Caso Clínico
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
EDWARD PORTO, LUIZ CARLOS CUCÉ, CARLOS DA SILVA LACAZ, ALBERTO SALEBIAN, MÍRIAM MARQUES DE MORAIS et al.
|
Os autores registram caso de feo-hifomicose ulcerogomosa em transplantada renal. O diagnóstico histopatológico foi o de feo-hifomicose subcutânea e o fungo demácio isolado identificado como Cladosporium bantianum (Saccardo, 1912) Borelli, 1960 (= Xylohypha bantiana).
No presente caso o hifomíceto demonstrou dermotropismo acentuado e sua identificação foi baseada em caracteres macromicromorfológicos, ao lado de algumas provas bioquímicas e de termotolerância. A cura do processo foi cirúrgica após remoção da lesão, restando após um ano processo cicatricial evidente.
Os autores fazem comentários sobre a raridade do caso do ponto de vista clínico e mitológico, analisando a feo-hifomicose em seus aspectos clínicos e etiológicos.
Palavras-chave: FEO-HIFOMICOSE
|
Resumo
|
LUIZ CARLOS CUCÉ, ALBERTO SALEBIAN, EDWARD PORTO, NATALINA TAKAHASHI DE MELO, CARLOS DA SILVA LACAZ et al.
|
Os autores registram, em transplantada renal de 29 anos, com nódulos fistulizados no pé direito, caso de feo-hifomicose provocado pela Exophiala dermatitidis (Kano) De Hoog, 1977 (= Wangiella dermatitidis McGinnis, 1977).
O exame direto revelou, na secreção purulenta, hifas torulóides marrom-claro. O cultivo do material permitiu o isolamento de um hifomiceto demácio identificado como Exophiala dermatitidis. O exame histopatológico confirmou o diagnóstico de feo-hifomicose. Foram realizados ensaios in vitro, com anfotericina B e ketoconazol, cujos resultados demonstraram inibição do fungo com concentrações de 0,75µg/ml e 0,50µg/ml, respectivamente. A doente foi cura¬da com infiltrações locaiis de anfotericina B.
Palavras-chave: FEO-HIFOMICOSE
|
Resumo
|
EDWARD PORTO, YASSUNOBU UTIYAMA, SÔNIA BEATRIZ PROENCA DE ASSUMPÇÃO, NATALINA TAKAHASHI DE MELO, CARLOS DA SILVA LACAZ et al.
|
Os autores registram caso de feo-hifomicose subcutânea, do couro cabeludo em paciente adulta, do sexo feminino, provocado pela Phialophora parasitica, fungo demácio identificado por AJELLO e cols.¹ São descritas as principais características deste hifomiceto.
A histopatologia foi conclusiva para o diagnóstico de feo-hifomiose, cujas lesões simulavam favo do couro cabeludo.
Não havia, no presente caso, manifestações clínicas de uma imunodeficiência.
Palavras-chave: FEO-HIFOMICOSE
|
Resumo
|
EDWARD PORTO, CARLOS DA SILVA LACAZ, LILIAN MARY DA SILVA, ALBERTO HORÁCIO PETTINATI, NATALINA TAKAHASHI DE MELO, ELISABETH MARIA HEINS VACCARI et al.
|
Os autores registram caso de zigomicose sistémica em paciente diabético que apresentava também tuberculose pulmonar. O diag¬nóstico inicial foi realizado por biópsia de uma lesão do palato, com isolamento de zigomiceto da ordem Mucorales - Rhizopus oryzae Went & Prínsen Geerligs, 1895. Após o diagnóstico em vida, o paciente submeteu-se a um debridamento cirúrgico das lesões, com a aplicação, também, de anfotericina B, sem qualquer resultado. Ex¬tenso foi o acometimento cerebral, com grandes áreas de necrose e presença de hifas largas, cenocíticas, de contorno irregular. O diagnóstico anatomopatológico encontrou sua confirmação no exame micológico. A presente observação mostra que pacientes diabéticos, imunodeprimidos, freqüentemente em ceto-acetose, pagam elevado tributo a infecções oportunfsticas por fungos da ordem Mucorales, dotados de intensa atividade necrotizante.
Palavras-chave: MUCOMICOSE, ZIGOMICOSE
|
Resumo
|
CARLOS DA SILVA LACAZ, EDWARD PORTO, JOÃO GUIMARÃES DE ANDRADE , FLÁVIO DE QUEIROZ TELLES FILHO
|
Os autores descrevem caso de feohifomicose em paciente do sexo feminino, com cinco anos, natural de Goiânia (Estado de Goiás - Brasil), portadora de lesões cutâneas generalizadas, de aspectos dermatológicos diversos, acompanhadas por tumoração cerebral, detectada por radiografia computadorizada. Diagnosticadas micologicamente as lesões cutâneas, com o isolamento de um fungo demácio, identificado como Exophiala spinifera, foi instituído tratamento com anfotericina B, havendo aparente melhoria das mesmas. No decurso do tratamento, apareceu hemiparesia à direita. A tumonrção, ao nível do tálamo e núcleos da base, comprimindo a cápsula interna, revelada pela tomografia axial computadorizada, não foi examinada histopatologicamente, pela relutância da famala na prática de uma intervenção neurocirúrgica.
Exophiala spinifera é um fungo demácio, oportunista por excelência, raramente encontrado como agente de feohifomicose. Os autores, ao registrarem o presente caso, fazem revisão da literatura sobre o assunto, com comentários sobre esta micose (aspectos micológicos, clínicos, histopatológicos e terapêutico).
Palavras-chave: FEOHIFOMICOSE
|
Comunicação
|
Titulo do Artigo
|
Autor(es)
|
Resumo
|
CARLOS DA SILVA LACAZ, MARIA CONCEIÇÃO RODRIGUES, EDWARD PORTO
|
Procura-se relacionar os agentes da paracoccidioidomicose e da doença de Jorge Lobo, agrupando-os em um mesmo gênero. Questionamento da nomenclatura e do cultivo do fungo determinante da doença de Lobo.
Palavras-chave: MICOSE, MICOSE DE LOBO, PARACOCCIDIOIDES
|
Resumo
|
ROGÉRIO DE JESUS PEDRO, CARLOS DA SILVA LACAZ, EDWARD PORTO, NATALINA TAKAHASHI DE MELO, ANDREA SALAS MORELLI, CECÍLIA MATTOS ULSON, ANGELA VON NOWAKOWSKI et al.
|
Os autores registram observação de norcadiose osteoarticular por _*Nocardia brasiliensis*_ em pacienteaidético. O doente foi a óbito com manifestações concomitantes de tuberculose pulmonar, retinopatia pelo citomegalovírus, diarréia crônica com desnutrição grave e complexo AIDS demencial. De fragmento ósseo do fêmur foi isolado, em cultura pura, actinomiceto identificado como _*Nocardia brasiliensis*_(Lindenberg, 1909) Castellani et Chalmers, 1913. Revisão da literatura sobre este tipo de infecção foi realizada, mostrando a raridade da mesma em pacientes aidéticos.
Palavras-chave: NOCARDIOSE OSTEOARTICULAR, AIDS
|
Resumo
|
NATALINA TAKAHASHI DE MELO, ELISABETH MARIA HEINS VACCARI, CARLOS DA SILVA LACAZ, EDWARD PORTO, SORAIA REGINA DA SILVA, AMÉLIA DIAS PEREIRA et al.
|
Examinando, ao microscópio óptico comum, Penicillium marneffei Segretain, 1959, amostra isolada de um paciente francês com AIDS, após seu retorno da Indonésia (Ancelle e cols), cultivada em ágar-Sabouraud a 37°C, após 14 dias de incubação, verificamos ao lado de formas de frutificação características do gênero Penicillium, clamidoconídios de parede espessa, com septações transversais formando dois a três elementos fúngicos.
Estes foram semelhantes aos observados por Drouhet e cols, quando estudaram à microscopia eletrônica as formas parasitárias desse microrganismo no hamster dourado inoculado com a referida amostra. Justifica-se este trabalho para mostrar que, tanto em vida parasitária como em vida saprofítica os clamidoconídios com parede espessa e septos transversais ocorrem com frequência, não havendo brotamento como em casos de histoplasmose clássica, em sua forma parasitária. Graças a este tipo de reprodução, podemos separar a histoplasmose da peniciliose pelo Penicillium marneffei com a qual as duas infecções podem se confundir ao exame histopatológico. Na histoplasmose, os fungos não se dividem por fissão binária.
Palavras-chave: PENICILLIUM MARNEFFEI, CLAMIDOCONIDIOS
|