Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Elisângela de Quevedo Welter, Renata Hubner Frainer, Adriana Maldotti, Magda Blessmann Weber
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FUNDAMENTOS: prurido é o sintoma mais freqüente nos pacientes nefropatas em hemodiálise. Parâmetros laboratoriais anormais têm sido encontrados, com dados conflitantes.
OBJETIVO: relacionar a prevalência de prurido com alterações no metabolismo mineral de pacientes em hemodiálise.
MÉTODOS: estudo caso-controle. Avaliados 105 pacientes, sendo os pacientes com prurido os casos, preencheram o questionário do protocolo de pesquisa e a escala análoga visual, os dados laboratoriais foram coletados dos prontuários eletrônicos.
RESULTADOS: a média de idade foi de 51,9 anos, 59% dos pacientes eram homens e 43% dos pacientes tinham prurido. Xerodermia ocorreu em 45% dos pacientes. Níveis elevados de Ca foram demonstrados em 55% dos pacientes e 47% tinham prurido. Quanto ao fósforo 60% tinham valores elevados e 43% tinham prurido. A relação Ca/P foi normal em todos. O paratormônio mostrou-se elevado em 95% dos pacientes, todos referindo prurido.
CONCLUSÃO: houve associação estatisticamente significativa entre o grupo de pacientes com prurido e xerodermia. Os níveis séricos de Cálcio, Fósforo, relação Ca/P, PTHi e o tamanho do dialisador não apresentaram associação estatisticamente significativa com o prurido. Logo, encontramos relação importante entre xerodermia e prurido, sem relação com os parâmetros laboratoriais avaliados.
Palavras-chave: DIÁLISE RENAL, FALÊNCIA RENAL CRÔNICA, INSUFICIENCIA RENAL CRÔNICA, PRURIDO
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Resumo
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Maria Laura Taborda, Magda Blessmann Weber, Kelly Abreu Machado Teixeira, Alice Paixão Lisboa, Elisângela de Quevedo Welter et al.
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FUNDAMENTOS: Algumas dermatoses repercutem, pela sua aparência, na vida pessoal, profissional e social dos pacientes. Faz-se necessária a valorização desse tema visando-se à avaliação global desses indivíduos, para o estabelecimento de uma abordagem terapêutica mais eficaz. OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida e a frequência de sofrimento psíquico nos pacientes em um centro de Dermatologia. MÉTODOS: Estudo transversal. Após consulta, aplicou-se o Índice de Qualidade de Vida para Dermatologia (DLQI) e o Self-Reported Questionnaire (SRQ-20). RESULTADOS: Foram entrevistados 1.000 pacientes. Não houve efeito da dermatose sobre a qualidade de vida em 21,5% deles; 34,2% apresentaram "pouco efeito", 21,6%, "efeito moderado", 19,3%, "grande efeito" e 3,4%, efeito extremo sobre a qualidade de vida. A correlação entre sofrimento psíquico e dermatoses não mostrou associação estatística significativa. Comparando-se os dois questionários, houve associação significante entre presença de sofrimento psíquico e
pior qualidade de vida (p < 0,001). Os pacientes com sofrimento psíquico referiram grande efeito ou efeito extremo sobre a qualidade de vida. CONCLUSÃO: Este estudo ressalta que várias doenças dermatológicas causam impacto sobre a qualidade de vida e sobre o estado psíquico do indivíduo afetado, influenciando na sua saúde geral, na evolução da dermatose e na resposta às terapêuticas instituídas.
Palavras-chave: DERMATOLOGIA, ESTRESSE PSICOLÓGICO, QUALIDADE DE VIDA
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Resumo
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ELISÂNGELA DE QUEVEDO WELTER, RAFAEL BONFÁ, VANESSA PETRY, LUCIANA LOPES MOREIRA, MAGDA BLESSMANN WEBER et al.
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FUNDAMENTOS - O prurido é um sintoma freqüente nos pacientes em hemodiálise. Tem etiologia não totalmente esclarecida e difícil manejo, o que piora de modo considerável a qualidade de vida dos doentes.
OBJETIVOS - Avaliar o grau de prurido e sua influência na qualidade de vida dos pacientes renais crônicos em hemodiálise.
MÉTODOS - Estudo transversal com pacientes renais crônicos em hemodiálise no Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, que apresentassem prurido sem outras dermatoses. Utilizou-se a escala análoga visual para mensuração do grau de prurido e o questionário do Índice de Qualidade de Vida para Dermatologia.
RESULTADOS - Dos 200 pacientes avaliados, 69 (34,5%) apresentaram prurido, dos quais 16 (23%) de grau leve, 39 (56,5%) moderado e 14 (20,2%) grave. Quando analisada a qualidade de vida, verificou-se que em 14 (20,3%) não houve influência do prurido na qualidade de vida. Entretanto, para 26 pacientes (37,4%), o prurido teve um pequeno efeito, em nove (13%) houve efeito moderado, 13 (18,8%) foram afetados de maneira grave e em sete (10,1%) houve influência extremamente grave.
CONCLUSÕES - Neste estudo, 57% dos indivíduos não demonstraram alterações importantes na qualidade de vida relacionadas ao prurido, mas um número significativo estava na faixa de muito e extremamente alterado, o que denota a necessidade de atenção ao tratamento deste sintoma neste grupo de pacientes.
Palavras-chave: DIÁLISE RENAL, QUALIDADE DE VIDA, PRURIDO
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