Artigo de revisão
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Ana Carolina de Souza Machado Igreja, Kleyton de Carvalho Mesquita, Shawn Edwin Cowper, Izelda Maria Carvalho Costa
|
Fibrose nefrogênica sistêmica é condição crônica, progressiva, desenvolvida caracteristicamente em pacientes nefropatas após exposição a contrastes radiológicos que contenham gadolínio. O espessamento cutâneo é aspecto típico, envolvendo predominantemente as extremidades. Envolvimento visceral pode ocorrer. O diagnóstico da doença requer cuidadosa correlação clínico-patológica. O tratamento visa à restauração da função renal, que se associa ao retardo da progressão e, eventualmente, remissão das alterações cutâneas. A prevenção da ocorrência e redução da incidência baseiam-se na limitação do uso de contrastes à base de gadolínio em nefropatas (especialmente na insuficiência renal avançada em estágios 4 e 5), restringindo-os às condições nas quais seja imprescindível ao diagnóstico/acompanhamento. À exceção da restrição de exposição aos agentes de contraste a base de gadolínio, não há métodos preventivos efetivos relatados. Devido à ampla divulgação da doença entre radiologistas e nefrologistas, a incidência da fibrose nefrogênica sistêmica está em declínio.
Palavras-chave: DERMOPATIA FRIBROSANTE NEFROGÊNICA, GADOLÍNIO, IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA, INSUFICIÊNCIA RENAL, MEIOS DE CONTRASTE
|
Correspondência
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
|
Kleyton de Carvalho Mesquita, Ana Carolina de Souza Machado Igreja, Izelda Maria Carvalho Costa
|
|
|
Kleyton de Carvalho Mesquita, Ana Carolina de Souza Machado Igreja
|
|
Educação médica continuada
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Josenilson Antônio da Silva, Kleyton de Carvalho Mesquita, Ana Carolina de Souza Machado Igreja, Isabella Cristina Rodrigues Naves Lucas, Aline Ferreira Freitas, Sandra Maximiano de Oliveira, Izelda Maria Carvalho Costa, Iphis Tenfuss Campbell5 et al.
|
A pele é, muitas vezes, reflexo de manifestações sistêmicas. Doenças neoplásicas que afetam órgãos internos podem exibir manifestações cutâneas diversas. Apesar de relativamente incomuns, o reconhecimento de dermatoses paraneoplásicas pode levar ao diagnóstico precoce da neoplasia e, consequentemente, determinar melhor prognóstico. Nesta revisão serão discutidas as manifestações cutâneas paraneoplásicas com maior força de associação a neoplasias, que incluem acantose nigricante maligna, paquidermatoglifia adquirida, erythema gyratum repens, síndrome de Bazex, hipertricose lanuginosa adquirida, eritema necrolítico migratório, sinal de Leser-Trélat e pênfigo paraneoplásico.
Para cada condição serão revisadas e atualizadas as manifestações clínicas, principais neoplasias associadas
e etiopatogenia.
Palavras-chave: MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, SÍNDROME PARANEOPLÁSICAS
|
Investigação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Kleyton de Carvalho Mesquita, Ana Carolina de Souza Machado Igreja, Izelda Maria Carvalho Costa
|
FUNDAMENTOS: O papel desempenhado pela vitamina D na dermatite atópica (DA) é controverso e tem sido foco de numerosos estudos. O índice ultravioleta não tem sido considerado em tais pesquisas.
OBJETIVOS: Os objetivos deste estudo foram avaliar a concentração sérica da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] em pacientes com DA e em grupo controle, avaliar a associação entre gravidade clínica da DA e as concentrações séricas de 25(OH)D (por meio da ferramenta Scoring Atopic Dermatitis - Scorad) e avaliar preditores independentes - incluindo o índice ultravioleta - do Scorad e da concentração sérica de 25(OH)D.
MÉTODOS: Conduzimos um estudo transversal com 106 pacientes portadores de DA. Um grupo controle foi pareado com uma subamostra de 54 participantes do grupo da DA. Foram avaliados o índice Scorad, os testes laboratoriais e o índice ultravioleta local.
RESULTADOS: Os pacientes com DA apresentaram concentrações séricas de 25(OH)D e média do índice ultravioleta significativamente maiores que as do grupo controle. A imunoglobulina E e o índice ultravioleta foram preditores independentes do índice Scorad, ao passo que o fototipo, a idade e o índice ultravioleta foram preditores independentes da 25(OH)D.
CONCLUSÕES: Apesar de estatisticamente significantes, as diferentes concentrações de 25(OH)D entre os grupos DA e controle podem ser atribuídas à maior média do índice ultravioleta nos pacientes com DA. Uma vez que o índice ultravioleta é um preditor independente do índice Scorad e da concentração da 25(OH)D, ele pode atuar como um fator de confusão em estudos envolvendo a DA e a 25(OH)D, o que deve ser considerado nesses estudos.
Palavras-chave: Dermatite atópica; Vitamina D; Raios ultravioleta
|
Revisão
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
Kleyton de Carvalho Mesquita, Ana Carolina de Souza Machado Igreja, Izelda Maria Carvalho Costa
|
Pacientes com dermatite atópica têm fatores de risco geneticamente determinados que afetam a função de barreira da pele e as respostas imunes, as quais interagem com fatores ambientais. Clinicamente, isso resulta em uma pele intensamente pruriginosa, inflamada, que permite a penetração de irritantes e alérgenos e predispõe os pacientes à colonização e à infecção por micro-organismos. Dentre os diversos fatores etiológicos responsáveis pelo aumento da prevalência de doenças atópicas nas últimas décadas, o papel da vitamina D tem ganhado destaque. Uma vez que a patogênese da dermatite envolve uma interação complexa da disfunção da barreira epidérmica e desregulação da resposta imune - e a vitamina D está envolvida em ambos os processos-, é razoável esperar que a vitamina D esteja associada ao risco ou à gravidade da dermatite atópica. Tal associação é sugerida por dados epidemiológicos e experimentais. Nessa revisão, serão abordadas as evidências favoráveis e contrárias a essa polêmica relação, enfatizando os possíveis mecanismos etiopatogênicos envolvidos.
Palavras-chave: Defensinas; Deficiência de vitamina D; Dermatite atópica; Vitamina D
|