Comunicação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
JOAO DE SOUZA MANSUR, MÁRIO NEI RODRIGUES BREDER, MARIA CRISTINA D' ASCENÇÃO MANSUR, RUBEM DAVID AZULAY
|
Pode-se determinar o fator de proteção solar de protetores so¬lares através da análise espectrofotométrica. Os autores apresentam uma nova fórmula que simplifica os cálculos e torna este método mais viável e de grande utilidade.
Palavras-chave: PROTETORES SOLARES
|
Farmacologia clínica
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
L. M. ALVES, M. A. AEGERTER, K. HATA
|
Os Fatores de Proteção Solar (FPS) de vários produtos comerciais brasileiros, estrangeiros e um produto padrão FDA foram determinados _in vitro_ por duas técnicas de transmissão ótica simples. Os produtos solares foram aplicados sobre uma nova pele artificial biológica (Biofill). Os resultados estão de acordo com os valores FPS determinados _in vivo_. A técnica e o material do substrato podem conduzir a um novo protocolo padrão para a determinação _in vitro_ rápida e segura dos valores FPS dos moderadores solares.
Palavras-chave: MODERADORES SOLARES, FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR
|
Investigação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Mariana Rocha Fabris, Edson Souza Machado Durães, Beatriz Castellar de Faria Martignago, Luiz Felipe de Oliveira Blanco, Thiago Rocha Fabris et al.
|
FUNDAMENTOS: O câncer da pele é a neoplasia de maior incidência em várias partes do mundo e também no Brasil. Há evidências de aumento da morbidade e mortalidade por câncer da pele. Embora a incidência do câncer da pele esteja aumentando, há estimativas de que em todo o mundo 45% dos cânceres passíveis de prevenção sejam cutâneos. Diversos estudos têm enfatizado a necessidade de campanhas de incentivo à fotoproteção.
OBJETIVO: Avaliar o conhecimento quanto à prevenção do câncer da pele e relacioná-lo com os hábitos da exposição solar e fotoproteção em praticantes de academias de ginástica.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, descritivo e quantitativo durante o ano de 2009, incluindo praticantes de academias de ginástica em Criciúma, SC, por meio de um questionário autoaplicável. A análise descritiva das frequências absolutas e relativas das variáveis em estudo.
RESULTADOS: Dos 317 entrevistados, 62% eram do sexo feminino. Prevaleceram os fototipos III e II, e a média de idade foi de 27,6 anos. 94,3% dos entrevistados referiram já ter ouvido falar sobre os riscos da exposição solar, sendo o câncer da pele o mais citado (80,8%). A maior parte das pessoas confirmou o uso de alguma medida de fotoproteção, sendo a maioria delas mulheres.
CONCLUSÃO: A população estudada, assim como em outras regiões do Brasil e do mundo, tem noção dos riscos da exposição solar excessiva e das medidas preventivas para o câncer da pele, porém ainda não inseriu em seus hábitos as medidas de fotoproteção de forma adequada.
Palavras-chave: LUZ SOLAR, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, PELE, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, RADIAÇÃO SOLAR, RAIOS ULTRAVIOLETA
|
Resumo
|
Letícia Dupont, Denise Neves Pereira
|
FUNDAMENTOS: A proteção solar efetiva é uma prática incomum entre os jovens, aumentando a probabilidade de queimaduras solares, insolações e cânceres de pele. Esse fato é mais significativo na Região Sul do Brasil, onde a prevalência da população branca é maior, sendo mais propensa aos danos causados pelo sol.
OBJETIVOS: Estudar as práticas de exposição e proteção solar em estudantes do ensino médio da cidade de Carlos Barbosa, RS.
MÉTODOS: Estudo transversal, envolvendo 775 estudantes matriculados no primeiro semestre de 2010, que tiveram o termo de consentimento assinado. Utilizou-se um questionário não identificável, autoaplicável, com perguntas abordando tópicos relacionados ao tema. Na análise estatística, foram utilizados os testes qui-quadrado ou exato de Fisher e o teste t-Student. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o código 2010-115H.
RESULTADOS: A maioria dos estudantes se expõem ao sol no horário mais crítico, permanecendo expostos por período superior a uma hora. Quinhentos e setenta e seis alunos (74,3%) referiram utilizar protetor solar, mas menos de 10,0% deles o fazem durante todos os meses do ano. As adolescentes são as que mais usam filtro solar (p < 0,001) e permanecem menos tempo expostas ao sol (p < 0,001).
CONCLUSÃO: A maioria dos estudantes de ensino médio de Carlos Barbosa tem hábitos inadequados de exposição e proteção solar, caracterizando comportamento de risco para doenças de pele. A existência de programas públicos de esclarecimento dos riscos à população e o subsídio de produtos para a proteção solar foram sugeridos por esses jovens.
Palavras-chave: ESTUDANTES, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, RADIAÇÃO SOLAR, SAÚDE DO ADOLESCENTE
|
Resumo
|
María del Carmen Sialer
|
FUNDAMENTOS: O objetivo deste estudo foi determinar o conhecimento, sobre a exposição solar e fotoproteção em pacientes ambulatoriais tratados nas unidades de dermatologia de quatro hospitais em Lima, Peru.
MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de corte transversal. A amostra foi formada por 364 pacientes originários dos quatro hospitais participantes. Os pacientes foram selecionados através de um processo de amostragem aleatória sistemática. Uma vez selecionados, os pacientes foram entrevistados para determinação do conhecimento, atitudes e práticas em relação à exposição ao sol e à fotoproteção. O teste do qui-quadrado foi usado para determinar diferenças significativas entre conhecimento e práticas.
RESULTADOS: Os pacientes tinham em média 45,1±21,4 anos de idade, 55,9% eram mulheres e 54,8% tinham pele fototipo IV. Os principais riscos relacionados à exposição solar foram câncer de pele (80,5%) e queimaduras solares (77,8%). Participantes com nível universitário apresentaram maior conhecimento sobre proteção solar (p <0,001). O conhecimento de fotoprotetores foi relatado por 78,9% dos participantes enquanto o uso periódico dos fotoprotetores foi relatado por 52,3%. As mulheres tinham conhecimento amplamente maior sobre proteção solar (p = 0,001). Do total de usuários de fotoprotetores, 38,4% usavam o produto diariamente e 61,6% usavam somente ocasionalmente. O uso de fotoprotetores variou significantemente com o nível de escolaridade (p <0,001). Na maioria dos casos se encontrou diferença estatisticamente significante entre o conhecimento sobre fotoproteção e práticas de fotoproteção.
CONCLUSÕES: Os pacientes ambulatoriais tratados nas unidades de dermatologia desses quatro hospitais em Lima têm um nível aceitável de conhecimento mas um grande número deles não haviam incorporado práticas de fotoproteção nas rotinas pessoais.
Palavras-chave: CONHECIMENTOS, ATITUDE E PRÁTICAS EM SAÚDE, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, RAIOS ULTRAVIOLETA
|
Resumo
|
Hegles Rosa de Oliveira, Alice de Oliveira de Avelar Alchorne
|
FUNDAMENTOS: Uma das causas mais frequentes de dermatite de contato alérgica, de origem ocupacional, são os aditivos da borracha, presentes nos Equipamentos de Proteção Individual. Os aditivos das luvas natural e sintética mais alergênicos são tiurams, mercaptos e carbamatos.
OBJETIVO: levantar o nível de conhecimento em relação aos aditivos químicos utilizados na fabricação das luvas de borracha sintética.
MÉTODOS: Foi aplicado um questionário aberto a profissionais que trabalham com fabricação, pesquisa, prescrição e comercialização das luvas. Foi adotado o método de pesquisa qualitativa.
RESULTADOS: Foram entrevistadas 30 pessoas: 4 pesquisadores na área de Medicina do Trabalho, 5 médicos do Trabalho, 2 técnicos de segurança do Trabalho, 1 médico do sindicato de trabalhadores da borracha, 1 engenheiro de Segurança do Trabalho, 1 engenheira de Produção do setor de fabricação de luvas de borracha, 4 empresários importadores de luvas, 1 empresário fabricante de luvas, 3 empresários que comercializavam
Equipamentos de Proteção Individual, 3 vendedores de lojas de Equipamentos de Proteção Individual, 2 empresários de lojas que comercializavam produtos para alérgicos e 3 dermatologistas.
CONCLUSÃO: O conhecimento da composição química das luvas é pequeno. A rotulagem das luvas, com a descrição da composição química, facilitaria a escolha do melhor tipo de luva para cada pessoa. Esta ação, de baixo custo para as empresas, seria um ganho, do ponto de vista da saúde pública, e teria grande repercussão nos usuários de luvas de borracha.
Palavras-chave: ALERGIA E IMUNOLOGIA, BORRACHA, DERMATITE ALÉRGICA DE CONTATO, DERMATITE DE CONTATO, DERMATITE OCUPACIONAL, LUVAS PROTETORAS
|
Resumo
|
Ivan Gagliardi Castilho, Maria Aparecida Alves Sousa, Rubens Marcelo Souza Leite
|
FUNDAMENTOS: O câncer da pele é a neoplasia mais frequente no Brasil. Compreender as atitudes que influenciam a proteção e a exposição aos raios solares é extremamente importante para sua prevenção. OBJETIVOS: Avaliar hábitos de fotoexposição e fotoproteção, bem como conhecimento de fatores de risco para câncer da pele, tendo por fim delinear os padrões de comportamento dos jovens perante os efeitos solares. MÉTODOS: Distribuíram-se questionários autoaplicativos a 368 universitários, na faixa etária dos 20 anos, dos cursos de Medicina, Educação Física, Direito e Comunicação Social de instituição de ensino privada em Taguatinga (DF). RESULTADOS: O uso diário de fotoprotetor foi significativamente maior entre as mulheres. A prática de bronzeamento artificial foi baixa (3,5%), referida apenas por mulheres. O uso de filtro solar com fator de proteção maior do que 15 ou igual a 15 foi referido por 278 estudantes. De modo geral, mais de 90% dos estudantes acreditam na associação entre radiação ultravioleta e câncer da pele. Apesar disso, apenas 43,5% acreditam na genética como fator de risco. Entre os que rejeitam a hipótese do fator de risco genético para carcinogênese cutânea, 86,2% são acadêmicos das Ciências Humanas (Direito e Comunicação Social). CONCLUSÃO: Esses dados permitem orientar medidas nos níveis individual e coletivo, colaborando para a prevenção de lesões cutâneas.
Palavras-chave: ESTUDANTES, FATORES DE RISCO, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, RAIOS ULTRAVIOLETA
|
Resumo
|
MARCUS ANTONIO MAIA DE OLIVAS FERREIRA, SERGIO SETSUO MAEDA, CAROLINA REATO MARÇON
|
FUNDAMENTOS - A preocupação com o risco de câncer da pele levou à difusão da fotoproteção em larga escala, e atualmente se discute se haveria, associado a essa recomendação, risco para o desenvolvimento de hipovitaminose D.
OBJETIVOS -Avaliar em pacientes orientados para proteção solar, o estado atual de seu estoque de vitamina D.
MÉTODOS - Avaliaram-se as concentrações de 25 hidroxivitamina D (25OHD e do hormônio da paratireóide (PTH) em grupos de indivíduos com e sem orientação para fotoproteção, moradores da cidade de São Paulo.
RESULTADOS - Encontrou-se diferença significativa entre os níveis de 25OHD, maiores no grupo fotoexposto, 35,4ng/mL [21,86- 72,20], em relação ao fotoprotegido, 29,2ng/mL [23,10-45,80]. Também houve diferença com relação ao PTH, maior no grupo fotoexposto, 29,8pg/mL [18,98-73,94], do que no fotoprotegido, 19,24pg/mL [8,06-66,18].
CONCLUSÕES - Apesar dessas diferenças, não havia indivíduos deficientes de vitamina D nessa amostra, e os níveis de PTH mantiveram- se dentro dos valores de normalidade. A radiação ultravioleta solar do cotidiano foi suficiente para promover uma síntese adequada de 25OHD.
Palavras-chave: HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, OSTEOMALACIA, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, VITAMINA D
|
Resumo
|
FRANCINE BATISTA COSTA, MAGDA BLESSMANN WEBER
|
*Fundamentos*: Sabe-se que a mudança de hábito da população mundial com relação à exposição ao sol provocou aumento da incidência de câncer da pele nas últimas décadas. Tais informações são especialmente relevantes na Região Sul, na qual há maior prevalência da população branca, mais propensa aos danos solares, em comparação ao restante do Brasil.
*Objetivos:* Avaliar os hábitos de exposição ao sol e de fotoproteção dos universitários da Região Metropolitana de Porto Alegre no período de julho a setembro de 2001.
*Métodos:* Foram respondidos 1.030 questionários por universitários residentes na Região Metropolitana de Porto Alegre.
*Resultados:* Nos finais de semana, 38,4% dos estudantes permanecem ao sol entre duas e seis horas diárias. Durante o verão, 43,7% deles se expõem ao sol entre as 10 e as 15h; 85% dos estudantes afirmam usar filtro solar, mas 65% não o usam ao praticar esportes ao ar livre.
*Conclusões:* Os autores observaram que a maioria dos universitários se expõe excessivamente ao sol, em horários impróprios e sem efetiva proteção solar.
Palavras-chave: ESTUDANTES, PROTETORES DE RAIOS SOLARES
|
Resumo
|
CHARLES ANTONIO BACAROLO ANGELI, CRISTIANO LEITES FLAMIA, LUCIANE CRISTINE MALLMANN, LUIZ FELIPE DE OLIVEIRA BLANCO, RODOLFO KRÁS AMORETTI, EVERTON SUKSTER, ÉRICO AMARO DE OLIVEIRA, LUCIO BAKOS et al.
|
FUNDAMENTOS - Sabe-se que os adolescentes se expõem excessivamente ao sol no verão e não têm consciência da importância do uso de protetor solar. Tais informações carecem de estudos no nosso meio, a despeito do aumento de câncer de pele nas últimas décadas.
OBJETIVOS - Avaliar o conhecimento e comportamento do adolescente frente à exposição solar, comparativamente ao adulto.
MÉTODOS - Distribuição de questionário para 176 adolescentes com idade entre dez e vinte anos e 175 adultos com idade entre trinta e cinqüenta anos, que freqüentam a praia, expostos aos sol.
RESULTADOS - Os adolescentes se expõem mais ao sol do que os adultos, bem como usam menos freqüentemente o protetor solar e têm menor conhecimento sobre os horários mais prejudiciais de exposição e sua relação com a ocorrência de câncer de pele. Adolescentes e adultos do sexo feminino são os que mais usam protetor solar.
CONCLUSÕES - Frente a esse comportamento de risco para câncer de pele, é importante a conscientização dos adolescentes e de seus pais sobre os possíveis riscos que a exposição solar exagerada acarreta.
Palavras-chave: PROTETORES DE RAIOS SOLARES, QUEIMADURA SOLAR
|
Revisão
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Tatiana Santana Balogh, Maria Valéria Robles Velasco, Carla Aparecida Pedriali, Telma Mary Kaneko, André Rolim Baby et al.
|
A radiação ultravioleta pode provocar danos ao DNA, imunossupressão, alterações químicas e histológicas na epiderme, envelhecimento precoce, cataratas e carcinogênese, dentre outras deteriorações. A fotoproteção previne estes e outros efeitos danosos da radiação ultravioleta. Protetores
solares, vestimentas, acessórios adequados e exposição segura ao sol são ferramentas essenciais da fotoproteção. Neste artigo, são apresentadas e discutidas as principais formas de fotoproteção, incluindo os protetores solares com filtros inorgânicos e orgânicos, a avaliação da eficácia dos mesmos e atualizações envolvendo o tema.
Palavras-chave: FILTROS ULTRAVIOLETAS, POTREÇÃO, PROTEÇÃO RADIOLÓGICA, PROTETORES DE RAIOS SOLARES, RADIAÇÃO SOLAR
|
Resumo
|
Sergio Schalka, Vitor Manoel Silva dos Reis
|
O Fator de Proteção Solar (FPS) é o principal dado para quantificação da eficácia fotoprotetora de um filtro solar, sendo universalmente aceito. Seu método é baseado na determinação da Dose Eritematosa Mínima (DEM), definida como sendo a menor quantidade de energia necessária para o desencadeamento de eritema, em áreas de pele protegidas e não protegidas pelo produto em estudo. O valor do FPS é, então, calculado como a razão numérica entre a DEM da pele Protegida e a da pele não protegida. A primeira publicação demonstrando um método para determinação do valor do FPS foi apresentada em 1978 pela agência norte-americana FDA, seguida por outras publicações do próprio FDA e de outras agências regulatórias internacionais. Apesar de ser considerado o método referência para quantificação da eficácia fotoprotetora de produtos tópicos, existem controvérsias na literatura acerca do método para determinação do FPS e sobre as implicações das reais condições de uso na proteção atingida na prática pelos usuários.
Palavras-chave: DERMATOLOGIA, QUEIMADURA SOLAR, PROTETORES DE RAIOS SOLARES
|