Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Orlando Oliveira de Morais, Érica Freitas Lima Lemos, Márcia Carolline dos Santos Sousa, Ciro Martins Gomes, Izelda Maria Carvalho Costa, Carmen Déa Ribeiro de Paula et al.
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O melasma representa desordem pigmentar de difícil tratamento. O presente estudo tem como propósito apresentar ampla revisão da literatura acerca do uso de laser ablativos (Er:YAG e CO2) no tratamento do melasma, estabelecendo o nível de evidência dos estudos publicados até o instante. Um total de 75 pacientes foram envolvidos entre quatro séries de casos (n=39), um ensaio clínico controlado (n=6) e um ensaio clínico controlado e randomizado (n=30). Os estudos acerca do laser de Er:YAG demonstraram melhores resultados com o uso de pulsos de forma quadrada, os quais determinaram menores taxas de hiperpigmentação pós-inflamatória. Ademais, os estudos com laser de CO2 também demonstraram benefício no uso de pulsos curtos com baixa densidade de energia. O uso de cremes despigmentantes no período pós-tratamento se mostrou necessária e efetiva na manutenção de resultados à longo prazo. Os lasers ablativos, por conseguinte, podem representar ferramenta efetiva e de grande utilidade no manejo do melasma. Entretanto, hiperpigmentação pós-inflamatória e dificuldade na manutenção de resultados à longo prazo parecem representar as principais limitações atuais ao seu amplo uso. Por conseguinte, com base nas atuais evidências, o uso de tais tecnologias ainda deve ser restrita à casos de doença recalcitrante. Novos estudos ainda são necessários para o estabelecimento de parâmetros e regimes ideais de tratamento.
Palavras-chave: DIÓXIDO DE CARBONO, ERBIO, LASERS DE GÁS, MELANOSE, TERAPIA A LASER
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Cartas
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Márcia Carolline dos Santos Sousa, Carmen Dea Ribeiro de Paula, Pedro Luiz Tauil, Izelda Maria Carvalho Costa
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A epidermólise bolhosa compreende um grupo de genodermatoses fenotipicamente diversas, hereditárias ou adquiridas, caracterizadas pela fragilidade da pele e consequente formação de bolhas em resposta ao mínimo trauma mecânico, podendo também acometer mucosas. Objetivou-se a análise da relação entre as características nutricionais, hematológicas e infecciosas e o tipo de epidermólise bolhosa, por meio de um estudo descritivo de casos baseado em dados dos prontuários de 10 pacientes portadores de epidermólise bolhosa atendidos regularmente no Ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário de Brasília. Foram considerados a classificação antiga do tipo de epidermólise bolhosa, medidas de peso e estatura, hemograma, leucograma, contagem de plaquetas e descrição do tipo e da frequência de infecções secundárias ao longo do atendimento no Serviço. Verificou-se predomínio de anemia ferropriva, leucocitose crônica, trombocitose, desnutrição crônica, baixa estatura para a idade e magreza, sendo que os portadores de epidermólise bolhosa simples apresentam relações adequadas entre estatura/idade e IMC/idade. A infecção cutânea inespecífica foi prevalente em ambos os sexos. A gravidade do tipo de epidermólise bolhosa e a frequência de infecções secundárias não formaram uma relação diretamente proporcional. A ausência da proporção direta em todos os casos entre o tipo de epidermólise bolhosa e os parâmetros analisados sugere a possível interferência significativa de outros aspectos, como a extensão da área cutânea afetada, o envolvimento extracutâneo e o tipo de mutação genética específica. A inclusão desses fatores na nova classificação proposta por Fine et al. pode contribuir de forma significativa para a melhor correlação entre parâmetros clínicos e abordagens preventivas bem como terapêuticas adequadas.
Palavras-chave: Epidermólise bolhosa; Infecção; Nutrição da criança
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Levi Bezerra Sena, Dayana Carla de Oliveira, Carmen Dea Ribeiro de Paula, Mariana Carvalho Costa, Luiz Eduardo de Almeida Prado Franceschi, Izelda Maria Carvalho Costa et al.
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Caso Clínico
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Autor(es)
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Resumo
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Fernanda Nóbrega Cordeiro, Carolina Barbosa Bruno, Carmen Déa Ribeiro de Paula, Jorgeth de Oliveira Carneiro da Motta
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A esporotricose é micose subaguda ou crônica, causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii, endêmica no Brasil e transmitida principalmente através da inoculação traumática de seu agente causal na pele. A transmissão zoonótica, especialmente por gatos infectados, tem sido demonstrada em diversos relatos e séries de casos. Nós descrevemos a ocorrência simultânea da doença em três membros de uma mesma família através da arranhadura por gato doméstico infectado. Dois pacientes desenvolveram a forma cutânea-linfática e apenas um desenvolveu a forma cutânea fixa. Dois pacientes foram tratados com sucesso, com solução saturada de iodeto de potássio; entretanto, o terceiro caso apresentou efeitos colaterais e teve seu tratamento substituído por itraconazol, com resolução de suas lesões.
Palavras-chave: ESPOROTRICOSE, GATOS, LODETO DE POTÁSSIO, TRANSMISSÃO DE DOENÇA INFECCIOSA
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Imagens em Dermatologia Tropical
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Ciro Martins Gomes, Fabiana dos Santos Damasco, Orlando Oliveira de Morais, Carmen Déa Ribeiro de Paula, Raimunda Nonata Ribeiro Sampaio et al.
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Paciente do sexo masculino, 18 anos. Dois anos após tratamento insuficiente para leishmaniose tegumentar americana, apresentou, na mesma localização, lesão formada por cicatriz atrófica central e nódulos verrucosos na periferia. Era imunocompetente, hígido e negava qualquer trauma local. O diagnóstico de leishmaniose recidiva cutis foi feito através de cultura do aspirado da lesão. Realizou tratamento com N-metilglucamina (20mgSbV/kg/dia) associado à pentoxifilina (1200mg/dia) durante 30 dias alcançando cura clínica. Os casos semelhantes requerem atenção diferenciada pela dificuldade ao tratamento.
Palavras-chave: LEISHMANIOSE, LEISHMANIOSE MUCOCUTÂNEA, PENTOXIFILINA, RECIDIVA, TERAPÊUTICA
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