Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ROSILDA RESENDE MOREIRA, HORÁCIO FRIEDMAN
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A dermatoscopia é um método não invasivo, prático e de custo relativamente baixo, que pode ser de grande utilidade no diagnóstico diferencial de lesões dermatológicas pigmentadas, elevando em aproximadamente 25% o acerto do diagnóstico clínico. Os autores discorrem sobre as alterações morfológicas encontradas à dermatoscopia e seu significado perante as várias entidades dermatológicas pigmentadas, enfatizando a correlação entre essas alterações e o quadro histológico subjacente.
Palavras-chave: LUMINESCÊNCIA, LUZ, MICROSCOPIA
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Isabelle Maffei Guarenti, Hiram Larangeira de Almeida Jr, Aline Hatzenberger Leitão, Nara Moreira Rocha, Ricardo Marques e Silva et al.
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A tinea nigra é uma rara micose superficial causada pelo fungo Hortaea werneckii. Esta infecção apresenta-se como mancha assintomática acastanhada ou enegrecida, mais frequentemente na região palmoplantar. Foi realizada microscopia eletrônica de varredura de um shaving superficial de lesão de tinea nigra. A superfície externa da amostra demonstrou a epiderme com corneócitos e hifas e a eliminação de filamentos fúngicos. A superfície interna mostrou agregação importante de hifas entre os queratinócitos, o que formou pequenas colônias fúngicas. Os achados ultraestruturais correlacionam-se aos do exame dermatoscópico, sendo as espículas negras, visualizadas à dermatoscopia, prováveis pequenos agrupamentos fúngicos. Foi possível ainda documentar o modo de disseminação da tinea nigra, demonstrando como as hifas são eliminadas na superfície da lesão.
Palavras-chave: Dermatomicoses; Fungos; Infecções bacterianas e micoses; Micoses; Microscopia eletrônica de varredura
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Resumo
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Maira Migliari Branco, Eduardo Mello De Capitani, Maria Letícia Cintra, Stephen Hyslop, Adriana Camargo Carvalho, Fabio Bucaretchi et al.
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Formação de bolhas e necrose de glândula sudoríparas écrinas é uma manifestação cutânea associada com estados de diminuição da consciência, mais frequentemente relatada após superdosagens de depressores do sistema nervoso central, particularmente fenobabital. Relatamos o caso de uma paciente de 45 anos que desenvolveu "bolhas do coma" após tentativa de suicídio por fenobarbital (confirmada laboratorialmente), associada a outros depressores do sistema nervoso central (clonazepam, prometazina, oxcarbazepina e quetiapina). Biópsia da bolha do 1o quirodáctilo esquerdo no 4o dia de internação revelou necrose focal da epiderme e necrose de células epiteliais de glândula sudorípara; a imunofluorescência direta foi fortemente positiva para IgG na parede superficial dos vasos sanguíneos, mas negativa para IgM, IgA, C3 e C1q. A paciente teve alta no 21o dia, sem seqüelas.
Palavras-chave: COMA, FENOBARBITAL, IMUNOFLUORESCÊNCIA, MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA, TOXICOLOGIA
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Resumo
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Hiram Larangeira de Almeida Jr., Luciane Maria Alves Monteiro, Fernanda Mendes Goetze, Ricardo Marques e Silva, Nara Moreira Rocha et al.
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Na epidermólise bolhosa distrófica, o defeito genético das fibrilas de ancoragem leva à clivagem abaixo da membrana basal com sua consequente perda. Uma paciente de 46 anos apresentava bolhas pré-tibiais associadas à distrofia ungueal. Seus dois filhos apresentavam hipo e anoníquia, afe-
tando todas as unhas dos pododáctilos e dos primeiros, segundos e terceiros quirodáctilos. O sequenciamento de DNA identificou no exon 75 do gene COL7A1 uma mutação patológica: c.6235G>A (p.Gly2079Arg). O imunomapeamento identificou o colágeno IV no teto e colágeno VII no assoalho de uma bolha , confirmando o diagnóstico de epidermólise bolhosa distrófica. A microscopia eletrônica de varredura de um teto invertido de bolha demonstrou rede de colágeno aderida ao mesmo. A variabilidade clínica encontrada nessa família já foi escrita e confirma, que o subtipo ungueal das epidermólises bolhosas é uma forma distrófica.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS VESICULOBOLHOSAS, EPIDERMÓLISE BOLHOSA DISTRÓFICA, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, UNHAS, VARIAÇÃO (GENÉTICA)
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Resumo
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Eduardo de Barros Coelho Bicca, Fabiano Bonow de Almeida, Giselle Martins Pinto, Luis Antônio Suíta de Castro, Hiram Larangeira de Almeida Jr et al.
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Paciente masculino de 12 anos relatou dificuldade em cicatrizar, seguido por cicatrizes de aspecto infrequente . A pele dos joelhos e cotovelos é fina, brilhante e protrusa, caracterizando pseudo-tumores. Além disso apresenta hiperelasticidade cutânea e articular. A microscopia óptica demonstrou raros feixes colágenos, as fibras colágenas encontram-se dispersas. O tecido elástico está presente e secundariamente irregular. A microscopia eletrônica de transmissão também observou fibras colágenas desorganizadas e com cortes transversais em grande aumento evidenciou diâmetros variados e contorno irregular das mesmas. A microscopia eletrônica de varredura da derme demonstrou raros feixes colágenos e fibras colágenas isoladas e entrecruzadas.
Palavras-chave: COLÁGENO TIPO V, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS
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Resumo
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Ana Carolina Figueiredo Pereira, Isabela Guimarães Ribeiro Baeta, Sérgio Rodrigues da Costa Júnior, Oswaldo Macedo Gontijo Júnior , Everton Carlos Siviero do Vale et al.
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A elastose perfurante serpiginosa é dermatose perfurante primária incomum, frequentemente associada a determinadas doenças genéticas e caracterizada por eliminação transepidérmica de fibras elásticas. Relata-se um caso raro dessa dermatose em paciente feminina de 19 anos, portadora da síndrome de Down, que apresentava pápulas eritematoceratóticas em arranjo arciforme, localizadas no antebraço e joelho direitos, assintomáticas, com cinco anos de evolução. Após confirmação histopatológica, foi iniciado tratamento com crioterapia, ocorrendo remissão parcial das lesões.
Palavras-chave: SÍNDROME DE DOWN, TECIDO CONJUNTIVO, TECIDO ELÁSTICO, TECIDO ELÁSTICO/ANORMALIDADES
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Resumo
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Leonardo Mello Ferreira, Paulo Sergio Emerich, Lucia Martins Diniz, Luciene Lage, Isabella Redighieri et al.
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A histiocitose de células de Langerhans é proliferação clonal de células fenotipicamente semelhantes às células de Langerhans. Anteriormente denominada Letterer-Siwe, é a forma mais comum e mais grave dessa enfermidade, acometendo sobretudo crianças até os dois anos de idade. São apresentados dois casos dessa rara doença, diagnosticados após parecer dermatológico, destacando-se seus aspectos mais característicos.
Palavras-chave: CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS, ETOPOSÍDEO, IMUNOISTOQUÍMICA, MICROSCOPIA, VIMBLASTINA
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Resumo
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DANIEL DAL´ASTA COIMBRA, JOANA CABRAL LUSTOSA, DENISE DE FREITAS SARMENTO, RICARDO BARBOSA LIMA, OSVANIA M. N. PESSOA et al.
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Colagenomas são hamartomas do tecido conjuntivo gerados por aumento anormal do colágeno dérmico. O colagenoma eruptivo caracteriza-se por pequenos nódulos duros, assintomáticos, sem relato de trauma ou processo inflamatório prévios. Descreve-se caso de paciente do sexo masculino, de 28 anos, que há 10 anos notou surgimento espontâneo de lesões papulosas no tronco, nos membros superiores e abdômen, e há três anos descobriu ser soropositivo para HIV. O diagnóstico diferencial, a classificação da doença como entidade própria e a associação casual com o HIV são discutidos, bem como a necessidade da realização da coloração vermelho Picrosirius/luz polarizada para confirmação diagnóstica dos colagenomas.
Palavras-chave: MICROSCOPIA DE POLARIZAÇÃO, HIV, HAMARTOMA, COLÁGENO
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Resumo
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ROBERTO RHEINGANTZ DA CUNHA FILHO, HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR, NARA MOREIRA ROCHA, LUIS ANTÔNIO SUITA DE CASTRO
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Pili canaliculi é alteração capilar rara, geralmente herdada de forma autossômica dominante, caracterizada por cabelos arrepiados, pertencendo ao espectro dos cabelos impenteáveis. Poucos estudos encontram ou explicitam sua variabilidade clínica. Uma família com 12 indivíduos afetados foi estudada, e o acometimento do couro cabeludo demonstrou grande variabilidade, desde cabelos arrepiados, difíceis de pentear, hipotricose leve ou intensa, até atriquia adquirida. O exame de microscopia óptica de cortes transversais dos cabelos, a estereomicroscopia e a microscopia eletrônica de varredura confirmaram o diagnóstico, demonstrando canais na superfície dos cabelos.
Palavras-chave: DOENÇAS DO CABELO, MICROSCOPIA, SÍNDROME, ALOPECIA, LINHAGEM, CABELO, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA
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Resumo
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FRANCISCO HELDER CAVALCANTE SOUSA, SINÉSIO TALHARI, LUIZ CARLOS DE LIMA FERREIRA, ROSILENE VIANA DE ANDRADE
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São estudados três pacientes com elastose focal linear, todos do sexo masculino, com 17, 18 e 19 anos, respectivamente. Em dois enfermos as lesões distribuíam-se em disposição horizontal, na região lombar; no terceiro, verificava-se quadro dermatológico similar aos dois anteriores, ou sejam, lesões simulando estrias atróficas, localizadas nas regiões posteriores dos braços, escapular e dorsal. O exame anatomopatológico evidenciava fibras elásticas com disposição ondulada na derme média e profunda.
Palavras-chave: TECIDO ELÁSTICO.
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Resumo
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SILVIO ALENCAR MARQUES, ROSANGELA MA. PIRES DE CAMARGO, VIDAL HADDAD JUNIOR, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES, NOEME SOUZA ROCHA, SONIA REGINA VERDI SILVA FRANCO et al.
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Os autores relatam dois casos de esporotricose humana, nas formas linfangítica e cutânea fixa, observadas nos proprietários de gato doméstico portador da infecção. A esporotricose felina vem sendo diagnosticada com maior freqüência, adquirindo importância zoonótica pelo alto risco de transmissão inter e intra-espécies, conseqüência da riqueza de fungos presentes nas lesões cutâneas dessa espécie animal.
Palavras-chave: MICOSE, ESPOROTRICOSE, TRANSMISSÃO DE DOENÇA
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE
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A dermatoscopia é um método auxiliar no diagnóstico das lesões pigmentadas da pele, que se tem mostrado muito útil para sua melhor avaliação pré-operatória. Ela aumenta substancialmente a acurácia diagnóstica se comparada com o exame habitual sem auxílio de instrumentos dessas lesões. Utiliza-se um pequeno instrumento portátil (dermtoscópico), que fornece imagens da epiluminação epidérmica, sendo o resultado interpretado de acordo com os critérios e sinais dermatoscópicos, os quais necessitam ser reconhecidos e entendidos pelo examinador. Este artigo tenta resumir os passos para a interpretação do quadro dermatoscópico, com relação às lesões pigmentadas da pele.
Palavras-chave: LUMINESCÊNCIA, LUZ, MICROSCOPIA, NEVO
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Resumo
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MÁRCIA MARTINS MARQUES JAEGER, RUY GASTALDONI JAEGER, VERA CAVALCANTI DE ARAÚJO
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Foram estudados três casos de leiomioma vascular com enfoques histopatológicos, imuno-enzimático e subcelular, com a finalidade de fornecer subsídios para o seu diagnóstico.
Histologicamente a neoplasia caractrizou-se pela proliferação de células fusiformes formando feixes entrelaçados a partir de espaços vasculares.
Ao exame imuno-histoquímico as células fusiformes mostraram-se positivas para desmina e negativas para vimentina e fator VIII, caracterizando o mioblasto em replicação. O estroma da lesão, ao contrário, apresentou positividade apenas para vimentina, enquanto o fator VIII foi evidenciado somente nas células endoteliais.
O estudo em M.E.T. confirmou a natureza muscular da célula neoplásica que apresentou-se bem diferenciada, com núcleo ovalado, presença de lâmina basal, às vezes descontinua, poucas mitocôndrias e cavéolas na periferia do citoplasma, além de microfilamentos e corpos de adensamento.
Palavras-chave: LEIOMIOMA VASCULAR BUCAL, NEAPLASIA BENIGNA, LEIOMIOMA, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Hiram Larangeira de Almeida Jr., Luciane Monteiro, Ricardo Marques e Silva, Nara Moreira Rocha, Hans Scheffer et al.
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Na epidermólise bolhosa distrófica, o defeito genético das fibrilas ancorantes leva à clivagem abaixo da membrana basal, com sua consequente perda. Realizamos microscopia eletrônica de varredura do teto invertido de uma bolha de um caso de epidermólise bolhosa distrófica, cujo diagnóstico foi confirmado com imunomapeamento e com sequenciamento gênico. Com uma ampliação de 2.000 vezes, pôde ser facilmente identificada uma rede ligada ao teto da bolha. Essa rede era composta por fibras achatadas e entrelaçadas. Com grandes aumentos, fibras de diferentes tamanhos puderam ser observadas: algumas finas, medindo cerca de 80 nm, e outras mais largas, medindo entre 200 nm e 300 nm.
Palavras-chave: Dermatopatias vesiculobolhosas; Epidermólise bolhosa distrófica; Membrana basal; Microscopia eletrônica de varredura
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Resumo
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Hiram Larangeira de Almeida Jr, Martha Oliveira Abuchaim, Maiko Abel Schneider, Leandra Marques, Luis Antônio Suíta de Castro et al.
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Molusco contagioso é uma dermatovirose causada por um poxvírus, sendo mais prevalente em crianças com até 5 anos de idade. Um segundo pico de incidência é encontrado em adultos jovens. Com o objetivo de demonstrar sua ultraestrutura três lesões foram curetadas sem rompê-las, cortadas transversalmente e processadas de rotina para microscopia eletrônica de varredura. A estrutura oval do Molusco contagioso pôde ser facilmente observada, no seu centro há uma umbilicação central e logo abaixo observa-se um túnel queratinizado. Com aumentos progressivos observam-se proliferações semelhantes à epiderme e áreas de células dispostas em mosaico. Com grandes aumentos estruturas arredondadas medindo 0,4 micron são vistas no final do túnel queratinizado e na superfície da lesão.
Palavras-chave: MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, MOLUSCO CONTAGIOSO, VÍRUS DO MOLUSCO CONTAGIOSO
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Resumo
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Hiram Larangeira de Almeida Jr, Lísia Nudelmann, Nara Moreira Rocha, Luis Antonio Suita de Castro
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A epidermólise bolhosa albo-papulóide de Pasini é uma variante rara da forma generalizada de epidermólise bolhosa distrófica dominante. Uma paciente de 30 anos apresenta desde a infância pápulas e bolhas disseminadas. A microscopia óptica de uma bolha demonstrou clivagem dermo-epidérmica; além disso áreas focais de desprendimento dermo-epidérmico foram encontradas. A microscopia eletrônica de transmissão identificou a clivagem abaixo da lâmina densa. É importante que se reconheça essa variante de epidermólise bolhosa, já que o aspecto clínico predominante são pápulas disseminadas e não bolhas como nas outras formas de epidermólise bolhosa.
Palavras-chave: EPIDERMÓLISE BOLHOSA DISTRÓFICA, EPIDERMÓLISE BOLHOSA JUNCIONAL, EPIDERMÓLISE BOLHOSA SIMPLES, HISTOLOGIA, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO
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Resumo
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Daniel Almeida Schettini, Antonio Pedro Mendes Schettini, José Carlos Gomes Sardinha, Luiz Carlos de Lima Ferreira, Felicien Vasques, Luena Xerez et al.
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FUNDAMENTOS: As informações contidas nas requisições de exames histopatológicos são fundamentais para a interpretação das alterações teciduais observadas na microscopia.
OBJETIVO: Verificar a frequência do preenchimento de itens de requisições de biópsias da pele.
MÉTODO: Avaliação do preenchimento de 647 solicitações de biópsias de pele, em duas instituições de saúde, em relação aos itens considerados necessários.
RESULTADOS: De um total de 18 itens avaliados, 7 foram preenchidos em menos de 10% das requisições e 9 foram preenchidos corretamente em mais de 80% das requisições.
CONCLUSÃO: Verificou-se uma insuficiência do preenchimento de itens fundamentais para uma interpretação adequada do exame anatomopatológico.
Palavras-chave: ANORMALIDADES DA PELE, BIÓPSIA, MICROSCOPIA
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Resumo
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Betina Werner
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O estudo anatomopatológico é, na maioria das vezes, considerado padrão-ouro para esclarecimento diagnóstico de lesões neoplásicas ou inflamatórias de pele. Para que o resultado histopatológico da biópsia de pele seja satisfatório, no entanto, o médico deve estar ciente das razões para fazê-la em seguida de exame microscópico, dos objetivos a serem atingidos e da melhor maneira de se realizá-la, incluindo a escolha da melhor técnica e do melhor local anatômico para se retirar o fragmento de pele, dependendo da doença.
Palavras-chave: BIÓPSIA, MICROSCOPIA, PELE, PELE/PATOLOGIA
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Hiram Larangeira de Almeida Jr., Luciana Boff de Abreu, Greice Rampon, Ricardo Marques e Silva, Nara Moreira Rocha et al.
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Documentamos os achados tridimensionais da superfície e de corte transversal de um caso de poroqueratose superficial disseminada com microscopia eletrônica de varredura. Ao exame da superfície, observa-se queratina irregular de trajeto serpiginoso, com aspecto grosseiro da queratina na muralha hiperqueratótica, em comparação à área normal, na qual a liberação dos corneócitos tem aspecto normal. Ao corte transversal, identifica-se facilmente a lamela cornoide, que demonstra queratina compacta, circundada por camada córnea de aspecto normal.
Palavras-chave: Microscopia eletrônica de varredura; Poroceratose; Queratinas
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Resumo
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Hiram Larangeira de Almeida Jr, Gabriela Rossi, Octavio Ruschel Karam, Nara Moreira Rocha, Ricardo Marques e Silva et al.
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O objetivo deste trabalho foi comparar os achados de microscopia eletrônica de varredura do teto de bolhas em três enfermidades bolhosas distintas: uma, intraepidérmica acantolítica (pênfigo foliáceo), outra por disfunção hemidesmossômica (penfigoide bolhoso) e a terceira por disfunção das fibrilas ancorantes - colágeno VII (epidermólise bolhosa distrófica). No pênfigo foliáceo, os fenômenos acantolíticos foram facilmente demonstrados. No penfigoide bolhoso, a epiderme tem um aspecto sólido. Na epidermólise bolhosa distrófica, identifica-se a membrana basal como rede de colágeno no teto da bolha.
Palavras-chave: Dermatopatias vesiculobolhosas; Microscopia eletrônica de varredura; Pênfigo
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Resumo
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Hiram Larangeira de Almeida Jr, Aline Hatzenberger Leitão, Gabriela Rossi, Nara Moreira Rocha, Ricardo Marques e Silva et al.
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Realizamos microscopia eletrônica de varredura do teto invertido de uma bolha de um caso de pênfigo foliáceo. Com pequeno aumento, a perda da adesão intercelular pôde ser vista claramente. Os queratinócitos acantolíticos demostraram um contorno irregular, algumas vezes poligonal. Células arredondadas, como vistas tipicamente na microscopia óptica, também foram observadas. O exame de um teto de bolha permite uma documentação ultraestrutural das alterações acantolíticas.
Palavras-chave: DESMOSSOMOS, MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, PENFIGO
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Resumo
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Giselly Silva Neto de Crignis, Luciana de Abreu, Alice Mota Buçard3, Carlos Baptista Barcaui
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Doença de Paget mamária é considerada um adenocarcinoma intra-epitelial raro, localizado no complexo mamilo-aréola,com alta associação ao câncer de mama. Apesar da literatura mundial realçar o padrão dermatoscópico
da doença de Paget mamária variante pigmentada os autores descrevem os achados dermatoscópicos da doença de Paget clássica realçando a presença das estruturas crisálida-símiles,critério recentemente descrito na literatura mundial e ainda não relatado na Doença de Paget.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, DOENÇA DE PAGET MAMÁRIA, MICROSCOPIA DE POLARIZAÇÃO
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Resumo
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Mariana Carvalho Costa, Hernando Vega Eljaiek, Leonardo Spagnol Abraham, Luna Azulay-Abulafia, Marco Ardigo et al.
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O melasma é um distúrbio pigmentar caracterizado por hipermelanose, que afeta principalmente mulheres jovens e de meia-idade com fototipos III-V de Fitzpatrick e acarreta em impacto significativo na qualidade de vida das mesmas. A microscopia confocal reflectante in vivo, uma tecnologia em expansão voltada para análise da pele até a derme superior, proporciona imagens en face em tempo real com resolução celular. Apresentamos um caso de melasma com achados na microscopia confocal reflectante in vivo fortemente correlacionados com as características histopatológicas descritas na literatura.
Palavras-chave: HIPERPIGMENTAÇÃO, MICROSCOPIA CONFOCAL
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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John Verrinder Veasey, Beatriz de Abreu Ribeiro Machado, Rute Facchini Lellis, Laura Hitomi Muramatu, Clarisse Zaitz et al.
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Cromomicose é uma infecção fúngica subcutânea crônica, de implantação traumática, causada por fungos demáceos. Sua apresentação clínica é geralmente composta por placas de aspecto verrucoso, e o diagnóstico é confirmado pela visualização de corpos muriformes ao exame direto ou pelo anatomopatológico. Apresentamos um caso raro de cromomicose na forma clínica tumoral, confirmado através de exames histológicos, cujo agente etiológico foi identificado por cultura e microcultivo.
Palavras-chave: Cromoblastomicose; Diagnóstico; Exame físico; Histologia; Micologia; Microscopia; Testes diagnósticos de rotina
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Gabriela Poglia Fonseca, Fabiane Mulinari Brenner, Carolina de Souza Muller, Adma Lima Wojcik
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FUNDAMENTOS: Não há um método adequado e fidedigno de avaliação e seguimento da severidade na rosácea.
OBJETIVO: Determinar a importância da capilaroscopia periungueal como método diagnóstico e prognóstico em pacientes portadores de rosácea.
MÉTODOS: Estudo transversal onde foram submetidos ao exame da capilaroscopia periungueal 8 pacientes com rosácea e 8 controles no período entre maio e julho de 2009. Foram coletados dados clínicos relacionados ao sexo, idade, fototipo, classificação da rosácea de acordo com a classificação de Plewig e Kligman e a classificação da National Rosacea Society. Adicionalmente, avaliamos o tempo de evolução da doença e tratamentos previamente utilizados.
RESULTADOS: A grande maioria das pacientes avaliadas (6 das 8 pacientes) apresentavam rosácea grau I (vascular) ou eritêmato-teleangiectásica. A idade média de duração da rosácea foi de 5,96 anos, sendo que 87,5% faziam tratamento com metronidazol tópico. Nenhum paciente tanto do grupo rosácea como controle demonstrou evidência de desvascularização ao exame capilaroscópico.
CONCLUSÃO: A capilaroscopia periungueal apresenta um padrão inespecífico e não parece auxiliar no diagnóstico ou prognóstico da rosácea.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, ANGIOSCOPIA MICROSCÓPICA, ROSÁCEA, TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO E PROCEDIMENTOS
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Resumo
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DANIELA ZANARDI, DANIEL HOLTHAUSEN NUNES, ALEXSANDRA DA SILVA PACHECO, MARIANA QUIRINO TUBONE, JORGE JOSÉ DE SOUZA FILHO et al.
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FUNDAMENTOS - As onicomicoses são infecções fúngicas responsáveis por 15 a 40% das doenças ungueais. Apesar do pleno conhecimento de seus agentes etiológicos e do surgimento de inúmeros medicamentos antifúngicos, mantêm-se as dificuldades para se estabelecer diagnóstico correto.
OBJETIVOS - Comparar o exame micológico direto, o histopatológico e a cultura dos pacientes com suspeita de onicomicose e verificar a sensibilidade e especificidade de cada método.
MÉTODO - Foram selecionados 40 pacientes com suspeita clínica de onicomicose e avaliados os três métodos diagnósticos. Calculou-se para cada exame: sensibilidade, especificidade e valores preditivos, positivo e negativo.
RESULTADOS - O exame micológico direto foi positivo em 29 pacientes (72,5%), o histopatológico em 14 (35%), a cultura em 22 (55%). As especificidades foram: exame micológico direto 78,6%, histopatológico 92,9% e cultura 100%. As especificidades não apresentaram diferença significativa (p > 0,05). Na análise dos valores preditivos positivo e negativo, a cultura e o exame micológico direto obtiveram maior eficácia, respectivamente.
CONCLUSÕES - O exame micológico direto foi o mais confiável para seu resultado negativo. A cultura mostrou-se específica quando positiva. Quanto à biópsia, não se mostrou sensível e apresentou especificidade equivalente à dos outros exames.
Palavras-chave: ONICOMICOSE, MICROSCOPIA, DIAGNÓSTICO, 1-PROPANOL
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Resumo
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LUCIANE DONIDA BARTOLI MIOT, HÉLIO AMANTE MIOT, MÁRCIA GUIMARÃES DA SILVA, MARIÂNGELA ESTHER ALENCAR MARQUES
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FUNDAMENTOS - Melasma é hipermelanose comum caracterizada por máculas acastanhadas em áreas fotoexpostas, cuja fisiopatogenia não é totalmente esclarecida.
OBJETIVOS - Caracterizar e comparar morfologica e funcionalmente os melanócitos da epiderme sã com os da pele afetada por melasma.
MÉTODOS - Avaliaram-se 12 pacientes portadores de melasma facial, sendo realizadas biópsias da pele lesada e pele sã adjacente. Os cortes foram corados por hematoxilina-eosina, Fontana-Masson, marcados pelo Melan-A e submetidos à microscopia eletrônica. A quantificação epidérmica de melanina e melanócitos foi estimada a partir de análise citomorfométrica digital.
RESULTADOS - Todas as pacientes eram mulheres com média de idade 41,3±2,8 anos. Ao Fontana-Masson evidenciou-se importante aumento da melanina epidérmica na pele lesada em relação à pele sã. A marcação pelo Melan-A demonstrou melanócitos maiores com dendritos proeminentes na pele lesada. Observou-se maior densidade de melanina epidérmica na pele lesada, e a análise digital do número de melanócitos da epiderme não demonstrou diferença significativa entre pele lesada e sã. À microscopia eletrônica, observaram-se número aumentado de melanossomas maduros nos ceratinócitos e melanócitos com organelas citoplasmáticas proeminentes na pele lesada.
CONCLUSÕES - Melanogênese aumentada na epiderme com melasma em relação à epiderme normal adjacente.
Palavras-chave: IMUNOISTOQUÍMICA, MELANOSE, MELANÓCITOS, MICROSCOPIA ELETRÔNICA, MELANOSSOMAS
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Resumo
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APARECIDA MACHADO DE MORAES, SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO, MIRIAN NACAGAMI SOTTO, BENJAMIN GOLCMAN
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*Fundamentos:* A elasticidade e distensibilidade da pele são sinais clínicos relevantes.
*Objetivos:* Verificar a relação entre a hiperdistensibilidade cutânea e as cicatrizes atróficas e estabelecer um critério clínico para avaliação da distensibilidade cutânea.
*Materiais e Métodos:* Grupo de 27 indivíduos com cicatrizes atróficas (Grupo I) e grupo controle de 10 indivíduos normais sem cicatrizes atróficas (Grupo II). Usou-se um teste clínico de distensibilidade cutânea: tração uniaxial aplicada paralelamente à superfície do braço. Os pacientes eram voluntários do Hospital das Clínicas - USP e da Universidade Estadual de Campinas.
*Resultados:* A distensibilidade cutânea foi maior no Grupo I. A deformação da pele foi maior do que 0,4cm e considerada hiperdistensível. A associação da distensibilidade cutânea com cicatrizes atróficas e estrias atróficas foi estatisticamente significante em relação ao grupo controle. No Grupo I houve relação significante com hipermobilidade articular, história de sangramento fácil, púrpura e rupturas cutâneas a pequenos traumas.
*Conclusões:* É possível predizer a formação de cicatrizes atróficas, alargadas e inestéticas, e de estrias atróficas usando o teste clínico de distensibilidade cutânea com deformação acima de 0,4cm, hipermobilidade articular e história de fragilidade dos tecidos. Os indivíduos podem representar formas subclínicas da síndrome de Ehlers-Danlos.
Palavras-chave: TECIDO ELÁSTICO., BIOMECÂNICA, CICATRIZ, COLÁGENO, SÍNDROME DE EHLERS-DANLOS
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Resumo
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MAURO YOSHIAKI ENOKIHARA, MILVIA MARIA SIMÕES E SILVA ENOKIHARA, SILVA ENOKIHARA, WILSON DA SILVA SASSO, LUIZ HENRIQUE CAMARGO PASCHOAL et al.
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FUNDAMENTO - O condiloma acuminado ou verruga genital é doença de etiologia viral, causado pelo HPV, e tem sido motivo de inúmeros estudos por seu envolvimento, principalmente, com o câncer ginecológico. As células de Langerhans são imunomoduladores epidérmicos.
OBJETIVO - Observar a morfologia das células de Langerhans e das células indeterminadas, estimando seu número nos casos de condiloma acuminado, por meio da microscopia eletrônica.
CASUÍSTICA E MÉTODO - O estudo das células de Langerhans foi realizado em seis pacentes do sexo masculino que apresentavam lesões no sulco balanoprepucial. A idade dos pacientes variou entre 17 e 29 anos: o tempo de evolução da doença, de 15 dias a um ano.
RSULTADOS - Foram observados: 1. aumento do número de desmossomas nos ceratinócitos do condiloma acuminado; 2. não houve uniformidade de aumento e diminuição na quantidade de organelas citoplasmáticas das células de Langerhans e indeterminadas; e 3. não houve diferenças significativas entre o número de células de Langerhans localizadas na epiderme das áreas com ou sem lesão de condiloma acuminado.
CONCLUSÃO - A quantidade encontrada de células indeterminadas foi maior do que a de células de Langerhans observados à microscopia eletrônica, fato esse que não é diferenciado mediante outros métodos de pesquisas conhecidos para as células de Langerhans.
Palavras-chave: MICROSCOPY, ELECTRON, CONDILOMA ACUMINADO, MICROSCOPIA ELETRÔNICA
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Cintia Rito, Juan Pineiro-Maceira
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O melanoma cutâneo é um problema de saúde pública a nível mundial. Sua incidência tem aumentado, de forma marcante, nos últimos anos, e o diagnóstico e excisão precoces são essenciais para o bom prognóstico dos pacientes. Neste contexto, a dermatoscopia ganhou grande importância, nas últimas duas décadas, melhorando, de forma significativa, a acurácia do diagnóstico do melanoma, em estágios iniciais. Porém, existem algumas lesões benignas que apresentam dermatoscopia duvidosa, levando à realização de cirurgias desnecessárias. Mais recentemente, a microscopia confocal reflectante vem sendo introduzida como método diagnóstico auxiliar promissor, por ser um exame não-invasivo,
realizado in vivo, de forma simples, indolor e de rápida execução. É a única técnica capaz de identificar estruturas celulares e examinar a epiderme e a derme papilar, com resolução semelhante à da histopatologia, com uma sensibilidade de 97,3%, e especificidade de 72,3% para o diagnóstico do melanoma cutâneo. É uma importante ferramenta diagnóstica, visto que não substitui o exame histopatológico realizado no pós-operatório, mas permite a abordagem racional das lesões com dermatoscopia duvidosa, evitando procedimentos cirúrgicos desnecessários.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, MELANOMA, MICROSCOPIA CONFOCAL
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