEPRESSA DO QUE AS TRATADAS COM 0 CORTICÓIDE LOCAL. O AUTOR CHEGA A DESACONSELHAR O TRATAMENTO TÓPICO COM COR77CÓIDE A FIM DE EVITAR A SOMAÇÃO DE EFEITO COLATERAL COMUM AOS DOIS MEDICAMENTOS, QUE É A ATROFIA DA PELE, PELO RISCO DO APARECIMENTO DE ESTRIAS, O QUE ACONTECEU EM UMA DE SUAS PACIENTES, DE 19 ANOS. OS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES FORAM: SECURA DE UNOS E QUEILITE, ADELGAÇAMENTO DA PELE, ESFOLIAÇÃO PALMOPLANTAR E DISCRETA ALOPECIA, TODOS ELES REVERSÍVEIS À DIMINUIÇÃO OU RETIRADA DO MEDICAMENTO. O MEDICAMENTO FOI BEM TOLERADO. CONCLUI QUE O RET7NOIDE EMPREGADO É EFICAZ NO TRATAMENTO DA PSORIÁSE, SOBRETUDO NAS FORMAS GRAVES, COMO ERITRODÉRMICA, ARTROPÁTICA E PUSTULOSA PALMOPLANTAR, PARA AS QUAIS NÃO SE DISPUNHA ANTES DE UM MEDICAMENTO ATUANTE.
Palavras-chave: ETRETINATO, TRATAMENTO, PSORÍASE
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ADELAR BOCCHESE NORA, BARBARA DE ANTONI ZOPPAS, MARIANE STEFANI, RODRIGO GIL RIBEIRO, MARCELO GARRAFIEL BOMBEL et al.
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Piedra branca é micose superficial causada por Trichosporon beigelii, rara no Rio Grande do Sul. Os autores apresentam um caso de paciente do sexo feminino, de 24 anos, com grânulos esbranquiçados de consistência cremosa nos fios do couro cabeludo. O diagnóstico foi confirmado pelo exame micológico direto e cultura. O fungo pode causar infecção sistêmica em imunocomprometidos, sendo considerado oportunista e como tal reconhecido cada vez com maior freqüência. A literatura foi revisada, sendo abordados aspectos etiológicos, clínicos e micológicos da piedra branca.
Palavras-chave: MICOSES, TRICHOSPORON.
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Juliana Leal Monteiro da Silva, Gabriela Doimo, Daniele Pedroso Faria
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A pesquisa avaliou a eficácia de ondas de alta frequência, no tratamento de onicomicose em 3 pacientes, durante 12 meses, através do exame clínico das unhas e exame micológico. O agente causal da micose nos três pacientes foi o dermatófito Trichophyton rubrum, e, após a aplicação da alta frequência, foi possível observar uma grande melhora no aspecto das unhas e uma inibição do crescimento em cultura, apesar do micológico direto se manter positivo. O estudo preliminar dos três casos demonstrou a atividade fungistática das ondas de alta frequência sendo um método promissor para ser utilizado, em associação com fármacos convencionais.
Palavras-chave: ONICOMICOSE, TRATAMENTO PRIMÁRIO, UNHAS
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Resumo
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BAPTISTA MURACO NETTO, REINALDO TOVO FILHO, FÁBIO AMÉRICO EGYDIO MURACO, SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO
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Os autores expõem o tratamento cirúrgico das microvarizes (dilatações e tortuosidades venosas de dois a cinco milímetros de diâmetro) dos membros inferiores.
Referem que enquanto nas telangiectasias o tratamento esclerosante possibilita bons resultados nas microvarizes podem ocorrer complicações como pigmentações e ulcerações locais em virtude dessa terapêutica. Descrevem a técnica do tratamento cirúrgico, realizado sob anestesia local onde microincisões são realizadas com lâminas de bisturi ponteagudas que possibilitam o acesso às microvarizes que são então retiradas por tração com agulhas de crochet de diferentes calibres.
Referem ter realizado esse tratamento em 50 pacientes com resultados favoráveis ocorrendo, como complicação cicatriz hipertrófica em uma paciente da raça amarela (que respondeu muito bem ao uso de corticóide tópico) e hiperpigmentação local em uma paciente da raça negra, que obteve melhora do quadro após seis meses do ato cirúrgico.
Palavras-chave: TRATAMENTO CIRÚRGICO, MICROVARICES
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Resumo
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ANTONIO CARLOS FRANCESCONI DO VALLE, BODO WANKE, NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, THIYEDIMO DE CASTRO PEIXOTO, MAURÍCIO PEREZ et al.
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São analisados retrospectivamente 500 protocolos clínicos de pacientes com paracoccidioidomicose do Hospital Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro observados no período de 1960 a 1986. A amostra estudada consta de 466 homens e 34 mulheres com idades que variaram de quatro a 83 anos, tendo predominado a doença em adultos masculinos, entre 30 e 60 anos, que exerciam ou exerceram atividades na lavoura. Os órgãos mais atingidos foram mucosa, pulmões e linfonodos. Quanto à forma clínica, 465 casos do tipo adulto e 35 do juvenil, sendo neste tipo o sexo feminino proporcionalmente mais atingido.
Palavras-chave: TRATAMENTO, CLÍNICA EPIDEMIOLÓGICA, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
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Resumo
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KÁTIA SHEYLLA MALTA PURIM, FLÁVIO DE QUEIROZ TELLES FILHO, SERGIO ZUÑEDA SERAFINI
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São relatados dois casos de tinea nigra em crianças que adquiriram a infecção no litoral do estado do Paraná. A Phaeoannelomyces werneckii (Exophiala werneckii) foi caracterizada pelos exames micológicos.
Faz-se comentários sobre elementos morfológicos úteis para a diferenciação de outros processos pigmentados da região palmar.
Palavras-chave: MICOSES SUPERFICIAIS, PHAEOANNELOMYCES WERNECKII, TINEA NIGRA
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Resumo
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MARCELO FRANCISCO DOS SANTOS, SINEIDA MARIA BERBERT FERREIRA, JACQUELINE ANITA DE MENEZES
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Vinte e um pacientes com lesões cutãneas foram tratados com ketoconazol na dose de 5-10mglkg/dia por 60 dias em média. Na maioria dos casos tratava-se de infecção por Leishmania braziliensis braziliensis.Três casos não responderam ao tratamento e um teve recaída dois anos após. Entre os que tiveram suas lesões cicatrizadas nenhum o fez em menos de um mês e dez levaram dois meses ou mais para cicatrizar. O menor tempo foi de 32 dias e o maiorde 120 (média 64 dias). Em contraste, no grupo, aproximadamente pareado, tratado com antimoniato de N-metilglucamina, (10-15mg5bV/kg/dia), o tempo médio de cicatrização foi de 34 dias, com o menor de 12 dias e o maior de 91 dias. A tolerância ao ketoconazol foi razoável com três casos de elevação de enzimas, dois deles assintomáticos e um acompanhado de náuseas e vômitos. O ketoconazol não parece representar uma alternativa segura e eficaz às medicações injetáveis.
Palavras-chave: LEISHMANIOSE TEGUMENTAR, TRATAMENTO, LEISHMANIA BRASILIENSIS, TRATAMENTO, KETOCONAZOL
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Resumo
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IPHIS CAMPBELL, GLADYS CAMPEBELL, LUIZA AGUIRRE , MARIA DAS GRAÇAS DOS SANTOS
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A análise de 2.080 culturas positivas para dermatófitos no período de janeiro de 1978 a dezembro de 1982 mostrou que, em Brasília, são sete as espécies implicadas.
A comparação com levantamento anterior revela que, neste período, o T. cabrum mostrou um predomínio ainda maior (62%) sobre os demais, e que o T. tonsurans apresentou um significativo aumento de incidência.
Palavras-chave: DERMATÓFITOS*, DERMATOFITOSES*, MICOSES SUPERFICIAIS*
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Psoríase
Psoriasis
An Bras Dermatol. 76(2): 2001
Resumo
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LÚCIA HELENA FÁVARO ARRUDA, GLADYS A. M. CAMPBELL, MARIA DENISE FONSECA TAKAHASHI
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A psoríase é doença inflamatória comum, caracterizada por hiperproliferação da epiderme. Na patogênese interagem condições genéticas e respostas imunológicas aos fatores externos, os quais são necessários tanto ao aparecimento quanto à evolução. Trata-se de doença incurável, caracterizada por períodos de remissões e exacerbações, cujo diagnóstico é fundamentalmente clínico. A escolha do tratamento deve ser feita considerando-se a gravidade e extensão do quadro clínico e o comprometimento psicoemocional. Devem ser priorizados, inicialmente, as medidas gerais e terapia tópica, a seguir, fototerapia e, por último, tratamento sistêmico. Este artigo revisa conceitos sobre epidemiologia, etiopatogenia, características clínicas e tratamento da psoríase.
Palavras-chave: TRATAMENTO, QUADRO CLÍNICO, PSORÍASE
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Farmacologia clínica
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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BERNARDO GONTIJO
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Foram tratados 30 pacientes com pitiríase versicolor na posologia de duas cápsulas d 100mg cada, uma vez ao dia, junto com o almoço, por cinco dias. A diagnose foi clínica, comprovada por exame em luz de Wood e exame direto. Os doentes foram avaliados no décimo quinto e trigésimo dia após o término do tratamento pelos mesmos parâmetros iniciais. Os resultados após 30 dias mostraram cura clínica e micológica em 27 (90%) dos doentes e falha em três (10%). A tolerabilidade foi excelente observando-se apenas dois casos de efeitos adversos de natureza leve, transitória, com desaparecimento espontâneo após término do tratamento.
Palavras-chave: PITIRÍASE VERSICOLOR, MICOSES SUPERFICIAIS, ITRACONAZOL
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Resumo
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ANTÔNIO CARLOS FRANCESCONI DO VALE, BODO WANKE, NIZIO DOS SANTOS LIMA, NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, MAURÍCIO PEREZ et al.
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São analisados retrospectivamente 500 pacientes com paracoccidioidomicose atendidos no Hospital Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, no período, de 1960 a 1986. Os resultados ao término do tratamento com o emprego dos sulfanilamídicos, anfotericina B, associação sulfametoxazol/trimetoprim, cetoconazol e miconazol mostraram eficácia semelhante. A sulfamidoterapia curou a doença, principalmente da forma clínica tipo adulto; a anfotericina B, eficaz em todas as formas clínicas da doença, mostrou-se comparativamente melhor quando complementada com sulfanilamídicos ou imidazólico do que a aplicação isolada. A associação sulfametoxazol/trimetoprim cura a doença, mas não foi útil nos casos resistentes aos sulfamídicos. O cetoconazol foi eficaz, inclusive em casos resistentes aos outros tratamentos; encontramos os piores resultados na forma clínica tipo juvenil e o miconazol cura a doença na forma clínica tipo adulto. As drogas foram bem toleradas mas em todos os casos tratados com a anfotericina B ocorreram efeitos cerebrais.
Palavras-chave: CETOCONAZOL, SULFANILAMÍDICOS, SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIM, PARACOCCIDIOIDOMICOSE, TRATAMENTO, ANFOTERICINA B, MICONAZOL
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Resumo
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TANIA FERREIRA CESTARI, CESAR DUÍLIO VAREJÃO BERNARDI, NEWTON ALVES GUIMARÃES, NEY ROMITI, AMAURY JOSÉ DORINI et al.
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Observaram-se 97 pacientes com micoses superficiais, sendo 55 portadores de tinha da pele glabra e 42 de pitiríase versicólor, com diagnósticos confirmados por exame micológico direto e/ou cultura. A amostra foi dividida em dois grupos: um, com 47 pacientes, tratados com nitrato de isoconazol em creme a 1% e o outro, com 50 pacientes, tratados com tioconazol em creme a 1%, ambos em aplicação única diária por duas a oito semanas. Usaram-se como parâmetros de eficácia do tratamento a percentagem de regressão das manifestações clínicas, a opinião do paciente sobre o tratamento e a avaliação global do médico sobre os resultados.
O nitrato de isoconazol mostrou 100% de regressão em 72.34% dos pacientes. Os casos onde a remissão foi igual ou superior a 75% somaram 97.87% com ausência de efeitos colaterais em 95.74% da amostra. O tioconazol promoveu a cura em 70% dos pacientes, sendo que os casos onde a regressão foi igual ou superior a 75% somaram 94%, com ausência de efeitos colaterais em 94%.
Conclui-se que as medicações, em aplicação única diária, se equivalem em eficácia e tolerabilidade.
O nitrato de isoconazol é recomendado, pois, como opção terapêutica efetiva, bem tolerada e de posologia cômoda.
Palavras-chave: TIOCONAZOL, NITRATO DE ISOCONAZOL, MICOSES SUPERFICIAIS
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Resumo
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ITAMAR B. DOS SANTOS, NEWTON A. GUIMARÃES, PEDRO BEZERRA DA T. NETO, UBIRAJARA I. SALGADO
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Participaram deste estudo multicêntrico 64 pacientes dos quais 42 eram portadores de dermatofitoses e 22 de pitiríase versicolor. O tratamento foi realizado com cetoconazol creme a 2 %, aplicado uma vez ao dia, durante quatro semanas nos casos de dermatofitoses e durante duas semanas nos casos de pitiríase versicolor. As avaliações clínica e micológica foram realizadas no pré-tratamento, na 2ª e na 4ª semana. Após quatro semanas de tratamento, o exame micológico revelou que 19 dos 22 pacientes (86%) com _T. corporis_, 14 dos 15 pacientes (93%) com _T. cruris_ e três dos quatro pacientes com T. pedis. estavam curados. A avaliação clínica revelou que a diminuição da intensidade das lesões foi estatisticamente significante (p <0,001) já a partir da 2ª semana de tratamento. Quanto aos pacientes com pitiríase versicolor, todos apresentaram-se curados clínica e micologicamente no controle realizado na 4ª semana. Observou-se excelente tolerabilidade ao cetoconazol creme a 2 %, pois apenas um paciente relatou a ocorrência de efeito colateral (dermatite de contato), de intensidade moderada, que desapareceu com a suspensão do tratamento.
Concluindo, o cetoconazol creme a 2%, aplicado uma vez ao dia, demonstrou alta eficácia e excelente tolerabilidade no tratamento das dermatofitoses e pitiríase versicolor.
Palavras-chave: CETOCONAZOL, MICOSES SUPERFICIAIS, TRATAMENTO TÓPICO
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Resumo
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LIA CÂNDIDA MIRANDA DE CASTRO
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Estudou-se a ação do nitrato de isoconazol a 1% em polietilenoglicol em um total de 71 pacientes com micoses superficiais (46 com dermatofitose de diferentes localizações, 15 com pitiríase versicólor e 10 com candidíase cutânea de diferentes localizações), confirmados por exame micológico direto e quando fosse o caso, cultura fúngica. O tratamento estendeu-se por quatro até oito semanas (média 5,97 + ou - 1,85 semanas) e os resultados mostraram desaparecimento completo de sintomatologia em 85,9% dos casos (ou 95,8% ao se desconsiderar a discromia residual da pitiríase cersicólor cuja presença é compatível dentro do período e da cultura em 100% dos casos, avaliação subjetiva com 25,35% de resultados bons e 74,65% de excelentes, e avaliação objetiva com 40,85% de resultados bons e 59,15% de resultados excelentes. Observaram-se efeitos colaterais em 5,6% dos pacientes. Conclui-se pela adequação terapêutica do medicamento, tanto em termo de eficácia quanto de segurança.
Palavras-chave: NITRATO DE ISOCONAZOL, MICOSES SUPERFICIAIS
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Resumo
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LOURENÇO CHIARI
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Índices de proteção de curativos adesivos sobre a reparação de ferimentos experimentais por incisão superficial da pele de cobaias foram analisados sob condições controladas. Parâmetros de Área, Irritação Cutânea, Cicatrização e Análises Histopatólogicas das regiões lesadas foram avaliados ao quatro e oitavo dia, após o procedimento incisional. Os resultados obtidos demonstram que curativos adesivos sobre os ferimentos contribuíram com um índice de eficácia protetora duas vezes maior se comparados aos índices de reparação cutânea relativos aos dos ferimentos expostos (descobertos).
Palavras-chave: INCISÕES SUPERFICIAIS, CURATIVOS, CICATRIZAÇÃO CUTÂNEA, REPITELIZAÇÃO, PROTEÇÃO
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Resumo
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SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO
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Foi realizado um estudo aberto, não comparativo com a participação de 31 doentes portadores de pitiríase versicolor, utilizando um novo derivado imidazólico, o tioconazol. Todos os doentes apresentavam lesões disseminadas sendo a diagnose clínica, comprovada pela presença de fluorescência com luz de Wood e pelo exame micológico positivo. O tioconazol sob a forma de loção cremosa a 1% foi aplicado uma vez ao dia, por quatro semanas. Avaliação clínica, a fluorescência e o exame micológico foram realizados no pré-tratamento e na 1ª, 2ª e 4ª semanas.
Ao final do tratamento (4ª semana) cura clínica, ausência de fluorescência e exame micológico negativo foram observados em 28 doentes, apenas persistindo discreto prurido em dois doentes e eritema e descamação em um, que estavam porém com fluorescência e exames micológicos negativos. Na avaliação da 8ª semana (quatro semanas após o término do tratamento), observou-se cura clínica e micológica em 100% dos pacientes avaliados. A tolerabilidade foi excelente, não tendo ocorrido nenhuma reação adversa.
Em oito pacientes de um grupo de controle em que somente a loção-veículo sem tioconazol foi empregada, após quatro semanas, em sete, nenhuma melhora clínica e micológica foi observada, porém em um ocorreu melhora clínica e negativação do exame micológico.
Em conclusão, o tioconazol loção a 1% é um agente efetivo e bem tolerado para o tratamento da pitiríase versicolor.
Palavras-chave: IMIDAZÓLICOS, MICOSES SUPERFICIAIS, TIOCANOZOL, PITIRÍASE VERSICOLOR
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Resumo
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LUIZ CARLOS CUCÉ, ANA CRISTINA F. GALLO
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Os autores apresentamos resultados obtidos no tratamento da Tinea pedis com um antimicótico já conhecido, o cetoconazol, em novaformulação, creme dermatológico, na concentração de 2 %. A posologia empregada nos 36 pacientes estudados foi de apenas uma aplicação ao dia, durante cinco semanas. A cura micológica foi obtida em 80,6% dos pacientes e nenhum efeito colateralfoi registrado. Os autores concluem que o cetoconazol creme, com uma única aplicação diária, mostrou-se eficaz e muito bem tolerado pelos pacientes portadores de Tinea pedis.
Palavras-chave: CETOCONAZOL, TINEA PEDIS, TINHA DOS PÉS, KETOCONAZOL, TRATAMENTO TÓPICO
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Resumo
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SERGIO TALARICO FILHO
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Através da colaboração de 400 médicos dermatologistas de todo o Brasil, foi realizado estudo multicêntrico, aberto, não comparativo, no qual participaram 1.617 pacientes portadores de tinea corporis (48%) ou tinea cruris (52%), tratados com tioconazol loção a 1 % aplicado duas vezes ao dia durante quatro semanas.
Os pacientes foram avaliados clinicamente no pré-tratamento e após a 2° e 4° semanas, sendo quando necessário realizado exame micológico direto. Constatou-se, já a partir da 2° sema¬na, uma regressão significativa (p < 0, 001) em todos os parâmetros clínicos avaliados. A avaliação clínica global na 2ª semana e ao término do tratamento evidenciou resultados excelentes ou bons em 1.454 (91%) e em 1.591 (99%) pacientes, respectivamente.
Observou-se boa tolerabilidade ao tioconazol pois somente 55 (3,4%)pacientes apresentaram reações adversas, que em apenas 8 (0,5%) oportunidades exigiram a interrupção do tratamento.
Em conclusão, o tioconazol, novo derivado imidazólico com potente ação fungicida, demonstrou ser eficaz e seguro no tratamento da tinea corporis ou cruris.
Palavras-chave: TIOCONAZOL, TRATAMENTO TÓPICO, MICOSES SUPERFICIAIS
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Resumo
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DAVID RUBEM AZULAY, JOSÉ AUGUSTO DA COSTA NERY, LUNA AZULAY ABULAFIA, RUBEM DAVID AZULAY
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Em estudo aberto, não comparativo, avaliou-se a eficácia e tolerabilidade do tioconazol creme a 1%, em dose única diária, durante 4 semanas, em 30 pacientes portadores de tinea corporis ou cruris.
O agente etiológico predominante foi o T. rubrum (60%), e os pacientes foram avaliados clínica e micologicamente no pré-tratamento, na 1ª, 2ª e 4ª semanas após o início do tratamento.
Ao final da 2ª semana de tratamento, 28 (93%) pacientes evidenciaram cura micológica e ao término da terapêutica, a avaliação clínica final mostrou ser excelente em 100% dos pacientes, sendo que nesta ocasião todos encontravam-se micologicamente curados.
Todos os pacientes consideraram o tioconazol creme 1% de fácil aplicação, e que este não manchava a pele nem a roupa. Apenas um paciente apresentou reação adversa (prurido), de intensidade leve e transitória.
Os autores concluem que o tioconazol creme é um grande avanço na terapia antimicótica por ser bastante eficaz e seguro, apresentando como vantagem adicional a comodidade de poder ser utilizado em dose única diária.
Palavras-chave: MICOSES SUPERFICIAIS, TRATAMENTO TÓPICO, TICONAZOL
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Resumo
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MARIA SILVIA LABORNE ALVES DE SOUZA, JACKSON MACHADO PINTO
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Vinte pacientes cujos diagnósticos eram candidíase, pitiríase versicolor e dermatofitoses foram tratados com creme e solução alcóolica de oxiconazol a 1%.
A eficácia global foi muito boa em 90% dos casos após 15 dias e em 100% após 28 dias de tratamento. O tempo de tratamento variou de 15 a 28 dias, com uma única aplicação diária.
A tolerabilidade ao tratamento foi excelente, não tendo sido observados efeitos colaterais locais ou gerais em qualquer dos pacientes.
Palavras-chave: MICOSES SUPERFICIAIS, OXICONAZOL
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Resumo
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SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO
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Foi realizado um estudo multicêntrico, aberto, não comparativo em 10 centros universitários de dermatologia no Brasil com a participação de 137 pacientes, utilizando-se um novo derivado imidazólico com potente ação fungicida - o tioconazol - no tratamento da tinea corporis, cruris ou pedis.
Dos 137 pacientes tratados, 44 (32%) eram portadores de tinea corporis, 44 (32%) de tinea cruris e 49 (36%) de tinea pedis. O agente etiológico predominante foi o T. rubrum responsável por 68 ''''50%) dos casos; o T. mentagrophytes foi detectado em 32 (23%), o E. floccosum em 25 (18%) e o M. canis em 12 (9%) dos pacientes.
O tioconazol foi usado sob a forma de loção a 1% e aplicado duas vezes ao dia, durante quatro semanas. Os pacientes foram avaliados clínica e micologicamente no pré-tratamento, na 2ª, 4ª e se possível na 8.a semana.
A avaliação clínica global ao término do tratamento (4ª semana) evidenciou resultados excelentes ou bons em 132 (96%) pacientes, sendo que nesta ocasião 133 (97%) apresentaram cura mctológica. Dos 57 pacientes que retornaram quatro semanas após o término da terapêutica (8.a semana), em todos constatou-se persistência da cura clínica e micológica.
A tolerabilidade ao tioconazol foi excelente, uma vez que somente dois (1,5%) pacientes apresentaram reações adversas, sendo que destes, em apenas um houve necessidade da interrupção do tratamento.
Em conclusão, o tioconazol mostrou ser eficaz e seguro no tratamento da tinea corporis, cruris ou pedis.
Palavras-chave: MICOSES SUPERFICIAIS, TRATAMENTO TÓPICO, TICONAZOL
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Resumo
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PAULO EDUARDO TRINDADE FILHO, DANI SOLOWIEJCZK, LUIZ HENRIQUE CAMARGO PASCHOAL
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Um total de 30 pacientes, adultos e crianças de ambos os sexos, portadores de diversas dermatoses, foi tratado com corticotera¬pia oclusiva, usando-se uma fita plástica impregnada com fuorandrenolida.
Os resultados finais constituíram-se em excelente e bom, num to¬tal de 30 casos (100%), não havendo aparecimento de intolerância no uso do medicamento em qualquer dos pacientes.
A segurança e comodidade da preparação, evidenciadas pela au¬sência de reações adversas e praticidade no uso, demonstradas pela boa aceitação de todos os pacientes estudados, leva-nos a concluir que a fuorandrenolida em fita plástica adesiva constitui excelente e prático recurso terapêutico em dermatoses que respondem ao uso dos corticóides tópicos.
Palavras-chave: FLUORANDRENOLIDA, DERMATITE, TRATAMENTO OCLUSIVO
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Resumo
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CELSO TAVARES SODRÉ, RUBEM DAVID AZULAY
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Os autores fazem um estudo aberto sobre o uso de fuorandrenolida sob oclusão, apresentada numa concentração de 4mcg/cm2 de fita cirúrgica, adesiva, plástica e transparente.
Avaliam 32 pacientes portadores de diversas dermatoses, principalmente neurodermatite circunscrita e psoríase, concluindo pela eficácia, segurança e comodidade de uso desta nova forma medicamentosa.
Palavras-chave: FLUORANDRENOLIDA, CORTICOTERAPIA, TRATAMENTO OCLUSIVO
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, CLAUDIA MARIA DIOGO CAMÊLO CAVALCANTI, MAURÍCIO PEREZ, MARCIA CRISTINA NUNES COSTA LIMA, LEYLAH KEIJOK SPITZ, TAÍSSA CANEDO DE MAGALHÃES et al.
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FUNDAMENTO – o vitiligo é doença crônica caracterizada por perda da pigmentação e há poucos relatos sobre tratamento na criança.
OBJETIVO – avaliar a eficácia do PUVASOL tópico no vitiligo infantil.
MATERIAIS E MÉTODOS – análise prospectiva de 95 casos (56 femininos e 39 masculinos) de vitiligo diagnosticados clinicamente nas formas vulgar e segmentar na faixa etária de 2 – 12 anos; foram observados de 1994 a 1999 no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (UFRJ). Oxsoralen a 0,2% em creme Lanette foi aplicado diariamente nas áreas afetadas com subseqüente exposição solar de 10 minutos por período de 12 a 24 meses.
RESULTADOS – 56 (58,9%) femininos e 39 (41%) masculinos foram classificados nas formas clínicas acrofacial (44/46,3%), generalizada (22/23,1%), mucosa (10/10,5%), focal (10/10,5%) e segmentar (9/9,4%). Em 72 casos (75,7%) obteve-se repigmentação parcial; em 13 casos (13,6%), repigmentação total e em 10 casos (10,5%) não foi observada nenhuma resposta. O sexo feminino influenciou as respostas total e parcial no tipo clínico acrofacial (p<0,05). O tempo de tratamento não influenciou a resposta terapêutica (p>0,05).
CONCLUSÃO – os resultados terapêuticos foram considerados aceitáveis; o método é seguro, fácil, de baixo custo e pode melhorar a qualidade de vida.
Palavras-chave: TRATAMENTO, PSORALENO, CRIANÇA, VITILIGO
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Temas de atualização
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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VALÉRIA MATAROTTI S. MOREIRA, VERA LUCIA CLEMENTE DOS SANTOS, SUELI COELHO DA SILVA CARNEIRO, TANIA LUDMILA DE ASSIS, MÁRCIA MOTTA M. O. DE CARVALHO, JULIANA VIANA C. DE OLIVEIRA et al.
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É apresentada uma atualização bibliográfica sobre ceratofitose negra, uma dermatose pouco diagnosticada em nosso meio e de tratamento relativamente fácil.
O fungo é estudado quanto à sua morfologia e modo de esporulação, que motivaram a troca da sua classificação taxonômica por diversas vezes.
Palavras-chave: MICOSE SUPERFICIAL, PHAEOANNELLOMYCES WERNECKII, TINHA NEGRA, CERATOFITOSE NEGRA
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Resumo
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BEATRIZ MORITZ TROPE, TANIA LUDMILA DE ASSIS, ANTONIO DE SOUZA MARQUES
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Com base em importantes trabalhos da literatura internacional realizados na última década sobre Pitiríase versicolor, os autores fazem uma extensa revisão bilbiográfica do tema, abordando especialmente aspectos históricos, etiológicos, etiopatogênicos, epidemiológicos, histopatológicos, clínicos, diagnósticos e terapêuticos.
Palavras-chave: CERATOFITOSES, MALASSEZIA FURFUR, MICOSES SUPERFICIAIS, PITIRÍASE VERSICOLOR, TINEA VERSICOLOR
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Resumo
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MURILO DE CARVALHO DRUMMOND, SONIA CRISTINA J. DIAS MORAES, ANTONIO CARLOS PEREIRA JUNIOR
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Os autores fazem uma revisão bibliográfica sobre a utilização de sulfona na hanseníase e situam a Sulfono-Resistência como grave problema de nossos dias. Definem a situação e enumeram 10 princípios para evitar a sulfono-resistência, chamando a atenção, inclusive, para o perigo do seu uso indiscriminado em países endêmicos, em outras afecções.
Palavras-chave: HANSENÍASE, TRATAMENTO, SULFONOTERAPIA
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Resumo
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DOMINGOS BARBOSA SILVA, LACY NAZARÉ, PAULO B. RABELLO, FABIANO ALIPIO RODRIGUES MORAES, MANOEL DIAS ALMEIDA, CLAUDIO DOMINGUES DAS NEVES et al.
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OS AUTORES, EM ANÁLISE CRÍTICA, ENFOCAM AS DERMATOSES MAIS FREQUENTES, ACENTUANDO QUE AS MICOSES PREDOMINAM NA NOSOLOGIA AMAZÔNICA, ULTRAPASSANDO O GRUPO DOS ECZEMAS, QUE É O MAIS PREVALENTE NOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA, BEM COMO NO SUL DO BRASIL.
O PRESENTE TRABALHO SE BASEIA EM 22.041 PRONTUÁRIOS DO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA DO PROF.DOMINGOS SILVA - DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA TROPICAL - CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, NO PERÍODO DE 1970-1979.
Palavras-chave: MICOESES, REGIÃO AMAZÔNICA, MICOSES, INCIDÊNCIA
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