Artigo de revisão
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
ANTAR PADILHA GONÇALVES
|
O quadro clínico da paracoccidioidomicose é dependente da resposta imunológica do organismo à presença do Paracoccidioidomicose brasiliensis. A imunidade celular mostra-se deprimida em proporção direta à gravidade do caso, o que se acentua com a progressão da doença. A depressão imunológica é especifica da micose, não sendo extensiva a outros estados patológicos ou infecções eventualmente associados. Um fator plasmático originado pelo fungo causador é responsabilizado pela imunodeficiência, que se baseia sobretudo em sua ação depressiva sobre o filfócito CD4+ (auxiliar). A imunidade humoral é estimulada levando à produção de anticorpos especificos que possibilitam reações sorológicas sangüíneas úteis para o diagnóstico e controle da doença, sendo a intensidade das mesmas paralela à gravidade do caso. De acordo com observações clínicas e laboratoriais, o autor propõe a seguinte classificação: 1. Paracoccidioidomicose - infecção (pessoas sadias de áreas endêmicas que foram infectadas, porém não desenvolveram a doença, portadoras do fungo em çatência que pode passar à atividade ao surgirem condições propiciais); 2. Paracoccidioidomicose - doença; 2.1. p. crônica localizada; 2.2. p. subaguda disseminada; 2.3. p. aguda disseminada; 2.4. p. linfática disseminada; e 2.5. p. infanto-juvenil. A infecção dissemina-se por via linfogênica e hematogênica, sendo a última responsável pelas diversificadas e múltiplas localizações dessa micose, sempre fatal se não for adequadamente tratada. A porta de entrada, quase sempre pulmonar, contribui para essa patogenia. É muito freqüente a localização pulmonar e os gânglios são sempre atingidos clinica ou subclinicamente. A infecção pelo HIV facilita a progressão mais rápida, contribuindo para agravar e disseminar a paracoccidioidomicose.
Palavras-chave: IMUNOLOGIA, PARACOCCIDIOIDOMICOSE.
|
Resumo
|
GLYNE LEITE ROCHA, MARIA AUXILIADORA S. COSTA, CÉLIA REGINA SALGADO C. CARVALHO, JUSSARA MARCONDES DE QUADROS
|
ESTUDANDO 2.641 CASOS NOVOS DE DERMATOSES, NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA DO HOSPITAL CENTRAL DO INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, DURANTE O ANO DE 1979, PERÍODO DE 26 DE MARÇO A 26 DE NOVEMBRO, CONSTATAMOS QUE OS ECZEMAS PERSISTEM EM PRIMEIRO LUGAR COM 569 CASOS (21,54%) QUANDO COMPARADOS COM OS TRÊS DECÊNIOS ANTERIORES (VER GRÁFICO), SEGUIDO DAS MICOSES SUPERFICIAIS COM 419 CASOS (15,4%). O GRUPO DAS VIROSES CUTÂNEAS (HERPES SIMPLES, ZOSTER E MOLLUSCUM CONTAGIOSUM) ASSUMIRAM O TERCEIRO LUGAR COM 211 CASOS (8,8%).
A ESCABIOSE E AS PIODERMITES OCUPAM LUGAR DE DESTAQUE, CADA UMA COM 165 CASOS (6,25%). O ACNE COM 103 CASOS (3,9%) VEM EM SEGUIDA NA FREQÜÊNCIA OBSERVADA. A SÍFILIS E A HANSENÍASE APRESENTAM UMA REDUZIDA INCIDÊNCIA DE 32 CASOS CADA (1,02%).
Palavras-chave: DERMATOSES, ESTATÍSTICAS, DERMATOSES, INCIDÊNCIA
|
Artigos originais
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
CARLOS DA SILVA LACAZ, MIRTHES UEDA, GILDA M. B. DEL NEGRO, ANA M. C. DE SOUZA, NILMA M. GARCIA, ELAINA G. RODRIGUES, VANDA DE SÁ LÍRIO, GILDO DEL NEGRO et al.
|
A literatura médica, no Brasil, registra raros casos de paracoccidioidomycose em pacientes aidéticos (Bernard et al, em publicação: Carnaúba et al; Pedro et al; Goldani et al e Bakos et al), totalizando 7 (sete) observações, publicadas ou comunicadas em congressos. Esta ocorrência contrasta com a grande frequência de candidíase (incluindo formas profundas), criptococose e histoplasmose, associadas à infecção pelo vírus HIV. Tal fato talvez possa ser explicado por ser a AIDS síndrome infecciosa predominantemente urbana e a paracoccidioidomicose doença essencialmente de zonas rurais. Em soros de 50 pacientes com paracoccidioidomicose, 40 do sexo masculino (80%) e 10 do sexo feminino (20%) foram pesquisados anticorpos HIV-1 pela técnica ELISA e, em 19 casos limítrofes (38%) foi realizado teste confirmatório, pela técnica de Western-blot. Somente em um caso de paracoccidioidomicose foram detectados anticorpos específicos HIV-1; em 5 pacientes (10%) foram revelados anticorpos, provavelmente inespecíficos anti-p24; gp160 em 3 casos (6%); gp120 em dois casos (4%); e gp31 em um caso (2%). Dos sete soros de pacientes com bandas consideradas inespecíficas, repetidas as provas sorológicas para AIDS, com amostras colhidas alguns meses após (ver dados anexos), apenas em 1 foram registrados resultados positivos, com faixas de baixa intensidade. Tais pacientes, examinados na época, não apresentaram nenhuma manifestação clínica de AIDS ou de pré-AIDS.
Palavras-chave: ANTICORPOS HIV-1, PATACOCCIDIOIDOMICOSE, AIDS
|
Resumo
|
WILLIAN SASSINE, MARIA BERNARDETE RENOLDI DE OLIVEIRA, GERCY BATISTA, DÉLIO DELMAESTRO, VICTOR CAMPAGNOLLI, DUMITH CHEQUER BOU-HABIB et al.
|
Estudo da resposta imunológica foi realizado em 46 pacientes adultos, do sexo masculino, portadores de paracoccidioidomicose, classificados nas formas intermediária (30 pacientes), maligna (10 pacientes) e em remissão (seis pacientes). A avaliação da imunidade celular demonstrou: a. resposta cutânea normal ao PPD, oidiomicina, tricofitina, histoplasmina e paracoccidioidina na forma intermediária, deprimida aos mesmos antígenos na maligna e sensível melhora nos pacientes em remissão clínica; b. número reduzido de linfócitos T na forma intermediária, leucocitose com diminuição apenas do número relativo de linfócitos T na maligna. Quanto à imunidade humoral, foram encontrados: a. títulos normais de IgA e IgM em ambas as formas; b. IgG discretamente elevada na forma intermediária e signicativamente aumentada na forma maligna; c. título de C3 diminuído apenas na intermediária. Os achados permitem discutir a possibilidade da existência de diferentes espectros imunológicos na paracoccidioidomicose de acordo com a fòrma clínica da doença.
Palavras-chave: BLASTOMICOSE SUL-AMERICANA, IMUNOLOGIA, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
|
Resumo
|
MARCIO RAMOS E SILVA, ANTONIO DE SOUZA MARQUES, DEISY SURERUS CAMPOS, DIANA CORDEIRO TABOADA, GILBERTTO HAUGEN SOARES, HELENA MASSUDA BRASCHER, JOÃO RIBEIRO VARGENS NETO, M. QUIROZ DA CRUZ, NORMA VOLLMER LABARTHE, GLYNE LEITE ROCHA, A. OLIVEIRA LIMA et al.
|
ESTUDOS IMUNOLÓGICOS FORAM REALIZADOS EM 16 PACIENTES ADULTOS, DE AMBOS OS SEXOS, ACOMETIDOS DE PARACOCQDIOIDOMICOSE. DENTRE OS ACHADOS MAIS IMPORTANTES FIGURAMOS TEORES ELEVADOS DE Ig G, A BAIXA DO 3°. COMPONENTE DO COMPLEMENTO, A PRESENÇA DE ANTICORPOS PRECIPITANTES E HEMAGLUTINANTES CONTRA A PARACOCCIDIOIDENA, A PRESENÇA DE COMPLEXOS IMUNES CIRCULANTES, BAIXOS TEORES DE LINFÓCITOS T CIRCULANTES, TEORES NORMAIS DE LINFÓCITOS T SUPRESSORES E HIPORREATIVIDADE DOS LINFÓCITOS T À PITOHEMAGLUTININA E À PARACOCCIDIOIDINA.
A HISTOLOGIA DAS REAÇÕES CUTÂNEAS À PARACOCCIDIOIDINA ACUSOU UM ASPECTO SEMELHANTE AO DA REAÇÃO DE ARTHUS, COM O MÁXIMO DE INTENSIDADE DO ERITEMA EM 24 HORAS, A PRESENÇA DE VASCULITE E A INFILTRAÇÃO PREDOMINANTE POR POLIMORFONUCLEARES.
Palavras-chave: PARACOCCIDIOIDOMICOSE, IMUNOLOGIA
|
Resumo
|
GILSON MACHAO D’ANTONIO, CELSO MARTINELLI, WALDYR RAHAL
|
FORAM EFETUADOS ESTUDOS HISTOQUÍMICOS EM CORTES HISTOLÓGICOS DE PARACOCCIDIOIDOMICOSE, OBTIDOS DE BIÓPSIAS DE LESÕES BUCAIS. AS PEÇAS FORAM CORTADAS ESPESSURA DE 6 MICRÓMETROS. A ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS NOS LEVA Á SEGUINTE CONCLUSÃO: 1) O CONTEÚDO CITOPLASMÁTICO NÃO DEMONSTROU A PRESENÇA DE GLICOGFIVIO (HOMOGLICANS), MAS SIM DE GLICOSAMINOGLICURONOGLICANS CARBOXILADOS E HOMOPOLIANOSSACARALEO. 2) A CÁPSULA DEMONSTROU POSSUIR GLICOSAMINOGLICURONOGLICANS SULFATADOS. 3)A QUANTIDADE DE GLICOSAMINOGL1CURONOGLICANS CARBOXILADOS NA CÁPSULA É MAIOR QUE O SULFATADO. 4) PRESENÇA DE MAIOR QUANTIDADE DE HOMOPOLIAMINOSSACARÍDEO QUE O COMPOSTO DESCRITO ANTERIORMENTE FOI DEMONSTRADO PELA CÁPSULA DE PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS.
Palavras-chave: BLASTOMICOSE SUL-AMERICANA, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
|
Caso Clínico
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Alessandra Cristiana de Barros Figueiredo Caldeira, Kelly da Cas, Taili Pedroso Lemes Pinto, Camila Machado Zômpero, Cacinele Pés, Cristian Eduardo Guolo et al.
|
A paracoccidioidomicose é uma doença sistêmica causada pela inalação de conídios do Paracoccidioides brasiliensis, um fungo dimórfico que acomete, inicialmente, a via respiratória, disseminando-se, principalmente por vias linfáticas e hematogênicas, para diversos órgãos e sistemas, podendo ser fatal na ausência de diagnóstico e tratamento adequados. Os autores têm por objetivo relatar um caso de paciente que apresentou, como manifestação inicial da doença, uma vasculite de pequenos vasos, sendo esta uma forma clínica atípica, com uma única descrição na literatura.
Palavras-chave: PARACOCCIDIOIDOMICOSE, PURPURA, VASCULITE, VASOS SANGUÍNEOS
|
Resumo
|
Priscilla Maria Rodrigues Pereira, Patrícia Bandeira de Melo Akel, Livia Lima de Lima, Eduardo Nobuo Kimura, Alex Panizza Jalkh et al.
|
No Brasil, a paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica endêmica frequente na zona rural e em homens adultos. É relatado caso em agricultor, usuário de drogas ilícitas, com manifestações insidiosas, atingindo rins, pulmões, gânglios, ossos e tardiamente pele, com atraso no diagnóstico e na terapêutica eficaz em mais de um ano. É importante incluir a paracoccidioidomicose como diagnóstico diferencial frente a um quadro sugestivo, mesmo na ausência de lesões cutâneas, para reconhecimento e tratamento precoce, em vista da elevada morbimortalidade desta entidade
Palavras-chave: PARACOCCIDIOIDOMICOSE, DIAGNÓSTICO, MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS
|
Resumo
|
ROBERTO LOPES GERVINI, SERGIO ALEJANDRO MARTINEZ LECOMPTE, FERNANDA GOULART RUTHNER, GERSON VETTORATO, TATIANA BASSO BIASI, FERNANDO LEITE KRONBAUER et al.
|
No Brasil, a paracoccidioidomicose é doença endêmica que pode afetar diversos órgãos, sendo pouco comum o envolvimento da região ocular. Nessa forma, é freqüente o acometimento de conjuntivas e pálpebras, configurando-se em afecção importante a considerar no diagnóstico diferencial das lesões da região orbitária. Mesmo nas formas localizadas deve ser feita a avaliação sistêmica, uma vez que a ocorrência da paracoccidioidomicose na região ocular pode ser parte de doença multifocal.
Relatam-se dois casos de paracoccidioidomicose da região ocular e faz-se uma revisão dos 55 casos descritos na literatura até o momento.
Palavras-chave: CONJUNTIVA, DOENÇAS PALPEBRAIS, EPIDEMIOLOGIA, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
|
Resumo
|
OLIMPIA CASTELO TRISTÃO, MARIA CECÍLIA B. BARBOSA LETAYF, RICARDO ROCHA BASTOS, MARIA TERESA FEITAL CARVALHO, CARLOS ADOLPHO DE CARVALHO PEREIRA et al.
|
A falência dos serviços públicos de saúde e o baixo poder econômico levam à morte uma paciente de 45 anos com paracoccidioidomicose.
Palavras-chave: PARACOCCIDIODOMICOSE
|
Resumo
|
VINICIO DE ARRUDA ZAMITH, CARLOS DA SILVA LACAZ, ANTONIO MARTINS DE SIQUEIRA, CECÍLIA RODRIGUES ALVES DOS SANTOS, ZILDA NAJJAR PRADO DE OLIVEIRA et al.
|
OS AUTORES REGISTRAM UM CASO DE PARACOCCIDIOIDOMICOSE COM EXTENSAS LESÕES CUTÂNEAS, DE TIPO CORIMBIFORME, NÃO SE DEMONSTRANDO O FUNGO NAS MESMAS, ATRAVÉS DO EXAME HISTOPATOLÕGICO, DO CULTIVO E DA INOCULAÇÃO EM TESTÍCULO DE COBAIO. QUADRO DE GRANULOMA TUBERCULÓIDE FOI OBSERVADO NA PELE E AS COLORAÇÕES ESPECIFICAS PARA FUNGOS NÃO DETECTARAM P. BRASILIENSIS, DEMONSTRADO EM CORTES DE GÃNGLIOS DO PESCOÇO, PROVÁVEL FOCO DA INFECÇÃO EM ATIVIDADE. A REAÇÃO À PARACOCCIDIOIDINA FOI FORTEMENTE POSITIVA, PRINCIPALMENTE JUNTO ÀS LESÕES CUTÃNEAS, CORIMBIFORMES. OS EXAMES SOROLÕGICOS FORAM POSITIVOS, VISANDO PARACOCCIDIOIDOMICOSE, COM TÍTULOS BASTANTE ELEVADOS DE ANTICORPOS, PRINCIPALMENTE ATRAVÉS DA PROVA DA CONTRA IMUNOELETROFORESE. EXCELENTE O ESTADO GERAL DO PACIENTE, EM CONTRASTE COM A EXTENSÃO DAS LESÕES CUTÂNEAS. O TRATAMENTO COM ANFOTERICINA B FEZ REGREDIR AS LESÕES CUTÂNEAS E A MICROPOLL4DENOPATIA, COM MELHORA EVIDENTE, TAMBÉM, DAS REAÇÕES SOROLÓGICAS. OS AUTORES TECEM COMENTÁRIOS SOBRE A RARIDADE DO PRESENTE CASO, CONSIDERANDO AS FORMAS HIPERÉRGICAS (PÓLO POSITIVO) DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE, NAS QUAIS ESTARIA INCLUÍDA TAL OBSERVAÇÃO. COMENTAM, TAMBÉM, A POSSIBILIDADE DE QUE TAIS LESÕES CUTÃNEAS POSSAM SER INCLUÍDAS ENTRE AS MIOIDES, JÁ QUE AS MESMAS PREENCHERAM TODOS OS DADOS OU REQUISITOS PARA SE CONSIDERAR TAIS MANIFESTAÇÕES COMO DE HIPERSENSIBILIDADE MEDIADA POR CÉLULAS, EVENTUALMENTE SENSIBILIZADAS POR METABÓLITOS CIRCULANTES PRODUZIDOS PELO FUNGO.
Palavras-chave: BLASTOMÍCIDE, PARACOCCIDIOIDOMICIDE, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
|
Comunicação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
ANTONIO CARLOS FRANCESCONI DO VALLE, BODO WANKE, NURIMAR CONCEIÇÃO FERNANDES, THIYEDIMO DE CASTRO PEIXOTO, MAURÍCIO PEREZ et al.
|
São analisados retrospectivamente 500 protocolos clínicos de pacientes com paracoccidioidomicose do Hospital Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro observados no período de 1960 a 1986. A amostra estudada consta de 466 homens e 34 mulheres com idades que variaram de quatro a 83 anos, tendo predominado a doença em adultos masculinos, entre 30 e 60 anos, que exerciam ou exerceram atividades na lavoura. Os órgãos mais atingidos foram mucosa, pulmões e linfonodos. Quanto à forma clínica, 465 casos do tipo adulto e 35 do juvenil, sendo neste tipo o sexo feminino proporcionalmente mais atingido.
Palavras-chave: TRATAMENTO, CLÍNICA EPIDEMIOLÓGICA, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
|
Resumo
|
ANA CLAUDIA PORTO MAPURUNGA, FLÁVIA LETÍCIA DE LORENZI TEIXEIRA, SIMONE PEREIRA BARGIONA, HUMBERTO MACIEL GONDIM GONÇALVES, COARACI MELO MONTEIRO, ALDY ADAUTO BARBOSA LIMA et al.
|
Os autores estudaram os casos de micoses profundas diagnosticados no Serviço de Dermatologia do HUGG da Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO) no período de Janeiro de 1978 a Dezembro de 1989. Foram observados 30 casos no total e, em ordem de frequência: esporotricose (17 casos), paracoccidioidomicose (10 casos), cromomicose (dois casos) e doença de Jorge Lôbo (um caso).
Palavras-chave: MICOSE PROFUNDA, CROMOMICOSE, ESPOROTRICOSE, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
|
Resumo
|
LUIZ GUILHERME MARTINS CASTRO, ALBERTO SALEBIAN
|
Os autores apresentam a variação na frequência da esporotricose observada no Ambulatório de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unibersidade de São Paulo entre 1966 e 1987. A frequência máxima, observada em 1966, foi de 9.11 casos por mil. A mínima, registrada em 1982, foi de 0,24%. A média foi de 2,76%, caracetrizando diminuição ao longo do período estudado. A análise estatística demonstra que a diminuição é significativa (p < 0,0001). Alguns fatores possivelmente relacionados com esta diminuição são expostos: melhora do nível nutricional da população, melhora do sistema de saúde do Município e do Estado de São Paulo e alterações no ecossistema do fungo, causadas pela urbanização da cidade.
Outros autores acreditam que este último fator seja o mais significativo na explicação da diminuição, mas não descartam a participação, em maior ou menor escala, de outros fatores.
Palavras-chave: ESPOROTRICOSE, INCIDÊNCIA
|
Resumo
|
HUMBERTO MACIEL GONDIM GONÇALVES, ANA CLAUDIA PORTO MAPURUNGA, JOSÉ AJAX NOGUEIRA QUEIROZ, MARIA JOSÉ NOGUEIRA DIÓGENES
|
Foram estudadas 665 culturas positivas para dermatófitos no período de janeiro de 1980 a agosto de 1987, que mostraram ser cinco as espécies implicadas: Trychophyton tonsurans (43.8%), Trychophyton rubrum (39.2%), Trychophyton mentagrophytes (13.8%), Microsporum canis (2.4%), Epidermophyton floccosum (0.8%).
Palavras-chave: DERMATOFITOSES, INCIDÊNCIA
|
Resumo
|
EDILÉIA BAGATIN
|
A autora realizou inquérito epidemiológico empregando a reação intradérmica ao antígeno polissacarídico do Paracoccidioides brasi¬liensis nas zonas rural e urbana da região de Sorocaba, Estado de São Paulo, Brasil. Concluiu que existe a paracoccidioidomicose-infecção na região de Sorocaba, com elevado índice de positividade geral (49,6%); positividade maior na zona rural (62,0%) do que na zona urbana (46,0%) e sem diferenças quanto ao sexo. Através do exame histopatológico de uma amostra de reações positivas e negativas, concluiu que podem ocorrer discrepâncias qualitativas e quantitati¬vas entre as leituras clínica e histológica.
Palavras-chave: REAÇÃO INTRADÉRMICA, EPIDEMIOLOGIA, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
|
Resumo
|
MILTON SILOS MARCHI, MARIA TEREZA FEITAL DE CARVALHO, CARLOS ADOLPHO DE CARVALHO PEREIRA, BENEDICTO MODESTO
|
Os autores analisam a prevalência de Dermatófitos em Juiz de Fora, Minas Gerais, através dos resultados de 3.513 exames micológicos. Chamam a atenção para o predomínio de Trichophyton rubrum, T. mentagrophytes e Epidermophyton floccosum como os principais causadores de tinhas em nossa região, apesar da sua freqüência no solo desta cidade.
Palavras-chave: DERMATÓFITOS, DERMATOPHYTES, INCIDÊNCIA
|
Resumo
|
ANTÔNIO EMANUEL, ADELAIDE MILINGTON, LEVI ROCHA
|
No período de 11 anos foram observados 24 pacientes com paracoccidioidomicose no Hospital de Sobradinho-DF. Destes, 10 tinham acometimento agudo ou subagudo da doença e 14, acometimento crônico. A maioria dos casos se apresentava na forma linfático-visceral.
Em quase todos o tratamento inicial foi feito com sulfa de ação rápida ou anfotericina B e o tratamento de manutenção, com sulfa de ação lenta. Faleceram três pacientes durante o período de acompanhamento.
Em dois (8%) dos 24 casos houve associação com tuberculose pulmonar.
Palavras-chave: PARACOCCIDIOIDOMICOSE, INCIDÊNCIA
|
Resumo
|
EDILÉIA BAGATIN, LUIZ CARLOS CUCÉ
|
Os autores estudaram a nefrotoxicidade da anfotericina B em oito doentes de paracoccidioidomicose e dois de cromomicose, tentando correlacionar a dose total da droga com o grau de lesão renal. Foram realizadas, após o tratamento, provas de função renal e biópsia renal percutânea.
Observaram que nos dois doentes tratados com dose total inferior a 4g não se evidenciava lesão funcional ou anatomopatológica dos rins, enquanto que em quatro doentes com dose total superior a 4g e em dois com dose total acima de 15g de anfotericina B as lesões renais eram evidentes, embora sem haver correlação entre o grau de lesão e a dose total administrada.
Palavras-chave: CROMOMICOSE, ANFOTERICINA B, PARACOCCIDIOIDOMICOSE, NEFROTOXICIDADE
|
Resumo
|
LORIVALDO MINELLI, VERA LÚCIA PEREIRA
|
Os autores realizaram um estudo sobre 59 pacientes portadores de melanoma, atendidos de 1970 a 1980 no Serviço de Oncodermatologia do Instituto de Câncer de Londrina (Paraná – Brasil), observando os seguintes dados: 34 (57,62%) eram do sexo masculino e 25 (42,37%) do sexo feminino. Cinqúenta e sete (96,61%) eram brancos e apenas dois (3,38%) eram pardos. A faixa etária presominante estava entre os 46 e os 65 anos. Finalmente, a doença mais intensamente nos trabalhadores expostos ao sol.
Palavras-chave: MELANOMA, INCIDÊNCIA
|
Resumo
|
JOSÉ LUIZ PIZZOL
|
Neste trabalho são apresentadas as estatísticas do Ambulatório de Dermatologia da Policlínica da Polícia Militar do Espírito Santo, durante o ano de 1980. Foram computados 1.800 casos, incluindo-se dados referentes a idade, sexo e raça. Comentam-se os grupos de moléstias freqüentes, com a supremacia das micoses superficiais com 22,83%, e fazem-se comparações com levantamento semelhantes realizados no Rio de Janeiro, São Paulo e Estados da América.
Palavras-chave: DERMATOSES, INCIDÊNCIA
|
Farmacologia clínica
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
NEUZA LIMA DILLON, MARTHA CASSONI HABERMANN, SILVIO ALENCAR MARQUES, JOEL CARLOS LASTÓRIA, HAMILTON OMETTO STOLF, NILSON CARVALHO DA SILVA, SILVIA REGINA C. SARTORI BARRAVIERA, JOSÉ MORCELI et al.
|
Nove pacientes de paracoccidioidomicose foram tratads com ketoconazole. A dose de ataque foi de 400mg/dia por um mês e a de manutenção 200mg por 23 meses. Ao final do tratamento, seis pacientes (66,6%) apresentavam-se sem atividade clínica, radiológica e sorológica e três pacientes (33,3%) apenas atividade sorológica.
Não foram evidenciados efeitos colaterais subjetivos ou objetivos e laboratorialmente houve elevações discretas e transitórias de colesterol, triglicérides e transaminases.
Concluiu-se que o ketoconazole é de ótima tolerância e eficaz no tratamento da paracoccidioidomicose. Contudo, estudos com maior número de pacientes e prolongados follow-up permitirão melhor estabelecer a real eficácia do ketoconazole no tratamento da paracoccidioidomicose.
Palavras-chave: KETOCONAZOLE, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
|
Imagens em Dermatologia
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Ederson Valei Lopes de Oliveira, Margarete Teresa Gottardo de Almeida, Aline Turatti, Ciro Martins Gomes, Ana Maria Roselino et al.
|
Dois casos - paracoccidioidomicose e criptococose - com manifestações cutâneas incomuns e localizadas no membro superior em pacientes idosos são relatados. O segundo caso apresentava neoplasia pulmonar assintomática; as sorologias para fungos resultaram negativas, e os agentes fúngicos foram aventados a partir de exames histopatológicos. O presente relato ressalta a importância do diagnóstico diferencial de doenças infecciosas em pacientes idosos.
Palavras-chave: Carcinoma; Criptococose; Granuloma; Idoso; Paracoccidioidomicose
|
Imagens em Dermatologia Tropical
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Silvio Alencar Marques, Joel Carlos Lastória, Rosangela Maria Pires de Camargo, Mariangela Esther Alencar Marques
|
Relata-se caso de paracoccidioidomicose aguda/subaguda, tipo juvenil, em paciente do sexo feminino com 19 anos de idade. A paracoccidioidomicose juvenil acomete em geral jovens de ambos os sexos, com manifestação inicial pseudolinfomatosa. Na evolução natural, os linfonodos adquirem aspecto inflamatório, abscedam e fistulizam. Pode ocorrer disseminação sistêmica da enfermidade, e os índices de morbidade e letalidade são significativos nessa forma clínica.
Palavras-chave: Inflamação; Linfonodos; Paracoccidioidomicose
|
Resumo
|
Silvia Ferreira Rodrigues Müller, Mario Fernando Ribeiro de Miranda
|
Paracoccidioidomicose expressando-se como placa sarcoídica pode ser confundida com hanseníase, especialmente em zonas endêmicas comuns às duas condições. Apresentamos um paciente brasileiro, com placa ulcerada na orelha direita e em áreas vizinhas que simulava, clinica e histopatologicamente, hanseníase tuberculoide em reação tipo 1. O encontro de granuloma perineural, sem parasitas detectáveis às colorações de rotina e Fite-Faraco, reforçou a hipótese de hanseníase. Apenas com uma nova biópsia, desta vez da área ulcerada, a paracoccidioidomicose pôde ser confirmada.
Palavras-chave: Adulto; Granuloma; Neurite; Paracoccidioidomicose
|
Resumo
|
Adriana Maria Porro, Osmar Rotta
|
Paracoccidioidomicose é doença causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis, caracterizada por quadro polimórfico e acometimento preferencial de pele, mucosas, pulmões, linfonodos, adrenais e sistema nervoso. De acordo com o local de inoculação e o estado imunológico do indivíduo, ocorrem as diversas formas da doença: tegumentar, linfonodular, visceral e mista. Relatamos caso de pacien-
te com quadro de paracoccidioidomicose mista (tegumentar e pulmonar), com lesões cutâneas caracterizadas por pápulas e pústulas disseminadas e sintomas sistêmicos, possivelmente associada a imunossupressão causada por neoplasia maligna visceral.
Palavras-chave: CARCINOMA, HOSPEDEIRO IMUNOCOMPROMETIDO, NEOPLASIAS RENAIS, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
|
Investigação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Silvio Alencar Marques, Lilian Kanawa Tangoda, Rosangela Maria Pires de Camargo, Hamilton Ometto Stolf, Mariangela Esther Alencar Marques et al.
|
FUNDAMENTOS: Paracoccidioidomicose é micose sistêmica de interesse dermatológico pela freqüência de lesões tegumentares. Sua localização em genitália externa é extremamente rara e pouco descrita. OBJETIVOS: estudar a prevalência de lesões de paracoccidioidomicose de localização genital, identificar suas características clínicas e compará-las com a literatura específica. MÉTODOS: estudo descritivo, transversal, de série de casos, com inclusão de casos com lesões específicas de paracoccidioidomicose de localização genital externa, estudo das características demográficas e clínicas dos casos, confrontados com dados de revisão da literatura nas bases LILACS, SciELO e MEDLINE. RESULTADOS: foram revisados de 483 pacientes de paracoccidioidomicose diagnosticados no período de 42 anos. Seis (1,2%) pacientes apresentavam lesão específica de genitália externa. Cinco eram do sexo masculino com idade média de 47,2 anos e todos com a forma crônica multifocal da doença, O único caso do sexo feminino, de 15 anos de idade, apresentava a forma subaguda, tipo juvenil. CONCLUSÕES: o comprometimento do trato geniturinário na paracoccidioidomicose é raro e mais ainda quando se considera apenas as localizações de genitália externa. Como na paracoccidioidomicose clássica, o sexo masculino e a forma crônica da doença predominaram na amostragem estudada.
Palavras-chave: DERMATOLOGIA, GENITÁLIA, MEMBRANA MUCOSA, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
|
Resumo
|
SILVIO ALENCAR MARQUES, DANIELA BARROS CORTEZ, JOEL CARLOS LASTÓRIA, ROSANGELA MA. PIRES DE CAMARGO, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES et al.
|
FUNDAMENTOS – Paracoccidioidomicose é micose sistêmica de alta prevalência no Brasil. As lesões orocutâneas são de importância para o diagnóstico e acompanhamento clínico.
OBJETIVO - Quantificar e qualificar a presença de lesões cutâneas em pacientes com paracoccidioidomicose e correlacionar com forma clínica e gravidade dos casos.
MÉTODOS - Realizou-se estudo clínico observacional de série de casos, classificados segundo a forma clínica, localização topográfica e morfologia da lesão quando presente.
RESULTADOS - Foram estudados 152 pacientes classificados como forma crônica do adulto (87,5%) ou como forma aguda-subaguda, tipo juvenil (12,5%). Lesão cutânea foi identificada em 61,2% dos pacientes. Não houve correlação estatística entre presença de lesão e forma clínica (p=1,000) ou entre presença de lesão e gravidade clínica (p= 0,5607). Houve correlação entre presença de lesão mucosa e a forma clínica crônica do adulto (p<0,001). As lesões localizaram-se no segmento cefálico (47,6%), tronco (14,9%), membro superior (14,9%), membro inferior (21,7%) e região genital (0,7%). As lesões ulceradas (42,8%) e as de padrão infiltrativo (26,6% dos casos), foram predominantes.
CONCLUSÃO - A freqüência de lesões cutâneas e padrão morfológico são úteis ao diagnóstico da paracoccidioidomicose. É incomum a presença de lesão da mucosa oral na forma aguda-subaguda, tipo juvenil.
Palavras-chave: SKIN MANIFESTATIONS, EPIDEMIOLOGY, MUCOUS MEMBRANE, MYCOSIS, PARACOCCIDIOIDOMYCOSIS, EPIDEMIOLOGIA, MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS, MEMBRANA MUCOSA, MICOSES, PARACOCCIDIOIDOMICOSE
|
Resumo
|
JOSÉ AUGUSTO ALMENDROS DE OLIVEIRA, JACQUELINE DE AGUIAR BARROS, ANA CLÁUDIA ALVES CORTÊZ, JULIANA SARMENTO ROCHA LEAL DE OLIVEIRA
|
*Fundamentos:* Micoses superficiais estritas são infecções fúngicas que se localizam nas camadas superficiais da pele e seus anexos. As micoses superficiais cutâneas representadas pelas dermatofitoses e candidíases podem ultrapassar a camada córnea da pele. Na região amazônica possuem incidência elevada.
*Objetivos:* Estudar as micoses superficiais, estritas e cutâneas, diagnosticadas sob o ponto de vista epidemiológico e micológico.
*Pacientes e Métodos:* Pacientes com suspeita clínica de micoses superficiais submetidos a exame micológico no período de março a novembro de 2003 no Laboratório de Micologia Médica/CPCS/INPA.
*Resultados:* Foram realizados 394 exames, tendo 256 apresentado diagnóstico positivo. As micoses mais incidentes foram onicomicoses (135) e pitiríase versicolor (98). Malassezia spp. (77) e Candida spp. (72) foram os agentes fúngicos mais isolados. Tinea capitis apresentou maior ocorrência nos pré-escolares (3), e onicomicoses em adultos (94). O sexo feminino foi o mais acometido (91). Todas as classes sociais foram infectadas, com predominância da C (37).
*Conclusão:* Onicomicoses e pitiríase versicolor acometeram sobretudo adultos. A tinea capitis ocorre principalmente, em crianças. As micoses superficiais apresentaram mais incidentes nas mulheres. Malassezia spp. e Candida spp. foram os agentes mais isolados.
Palavras-chave: FUNGOS, INCIDÊNCIA, MICOSES
|
Resumo
|
SILVIO ALENCAR MARQUES, NEUZA LIMA DILLON, ROSANGELA MA. PIRES DE CAMARGO, MARTHA CASSONI HABERMANN, JOEL CARLOS LASTÓRIA, SILVIA REGINA C. SARTORI BARRAVIERA, ONIVALDO BRETAN, MARIANGELA ESTHER ALENCAR MARQUES et al.
|
FUNDAMENTOS - Paracoccidioidomicose é a micose sistêmica de maior ocorrência no Brasil. O Estado de São Paulo apresenta níveis endêmicos da doença.
OBJETIVO - Estudar a casuística da paracoccidioidomicose do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, diagnosticada entre 1976 e 1996.
MÉTODOS - Estudo descrito de casos, segundo protocolo específico, incluindo anamnese, exame clpinicodermatológico e laboratorial, tratamento e seguimento dos pacientes.
RESULTADOS - Foram observados 315 casos correspondendo a 1,04% dos casos novos dermatológicos neste período: 89,8% do sexo masculino; 61,9% acima dos quarenta anos e 53,7% trabalhores rurais. Queixas clínicas orofaríngeas em 53,6%, cutâneas em 23,8% e de adenomegalias em 10,2%. Setenta pacientes haviam sido previamente tratados em outro serviço. A forma clínica crônica multifocal do adulto predominou com 80,6% seguida pela aguda-subaguda (tipo juvenil) com 15,5%. As localizações principais da doença foram pulmonar em 80%, orofaringolaríngeas em 69,2% e cutâneas em 45,7%. Tratamento: Anfotericina B em 146 pacientes; Cetoconazol - 88, Itraconazol - 56, Sulfamidicos - 146 e Terbinafina em 3. A letalidade foi de 2%.
CONCLUSÕES - Devem ser salientados: o grande número de casos indicando a importância regional da enfermidade; o alto percentual de queixas tegumentares e a alta freqüência de casos em recidiva.
Palavras-chave: MICOSE, PARACOCCIDIOIDOMICOSE., EPIDEMIOLOGIA
|