Artigo de revisão
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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FÁTIMA MENDONÇA JORGE VIEIRA, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS
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Trata-se de revisão sobre a porfiria cutânea tardia em que são abordados a fisiopatogenia, as características clínicas, as doenças associadas, os fatores desencadeantes, a bioquímica, a histopatologia, a microscopia eletrônica, a microscopia de imunofluorescência e o tratamento da doença.
Palavras-chave: PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA/COMPLICAÇÕES, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA/TERAPIA, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA/FISIOPATOLOGIA, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA/PATOLOGIA, CLOROQUINA, FATORES DESENCADEANTES, IMUNOFLUORESCÊNCIA, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA
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Urticária
Urticaria
An Bras Dermatol. 80(6): 2005
Resumo
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PAULO RICARDO CRIADO, ROBERTA FACHINI JARDIM CRIADO, CELINA W. MARUTA, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS, EVANDRO ARARIGBOIA RIVITTI et al.
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A urticária apresenta-se com diversas formas clínicas e causas distintas. Constitui uma das dermatoses mais freqüentes: 15% a 20% da população têm pelo menos um episódio agudo da doença em sua vida, resultando em percentual que varia de um a 2% dos atendimentos nas especialidades de Dermatologia e Alergologia. A urticária é classificada do ponto de vista de duração da evolução temporal em aguda (inferior a seis semanas) ou crônica (superior a seis semanas). O tratamento da urticária pode compreender medidas não farmacológicas e intervenções medicamentosas, as quais são agrupadas em tratamentos de primeira (anti-histamínicos), segunda (corticosteróides e antileucotrienos) e terceira linha (medicamentos imunomoduladores). As medidas terapêuticas de segunda e terceira linha apresentam maiores efeitos adversos, devendo ser reservadas aos doentes que não apresentaram controle da doença com os de primeira linha, ou àqueles a respeito dos quais não é possível estabelecer uma etiologia, tal como nas urticárias auto-imunes.
Palavras-chave: HISTAMINE, HISTAMINE ANTAGONISTS, HISTAMINE H1 ANTAGONISTS, HISTAMINE H2 ANTAGONISTS, ANTAGONISTAS DE HISTAMINA, ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1 DE HISTAMINA, ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H2 DE HISTAMINA, CICLOSPORINA, CORTICOSTERÓIDES, HISTAMINA, MASTÓCITOS, PROSTAGLANDINAS, URTICÁRIA
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Artigos originais
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS, SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO
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Os autores estudam algumas salicilanilidas halógenas quanto ao espectro de absorção e fluorescência estabilizadas em tampões, concluindo que a fluorescência em pH alcalino (10,3) é mais intensa do que em pH neutro (7,0) e ácido (5,5).
Os autores concluem, também, não ser possível, através dessas propriedades, estudar fluorescência e absorção, diferenciar o T4CS, T3CS e MCS-4’ quando em misturas, por apresentarem os mesmos picos de absorção e de fluorescência.
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Caso Clínico
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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MARCIA MARIA OZAKI REGUERA, GRACIELA GOROSTIAGA MATIAUDA, RICARDO ROMITI, MARCELLO MENTA SIMONSEN NICO, MIRIAN NACAGAMI SOTTO, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS et al.
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Relata-se o caso de paciente portador de insuficiência renal crônica,que apresentou erupção bolhosa e onicólise em todos os dedos e artelhos,presumivelmente relacionados ao uso de cloroquina e exposição solar.Hemodiálise,uso de hidróido de alumínio,alcoolismo,vírus das hepatites B e C e múltiplas transfusões sanguineas podem ter desempenhado algum papel patogênico no caso. São discutidas as manifestações cutâneas observadas em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos a hemodiálise,fatores precipitantes,dificuldade de clasificação gerada por sua etiopatogenia aind aincerta e seu tratamento.
Palavras-chave: FOTOONICÓLISE, CLOROQUINA, PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA
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Resumo
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PAULO RICARDO CRIADO, MÁRIO CEZAR PIRES, JOSÉ ROBERTO PEREIRA PEGAS, VITOR MANOEL SILVA DOS REIS, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS et al.
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A porfíria eritropoiética congênita é doença que resulta da defeciência da enzima uroporfirinogênio III síntetase, do metabolismo do grupo heme da hemoglobina.Essaanormalidade desvia a produção dos metabólitos dessa síntese para isômeros da série I(uroporfirina I ecoproporfirina I), que se acumulam em praticamente todos os tecidos do organismo.Altos níveis da uroporfirina I são encontrados na urina e nas fezes.Os depósitos cutâneos da uroporfirina induzem à reação fototóxica com formação de bolhas subepidérmicas.Opresente artigo constitui-se no relato do caso clínico de m paciente de 13 anos de idade, do sexo masculino, cujo quadro clínico era caracterizado pela presença de vesículas e bolhas nas áreas da pele fotoexpostas, associada a outras manifestações, como eritodontia, hipertricose, atrofia e reabsorsão das falanges, conjuntivite, cicatrizes cutâneas, mília, contraturas dos dedos, hiper e hipopigmentação cutânea.A investigação clínica e laboratorial dos órgãos internos demostrou apenas discreta hepatoesplenomegalia.O estudo das porfirias revelou aumentos muito significativosna excreção urinária da uroporfirina I e da coproporfirina I.
Palavras-chave: PORFIRIA ERITROPOIÉTICA
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Resumo
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JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS, EDUARDO FRAUHLFURT
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Relato de um caso de paciente do sexo feminino, branca, 23 anos, com líquen esclero-atrófico (LSA) bolhoso acometendo bilateralmente as aréolas mamárias. As lesões iniciaram após a menarca, como manchas hipocrômicas em ambas aréolas mamárias, sendo tratada, nos primeiros três anos, como vitiligo. Foi feita revisão da literatura e uma breve discussão sobre o diagnóstico diferencial da doença.
Palavras-chave: LÍQUEN ESCLERO E ATRÓFICO
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Resumo
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JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS, EDUARDO FRAUHLFURT
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Apresentação de um doente de 45 dias com tinha na face por Microsporum canis. O quadro surgiu no quarto dia de vida e foi exacerbado pelo uso indevido de corticóide tópico. Os autores revisam a literatura onde são relatados três casos em recém-nascidos com tinha da face pelo Microsporum canis.
Palavras-chave: TINHAS RECÉM-NASCIDO, MICROSPORUM CANIS, DERMATOFITOSES RECÉM-NASCIDO
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Resumo
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JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS , AGNALDO AUGUSTO MIRANDEZ , SANDRA REGINA GARCIA
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Os autores apresentam quatro crianças, sendo duas gêmeas, com distrofia das 20 unhas. Vários diagnósticos diferenciais são discutidos. O acometimento das unhas em crianças e em duas gêmeas leva a con¬siderar uma condição familial.
Palavras-chave: UNHAS, DISTROFIA*, DISTROFIA UNGUEAL, ONICOPATIAS*, SÍNDROME DAS VINTE UNHAS
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Resumo
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VERA CALVACANTI DE ARAÚJO, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS, GILBERTO MARCUCCI, NEY SOARES DE ARAÚJO
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Os aspectos clínicos, histológicos e da ultra-estrutura das lesões bucais de um paciente com doença de Darier foram estudados e comparados com os achados da literatura. O aspecto clínico básico da lesão bucal está representado por pápulas esbranquiçadas de superfície áspera, sendo a característica histológica diagnostica a presença de lacunas, corpos redondos e grãos A observação da ultra-estruturo mostrou que a formação da fenda parece estar relacionada com a perda dos desmossomas, sem condensação dos tonofilamentos e comprometimento do citoesqueleto.
Palavras-chave: GENODERMATOSES*, DOENÇA DE DARIER*
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Comunicação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS, DANISE STEINER, EDILEIA BAGATIN, DOMINGOS MATHEUS MARTINS FILHO
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Os autores estudam 75 doentes com fotoalergia, com quadro dermatológico representado por lesões eczematosas em áreas expostas. Relacionam os doentes quanto a sexo, idade, cor e época do ano em que se manifestou a doença. Há maior incidência em mulheres, na faixa etária de 51 a 60 anos, em indivíduos brancos e maior frequência nos meses de janeiro, abril, junho e dezembro. Relacionam também as substâncias que produziram o quadro de fotoalergia. Concluem os autores ser a causa de fotolaergia mais freqüente a prometazina de uso tópico, seguindo-se os sulfamídicos. Em relação à droga de uso sistêmico houve maior incidência, no grupo estudado, dos sulfamídicos.
Palavras-chave: FOTOALERGIA
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Educação médica continuada
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Paulo Ricardo Criado, Evandro A. Rivitti, Cidia Vasconcellos, Neusa Y. S. Valente, Jose Eduardo Costa Martins et al.
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O escopo deste artigo é revisar os estados de hipercoagulabilidade sangüínea (trombofilias) mais provavelmente encontrados por dermatologista. Seus sinais cutâneos incluem o livedo reticular, necrose cutânea, ulcerações e isquemia digital, púrpura retiforme, além de úlceras nas pernas. Revisamos
seu tratamento adequado, bem como ressaltamos as manifestações cutâneas que impõem pesquisa laboratorial de trombofilias e os exames indicados nessas situações.
Palavras-chave: DERMATOPATIAS VASCULARES, FATOR V, PURPURA, TROMBOFILIA, TROMBOSE
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Farmacologia clínica
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Autor(es)
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Resumo
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FLÁVIO ADOLFO COSTA VAZ, ANTÔNIO LAURO CELIDÔNIO, JOCELY NUNES, EDUARDO LACAZ MARTINS, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS et al.
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Os autores estudaram a ação terapêutica de duas formulações, no tratamento da dermatite amoniacal leve ou de moderada intensidade em 200 crianças, recém-nascidas e lactantes. A formulação A com ZnO e D-Pantenol, uma nova preparação e a formulação B com ZnO, Vitaminas A e D, H3BO3 e óleo, disponível no mercado.
Concluíram pela ausência de efeito irritativo, bons resultados terapêuticos de ambos os produtos porém com discreto predomínio da formulação A devido a maior facilidade na aplicação e na remoção do produto.
Palavras-chave: DERMATITE DE FRALDAS, RECÉM-NASCIDOS, LACTENTES, DERMATITE AMONIACAL
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Resumo
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ANA MARTA SCHWARTZMANN SOLON, SEBASTIÃO A. PRADO SAMPAIO, JOSÉ EDUARDO COSTA MARTINS
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Estudo comparativo entre oito diferentes fórmulas fotoprotetoras foi realizado em 20 voluntários com exposição ao UVB com 10DME para avaliar a melhor eficácia quanto aos veículos gel, creme e loção.
Os resultados obtidos demonstraram que o gel foi o que conferiu maior fotoproteção do que as fórmulas com creme ou loção.
Palavras-chave: FOTOPROTETORES QUÍMICOS, FOTOPROTETORES FÍSICOS
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Investigação
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Titulo do Artigo
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Autor(es)
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Resumo
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Fátima Mendonça Jorge Vieira, Valéria Aoki, Zilda Najjar Prado de Oliveira, José Eduardo Costa Martins
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FUNDAMENTO: Apesar de a porfiria cutânea tardia ser a mais frequente das porfirias, há poucos estudos que abordam sua fisiopatologia cutânea.
OBJETIVO: Avaliar as alterações cutâneas na porfiria cutânea tardia utilizando a microscopia ótica e a imunofluorescência direta, antes e depois do tratamento com cloroquina. Realizar o imunomapeamento antigênico da bolha para estudo do seu nível de clivagem.
MÉTODOS: Relata-se a microscopia ótica e imunofluorescência direta de 28 pacientes em três fases diferentes: 23 pacientes com porfiria ativa antes do tratamento (Fase A), sete pacientes com remissão clínica durante o tratamento (Fase B) e oito pacientes com remissão bioquímica (Fase C). O imunomapeamento foi realizado em sete pacientes.
RESULTADOS: Na porfiria ativa, a imunofluorescência direta demonstrou fluorescência homogênea e intensa no interior e na parede dos vasos e na junção dermoepidérmica. Na remissão clínica (Fase B) e na remissão bioquímica (Fase C), o depósito de imunoglobulinas se manteve, mas o depósito de complemento apresentou diminuição na maioria. O imunomapeamento não demonstrou plano de clivagem fixo.
CONCLUSÃO: Não houve correlação entre a resposta clínica e os depósitos de imunoglobulinas. A diminuição do complemento favorece a hipótese de que a ativação da cascata do complemento representa uma via adicional que leva à lesão endotelial.
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