Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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MARCIA RAMOS E SILVA
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A autora revê os grupos de substâncias causadoras de acromia química. Apresenta a clínica e a fisiopatologia dessa discromia, bem como tenta definir seu diagnóstico diferencial com o vitiligo idiopático. Conclui que, pela clínica, podem ser indistinguíveis; provavelmente muitos dos casos rotulados como vitiligo idiopático são, na verdade, causados por substâncias químicas; por fim, na etiologia do vitiligo idiopático, essas substâncias poderiam estar atuando no desencadeamento da doença, já que, por seu grande número e sua presença em objetos de uso diário, é impossível não se expor às mesmas nos dias atuais.
Palavras-chave: DROGAS E AGENTES VARIADOS, CATECÓIS, FENÓIS, PIGMENTAÇÃO DA PELE, VITILIGO
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Resumo
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LUCIA HELENA SOARES RIBEIRO, ELVIRA MARIA CARVALHO NOVAES, RENÉ GARRIDO NEVES
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Os autores fazem revisão da literatura sobre a anatomia e histofisiologia da unha, destacando as alterações da cor ungueal. Incluem um glossário das alterações patológicas ungueais e apresentam em tabelas um resumo das cromoníquias, os agentes responsáveis mais freqüentes e as doenças associadas.
Palavras-chave: UNHAS., PIGMENTAÇÃO
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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André Lencastre, Maria Lobo, Alexandre João
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Um homem de 70 anos, trabalhador rural, foi referenciado à nossa consulta por dermatose assintomática, com 5 anos de evolução, caracterizada pela pigmentação acinzentada generalizada da pele, mais evidente em áreas fotoexpostas, e das lâminas ungueais. Relatava no passado o uso prolongado de Vitelinato de Prata a 10%, por via nasal. Foi efetuado exame histológico de biopsia cutânea que corroborou o diagnóstico clínico de Argiria. O caso representa uma curiosidade dermatológica, atualmente rara. Apesar de abandonados e/ou proibidos por algumas instituições de farmacovigilância, a prata coloidal e sais de prata continuam a ser comercializados como suplementos alimentares, como parte de medicinas alternativas e sem regulação, podendo fazer ressurgir os casos associados à toxicidade pela prata.
Palavras-chave: ARGIRIA, COMPOSTO DE PRATA, PIGMENTAÇÃO DA PELE
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Resumo
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Sandra Adolfina Reyes Romero, Priscilla Maria Rodrigues Pereira, Adriana Valkiria de Oliveira Mariano, Fábio Francesconi, Valeska Albuquerque Francesconi et al.
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A ocronose exógena consiste em hiperpigmentação crônica de áreas previamente tratadas com agentes tópicos como: a hidroquinona, a resorcina, os antimaláricos e o fenol. O diagnóstico precoce permite suspender prontamente o agente causador, uma vez que as opções terapêuticas
disponíveis são escassas e com resultados insatisfatórios. Reportam-se três casos de ocronose exógena na face, diagnosticados pela dermatoscopia. O estudo dermatoscópico evidenciou estruturas amorfas de coloração cinza-enegrecido, algumas obliterando as aberturas foliculares. O exame histopatológico corroborou o diagnóstico.
Palavras-chave: DEMATOSCOPIA, OCRONOSE, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Resumo
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Vivian C. Galletta, Gabriela Artico, Aluana M. C. Dal Vechio, Celso A. Lemos Jr, Dante A. Migliari et al.
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Tatuagens por amálgama são lesões pigmentadas, exógenas, de frequente ocorrência na mucosa bucal, que resultam da introdução acidental de partículas de amálgama nos tecidos moles. O diagnóstico da tatuagem por amálgama é simples, geralmente, baseado em achados clínicos, complementado pela história recente ou pregressa de remoção de restauração por amálgama. Radiografias intraorais podem ser úteis na detecção de radiopacidade, associadas à partícula de amálgama. Nos casos em que as tatuagens por amálgama não permitem diferenciação de outras lesões melanocíticas, o exame histopatológico deve ser realizado. Os autores relatam à ocorrência de lesão extensa por tatuagem de amálgama com confirmação histopatológica.
Palavras-chave: AMÁLGAMA DENTÁRIO, MUCOSA BUCAL, PIGMENTAÇÃO
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Resumo
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Tatiana Villas Boas Gabbi, Erick D. Omar, Paulo R. Criado, Neusa Y. S. Valente, José Eduardo C. Martins et al.
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O nevo de Meyerson ocorre quando uma rara erupção eczematosa focal e transitória surge ao redor de lesões melanocíticas. O mesmo fenômeno também foi observado em lesões não melanocíticas. O caso relatado é o de um doente masculino, 25 anos, que há dois meses notara surgimento de eritema e prurido, circundando dois nevos, localizados no abdome. As lesões eram atípicas à dermatoscopia e procedeu-se à excisão cirúrgica dos dois nevos. O exame histopatológico revelou nevos melanocíticos compostos displásicos, envolvidos por espongiose e vesículas intraepidérmicas. O presente relato sugere que o fenômeno de Meyerson não modifica as características dermatoscópicas dos nevos.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, NEVO, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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LÚCIA DE NORONHA, MARIANA JORGE GARCIA, MARIA BETÂNIA BEPPLER
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O objetivo deste estudo é relatar um caso de lesão verrucosa cujo diagnóstico foi
de nevo melanocítico composto associado à hiperplasia siringofibroadenomatóide. O
paciente foi submetido a exérese de lesão cutânea abdominal com diagnóstico clínico de nevo melanocítico de Miesher. A microscopia óptica revelou epiderme hiperplásica e derme com ninhos de células névicas intimamente associados com aglomerados de ductos écrinos e arranjados segundo um padrão siringomatóide. A concomitância de hiperplasia epidérmica e proliferação siringomatóide é definida como siringofibroadenomatose écrina e pode ser devida a fatores de crescimento secretadas pelo estroma alterado.
Palavras-chave: GLÂNDULAS ÉCRINAS, NEVO PIGMENTADO, SIRINGOMA
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Resumo
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LUCIA HELENA SOARES RIBEIRO, TULLIA CUZZI MAYA, JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA, GIANI DE OLIVEIRA SARAÇA, VERA LÚCIA DA S. RIBEIRO, NERO DE A. BARRETO, OCTACÍLIO BRAZ AZEREDO JÚNIOR, MARCIA RAMOS E SILVA, RENÉ GARRIDO NEVES et al.
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Os autores apresentam três casos de pacientes com faixas longitudinais acastanhadas aco¬metendo as lâminas ungueais, caracterizadas como melanoníquia estriada. A investigação etiológica identificou um caso de onicomicose, um nevo da matriz ungueal e uma hiperplasia melanocítica benigna. Esses achados são comparados com os da literatura, e são discutidos aspectos relativos à freqüência de lesões pigmentares ungueais de comportamento benigno.
Palavras-chave: PIGMENTAÇÃO, UNHAS
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Resumo
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JONAS RIBAS, CARLA BARROS DA ROCHA RIBAS, ANTONIO PEDRO MENDES SCHETTINI
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A associação de nevo vascular com nevos melanocíticos é conhecida como facomatose pigmento-vascular. Descreve-se o caso clínico de uma criança com oito meses de idade que apresentava a associação de manchas de angioma plano, extensas e bilaterais, manchas mongólicas aberrantes e ausência de envolvimento sistêmico, permitindo classificá-lo no tipo IIa da facomatose pigmentovascular. Acredita-se ser o primeiro registro dessa síndrome na literatura brasileira.
Palavras-chave: HEMANGIOMA, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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ADRIANA MOURA DE AQUINO, ELIANE DE DIOS ABAD, CARLOS ALBERTO CAMILO VIEIRA, IGNACIO OBADIA, MARCIA RAMOS E SILVA et al.
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Relato de caso de acropigmentação de Dohi, o primeiro descrito no Brasil, em menino de seis anos. A discromatose simétrica das extremidades, como também é denominada, caracteriza-se por pequenas lesões hiper e hipocrômicas assintomáticas, de padrão reticular e simétrico, nos membros superiores e inferiores. O paciente apresentava também hipospadia que necessitou correção cirúrgica.
Palavras-chave: PIGMENTAÇÃO., HIPOSPÁDIA
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Resumo
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MARCELLO MENTA SIMONSEN NICO, EVANDRO ARARIGBOIA RIVITTI
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O líquen áureo, entidade pouco relatada no Brasil, está nosologicamente situado entre as púrpuras pigmentosas crônicas. Caracteriza-se clinicamente por lesões únicas ou múltiplas, em geral unilaterais, de coloração variando do alaranjado ao purpúrico, e histologicamente por um infiltrado inflamatório em faixa na derme superficial com pequeno número de hemácias extravasadas. São apresentados dois casos clínica e histologicamente compatíveis com líquen áureo, além de breve revisão sobre o assunto.
Palavras-chave: PIGMENTAÇÃO, PURPURA
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Resumo
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OLIMPIA CASTELO TRISTÃO, ADRIANA KARLA DA COSTA BARAKY, MARIA TERESA FEITAL CARVALHO, CARLOS ADOLPHO DE CARVALHO PEREIRA
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Relato de um caso de Incontinentia Pigmenti (IP), genodermatose rara ligado ao cromossoma X, caracterizada por erupção cutânea e alterações multissêmicas. As lesões cutâneas apresentam-se em três estágios sucessivos: lesões vesiculares, verrucosas e com hiperpigmentação, mas, raramente, surgem ao mesmo tempo. Descreve-se um caso no qual as lesões cutâneas surgiram simultaneamente.
Palavras-chave: DISTÚRBIOS DA PIGMENTAÇÃO, INCONTINÊNCIA PIGMENTAR
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Resumo
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RYSSIA ALVAREZ FLORIÃO, IVANILDO JOÃO MARTINS EWERTON, VERA ANGÉLICA OLIVEIRA MENEZES MACEDO, ANTONIO DE SOUZA MARQUES, GLYNE LEITE ROCHA et al.
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OS AUTORES RELATAM UM CASO DE NEVO PILOSO PIGMENTADO GIGANTE EM ADULTO DO SEXO MASCULINO. LOCAIS DIFERENTES DA LESÃO FORAM SUBMETIDOS A CORTES SERIADOS. DISCUTE-SE A PROBABILIDADE DE MALIGNIDADE, AVALIAÇÃO CLINICA E TERAPÊUTICA UTILIZADA.
Palavras-chave: NEVO PIGMENTADO PILOSO GIGANTE, MELANOMA, NEVO PIGMENTADO
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Silvana Maria de Morais Cavalcanti, Marina Coutinho Domingues Querino, Vera Magalhães, Emmanuel Rodrigues de França, Marcelo Magalhães, Eliane Alencar et al.
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A hipomelanose macular progressiva é uma dermatose de etiopatogenia pouco conhecida. A participação do Propionibacterium acnes e a resposta ao tratamento com medicamentos com atividade para essa bactéria têm sido sugeridas. Relata-se uma série de casos de 13 pacientes com hipomelanose macular progressiva tratados com limeciclina e peróxido de benzoíla durante três meses, que apresentaram excelente resposta ao tratamento e nele se mantêm durante o período de seguimento do estudo.
Palavras-chave: TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO, PERÓXIDO DE BENZOIL, LIMECICLINA
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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MAURICIO MOTA DE AVELAR ALCHORNE, MARILDA APARECIDA MILANEZ MORGADO DE ABREU
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Este estudo aborda a dermatologia na pele negra. Inicialmente, discute os conceitos de raça e etnia, assim como os critérios de classificação da população brasileira, indicando as regiões em que a população negra se concentra. A seguir, faz breve explanação sobre os sistemas de classificação da cor da pele e descreve particularidades estruturais, biológicas e funcionais da epiderme, derme e anexos cutâneos que diferenciam as peles clara e escura. Posteriormente, mostra algumas alterações fisiológicas comumente observadas na pele, nas unhas e nas mucosas dos indivíduos negros. Aponta, também, alguns padrões de reações e modificações da cor das lesões, decorrentes da hiperpigmentação cutânea, que determinam aspectos inusitados às dermatoses, dificultando seu reconhecimento. Finalmente, destaca algumas doenças em especial, enfatizando particularidades inerentes ao padrão das lesões e à freqüência de algumas dermatoses na pele negra. Nesse contexto, a intenção foi fornecer dados para auxiliar o dermatologista a se familiarizar com as diferentes nuanças que as doenças podem adquirir na pele mais pigmentada.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS, PIGMENTAÇÃO DA PELE, GRUPOS DE POPULAÇÕES CONTINENTAIS, GRUPOS ÉTNICOS
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Resumo
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FRANCISCO MACEDO PASCHOAL
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O nevo melanocitico congênito está presente em aproximadamente 1% dos recém nascidos. As lesões classificadas como pequenas e medias são relativamente comuns, ao passo que o nevo gigante, maior que 20 cm no maior diâmetro, é uma condição mais rara cuja a incidência esta estimada em 1 para cada 20 mil nascimentos. As lesões melanociticas congênitas pequenas e médias têm um risco de degeneração maligna baixo, raramente ocorrendo na infância. Por outro lado, estima-se um risco entre 5 a 12 % de um melanoma se desenvolver a partir ou relacionado com um nevo gigante, e de regra, metade dos casos ocorrem antes dos 3 anos de idade. Alem da possibilidade de degeneração maligna, o acometimento neurológico e as implicações psicológicas devido ao aspecto estético são dois aspectos importantes relacionados com as lesões gigantes, influindo também na decisão e na abordagem terapêutica.
Palavras-chave: NEVO PIGMENTADO., MELANOMA
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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João Roberto Antonio, Rosa Maria Cordeiro Soubhia, Solange Corrêa Garcia Pires D'Avila, Adriana Cristina Caldas, Lívia Arroyo Trídico, Fernanda Tomé Alves et al.
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FUNDAMENTOS: A incidência do melanoma cutâneo tem aumentado mundialmente e, por ser uma neoplasia agressiva de difícil tratamento em estágios avançados, o diagnóstico precoce é fundamental para cura do paciente. Os nevos melanocíticos são lesões pigmentadas benignas da pele, enquanto os nevos atípicos, por possuírem padrão histológico diferente dos nevos comuns, estão associados ao risco de desenvolvimento de melanoma cutâneo. Dessa forma, o diagnóstico clínico das lesões pigmentadas é de grande importância para diferenciar lesões benignas, atípicas e malignas. A dermatoscopia surgiu como um exame auxiliar in vivo, com papel fundamental no diagnóstico de lesões pigmentadas. Como permite a visualização das estruturas localizadas abaixo do estrato córneo, traz uma nova dimensão morfológica dessas lesões para o dermatologista, permitindo maior precisão diagnóstica, porém, o diagnóstico padrão ouro é a histopatologia. Objetivos: Estabelecer a sensibilidade e especificidade da dermatoscopia no Serviço de Dermatologia do Ambulatório do Hospital de Base da cidade de São José do Rio Preto, SP, no diagnóstico de lesões pigmentadas com suspeita de malignidade (nevos atípicos), comparando o diagnóstico dermatoscópico ao histopatológico. Métodos: Análise de nevos melanocíticos por dermatoscopia e conseqüente biópsia em caso de suspeita de atipia, ou caso o paciente desejar, para realizar posterior diagnóstico histopatológico. Resultados: Sensibilidade: 93%. Especificidade: 42%. Conclusões: A dermatoscopia é um método altamente sensível para o diagnóstico de nevos melanocíticos atípicos. Apesar da baixa especificidade, apresentando grande quantidade de diagnósticos falsos positivos, o método é eficaz no objetivo de rastrear lesões com características suspeitas de malignidade.
Palavras-chave: DERMOSCOPIA, DIAGNÓSTICO, NERVO PIGMENTADO
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Resumo
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Ida Duarte , Bianca Ishimoto Della Nina, Maria Clara Gordiano, Roberta Buense, Rosana Lazzarini et al.
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FUNDAMENTOS: A hipomelanose macular progressiva é uma dermatose comum em diferentes continentes. Sua causa é desconhecida e os tratamentos propostos são pouco eficazes.
OBJETIVOS: Determinar aspectos epidemiológicos da hipomelanose macular progressiva em pacientes atendidos num setor de fototerapia, no período de 1997 a 2008, e avaliar a resposta terapêutica com PUVA ou UVBNB.
MÉTODOS: Foram avaliados 84 pacientes com Hipomelanose Macular Progressiva. Após 16 sessões de fototerapia,a resposta terapêutica foi definida: I=inalterado, MD=melhora discreta(< 50% de repigmentação), MM=melhora moderada(50-79%), MI=melhora intensa(80-99%) e C=cura(100%). Após um tempo mínimo de três meses, pacientes com cura ou MI foram contatados por telefone para avaliar a manutenção do resultado terapêutico.
RESULTADOS: Predominaram mulheres (79%) e a cor branca. A idade mínima de aparecimento da Hipomelanose Macular Progressiva foi de 13 anos e a máxima de 36 anos. Fototerapia com PUVA foi indicada em 27 pacientes e UVBNB em 57. Estatisticamente, não houve diferença significante entre o tratamento com PUVA e UVBNB (teste de Fisher P>0.05). A maioria (81%) dos pacientes obteve 50% ou mais de repigmentação e 65% tiveram cura ou MI. Entretanto, 72% apresentaram recorrência das lesões.
CONCLUSÃO: A ausência de pacientes, com mais de 40 anos, sugere que a Hipomelanose Macular Progressiva seja uma
doença autolimitada. Tanto PUVA como UVB NB são opções terapêuticas, porém não impedem a recidiva da doença.
Palavras-chave: FOTOTERAPIA, TERAPÊUTICA, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Resumo
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Nurimar Conceição Fernandes, José Leonardo Rodrigues Machado
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FUNDAMENTOS: a classificação dos nevos melanocíticos congênitos (NMC) e a magnitude do risco de transformação em melanoma são ainda polêmicos.
OBJETIVOS: Analisar o perfil dos NMC em crianças e adolescentes no IPPMG-UFRJ segundo sexo, cor, idade, tipo clínico, localização e evolução.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo longitudinal de coorte retrospectivo e prospectivo de 1994 a 2007; amostra de demanda espontânea e referida.
RESULTADOS: 30 crianças e 30 adolescentes apresentaram 74 NMC: 60,8% (pequenos), 27% (médios), 5,4% (grandes) e 6,7% (gigantes), sendo que 45,9% no sexo masculino e 54% no sexo feminino e 45,9% em brancos e 54,% em não brancos. Sexo e cor não influenciaram o tipo clínico. Dentre os pequenos e médios, 27,1% apresentaram-se no tórax e 23% na cabeça e pescoço; os grandes e gigantes no pólo cefálico, região cervical, linha média posterior e membros; 28,3% foram seguidos por mais de 10 anos, 47,3% entre três e nove anos e 24,3% por tempo inferior a três anos. Os NMC pequenos e médios se mantiveram inalterados; um grande e dois gigantes mostraram clareamento; nenhum caso desenvolveu melanoma.
CONCLUSÃO: distribuição homogênea entre brancos/não brancos e sexo masculino/ feminino. O sexo e a cor não tiveram relação com o tipo clínico; os NMC pequenos predominaram com localização preferencial no tronco.
Palavras-chave: ADOLESCENTE, CRIANÇA, MELANOMA, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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Mauricio Martins
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FUNDAMENTOS – Os nevos melanocíticos adquiridos são observados em grande parte da população e o resultado da sua excisão, dependendo da localização, extensão e fatores inerentes ao paciente, pode ser insatisfatório.
OBJETIVO - Avaliar o uso do laser Erbium: YAG no tratamento de nevos melanocíticos adquiridos
MÉTODOS - Foram selecionados nove pacientes, seis homens e três mulheres, brancos, com idade entre 20 e 60 anos e desejo de remover um nevo melanocítico composto no tronco. Metade do nevo foi tratada com laser, e a outra metade foi utilizada como controle. Após um mês da aplicação, foram avaliados a cicatrização, o resultado estético e a persistência de células névicas e melanina.
RESULTADOS - Houve rápida cicatrização e ótimo resultado estético, no entanto, o exame histopatológico demonstrou a permanência de células névicas e melanina em sete e em nove das amostras examinadas, respectivamente.
CONCLUSÃO - A utilização do laser Erbium:YAG, com os parâmetros utilizados neste estudo, não foi capaz de destruir completamente as células névicas melanocíticas e a melanina, não sendo, portanto, recomendada para o tratamento dessas lesões, dada a possibilidade de transformação maligna futura.
Palavras-chave: LASERS, MELANÓCITOS, NEVO PIGMENTADO
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Resumo
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JEFFERSON ALFREDO DE BARROS, CARLOS D'APPARECIDA S. MACHADO FILHO, LOURDES CONCEIÇÃO MARTINS, JULIANA PETTINATI, MARIA APARECIDA DA SILVA PINHAL et al.
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FUNDAMENTOS – Melanócitos amelanóticos inativos estão presentes no folículo piloso, constituindo reserva melanocítica no vitiligo. Procedimentos que provocam abrasão superficial da pele induzem a ativação e a migração de melanócitos do folículo piloso.
OBJETIVO – Teve-se por objetivos avaliar: 1) o percentual médio do número de melanócitos em relação aos ceratinócitos na camada basal epidérmica e a presença de melanina à histopatologia; 2) a evolução clínica, após curetagem seqüencial em lesões de vitiligo.
MÉTODOS – Foram avaliados 16 pacientes nos quais foi realizada seqüência de três curetagens superficiais a cada 30 dias, com biópsias pré-curetagem (controle) e 30 dias após cada curetagem. Coloração pela hematoxilina-eosina foi utilizada para contagem do percentual de melanócitos em relação aos ceratinócitos da camada basal epidérmica, e de Fontana-Masson para determinar a presença de melanina. A evolução clínica foi avaliada por documentação iconográfica.
RESULTADOS – Observaram-se tendência ao aumento do percentual médio de melanócitos (p<0,10) e aumento estatisticamente significante da presença de melanina e de repigmentação cutânea (p<0,05) após a terceira curetagem.
CONCLUSÕES – Uma seqüência de curetagens tende a elevar o percentual médio de melanócitos na camada basal epidérmica, induz a formação de grânulos de melanina e o aumento da repigmentação no vitiligo.
Palavras-chave: VITILIGO/TERAPIA, VITILIGO/PATOLOGIA, CURETAGEM, PIGMENTAÇÃO DA PELE, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO, VITILIGO
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Resumo
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CAIO CESAR SILVA DE CASTRO
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*Fundamentos*: O estudo da associação de psoríase e vitiligo é necessário em razão das prováveis origens imunológicas dessas enfermidades e da proximidade de _loci_ encontrados no cromossomo 1p31.
*Objetivos*: O propósito principal foi determinar a prevalência de psoríase em pacientes com vitiligo em amostra de 740 pacientes submetidos à fototerapia em Curitiba, PR e descrever suas características clínicas.
*Métodos*: Dos 740, foram estudados retrospectivamente 261 pacientes com diagnóstico de vitiligo, e analisados aqueles com associação de vitiligo e psoríase no período entre 2000 e 2004.
*Resultados*: A prevalência dessa associação neste trabalho foi de 3,06%; semelhante à de outras pesquisas anteriores. Foram identificados dois casos dos quais não se encontrou relato em revisão da literatura: a) a associação de vitiligo, psoríase e halo nevo; b) a associação de vitiligo segmentar e psoríase.
*Conclusões*: A associação de vitiligo e psoríase tem sido raramente relatada, sendo ainda necessários estudos sobre a fisiopatologia e a genética dessa associação.
Palavras-chave: NEVO PIGMENTADO, PSORÍASE, VITILIGO
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Resumo
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JUAN MANUEL PIÑEIRO MACEIRA, RODRIGO OCTÁVIO C. MAGALHÃES
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FUNDAMENTOS - Os nervos melanocíticos adquiridos são neoplasias benignas de grande prevalência, caracterizados pelo agrupamento de células nérvicas em ninhos localizados na derme e/ou junção dermoepidérmica.
OBJETIVOS - Avaliar a praticidade da classicação de Ackerman e colaboradores, que valoriza a silhueta das lesões e lhes atribui epônimos (nervos de Miescher, Unna, Clark e Spitz), em comparação à utilizada na instituição (nevo melanocítico juncional, composto, intradérmico, nevo halo, nevo displásico e nevo de Spitz).
MATERIAL E MÉTODOS - Foi realizada análise retrospectiva da histopatologia de 521 casos de nevos melanocíticos adquiridos, diagnosticados no HUCFF/UFRJ, segundo os critérios das duas classificações, e avaliadas as variáveis sexo, idade e localização da neoplasia.
RESULTADOS - Houve predomínio de pacientes do sexo feminio (77,5%). A faixa etária acima de 44 anos foi a de maior representatividade (33,4%), e a localização na cabeça/pescoço a mais freqüente (53,3%). Segundo os critérios tradicionais, a maioria dos nevos melanocíticos amostrados era intradérmicas (73,3%). Foi possível aplicar a nova classificação em 92,1% do total de casos, sendo a maioria nevos de Miescher (54,1%).
CONCLUSÃO - A utilização da silhueta oferece a possibilidade de correlação clinicopatológica, e o emprego do epônimo nevo de Clark na nova classificação representa contribuição para desmitificar a expressão nevo displásico e engloba também grande parte dos nevos halo e juncionais.
Palavras-chave: CLASSIFICAÇÃO, NEVO PIGMENTADO
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fernanda Homem de Mello de Souza Klein, Renata Homem de Mello de Souza Alves, André Homem de Mello de Souza
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Linhas de demarcação pigmentar são linhas fisiológicas que correspondem a transições abruptas entre áreas mais escuras e mais claras. São mais comuns em africanos e japoneses, mas raras em brancos. Há 8 tipos, sendo a aqui descrita, tipo B, restrita a mulheres e relacionada a gestação em não negras. Este tipo de linha de demarcação pigmentar ocorre na face posterior dos membros inferiores estendendo-se do períneo ao tornozelo. Estas se localizam nas linhas de Voigt que são o trajeto dos nervos periféricos. Sua fisiopatogenia é incerta. O tratamento é expectante com relato de bom resultado com Q-switchedAlexandrite laser.
Palavras-chave: GRAVIDEZ, HIPERPIGMENTAÇÃO, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Resumo
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Nurimar Conceição Fernandes, Leonardo Ribeiro de Andrade
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A acropigmentação reticulada de Dohi é distúrbio discrômico raro de herança autossômica dominante; a maioria dos casos foi descrita primeiramente no Japão. É relatada menina com lesões de distribuição e morfologia típicas. A biópsia de pele não foi considerada essencial para o diagnóstico. Após
revisão da literatura, concluiu-se ser o terceiro caso publicado no Brasil.
Palavras-chave: HIPERPIGMENTAÇÃO, HIPOPIGMENTAÇÃO, PIGMENTAÇÃO
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Caso para diagnóstico
Case for diagnosis* (Pigmented squamous cell carcinoma of the skin)
An Bras Dermatol. 84(3): 2009
Resumo
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Thiago Jeunon de Sousa Vargas, Clarissa Maria Da Cás Vita Campos, Rilza Beatriz Gayoso de A. Coutinho
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O carcinoma de células escamosas pigmentado é variedade rara de carcinoma de células escamosas, havendo apenas 13 casos de localização na pele relatados na literatura inglesa, cinco na literatura latino-americana e nenhum caso na brasileira. Neste trabalho, os autores relatam um caso de carcinoma de células escamosas pigmentado da pele, destacando os aspectos clínicos, histopatológicos e imuno-histoquímicos.
Palavras-chave: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, DIAGNÓSTICO CLÍNICO, PATOLOGIA, PIGMENTAÇÃO DA PELE
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Resumo
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GISELLE CARVALHO FROES, FLÁVIA VASQUES BITTENCOURT, ANA CRISTINA BRANDÃO DE RESENDE, FLÁVIA VIEIRA BRANDÃO
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O termo cútis tricolor descreve a presença de máculas cutâneas hiper e ipocrômicas, adjacentes e congênitas, e é manifestação de mosaicismo cutâneo explicada pelo mecanismo de twin spotting alélico. Esse fenômeno consiste em forma particular de recombinação somática, com perda da heterozigose, que ocorre durante a mitose no embrião em formação. Apresenta-se caso de paciente masculino, 16 anos, com máculas hiper e hipocrômicas adjacentes no tronco, presentes desde o nascimento, assintomáticas. Não se detectaram outras anomalias.
Palavras-chave: MOSAICISMO, DERMATOPATIAS GENÉTICAS, RECOMBINAÇÃO GENÉTICA, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Luciane Donida Bartoli Miot, Hélio Amante Miot, Márcia Guimarães da Silva, Mariângela Esther Alencar Marques
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Melasma é uma dermatose comum que cursa com alteração da cor da pele normal, resultante da hiperatividade melanocítica focal epidérmica de clones de melanócitos hiperfuncionantes, com consequente hiperpigmentação melânica induzida, principalmente, pela radiação ultravioleta. Clinicamente, caracteriza-se por manchas acastanhadas, localizadas preferencialmente na face, embora possa acometer também região cervical, torácica anterior e membros superiores.Mulheres em período fértil e de fototipos intermediários representam as populações mais acometidas. Grande parte de sua fisiopatogenia permanece desconhecida, havendo relação com fatores genéticos, hormonais, uso de medicamentos, cosméticos, endocrinopatias e fotoexposição. Os autores discutem os principais elementos relacionados à pigmentação da pele e ao desenvolvimento do melasma.
Palavras-chave: MELANOSE, PIGMENTAÇÃO DA PELE, RAIOS ULTRAVIOLETA, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Síndrome em Questão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Isabella Brasil Succi, Fernando Colonna Rosman, Elisa Fontenelle de Oliveira
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A Síndrome de Bloch-Sulzberger (Incontinência Pigmentar) é uma genodermatose rara, que afeta, principalmente, o sexo feminino, pois costuma ser letal em pacientes do sexo masculino intraútero. Caracteriza-se, principalmente, pelas manifestações dermatológicas, podendo também apresentar anomalias dentárias, oftalmológicas e neurológicas. As lesões cutâneas apresentam 4 fases distintas: vesiculosa, verrucosa, pigmentar e atrófica; que podem seguir uma sequência irregular, havendo até sobreposição das mesmas.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS GENÉTICAS, INCONTINÊNCIA PIGMENTAR, TRANSTORNOS DA PIGMENTAÇÃO
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Temas de atualização
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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MAURÍCIO MOTA DE AVELAR ALCHORNE, ALICE DE OLIVEIRA DE AVELAR ALCHORNE, MÁRIO GRINBLAT, SIGMAR CARDOSO
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Palavras-chave: ERITEMA PIGMENTADO FIXO, TIABENDAZOL
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