Artigo de revisão
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Resumo
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ANA SANCHEZ BOIX DA SILVA, CLEIRE PANIAGO GOMES PEREIRA, FRANCISCO MACEDO PASCHOAL, GILLES LANDMAN, NEUSA YURIKO SAKAI VALENTE, NEY ROMITI et al.
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Os autores fazem revisão da litcratura sobre nevo displásico, focalizando os aspectos clínicos, histopatológicos e dermatoscópicos. Consideram que a associação desscs dados é fundamental para o diagnóstico. Põem em evidência as controvérsias que existem sobre a conceituação de nevo displásico e os percentuais de risco de malignização.
Palavras-chave: Síndrome do nevo displásico.
Palavras-chave: SÍNDROME DO NEVO DISPLÁSICO
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Majoriê, Mergen Segatto, Eloísa Unfer Schmitt, Laura Netto Hagemann, Roberta Castilhos da Silva, Cristiane Almeida Soares Cattani et al.
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A Facomatose Pigmentovascular, síndrome rara, é caracterizada pela presença concomitante de malformação capilar e nevos pigmentares. Relata-se o caso de um paciente de dois anos de idade com malformação capilar extensa e mancha mongólica aberrante sem comprometimento sistêmico, manifestações que o incluem no tipo IIa na classificação da Facomatose Pigmentovascular, segundo Hasegawa.
Palavras-chave: Hemangioma; Nevo pigmentado; Nevo de Ota
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Resumo
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Marina Leite da Silveira, Flávia Regina Ferreira, Marcia Lanzoni Alvarenga, Samuel Henrique Mandelbaum
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Nevo melanocitico congênito gigante constitui uma condição rara. O fenômeno halo pode ser observado em nevos melanocíticos congênitos ou adquiridos. Na literatura a associação nevo halo e nevo melanocítico congênito gigante é rara e a associação de ambos com vitiligo ainda mais rara. Mulher de 75 anos que à primeira consulta apresentava mácula hipercrômica castanho-azulada pilosa na região lombar, nádegas e coxas desde o nascimento e halo acrômico de aparecimento há 3 anos. Os histológicos foram compatíveis com nevo melanocítico congênito e nevo halo respectivamente. Após dois anos evoluiu com áreas de acromia à distância, com histológico de vitiligo. Os autores ressaltam a raridade desta tripla associação; a idade da paciente e a ausência de degeneração maligna até o presente momento.
Palavras-chave: NEVO COM HALO, NEVO PIGMENTADO, VITILIGO
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Resumo
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Thiago de Santana Santos, Riedel Frota, Paulo Ricardo Saquete Martins-Filho, Josuel Raimundo Cavalcante, Ronaldo de Carvalho Raimundo, Emanuel Sávio de Souza Andrade et al.
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O nevo é uma má-formação congênita pigmentada, raramente encontrado na mucosa bucal. Cerca de 1/3 dos casos localizados nesta região anatômica são do tipo azul, uma variante histológica com considerável tendência à malignização. Este artigo relata o caso de um paciente do sexo masculino, tabagista crônico, portador de um nevo azul de 5 cm de diâmetro no palato duro. A excisão da lesão sem biópsia prévia foi a conduta terapêutica de eleição para o caso, uma vez que ainda existe controvérsia na literatura a respeito da realização de biópsia incisional em lesões pigmentadas malignas ou com potencial de malignização. O paciente foi acompanhado por um período de 2 anos, sem sinais de recorrência ou transformação maligna.
Palavras-chave: MELANINAS, NEVO AZUL, PALATO
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Resumo
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Tatiana Villas Boas Gabbi, Erick D. Omar, Paulo R. Criado, Neusa Y. S. Valente, José Eduardo C. Martins et al.
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O nevo de Meyerson ocorre quando uma rara erupção eczematosa focal e transitória surge ao redor de lesões melanocíticas. O mesmo fenômeno também foi observado em lesões não melanocíticas. O caso relatado é o de um doente masculino, 25 anos, que há dois meses notara surgimento de eritema e prurido, circundando dois nevos, localizados no abdome. As lesões eram atípicas à dermatoscopia e procedeu-se à excisão cirúrgica dos dois nevos. O exame histopatológico revelou nevos melanocíticos compostos displásicos, envolvidos por espongiose e vesículas intraepidérmicas. O presente relato sugere que o fenômeno de Meyerson não modifica as características dermatoscópicas dos nevos.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, NEVO, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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Karin Krause Boneti, Juãn Piñeiro-Maceira, Francisco Burnier Carlos Pereira, Carlos Baptista Barcaui
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O nevo de Reed ou nevo de células fusiformes pigmentado pode ser um simulador do melanoma cutâneo. Apresenta, entretanto, diferentes características dermatoscópicas e histopatológicas. Trata-se de relato de três pacientes com apresentações clínicas, dermatoscópicas e histopatológicas distintas, correlacionando-as no auxílio diagnóstico deste com o melanoma e nevo de Sptiz.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, MELANOMA, NEVO FUSOCELULAR
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Resumo
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Fabiane Eiras Cosendey, Nayibe Solano Martinez, Gabriela Alice Bernhard, Maria Fernada Reis Gavazzoni Dias, David Rubem Azulay et al.
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A síndrome do nevo de Becker é considerada um fenótipo caracterizado pela presença fundamental do nevo de Becker associado à hipoplasia mamária unilateral ou a outras alterações cutâneas, esqueléticas e/ou musculares. Geralmente, surge ao nascimento, aumenta significativamente na adolescência e é uma das síndromes que constituem a síndrome do nevo epidérmico. O artigo relata o primeiro caso da literatura brasileira da síndrome do nevo de Becker em uma paciente de 14 anos com associação de nevo de Becker, hipoplasia mamária unilateral e escoliose.
Palavras-chave: ESCOLIOSE, HAMARTOMA, HIPERTRICOSE, NEVO
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Resumo
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MAURÍCIO PEDREIRA PAIXÃO, CARLOS D'APPARECIDA S. MACHADO FILHO, LÚCIA MIOKO ITO, MILVIA MARIA SIMÕES E SILVA ENOKIHARA
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A psoríase pustulosa linear (PPL) e o nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear (Nevil) possuem características clínicas e histopatológicas semelhantes, o que enfatiza a importância da tentativa de distinção entre essas duas patologias a partir de aspectos clínico e laboratorial auxiliares. Relata-se o caso de uma mulher com 24 anos, que apresentou lesões eritêmato-descamativas pruriginosas, com distribuição linear unilateral (lado esquerdo do corpo). O exame clínico e os estudos histopatológicos sugeriram o diagnóstico de psoríase pustulosa linear, com um ano de evolução e resistente à corticoterapia.
Palavras-chave: IMUNO-HISTOQUÍMICA, NEVO, PSORÍASE
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Resumo
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HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR., NORA ELIZABETH L. GONÇALVES
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Relata-se o caso de paciente de 12 anos, masculino, que apresenta hemi-hipertrofia no crânio e na face, nevo verrucoso linear, atrofia em placas no abdômen, escolise e lesão com aspecto cerebriforme na região plantar direta, e cujo exame histopatológico foi compatível com nevo conjuntivo. Esses achados caracterizam a síndrome de Proteu, que apresenta grande pleomorfismo, sendo lesões cutâneas importantes no seu diagnóstico.
Palavras-chave: NEVO, SÍNDROME DE PROTEUS
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Resumo
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HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR., DEISE GEVEHR, IZAIAS ORTIZ PINTO
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Relata-se o caso do paciente de 66 anos, que apresenta há 10 anos pápulas agrupadas normocrômicas de distribuição zosteriforme no dorso. O estudo histológico mostrou adipócitos maduros ectópicos na derme. O nevo lipomatoso superficial é congênito em um terço dos casos, podendo também aparecer na infância, devendo ser diagnóstico diferencial também em lesões de aparecimento tardio.
Palavras-chave: NEVO ADIPÓCITO
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Resumo
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LÚCIA DE NORONHA, JOSÉ FILLUS NETO, RODRIGO BREMER NONES, KERSTIN TANIGUCHI
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Nevos epidérmicos são lesões hiperplásicas benignas derivadas da epiderme, que costumam aparecer ao nascimento e ser notadas em geral durante a infãncia. De acordo com suas manifestações clínicas, são atualmente classificados em nevos epidérmicos verrucosos e _nevus unius lateris_. Quando extensas, essas lesões podem desenvolver-se associadas a outras má-formações sistêmicas importantes.
Os autores descrevem seis casos de lesões de aspecto verrucoso, na forma de placas ou lineares, em pacientes com idades variando entre um e 15 anos atendidos no Hospital de Clínicas de Curitiba. O estudo histopatológico evidenciou hiperceratose, acantose e papilomatose em quase todas as lesões.
Palavras-chave: DEFEITOS CONGÊNITOS, ANORMALIDADES, NEVO
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Resumo
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EMMANUEL RODRIGUES DE FRANÇA, PEDRO LEONARDO V. BRIGGS PEÇANHA, VALDIR BANDEIRA DA SILVA, ITAMAR BELO DOS SANTOS, ALBERT BERNARD ACKERMAN et al.
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Relato de caso de nevo de células balonizantes, localizado na face lateral direita do pescoço, com início na infância, em paciente com 35 anos de idade. Devido à raridade da entidade e à possibilidade da semelhança com alguns aspectos microscópicos do melanoma de células balonizantes, os autores chamam a atenção para a existência da doença e da importância do exame histopatológico como meio de diagnóstico.
Palavras-chave: CÉLULA-BALONIZANTES, MELANOMA, NEVO
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Resumo
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LUIZ ARTUR C. CORRÊA, FRANCISCA REGINA OLIVEIRA CARNEIRO, VERA MARIA DE BARROS MEIRELES, MÁRIO FERNANDO RIBEIRO DE MIRANDA
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Relato de caso de nevo azul do tipo combinado em paciente de 47 anos de idade, do sexo feminino, que apresentava grande massa tumoral localizada na região occipital.A designação nevo azul combinado reporta-se a raros casos que apresentam superposição de aspectos microscópicos de nevo azul e nevo melanócito.
Palavras-chave: NEVO PIGMENTADO., NEOPLASIAS CUTÂNEAS, NEVO AZUL
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Resumo
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EDILSON PINHEIRO DO EGITO, ELY CHAVES, EDSON PETRUCCI, TÚLIO PETRUCCI
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Os autores descrevem um caso de nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear com padrão histológico acantolitico. São discutidos os aspectos clínicos, histopatológicos e terapêuticos.
Palavras-chave: NEVO
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Resumo
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PAULO ROGÉRIO OLDANI TABORDA, VALÉRIA BREGA ALVARES TABORDA, MARCOS DA CUNHA VIRMOND
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Os autores, constatando ser o nevo comedônico dermatose rara relacionada à malformação do folículo pilossebáceo, relatam um caso em que o comprometimento da região mandibular direita de uma menina feodérmica de sete anos acarretou exuberantes repercussões psicossociais. Apresentam revisão dos aspectos mais relevantes dessa insólita entidade nosológica congênita e expõem as razões da ulterior conduta cirúrgica adotada.
Palavras-chave: TERAPIA, CIRURGIA, HAMARTOMA, NEVO
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Resumo
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JONAS RIBAS, CARLA BARROS DA ROCHA RIBAS, ANTONIO PEDRO MENDES SCHETTINI
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A associação de nevo vascular com nevos melanocíticos é conhecida como facomatose pigmento-vascular. Descreve-se o caso clínico de uma criança com oito meses de idade que apresentava a associação de manchas de angioma plano, extensas e bilaterais, manchas mongólicas aberrantes e ausência de envolvimento sistêmico, permitindo classificá-lo no tipo IIa da facomatose pigmentovascular. Acredita-se ser o primeiro registro dessa síndrome na literatura brasileira.
Palavras-chave: HEMANGIOMA, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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ROBERTO GOMES TARLÉ, SERGIO FONSECA TARLÉ, JOSÉ FILLUS NETO, JOSÉ ROBERTO T. SHIBUE, SANDRA MARIA ARAÚJO LUCENA DE MELLO et al.
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Relato de caso de doença de Darier unilateral, com lesões associadas ipsilaterais em mão e unha. O caso é abordado por sua raridade e grande controvérsia nosológica.
Palavras-chave: CERATOSE FOLICULAR, NEVO
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Resumo
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SÉRGIO HENRIQUE HIRATA, ELIANA MONTEIRO CARAN, SILMARA DA COSTA PEREIRA CESTARI, FERNANDO AUGUSTO DE ALMEIDA, ANTÔNIO SÉRGIO PETRILLI, NILCEO SCHWERY MICHALANY et al.
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Descrição de caso raro de nevo azul maligno detectado em paciente do sexo feminino de nove meses de idade, portadora de múltiplas lesões congênitas de nevo azul. Apresentava também metástases pulmonares e ganglionares de melanoma. Tratada com quimioterapia, vem apresentando doença estável há 18 meses.
Palavras-chave: NEVO.
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Resumo
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CYRO FESTA NETO, TANIA IAMAGUCHI, LUIS CARLOS CUCÉ
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Os autores descrevem um caso de nevo lipomatoso cutâneo superficial em criança de quatro anos, que apresentava lesões múltiplas, com presença de pêlos, localizadas na região do punho.
O fato de ser ele o primeiro caso descrito no Brasil, a presença de pêlos nas lesões e a localização insólita, em relação aos casos observados na literatura mundial, motivaram a apresentação.
Palavras-chave: NEVO LIPOMATOSO CUTÂNEO
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Resumo
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RYSSIA ALVAREZ FLORIÃO, IVANILDO JOÃO MARTINS EWERTON, VERA ANGÉLICA OLIVEIRA MENEZES MACEDO, ANTONIO DE SOUZA MARQUES, GLYNE LEITE ROCHA et al.
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OS AUTORES RELATAM UM CASO DE NEVO PILOSO PIGMENTADO GIGANTE EM ADULTO DO SEXO MASCULINO. LOCAIS DIFERENTES DA LESÃO FORAM SUBMETIDOS A CORTES SERIADOS. DISCUTE-SE A PROBABILIDADE DE MALIGNIDADE, AVALIAÇÃO CLINICA E TERAPÊUTICA UTILIZADA.
Palavras-chave: NEVO PIGMENTADO PILOSO GIGANTE, MELANOMA, NEVO PIGMENTADO
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Comunicação
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Autor(es)
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Resumo
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LUIS FERNANDO FIGUEIREDO KOPKE
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A dermatoscopia é um método auxiliar no diagnóstico das lesões pigmentadas da pele, que se tem mostrado muito útil para sua melhor avaliação pré-operatória. Ela aumenta substancialmente a acurácia diagnóstica se comparada com o exame habitual sem auxílio de instrumentos dessas lesões. Utiliza-se um pequeno instrumento portátil (dermtoscópico), que fornece imagens da epiluminação epidérmica, sendo o resultado interpretado de acordo com os critérios e sinais dermatoscópicos, os quais necessitam ser reconhecidos e entendidos pelo examinador. Este artigo tenta resumir os passos para a interpretação do quadro dermatoscópico, com relação às lesões pigmentadas da pele.
Palavras-chave: LUMINESCÊNCIA, LUZ, MICROSCOPIA, NEVO
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Educação médica continuada
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Autor(es)
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Resumo
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FRANCISCO MACEDO PASCHOAL
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O nevo melanocitico congênito está presente em aproximadamente 1% dos recém nascidos. As lesões classificadas como pequenas e medias são relativamente comuns, ao passo que o nevo gigante, maior que 20 cm no maior diâmetro, é uma condição mais rara cuja a incidência esta estimada em 1 para cada 20 mil nascimentos. As lesões melanociticas congênitas pequenas e médias têm um risco de degeneração maligna baixo, raramente ocorrendo na infância. Por outro lado, estima-se um risco entre 5 a 12 % de um melanoma se desenvolver a partir ou relacionado com um nevo gigante, e de regra, metade dos casos ocorrem antes dos 3 anos de idade. Alem da possibilidade de degeneração maligna, o acometimento neurológico e as implicações psicológicas devido ao aspecto estético são dois aspectos importantes relacionados com as lesões gigantes, influindo também na decisão e na abordagem terapêutica.
Palavras-chave: NEVO PIGMENTADO., MELANOMA
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Imagens em Dermatologia
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Autor(es)
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Resumo
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Maria Leonor Enei, Francisco Macedo Paschoal, Rodrigo Valdés
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A argiria é uma doença rara, causada pelo contato prolongado da pele com prata. Foram descritos casos localizados relacionados ao uso de medicamentos tópicos e traumas com objetos que contem esse metal, como agulhas de acupuntura e jóias, por exemplo. Clinicamente, aparecem máculas ou manchas redondas ou ovais na área afetada, com uma característica cor azul-acinzentada. Até onde sabemos esta é a primeira vez que este quadro clínico foi descrito através da dermatoscopia.
Palavras-chave: ARGIRIA, DERMOSCOPIA, NEVO AZUL
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Investigação
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Autor(es)
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Resumo
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Mauricio Martins
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FUNDAMENTOS – Os nevos melanocíticos adquiridos são observados em grande parte da população e o resultado da sua excisão, dependendo da localização, extensão e fatores inerentes ao paciente, pode ser insatisfatório.
OBJETIVO - Avaliar o uso do laser Erbium: YAG no tratamento de nevos melanocíticos adquiridos
MÉTODOS - Foram selecionados nove pacientes, seis homens e três mulheres, brancos, com idade entre 20 e 60 anos e desejo de remover um nevo melanocítico composto no tronco. Metade do nevo foi tratada com laser, e a outra metade foi utilizada como controle. Após um mês da aplicação, foram avaliados a cicatrização, o resultado estético e a persistência de células névicas e melanina.
RESULTADOS - Houve rápida cicatrização e ótimo resultado estético, no entanto, o exame histopatológico demonstrou a permanência de células névicas e melanina em sete e em nove das amostras examinadas, respectivamente.
CONCLUSÃO - A utilização do laser Erbium:YAG, com os parâmetros utilizados neste estudo, não foi capaz de destruir completamente as células névicas melanocíticas e a melanina, não sendo, portanto, recomendada para o tratamento dessas lesões, dada a possibilidade de transformação maligna futura.
Palavras-chave: LASERS, MELANÓCITOS, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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CAIO CESAR SILVA DE CASTRO
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*Fundamentos*: O estudo da associação de psoríase e vitiligo é necessário em razão das prováveis origens imunológicas dessas enfermidades e da proximidade de _loci_ encontrados no cromossomo 1p31.
*Objetivos*: O propósito principal foi determinar a prevalência de psoríase em pacientes com vitiligo em amostra de 740 pacientes submetidos à fototerapia em Curitiba, PR e descrever suas características clínicas.
*Métodos*: Dos 740, foram estudados retrospectivamente 261 pacientes com diagnóstico de vitiligo, e analisados aqueles com associação de vitiligo e psoríase no período entre 2000 e 2004.
*Resultados*: A prevalência dessa associação neste trabalho foi de 3,06%; semelhante à de outras pesquisas anteriores. Foram identificados dois casos dos quais não se encontrou relato em revisão da literatura: a) a associação de vitiligo, psoríase e halo nevo; b) a associação de vitiligo segmentar e psoríase.
*Conclusões*: A associação de vitiligo e psoríase tem sido raramente relatada, sendo ainda necessários estudos sobre a fisiopatologia e a genética dessa associação.
Palavras-chave: NEVO PIGMENTADO, PSORÍASE, VITILIGO
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Resumo
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JOSÉ PACIEL, DANIELA PACIEL, RAUL VIGNALE, JORGE ABULAFIA
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*Fundamentos:* Vários tumores malignos apresentam alterações em sua estrutura e número de cromossomos. Em células cancerosas individuais são observadas anormalidades clonais. As anormalidades do cariótipo relativas ao número de cromossomos apresentaram correlação com o conteúdo nuclear de DNA.
*Objetivo:* Analisar o conteúdo de DNA em nevos e melanoma, considerando que os nevos têm sido indicados como precursores de lesões malignas iniciais.
*Métodos:* A quantificação do DNA nuclear foi realizada utilizando método citofluorofotométrico em: 55 nevos de 51 pacientes; 6 melanomas de 6 pacientes e 21 amostras de pele clinicamente normais de 21 voluntários. Para avaliar os resultados, três padrões histográficos foram considerados (diplóide, poliplóide e aneuplóide) e foi calculado o Índice de DNA.
*Resultados:* O padrão diplóide foi observado em todos os casos de pele normal e este é frequente em nevo de junção (10/13) e nevo celular composto (6/13). A frequência significativamente maior do padrão aneuplóide é observada em nevos displásicos (16/29) e em melanoma (5/6). O índice de DNA apresenta diferenças significativas quando comparando: nevos de junção (1,68 DP 0,62), nevo celular composto (2,08 DP 0,90), nevos displásicos (2,68 DP 2,01) e melanoma (2,34 DP 1,14).
*Conclusão:* Nevos considerados clínica e histologicamente benignos apresentam anormalidades no conteúdo nuclear de DNA . A etiologia destas alterações mitóticas não é conhecida, mas a frequência destas anormalidades em lesões malignas sugere que a quantificação do DNA é um método complementar, útil na monitorização dos nevos.
Palavras-chave: SÍNDROME DO NEVO DISPLÁSICO., DNA, MELANOMA, NEVO
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Resumo
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JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA, RODRIGO OCTÁVIO C. MAGALHÃES
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FUNDAMENTOS - Os nervos melanocíticos adquiridos são neoplasias benignas de grande prevalência, caracterizados pelo agrupamento de células nérvicas em ninhos localizados na derme e/ou junção dermoepidérmica.
OBJETIVOS - Avaliar a praticidade da classicação de Ackerman e colaboradores, que valoriza a silhueta das lesões e lhes atribui epônimos (nervos de Miescher, Unna, Clark e Spitz), em comparação à utilizada na instituição (nevo melanocítico juncional, composto, intradérmico, nevo halo, nevo displásico e nevo de Spitz).
MATERIAL E MÉTODOS - Foi realizada análise retrospectiva da histopatologia de 521 casos de nevos melanocíticos adquiridos, diagnosticados no HUCFF/UFRJ, segundo os critérios das duas classificações, e avaliadas as variáveis sexo, idade e localização da neoplasia.
RESULTADOS - Houve predomínio de pacientes do sexo feminio (77,5%). A faixa etária acima de 44 anos foi a de maior representatividade (33,4%), e a localização na cabeça/pescoço a mais freqüente (53,3%). Segundo os critérios tradicionais, a maioria dos nevos melanocíticos amostrados era intradérmicas (73,3%). Foi possível aplicar a nova classificação em 92,1% do total de casos, sendo a maioria nevos de Miescher (54,1%).
CONCLUSÃO - A utilização da silhueta oferece a possibilidade de correlação clinicopatológica, e o emprego do epônimo nevo de Clark na nova classificação representa contribuição para desmitificar a expressão nevo displásico e engloba também grande parte dos nevos halo e juncionais.
Palavras-chave: CLASSIFICAÇÃO, NEVO PIGMENTADO
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Airton dos Santos Gon, Lorivaldo Minelli , Paula Guiomar Ubirajara Franzon
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Nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear (Nevil) é uma variante do nevo epidérmico verrucoso que acomete mais comumente o sexo feminino. Clinicamente, é caracterizado por fenômenos inflamatórios recorrentes, conferindo aspecto de dermatite eczematosa crônica ou psoriasiforme, frequentemente unilateral, com prurido intenso, de aparecimento desde o nascimento e de difícil tratamento.
Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, NEVO, PSORÍASE
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Resumo
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ANA LUIZA BAETA PEREIRA BARBOSA, EDUARDO AURELIO GOMES DOMINGOS, EVERTON CARLOS SIVIERO DO VALE
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É relatado um caso de nevo mucinoso em adolescente do sexo masculino que apresentava lesões papulosas acastanhadas assintomáticas, confluentes em placas de distribuição linear no quadril esquerdo, surgidas aos 14 anos de idade. Além de deposição de mucina na derme superficial, a histopatologia demonstrava diminuição das fibras elásticas na derme papilar, hiperceratose, acantose e papilomatose.
Palavras-chave: GLGLICOSAMINOGLICANOS, MUCINOSES, NEVO
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luise Ribeiro Daltro, Lygia Bertalha Yaegashi, Rodrigo Abdalah Freitas, Bruno de Carvalho Fantini, Cacilda da Silva Souza et al.
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O nevo azul consiste em uma lesão melanocítica benigna, cujas variantes mais frequentes são nevo azul (comum) dendrítico e nevo azul celular. O nevo azul celular atípico exibe histopatologia intermediária entre a variante típica e uma variante rara de nevo azul maligno/melanoma, surgindo em um nevo azul celular. Criança de oito anos apresentava lesão pigmentada no glúteo desde nascimento, mas com crescimento progressivo há dois anos. Após excisão, a histopatologia evidenciou nevo azul celular atípico. A presença de mitoses, ulceração, infiltração, atipia citológica ou necrose pode ocorrer no nevo azul celular atípico e dificultar a diferenciação com nevo azul maligno/melanoma. O crescimento do nevo azul é incomum e considerado característica de alto risco para malignidade, um indicador para ressecção completa e seguimento periódico desses pacientes.
Palavras-chave: Melanoma; Nevo azul; Nevo pigmentado
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