Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Roberto Rheingantz da Cunha Filho, Hiram Larangeira de Almeida Jr, André Cartell
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Escalpe lipedematoso é uma rara doença de origem desconhecida, caracterizada pelo aumento amolecido do couro cabeludo. Apresentamos um caso em paciente feminina de 13 anos de idade, com espessamento amolecido do vértex, prurido e crescimento lento dos fios na região afetada. O anatomopatológico revelou edema, infiltrado mononuclear esparso e perifolicular discretos, vasos
linfáticos ectásicos e aumento do tecido subcutâneo, o qual foi ratificado pela ultrassonografia.Este é o segundo relato antes dos 18 anos de idade.
Palavras-chave: COURO CABELUDO, EDEMA, TECIDO SUBCUTÂNEO
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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RENAN RANGEL BONAMIGO, ALEXANDRE AULER, KAUÊ MARCOLIN DURO, ANDRÉ CARTELL
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infecção pelo Scedosporium apiospermum pode tornar-se grave quando afeta pacientes imunodeprimidos, contexto em que diagnóstico e tratamento são geralmente difíceis. Os autores apresentam caso de paciente diabética usuária de ciclosporina, metotrexato e corticoesteróide sistêmico para o tramento de artrite reumatóide e que apresentou úlceras cutâneas pelo S. apiospermum. Após uso de itraconazol, sem sucesso, ocorreu resolução do quadro com o uso de voriconazol, nova alternativa para determinadas infecções fúngicas.
Palavras-chave: AMMONIUM MURIATICUM, TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA, SCEDOSPORIUM
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Beatriz da Silva Souza, Renan Rangel Bonamigo, Gabriela Lusa Viapiana, André Cartell
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Metástases cutâneas são raras. Elas costumam se apresentar como nódulos ou tumorações. O diagnóstico baseia-se no exame histopatológico e o prognóstico é desfavorável. Descrevemos o caso de paciente do sexo feminino, 72 anos, com adenocarcinoma de antro gástrico tratado cirurgicamente. O exame anatomopatológico demonstrou adenocarcinoma pouco diferenciado com células em anel de sinete. A paciente evoluiu com acometimento ósseo, linfonodomegalias na região inguinal e infiltração cutânea nos membros inferiores, abdome e raiz dos membros superiores. A biópsia de pele demonstrou carcinoma em anel de sinete que embolizava vasos do derma e hipoderma e invasão do tecido adiposo, confirmaram linfangite carcinomatosa. A linfangite carcinomatosa é a invasão linfática cutânea e subcutânea por células tumorais. Metástase cutânea é relativamente incomum e se apresenta principalmente como nódulos cutâneos ou subcutâneos, e mais raramente como lesões inflamatórias. No presente caso, reportamos a linfangite carcinomatosa associada ao câncer gástrico.
Palavras-chave: Carcinoma de células em anel de sinete; Linfangite; Metástase linfática.
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Investigação
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Autor(es)
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Resumo
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Letícia Pargendler Peres, Fabiana Bazanella Oliveira, André Cartell, Nicolle Gollo Mazzotti, Tania Ferreira Cestari et al.
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FUNDAMENTOS: A psoríase é uma doença crônica prevalente, e o prurido associado a ela é um sintoma frequente e de difícil controle. Os mediadores envolvidos no prurido da psoríase não estão completamente estabelecidos.
OBJETIVO: Avaliar a associação entre densidade de mastócitos em lesões de psoríase e intensidade do prurido nos pacientes com psoríase.
MÉTODOS: Foram estudados 29 pacientes com psoríase em placas. Em todos os participantes, foram avaliados Psoriasis Area and Severity Index e Body Surface Area bem como um questionário com informações clínicas e o Dermatology Life Quality Index. O prurido foi avaliado por uma escala análogo visual, e uma biópsia de pele com lesão de psoríase foi obtida e corada por meio das técnicas de GIEMSA e Imuno-histoquímica com C-Kit.
RESULTADOS: 91,3% dos pacientes avaliados apresentavam prurido, sendo a mediana da escala análogo visual = 6 e p25-75 = 2-8. A média de mastócitos por campo foi de 11,32 para Imuno-histoquímica e de 6,72 para GIEMSA. Não houve correlação entre intensidade do prurido e contagem de mastócitos, sendo p = 0,152 e rho = -0,273 para a Imuno-histoquímica e p = 0,159 e rho = -0,269 para GIEMSA. O prurido não impactou no Dermatology Life Quality Index (p = 0,511; rho = -0,127).
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: O tamanho da amostra foi a principal limitação do nosso estudo.
CONCLUSÃO: Apesar de os mastócitos serem mediadores pruritogênicos em diversas doenças, nossos achados reforçam o conceito de que o prurido, na psoríase, possui uma fisiopatologia complexa e multifatorial, envolvendo outros mediadores além dos mastócitos.
Palavras-chave: Mastócitos; Prurido; Psoríase
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Resumo
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Renan Rangel Bonamigo, Lucio Bakos, André Cartell, Maria Isabel Edelweiss
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FUNDAMENTOS – A rosácea é dermatose que apresenta uma série de variáveis associadas a seu surgimento. A maioria dos estudos é proveniente dos Estados Unidos da América e de países europeus, sendo escasso o conhecimento produzido e publicado acerca da doença no Hemisfério Sul, particularmente no Brasil.
OBJETIVOS – Descrever os principais fatores clínicos e histopatológicos associados à rosácea em amostras populacionais do sul do Brasil.
MÉTODOS – Dois estudos casos-controles realizados em seqüência, com análise univariada e bivariada, utilizando-se p < 0,05 para significância estatística (teste do qui-quadrado e Mantel-Haenzel, quando realizadas estratificações).
RESULTADOS – A rosácea é mais freqüente em mulheres e na faixa de 40-50 anos. Os pacientes com fototipos II e III configuram a quase-totalidade dos casos, as formas inflamatórias da rosácea são mais diagnosticadas do que a vascular, e há associação com a sorologia positiva para Helicobacter pylori e com a presença histopatológica do Demodex folliculorum (p < 0,05). As alterações emocionais e climáticas, a exposição solar e o uso de bebidas alcoólicas foram os principais fatores descritos como provocativos ou agravantes.
CONCLUSÕES – Apresenta-se um panorama da rosácea obtido em amostra de população sulista do Brasil, com alguns dados semelhantes aos já descritos internacionalmente e outros particularizados, como a questão econômica e os fatores descritos como provocativos ou agravantes.
Palavras-chave: HELICOBACTER PYLORI, HELICOBACTER PYLORI/ISOLAMENTO & PURIFICAÇÃO, ROSÁCEA/EPIDEMIOLOGIA, ROSÁCEA/ETIOLOGIA, ROSÁCEA/PATOLOGIA, ROSÁCEA
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