Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Felipe Bochnia Cerci
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O retalho retroauricular estagiado é uma ótima opção para defeitos de espessura total da hélice e anti-hélice. Sua área doadora consiste na região posterior da orelha, sulco retroauricular e mastoide. As vantagens deste retalho incluem cicatriz escondida da área doadora, semelhança da pele doadora e rica vascularização. Apresenta-se um paciente com tumor de colisão na hélice esquerda submetido à cirurgia micrográfica de Mohs, com defeito resultante reparado com retalho retroauricular estagiado. Esta técnica é eficiente para restauração de defeitos de espessura total da hélice, com pequena morbidade operatória. Ótimos resultados funcionais e estéticos podem ser obtidos, restaurando formato e tamanho naturais da orelha.
Palavras-chave: Cirurgia de Mohs; Neoplasias cutâneas; Neoplasias da orelha; Retalhos cirúrgicos
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Resumo
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Aristóteles Rosmaninho, Glória Velho, Mónica Caetano, Manuela Selores
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Mundialmente, o câncer de mama é o câncer com risco de vida mais frequentemente diag-
nosticado em mulheres, sendo a principal causa de morte por câncer entre estas. Inclui um grupo
heterogêneo de doenças com vários subgrupos histologicamente definidos, várias apresentações clínicas, respostas e resultados ao tratamento. Nós descrevemos dois casos de pacientes do sexo feminino com carcinoma ductal da mama. O dermatologista pode ter um papel importante no diagnóstico destas doenças.
Palavras-chave: CANCRO, CARCINOMA DUCTAL DE MAMA, NEOPLASIAS, NEOPLASIAS DA MAMA
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Resumo
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Fabiana Dutra Uchôa Cursino, Lucíola Teixeira, Emerson de Andrade Lima, Mariana de Andrade Lima, Silvia Costa Carvalho Rodrigues, Daniela Takano et al.
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O porocarcinoma écrino é uma neoplasia maligna, rara, das glândulas sudoríparas écrinas e, com maior frequência, acomete os indivíduos idosos, com idade média de 67,5 anos. Apresenta manifestações clínicas variadas e sua localização não se correlaciona com a concentração das glândulas sudoríparas, ocorrendo, principalmente, nos pés e pernas. O seu diagnóstico e tratamento devem ser precoces para evitar a
agressividade do tumor, que ocorre em 20% dos casos. Os autores relatam o caso de um porocarcinoma extenso no tórax, em paciente do sexo masculino, de 71 anos.
Palavras-chave: ACROSPIROMA, CARCINOMA, GLÂNDULAS ÉCRINAS, NEOPLASIAS DAS GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
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Resumo
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Miguel Roismann, Rosyane Rena de Freitas, Leandro Carvalho Ribeiro, Marcos Flávio Montenegro, Luciano José Biasi, Juliana Elizabeth Jung et al.
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O carcinoma triquilemal é um tumor raro, que ocorre, geralmente, na pele exposta ao sol, principalmente face, couro cabeludo, pescoço e dorso das mãos, em indivíduos idosos, entre a 4ª e 9ª décadas de vida, sem predilação por sexo. O presente estudo mostra um caso de carcinoma triquilemal, recidivado, de difícil tratamento, em mesma topografia de um carcinoma basocelular tratado previamente com cirurgia e radioterapia.
Palavras-chave: NEOPLASIAS CUTÂNEAS, NEOPLASIAS INDUZIDAS POR RADIAÇÃO, NEOPLASIAS DE ANEXOS E DE APÊNDICES CUTÂNEOS
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Resumo
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Denise Lage, Cíntia de Almeida Volpini, Maria da Glória Sasseron, Patrícia Daldon, Lúcia Arruda et al.
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Mulher, 26 anos, com história de lesão eritêmato-escamosa no mamilo esquerdo, há dois anos. Era acompanhada pelo seu ginecologista como eczema crônico em uso de corticoide tópico, sem melhora. Encaminhada ao nosso serviço, realizou-se o diagnóstico de doença de Paget mamária associada ao carcinoma intraductal. Antes da quarta década de vida, a doença de Paget é rara, e, na grande maioria dos casos, está associada ao carcinoma mamário. Essa enfermidade constitui diagnóstico diferencial obrigatório do eczema do mamilo. O diagnóstico tardio, como no caso relatado, implica em pior prognóstico e aumento da morbidade, já que terapêutica mutilante é necessária.
Palavras-chave: DOENÇA DE PAGET MAMÁRIA, NEOPLASIA DA MAMA, PATOLOGIA
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Resumo
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Abelardo de Souza Couto Júnior, Gabrielle Macieira Batista, Ícaro Guilherme Donadi Ferreira Calafiori, Vinícius Cristófori Radael, Wilker Benedeti Mendes et al.
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Relato de caso de hidrocistoma palpebral e apresentação de técnica cirúrgica na conduta terapêutica dos tumores císticos benignos da pálpebra. Os hidrocistomas são tumores benignos relativamente frequentes nas pálpebras, principalmente, na pálpebra inferior, com maior prevalência no sexo feminino e a partir da quarta década de vida. O diagnóstico é clínico e, em casos de lesão única, a conduta cirúrgica é o tratamento de escolha. Deve-se descrever melhor a técnica cirúrgica utilizada, pois traz bons resultados estéticos e menor risco de recidiva.
Palavras-chave: GLÂNDULAS SUDORÍPARAS, HIDROCISTOMA/CIRUGIA, HIDROCISTOMA/DIAGNÓSTICO, HIDROCISTOMA/ETIOLOGIA, NEOPLASIAS PALPEBRAIS
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Resumo
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Fabiane Andrade Mulinari-Brenner, Maira Mitsue Mukai, Carlos Augusto Silva Bastos, Ezio Augusto Amaral Filho, Jesus Rodriguez Santamaria, José Fillus Neto et al.
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Porocarcinoma écrino é um tumor de pele raro derivado do acrossiríngeo. Quatro casos de porocarcinoma écrino são estudados. Os pacientes tinham idade entre 49 e 64 anos, sendo dois homens e duas mulheres. O tempo de crescimento dos tumores variou de um a 20 anos. As lesões mediam de 1,2 x 2 a 4 x 5 cm e se localizavam nas extremidades ou na face. Dois pacientes apresentavam carcinoma basocelular em sítios diferentes do porocarcinoma écrino. Duas das biópsias foram previamente descritas como poroma écrino; entretanto, malignidade foi observada em todos os casos após excisão ampla. Portanto, em toda biópsia de pele compatível com poroma écrino, deve-se considerar a possibilidade de malignidade.
Palavras-chave: ACROSPIROMA ÉCRINO, ADENOCARCINOMA, CARCINOMA, GLÂNDULAS ÉCRINAS
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Resumo
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MIGUEL BRANDÃO, FERNANDO FILARDI, MÁRCIA NOYA, CARLOS SAMPAIO, NEWTON SALES GUIMARAES, ARYON DE ALMEIDA BARBOSA JR et al.
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Relato de uma paciente feminina com múltiplas metástases ósseas de carcinoma basocelular cutâneo.
Palavras-chave: METÁSTASES NEOPLÁSICAS, CARCINOMA BASOCELULAR
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Resumo
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IZELDA MARIA CARVALHO COSTA, FÁTIMA GARÇÃO MENEZES, LUDHMILA ABRAHÃO HAJJAR, CRISTINA PAULA SALARO, ROSA MARIA CARVALHO DE MATOS et al.
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O sarcoma de Kaposi (SK) é neoplasia rara, inicialmente descrita por Moritz Kaposi em 1872. São relatadas quatro formas clinicopatológicas peculiares. O interesse em todos os aspectos dessa doença vem aumentando gradualmente pela emergência do vírus da imunodeficiência humana (HIV), que freqüentemente se associa ao sarcoma de Kaposi. Apesar de descobertas recentes importantes, o manuseio do SK permanece um desafio. O desconhecimento de sua patogênese impede o desenvolvimento de um tratamento eficaz. Os autores relatam um caso da forma clássica do sarcoma de Kaposi, enfatizando os aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos.
Palavras-chave: SARCOMA DE KAPOSI., NEOPLASIAS VASCULARES
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Resumo
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NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, RAIMUNDO SALES FILHO, ROBERTO CALMON, MUCIO LEISTER, MÔNICA F. CARAMALHO, CLAUDIA MARIA C. B. REIS, ITALO GANDELMANN et al.
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Paciente branco de 70 anos apresentou fístulas na região frontal e extensa destruição de ossos do crânio de longa duração. O caso, equivocadamente diagnosticado como doença infecciosa/inflamatória, trata-se de carcinoma de células escamosas variante basalóide. O sítio primário foi o revestimento epitelial do seio paranasal uni ou multifocal, uma vez que lesçoes cutâneas, mucosas do trato aerodigestivo ou metástases à distância não foram detectados. A histopatologia de fragmentos ósseos do seio mxilar direito mostrou grupos sólidos de células basalóides em arranjo de paliçada periférica. O estágio avançado da doença não permitiu medidas terapêuticas. Além da raridade do tumor é enfatizado que o diagnóstico foi realizado em enfermaria de Dermatologia.
Palavras-chave: NEOPLASIAS NASAIS., CABEÇA, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
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Resumo
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LUIZ GUILHERME MARTINS CASTRO, RENE ALEJANDRO R. FORERO, MIRIAN NACAGAMI SOTTO
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Siringometaplasia mucinosa (SMM) é dermatose rara, descrita pela primeira vez em 1974 por Kwittken. Acredita-se que se trate de metaphasia das célula escamosas do epitélio das glândulas sudoríparas écrinas. O exame histopatológico caracteriza-se ve por invaginação epidérmica que se atende até a derme, revestida por células escamosas e células globosas contendo mucina (goblet cells). Ao exame clínico observam-se lesões verrucosas em localização acral, por vezes apresentando secreção fluida. Quando localizadas em áreas não acrais, podem assumir aspeto semelhante a carcinoma basocelular. Até hoje foram decritos 14 casos de SMM na literatura mundial. Este é o primeiro caso registrado na literatura brasileira, observado na face anterior da coxa de uma paciente branca de 24 anos.
Palavras-chave: GLÂNDULAS ÉCRINAS, METAPLASIA, MUCINOSES, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, NEOPLASIAS DE ANEXOS E DE APÊNDICES CUTÂNEOS
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Resumo
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LÚCIA RIBEIRO SANTOS SOBANIA, AGUEDA WENDHAUSEN BARRETO, TERESINHA KANASIRO, DULCINÉIA BOVO, JOSÉ FILLUS NETO et al.
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Descrição de um caso de siringofibroadenoma écrino e revisão da literatura. Apresentação da dificuldade para classificar essa entidade e sua raridade. Comentários sobre sua associação frequente com o linfedema crônico e a possível participação desse fator na gênese do tumor.
Palavras-chave: NEOPLASIAS CUTÂNEAS, NEOPLASIAS DAS GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
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Resumo
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LUIZ GUILHERME MARTINS CASTRO, ANA CRISTINA SAUWEN PAIVA, ALTANISIA RAMUNNO INCANI
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FUNDAMENTO - O angioceratoma de Fordyce é dermatose comum que, apesar de não apresentar riscos para o paciente, pode gerar desconforto, principalmente por localizar-se nos genitais. O tratamento pode ser feito de várias maneiras, mas quase todas exigem anestesia local e métodos mais ou menos cruentos.
OBJETIVO - Apresentar o resultado obtido com o tratamento de um paciente, utilizando a criocirurgia com nitrogênio líquido.
CASUÍSTICA - Paciente masculino, branco, quarenta anos, foi submetido a criocirurgia com nitrogênio líquido, utilizando-se aparelho Cry-AC 3®, com spray aberto, diâmetro "C". Aplicaram-se dois ciclos de jatos isolados em cada lesão, por cerca de três a cinco segundos. Não foi necessário utilizar anestesia infiltrativa local.
RESULTADO - Após duas sessões, intercaladas por um espaço de trinta dias, houve regressão total das lesões.
CONCLUSÃO - Considerando-se os relatos na literatura e o resultado obtido no presente caso, conclui-se que a criocirurgia com nitrogênio líquido é modalidade eficaz no tratamento de angioceratoma de Fordyce, podendo ser utilizada quando o dermatologista se vir frente a estes casos.
Palavras-chave: ANGIOCERATOMA DE FORDYCE, CRIOCIRURGIA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Porocarcinoma
MALIGNANT ECCRINE POROMA
An Bras Dermatol. 61(4): 1986
Resumo
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ALCIDARTA DOS REIS GADELHA, LUCIO TSHUYOKI IHARA
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Os AA, descrevem um caso de porocarcinoma em paciente do sexo masculino, de 65 anos. Justificam o relato pela raridade e pela dificuldade de diagnóstico clínico e, às vezes, histopatológico, que o tumor pode apresentar.
Palavras-chave: POROCARCINOMA, POROMA ÉCRINO MALIGNO, ACROSIRÍNGIO
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Resumo
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CARLOS ROBERTO BRUNETTI MONTENEGRO, DARCY MONTEIRO
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Os autores descrevem um caso de sarcoma de kaposi em apresentação de couro cabeludo tratado com radioterapia.
São comentados os aspectos da evolução da neoplasia, as medidas terapêuticas e o prognóstico.
Discute-se a história natural e o agrupamento deste câncer como um linfoma
Palavras-chave: PELE, NEOPLASIAS, SARCOMA DE KAPOSI
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luiza Erthal de Britto Pereira Kassuga, Mariana Malta Medrado, Natalia Stroligo Chevrand, Simone de Abreu Neves Salles, Enoï Guedes Vilar et al.
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A doença de Fox-Fordyce é uma dermatose inflamatória rara que afeta predominantemente mulheres jovens e caracteriza-se por múltiplas pápulas foliculares cor da pele ou acastanhadas, muito pruriginosas, localizadas nas áreas ricas em glândulas apócrinas. A histopatologia demonstra espongiose focal da porção superior do infundíbulo, com fibrose perifolicular e infiltrado linfohistiocítico. O diagnóstico é baseado na clínica e no exame histopatológico. Muitas opções de tratamento já foram descritas, porém nenhuma delas é excelente. Optamos pelo adapaleno 0,1% tópico e foi observada melhora satisfatória dos sinais e sintomas da doença.
Palavras-chave: DOENÇA DE FOX-FORDYCE, GLÂNDULAS APÓCRINAS, RESULTADO DE TRATAMENTO, RETINÓIDES
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Resumo
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VICTOR HUGO BAZAN DA ROCHA
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Os autores realizaram um estudo epidemiológico de 161 casos de Melanoma Maligno, tratados no Hospital Santa Rita (Porto Alegre - RS), de janeiro de 1974 a dezembro de 1986 e correlacionaram a idade com o estadiamento clínico dos pacientes. Houve um predomínio de pacientes na faixas etárias de 40 a 49 anos. Em todas as faixas etárias estudadas o estádio I foi o mais frequente com exceção do de 15 a 19 anos, no qual foram encontrados mais casos de estádio II
Palavras-chave: MELANOMA MALIGNO, NEOPLASIAS MALIGNAS DE PELE
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Thadeu Santos Silva, Luciana Rebouças de Araujo, Geise Rezende Paiva, Rodrigo Guimarães Andrade
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O angioendotelioma intralinfático papilífero (tumor de Dabska) é tumor linfático de baixo potencial metastatizante, que afeta principalmente crianças e adultos jovens. Acomete, geralmente, os tecidos moles das extremidades, com menos de 40 casos descritos, até o momento. Apesar da evolução geralmente indolente, pode ser localmente invasivo, com relatos de disseminação local e a distância. Os autores descrevem o caso de mulher jovem, com lesão plantar havia 9 meses e histopatologia compatível com tumor de Dabska. Essa neoplasia deve ser considerada no diagnóstico diferencial das dermatoses vasculares, possibilita diagnóstico e tratamento precoce. Seguimento clínico a longo prazo é obrigatório.
Palavras-chave: Histologia; Neoplasias de tecido vascular; Neoplasias de tecidos moles; Tumores de vasos linfáticos.
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Resumo
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Maria Isabel Ramos Saraiva, Marcella Amaral Horta Barbosa Vieira, Larissa Karine Leite Portocarrero, Rafael Cavanellas Fraga, Priscila Kakizaki, Neusa Yuriko Sakai Valente et al.
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O carcinoma de ducto écrino escamoide é um subtipo de carcinoma écrino, do qual foram relatados até o momento doze casos. É tumor raro e de difícil diagnóstico histopatológico. Quase metade dos casos são diagnosticados como carcinoma de células escamosas pela biópsia incisional. Relatamos o décimo terceiro caso de carcinoma de ducto écrino escamoide. Paciente feminina, de 72 anos, apresentava por seis meses pápula eritematosa, queratósica e ulcerada no dorso nasal. Biópsia incisional sugeriu carcinoma de ducto écrino escamoide. Depois da exérese, a histopatologia revelou margens comprometidas. Foi então realizada ampliação cirúrgica e enxertia, mas novamente o resultado foi de margens comprometidas. A paciente foi então encaminhada para radioterapia. Depois de 25 sessões, a lesão reapareceu. Em nova intervenção cirúrgica, a biópsia de congelação intraoperatória evidenciou margens cirúrgicas livres, entretanto o produto da ressecção revelou persistência da lesão. A distinção entre carcinoma de ducto écrino escamoide e carcinoma de células escamosas é importante em razão da natureza mais agressiva do primeiro, que exige cirurgia com margens amplas para evitar recorrência.
Palavras-chave: Carcinoma; Neoplasias de anexos e de apêndices cutâneos; Recidiva local de neoplasia
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Resumo
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Alesso Cervantes Sartorelli, Francisco Eduardo M. Leite, Isabel Violeta de Carvalho Friedman, Horácio Friedman
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Tumor do infundíbulo folicular é lesão cutânea incomum, com várias formas de apresentação clínica. Destacam-se as formas solitária e eruptiva/múltipla. A primeira apresenta-se como lesão papulonodular descamativa em região de cabeça e pescoço. A segunda, alvo deste relato, é mais rara, ocorrendo em face, pescoço e porção superior do tronco como lesões maculares pardas, avermelhadas ou, mais frequentemente, hipopigmentadas, podendo levar ao diagnóstico diferencial com lesões vitiligóides. A apresentação microscópica das diferentes formas clínicas é similar. Neste artigo, relatamos um caso de tumor do infundíbulo folicular múltiplo/eruptivo apresentando-se como máculas vitiligóides faciais em homem de 35 anos.
Palavras-chave: HIPOPIGMENTAÇÃO, NEOPLASIAS DE ANEXOS E DE APÊNDICES CUTÂNEOS, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Imagens em Dermatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Maria Leonor Enei, Francisco Macedo Paschoal, Gustavo Valdés, Rodrigo Valdés
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O nevo sebáceo de Jadassohn geralmente afeta a face ou o couro cabeludo. A sua tendência natural é evoluir em três estágios, sendo que o estágio final é caracterizado pelo aparecimento de tumores. Apresentamos o caso de um nevo sebáceo de Jadassohn na face a partir do qual um carcinoma basocelular se desenvolveu. Também abordamos o diagnóstico dessa doença, estabelecido por meio da dermatoscopia. Sugerimos a utilização dessa técnica no acompanhamento clínico desse hamartoma, permitindo assim a detecção precoce de um câncer.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, DERMOSCOPIA, NEOPLASIA DE CÉLULAS BASAIS
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Investigação
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Autor(es)
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Resumo
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Fernanda Lara, Jesus Rodriguez Santamaría, Luiz Eduardo Fabricio de Melo Garbers
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FUNDAMENTOS: O manejo dos carcinomas basocelulares tratados cirurgicamente, que apresentam margens positivas no exame histopatológico, permanece controverso. Sua recorrência varia entre 10 e 67%. Alguns autores preconizam a reintervenção cirúrgica imediata, enquanto outros optam pelo acompanhamento periódico destes pacientes.
OBJETIVOS: Determinar as taxas de recorrência e as características morfológicas do carcinoma basocelular em pacientes com evidência microscópica de tumor residual nas margens cirúrgicas.
MÉTODOS: Estudo observacional e retrospectivo realizado através da análise dos registros hospitalares de 487 pacientes entre janeiro de 2003 e dezembro de 2009 no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR). De um total de 402 carcinomas basocelulares tratados cirurgicamente, 41 preencheram os critérios de inclusão sendo acompanhados e avaliados por, no mínimo, cinco anos. Foram avaliadas a taxa de recidiva do carcinoma basocelular e as características morfológicas nos pacientes que foram submetidos à reintervenção cirúrgica, por meio da revisão dos prontuários médicos e contato telefônico com pacientes.
RESULTADOS: A taxa de margem positiva após exérese cirúrgica dos carcinomas basocelulares foi de 12,18%. Houve cinco casos de recidiva no grupo 'observação' e três casos no grupo 'reintervenção cirúrgica'. As variáveis clínicas, como tamanho do tumor, localização, tipo histológico, presença de ulceração e tipo de margem comprometida, não diferiram significativamente entre os grupos 'observação' versus 'reintervenção', não sendo possível, no presente estudo, considerá-los fatores determinantes na variabilidade das taxas de recidiva.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Estudo prospectivo com uma amostra maior seria mais acurado.
CONCLUSÃO: A escolha do tratamento no carcinoma basocelular com margens positivas deve ser individualizada buscando-se reduzir recidivas.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Fatores de risco; Recidiva Local de Neoplasia
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Marilia Marufuji Ogawa, Luiz Fernando Costa Nascimento, Jane Tomimori
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FUNDAMENTOS: O câncer de pele não melanoma é a forma mais comum de câncer em humanos e constitui a afecção maligna que mais cresce entre os receptores de transplante renal.
OBJETIVO: Caracterizar epidemiologicamente a população de receptores de transplante renal com câncer de pele não melanoma atendida num centro de referência em transplantes.
MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo com receptores de transplante renal apresentando câncer de pele não melanoma atendidos num centro de referência em transplantes entre 01/08/2004 e 31/08/2009. As variáveis estudadas foram: gênero, idade, fototipo, exposição solar ocupacional e recreacional, proteção solar, histórico pessoal e familiar de câncer de pele não melanoma, tipo clínico e localização, tempo entre o transplante e o primeiro câncer de pele não melanoma, ocorrência de verruga viral, tempo do transplante, tipo de doador, causa da perda renal, transplantes anteriores, comorbidades, diálise pré-transplante, tipo e tempo de diálise.
RESULTADOS: Foram incluídos 64 indivíduos. Homens - 71,9%; fototipos baixos (até III de Fitzpatrick) - 89,0%; idade média - 57,0 anos - e idade média no momento do transplante - 47,3 anos; exposição solar ocupacional - 67,2% - e recreacional - 64,1%; fotoproteção - 78,2% (porém de forma regular em 34,4%); carcinoma espinocelular - 67,2%; relação carcinoma espinocelular/carcinoma basocelular - 2:1; histórico de câncer de pele não melanoma pessoal - 25,0% - e familiar - 10,9%; área fotoexposta - 98,4%; tempo médio de latência entre o transplante e o primeiro câncer de pele não melanoma - 78,3 meses; verruga viral (HPV) após o transplante - 53,1%; tempo médio de transplante - 115,5 meses; doador vivo - 64,1%; esquema tríplice (antirrejeição) - 73,2%; comorbidades - 92,2%; diálise pré-transplante - 98,4%; hemodiálise - 71,7%; tempo médio de diálise - 39,1 meses; transplantes anteriores - 3,1%; hipertensão como causa da perda renal - 46,9%.
CONCLUSÃO: Este estudo permitiu caracterizar epidemiologicamente a população de receptores de transplante renal com câncer de pele não melanoma.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Carcinoma de células escamosas; Epidemiologia; Neoplasia de células basais; Neoplasias de células escamosas; Neoplasias cutâneas; Transplantes
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Resumo
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Luiza Vasconcelos, Juliana Carneiro Melo, Hélio Amante Miot, Mariângela Esther Alencar Marques, Luciana Patricia Fernandes Abbade et al.
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FUNDAMENTOS: Carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de neoplasia maligna cutânea, podendo originar metástases linfáticas regionais e a distância.
OBJETIVO: O objetivo foi avaliar os pacientes com carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço para identificar as características clínicas e histopatológicas e a frequência de recidivas locais e de metástases.
MÉTODOS: Trata-se de coorte retrospectiva de pacientes com diagnóstico de carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço. Foram critérios de inclusão a confirmação anatomopatológica e o acompanhamento por mais de um ano após o diagnóstico. Os critérios de exclusão foram: imunossupressão; carcinoma espinocelular de lábios e de cavidade oral; não exérese cirúrgica da lesão. Variáveis demográficas, clínicas e anatomopatológicas foram avaliadas. Foram descritos dados clínicos e histopatológicos e a frequência de recidivas locais e de metástases, e suas associações foram exploradas.
RESULTADOS: Foram selecionados 61 pacientes com 79 tumores, que foram seguidos por 4,8 ± 3,0 anos. A idade média foi de 67,1 anos, e 63% dos tumores apresentavam até 2 cm. Sete (8,9%) recidivaram, dois dos quais tinham margens comprometidas. Recidivas se associaram a graus de Broders mais elevados (p < 0,01). Dois pacientes (3,3%) tiveram metástases para linfonodos regionais. Não houve metástases a distância. Setenta tumores eram do tipo usual (89,7%), e 68 (87,2%) foram classificados como grau 1 ou 2 de Broders. Nível de invasão menor que 4 mm ocorreu em 64,1% das lesões. Treze tumores (16,7%) apresentaram margens histológicas comprometidas.
CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes mostrou bom prognóstico no primeiro ano de seguimento, confirmando que o carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço tem comportamento mais favorável que o carcinoma espinocelular de outras regiões, como o de mucosa, de cavidade oral e de órgãos internos
Palavras-chave: Carcinoma de células escamosas; Metástase linfática; Patologia; Recidiva; Recidiva local de neoplasia
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Resumo
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Pedro Andrade, Maria Manuel Brites, Ricardo Vieira, Angelina Mariano, José Pedro Reis, Oscar Tellechea, Américo Figueiredo et al.
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FUNDAMENTOS: O cancro cutâneo não-melanoma, designação conjunta para os carcinomas basocelulares e espinhocelulares, é o tipo de neoplasia cutânea maligna mais frequente. OBJETIVOS: Caracterização epidemiológica da população diagnosticada com cancro cutâneo não-melanoma. MÉTODOS: Foi realizada uma análise retrospectiva dos doentes portadores de cancro cutâneo não-melanoma identificados por análise histológica de todas as biopsias cutâneas incisionais ou excisionais ao longo de 5 anos (2004-2008) num serviço de Dermatologia. RESULTADOS: foram identificados 3075 cancros cutâneos não-melanoma, representando 88% do total de neoplasias malignas diagnosticadas no mesmo período (n=3493). Destes, 68,3% eram carcinomas basocelulares. No seu conjunto, a população de cancro cutâneo nãomelanoma era predominantemente constituída por indivíduos idosos e do sexo feminino, tendo sido observado um aumento consistente da freqüência ao longo do período avaliado (5,25%/ano). A maioria dos cancros cutâneos não-melanoma (n=1443, 81,7%) foi identificada nas áreas de pele foto-exposta, representando 95,1% de todas as neoplasias malignas em áreas foto-expostas. O cancro cutâneo não-melanoma foi a neoplasia mais representativa na generalidade das áreas topográficas, à exceção do abdômen e da pélvis, representando, em particular, mais de 95% das neoplasias malignas da face, da região cervical e do couro cabeludo. O carcinoma basocelular foi o cancro cutâneo não-melanoma predominante em todas as localizações, à exceção dos membros inferiores e superiores, lábio inferior e da área genital, onde o carcinoma espinhocelular representou, respectivamente, 77,7%, 77,4%, 94,7% e 95,3% dos casos. CONCLUSÕES: O cancro cutâneo não-melanoma, como neoplasia maligna cutânea mais freqüente, deverá ser alvo de uma monitorização regular, com vista à determinação da sua dinâmica epidemiológica, da eficácia das medidas preventivas e adequação dos recursos de saúde.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, NEOPLASIAS, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Resumo
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EDILÉIA BAGATIN, MAURO YOSHIAKI ENOKIAHARA, PATRICIA KARLA DE SOUZA
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FUNDAMENTO - Siringoma é tumor anexial benigno do ducto sudoríparo écrino cujo tratamento é realizado por diversas modalidades cirúrgicas com resultados variáveis.
OBJETIVO - 1. Relatar a experiência no tratamento cirúrgico de siringomas periorbitários mediante excisão com a tesoura oftalmológica de Castroviejo, seguida pela cicatrização por segunda intenção. 2. Apresentar revisão da literatura com enfoque no aspecto terapêutico.
MATERIAL E MÉTODOS – Em 68 meses foram tratados 38 pacientes com siringomas periorbitários. Realizada a exérese cirúrgica com tesoura oftalmológica de Castroviejo seguida pela cicatrização por segunda intenção. Realizadas avaliações sete, 30 e 90 dias após a cirurgia. O seguimento variou entre três e 62 meses, com média de 33 meses.
RESULTADOS - Dos 38 pacientes tratados, 63,1% tiveram resultado ótimo, 31,6% bom e 5,3% regular. A única complicação imediata observada foi edema, e as tardias foram: hipocromia (12 casos), cicatriz deprimida (um caso) e hipertrófica (um caso). Não ocorreram recidivas no período observado.
CONCLUSÕES - O tratamento dos siringomas periorbitários mediante exérese cirúrgica com tesoura oftalmológica de Castroviejo, seguida pela cicatrização por segunda intenção, constitui procedimento ambulatorial de baixo custo e fácil execução. Proporciona resultados satisfatórios, sem recidivas, apesar da possibilidade de ocorrer hipocromia transitória.
Palavras-chave: ADENOMA DE GLÂNDULA SUDORÍPARA, GLÂNDULAS ÉCRINAS, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, PÁLPEBRAS, RESULTADO DE TRATAMENTO, SIRINGOMA
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Resumo
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NILTON NASSER
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*Fundamentos:* A morbidade dos carcinomas espinocelulares da pele vem aumentando no mundo. No Brasil não existem dados sobre coeficientes de morbidade desses cânceres.
*Objetivos:* Detectar a morbidade, analisar e classificar os cânceres espinocelulares da pele e semimucosa do lábio em Blumenau, de 1980 a 1999, segundo as principais características clínicas e histológicas.
*Métodos:* Foram utilizados exames histopatológicos oriundos dos laboratórios de Blumenau, revisados quanto às variáveis sexo, idade, localização primária e tipo histológico. Os coeficientes de morbidade anuais foram calculados utilizando o número de casos de neoplasias encontradas e a população anual estimada entre 1980 e 1999.
*Resultados:* Identificaram-se 2.195 tumores, com maior freqüência em homens e na faixa etária acima de 60 anos. A localização primária em áreas expostas foi predominante. Os coeficientes de morbidade encontrados variaram entre 31,1 casos por 100.000 habitantes em 1980 e 86,3 casos por 100.000 habitantes em 1989.
*Conclusão:* Os cânceres espinocelulares da pele e semimucosa do lábio encontrados em Blumenau, de acordo com a idade, localização anatômica e tipos histológicos, têm semelhança com os da literatura, e os coeficientes de morbidade são os únicos encontrados na literatura brasileira pesquisada.
Palavras-chave: NEOPLASIAS., CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, EPIDEMIOLOGIA, MORBIDADE
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Resumo
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CHARLES ANDRÉ CARVALHO, ROBERTO GIUGLIANI, PATRÍCIA ASHTON-PROLLA, MAURICIO ESTRELA DA CUNHA, LUCIO BAKOS et al.
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*Fundamentos:* Aproximadamente 10% dos casos de melanoma são atribuíveis a mutações em genes de predisposição, sendo, portanto, hereditários.
*Objetivos:* Este estudo avalia a prevalência de fatores de risco para melanoma hereditário em um grupo de pacientes com melanoma no sul do Brasil.
*Casuística e Métodos:* Foram estudados 195 pacientes com diagnóstico de melanoma admitidos consecutivamente no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre janeiro de 1999 e junho de 2000.
*Resultados:* A idade média ao diagnóstico de melanoma foi de 48 anos em homens e 44,9 anos em mulheres. Dos 133 pacientes cuja história familiar encontrava-se registrada no prontuário, 13 (9,8%) apresentavam história familiar de melanoma. A presença de ao menos um fator de risco importante para predisposição hereditária ao melanoma foi constatada em 31 pacientes (16%; IC 95% 10,9% - 21,1%).
*Conclusão:* A possibilidade de influência do fator hereditário no Brasil estimula a procura ativa de fatores de risco genético em pacientes com melanoma, já que a identificação de famílias de alto risco pode ter grande impacto sobre a morbimortalidade de seus integrantes.
Palavras-chave: GENES SUPRESSORES DE TUMOR, MELANOMA, SÍNDROMES NEOPLÁSICAS HEREDITÁRIAS
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Breno Augusto Campos de Castro, André Costa Cruz Piancastelli, Renata Leal Bregunci Meyer, Patricia Mourthe Piancastelli, Carlos Alberto Ribeiro, Rubem Mateus Campos Miranda et al.
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O mixofibrossarcoma é reconhecido como neoplasia maligna de origem fibroblástica com prevalência aumentada em idosos. Apresenta-se clinicamente como nódulos ou tumores que podem estender-se à derme ou ao músculo esquelético, localizados preferencialmente nos membros inferiores. Histologicamente, caracteriza-se pela proliferação de células fusiformes em estroma mixoide. Destaca-se pelo seu alto potencial de recidiva local e pelas metástases, nos casos de tumores de grau histológico intermediário ou alto. Relata-se o caso de um paciente de 84 anos com um tumor de difícil diagnóstico e alta agressividade.
Palavras-chave: Idoso; Mixossarcoma; Neoplasias cutâneas; Recidiva local de neoplasia
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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José Napoleão Tavares Parente, Antonio Pedro Mendes Schettini, Cesare Massone, Ronald Tavares Parente, Renata Almeida Schettini et al.
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A síndrome de Brooke-Spiegler é uma doença autossômica dominante, caracterizada pelo aparecimento de neoplasias de anexos cutâneos, habitualmente tricoepiteliomas e cilindromas. Ocorre, em geral, na segunda e terceira décadas de vida. A histopatologia revela uma ampla gama de tumores, com diferenciação écrina, apócrina, folicular e sebácea. O tratamento pode ser feito por excisão cirúrgica, laser, crioterapia, eletrofulguração e dermabrasão. Em razão do risco de malignidade, há necessidade de um bom acompanhamento clínico e aconselhamento genético.
Palavras-chave: CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, NEOPLASIAS DAS GLÂNDULAS SEBÁCEAS
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