Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Resumo
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PATRÍCIA ÉRICA CHRISTOFOLETTI DALDON, LÚCIA HELENA FÁVARO ARRUDA
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sarcoidose é doença granulomatosa não infecciosa de etiologia desconhecida, de cuja patogênese parecem participar os fatores genéticos, imunológicos, ambientais e infecciosos. Vários órgãos podem ser afetados, causando amplo espectro de manifestações clínicas. A pele é acometida em cerca de 20 a 35% dos casos, proporcionando ao dermatologista importante papel no diagnóstico da doença. Epidemiologia, imunologia e tratamento também são discutidos para prover melhor entendimento dessa enfermidade.
Palavras-chave: MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS, SARCOIDOSE, SARCOIDOSE/DIAGNÓSTICO, SARCOIDOSE/EPIDEMIOLOGIA, SARCOIDOSE/GENÉTICA, SARCOIDOSE/PATOLOGIA, SARCOIDOSE/TERAPIA, SARCOIDOSE/DIAGNÓSTICO, SARCOIDOSE/EPIDEMIOLOGIA, SARCOIDOSE/ETIOLOGIA, SARCOIDOSE/IMUNOLOGIA, SARCOIDOSE/MORTALIDADE, SARCOIDOSIS/PATHOLOGY SARCOIDOSIS/THERAPY
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Resumo
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FÁTIMA MENDONÇA JORGE VIEIRA, ZILDA NAJJAR PRADO DE OLIVEIRA
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O lúpus eritematoso sistêmico bolhoso é doença bolhosa subepidérmica rara, com características clínicas, histológicas e imunopatológicas distintas. Este trabalho objetiva fazer atualização de aspectos da etiopatogenia, curso clínico, histopatologia, imunopatologia, diagnóstico diferencial e tratamento da doença. Enfoque especial é dado à imunopatologia.
Palavras-chave: LÚPUS, LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, LUPUS
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Resumo
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NELSON GUIMARÃES PROENÇA
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Revisão das indicações para uso de talidomida em Dermatologia. Entre 1965 e 1982, seu emprego já era aceito nas seguintes enfermidades: eritema nodoso hansênico, prurigo actínico, aftose recidivante, síndrome de Behçet, lúpus eritematoso discóide. A essas indicações, somaram-se outras duas, entre 1988 e 1993: as úlceras dolorosas de mucosas em pacientes HIV-infectados e a doença enxerto-versus-hospedeiro. São destacados alguns dos mecanismos de ação da talidomida já demonstrados: (a) inibição de produção de fator de necrose tumoral-alfa; (b) modificação nos receptores de superfície, em linfócitos CD-4 e leucócitos, para integrinas e outros receptores de adesão; (c) diminuição de linfócitos CD4 no sangue circulante.
Palavras-chave: LÚPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE, ESTOMATITE AFTOSA, PRURIGO, REAÇÃO HOSPEDEIRO-ENXERTO, SÍNDROME DE BEHÇET, SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA, TALIDOMIDA
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Karina Colossi Furlan, Priscila Kakizaki, Juliana Cabral Nunes Chartuni, Neusa Yuriko Sakai Valente
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A alopecia frontal fibrosante é uma alopecia cicatricial variante do líquen planopilar. Ocorre predominantemente em mulheres após a menopausa e tem curso progressivo. Desde a descrição do primeiro caso, em 1994 na Austrália, vários relatos de caso foram publicados e este número vem crescendo. Existe associação descrita com doenças autoimunes, dentre elas principalmente o lúpus eritematoso cutâneo discoide, bem como um caso associado à síndrome de Sjögren, tornando relevante considerar uma etiologia comum a essas condições.
Palavras-chave: Alopecia; Autoimunidade; Lúpus eritematoso discoide; Líquen plano; Síndrome de Sjögren
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Resumo
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Guida Santos, Lourdes Emerenciano Sousa, Alexandre Miguel Bruno Lopes João
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Os efeitos paradoxais dos anti-TNF-alpha têm sido cada vez mais descritos com a utilização mais ampla dessas drogas. Entre os TNF-alpha, registam-se poucos casos com a utilização de adalimumab no tratamento da sarcoidose cutânea, sendo que todos eles apresentam bons resultados. Têm sido descritos, mais recentemente, casos de sarcoidose induzidos por vários anti-TNF-alpha. O presente caso é, até à data, o primeiro a descrever a exacerbação de lesões cutâneas de sarcoidose tratadas com adalimumab.
Palavras-chave: Agentes biológicos; Fator de necrose tumoral alfa; Sarcoidose; Tratamento biológico
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Resumo
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Natasha Unterstell, Aline Lopes Bressan, Laura Araújo Serpa, Pérola Peres da Fonseca e Castro, Alexandre Carlos Gripp et al.
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Os medicamentos antagonistas do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) estão sendo cada vez mais utilizados no tratamento de doenças inflamatórias e autoimunes. Efeitos adversos desses medicamentos vem sendo relatados, incluindo o desenvolvimento paradoxal de sarcoidose, principalmente com o uso do etanercepte. Apresentamos o primeiro relato de caso brasileiro de sarcoidose sistêmica induzida por etanercepte e uma revisão da literatura.
Palavras-chave: Diagnóstico; Fator de necrose tumoral alfa; Granuloma; Sarcoidose
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Resumo
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Maria Helena Sampaio Favarato, Ana Paula Luppino Assad, Sofia Silveira de Castro Miranda, Ilana Halpern, Maria Teresa Correia Caleiro, Ricardo Fuller et al.
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A mucinose cutânea é um grupo de condições em que há um acúmulo de mucina ou glicosaminoglicanos na pele e seus anexos. É descrita em algumas doenças do tecido conjuntivo, porem nunca em associação com doença mista do tecido conjuntivo. Relatamos dois casos de mucinose cutânea em pacientes com doença mista do tecido conjuntivo em remissão, um apresentava-se sob a forma papular e outro sob a forma reticular eritematosa de mucinose. Estes são os primeiros casos de mucinose descritos na doença mista do tecido conjuntivo. Ambos os casos apresentaram o quadro cutâneo de modo isolado, sem nenhuma outra manifestação clínico-laboratorial, havendo resposta à azatioprina em um e à cloroquina associada a prednisona no outro.
Palavras-chave: DOENÇA MISTA DO TECIDO CONJUNTIVO, DOENÇAS AUTO-IMUNES, LUPUS ERITEMATOSO CUTÂNEO, MUCINOSES
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Resumo
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Diego Santos Rocha, Carolina Presotto, Daniela Martins Bringel, Lislaine Bomm, Eli Balassiano, Maria de Fátima Guimarães Scotelaro Alves et al.
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A sarcoidose é uma doença granulomatosa de etiologia desconhecida. A pele é comumente afetada. As manifestações cutâneas podem mimetizar outras afecções e desordens auto-imunes. Assim, o dermatologista assume papel fundamental para elucidar o diagnóstico clínico e auxiliar outros especialistas na investigação de uma doença sistêmica. Relatamos um caso de paciente com manifestação cutânea típica de sarcoidose associada com acometimento pulmonar.
Palavras-chave: GRANULOMA, MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS, SARCOIDOSE
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Resumo
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Daniela Ferro Farias, Roberta Marinho Falcão Gondim, Isabella Portela Redighieri, Helena Muller, Valéria Petri et al.
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Lúpus eritematoso cutâneo crônico é doença autoimune, com apresentações polimorfas que podem, eventualmente, mimetizar outras condições clínicas, causando dificuldade diagnóstica. Quadro acneiforme, com comedões e lesões atróficas pontuadas (pitting scars) pode constituir apresentação atípica do lúpus eritematoso cutâneo discóide.
Palavras-chave: LUPUS ERITEMATOSO CUTÂNEO, LUPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE, LÚPUS VULGAR
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Resumo
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Ana Rita Travassos, David Pacheco, Joana Antunes, Raquel Silva, Luís Soares Almeida, Paulo Filipe et al.
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O eritema exsudativo multiforme é uma erupção aguda, autolimitada, frequentemente associada a infecções (geralmente virais), doenças sistêmicas e fármacos. Apresenta-se o caso de uma mulher de 39 anos, com o diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico, que recorreu à Urgência com quadro de eritema exsudativo multiforme, com início 10 dias após tomar amoxicilina e ácido clavulânico por amigdalite e, quase simultaneamente, receber a vacina antipneumocócica. Colocou-se também a hipótese de síndrome de Rowell. Efetuaram-se testes epicutâneos de contacto com bateria básica (portuguesa) e princípios ativos dos fármacos suspeitos (Chemotechnique®). Encontrou-se hipersensibilidade à amoxicilina 10% vas (++), à ampicilina 10% vas (++) e à penicilina G potássica 10% vas (+), atribuindo-se à amoxicilina a causa mais provável do eritema exsudativo multiforme.
Palavras-chave: AMOXICILINA, ERITEMA MULTIFORME, LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, TESTES DE EMPLASTRO
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Resumo
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Patricia Erica Christofoletti Daldon, Renan Lage
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O lúpus eritematoso crônico discoide linear é manifestação rara da doença lúpica cutânea, em que lesões eritêmato-atrófico-discrômicas dispõem-se nas linhas de Blaschko. Descrevemos o caso de um menino de 15 anos, com dois anos de história de lesões discoides eritêmato-atróficas, hipo e hiperpigmentadas, dispostas nas linhas de Blaschko do membro superior direito. O exame histopatológico revelou atrofia da epiderme, hiperqueratose, rolhas córneas, espessamento da zona da membrana basal, infiltrado inflamatório crônico perianexial e perivascular superficial e profundo, depósito de mucina na derme, confirmando o diagnóstico. Há, no total, 14 casos descritos dessa variante que se inicia frequentemente na infância e que não apresenta predomínio quanto ao sexo. As lesões ocorrem preferencialmente na face. Não há relatos de associação com doença sistêmica.
Palavras-chave: Lupus Eritematoso Cutâneo, Lupus Eritematoso Discóide, Mosaicismo
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Resumo
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Fabiane Mulinari Brenner, Daniela Badziak 4639, Fernanda Manfron Batista Rosas, José Fillus Neto, Sandra Moritz et al.
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A sarcoidose é doença granulomatosa multissistêmica que geralmente compromete o trato respiratório e os linfonodos hilares. A pele é comumente afetada, mas raramente o couro cabeludo. Dois casos de sarcoidose com lesões no couro cabeludo são relatados: o primeiro, em paciente negra apresentando áreas de alopecia no couro cabeludo associada a outras lesões cutâneas; e o segundo, em paciente branca, portadora de sarcoidose pulmonar, com alopecia como manifestação cutânea isolada. A sarcoidose de couro cabeludo merece especial atenção, pois nos pacientes com essa forma de lesão cutânea existe alta incidência de acometimento sistêmico.
Palavras-chave: ALOPECIA, COURO CABELUDO, GRANULOMA, SARCOIDOSE
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Resumo
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HIRAM LARANGEIRA DE ALMEIDA JR., HEITOR ALBERTO JANNKE
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Os autores relatam o caso de um paciente de 20 anos, o qual apresentou súbita infiltração em cicatrizes preexistentes na fronte, decorrentes de um acidente há quatro anos. O exame histológico mostrou granulomas não caseificantes, não confluentes, com pobre infiltrado linfocitário. As colorações para fungos e micobactérias foram negativas, assim como o exame com luz polarizada. O estudo radiológico do tórax, exame oftalmológico e a calcemia foram normais, levando ao diagnóstico de sarcoidose em cicatriz sem acometimento extracutâneo. As lesões responderam bem à terapia com corticóide intralesional.
Palavras-chave: GRANULOMA, SARCOIDOSE
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Resumo
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SANDRA LOPES MATTOS E DINATO, SANDRA ELIZABETH LAVEDONIO, NEY ROMITTI SANTOS
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Relato de caso de sarcoidose, na forma ulcerosa, acompanhado de outras manifestações cutâneo-glanglionares-viscerais. A raridade dessa forma clínica e suas correlações clinicoterapêuticas são discutidas. De acordo com a literatura revista, este é o primeiro casos no Brasil.
Palavras-chave: ÚLCERA., SARCOIDOSE
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Resumo
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PATRICIA ANDREUCCI GOMES, ARTUR ANTONIO DUARTE, JAYME DE OLIVEIRA FILHO, LUIZ CARLOS CUCÉ
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Apresentação de caso incomum de sarcoidose em uma menina, com manifestações cutâneas e sem alterações sistêmicas ou radiológicas.
Palavras-chave: SARCOIDOSE
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Resumo
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ROSAVELINA SCHWAB GUERRA ALMEIDA, TANIA REGINA DE BRITO POVOA, GLYNE LEITE ROCHA
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Os autores apresentam um caso de lúpus eritematoso (forma discóide) associado a adenocarcinoma ductal de mama e citam casos similares de lúpus eritematoso _gyratum repens_, também associados a lesões malignas internas.
Palavras-chave: LÚPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE
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Resumo
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MARILDA MILANEZ, OTÁVIO BERNARDES, CECY BARROS
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Os autores apresentam um caso de Sarcoidose com envolvimento cutâneo, ósseo, e de linfonodos para-hilares, numa paciente do sexo feminino.
Palavras-chave: SARCOIDOSE, DOENÇA DE BESNIER-BOECK, HIPUS PERNIO, LUPUS PERNIO
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Resumo
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Nenhum resultado
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Os autores relatam dois casos de associação de lúpus eritematoso atémico e dermatite herpetiforme de Duhring Brocq enfatizando as geculdades de diagnóstico. Foi confirmada através de exames hèoratoriais, histopatologia e imunofluorescéncia.
Palavras-chave: LÚPUS CRITEMATOSO SISTÉMICO*, DERMATITE DE DUHRING*
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Resumo
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MÁRIO FERNANDO RIBEIRO DE MIRANDA, ALZIRA N. E. RODRIGUES, ARIVAL CARDOSO DE BRITO
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É apresentado um caso de sarcoidose em placas em paciente do sexo feminino, procedente do nordeste brasileiro, também portadora de esquistossomose mansônica. São revistos alguns critérios básicos para diagnóstico e aspectos imunológicos e histopatológicos da sarcoidose, destacada a resposta negativa ao teste intradérmico de Mitsuda no presente caso e discutido o seu diagnóstico diferencial com reação sarcoidal sistêmica.
Palavras-chave: DOENÇA DE BESNIER-BOECK-SCHAUMANN, SARCOIDOSE DA PELE, SARCOIDOSE
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Resumo
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ALEXIS LIMA LEÃO, MARIA JOSÉ DE MEDEIROS SILVEIRA BARROS, GLYNE LEITE ROCHA
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NA PRESENTE COMUNICAÇÃO OS AUTORES APRESENTAM UM CASO DE LUPUS VULGARIS, QUE É O PRIMEIRO OBSERVADO NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA DO HOSPITAL CENTRAL DO IASERJ, TENDO SEU DIAGNÓSTICO CONFIRMADO PELA CULTURA DE FRAGMENTO DE PELE POSITIVA PARA BACILO DE KOCH.
A PACIENTE ESTÁ SENDO SUBMETIDA AO ESQUEMA TRÍPLICE PARA TUBERCULOSE, APRESENTANDO MELHORAS SIGNIFICATIVAS.
Palavras-chave: LUPUS VULGARIS, TUBERCULOSE CUTÃNEA
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Resumo
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NORBERTO BELLIBONI, MARIA DENISE FONSECA TAKAHASHI, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS, CÉLIA RISCALLA
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Os AA. relatam um caso de associação de lupus eritematoso sistêmico e dermatite de Duhring, coexistência considerada bastante rara. Assinalam algumas dificuldades diagnósticas com as formas bolhosas do les e sugerem que a colagenose atuaria como malignidade alterando o comportamento imunológico do paciente.
Palavras-chave: DERMATITE DE DURHING, LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Priscila Reis Martins, Thelma Skare, Thiago Augusto Ferrari, Ana Paula Franchetti Silva, Bruna Fabiana Vianna Alessio et al.
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Lúpus eritematoso é uma doença auto-imune de etiologia desconhecida, com lesões cutâneovasculares. Tanto o Lúpus Eritematoso Discóide (LED) como o Sistêmico (LES) acometem a pele. Lesões cutâneas visíveis em mulheres jovens podem causar perda de auto estima. No presente estudo procurou-se avaliar e comparar a qualidade de vida em 64 pacientes com LED e LES através de um estudo observacional. Esses pacientes foram divididos em 2 grupos: Grupo 1: LES (n=38); grupo 2: LED (n=26). A seguir aplicou-se o questionário de qualidade de vida - Dermatology Life Quality Índex ou DLQI. Verificou-se que pacientes com LED têm pior qualidade de vida que pacientes com LES Acredita-se que este fato seja gerado pela diferença no espectro de suas lesões.
Palavras-chave: DERMATOLOGIA, LUPUS ERITEMATOSO CUTÂNEO, LUPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE, LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, QUALIDADE DE VIDA
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Resumo
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NELSON GUIMARÃES PROENÇA, MARCIA FINO BERNARDES, ELIANA DE ABREU RIBEIRO MACHADO, HELENA MÜLLER
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O exame das mucosas tem sido geralmente negligenciado em pacientes com lúpus eritematoso discóide.
Daí decorrer a falsa impressão da raridade das lesões mucosas nesta afecção. Fizemos exame sistemático de 76 doentes com lúpus discóide e encontramos 19 (25%) com lesões mucosas, entendidas estas em lato senso (rebordo palpebral, lábio, mucosa geniana). Tomando o conceito de mucosa apenas em stricto senso (mucosa geniana), ainda assim tivemos sete casos, representando 9,21% do total.
Os autores descrevem os aspectos clínicos e histopatológicos de tais lesões e salientam a já conhecida dificuldade para o diagnóstico diferencial entre o acometimento da mucosa geniana no lúpus discóide e no líquen plano.
Palavras-chave: LÚPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ARTUR ANTONIO DUARTE
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O lúpus eritematoso (LE) é doença multissistêmica que encontra na pele, rim e articulações seus órgãos de choque principais. A pele é acometida em 85% das vezes na doença sistêmica, sendo, em mais da metade dos casos, sua primeira expressão clínica. O lúpus deve ser estudado como doença espectral, e, dentro desse espectro, as formas cutâneas ocupam o pólo inicial benigno da doença.
O lúpus eritematoso cutâneo pode ter manifestação crônica, subaguda ou aguda, podendo qualquer uma dessas formas ser expressão de doença sistêmica ou não. A forma cutânea crônica – lesão discóide ou lúpus eritematoso discóide – pode ser considerada o pólo benigno da doença, que passa por fases intermediárias, como as formas subagudas e agudas, para culminar num pólo final mais grave, que é o lúpus eritematoso sistêmico (LES).
O lúpus eritematoso, em todas as suas formas, ocorre sobretudo no sexo feminino, na proporção de aproximadamente três mulheres para um homem, em sua forma cutânea; acomete qualquer raça em proporções semelhantes. Em geral os adultos jovens são mais acometidos entre as idades de 20 a 40 anos, mas a doença ocorre também em crianças e em pacientes acima dos 70 anos.
Palavras-chave: LÚPUS DISCÓIDE, LÚPUS ERITEMATOSO, DIAGNÓSTICO & TRATAMENTO
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Farmacologia clínica
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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NELSON GUIMARÃES PROENÇA, MARCIA FINO BERNARDES
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São apresentados os resultados do tratamento de sete pacientes com lúpus eritematoso discóide (LED) com talidomida. Em todos foi empregada a dose inicial de 200mg posteriormente reduzida. Foi obtida melhora clínica evidente em seis pacientes, já ao fim da 4ª semana de tratamento. Remissão total ocorreu em todos os casos entre a 5ª e a 12ª semanas. Com a suspensão da talidomida, cinco pacientes sofreram recidiva em períodos variáveis entre quatro e 20 semanas: dois pacientes não voltaram para controle.
Palavras-chave: LÚPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE, TALIDOMIDA
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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ANAMARIA DA SILVA FACINA, MARIO LUIZ CARDOSO PUCINELLI, MÔNICA R. DE AZEVEDO VASCONCELLOS, LUCI BIAGGI FERRAZ, FERNANDO AUGUSTO DE ALMEIDA et al.
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*Fundamentos:* A capilaroscopia é método não invasivo e reprodutível capaz de analisar diretamente os capilares na região periungueal, auxiliando no diagnóstico diferencial das doenças do tecido conectivo.
*Objetivos:* Estudar, por meio da capilaroscopia periungueal, pacientes com lúpus eritematoso cutâneo crônico, lúpus eritematoso sistêmico e grupo controle.
*Métodos:* Foram analisados 70 pacientes pela capilaroscopia periungueal, sendo 37 com lúpus eritematoso cutâneo crônico e 33 com forma sistêmica, comparados a 32 indivíduos sadios.
*Resultados:* A presença de capilares ectasiados (p=0,027; p=0,001), enovelados (p=0,001; p=0,007) e em saca-rolhas (p=0,011;p=0,005), além de hemorragias capilares (p=0,004; p=0,001) foram parâmetros capazes de discriminar os dois grupos de pacientes do grupo controle. A variável capilar enovelado demonstrou ser preditiva para o diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico (OR=8,308). As variáveis independentes capilares ectasiados (OR=12,164) e hemorragias capilares (OR=5,652) foram preditoras para lúpus eritematoso cutâneo crônico.
*Conclusão:* A capilaroscopia é útil na prática clínica, pois pacientes com alterações capilaroscópicas específicas parecem ter maior probabilidade de desenvolver lúpus eritematoso. As variáveis preditoras independentes para lúpus eritematoso sistêmico foram capilares enovelados e para lúpus eritematoso cutâneo crônico foram capilares ectasiados e hemorragias capilares.
Palavras-chave: LUPUS ERYTHEMATOSUS, DISCOID, LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, LUPUS ERYTHEMATOSUS, SYSTEMIC, LÚPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE, ANGIOSCOPIA MICROSCÓPICA, CAPILARES
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Renata Elise Tonoli, Paulo Ricardo Martins Souza
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Eritema pérnio é uma condição inflamatória da pele que ocorre após exposição ao frio e se manifesta com lesões eritêmato-violáceas, pruriginosas e dolorosas nas extremidades. Ocorre devido a uma resposta vascular alterada à exposição ao frio. Esta condição benigna é frequente na região sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde as características clínicas, associadas a aspectos culturais e econômicos, promovem o desenvolvimento do eritema pérnio.
Palavras-chave: CONGELAMENTO DAS EXTREMIDADES, ERITEMA, FRIO EXTREMO, PÉRNIO
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Resumo
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Elisangela Samartin Pegas Pereira , Maria do Rosário Vidigal , Antônio José Tebcherani, Ana Paula Galli Sanchez
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A sarcoidose é uma doença sistêmica crônica idiopática caracterizada histologicamente por um acúmulo de fagócitos mononucleares e células gigantes, que levam à formação de granulomas não-caseosos em diversos órgãos. O envolvimento cutâneo ocorre, em aproximadamente, 25% dos casos, sendo representado por lesões específicas e não-específicas. Apresentamos caso raro de sarcoidose com lesões cutâneas papulosas e umbilicadas e envolvimento pulmonar.
Palavras-chave: GRANULOMA, PELE, SARCOIDOSE
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ayana Karla de Oliveira Ferreira Marinho, Ticiana Batista Ramos, Deborah Maria de Castro Barbosa, Valter Kozmhinsky, Daniela Mayumi Takano, Marcella Maria de Souza Araújo Figueira et al.
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O lúpus eritematoso cutâneo crônico em configuração linear é raro, especialmente em crianças, demonstrando incidência similar entre os sexos, ausência de fotossensibilidade e menor probabilidade de evolução para doença sistêmica. Descreve-se o caso de uma paciente de nove anos que apresentava lesões papulares e eritematosas com atrofia central nos membros superior e inferior direitos, assintomáticas e seguindo as linhas de Blaschko, desde os quatro anos de idade. O exame histológico mostrou atrofia da epiderme, com agressão da interface dermoepidérmica e infiltrado inflamatório linfocitário perianexial e perivascular. Os exames laboratoriais evidenciaram FAN em título de 1:320, com padrão pontilhado, fino e denso. Em virtude da raridade dessa apresentação e dessa localização da doença, realiza-se o relato deste caso.
Palavras-chave: Lúpus eritematoso cutâneo; Lúpus eritematoso discoide; Lúpus eritematoso sistêmico; Mosaicismo
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Revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Jucélio Pereira Moura Filho, Raiza Luna Peixoto, Lívia Gomes Martins, Sillas Duarte de Melo, Ligiana Leite de Carvalho, Ana Karine F. da Trindade C. Pereira, Eutilia Andrade Medeiros Freire et al.
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O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença inflamatória crônica de etiologia multifatorial. Embora suas manifestações clínicas sejam variadas, a pele é um órgão-alvo de destaque, fator que inclui as lesões cutâneas em 4 dos 17 novos critérios estabelecidos pelo Systemic Lupus International Collaborating Clinics para o diagnóstico da doença. As manifestações cutâneas lúpicas são pleomórficas. De acordo com suas características clínicas, o Lúpus Eritematoso Cutâneo pode ser classificado em Lúpus Eritematoso Cutâneo Agudo, Lúpus Eritematoso Cutâneo Subagudo, Lúpus Eritematoso Cutâneo Crônico e Lúpus Eritematoso Cutâneo Intermitente. O tratamento do Lúpus Eritematoso Cutâneo é baseado em medidas preventivas, reversão da inflamação, prevenção de danos aos órgãos-alvo e alívio dos sintomas colaterais advindos da terapia farmacológica. As opções terapêuticas mais utilizadas incluem o tratamento tópico, sistêmico, fototerapia e tratamento cirúrgico. O correto manejo do caso depende de uma avaliação criteriosa da morfologia das lesões, bem como do estado geral do paciente, levando sempre em consideração os efeitos benéficos e também colaterais de cada terapêutica proposta.
Palavras-chave: Fototerapia; Hábito de Fumar; Lupus eritematoso cutâneo; Pele
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