Cartas
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Iara de Almeida Resende, Patrícia Mafra Lazzari, Samuel Henrique Mandelbaum, Flávia Regina Ferreira
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Cartas/Caso clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Flávia Regina Ferreira, Carolina Fernandes Pereira, Juliana Carvalho Moretto, Mariana Patriota Naville
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Leopoldo Duailibe Nogueira Santos, Fernando Augusto Nogueira Mendes Tagliarini, Marcia Lanzoni de Alvarenga Lira
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A poroqueratose é uma desordem da queratinização epidérmica caracterizada por placas anulares com centro atrófico e bordas hiperqueratóticas, e inclui um grupo heterogêneo de desordens que são na sua maioria herdadas de forma autossômica dominante. O presente caso refere-se a uma paciente feminina de 5 anos de idade, com poroqueratose de Mibelli confirmada histologicamente. A raridade desta desordem, a exuberância clínica e o caráter destrutivo das lesões, o acometimento facial e mucoso pouco usuais nesta forma de poroqueratose e o início na infância precoce motivaram este relato.
Palavras-chave: Criança; Paraceratose; Poroceratose
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Priscila Pacheco Lessa, Marcia Lanzoni de Alvarenga
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Relata-se o caso de um paciente com diagnóstico de poroqueratose genitoglútea, uma desordem da queratinização epidérmica, cuja localização exclusiva é extremamente rara, sendo muitas vezes tardia ou erroneamente diagnosticada. A histopatologia demonstra a clássica lamela cornóide, de grande valia para elucidação diagnóstica. Ressalta-se a importância do conhecimento desta entidade pelo especialista como diagnóstico diferencial entre as afecções genitais de evolução arrastada e de difícil tratamento.
Palavras-chave: GENITÁLIA, NÁDEGAS, PARACERATOSE, POROCERATOSE
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Resumo
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Marina Leite da Silveira, Flávia Regina Ferreira, Marcia Lanzoni Alvarenga, Samuel Henrique Mandelbaum
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Nevo melanocitico congênito gigante constitui uma condição rara. O fenômeno halo pode ser observado em nevos melanocíticos congênitos ou adquiridos. Na literatura a associação nevo halo e nevo melanocítico congênito gigante é rara e a associação de ambos com vitiligo ainda mais rara. Mulher de 75 anos que à primeira consulta apresentava mácula hipercrômica castanho-azulada pilosa na região lombar, nádegas e coxas desde o nascimento e halo acrômico de aparecimento há 3 anos. Os histológicos foram compatíveis com nevo melanocítico congênito e nevo halo respectivamente. Após dois anos evoluiu com áreas de acromia à distância, com histológico de vitiligo. Os autores ressaltam a raridade desta tripla associação; a idade da paciente e a ausência de degeneração maligna até o presente momento.
Palavras-chave: NEVO COM HALO, NEVO PIGMENTADO, VITILIGO
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Gabriella Cerazi Sartori, Rafaela Tricca Wicher, Flávia Regina Ferreira, Valéria Holmo Batista
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A vulva corresponde à genitália externa feminina. Particularidades dessa região favorecem ampla gama de patologias, cujo conhecimento permite melhor manejo clínico, impactando na qualidade de vida, o que objetivou este estudo. Trata-se de estudo transversal e descritivo, realizado em ambulatório de patologia vulvar, entre maio e dezembro/2015. Dados obtidos de formulário padrão, contemplando parâmetros demográficos, relacionados ao hábito e à dermatose vulvar, permitiram identificar o perfil epidemiológico das pacientes portadoras de dermatose vulvar atendidas nesse ambulatório e determinar as dermatoses mais prevalentes nessa população, ora concordando, ora confrontando a literatura, fornecendo dados originais e suscitando estudos futuros.
Palavras-chave: Dermatopatias; Epidemiologia; Vulva; Doenças da Vulva
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Resumo
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Emerson Henrique Padoveze, Luiz Fernando Costa Nascimento, Flávia Regina Ferreira, Viviane Scarpa da Costa Neves
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A automedicação é a forma pela qual o indivíduo ou seus responsáveis decidem, sem avaliação médica, o medicamento e a maneira como irão utilizá-lo para alívio sintomático e “cura”. O objetivo deste estudo transversal e descritivo, realizado na Dermatologia do Hospital Universitário de Taubaté, foi identificar a ocorrência da automedicação tópica no tratamento de dermatoses em indivíduos menores de 18
anos, bem como analisar a dificuldade no diagnóstico clínico nesses indivíduos. Serão apresentados 480 atendimentos com 29 casos de automedicação. A prática da automedicação, apesar de frequente em nosso meio, não demonstrou prejuízo importante aos seus usuários neste estudo.
Palavras-chave: AUTOMEDICAÇÃO, DERMATOPATIAS, PEDIATRIA
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Dermatopatologia
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Nilton Gioia Di Chiacchio, Márcia Lanzoni de Alvarenga, Samuel Henrique Mandelbaum
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O nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear é uma variante do nevo epidérmico verrucoso caracterizada por fenômenos inflamatórios recorrentes. A despeito das manifestações clínicas bem estabelecidas o diagnóstico diferencial entre nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear e psoríase linear permanece difícil. A história clínica, o exame físico e análise histopatológica podem não ser suficientes para a confirmação diagnóstica. Nós relatamos o caso de uma menina de 4 anos de idade no qual o uso da involucrina foi útil para o diagnóstico do nevo epidérmico verrucoso inflamatório linear . Nossos achados corroboram a imunohistoquímica com a involucrina como uma ferramenta importante nestes casos.
Palavras-chave: IMUNOISTOQUÍMICA, NEVO, PSORÍASE
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Luiz Fernando Costa Nascimento
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FUNDAMENTOS: A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, que afeta a pele e o sistema nervoso periférico, podendo acarretar incapacidades e deformidades permanentes.
OBJETIVOS: Identificar a distribuição e quantificar a dependência espacial das taxas de detecção de casos novos de hanseníase no Estado de São Paulo, correlacionando-as com variáveis socioeconômicas.
MÉTODOS: Estudo ecológico e exploratório com dados sobre as taxas de detecção de casos novos de hanseníase em residentes nos municípios do Estado de São Paulo, entre 2009-2012. Estimadas taxas médias por 10.000 habitantes. Obtidas informações sobre proporção de população com baixa renda e os valores do índice de Gini. Construídos mapas temáticos com as taxas médias, com aquelas obtidas pelo estimador Bayesiano e também mapas de Moran e de Kernel. Análise espacial pelo programa TerraView. Adotado alfa de 5%.
RESULTADOS: Foram 7.163 casos novos de hanseníase em todo o Estado. A taxa média por 10.000 habitantes foi de 0,71 (dp=1,06), variando de zero a 12,87, com maiores taxas no oeste do Estado, na região metropolitana da capital e no Vale do Paraíba. Municípios com alta prioridade de intervenção foram identificados no oeste e noroeste do Estado. Não houve correlação entre taxas com índice de Gini e baixa renda.
LIMITAÇÕES DO ESTUDO: Inconsistência do banco de dados de notificação da hanseníase quanto à quantidade, qualidade e processamento das informações.
CONCLUSÕES: Este estudo identificou a distribuição e quantificou a dependência espacial das taxas de detecção de casos novos de hanseníase no Estado de São Paulo, corroborando estudos anteriores e servindo de subsídio aos gestores de saúde.
Palavras-chave: Análise espacial; Fatores socioeconômicos; Hanseníase; Monitoramento epidemiológico; Sistemas de informação geográfica
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Luiz Fernando Costa Nascimento
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FUNDAMENTOS: O melanoma cutâneo é um câncer de pele de baixa incidência, porém de elevada letalidade. A Região Sul do Brasil apresenta as maiores taxas de óbito por melanoma cutâneo por 100.000 habitantes do país. Pouco se sabe sobre a distribuição espacial dessa neoplasia maligna no sul brasileiro.
OBJETIVOS: Identificar padrões espaciais de óbitos por melanoma cutâneo na Região Sul do Brasil, utilizando ferramentas de geoprocessamento.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo ecológico e exploratório sobre informações de óbitos por melanoma cutâneo obtidas do portal
Datasus, para a Região Sul brasileira, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2012, separadas por gênero. Foram estimadas as taxas por 100.000 habitantes e construídos mapas temáticos com as taxas e também os mapas de Moran e de Kernel,
utilizando o programa TerraView. Foi adotado alfa de 5%.
RESULTADOS: Obtiveram-se 2.378 informações sobre óbitos por melanoma cutâneo no período. Foram verificadas maiores taxas
nas regiões norte e litorânea do Rio Grande do Sul, na região nordeste de Santa Catarina e na região oeste do Paraná. Houve
pequenas diferenças detectadas e apontadas quanto aos gêneros. Os índices de Moran global apresentaram valores de p de
0,03, 0,04 e 0,03, respectivamente, para os óbitos masculino, feminino e total. Todas as microrregiões que apresentaram alta prioridade de intervenção foram detectadas no Rio Grande do Sul.
CONCLUSÃO: Foi possível identificar aglomerados espaciais de microrregiões com elevadas taxas de óbito por melanoma cutâneo na Região Sul do Brasil, servindo de importante subsídio para os gestores da saúde.
Palavras-chave: Análise espacial; Melanoma; Mortalidade; Sistemas de informação geográfica
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Luiz Fernando Costa Nascimento, Denise Camargo Cirvidiu
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FUNDAMENTOS: Numerosas dermatoses afetam crianças, dependendo da idade, da região e da classe socioeconômica.
OBJETIVO: Determinar a prevalência de dermatoses pediátricas em um hospital universitário, considerando-se o diagnóstico, a idade e o sexo.
MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal realizado de julho de 2006 a dezembro de 2007. Análise dos prontuários de 264 pacientes do Ambulatório de Dermatologia Pediátrica de um hospital universitário nesse período. A variável dependente foi a existência ou não de dermatoses em crianças até os 19 anos de idade. Entre as variáveis independentes obtiveram-se: diagnóstico clínico, sexo e idade.
RESULTADOS: Dos 264 prontuários analisados, observou-se maior prevalência de dermatoses alérgicas em 74 casos (28,0%), seguidas por dermatoses inflamatórias em 49 casos (18,6%), dermatoses pigmentares em 42 casos (15,9%), dermatoses infecciosas em 38 casos (14,4%), tumores benignos em 25 casos (9,5%), miscelânea em 14 casos (5,3%), genodermatoses em 12 casos (4,5%) e afecções de anexos cutâ-neos em dez casos (3,8%). Os lactentes perfizeram 11,3% do total, os pré-escolares, 15,9%, os escolares 48,8% e os adolescentes, 23,8%. Observou-se maior incidência de dermatoses alérgicas em pré-escolares em 15 casos (35,7%), em lactentes em dez casos (33,3%) e em escolares em 39 casos (30,2%). Entre os adolescentes destacaram-se as dermatoses inflamatórias. O estudo não mostrou diferenças estatísticas
entre sexo e faixa etária.
CONCLUSÕES: O estudo do perfil epidemiológico facilita o diagnóstico das dermatoses pediátricas, incentivando a boa anamnese e a busca da prevenção.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS, EPIDEMIOLOGIA, SAÚDE DA CRIANÇA, SAÚDE DO ADOLESCENTE
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Resumo
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Flávia Regina Ferreira, Luiz Fernando C. Nascimento
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FUNDAMENTOS - O câncer figura como a terceira principal causa de morte no Brasil. A pele é a localização mais freqüente, e estima-se que cerca de 50% das pessoas brancas com mais de 60 anos desenvolverão algum tipo de neoplasia cutânea.
OBJETIVO - Descrever o perfil dos indivíduos com câncer da pele atendidos no Hospital Universitário de Taubaté no período de 2001 a 2005.
MÉTODOS - Estudo transversal de base hospitalar envolvendo indivíduos atendidos no Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário de Taubaté no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2005. As variáveis do estudo foram sexo, idade, cor da pele, localização e tipo clínico do tumor: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular, combinado e melanoma. As técnicas estatísticas utilizadas foram a do qui-quadrado, t de Student e Anova.
RESULTADOS - Foram incluídos no estudo 639 indivíduos, e a prevalência encontrada foi de 50 casos/100.000 habitantes. A faixa etária mais acometida foi a partir dos 60 anos, a proporção de indivíduos acometidos foi maior para o sexo feminino em relação ao masculino (57,2%/42,8%) e a proporção de brancos/não brancos foi de 4:1.
CONCLUSÃO - Este trabalho vem preencher uma lacuna, dada a inexistência de estudos na região e também à escassez de estudos no Estado de São Paulo, e os achados foram coincidentes com os da literatura.
Palavras-chave: CARCINOMA BASOCELULAR, MELANOMA, NEOPLASIAS CUTÂNEAS, CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
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Qual é seu diagnóstico?
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Isabella Lemos Baltazar, Flávia Regina Ferreira, Mariana Galhardo Tressino, Fernanda da Rocha Gonçalves
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A doença de Paget é um distúrbio raro do complexo aréolo-mamilar que se caracteriza por lesão eritêmato-descamativa e frequentemente associada ao carcinoma in situ ou invasivo da mama. É apresentado um caso atípico, exuberante, com evolução de oito anos, sendo ressaltada a importância do diagnóstico precoce.
Palavras-chave: Doença de Paget mamária; Mama; Neoplasias.
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Relato de Caso
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Felipe Siqueira Ramos, Flávia Regina Ferreira, Fátima Maria de Oliveira Rabay, Marcia Lanzoni de Alvarenga Lira
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A dermatose neutrofílica do dorso das mãos é considerada uma variante rara e localizada da síndrome de Sweet. Embora a etiologia seja desconhecida, há relatos de associação com infecções, neoplasias, doenças autoimunes e medicamentos. No exame anatomopatológico, observa-se denso infiltrado inflamatório neutrofílico na derme. O tratamento é baseado na administração de corticoides sistêmicos, no entanto a frequência das recidivas torna útil a associação com outros medicamentos. Os autores relatam um caso clássico e clinicamente exuberante de dermatose neutrofílica do dorso das mãos com excelente resposta ao tratamento com dapsona oral e realizam breve revisão da literatura.
Palavras-chave: Dapsona; Dermatoses da mão; Síndrome de Sweet; Vasculite
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