Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ane Beatriz Mautari Niwa, Marcello Menta Simonsen Nico
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Os tumores carcinóides são raros, com incidência aproximada de um a dois casos por 100.000 habitantes. Estima-se que a síndrome carcinóide – que se caracteriza por flushing, diarréia, dor abdominal e, em menor freqüência, pelagra, broncoespasmo e doença valvar cardíaca – ocorra em menos de 10% dos doentes. Entretanto, nos casos avançados a incidência varia de 40 a 50%. Estudos retrospectivos e de série de casos mostram que as manifestações cutâneas são freqüentes nessa entidade, embora sejam raramente relatadas. Apresenta-se um caso de síndrome carcinóide diagnosticadoa partir das manifestações dermatológicas.
Palavras-chave: DIARRÉIA, RUBOR, SÍNDROME DO CARCINÓIDE MALIGNO, TUMOR CARCINÓIDE
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Resumo
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ANE BEATRIZ MAUTARI NIWA, EUGENIO RAUL DE ALMEIDA PIMENTEL
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Os autores apresentam cinco pacientes que desenvolveram carcinomas basocelulares em locais incomuns de ocorrência desse tumor. O objetivo é relatar a raridade topográfica da neoplasia cutânea e discutir o conceito de localização incomum para o carcinoma basocelular.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR/DIAGNÓSTICO, CARCINOMA BASOCELULAR, NEOPLASIAS CUTÂNEAS
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Yuri Nogueira Chaves, Luis Antônio Torezan, Ane Beatriz Mautari Niwa, José Antônio Sanches Junior, Ciro Festa Neto et al.
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A terapia fotodinâmica consiste na administração de uma droga fotossensibilizante e sua subseqüente irradiação com uma fonte de luz de espectro correspondente ao do seu fotossensibilizador. Em diversos países do mundo, a terapia fotodinâmica tópica é aprovada para o tratamento de condições oncológicas cutâneas como queratoses actínicas, doença de Bowen e carcinoma basocelular superficial. Estudos multicêntricos controlados e randomizados confirmam sua eficácia e seus resultados cosméticos superiores em relação às terapias convencionais. No entanto, existem alguns efeitos adversos inerentes a esse método terapêutico, como eritema, edema, pigmentação, pústulas e dor. Essa última é, sem dúvida, a mais importante deles, chegando a ser responsável pela interrupção definitiva do tratamento em alguns casos. O mecanismo dessa dor permanece ainda não completamente entendido. Tal fato faz do controle total da dor durante a terapia fotodinâmica um desafio ainda a ser conquistado. Apesar disso, esta revisão apresenta algumas estratégias que podem ajudar os pacientes a tolerar melhor a terapia fotodinâmica, além de relacionar os principais fatores ligados à dor descritos na literatura.
Palavras-chave: AGENTES FOTOSSENSIBILIZANTES, DOR REFERIDA, FOTOQUIMIOTERAPIA
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Resumo
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Luís Torezan, Ane Beatriz Mautari Niwa, Cyro Festa Neto
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A terapia fotodinâmica envolve a administração de uma droga fotossensibilizante e sua ativação subsequente pela luz de comprimento de onda correspondente ao espectro de absorção do fotossensibilizador. Atualmente, a terapia fotodinâmica tópica é aprovada para o tratamento de condições oncológicas cutâneas como queratoses actínicas, doença de Bowen e carcinoma basocelular superficial em diversos países do mundo. Estudos multicêntricos controlados e randomizados demonstram a alta eficácia e resultado cosmético final superior dessa modalidade terapêutica em relação aos tratamentos convencionais. Para condições cutâneas não oncológicas, como acne vulgar, verrugas virais e esclerodermia localizada, há também relatos e série de casos confirmando o potencial terapêutico da terapia fotodinâmica. O desenvolvimento de fotossensibilizantes tópicos, ácido 5-aminolevulínico (ALA) ou seu metiléster (MAL), frente aos derivados da hematoporfirina de aplicação sistêmica, permitiu um grande avanço na popularidade da TFD na dermatologia, uma vez que tanto ALA quanto MAL tópicos não induzem mais fotossensibilidade generalizada prolongada. A produção de intermediários reativos de oxigênio, como oxigênio singlet, depende da concentração, da localização do fotossensibilizante no tecido alvo, assim como da dose de luz utilizada. Tanto as lâmpadas de amplo espectro quanto os LEDs (do inglês light emitting diodes) constituem fontes de luz adequadas para que os efeitos citotóxicos da terapia fotodinâmica resultem na destruição do tumor ou seus efeitos imunomodulatórios atuem melhorando as condições inflamatórias cutâneas.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, CARCINOMA IN SITU, FOTOQUIMIOTERAPIA
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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EUGENIO RAUL DE ALMEIDA PIMENTEL, JULIANA PEDROSO DE OLIVEIRA, LEILA DAVID BLOCH, ANE BEATRIZ MAUTARI NIWA
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*Fundamentos*: A cirurgia dermatológica é prática comum no dia-a-dia do dermatologista, havendo portanto necessidade de estudos que demonstrem a segurança do procedimento.
*Objetivo*: Criação de protocolo que avaliasse o risco de complicações durante e imediatamente após a cirurgia dermatológica, sobretudo em pacientes com co-morbidades clínicas.
*Métodos*: Foram realizadas 860 exéreses em fuso no período de janeiro de 2001 a novembro de 2003, sendo todas protocoladas segundo algumas variáveis - como idade e sexo do paciente, tipo de lesão excisada, doenças associadas e uso de medicações, tamanho do fuso, tempo de cirurgia, tipo e quantidade de anestésico utilizado e aferição da pressão arterial -, correlacionando-as ao risco de complicações.
*Resultados*: Dos 860 pacientes operados, 64,6% não apresentaram nenhuma complicação; 34,6% apresentaram elevação da pressão arterial sem repercussão clínica; 0,5% apresentaram sangramento importante que pôde ser controlado; dois pacientes apresentaram hipotensão arterial.
*Conclusão*: A cirurgia dermatológica é muito segura, podendo ser realizada em consultórios ou ambulatorialmente, consistindo, na maioria dos casos, em procedimento pequeno e rápido, sendo o risco de complicações muito baixo.
Palavras-chave: PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS AMBULATORIAIS, COMPLICAÇÕES INTRA-OPERATÓRIAS, PRESSÃO ARTERIAL
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